SIMULADO PREPARATÓRIO

EDITAL

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CADERNO DE PROVAS
OBJETIVAS
o p fo
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lic
Ba

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 CEBRASPE – 1º Simulado – IBAMA – Analista – Conhecimentos Básicos Para Todos os Cargos de Nível Superior
Gramática e Texto
Fidelis Almeida
Homem invenção do homem
Ferreira Gullar
1
De algum tempo para cá, passei a refletir sobre esta ideia: nós,
seres humanos, somos mais culturais do que naturais.

Não há nada de novo nisto, todo mundo sabe que o que distin-
gue um homem de uma anta ou de um mico-leão – já que os três são
5 animais – é que o homem possui a capacidade de mudar o mundo e,
com sua inteligência, criar ferramentas, utensílios e valores: cons-
trói para si um universo próprio que é fruto da cultura. Pode-se, por
isso, afirmar que o homem inventa o mundo em que ele vive, tanto
o meio físico quanto o meio espiritual.
10
Embora estas ideias não sejam novas, a reflexão sobre elas
levou-me a ver claro algumas coisas. Por exemplo, certa vez ouvi
meu querido amigo Darcy Ribeiro afirmar que nós, brasileiros, nas-
cemos de um “Ninguém”. Como assim? perguntei. Ele respondeu:
“O português comeu a índia e então nasceu um bebê que não era
15 nem português nem índio – era um Ninguém. Esse Ninguém é que
deu origem ao brasileiro”.

Hoje, quando reconsidero tais afirmações, a partir da ideia de
que o homem é um ser cultural, descubro o que havia de errado na
tese de meu amigo. É que ele partia da ideia do homem como raça
20 – o branco português e a índia – não como ser cultural. Se assim
o fizesse, sua conclusão seria outra. Bastaria pensar o seguinte: se
o filho do português e da índia fosse criado na cidade dos brancos,
adquiriria a cultura branca e se tornaria um homem branco; se fosse
criado na aldeia materna, seria educado como índio e se tornaria
25 índio. É correta a observação de Darcy de que o filho que nasceu do
português e da índia era um Ninguém. Mas a verdade é que todos
nós – filhos de quem sejamos – nascemos Ninguém, já que só nos
tornamos Alguém, ou seja, brasileiros, ou franceses, ou índios ou
japoneses, pela cultura. Alguém tem dúvida de que os descendentes
30 de japoneses que nasceram no Brasil, que aqui se criaram e educa-
ram, são brasileiros?

Este conceito do homem como ser cultural é, além do mais,
um antídoto eficaz contra o racismo. Se a identidade efetiva do ser
humano é cultural, que importa a sua origem étnica e a cor de sua
35 pele?

O racismo se fundou, nos tempos modernos, em supostas di-
ferenças biológicas que decorreriam da origem étnica distinta; es-
sas diferenças biológicas determinariam a suposta superioridade de
uma raça sobre a outra. Mas se a questão se situa no plano cultural,
40 a tese racista se evapora, ficando evidente que o homem não é ape-
nas o bicho que ele é ao nascer mas o que ele se torna. E o que ele
se torna é o que ele aprende, incorpora e inventa. Sim, porque o
homem, ente cultural, é também uma invenção de si mesmo.

O cão, o gato, o boi não inventam nada. Nascem com os requi-
45 sitos necessários à sua sobrevivência. As abelhas constroem suas
colmeias hoje do mesmo modo como as construíam há milhares
e milhares de anos. Mas o homem nasceu carente e inadaptado e,
por isso, teve que inventar desde a faca, o fogo, a roda, a máquina a
vapor, o automóvel, o satélite artificial e o computador, até Deus. O
50 homem inventou o teatro, a música, a poesia, a pintura, a filosofia.
Inventou a cidade. Inventou os valores éticos e o futuro. Inventou
o bem e o mal, a fraternidade e a justiça. Pode ser que ele nunca
chegue a ser, como indivíduo e sociedade, justo, equânime e frater-
no. Mas aspira a isso, tanto aspira que inventou esta sociedade, este
55 homem ideal melhor que ele.
GULLAR, Ferreira. Homem invenção do homem. In: Ferreira Gullar: melhores crônicas.
São Paulo: Global, 2012.
Em relação aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto anterior,
julgue os itens a seguir.
1 Segundo o autor, a cultura é um aspecto intrínseco ao homem, que,
destituído dela, torna-se ninguém.
2 Pelo seu caráter argumentativo, o texto apresenta variadas expres-
sões de natureza explicativa, as quais muitas vezes aparecem in-
tercaladas na estrutura do período, sendo isoladas por vírgulas ou
travessões, como em: “seres humanos” (l.2), “o branco português e
a índia” (l.20), “como indivíduo e sociedade” (l.53).
3 O trecho “somos mais culturais do que naturais” (l.2) admite a
seguinte reescritura, isenta de incorreção gramatical: somos mais
culturais que naturais.
4 O verbo “aspirar” (l.54) foi empregado intransitivamente em “tanto
aspira que inventou esta sociedade” (l.54), em virtude da ausência
de seu complemento verbal.
5 A expressão de realce “é que” (l.5) é sintaticamente prescindível ao
período em que ocorre.
6 A oração “filhos de quem sejamos” (l.27) possui valor semântico
explicativo.
7 O vocábulo “claro” (l.11) denota o estado em que o autor se encon-
trava ao notar algumas coisas.
8 Para evitar a ocorrência do vocábulo “que” repetidas vezes, próxi-
mas umas das outras, o trecho “Alguém tem dúvida de que os des-
cendentes de japoneses que nasceram no Brasil, que aqui se criaram
e educaram, são brasileiros?” (l.29-31) pode ser reestruturado, sem
perda do sentido original e da correção gramatical, da seguinte for-
ma: Alguém duvida serem brasileiros os descendentes de japoneses
os quais nasceram no Brasil, onde criaram-se e educaram?
9 O verbo “bastar” (l.21) constitui oração que funciona sintaticamen-
te como predicado.
10 O emprego do sinal indicativo de crase no termo “à sua sobrevivên-
cia” (l.45) implica que essa expresão se subordina sintaticamente a
“necessários” (l.45).
Direito Administrativo
Raphael Spyere
Os princípios da Administração Pública se apresentam como as bases
jurídicas sobre as quais são erigidas as regras do regime jurídico admi-
nistrativo. Sobre eles e a organização da Administração Pública, julgue
as alternativas a seguir.
11 A indisponibilidade dos interesses públicos veda a renúncia de po-
deres e competências públicas, ainda que autorizada por lei.
12 O fato de a Administração Pública não poder discrepar das disposi-
ções legais, sob pena de nulidade do ato praticado, é consequência
do princípio da legalidade.
 CEBRASPE – 1º Simulado – IBAMA – Analista – Conhecimentos Básicos Para Todos os Cargos de Nível Superior
13 A criação do IBAMA representa como exemplo de desconcentra-
ção a criação.
14 A entidade da Administração Indireta dotada de personalidade jurí-
dica de direito privado, cuja existência depende lei específica e se
dirige à exploração de atividades econômicas, pode ser uma empre-
sa pública ou uma sociedade de economia mista.
Julgue como certa ou errada a afirmação a seguir, no tocante ao atributo
da presunção de legitimidade dos atos administrativos.
15 A presunção de legitimidade conduz a presunção juris tantum de
que o ato administrativo praticado está em conformidade com a lei
e o direito, advindo disso o fato de que mesmo sendo inválido, o ato
está apto a produção de efeitos.
Direito Constitucional
Ricardo Blanco
Julgue os itens.
16 São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material
ou moral decorrente de sua violação.
17 Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido
e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quan-
do o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público.
18 São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Bra-
sil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a
serviço de seu país.
19 O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distri-
to Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído
no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período
subsequente.
20 Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comer-
cial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, es-
pacial e do trabalho.
Informática
Fabrício Melo
21 No Sistema Operacional Linux, em seu prompt de comando, um
usuário logado como Root, ao executar o comando cp -v teste.txt /
ibama copiará o arquivo teste.txt para a pasta /ibama, além de listar
o arquivo copiado.
22 Através de um programa de correio local, como o Outlook Express
ou Thunderbird, é possível a configuração de uma conta de e-mail
de um provedor, como o Gmail, através dos protocolos SMTP,
IMAP ou POP.
23 Na planilha, editada no MS-Excel 365, com números hipotéticos,
para um usuário calcular o total das regiões Norte e Nordeste de
todos os anos apresentados poderá, na célula E3, inserir a fórmula
=SOMA(B$3+D3) e, por meio da alça de preenchimento da célula
E3, copiar a fórmula para as células E4 e E5.
24 Em sistemas de backup, o backup normal é o primeiro a ser feito.
25 A nuvem computacional, ou cloud computing, é um modelo de
computação em que dados, arquivos e aplicações residem em ser-
vidores físicos ou virtuais, acessíveis por meio de uma rede em
qualquer dispositivo compatível. Basicamente, consiste em com-
partilhar ferramentas computacionais pela interligação dos siste-
mas, semelhantes às nuvens no céu, em vez de ter essas ferramentas
localmente (mesmo nos servidores internos).
Nova Lei da Improbidade
Rodrigo Cardoso
Considerando as disposições da Lei de Improbidade Administrativa —
Lei n. 8.429/1992 — e suas alterações, julgue os itens abaixo.
26 Apenas o ato que importar enriquecimento ilícito ou cause prejuízo
ao erário poderá ser considerado ato de improbidade administrativa.
27 Considere que Amadeu, servidor do IBAMA, tenha praticado ato de
improbidade que gera enriquecimento ilícito. Nesse caso, Amadeu
poderá ter seus direitos políticos suspensos por até quatorze anos.
Portaria IBAMA n. 2.534/2019
Henrique Arakawa
28 Agente Público do IBAMA é todo aquele que, por força de lei,
contrato ou qualquer outro ato jurídico ou administrativo, preste
serviços ao Ibama de natureza permanente, temporária, excepcio-
nal ou eventual.
29 A Portaria IBAMA n. 2.534/2019 não contém os principais princí-
pios da administração, como o Princípio da Eficiência.
Decreto n. 10.239/2020
Henrique Arakawa
30 O Decreto n. 10.239/2020 transfere o Conselho Nacional da Ama-
zônia Legal do Ministério do Meio Ambiente para a Vice-Presidên-
cia da República.
Ética no Serviço Público
Rodrigo Cardoso/ José Wesley
Julgue os itens abaixo considerando a Lei n. 8.112/1990.
31 No que se refere ao julgamento do processo administrativo disci-
plinar, na hipótese de o relatório da comissão contrariar as provas
dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, abrandar
a penalidade proposta.
 CEBRASPE – 1º Simulado – IBAMA – Analista – Conhecimentos Básicos Para Todos os Cargos de Nível Superior
32 Na fase de inquérito, havendo mais de um indiciado, o prazo para
apresentação da defesa escrita é de vinte dias, sendo permitida a sua
prorrogação pelo dobro na hipótese de existirem diligências repu-
tadas indispensáveis.
Julgue o item abaixo com fulcro na Lei n. 9.784/1999.
33 Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no
prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido
com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se
omitiu no atendimento.
34 O servidor público tem o dever de manter limpo e em perfeita or-
dem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à
sua organização e distribuição, mesmo que ele não seja do setor de
limpeza da organização.
Legislação do Setor de Meio Ambiente
Ismael Noronha
35 Segundo a Lei n. 6.938/1981, que estabelece a Política Nacional do
Meio Ambiente, prescreve em cinco anos a ação da administração
objetivando apurar a prática de infrações contra o meio ambiente,
contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração perma-
nente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado.
36 Segundo a Lei n. 7.735/1989, o Instituto Brasileiro do Meio Am-
biente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) será admi-
nistrado por 1 (um) Presidente e 4 (quatro) Diretores, designados
em comissão pelo Presidente da República.
37 A supressão de vegetação nativa, segundo a Lei n. 12.651/2012,
para uso alternativo do solo, tanto de domínio público como de do-
mínio privado, dependerá do cadastramento do imóvel no Cadastro
Ambiental Rural (CAR) e de prévia autorização do órgão estadual
competente do Sisnama.
Decreto n. 8.973/2017 e Decreto n.
7.830/2012
Ismael Noronha
38 O Decreto n. 7.830/2012, que dispõe sobre o Sistema de Cadastro
Ambiental Rural, estabelece como um dos objetivos desse cadastro
o de cadastrar e controlar as informações dos imóveis rurais, refe-
rentes a seu perímetro e localização, aos remanescentes de vegeta-
ção nativa, às áreas de interesse social, às áreas de utilidade públi-
ca, às Áreas de Preservação Permanente, às Áreas de Uso Restrito,
às áreas consolidadas e às Reservas Legais.
39 A Lei n. 12.651/2012 permite o acesso de pessoas e animais às
Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para
realização de atividades de baixo e médio impacto ambiental.
Crimes Ambientais
Ismael Noronha
40 A Lei n. 9.605/1998, que define as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, as
pessoas jurídicas não poderão ser responsabilizadas administrativa,
civil ou penalmente quando a infração for cometida por decisão de
seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no
interesse ou benefício da sua entidade. Nesses casos, a responsabi-
lidade será pessoal do agente que a praticou.
41 Segundo o Decreto n. 6.514/2008, a sanção de demolição de obra,
edificação ou construção não habitada e utilizada diretamente para
a infração ambiental dar-se-á excepcionalmente no ato da fiscali-
zação nos casos em que se constatar que a ausência da demolição
importa em iminente risco de agravamento do dano ambiental ou
de graves riscos à saúde.
Lei Geral de Proteção de Dados
Eduardo Galante
Nos termos da Lei n. 13.709/2018, que dispõe sobre o tratamento de
dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por
pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger
os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desen-
volvimento da personalidade da pessoa natural, julgue os itens abaixo.
42 Os dados anonimizados não serão considerados dados pessoais para
os fins desta Lei, salvo quando o processo de anonimização ao qual
foram submetidos for revertido, utilizando exclusivamente meios
próprios, ou quando, com esforços razoáveis, puder ser revertido.
43 Na realização de estudos em saúde pública, os órgãos de pesquisa
poderão ter acesso a bases de dados pessoais, que serão tratados ex-
clusivamente dentro do órgão e estritamente para a finalidade de re-
alização de estudos e pesquisas e mantidos em ambiente controlado
e seguro, conforme práticas de segurança previstas em regulamento
específico e que incluam, sempre que possível, a anonimização ou
pseudonimização dos dados, bem como considerem os devidos pa-
drões éticos relacionados a estudos e pesquisas.
Lei n. 9.985/2000 e Decreto n. 4.340/2002
Ismael Noronha
Analise as duas questões seguintes de acordo com a Lei n. 9.985/2000 e
Decreto n. 4.340/2002.
44 De acordo com a legislação a conservação da natureza deve ser
entendida como o manejo do uso humano da natureza, compre-
endendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a
restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa
produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gera-
ções, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspi-
rações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres
vivos em geral.
45 Segundo a legislação, é vedada a exploração de produtos, subpro-
dutos ou serviços inerentes às unidades de conservação.
 CEBRASPE – 1º Simulado – IBAMA – Analista – Conhecimentos Básicos Para Todos os Cargos de Nível Superior

Lei n. 6.938/1981 e Decreto n. 6.514/2008

Ismael Noronha

Analise as duas questões seguintes de acordo com a Lei n. 6.938/1981 e

Decreto n. 6.514/2008.

46 O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica,

pode, por instrumento público ou particular ou por termo adminis-
trativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso
de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar
ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão
ambiental.

47 Considera-se infração administrativa ambiental, toda ação ou omis-

são que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e
recuperação do meio ambiente. Uma das sanções cabíveis de serem
aplicadas é a destruição ou inutilização do produto.

Lei n. 13.019/2015
Sandro Henrique

48 A Lei n. 13.019/2015 estabelece o regime jurídico das parcerias

entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil,
em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalida-
des de interesse público e recíproco. Nesse contexto, a mencionada
norma estabelece que termo de colaboração é o instrumento por
meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela ad-
ministração pública com organizações da sociedade civil para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco propos-
tas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transfe-
rência de recursos financeiros.

Lei de Acesso à Informação

Rodrigo Cardoso

Levando em consideração as disposições da Lei n. 12.527/2011, julgue

os itens abaixo.

49 Desde que devidamente motivado pela autoridade máxima do ór-

gão ou entidade, poderá ser negado o acesso à informação neces-
sária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.

50 O acesso à informação compreende o direito de obter informação

sobre atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades, incluindo
informação pertinente à administração do patrimônio público, uti-
lização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos.
 SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
ANALISTA – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR

GABARITO

Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Gabarito E E C E E E E E C E

Item 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Gabarito E C E C C C C C C C

Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito C C E C C E C C E E

Item 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Gabarito C C E C C E C C E E

Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Gabarito C C C C E C C E E C
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 CEBRASPE – 1º Simulado – IBAMA – Analista – Conhecimentos Básicos Para Todos os Cargos de Nível Superior
Gramática e Texto
Fidelis Almeida
Homem invenção do homem
Ferreira Gullar
1
De algum tempo para cá, passei a refletir sobre esta ideia: nós,
seres humanos, somos mais culturais do que naturais.

Não há nada de novo nisto, todo mundo sabe que o que distin-
gue um homem de uma anta ou de um mico-leão – já que os três são
5 animais – é que o homem possui a capacidade de mudar o mundo e,
com sua inteligência, criar ferramentas, utensílios e valores: cons-
trói para si um universo próprio que é fruto da cultura. Pode-se, por
isso, afirmar que o homem inventa o mundo em que ele vive, tanto
o meio físico quanto o meio espiritual.
10
Embora estas ideias não sejam novas, a reflexão sobre elas
levou-me a ver claro algumas coisas. Por exemplo, certa vez ouvi
meu querido amigo Darcy Ribeiro afirmar que nós, brasileiros, nas-
cemos de um “Ninguém”. Como assim? perguntei. Ele respondeu:
“O português comeu a índia e então nasceu um bebê que não era
15 nem português nem índio – era um Ninguém. Esse Ninguém é que
deu origem ao brasileiro”.

Hoje, quando reconsidero tais afirmações, a partir da ideia de
que o homem é um ser cultural, descubro o que havia de errado na
tese de meu amigo. É que ele partia da ideia do homem como raça
20 – o branco português e a índia – não como ser cultural. Se assim
o fizesse, sua conclusão seria outra. Bastaria pensar o seguinte: se
o filho do português e da índia fosse criado na cidade dos brancos,
adquiriria a cultura branca e se tornaria um homem branco; se fosse
criado na aldeia materna, seria educado como índio e se tornaria
25 índio. É correta a observação de Darcy de que o filho que nasceu do
português e da índia era um Ninguém. Mas a verdade é que todos
nós – filhos de quem sejamos – nascemos Ninguém, já que só nos
tornamos Alguém, ou seja, brasileiros, ou franceses, ou índios ou
japoneses, pela cultura. Alguém tem dúvida de que os descendentes
30 de japoneses que nasceram no Brasil, que aqui se criaram e educa-
ram, são brasileiros?

Este conceito do homem como ser cultural é, além do mais,
um antídoto eficaz contra o racismo. Se a identidade efetiva do ser
humano é cultural, que importa a sua origem étnica e a cor de sua
35 pele?

O racismo se fundou, nos tempos modernos, em supostas di-
ferenças biológicas que decorreriam da origem étnica distinta; es-
sas diferenças biológicas determinariam a suposta superioridade de
uma raça sobre a outra. Mas se a questão se situa no plano cultural,
40 a tese racista se evapora, ficando evidente que o homem não é ape-
nas o bicho que ele é ao nascer mas o que ele se torna. E o que ele
se torna é o que ele aprende, incorpora e inventa. Sim, porque o
homem, ente cultural, é também uma invenção de si mesmo.

O cão, o gato, o boi não inventam nada. Nascem com os requi-
45 sitos necessários à sua sobrevivência. As abelhas constroem suas
colmeias hoje do mesmo modo como as construíam há milhares
e milhares de anos. Mas o homem nasceu carente e inadaptado e,
por isso, teve que inventar desde a faca, o fogo, a roda, a máquina a
vapor, o automóvel, o satélite artificial e o computador, até Deus. O
50 homem inventou o teatro, a música, a poesia, a pintura, a filosofia.
Inventou a cidade. Inventou os valores éticos e o futuro. Inventou
o bem e o mal, a fraternidade e a justiça. Pode ser que ele nunca
chegue a ser, como indivíduo e sociedade, justo, equânime e frater-
no. Mas aspira a isso, tanto aspira que inventou esta sociedade, este
55 homem ideal melhor que ele.
GULLAR, Ferreira. Homem invenção do homem. In: Ferreira Gullar: melhores crônicas.
São Paulo: Global, 2012.
Em relação aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto anterior,
julgue os itens a seguir.
1 Segundo o autor, a cultura é um aspecto intrínseco ao homem, que,
destituído dela, torna-se ninguém.
Errado.
A ideia central do autor é que a cultura, intrínseca ao homem (“ser
cultural”) é o que o transforma em alguém, uma vez que, ao nascer,
por não haver ainda adquirido cultura, ele é ninguém.
2 Pelo seu caráter argumentativo, o texto apresenta variadas expres-
sões de natureza explicativa, as quais muitas vezes aparecem in-
tercaladas na estrutura do período, sendo isoladas por vírgulas ou
travessões, como em: “seres humanos” (l.2), “o branco português e
a índia” (l.20), “como indivíduo e sociedade” (l.53).
Errado.
As expressões “seres humanos” e “o branco português e a índia”,
respectivamente isoladas por vírgulas e travessões, possuem natureza
explicativa. Porém a expressão “como indivíduo e sociedade”, isola-
da por vírgulas, não possui natureza explicativa.
3 O trecho “somos mais culturais do que naturais” (l.2) admite a
seguinte reescritura, isenta de incorreção gramatical: somos mais
culturais que naturais.
Certo.
A preposição “de” pode ser suprimida em expressões comparativas,
como “mais do que”, “menos do que”.
4 O verbo “aspirar” (l.54) foi empregado intransitivamente em “tanto
aspira que inventou esta sociedade” (l.54), em virtude da ausência
de seu complemento verbal.
Errado.
O verbo “aspirar”, em “tanto aspira que inventou esta sociedade”,
possui como complemento verbal “a isso”, que foi suprimido em ra-
zão de ser recuperado pelo contexto.
5 A expressão de realce “é que” (l.5) é sintaticamente prescindível ao
período em que ocorre.
Errado.
A expressão “é que” não constitui expressão de realce, antes é for-
mada pelo verbo de ligação “ser” e pela conjunção integrante “que”,
a qual introduz a oração subordinada substantiva predicativa “que o
homem possui a capacidade”.
6 A oração “filhos de quem sejamos” (l.27) possui valor semântico
explicativo.
Errado.
A oração “filhos de quem sejamos”, no contexto em que se insere,
possui valor semântico concessivo. Uma reescrita que evidencia esse
aspecto é: ainda que filhos de quem sejamos.
7 O vocábulo “claro” (l.11) denota o estado em que o autor se encon-
trava ao notar algumas coisas.
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Errado.
O vocábulo “claro”, sinônimo de “claramente”, é um advérbio de
modo e liga-se ao verbo “ver”, indicando a maneira como a ação é re-
alizada, não o estado em que o autor se encontrava ao realizar a ação.
8 Para evitar a ocorrência do vocábulo “que” repetidas vezes, próxi-
mas umas das outras, o trecho “Alguém tem dúvida de que os des-
cendentes de japoneses que nasceram no Brasil, que aqui se criaram
e educaram, são brasileiros?” (l.29-31) pode ser reestruturado, sem
perda do sentido original e da correção gramatical, da seguinte for-
ma: Alguém duvida serem brasileiros os descendentes de japoneses
os quais nasceram no Brasil, onde criaram-se e educaram?
Errado.
A reescritura preservou o sentido original, introduzindo a oração
reduzida “serem brasileiros os descendentes de japoneses”, o que é
um expediente para fugir ao emprego do vocábulo “que” repetidas
vezes em uma mesma frase. Porém o trecho original apresenta incor-
reção gramatical quando não repete o pronome reflexivo “se” junto
ao verbo “educar”, uma vez que o sentido textual é que os japoneses
se educaram a si próprios. Assim, não se pode dizer que a reescrita
preserva a correção gramatical do trecho original, uma vez que ele
comete incorreção gramatical.
9 O verbo “bastar” (l.21) constitui oração que funciona sintaticamen-
te como predicado.
Certo.
Veja-se:
pensar o seguinte: sujeito oracional (= que se pensasse o seguinte)
bastaria: predicado.
10 O emprego do sinal indicativo de crase no termo “à sua sobrevivên-
cia” (l.45) implica que essa expresão se subordina sintaticamente a
“necessários” (l.45).
Errado.
O emprego do sinal indicativo de crase jamais é causa da subordina-
ção sintática de um termo em relação a outro. Ele indica, basicamente,
que houve a fusão de duas vogais foneticamente idênticas.
Direito Administrativo
Raphael Spyere
Os princípios da Administração Pública se apresentam como as bases
jurídicas sobre as quais são erigidas as regras do regime jurídico admi-
nistrativo. Sobre eles e a organização da Administração Pública, julgue
as alternativas a seguir.
11 A indisponibilidade dos interesses públicos veda a renúncia de po-
deres e competências públicas, ainda que autorizada por lei.
Errado.
O erro está na parte em que se afirma que é vedada a renúncia total
ou parcial de poderes e competências públicas, AINDA QUE AUTO-
RIZADA POR LEI. Com efeito, nos termos do inciso II do parágrafo
único do art. 2º da Lei n. 9.784/1999, dispositivo que abriga implicita-
mente o princípio da indisponibilidade dos interesses públicos:
Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos
princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, se-
gurança jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observa-
dos, entre outros, os critérios de:
(…)
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total
ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei.
12 O fato de a Administração Pública não poder discrepar das disposi-
ções legais, sob pena de nulidade do ato praticado, é consequência
do princípio da legalidade.
Certo.
Aqui se tem o conteúdo do princípio da legalidade, previsto expres-
samente na CF/1988, art. 37. Segundo ele, a Administração somente
poderá fazer o que a lei determina ou autoriza. Fazendo uma breve
comparação com a autonomia de vontades dos particulares, enquanto
o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, à Administração é
dado fazer apenas o que a lei autoriza.
13 A criação do IBAMA representa como exemplo de desconcentra-
ção a criação.
Errado.
O Ibama é uma autarquia. Assim como as demais entidades que com-
põem a Administração Indireta Federal, é fruto de descentralização,
e não desconcentração, como alegado. Em síntese, os conceitos de
desconcentração e descentralização podem ser sistematizados na ta-
bela adiante:
Desconcentração Descentralização
– Distribuição de competências junto – Distribuição de competên-
aos órgãos de uma mesma entidade. cias de uma entidade a outra.
– Dela resultam os órgãos da Admi- – Dela resultam as entidades
nistração Direta, como o Ministério da Administração Indireta,
do Meio Ambiente. como o IBAMA.
14 A entidade da Administração Indireta dotada de personalidade jurí-
dica de direito privado, cuja existência depende lei específica e se
dirige à exploração de atividades econômicas, pode ser uma empre-
sa pública ou uma sociedade de economia mista.
Certo.
A questão foi espelhada nos incisos II e III do art. 5º do Decreto-Lei
n. 200/1967. Observe:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
(…)
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurí-
dica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclu-
sivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de
contingência ou de conveniência administrativa podendo reves-
tir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de per-
sonalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
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anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maio- Direito Constitucional
ria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Ricardo Blanco

A Constituição Federal, em 1998, teve a redação do inciso XIX do art.

Julgue os itens.
37 alterada. Em seus termos, as empresas públicas e as sociedades de
economia mista são autorizadas por lei específica, não criadas como
16 São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
alude os dispositivos do Decreto-Lei ora abordado. Assim, os incisos
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material
do art. 5º do Decreto-Lei em baila devem receber interpretação con-
ou moral decorrente de sua violação.
forme a Constituição, para se entender a expressão “criadas por lei”
como “dependem de lei para a criação”, exatamente como tratado no
Certo.
enunciado da questão.
Art. 5º, CF, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a
Julgue como certa ou errada a afirmação a seguir, no tocante ao atributo
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indeniza-
da presunção de legitimidade dos atos administrativos.
ção pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

15 A presunção de legitimidade conduz a presunção juris tantum de

17 Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido
que o ato administrativo praticado está em conformidade com a lei
e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quan-
e o direito, advindo disso o fato de que mesmo sendo inválido, o ato
do o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
está apto a produção de efeitos.
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público.
Certo.
Exatamente em conformidade com a doutrina. Tomemos de modelo o
Certo.
magistério da Alexandrino e Paulo (Direito Administrativo Descom-
plicado, 2017, p. 557): “A presunção de legitimidade ou presunção de
Art. 5º, CF, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para
legalidade é um atributo presente em todos os atos administrativos,
proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas-cor-
quer imponham obrigações, quer reconheçam ou confiram direitos
pus” ou “habeas-data”, quando o responsável pela ilegalidade ou
aos administrados. Esse atributo deflui da própria natureza do ato ad-
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídi-
ministrativo, está presente desde o nascimento do ato e independe de
ca no exercício de atribuições do Poder Público.
norma legal que o preveja. O fundamento da presunção de legitimi-
dade dos atos administrativos é a necessidade de que o poder público
18 São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Bra-
possa exercer com agilidade suas atribuições, tendo em conta a defesa
sil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a
do interesse público. Essa agilidade inexistiria caso a administração
serviço de seu país.
dependesse de manifestação prévia do Poder Judiciário quanto à vali-
dade de seus atos toda a vez que os editasse. Dessarte, em regra, o ato
Certo.
administrativo obriga os administrados por ele atingidos, ou produz
os efeitos que lhe são próprios, desde o momento de sua edição, ainda
Art. 12. CF São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República
que alguém aponte a existência de vícios em sua formação, que pos-
Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
sam acarretar a futura invalidação do ato.”
estes não estejam a serviço de seu país.
Cumpre salientar que a presunção de legitimidade é relativa (juris
tantum), o que permite ao administrado impugnar o ato administra-
19 O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distri-
tivo no tocante a sua conformação com a lei e o direito. Os citados
to Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído
autores explicam que (op. cit.): “Cabe observar, todavia, que a pre-
no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período
sunção de legitimidade não impede, desde que sejam utilizados os
subsequente.
meios adequados, que o particular logre sustar os efeitos ou a execu-
ção - até mesmo preventivamente, em alguns casos - de um ato ad-
Certo.
ministrativo que ele entenda estar eivado de irregularidade. Existem
remédios aptos a sustar a produção de efeitos do ato administrativo
Art. 14. § 5º O Presidente da República, os Governadores de
que o particular repute inválido, tais corno liminares em mandado de
Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver suce-
segurança ou em outras ações cautelares, antecipação de tutela em
dido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos
ações ordinárias etc.”.
para um único período subsequente. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 16, de 1997)

20 Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comer-

cial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, es-
pacial e do trabalho.

Certo.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - di-

reito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, maríti-
mo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
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Informática 25 A nuvem computacional, ou cloud computing, é um modelo de

computação em que dados, arquivos e aplicações residem em ser-
Fabrício Melo
vidores físicos ou virtuais, acessíveis por meio de uma rede em
qualquer dispositivo compatível. Basicamente, consiste em com-
21 No Sistema Operacional Linux, em seu prompt de comando, um
partilhar ferramentas computacionais pela interligação dos siste-
usuário logado como Root, ao executar o comando cp -v teste.txt /
mas, semelhantes às nuvens no céu, em vez de ter essas ferramentas
ibama copiará o arquivo teste.txt para a pasta /ibama, além de listar
localmente (mesmo nos servidores internos).
o arquivo copiado.

Certo.
Certo.
Uma infraestrutura na nuvem é o conjunto de hardware e software
CP
que habilita as cinco características essenciais da computação em nu-
cp [opções] origem destino
vem. A infraestrutura na nuvem é composta por uma camada física e
Descrição
uma camada de abstração. A camada física consiste dos recursos de
Este comando faz cópias de arquivos.
hardware que suportam os serviços na nuvem sendo oferecidos, e ge-
Algumas opções do comando:
ralmente inclui servidores, armazenamento e rede. A camada de abs-
-b : gera cópia de segurança se o arquivo de destino já existir.
tração consiste do software instalado sobre a camada física, através do
-f : substitui arquivos existentes sem pedir confirmação.
qual as cinco características essenciais da nuvem se manifestam. Con-
-i : pede permissão antes de substituir arquivos existentes.
ceitualmente, a camada de abstração assenta-se sobre a camada física.
-l : cria um link para o arquivo de origem ao invés de copiar o arquivo.
Fonte: NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia do Departa-
-r : copia arquivos e subdiretórios (recursivo).
mento de Comércio norte-americano).
-u : copia apenas quando o arquivo de origem é mais novo que o ar-
quivo de destino ou quando o arquivo de destino não existe.
-v : lista os arquivos copiados. Nova Lei da Improbidade
−−help : lista as opções disponíveis com o comando. Rodrigo Cardoso
−−version : exibe informação sobre o comando.
Considerando as disposições da Lei de Improbidade Administrativa —
22 Através de um programa de correio local, como o Outlook Express Lei n. 8.429/1992 — e suas alterações, julgue os itens abaixo.
ou Thunderbird, é possível a configuração de uma conta de e-mail
de um provedor, como o Gmail, através dos protocolos SMTP, 26 Apenas o ato que importar enriquecimento ilícito ou cause prejuízo
IMAP ou POP. ao erário poderá ser considerado ato de improbidade administrativa.

Certo.
Os programas citados são utilizados para o gerenciamento de e-mails.
Para utilizá-los, precisamos configurar a nossa conta de um provedor
por meio dos protocolos SMTP (envio) e o POP ou IMAP, ambos de
recebimento de e-mail.
23 Na planilha, editada no MS-Excel 365, com números hipotéticos,
para um usuário calcular o total das regiões Norte e Nordeste de
todos os anos apresentados poderá, na célula E3, inserir a fórmula
=SOMA(B$3+D3) e, por meio da alça de preenchimento da célula
E3, copiar a fórmula para as células E4 e E5.
Errado.
Errado.
O atentado contra os princípios da Administração Pública também é
classificado como ato de improbidade (art. 11).
27 Considere que Amadeu, servidor do IBAMA, tenha praticado ato de
improbidade que gera enriquecimento ilícito. Nesse caso, Amadeu
poderá ter seus direitos políticos suspensos por até quatorze anos.
Certo.
Consta no art. 12, I, que: I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos
bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da fun-
ção pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pa-
gamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial
e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que
por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo não superior a 14 (catorze) anos; (Redação dada pela Lei n.
14.230, de 2021).

24 Em sistemas de backup, o backup normal é o primeiro a ser feito.

Certo.
Normal (Completo, Total, Global ou Full): um backup normal copia
todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passa-
ram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com
backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo
para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é exe-
cutado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.
Fonte: cartilha.cert.br
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Portaria IBAMA n. 2.534/2019 Art. 161, § 1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo
presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo
Henrique Arakawa
de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na reparti-
ção. § 2º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum
28 Agente Público do IBAMA é todo aquele que, por força de lei,
e de 20 (vinte) dias. § 3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado
contrato ou qualquer outro ato jurídico ou administrativo, preste
pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis.
serviços ao Ibama de natureza permanente, temporária, excepcio-
nal ou eventual.
Julgue o item abaixo com fulcro na Lei n. 9.784/1999.
Certo.
33 Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no
Art. 2º. Parágrafo único. Para fins deste Código, entende-se por agen-
prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido
te público do Ibama todo aquele que, por força de lei, contrato ou
com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se
qualquer outro ato jurídico ou administrativo, preste serviços ao IBA-
omitiu no atendimento.
MA de natureza permanente, temporária, excepcional ou eventual.

Errado.
29 A Portaria IBAMA n. 2.534/2019 não contém os principais princí-
pios da administração, como o Princípio da Eficiência.
Art. 42, § 2º Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar
de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prossegui-
Errado.
mento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da respon-
Art. 6º. São princípios e valores éticos que devem nortear a condu-
sabilidade de quem se omitiu no atendimento.
ta do agente público do Ibama, no exercício de suas funções, e que
compõem este Código de Ética: I - a legalidade, a impessoalidade, a
34 O servidor público tem o dever de manter limpo e em perfeita or-
moralidade, a publicidade, a transparência, a eficiência e o interes-
dem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à
se público.
sua organização e distribuição, mesmo que ele não seja do setor de
limpeza da organização.
Decreto n. 10.239/2020
Henrique Arakawa Certo.
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
30 O Decreto n. 10.239/2020 transfere o Conselho Nacional da Ama- do Poder Executivo Federal, criado pela Lei n. 1.171/1994, é de-
zônia Legal do Ministério do Meio Ambiente para a Vice-Presidên- ver do gestor público manter limpo e em perfeita ordem o local de
cia da República. trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e
distribuição.
Errado.
Art. 1º. Fica transferido o Conselho Nacional da Amazônia Legal do
Legislação do Setor de Meio Ambiente
Ministério do Meio Ambiente para a Vice-Presidência da República.
Ismael Noronha

Ética no Serviço Público 35 Segundo a Lei n. 6.938/1981, que estabelece a Política Nacional do
Rodrigo Cardoso/ José Wesley Meio Ambiente, prescreve em cinco anos a ação da administração
objetivando apurar a prática de infrações contra o meio ambiente,
Julgue os itens abaixo considerando a Lei n. 8.112/1990. contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração perma-
nente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado.
31 No que se refere ao julgamento do processo administrativo disci-
plinar, na hipótese de o relatório da comissão contrariar as provas Certo.
dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, abrandar De fato, o art. 21 da lei estabelece que prescreve em cinco anos a ação
a penalidade proposta. da administração objetivando apurar a prática de infrações contra o
meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de in-
Certo. fração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado.

Art. 168, parágrafo único. Quando o relatório da comissão con- 36 Segundo a Lei n. 7.735/1989, o Instituto Brasileiro do Meio Am-
trariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, moti- biente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) será admi-
vadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar nistrado por 1 (um) Presidente e 4 (quatro) Diretores, designados
o servidor de responsabilidade. em comissão pelo Presidente da República.

32 Na fase de inquérito, havendo mais de um indiciado, o prazo para Errado.

apresentação da defesa escrita é de vinte dias, sendo permitida a sua Na verdade, o art. 3º da Lei diz que são 1 Presidente e 5 Diretores.
prorrogação pelo dobro na hipótese de existirem diligências repu-
tadas indispensáveis.

Certo.
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37 A supressão de vegetação nativa, segundo a Lei n. 12.651/2012,
para uso alternativo do solo, tanto de domínio público como de do-
mínio privado, dependerá do cadastramento do imóvel no Cadastro
Ambiental Rural (CAR) e de prévia autorização do órgão estadual
competente do Sisnama.
Certo.
É o que prevê o art. 29 da Lei, que faz as duas exigências para o uso
alternativo do solo: cadastramento do imóvel no Cadastro Ambiental
Rural (CAR) e de prévia autorização do órgão estadual competente
do Sisnama.
Decreto n. 8.973/2017 e Decreto n.
7.830/2012
Ismael Noronha
38 O Decreto n. 7.830/2012, que dispõe sobre o Sistema de Cadastro
Ambiental Rural, estabelece como um dos objetivos desse cadastro
o de cadastrar e controlar as informações dos imóveis rurais, refe-
rentes a seu perímetro e localização, aos remanescentes de vegeta-
ção nativa, às áreas de interesse social, às áreas de utilidade públi-
ca, às Áreas de Preservação Permanente, às Áreas de Uso Restrito,
às áreas consolidadas e às Reservas Legais.
Certo.
O art. 3º do Decreto traz 5 objetivos do Sistema. O inciso II traz exa-
tamente o objetivo apresentado na questão.
39 A Lei n. 12.651/2012 permite o acesso de pessoas e animais às
Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para
realização de atividades de baixo e médio impacto ambiental.
Errado.
Na verdade o art. 9 permite apenas atividades de baixo impacto
ambiental.
Crimes Ambientais
Ismael Noronha
40 A Lei n. 9.605/1998, que define as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, as
pessoas jurídicas não poderão ser responsabilizadas administrativa,
civil ou penalmente quando a infração for cometida por decisão de
seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no
interesse ou benefício da sua entidade. Nesses casos, a responsabi-
lidade será pessoal do agente que a praticou.
Errado.
Na verdade, o art. 3º estabelece que as pessoas jurídicas serão respon-
sabilizadas administrativa, civil e penalmente, conforme o disposto
nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de
seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no
interesse ou benefício da sua entidade.
41 Segundo o Decreto n. 6.514/2008, a sanção de demolição de obra,
edificação ou construção não habitada e utilizada diretamente para
a infração ambiental dar-se-á excepcionalmente no ato da fiscali-
zação nos casos em que se constatar que a ausência da demolição
importa em iminente risco de agravamento do dano ambiental ou
de graves riscos à saúde.
Certo.
É o que prevê o art. 112, ao estabelecer um caso excepcional de de-
molição, a saber: a demolição de obra, edificação ou construção não
habitada e utilizada diretamente para a infração ambiental dar-se-á
excepcionalmente no ato da fiscalização nos casos em que se consta-
tar que a ausência da demolição importa em iminente risco de agrava-
mento do dano ambiental ou de graves riscos à saúde.
Lei Geral de Proteção de Dados
Eduardo Galante
Nos termos da Lei n. 13.709/2018, que dispõe sobre o tratamento de
dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por
pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger
os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desen-
volvimento da personalidade da pessoa natural, julgue os itens abaixo.
42 Os dados anonimizados não serão considerados dados pessoais para
os fins desta Lei, salvo quando o processo de anonimização ao qual
foram submetidos for revertido, utilizando exclusivamente meios
próprios, ou quando, com esforços razoáveis, puder ser revertido.
Certo.
Nos termos do art. 12 da Lei em comento, dados anonimizados não
são considerados dados pessoais e, portanto, não são protegidos pelas
diretrizes regulares da LGPD. Para que isso efetivamente aconteça,
porém, a anonimização dos dados não pode, sob hipótese alguma,
ser passível de reversão. A lei determina que a reversão não pode ser
possível “com esforços razoáveis”, o que deixa certa margem para
interpretação. Mas, como explica o parágrafo 1º, a determinação de
quais são os “esforços razoáveis” de um agente considera o tempo
e o custo necessários para conseguir reverter a anonimização, assim
como a tecnologia disponível. Ou seja, o total de esforço e a disponi-
bilidade de ferramentas que possam reverter o processo.
43 Na realização de estudos em saúde pública, os órgãos de pesquisa
poderão ter acesso a bases de dados pessoais, que serão tratados ex-
clusivamente dentro do órgão e estritamente para a finalidade de re-
alização de estudos e pesquisas e mantidos em ambiente controlado
e seguro, conforme práticas de segurança previstas em regulamento
específico e que incluam, sempre que possível, a anonimização ou
pseudonimização dos dados, bem como considerem os devidos pa-
drões éticos relacionados a estudos e pesquisas.
Certo.
Nos termos do art. 13 da referida Lei, os dados podem ser tratados,
mas isso deve acontecer única e exclusivamente dentro do órgão e
para fins da pesquisa sendo conduzida. Deve-se dar preferência para
a anonimização (ou pseudonimização) dos dados. Pseudonimização
é quando um dado pessoal só pode ser atrelado a um indivíduo se
houver acesso também a alguma outra informação — que deve ser
mantida em separado e em total segurança. Dessa forma, se alguém
conseguir acesso apenas aos dados originalmente tratados, não conse-
guirá relacioná-lo a nenhum indivíduo.
 CEBRASPE – 1º Simulado – IBAMA – Analista – Conhecimentos Básicos Para Todos os Cargos de Nível Superior
Lei n. 9.985/2000 e Decreto n. 4.340/2002
Ismael Noronha
Analise as duas questões seguintes de acordo com a Lei n. 9.985/2000 e
Decreto n. 4.340/2002.
44 De acordo com a legislação a conservação da natureza deve ser
entendida como o manejo do uso humano da natureza, compre-
endendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a
restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa
produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gera-
ções, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspi-
rações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres
vivos em geral.
Certo.
De fato, a Lei n. 9.985/2000 traz diversos conceitos em seu artigo 2º,
dentre eles o de conservação da natureza o manejo do uso humano da
natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização
sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para
que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais
gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e as-
pirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres
vivos em geral.
45 Segundo a legislação, é vedada a exploração de produtos, subpro-
dutos ou serviços inerentes às unidades de conservação.
Errado.
Na verdade, no art. 25 do Decreto n. 4.340/2002 é previsto que é pas-
sível de autorização a exploração de produtos, subprodutos ou servi-
ços inerentes às unidades de conservação, de acordo com os objetivos
de cada categoria de unidade.
Lei n. 6.938/1981 e Decreto n. 6.514/2008
Ismael Noronha
Analise as duas questões seguintes de acordo com a Lei n. 6.938/1981 e
Decreto n. 6.514/2008.
46 O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica,
pode, por instrumento público ou particular ou por termo adminis-
trativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso
de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar
ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão
ambiental.
Certo.
De fato, a Lei n. 6.938/1981 traz em seu art. 9-A essa possibilidade,
ao prever que o proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natu-
ral ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por
termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama,
limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar,
conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo
servidão ambiental.
47 Considera-se infração administrativa ambiental, toda ação ou omis-
são que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e
recuperação do meio ambiente. Uma das sanções cabíveis de serem
aplicadas é a destruição ou inutilização do produto.
Certo.
A definição de infração administrativa está expressamente prevista
no art. 2º do Decreto n. 6.514/2008, e o art. 3º, V, traz como uma
das sanções possíveis de serem aplicadas a destruição ou inutilização
do produto.
Lei n. 13.019/2015
Sandro Henrique
48 A Lei n. 13.019/2015 estabelece o regime jurídico das parcerias
entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil,
em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalida-
des de interesse público e recíproco. Nesse contexto, a mencionada
norma estabelece que termo de colaboração é o instrumento por
meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela ad-
ministração pública com organizações da sociedade civil para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco propos-
tas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transfe-
rência de recursos financeiros.
Errado.
O item estabelece o conceito de termo de FOMENTO, e não termo de
colaboração. Observe os conceitos normativos:
Art. 2º. Para os fins desta Lei, considera-se:
(...)
VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são
formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pú-
blica com organizações da sociedade civil para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco propostas pela ad-
ministração pública que envolvam a transferência de recursos
financeiros;
VIII - termo de fomento: instrumento por meio do qual são for-
malizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública
com organizações da sociedade civil para a consecução de fina-
lidades de interesse público e recíproco propostas pelas orga-
nizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de
recursos financeiros.
Lei de Acesso à Informação
Rodrigo Cardoso
Levando em consideração as disposições da Lei n. 12.527/2011, julgue
os itens abaixo.
49 Desde que devidamente motivado pela autoridade máxima do ór-
gão ou entidade, poderá ser negado o acesso à informação neces-
sária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.
Errado.
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à
tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.
50 O acesso à informação compreende o direito de obter informação
sobre atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades, incluindo
informação pertinente à administração do patrimônio público, uti-
lização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos.
 CEBRASPE – 1º Simulado – IBAMA – Analista – Conhecimentos Básicos Para Todos os Cargos de Nível Superior

Certo.
Consta no art. 7º: O acesso à informação de que trata esta Lei compre-
ende, entre outros, os direitos de obter: (...) VI - informação pertinente
à administração do patrimônio público, utilização de recursos públi-
cos, licitação, contratos administrativos.