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MECÂNICA AUTOMOTIVA
APOSTILA
VISTORIA MECÂNICA
VISTORIA MECÂNICA
Este manual estabelece as diretrizes básicas da vistoria mecânica para veículos, que
serão inspecionados por engenheiros mecânicos, credenciados pelo órgão gerenciador
do transporte coletivo rodoviário intermunicipal, incluindo o fretamento e/ou turismo.
MOTOR
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
CHASSI
SISTEMA DE SUSPENSÃO
SISTEMA DE DIREÇÃO
SISTEMA DE TRANSMISSÃO
SISTEMA RODANTE
SISTEMA DE FREIO
CARROÇARIA
SISTEMA ELÉTRICO
EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS
DETERMINAÇÃO DO DER-ES
ITENS DA VISTORIA
MOTOR
Descarga
Cárter
Polias
Suportes
Compressor
Correias
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Tanque
Canalização
Filtro de combustível
Bomba injetora
Filtro de ar
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Hélice
Mangueiras
Radiador
Bomba de água
CHASSI
Longarinas
Travessas
Suportes
Plataforma
SISTEMA DE SUSPENSÃO
Suporte de mola
Mola helicoidal
Mola (feixes)
Parafuso de centro
Jumelo
Amortecedor
Grampos
Braçadeiras
Batentes
Tensores
Estabilizadores
Balão pneumático
SISTEMA DE DIREÇÃO
Rolamento de peso
Setor de direção
Barra de direção
Amortecedor de direção
Manga de eixo
Ponteiras
Braços
SISTEMA DE TRANSMISSÃO
Embreagem
Caixa de mudanças
Luva deslizante
Cruzetas
Diferencial
Semi-eixo
Árvore transmissão
Rolamento central
SISTEMA RODANTE
Roda
Cubo
Rolamentos
Tambor
Disco
Pneu
SISTEMA DE FREIOS
Cilindro de freio
Garrafa filtro de ar
Válvula de bloqueio
Válvula reguladora de pressão
Depósito de ar
Freio estacionário
Conexões
Lonas de freio
Pastilha de freio
CARROÇARIA
L ô
a Porta de serviço
t Porta embrulho
a Alçapão
r Para-brisa
i Limpador de para-brisa
a Assoalho
Janelas
C Banheiro
a Revestimento lateral interno
p Para-choques
Espelhos retrovisores
Para-sol
Poltronas
Indicação de origem e destino
Bagageiro
SISTEMA ELÉTRICO
Bateria
Alternador
Farolete
Luz de placa
Faróis
Setas indicadoras
Lanterna traseira
Luz de freio
Luz de ré
Iluminação interna
EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS
Tacógrafo
Cinto de segurança
Extintor
Macaco
Chave de roda
Pneu sobressalente (estepe)
Triângulo
ÍNDICE
1. Sistemas do veículo 15
2. Motor 16
3. Componentes do motor 18
4. Sistema de alimentação 21
6. Sistema de arrefecimento 25
8. Chassi 29
9. Componentes do chassi 30
20. Carroçaria 61
28. Anexos 80
31. Boletim I 83
32. Boletim V 84
I - MOTOR
FUNCIONAMENTO DO MOTOR
Nos motores do ciclo operativo Otto (gasolina e álcool), o combustível é dosado para
dentro do cilindro, onde será comprimido pelo pistão e inflamado através de uma
centelha elétrica da vela.
Nos motores diesel com ignição por compressão, o combustível vem dos injetores sob a
forma de jatos finamente pulverizados aos cilindros, ou as câmaras auxiliares, no caso
do diesel a injeção indireta, para misturar-se com o ar num movimento turbulento,
vaporizar e queimar devido a elevada temperatura do ar.
Os motores a diesel atuais são todos de quatro tempos (Figura 02). A diferença entre
os do ciclo Otto e do Diesel é que no diesel é necessário empregar taxas de compressão
elevadas para levar o ar a altas temperaturas e obter em seguida a combustão
espontânea do combustível (Figura 01).
FIG. 01
FIG. 02
COMPONENTES DO MOTOR
1- DESCARGA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de gases Notificar
Barulho excessivo Reprovar veículo
Juntas quebradas Notificar
Suporte quebrado Notificar
Excesso fumaça Reprovar veículo
Corrosão acentuada Notificar
Fixação deficiente Notificar
2 - CÁRTER
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de óleo (Gota) Reprovar veículo
Vazamento de óleo Notificar
Parafusos soltos Notificar
Juntas estragadas Notificar
Trincas Notificar
3 – POLIAS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Quebrada Reprovar veículo
Gasta Reprovar veículo
Trincada Reprovar veículo
4 – CORREIAS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Folga Notificar
Trinca Reprovar veículo
5 – SUPORTES
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Quebra ou trinca Reprovar veículo
Má fixação Notificar
6 – COMPRESSOR DE AR
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento óleo lubrificante Reprovar veículo
Má fixação Reprovar veículo
Produção deficiente de ar Reprovar veículo
FIG. 03
II – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
O óleo diesel, que se encontra no tanque é aspirado por uma bomba auxiliar. Esta
bomba tem um filtro na entrada, para reter uma parte das impurezas; existe ainda
outro filtro, principal, para completar a filtragem.
A bomba injetora comprime o óleo diesel a uma pressão bem alta e fornece a
quantidade exata de que o motor precisa. Esta quantidade é controlada pelo motorista,
por meio do pedal de aceleração. Além disso, a bomba injetora distribui o combustível
para os cilindros.
A pressão com que a bomba injetora comprime o óleo é de 10 a 20 vezes maior que a
pressão do ar que foi comprimido no cilindro.Ela deve fazer o injetor introduzir, de cada
vez, uma certa quantidade de óleo diesel dentro da câmara de combustão, numa
pressão elevadíssima e no cilindro certo. Isto ocorre várias vezes por segundo (cada
injeção dura cerca de dois centésimos de segundo, ou seja, ocorrem mais de 1000
injeções por minuto).
1 – TANQUE DE DIESEL
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento diesel (gota) Reprovar veículo
Vazamento de diesel Notificar
Má fixação do tanque Notificar
2 – CANALIZAÇÃO DE DIESEL
Serve para conduzir o óleo diesel do tanque para os outros órgãos do sistema e
proporcionar também o retorno de óleo para o tanque. Os tubos de alta pressão são
responsáveis pela condução do combustível da bomba aos bicos injetores.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Quebrada Reprovar veículo
Mal fixada Notificar
3 – BOMBA INJETORA
Serve para enviar o combustível aos bicos injetores (Figura 04).
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação da bomba Notificar
Lacre violado Notificar
4 – FILTRO DE COMBUSTÍVEL
O filtro primário tem como função reter a sujeira e partículas estranhas contidas no
combustível. O filtro secundário funciona como elemento de segurança, retendo as
partículas que porventura, passem pelo primeiro filtro.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de óleo(gota) Reprovar veículo
Má fixação Notificar
Lacre violado Notificar
5 – FILTRO DE AR
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Entupimento do elemento Notificar
Má fixação Notificar
A combustão no interior dos cilindros provoca temperaturas super elevadas. Seria difícil
manter um motor funcionando, se não houvesse um resfriamento eficiente para ele.
O sistema de arrefecimento pode ser a água ou a ar. Este sistema é responsável pelo
controle de temperatura do motor. A maioria dos motores diesel fabricados tem seu
arrefecimento a água.
No resfriamento a água, esta circula ao redor de todas as peças retirando assim o seu
calor. Dessa maneira, as peças se esfriam e a água aquece. Em seguida, a água é
levada até o radiador onde cede calor para o ar, que é obrigado a passar pela colmeia
do radiador, aí retirando calor da água.
A água entra em contato com o cilindro e todas as peças que se aquecem, resfria essas
partes e, por sua vez, se aquece. Em seguida, caminha para o radiador por uma
mangueira. Entra no radiador, que é todo formado por colmeias. Um ventilador que gira
acionado por uma correia acoplada a uma polia, no virabrequim, faz o ar passar pela
colmeia em alta velocidade, daí retirando calor.
O ventilador gira puxando o ar que entra pela frente do veículo, pela grade do radiador
e resfria a água. O ar se aquece mas apesar de estar quente, resfria o bloco do motor.
COMPONENTES SISTEMAS ARREFECIMENTO
1 – HÉLICE
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Quebrada Notificar
Trincada Notificar
Empenada Notificar
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trincada ou ressecada Notificar
Vazamento Reprovar veículo
Braçadeira quebrada Notificar
3 – RADIADOR
Tem como objetivo principal resfriar a água, pela ação do ar deslocado pelo movimento
do veículo e da hélice. O radiador é constituído essencialmente por colméias e depósitos
de água na sua parte superior, onde existe o bocal de enchimento com a tampa do
radiador.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trincado Notificar
Vazamento (gota) Reprovar veículo
Má fixação Notificar
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de água (gota) Reprovar veículo
Folga nos rolamentos Notificar
Má fixação Notificar
IV – CHASSI
ESTRUTURA MONOBLOCO
As paredes laterais, a frente, a traseira e o teto são fabricados com chapas de alta
qualidade, zincadas em ambas as faces, rebitadas ou soldadas a estrutura da
carroçaria.
COMPONENTES DO CHASSI
1 – LONGARINAS
Servem de apoio para a carroçaria e também para fixar os suportes dos diversos
sistemas do veículo.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trincada Reprovar veículo
Empenada Notificar
2 – SUPORTES
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Frouxos Notificar
Quebrados Notificar
3 – TRAVESSAS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trinca Notificar
Empeno Notificar
Solta Notificar
4 – PLATAFORMA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trinca Notificar
Empeno Notificar
Solta Notificar
V – SISTEMA DE SUSPENSÃO
A maioria dos ônibus estão equipados com suspensão de molas helicoidais providas
de molas auxiliares, amortecedores, além de barras estabilizadoras.
1 – MOLAS
a – MOLAS HELICOIDAIS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação Notificar
Trinca Reprovar veículo
Inoperante Reprovar veículo
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Quebra Reprovar veículo
Inoperante (desarqueamento) Reprovar veículo
Folga excessiva Reprovar veículo
2 – PARAFUSO DE CENTRO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Quebra Reprovar veículo
Empeno Reprovar veículo
3 – SUPORTE DE MOLAS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trinca Reprovar veículo
Bucha gasta Reprovar veículo
Má fixação Reprovar veículo
4 – JUMELO DE MOLA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trinca Reprovar veículo
Bucha gasta Reprovar veículo
Má fixação Reprovar veículo
5 – AMORTECEDOR
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento óleo Reprovar veículo
Borracha gasta Reprovar veículo
Suportes soltos Reprovar veículo
6 – GRAMPOS DE MOLAS
Servem para fixar o feixe de molas ao eixo, através de porcas em suas extremidades.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Quebra Reprovar veículo
Frouxos Notificar
7 – BRAÇADEIRAS DE MOLA
Servem para ajustar as lâminas de molas, mantendo alinhadas umas sobre as outras.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Frouxa Notificar
Quebra Notificar
Ausente (> 1) por feixe Reprovar veículo
8 – BATENTES
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação Reprovar veículo
Borracha gasta Reprovar veículo
Trinca Reprovar veículo
Inoperante Reprovar veículo
Ausente Reprovar veículo
10 – BALÃO PNEUMÁTICO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento Reprovar veículo
Canalização quebrada Reprovar veículo
Má fixação canalização Notificar
Falta de ar no sistema Reprovar veículo
11 – TENSOR
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Borracha Gasta Notificar
Má Fixação Notificar
Empeno Reprovar veículo
VI - SISTEMA DE DIREÇÃO
O sistema de direção tem por objetivo alterar a angulação das rodas em relação as
linhas de centro do veículo, permitindo que este realize alterações da direção em curvas
e manobras, através do volante da direção. Seja este sistema mecânico ou hidráulico
(Figura 13), deve estar sempre em perfeitas condições de funcionamento, pois é fator
indispensável a segurança do veículo.
As rodas do veículo, assim como os pneus são apoiados sobre as mangas ou pontas de
eixo, ficando o eixo propriamente dito fixado às molas da suspensão ou a estrutura
principal do chassi ou monobloco.
O sistema de direção hidráulico que equipa a maioria dos ônibus transmite todos os
movimentos do volante, diretamente as rodas dianteiras, com reduzido esforço do
motorista. Este tipo de direção constitui grande vantagem para o condutor do veículo,
principalmente nas curvas e estacionamento. O óleo utilizado nesta direção é do tipo
óleo para hidráulico e sua utilização deve seguir as especificações do fabricante.
Está acoplada a coluna de direção, fixada no chassi ou plataforma. Serve para aliviar o
peso da direção.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de óleo (gota) Reprovar veículo
Vazamento de óleo Notificar
Setor frouxo (folga) Notificar
2 – ROLAMENTO DE PESO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Desgastado Reprovar veículo
3 – BARRA DE DIREÇÃO
Serve para ligar os braços (através das ponteiras), dando movimento uniforme a ambas
as rodas.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Empenada Reprovar veículo
Reformada Reprovar veículo
Localizadas nas extremidades das barras de direção, servem para conectá-las aos
braços de articulação e direção que por sua vez facilita a manobra do sistema.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Folga Reprovar veículo
Porca frouxa Notificar
Componente final nas extremidades do eixo dianteiro. Servem para dar esterçamento
nas rodas, bem como servir de suporte para as mesmas.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trinca Reprovar veículo
Folga nas buchas Reprovar veículo
7 – BRAÇOS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Ma fixação Notificar
Trinca Reprovar veículo
Empeno Reprovar veículo
8 – AMORTECEDOR DE DIREÇÃO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de óleo Reprovar veículo
Borracha gasta Notificar
Suportes soltos Notificar
VII - SISTEMA DE TRANSMISSÃO
1 – EMBREAGEM
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de óleo (gota) Reprovar veículo
Vazamento de óleo Notificar
Vazamento de ar Reprovar veículo
2 – CAIXA DE MARCHA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Suporte quebrado ou trincado Notificar
Trinca na caixa (carcaça) Reprovar veículo
Vazamento (gota) Reprovar veículo
Vazamento Notificar
Má fixação Notificar
3 – CRUZETAS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Desgaste Reprovar veículo
Quebra Reprovar veículo
Obs: Todos os ônibus com motor dianteiro devem ter proteção na árvore
detransmissão.
5 – ROLAMENTO CENTRAL
Quando o sistema exigir dois cardans, um destes deverá portar em uma das pontas um
rolamento montado internamente em uma borracha, que é fixada a um suporte do
chassi ou na plataforma. Serve de mancal intermediário para os cardans (Figura 16).
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Desgaste Reprovar veículo
Má fixação do suporte Notificar
Borracha estragada Reprovar veículo
Trinca Reprovar veículo
6 – DIFERENCIAL
Serve para proporcionar a diferença de giro das rodas nas curvas, evitando
o arrastamento dos pneus.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento óleo (gota) Reprovar veículo
Vazamento Notificar
Vazamento no cubo da roda Reprovar veículo
7 – SEMI-EIXO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação Reprovar veículo
Vazamento Reprovar veículo
VIII – SISTEMA RODANTE
O sistema rodante tem por finalidade facilitar o deslocamento do veículo, com maior
suavidade possível, diminuindo o atrito dos componentes da roda e proporcionando o
amortecimento da carga, através dos pneus.
O estado dos pneus interfere na condução do veículo, pois ele influi nas frenagens,
acelerações e nos sistemas de direção e suspensão.
Como norma, deve -se substituir o pneu, assim que os sulcos (ranhura) atinjam 1,6 mm
de profundidade. A partir daí passam a perder a aderência ao solo.
A vida útil dos pneus depende de vários fatores, entre os quais podemos destacar:
calibragem, maneira de condução do veículo, alinhamento das rodas (câmber, cáster,
divergência, convergência), balanceamento, regulagem (direção, suspensão, freio),
estado geral dos rolamentos das pontas de eixo, imperfeições das estradas, tambor
ovalado.
A calibragem deve seguir as especificações do fabricante, visto que num pneu muito
cheio verifica-se o desgaste prematuro da parte central da banda de rodagem e abaixo
da especificação, o desgaste ocorre nas extremidades.
Um dos problemas mais comuns que se verifica nos pneus, quando submetido a
pesadas cargas e altas velocidades é a decapagem (dechapagem), ou seja, o pneu solta
borracha. Ocorre normalmente nos pneus recapados. Por isto, é necessário empregar-
se o tipo de pneu adequado para cada situação de trabalho.
1 – RODA
2 – CUBO DE RODA
Componente que trabalha montado nas pontas dos eixos traseiro e dianteiro. Serve
como suporte deslizante (rolamento).
Ao cubo são acoplados tambor de freio e roda.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Folga Reprovar veículo
3 – ROLAMENTO DE RODA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Folga Reprovar veículo
4 – TAMBOR DE FREIO
Componente que trabalha acoplado ao cubo da roda. Serve para reter as guarnições de
freio, que atuam sob pressão em suas paredes, provocando forte atrito, em
consequência, a frenagem do veículo.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Ovalado Reprovar veículo
Desgastado Reprovar veículo
5 – PNEUS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Liso Reprovar veículo
Cortado Reprovar veículo
Bolha Reprovar veículo
Profund. ranhura< 1,6mm Reprovar veículo
O sistema de freio tem por finalidade conter a marcha do veículo total ou parcialmente.
O freio de serviço pode ter dois circuitos hidráulicos independentes. Se ocorrer uma
avaria num deles, o outro continuará funcionando normalmente. Além disso, eles são
auxiliados por duas câmaras de ar comprimido. Este sistema é o chamado servo-freio,
mais comum nos ônibus.
O freio de estacionamento, com ação nas rodas traseiras, tem câmara de molas
acumuladoras, comandadas pneumaticamente. No caso de alguma avaria no circuito de
ar do freio de serviço, ele entra em ação automaticamente, reduzindo a velocidade do
veículo progressivamente, enquanto uma luz no painel alerta o condutor, quanto a
irregularidade.
1 – CILINDRO DE FREIO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de óleo Reprovar veículo
Elemento filtrante sujo Notificar
Vazamento de ar Reprovar veículo
3 – VÁLVULA DE BLOQUEIO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Inoperante Reprovar veículo
Vazamento de ar Reprovar veículo
Localizada entre a garrafa com filtro de ar e o reservatório de ar. Serve para regular a
pressão do ar nos reservatórios.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Mau funcionamento Reprovar veículo
Vazamento de ar Reprovar veículo
5 – DEPÓSITO DE AR
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação Notificar
Vazamento de ar Reprovar veículo
6 – TIRANTES DO FREIO ESTACIONÁRIO
7 – LONAS DE FREIO
Estão localizadas nos tambores de freio das rodas, montadas nas sapatas (patins de
freio), fixadas nos espelhos. Servem para provocar a frenagem do veículo através do
atrito com o tambor de freio.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Lona gasta Reprovar veículo
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vazamento de ar Reprovar veículo
X - CARROÇARIA
COMPONENTES DA CARROÇARIA
1 – LATARIA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trinca Reprovar veículo
Amassada Reprovar veículo
Enferrujada Reprovar veículo
Pintura danificada Reprovar veículo
Sem pintura logotipo Notificar
Sem pintura razão social Notificar
Propaganda não autorizada Notificar
2 – CAPÔ
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Fechamento defeituoso Notificar
Má vedação Reprovar veículo
3 – PORTA DE SERVIÇO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação Reprovar veículo
Vazamento de ar Notificar
Trava da porta estragada Reprovar veículo
4 – ALÇAPÃO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Borracha vedação danificada Reprovar veículo
5 – ASSOALHO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Danificado Reprovar veículo
Má fixação Notificar
6 – JANELAS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Batendo Notificar
Falta de puxador Notificar
Borracha vedação Notificar
Borracha fixação Notificar
Cortinas sujas Notificar
Cortinas rasgadas Notificar
Sem vidro Reprovar veículo
Vidro trincado Reprovar veículo
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Danificado Reprovar veículo
Sujo Reprovar veículo
8 – POLTRONAS (USUÁRIO / MOTORISTA)
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Rasgo e / ou furo (até 4) Notificar
Rasgo e/ou furo Reprovar veículo
Má fixação Notificar
Suja Reprovar veículo
Reclinação defeituosa Notificar
Fixada no final do corredor Reprovar veículo
Fixada lateral porta traseira Reprovar veículo
Espaçamento min. irregular Reprovar veículo
9 – PÁRA-BRISA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Trinca (> 20 cm) Reprovar veículo
Trinca campo visão motorista Reprovar veículo
10 – LIMPADORES DE PÁRA-BRISA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Palhetas estragadas Notificar
Inoperante Reprovar veículo
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Inoperante Notificar
Inexistente Reprovar veículo
12 – PÁRA-CHOQUES
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação Notificar
Amassado Notificar
13 – ESPELHOS RETROVISORES
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação Notificar
Trinca Notificar
14 – BAGAGEIRO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Furado Notificar
Vedação inoperante Notificar
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Vidro quebrado Notificar
Escrita ilegível Notificar
16 – PORTA EMBRULHO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Mal fixado Reprovar veículo
Sujo Notificar
17 –BANHEIRO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Porta não fecha Reprovar veículo
Falta de higiene Notificar
Falta de água Notificar
XI - SISTEMA ELÉTRICO
O sistema elétrico desempenha importante papel no veículo, pois além de ser elemento
indispensável para colocá-lo em funcionamento é ainda responsável pelo acionamento
de diversos acessórios, criados para aumentar a segurança e o conforto dos usuários.
COMPONENTES DO SISTEMA ELÉTRICO
1 – BATERIA
Tem como finalidade armazenar energia para a partida inicial do motor, bem como
fornecer energia necessária aos equipamentos, quando o motor estiver parado.
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Inoperante Notificar
Suporte danificado Reprovar veículo
2 – ALTERNADOR
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Má fixação Notificar
Correia gasta Reprovar veículo
Correia frouxa Notificar
Mau funcionamento Reprovar veículo
3 – FAROLETES
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Fora de padronização Notificar
Lâmpada queimada Notificar
Má fixação Notificar
Lente danificada (trinca, furo) Notificar
4 – FARÓIS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Fase alta ou baixa não acende Reprovar veículo
Trinca Reprovar veículo
Mal fixados Notificar
5 – SETAS INDICADORAS
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Não acendem Reprovar veículo
Pisca - pisca estragado Reprovar veículo
Lente danificada Reprovar veículo
6 – LUZ DE FREIO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Não acende Reprovar veículo
Lente danificada Reprovar veículo
7–LUZDERÉ
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Não acende Notificar
Lente danificada Notificar
8 – LUZ DE PLACA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Não acende Notificar
Lente danificada Notificar
9 – ILUMINAÇÃO INTERNA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Lâmpadas não acendematé 4 Notificar
Lâmpadas não acendem Reprovar veículo
COMPONENTES OBRIGATÓRIOS
1 – TACÓGRAFO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Ausente Reprovar veículo
Mau funcionamento Notificar
2 – PNEU SOBRESSALENTE (ESTEPE)
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Ausente Reprovar veículo
Danificado (liso,trinca,bolha) Reprovar veículo
Recauchutado Reprovar veículo
Profund. ranhura< 1,6mm Reprovar veículo
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Ausente Reprovar veículo
Má fixação Notificar
4 – MACACO
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Ausente Reprovar veículo
5 – CHAVE DE RODA
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Ausente Reprovar veículo
6 – EXTINTOR
DEFEITO PROVIDÊNCIA
Ausente Reprovar veículo
Descarregado Notificar
Desacordo com legislação Notificar
Após a conferência dos documentos, será fornecido a transportadora, caso não haja
pendências, o Certificado de Vistoria definitivo ou o Certificado de Vistoria Provisório
com validade máxima de 10 (dez) dias, a critério do DER-ES.
Caso o DER-ES opte por realizar a vistoria, além da vistoria do engenheiro contratado:
a ) - A transportadora marcará a vistoria diretamente com o engenheiro vistoriador do
DER-ES que agendará o dia da inspeção;
b ) - Se o veículo for aprovado pelo engenheiro vistoriador do DER-ES, será fornecido o
Certificado de Vistoria a transportadora por período de 1 (um) ano, a critério do DER-
ES.
Obs: A todo veículo cadastrado será fornecido o Certificado de Registro de veículo. Este
documento não será renovado anualmente.
Relacionamos a seguir a sequência das operações (mais importantes) que deverão ser
seguidas pelo vistoriador.
3 - VISTORIA DA DIREÇÃO
Verificar a folga das ponteiras da direção (forçar as ponteiras usando uma alavanca,
girar as rodas ora para o lado direito ora para o lado esquerdo e observar);
Levantar o eixo dianteiro com o macaco e verificar folga nas mangas de eixo, cubo
das rodas e rolamentos de peso (forçar as rodas usando uma alavanca e as mãos);
Verificar o estado do setor de direção quanto a fixação, retentores, vazamentos,
estado das correias (girar as rodas ora para o lado direito ora para o lado esquerdo
e inspecionar visualmente) ;
Verificar o estado dos braços e barra de direção quanto a empeno, fixação e trincas
(inspecionar visualmente);
Verificar o estado dos amortecedores de direção quanto a fixação e vazamentos
(inspecionar visualmente e forçar com as mãos)
.
4 - VISTORIA DA TRANSMISSÃO
5 - VISTORIA DA SUSPENSÃO
Verificar a existência de trincas nas lentes e defeitos nos faróis, faroletes, setas,
luz de freio, luz de placa, itinerário, luz individual e iluminação interna (inspecionar
visualmente).