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05/02/2019

Prof. Dr. Anderson Rech

arech16@ucs.br

 Breve revisão da anatomia  Parte condutora:


nariz, faringe,
 Ventilação pulmonar laringe,
brônquios;
 Trocas gasosas  Parte respiratória:
diferentes
porções dos
pulmões (Ex:
alvéolos).

 Todas (ou quase todas) as células do nosso corpo precisam  Condução: órgãos tubulares
de O2 para que possam gerar energia e assim manter seus  Função - levar ar inspirado (rico em 02) até porção
processos fundamentais; respiratória: os pulmões.
 Função: condução do ar rico em CO2.
 O2 vai dos pulmões para o sangue, e do sangue para os
tecidos;  Condução:
 nariz: olfatória
 A utilização de O2 nas células provoca a produção de CO2
(gás carbônico), que vai para o sangue;  faringe: relaciona com sistema digestivo
 laringe: responsável pela fonação
 CO2 tem papel ácido – deve ser eliminado pela expiração,  brônquios e traquéia: condutores de ar para dentro dos
pulmões.

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 Fazem muito mais do que apenas servir de


passagem para o ar;

 Papel fundamental no condicionamento do ar


até chegar aos pulmões;
 Aquecem o ar até a temperatura do corpo (37° C) –
alvéolos podem ser danificados por ar frio;
 Adiciona vapor de água até o ar atingir 100% de
umidade;
 Filtragem de material estranho – vírus, bactérias e
partículas inorgânicas não alcancem os alvéolos.

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 Pleura: cercam os pulmões;  As artérias pulmonares levam aos pulmões


 Revestimento e formação de um espaço entre as sangue rico em CO2 enquanto as veias
pleuras, com líquido pleural; pulmonares levam sangue rico em O2 para o
 Lubrificação das estruturas pulmonares; coração.
 Facilitação dos movimentos de expansão e retração
pulmonar.  Pulmão direito, normalmente, é maior;
 Dividida em pleura parietal e visceral:
 Parietal: relacionada as costelas e ao diafrágma;  Forma de cone com uma base, um ápice,
 Visceral: íntima ao órgão pulmonar; duas faces e três margens;

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 1- Descreva e explique a importância das


principais funções do sistema respiratório.
 2- Qual a diferença entre a porção condutora
e respiratória do sistema respiratório.
Nomeie seus componentes.
 3- Nomeie e explique as funções das vias
aéreas.

 Chamado respiração;  Inalação do ar;

 Ocorre em 3 etapas básicas:  Os músculos da inspiração


 Ventilação pulmonar: fluxo de ar para dentro e para não forçada são o
fora dos pulmões;
diafragma e os intercostais
 Respiração externa: troca de gases entre os alvéolos
externos.
pulmonares e os capilares no pulmão (O2 por CO2);
 Respiração interna: troca de gases entre o sangue e os
vasos capilares sistêmicos e as células dos tecidos
periféricos.

 A primeira troca que ocorre em todo sistema respiratório é a ventilação –


troca de ar entre a atmosfera e os pulmões;

 Ocorre devido a diferenças na pressão do ar;

 Nós inspiramos quando a pressão dentro dos pulmões é menor do que a


pressão do ar atmosférico;

 Nós expiramos quando a pressão dentro dos pulmões e maior do que a


pressão do ar atmosférico;

 LEMBREM-SE: o ar tem a tendência de ir de um ambiente com maior


pressão para um com menor pressão;

 A contração e o relaxamento de um série de músculos esqueléticos cria


as mudanças de pressão do ar, possibilitando a respiração.

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 O diafragma se contrai (quando recebe impulsos  Músculos da expiração: intecostais internos,


dos nervos frênicos –veremos mais a frente); oblíquo interno e externo, transverso do
abdome e o reto do abdome.
 Contração – achatamento – aumento do volume
dos pulmões;  Contraem-se para mover as costelas para
baixo e comprimir as visceras abdominais;
 Intercostais externos se contraem – tracionam
as costelas para cima e para fora – também
 Diminuição forçada do volume pulmonar.
favorecem o aumento do volume pulmonar.

 Músculos esternocleidomastóides – elevam o externo;  Vídeo diafragma


 Músculos escalenos – elevam as duas primeiras
costelas;

 Músculos peitorais menores – elevam da 3 a 5


costelas;

 Quando as costelas e o esterno são elevados, há um


aumento do volume pulmonar resultante.

 Movimentos pleurais auxiliam na expansão pulmonar.

 Exalação: expulsão do ar;  Lembrem da regra: o ar tende a ir de um


 Começam com o relaxamento dos músculos ambiente de maior pressão para um
responsáveis pela inspiração; ambiente de menor pressão.
 Expiração ocorre devido ao recuo elástico das
paredes dos pulmões (tendência natural de  A função dos músculos respiratórios e das
retorno); mudanças no volume pulmonar é
providenciar essas mudanças na pressão nos
 A expiração não forçada é um processo passivo
(não necessita de novas contrações musculares). pulmões, o que culmina na passagem do ar
para as regiões onde ocorrem trocas.

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 Tensão superficial do líquido alveolar: uma fina  Complacência pulmonar: A complacência se refere a quanto
camada de líquido alveolar reveste a face luminal dos esforço é necessário para distender os pulmões e a parede
torácica.
alvéolos e exerce uma força conhecida como tensão
superficial.  Os pulmões normalmente têm complacência alta e se expandem
facilmente porque as fibras elásticas do tecido pulmonar são
 A tensão superficial surge em todas as interfaces ar-água, facilmente distendidas e o surfactante no líquido alveolar reduz a
tensão superficial.
porque as moléculas de água polares são mais fortemente
atraídas umas pelas outras do que o são pelas moléculas  A redução da complacência é uma característica comum em
de gás no ar. condições pulmonares que :
 Quando o líquido envolve uma esfera de ar, como em um  (1) levam a cicatrizes no tecido pulmonar (p. ex., tuberculose);
alvéolo ou em uma bolha de sabão, a tensão superficial  (2) fazem com que o tecido pulmonar se encha de líquido (edema
produz uma força dirigida para dentro. As bolhas de sabão pulmonar);
“estouram” porque se retraem por causa da tensão  (3) provocam deficiência de surfactante;
superficial.  (4) impedem a expansão pulmonar de alguma maneira (p. ex.,
paralisia dos músculos intercostais).

 No pulmão, a tensão superficial faz com que os  Resistência das vias respiratórias: do mesmo modo que o sangue
flui pelos vasos sanguíneos, a velocidade do fluxo de ar pelas vias
alvéolos assumam o menor diâmetro possível. respiratórias depende da diferença de pressão e da resistência.
 As paredes das vias respiratórias, especialmente os bronquíolos,
 Durante a respiração, a tensão superficial deve oferecem alguma resistência ao fluxo normal de ar para dentro e
para fora dos pulmões
ser ultrapassada para expandir os pulmões a
cada inspiração.  Qualquer condição que estreite ou obstrua as vias respiratórias
aumenta a resistência, de modo que é necessário mais pressão
para manter o mesmo fluxo de ar.
 O surfactante, presente no líquido alveolar,
 A característica da asma brônquica ou da doença pulmonar
reduz a sua tensão superficial, o que impede o obstrutiva crônica (DPOC) – enfisema pulmonar ou bronquite
colabamento das estruturas alveolares crônica – é o aumento da resistência das vias respiratórias
decorrente de sua obstrução ou colapso.

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 O volume de ar corrente varia consideravelmente de


pessoa para pessoa;

 Somente cerca de 70% do volume de ar corrente (350


mL) realmente chega ao bronquíolos e alvéolos;
Gatilho
 Os outros 30% (150 mL) não participam da troca
gasosa, permanecendo nas vias aéreas condutoras.

 Coletivamente, essas vias aéreas são conhecidas


como espaço morto anatômico.

 4- O que é o líquido surfactante e qual sua


importância para a estrutura dos alvéolos.
 5- O que é a pleura e qual a suas funções?
 6- Quais as três etapas da respiração? Explique.
 7- Qual o principal músculo respiratório e como
ele modifica o volume e a pressão pulmonares?
 8- Explique com as suas palavras que outros
fatores podem influenciar na ventilação
pulmonar.

 Em repouso, um adulto saudável respira  Inspiração profunda: volume de reserva inspiratório.


cerca de 12 a 15 vezes por minuto;  3100 mL no sexo masculino.
 1900 mL no sexo feminino.
 Cada inspiração e expiração normais
 Se após uma respiração normal, você realizar uma
movimentam cerca de 500 mL; expiração forçada, você deve ser capaz de liberar até
1200 mL de ar além dos 500 mL de uma expiração
 O volume de uma respiração é chamado de normal.
VOLUME DE AR CORRENTE.  Esse volume de ar extra é chamado: volume de
reserva expiratório.

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 Mesmo após a eliminação do volume de


reserva expiratório, uma boa quantidade de
ar permanece nos pulmões e nas vias aéreas;

 Esse volume é chamado de volume residual:


 1200 nos homens;
 1100 nas mulheres.

 Capacidade inspiratória = volume de ar corrente  8- O que é o espaço morto anatômico das


+ volume de reserva inspiratória
estruturas dos sistema respiratório.
 500 mL + 3100 mL = 3600 mL nos homens  9- O que é a capacidade vital? Explique.
 500 mL + 1900 mL = 2400 mL nas mulheres

 Capacidade residual funcional = soma do volume


residual com o volume de reserva expiratório.

 1200 mL + 1200 mL = 2400 mL nos homens


 1100 mL + 700 mL = 1800 mL nas mulheres

 Capacidade vital = volume de reserva


inspiratório + volume corrente + volume de
reserva expiratório:
 4800 mL nos homens
 3100 mL nas mulheres

 Capacidade pulmonar total = CV + volume


residual:
 6000 mL nos homens
 4200 mL nas mulheres

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 O ar é uma mistura de gases – nitrogênio,  O ventrículo esquerdo bombeia sangue


oxigênio, vapor de água, dióxido de carbono e
outros. oxigenado para o aproveitamento no nosso
corpo todo;
 Pressão dos gases é conhecida como pressão
parcial.
 O sangue chega aos capilares nos tecidos
 Como já falamos: periféricos (como já vimos nas aulas
 Ventilação pulmonar: entrada e saída de gases das passadas) para que seja feita a troca gasosa.
vias respiratórias;
 Respiração externa: troca gasosa pulmonar;
 Respiração interna: troca gasosa nos tecidos.

 É a difusão do O2 do ar, nos alvéolos do pulmão,


para o sangue nos vasos capilares pulmonares, e
a difusão do CO2 na direção oposta.

 Um fator importante que afeta essa troca gasosa


é a área total para que ocorra a troca gasosa.

 Várias doenças pulmonares diminuem a área


funcional da membrana respiratória.

 https://www.youtube.com/watch?v=WzrN6sJ
1i_g

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 O sangue transporta os gases entre os  Nos capilares dos pulmões, onde a PO2 é
pulmões e os tecidos do corpo; grande, a hemoglobina se liga as moléculas
de O2;
 Transporte de O2
 Nos tecidos, onde o O2 é utilizado, e a PO2 é
 Transporte de CO2 baixa, a hemoglobina libera o O2 para a
utilização;

 O oxigênio é transportado de duas formas no


sangue:
 Livre (1,5%)
 Ligado à hemoglobina nas hemácias(98,5%)

 Porque?
 Oxigênio não é facilmente dissolvido em água.

 Uma proteína formada por uma série de aminoácidos


e 4 grupamentos Heme (que possuem ferro e podem
se ligar reversivelmente ao oxigênio).

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 Acidez

 Temperatura

 Competidores (monóxido de carbono)

 De onde vem o CO2? Porque ele deve ser  10- O que é respiração externa? E interna?
eliminado na respiração?  11- Como é feito o transporte de oxigênio e
gás carbônico no sangue? Qual a importância
 O CO2 é transportado de 3 maneiras: da hemoglobina?
 7% é dissolvido no sangue;
 93% restantes:
▪ 70% são convertidos em íons bicarbonato (impede a
acidose sanguínea);
▪ 23% se ligam a hemoblobina;

 Como a atividade muscular é alterada quando


comparamos repouso e exercício físico.
Explique o por que dessa alteração.

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Frequência e
 Respiração – na maior parte do tempo amplitude
respiratória
involuntária.
 No entanto, podemos alterá-la a qualquer
momento.
 Além disso: tosse, soluço, fala, choro.

 Diante dessa grande gama de fatores que


podem interferir no processo respiratório,
como nosso corpo controla a respiração?

 Em repouso, cerca de 200 mL de O2 são  O ritmo básico da respiração é controlado por


utilizados por minuto pelas células do corpo; esses grupos de neurônios localizados no
tronco encefálico (bulbo e ponte);
 Esse consumo de O2 pode aumentar até 30
vezes com a realização de exercícios;  Centro respiratório: envia sinais aos músculos
respiratórios;
 Temos diversos mecanismos para controlar
nossa frequência respiratória.  Centro respiratório Bulbar
 Centro respiratório Pontino

Durante a respiração normal, neurônios do


 Movimento respiratório é repetido de forma Grupo Respiratório
Dorsal (GRD)
GRD produzem impulsos para o diafragma
RITMICA, o que determina uma certa por meio dos nervos frênicos (IMAGEM
próximo slide).
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (ou Grupo Respiratório
ventilatória). Ventral (GRV)
LEMBRE-SE: em repouso, a expiração é um
processo passivo, então a simples parada
 O Volume Corrente (VC) é alteado conforme a Contém um grupo de
neurônios chamado de
no estímulo ao nervo frênico, faz com que
frequência e a força de trabalho dos músculos complexo pré-Bötzinger –
o diafragma relaxe e a caixa torácica se
retraia.
respiratórios. “marca-passo”

 Ex: repouso, 12-15 ciclos respiratórios/min As demais células: não participam da


Durante a expiração forçada,
essas células estimulam os
respiração em repouso
 Ex: exercício, >30 ciclos respiratórios/min músculos expiratórios

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 O grupo respiratório pontino (GRP) tem seus


neurônios ativos durante a inspiração e a
expiração.
 O GRP transmite impulsos nervosos para o
GRD no bulbo.
 É capaz de modificar o ritmo básico da
respiração produzido pelo GRV, como ao
exercitar-se, falar ou dormir.

 O que, ou quem, regula quem faz a regulação


da respiração?

 Influências corticais

 Quimiorreceptores

 Proprioceptores

 Reflexos

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 Através do córtex cerebral podemos alterar voluntariamente  Estes quimiorreceptores fazem parte do sistema nervoso
nosso padrão respiratório. periférico e são sensíveis a alterações na PO2, H+ e PCO2 no
sangue.
 O controle voluntário é protetor, pois nos possibilita evitar que
água ou gases irritantes entrem nos pulmões.  Os quimiorreceptores participam de um sistema de feedback
negativo que regula os níveis de CO2, O2 e H+ no sangue.
 No entanto, a capacidade de não respirar é limitada pelo acúmulo
de CO2 e H+ no corpo.  Como resultado do aumento da PCO2, diminuição do pH
(aumento de H+) ou diminuição da PO2, as aferências dos
 Quando a PCO2 e a concentração de H+ aumentam a um certo nível, quimiorreceptores centrais e periféricos fazem com que o GRD se
os neurônios do GRD do centro respiratório bulbar são fortemente torne muito ativo, e a frequência e a profundidade da respiração
estimulados. aumentam.
 Se a respiração for suspensa por tempo suficiente para causar  A respiração rápida e profunda, a chamada hiperventilação,
desmaio, a respiração é retomada quando a consciência é perdida. possibilita a inspiração de mais O2 e a expiração de mais CO2 até
que a PCO2 e o H+ sejam reduzidos ao normal.

 Determinados estímulos químicos modulam a frequência e amplitude


respiratória.
 O sistema respiratório atua para manter níveis adequados de CO2 e O2 e
é muito sensível a mudanças nos níveis desses gases nos líquidos
corporais.
 Os quimiorreceptores monitoram os níveis de CO2, H+ e O2 e fornecem
informações ao centro respiratório.
 Os quimiorreceptores centrais estão localizados no bulbo ou próximo a
ele na parte central do sistema nervoso. Eles respondem a mudanças na
concentração de H+ ou PCO2, ou ambos, no líquido cerebrospinal.
 Os quimiorreceptores periféricos estão localizados nos glomos para-
aórticos e nos glomos caróticos, que são nódulos ovais na parede das
artérias carótidas comuns direita e esquerda no ponto em que elas se
dividem em artérias carótidas interna e externa.

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 13-Onde está localizado e como atua o centro


respiratório?
 14-O que é a asma? O que ela proporciona? O
que é substância gatilho?
 Pesquisa
 Responda fisiologicamente!

 Assim que você começa a se exercitar, a sua frequência e


profundidade respiratória aumentam, mesmo antes que
haja alterações nos níveis de PO2, PCO2 ou H+.
 O principal estímulo para essas mudanças rápidas no
esforço respiratório são as aferências dos proprioceptores,
que monitoram o movimento das articulações e músculos.
 Os impulsos nervosos dos proprioceptores estimulam o
GRD do bulbo.
 Também há uma influência do córtex central: assim que
você decide se exercitar, sua frequência ventilatória já se
altera.

 Estimulação do sistema límbico: a antecipação de uma atividade ou a


ansiedade emocional podem estimular o sistema límbico, que envia
impulsos excitatórios para o bulbo, aumentando a frequência e a
profundidade da respiração
 Temperatura: a elevação da temperatura corporal, como ocorre durante
episódios de febre ou exercício muscular vigoroso, aumenta a frequência
respiratória. A diminuição da temperatura corporal reduz a frequência
respiratória. Um estímulo frio repentino (como mergulhar em água fria)
leva à apneia temporária, a ausência de respiração.
 Dor: a dor súbita e intensa provoca breve apneia, mas a dor somática
prolongada aumenta a frequência respiratória.
 Irritação das vias respiratórias. Irritação física ou química da faringe ou
laringe provoca a cessação imediata da respiração, seguida de tosse ou
espirro

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Gatilho

 Ácaros e poeira,
 Poluição;
 Pólen; Provocam uma reação
 Mofo; inflamatória nas vias
respiratórias que diminui a luz
 Pelos de animais; da passagem de ar.

 Fumaça de cigarro;
 Partículas de insetos.

Gatilho

Broncoconstricçã
o

Limitação de
passagem de ar

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