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COMPLEMENTAR
N. 840/2011
Regime Jurídico dos Servidores Públicos
do Distrito Federal – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEI COMPLEMENTAR N. 840/2011
Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Distrito Federal – Parte I
Diogo Surdi
Sumário
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL – PARTE I.....................................5
1. Disposições Preliminares........................................................................................................................................5
2. Cargos Públicos e Funções de Confiança.......................................................................................................6
2.1. Provimento...................................................................................................................................................................6
2.2. Concurso Público.....................................................................................................................................................8
2.3. Nomeação. . ................................................................................................................................................................ 10
2.4. Posse e Exercício...................................................................................................................................................12
2.5. Estágio Probatório.. ..............................................................................................................................................15
2.6. Estabilidade. . ............................................................................................................................................................19
2.7. Reversão....................................................................................................................................................................20
2.8. Reintegração............................................................................................................................................................21
2.9. Recondução. . ............................................................................................................................................................22
2.10. Disponibilidade e Aproveitamento...........................................................................................................23
3. Remanejamentos.. ..................................................................................................................................................... 24
3.1. Remoção...................................................................................................................................................................... 24
3.2. Redistribuição........................................................................................................................................................ 24
3.3. Substituição.. ...........................................................................................................................................................25
4. Acumulação.. ................................................................................................................................................................26
5. Vacância..........................................................................................................................................................................29
6. Carreiras, Regime e Jornada de Trabalho....................................................................................................31
6.1. Disposições Gerais................................................................................................................................................31
6.2. Promoção...................................................................................................................................................................32
6.3. Regime e Jornada de Trabalho......................................................................................................................33
7. Direitos...........................................................................................................................................................................38
7.1. Conceitos Gerais....................................................................................................................................................38
7.2. Vencimento Básico e Subsídio. . .....................................................................................................................42
7.3. Vantagens.................................................................................................................................................................42
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A Lei Complementar n. 840/2011 é a norma que institui o regime jurídico dos servidores
públicos civis da administração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativamente
autônomos do Distrito Federal.
É por meio das disposições da mencionada lei, desta forma, que os servidores distritais
(estatutários e comissionados) encontram todos os direitos e garantias a eles conferidos, bem
como os requisitos para o seu exercício.
No entanto, as disposições da Lei Complementar n. 840/2011 não se aplicam a todos os
agentes públicos, mas sim apenas aos servidores públicos civis distritais, o que implica em di-
zer que os empregados públicos, regidos pela CLT, não estão compreendidos dentro do campo
de atuação do estatuto federal.
Da mesma forma, a norma não se aplica aos servidores públicos estatutários dos demais
entes federativos, tal como a União, os Estados e os Municípios. Ainda que estes servidores se-
jam regidos por um estatuto, caberá ao respectivo ente federativo, por meio de lei, a sua edição.
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Art. 8º São formas de provimento de cargo público:
I – nomeação;
II – reversão;
III – aproveitamento;
IV – reintegração;
V – recondução.
Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo.
Art. 10. O ato de provimento de cargo público compete ao:
I – Governador, no Poder Executivo;
II – Presidente da Câmara Legislativa;
III – Presidente do Tribunal de Contas.
Os cargos públicos, ainda que sejam, em sua maioria, providos para efetivo exercício, po-
dem também ser utilizados para provimento em comissão.
O provimento em comissão é utilizado pela administração pública para as funções de dire-
ção, chefia e assessoramento, oportunidades em que as pessoas designadas poderão ou não
já ser integrantes do serviço público.
Observe que três são as diferentes funções que dão ensejo ao provimento dos cargos em
comissão, sendo elas a direção, a chefia e o assessoramento.
Neste sentido, a norma se preocupou em definir cada um destes conceitos, da se-
guinte forma:
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Obs.: Pelo menos 50% dos cargos em comissão devem ser providos por servidor público de
carreira, nos casos e condições previstos em lei.
Não poderá ser nomeado para cargo em comissão aquele que tenha praticado ato
tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral, observado o
mesmo prazo de incompatibilidade dessa legislação.
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§ 2º A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes da posse,
garantido recurso em caso de decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a
posse.
§ 3º Não estão abrangidas pelos benefícios deste artigo a pessoa com deficiência apta para traba-
lhar normalmente e a inapta para qualquer trabalho.
Art. 13. O concurso público tem validade de até dois anos, a qual pode ser prorrogada uma única
vez, por igual período, na forma do edital.
§ 1º No período de validade do concurso público, o candidato aprovado deve ser nomeado com
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.
§ 2º O candidato aprovado em concurso público, no prazo de cinco dias contados da publicação do
ato de nomeação, pode solicitar seu reposicionamento para o final da lista de classificação.
Poderá a administração, por exemplo, realizar concurso com prazo de validade de 1 ano, esta-
belecendo no edital que o prazo ali estabelecido poderá ser prorrogado uma única vez, por
igual período.
Assim, vencido o prazo do concurso, pode a administração (trata-se de uma faculdade) prorro-
gar a validade do mesmo por mais 1 ano ou realizar um novo concurso.
E poderá a administração publicar edital de concurso com o prazo de validade de 2 anos, impror-
rogáveis?
Perfeitamente, pois nenhuma regra foi desrespeitada. O que houve apenas foi que a adminis-
tração, discricionariamente, optou por não estabelecer a possibilidade de prorrogação.
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2.3. Nomeação
Art. 14. A nomeação faz-se em cargo:
I – de provimento efetivo;
II – em comissão.
§ 1º A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem de classificação e o prazo de validade
do concurso público.
§ 2º O candidato aprovado no número de vagas previstas no edital do concurso tem direito à nome-
ação no cargo para o qual concorreu.
Art. 15. O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser nomeado para ter exercício, interina-
mente, em outro cargo em comissão, hipótese em que deve:
I – acumular as atribuições de ambos os cargos;
II – optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Art. 16. É vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a designação para função de confiança,
do cônjuge, de companheiro ou de parente, por consanguinidade até o terceiro grau ou por afinidade:
I – do Governador e do Vice-Governador, na administração pública direta, autárquica ou fundacional
do Poder Executivo;
II – de Deputado Distrital, na Câmara Legislativa;
III – de Conselheiro, Auditor ou Procurador do Ministério Público, no Tribunal de Contas;
§ 1º As vedações deste artigo aplicam-se:
I – aos casos de reciprocidade de nomeação ou designação;
II – às relações homoafetivas.
§ 2º Não se inclui nas vedações deste artigo a nomeação ou a designação:
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I – de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, incluídos os aposentados, desde que seja
observada:
a) a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo efetivo com o cargo em comissão ou a fun-
ção de confiança;
b) a compatibilidade e a complexidade das atribuições do cargo efetivo com o cargo em comissão
ou a função de confiança;
II – realizada antes do início do vínculo familiar entre o agente público e o nomeado ou designado;
III – de pessoa já em exercício no mesmo órgão, autarquia ou fundação antes do início do vínculo
familiar com o agente público, para cargo, função ou emprego de nível hierárquico igual ou mais
baixo que o anteriormente ocupado.
§ 3º Em qualquer caso, é vedada a manutenção de familiar ocupante de cargo em comissão ou
função de confiança sob subordinação hierárquica mediata ou imediata.
Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados como de livre nomeação e
exoneração, tal característica nem sempre está presente.
E isso ocorre porque os cargos em comissão são destinados às funções de direção, che-
fia e assessoramento, podendo, por isso mesmo, ser livremente escolhidos pela autoridade
nomeante, que pode optar por provê-los com um servidor de carreira ou com uma pessoa até
então estranha aos quadros funcionais do serviço público.
O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser nomeado para ter exercício, interina-
mente, em outro cargo em comissão, hipótese em que deve:
• acumular as atribuições de ambos os cargos;
• optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
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I – de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, incluídos os aposentados, desde que seja
observada:
a) a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo efetivo com o cargo em comissão ou a fun-
ção de confiança;
b) a compatibilidade e a complexidade das atribuições do cargo efetivo com o cargo em comissão
ou a função de confiança;
II – realizada antes do início do vínculo familiar entre o agente público e o nomeado ou designado;
III – de pessoa já em exercício no mesmo órgão, autarquia ou fundação antes do início do vínculo
familiar com o agente público, para cargo, função ou emprego de nível hierárquico igual ou mais
baixo que o anteriormente ocupado.
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II – declaração:
a) de bens e valores que constituem seu patrimônio;
b) sobre acumulação ou não de cargo ou emprego público, bem como de proventos da aposentado-
ria de regime próprio de previdência social;
c) sobre a existência ou não de impedimento para o exercício de cargo público.
§ 1º É nulo o ato de posse realizado sem a apresentação dos documentos a que se refere este ar-
tigo.
§ 2º A aptidão física e mental é verificada em inspeção médica oficial.
§ 3º A declaração prevista no inciso II, a, deve ser feita em formulário fornecido pelo setor de pes-
soal da repartição, e dele deve constar campo para informar bens, valores, dívidas e ônus reais exi-
gidos na declaração anual do imposto de renda da pessoa física, com as seguintes especificações:
I – a descrição do bem, com sua localização, especificações gerais, data e valor da aquisição, nome
do vendedor e valor das benfeitorias, se houver;
II – as dívidas e o ônus real sobre os bens, com suas especificações gerais, valor e prazo para quita-
ção, bem como o nome do credor;
III – a fonte de renda dos últimos doze meses, com a especificação do valor auferido no período.
Art. 19. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público.
§ 1º O servidor não pode entrar em exercício:
I – se ocupar cargo inacumulável, sem comprovar a exoneração ou a vacância de que trata o art. 54;
II – se ocupar cargo acumulável, sem comprovar a compatibilidade de horários;
III – se receber proventos de aposentadoria inacumuláveis com a remuneração ou subsídio do cargo
efetivo, sem comprovar a opção por uma das formas de pagamento.
§ 2º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da posse.
§ 3º Compete ao titular da unidade administrativa onde for lotado o servidor dar-lhe exercício.
§ 4º Com o exercício, inicia-se a contagem do tempo efetivo de serviço.
§ 5º O servidor que não entrar em exercício no prazo do § 2º deve ser exonerado.
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor tem de apresentar ao órgão competente os documentos
necessários aos assentamentos individuais.
Parágrafo único. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício são registrados nos
assentamentos individuais do servidor.
Art. 21. O exercício de função de confiança inicia-se com a publicação do ato de designação, salvo
quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer motivo legal, hipótese em que o
exercício se inicia no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não pode exceder a trinta
dias da publicação.
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada no Diário Oficial, o nomeado tem o prazo
de 30 dias para tomar posse. Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será de-
clarado sem efeito, uma vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público,
fato que apenas ocorre com a posse.
A norma elenca, no entanto, quatro diferentes licenças que podem dar ensejo ao diferimen-
to do momento do início do prazo para que o particular tome posse.
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Assim, caso o particular esteja licenciado com base nestas quatro licenças, o prazo de 30
dias para a posse apenas terá início após o término das respectivas licenças, sendo elas:
• licença médica ou odontológica;
• licença-maternidade;
• licença-paternidade;
• licença para o serviço militar.
Frisa-se que a lista apresentada não é exaustiva, podendo ser exigidos, em virtude das
atribuições do cargo, outros requisitos estabelecidos em lei, tal como a comprovação de expe-
riência mínima no ramo de atividade e a aprovação em curso de formação.
Ocorrendo a posse, temos a investidura de mais um servidor para os quadros funcionais
da administração pública distrital.
E como forma do servidor conhecer o local da repartição para onde foi nomeado e se
organizar-se melhor com relação a mudanças, hospedagem e demais procedimentos, a Lei
Complementar faculta ao servidor o prazo de 5 dias úteis, contados da posse, para a entrada
em exercício.
Caso o servidor anteriormente empossado não entre em exercício no prazo legal, teremos,
ao contrário do que ocorre com a nomeação, a exoneração do servidor, uma vez que, confor-
me anteriormente mencionado, a posse é o momento em que o particular passa a constar
nos assentamentos funcionais da administração, sendo considerado, a partir de então, servi-
dor público.
Com a nomeação isso não ocorre, tratando-se esta, apenas, de uma forma de “chamar” o
candidato nomeado. Por isso mesmo, caso o particular não atenda ao chamado público, o ato
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apenas será tornado sem efeito, acarretando, como consequência, a nomeação do candidato
classificado na posição subsequente.
Tais institutos podem ser mais bem visualizados, com os seus respectivos efeitos, por
meio do gráfico a seguir:
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§ 1º Excetua-se do disposto neste artigo o afastamento para o serviço militar ou para o exercício de
mandato eletivo.
§ 2º A vedação de que trata este artigo aplica-se ao gozo da licença-servidor.
Art. 26. O servidor em estágio probatório pode:
I – exercer qualquer cargo em comissão ou função de confiança no órgão, autarquia ou fundação
de lotação;
II – ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza especial ou de equivalente
nível hierárquico.
Art. 27. Fica suspensa a contagem do tempo de estágio probatório quando ocorrer:
I – o afastamento de que tratam os arts. 26, II, e 162;
II – licença remunerada por motivo de doença em pessoa da família do servidor.
Art. 28. Durante o estágio probatório, são avaliadas a aptidão, a capacidade e a eficiência do servi-
dor para o desempenho do cargo, com a observância dos fatores:
I – assiduidade;
II – pontualidade;
III – disciplina;
IV – capacidade de iniciativa;
V – produtividade;
VI – responsabilidade.
§ 1º O Poder Executivo e os órgãos do Poder Legislativo devem regulamentar, em seus respectivos
âmbitos de atuação, os procedimentos de avaliação do estágio probatório, observado, no mínimo,
o seguinte:
I – até o trigésimo mês do estágio probatório, a avaliação é feita semestralmente, com pontuação
por notas numéricas de zero a dez;
II – as avaliações de que trata o inciso I são feitas pela chefia imediata do servidor, em ficha previa-
mente preparada e da qual conste, pelo menos, o seguinte:
a) as principais atribuições, tarefas e rotinas a serem desempenhadas pelo servidor, no semestre
de avaliação;
b) os elementos e os fatores previstos neste artigo;
c) o ciente do servidor avaliado.
§ 2º Em todas as avaliações, é assegurado ao avaliado:
I – o amplo acesso aos critérios de avaliação;
II – o conhecimento dos motivos das notas que lhe foram atribuídas;
III – o contraditório e a ampla defesa, nos termos desta Lei Complementar.
§ 3º As avaliações devem ser monitoradas pela comissão de que trata o art. 29.
Art. 29. A avaliação especial, prevista na Constituição Federal como condição para aquisição da
estabilidade, deve ser feita por comissão, quatro meses antes de terminar o estágio probatório.
§ 1º A comissão de que trata este artigo é composta por três servidores estáveis do mesmo cargo
ou de cargo de escolaridade superior da mesma carreira do avaliado.
§ 2º Não sendo possível a aplicação do disposto no § 1º, a composição da comissão deve ser defi-
nida, conforme o caso:
I – pelo Presidente da Câmara Legislativa;
II – pelo Presidente do Tribunal de Contas;
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III – pelo Secretário de Estado a que o avaliado esteja subordinado, incluídos os servidores de autar-
quia, fundação e demais órgãos vinculados.
§ 3º Para proceder à avaliação especial, a comissão deve observar os seguintes procedimentos:
I – adotar, como subsídios para sua decisão, as avaliações feitas na forma do art. 28, incluídos even-
tuais pedidos de reconsideração, recursos e decisões sobre eles proferidas;
II – ouvir, separadamente, o avaliador e, em seguida, o avaliado;
III – realizar, a pedido ou de ofício, as diligências que eventualmente emergirem das oitivas de que
trata o inciso II;
IV – aprovar ou reprovar o servidor no estágio probatório, por decisão fundamentada.
§ 4º Contra a reprovação no estágio probatório cabe pedido de reconsideração ou recurso, a serem
processados na forma desta Lei Complementar.
Art. 30. As autoridades de que trata o art. 29, § 2º, são competentes para:
I – julgar, em única e última instância, qualquer recurso interposto na forma do art. 29;
II – homologar o resultado da avaliação especial feita pela comissão e, como consequência, efetivar
o servidor no cargo, quando ele for aprovado no estágio probatório.
Art. 31. O servidor reprovado no estágio probatório deve ser, conforme o caso, exonerado ou recon-
duzido ao cargo de origem.
A partir da data em que entra em exercício, inicia-se, para o servidor ocupante de cargo
efetivo, o estágio probatório, período de avaliação onde diversos fatores são levados em conta
para a verificação da aptidão e da capacidade do agente público.
O instituto do estágio probatório está intimamente ligado ao princípio da eficiência, sendo
um dos momentos em que a administração pode verificar se o servidor atende às condições
por ela exigidas.
Tais condições, de acordo com a Lei Complementar n. 840/2011, são as seguintes:
• assiduidade;
• pontualidade;
• disciplina;
• capacidade de iniciativa;
• produtividade;
• responsabilidade.
Deve-se ressaltar que, com a entrada em vigor da Emenda Constitucional 19, ocorrida em
1998, o período para aquisição da estabilidade passou a ser de 3 anos.
Assim, ainda que a Constituição Federal nada mencione acerca do período necessário para
a aquisição de estabilidade, o entendimento esposado por toda a doutrina majoritária é de que
o período de estágio probatório deve ser de 3 anos, sendo este o prazo utilizado, atualmente,
no âmbito do serviço público.
A avaliação do servidor que se encontra em estágio probatório deve ser periódica e de
acordo com a periodicidade prevista em regulamento de cada órgão.
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I – até o trigésimo mês do estágio probatório, a avaliação é feita semestralmente, com pontuação
por notas numéricas de zero a dez;
II – as avaliações de que trata o inciso I são feitas pela chefia imediata do servidor, em ficha previa-
mente preparada e da qual conste, pelo menos, o seguinte:
a) as principais atribuições, tarefas e rotinas a serem desempenhadas pelo servidor, no semestre
de avaliação;
b) os elementos e os fatores previstos neste artigo;
c) o ciente do servidor avaliado.
E o que acontece quando o servidor exercer cargos públicos que possam ser acumula-
dos?
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Obs.: Em três diferentes situações, o período de estágio probatório ficará suspenso, sendo
que a contagem de tempo apenas continuará após o término da ocorrência. De acordo
com a norma, são as seguintes as situações que dão ensejo à suspensão do estágio
probatório:
a) Quando o servidor for cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza
especial ou de equivalente nível hierárquico.
b) Quando o agente afastar-se do cargo ocupado para participar de curso de formação
previsto como etapa de concurso público.
c) Quando o servidor estiver em licença remunerada por motivo de doença em pessoa
da família do servidor.
Caso não seja aprovado no estágio probatório, os efeitos, para o servidor, poderão ser dois:
• Caso o servidor já seja estável, terá ele direito de ser reconduzido ao cargo anterior-
mente ocupado. Nesta hipótese, caso o cargo anteriormente ocupado já esteja preen-
chido por outra pessoa, o servidor inabilitado será aproveitado em outro, a critério da
administração.
• Caso o servidor não seja estável, a inabilitação no estágio probatório acarreta a exone-
ração do cargo público, oportunidade em que o vínculo com o Poder Público é rompido.
2.6. Estabilidade
Art. 32. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo regularmente aprovado no estágio pro-
batório adquire estabilidade no serviço público ao completar três anos de efetivo exercício.
Art. 33. O servidor estável só perde o cargo nas hipóteses previstas na Constituição Federal.
A estabilidade constitui uma das principais garantias dos servidores públicos estatutários.
Por meio dela, objetiva-se proporcionar que o servidor desempenhe suas atribuições sem a
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coação das autoridades superiores, que, não fosse a estabilidade, poderiam condicionar deter-
minados comportamentos dos servidores à exoneração do cargo público.
Não se trata a estabilidade, no entanto, de uma regra absoluta, uma vez que não existem
direitos e garantias com esta qualidade. Caso assim o fosse, estaríamos diante de um sério
risco de engessamento do serviço público, com a possibilidade surreal de termos servidores
praticando faltas graves contra a administração sem a possibilidade de demissão.
Para que isso não ocorra, a norma complementar estabelece que o servidor estável só per-
de o cargo nas hipóteses previstas na Constituição Federal.
De acordo com a Constituição, são as seguintes as situações que podem resultar na perda
do cargo por parte do servidor público estável:
2.7. Reversão
Art. 34. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:
I – por invalidez, quando, por junta médica oficial, ficar comprovada a sua reabilitação;
II – quando constatada, administrativa ou judicialmente, a insubsistência dos fundamentos de con-
cessão da aposentadoria;
III – voluntariamente, desde que, cumulativamente:
a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os critérios de reversão
voluntária aos interessados que estejam em igual situação;
b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria;
c) haja cargo vago.
§ 1º É de quinze dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data
em que tomou ciência da reversão.
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§ 2º Não pode reverter o aposentado que tenha completado setenta anos.
Art. 35. A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 34, I e II, encontrando-se provido o cargo, o servidor deve
exercer suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
I – por invalidez, quando, por junta médica oficial, ficar comprovada a sua reabilitação;
II – quando constatada, administrativa ou judicialmente, a insubsistência dos fundamentos de con-
cessão da aposentadoria;
III – voluntariamente, desde que, cumulativamente:
a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os critérios de reversão
voluntária aos interessados que estejam em igual situação;
b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria;
c) haja cargo vago.
Como não poderia deixar de ser, a reversão será feita para o mesmo cargo anteriormente
ocupado pelo servidor, ou então para o cargo resultante de uma possível transformação.
Com a reversão, o servidor volta a receber a remuneração que anteriormente recebia, com
todas as vantagens de caráter pessoal eventualmente existentes.
Importante salientar que não poderá reverter o aposentado que tenha completado 70 anos.
Deferida a reversão, será de 15 dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do
cargo, contados da data em que tomou ciência da reversão.
Quando a reversão for decorrente de reabilitação declarada por junta médica ou da insub-
sistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria, deverá o servidor, caso o cargo
anteriormente ocupado já esteja provido, exercer as suas atribuições como excedente até a
ocorrência de vaga.
2.8. Reintegração
Art. 36. A reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou
judicial, com o restabelecimento dos direitos que deixou de auferir no período em que esteve demi-
tido.
§ 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor fica em disponibilidade, observado o disposto
nos arts. 38, 39 e 40.
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante deve ser reconduzido ao cargo de ori-
gem, sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade.
§ 3º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data
em que tomou ciência do ato de reintegração.
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Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante deve ser reconduzido ao cargo de origem,
sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade.
Vejamos: um servidor X é demitido e entra com uma ação judicial de reintegração. A ad-
ministração pública nomeia o servidor Y para o cargo vago, que passa a exercer normalmente
suas atribuições. Posteriormente, o servidor X ganha na justiça o direito de ser reintegrado
com todas as vantagens.
E o que acontece com o servidor Y, caso este ainda não seja estável e, por isso mesmo,
não puder ser reconduzido ou posto em disponibilidade?
Durante muito tempo, a doutrina chegou a afirmar que caberia a cada ente federativo disci-
plinar os efeitos desta situação, sendo que diversas Constituições Estaduais e Leis Orgânicas
afirmavam que o servidor deveria ser exonerado.
Nos dias atuais, percebe-se que a possibilidade de exoneração não é viável, haja vista que
o novo servidor é um terceiro de boa-fé que não pode ser prejudicado por atos anteriores da
administração.
Desta forma, em caso de reintegração, o eventual servidor não estável deverá ser mantido
como excedente. Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor fica em disponibilidade.
Importante informação refere-se ao prazo para que o servidor reintegrado retorne ao exer-
cício. Neste sentido, a norma afirma que:
É de cinco dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que
tomou ciência do ato de reintegração.
2.9. Recondução
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, observado o
disposto no art. 202, § 3º, e decorre de:
I – reprovação em estágio probatório;
II – desistência de estágio probatório;
III – reintegração do anterior ocupante.
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§ 1º Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem de ser aproveitado em outro cargo,
observado o disposto no art. 39.
§ 2º O servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia seguinte ao da ciência do ato de
recondução.
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§ 2º Deve ser tornado sem efeito o aproveitamento e ser cassada a disponibilidade, se o servidor
não retornar ao exercício no prazo do § 1º, salvo se por doença comprovada por junta médica oficial.
O aproveitamento pode ser entendido como o chamado, feito pela administração pública,
para que o servidor público em disponibilidade volte a exercer suas atividades.
Neste sentido, a norma determina que é de 30 dias o prazo para o servidor retornar ao exer-
cício, contados da data em que tomou ciência do aproveitamento.
3. Remanejamentos
3.1. Remoção
Art. 41. Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo órgão, autarquia ou fundação
e na mesma carreira, de uma localidade para outra.
§ 1º A remoção é feita a pedido de servidor que preencha as condições fixadas no edital do concur-
so aberto para essa finalidade.
§ 2º O sindicato respectivo tem de ser ouvido em todas as etapas do concurso de remoção.
§ 3º A remoção de ofício destina-se exclusivamente a atender a necessidade de serviços que não
comporte o concurso de remoção.
Art. 42. É lícita a permuta entre servidores do mesmo cargo, mediante autorização prévia das res-
pectivas chefias.
3.2. Redistribuição
Art. 43. Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para outro órgão, autarquia ou
fundação do mesmo Poder.
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§ 1º A redistribuição dá-se:
I – para cargo de uma mesma carreira, no caso de reorganização ou ajustamento de quadro de pes-
soal às necessidades do serviço;
II – no caso de extinção ou criação de órgão, autarquia ou fundação.
§ 2º Nas hipóteses do § 1º, II, devem ser observados o interesse da administração pública, a vincu-
lação entre os graus de complexidade e responsabilidade do cargo, a correlação das atribuições, a
equivalência entre os vencimentos ou subsídio e a prévia apreciação do órgão central de pessoal.
3.3. Substituição
Art. 44. O ocupante de cargo ou função de direção ou chefia tem substituto indicado no regimento
interno ou, no caso de omissão, previamente designado pela autoridade competente.
§ 1º O substituto deve assumir automaticamente o exercício do cargo ou função de direção ou
chefia:
I – em licenças, afastamentos, férias e demais ausências ou impedimentos legais ou regulamenta-
res do titular;
II – em caso de vacância do cargo.
§ 2º O substituto faz jus aos vencimentos ou subsídio pelo exercício do cargo de direção ou chefia,
pagos na proporção dos dias de efetiva substituição.
Art. 45. O disposto no art. 44 aplica-se aos titulares de unidades administrativas organizadas em
nível de assessoria.
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lativamente, ou seja, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício temporário das atribuições
do titular.
Como contrapartida, recebe um adicional durante o período em que durar a substituição.
4. Acumulação
Art. 46. É proibida a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compati-
bilidade de horários, para:
I – dois cargos de professor;
II – um cargo de professor com outro técnico ou científico;
III – dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
§ 1º Presume-se como cargo de natureza técnica ou científica, para os fins do inciso II, qualquer
cargo público para o qual se exija educação superior ou educação profissional, ministrada na forma
e nas condições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
§ 2º A proibição de acumular estende-se:
I – a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de eco-
nomia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público;
II – aos proventos de aposentadoria pagos por regime próprio de previdência social do Distrito Fe-
deral, da União, de Estado ou Município, ressalvados os proventos decorrentes de cargo acumulável
na forma deste artigo.
§ 3º O servidor que acumular licitamente cargo público fica obrigado a comprovar anualmente a
compatibilidade de horários.
Art. 47. Ressalvados os casos de interinidade e substituição, o servidor não pode:
I – exercer mais de um cargo em comissão ou função de confiança;
II – acumular cargo em comissão com função de confiança.
Art. 48. Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos, funções públicas ou
proventos de aposentadoria, o servidor deve ser notificado para apresentar opção no prazo impror-
rogável de dez dias, contados da data da ciência da notificação.
§ 1º Em decorrência da opção, o servidor deve ser exonerado do cargo, emprego ou função porque
não mais tenha interesse.
§ 2º Com a opção pela renúncia aos proventos de aposentadoria, o seu pagamento cessa imedia-
tamente.
§ 3º Se o servidor não fizer a opção no prazo deste artigo, o setor de pessoal da repartição deve so-
licitar à autoridade competente a instauração de processo disciplinar para apuração e regularização
imediata.
§ 4º Instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o último dia de prazo para defesa escrita,
fizer a opção de que trata este artigo, o processo deve ser arquivado, sem julgamento do mérito.
§ 5º O disposto no § 4º não se aplica se houver declaração falsa feita pelo servidor sobre acumula-
ção de cargos.
§ 6º Caracterizada no processo disciplinar a acumulação ilegal, a administração pública deve ob-
servar o seguinte:
I – reconhecida a boa-fé, exonerar o servidor do cargo vinculado ao órgão, autarquia ou fundação
onde o processo foi instaurado;
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II – provada a má-fé, aplicar a sanção de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou
disponibilidade em relação aos cargos ou empregos em regime de acumulação ilegal, hipótese em
que os órgãos ou entidades de vinculação devem ser comunicados.
Art. 49. É vedada a participação de servidor, salvo na condição de Secretário de Estado, ainda que
suplente, em mais de um conselho, comissão, comitê, órgão de deliberação coletiva ou assemelha-
do, na administração direta, autárquica ou fundacional do Distrito Federal.
§ 1º É vedada a remuneração pela participação em mais de um conselho.
§ 2º É permitida, observado o disposto no § 1º, a participação remunerada de servidor em conselho
de administração ou conselho fiscal de empresa pública ou sociedade de economia mista em que o
Distrito Federal detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.
Presume-se como cargo de natureza técnica ou científica qualquer cargo público para o
qual se exija educação superior ou educação profissional, ministrada na forma e nas condi-
ções previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Situação interessante ocorre com os ocupantes de cargos em comissão. Tais servidores
são pessoas que, muitas vezes, não integram o quadro funcional da entidade, sendo desig-
nados por indicação do titular da unidade para exercer as funções de direção, chefia ou as-
sessoramento.
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Ainda com relação à acumulação de cargos públicos, a norma determina que é vedada a
participação de servidor, salvo na condição de Secretário de Estado, ainda que suplente, em
mais de um conselho, comissão, comitê, órgão de deliberação coletiva ou assemelhado, na
administração direta, autárquica ou fundacional do Distrito Federal.
Diversamente, é permitida a participação remunerada de servidor em conselho de admi-
nistração ou conselho fiscal de empresa pública ou sociedade de economia mista em que o
Distrito Federal detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.
A lei complementar objeto de estudo estabelece um pequeno fluxo processual a ser obser-
vado em caso de verificação da acumulação ilícita de cargos, empregos e funções públicas.
Desta forma, uma vez instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o último dia de
prazo para defesa escrita, fizer a opção por um dos cargos públicos, o processo deve ser ar-
quivado, sem julgamento do mérito. A possibilidade de escolha, contudo, não ocorrerá quando
houver declaração falsa feita pelo servidor sobre acumulação de cargos.
Dois são os resultados possíveis em razão do processo disciplinar, a saber:
• reconhecida a boa-fé, teremos a exoneração do servidor do cargo vinculado ao órgão,
autarquia ou fundação onde o processo foi instaurado;
• provada a má-fé, será aplicada a sanção de demissão, destituição ou cassação de apo-
sentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos ou empregos em regime de acu-
mulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação devem ser co-
municados.
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5. Vacância
Art. 50. A vacância do cargo público decorre de:
I – exoneração;
II – demissão;
III – destituição de cargo em comissão;
IV – aposentadoria;
V – falecimento;
VI – perda do cargo, nos demais casos previstos na Constituição Federal.
Art. 51. A exoneração de cargo de provimento efetivo dá-se a pedido do servidor ou de ofício.
Parágrafo único. A exoneração de ofício dá-se, exclusivamente, quando o servidor:
I – for reprovado no estágio probatório;
II – tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabelecido.
Art. 52. A exoneração de cargo em comissão dá-se:
I – a critério da autoridade competente;
II – a pedido do servidor.
Art. 53. A servidora gestante que ocupe cargo em comissão sem vínculo com o serviço público não
pode, sem justa causa, ser exonerada de ofício, desde a confirmação da gravidez até cinco meses
após o parto, salvo mediante indenização paga na forma do regulamento.
Parágrafo único. Deve ser tornado sem efeito o ato de exoneração, quando constatado que a servi-
dora estava gestante e não foi indenizada.
Art. 54. Ao tomar posse em outro cargo inacumulável de qualquer órgão, autarquia ou fundação do
Distrito Federal, o servidor estável pode pedir a vacância do cargo efetivo por ele ocupado, obser-
vando-se o seguinte:
I – durante o prazo de que trata o art. 32, o servidor pode retornar ao cargo anteriormente ocupado,
nos casos previstos no art. 37;
II – o cargo para o qual se pediu vacância pode ser provido pela administração pública.
As diversas hipóteses de vacância são situações em que o servidor público deixa o cargo
público anteriormente ocupado.
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Tais situações podem ser de caráter definitivo, oportunidade em que o agente estatal rom-
pe o seu vínculo com o Poder Público, ou então tratar-se de hipóteses em que ocorre a simples
troca dos cargos ocupados pelo servidor.
De acordo com a lei em estudo, são as seguintes as situações que dão ensejo à vacância
do servidor distrital:
• exoneração;
• demissão;
• destituição de cargo em comissão;
• aposentadoria;
• falecimento;
• perda do cargo, nos demais casos previstos na Constituição Federal.
A exoneração não se trata de uma forma de punição do agente público, mas sim do rompi-
mento do vínculo mantido entre o servidor e a administração pública. Tal forma de vacância
pode ocorrer de maneira voluntária ou involuntária.
É voluntária quando a exoneração ocorre a pedido do servidor. Tratando-se de exoneração
de ofício, de iniciativa do Poder Público, estaremos diante da exoneração involuntária.
Quando se tratar de cargo em comissão, tendo em vista que estes são de livre nomeação
e exoneração e possuem a característica da transitoriedade, a exoneração poderá ocorrer, a
qualquer tempo, à pedido do servidor (voluntária) ou de ofício, no interesse da administração
(involuntária).
Importante regra está relacionada com a impossibilidade de exoneração da servidora ges-
tante, ainda que no desempenho de cargo em comissão e sem vínculo anterior prévio com o
Poder Público.
De acordo com as disposições legais, a servidora gestante, nesta situação, não poderá ser
exonerada de ofício desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, salvo
mediante indenização paga na forma do regulamento.
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Todos os cargos de provimento efetivo deverão ser organizados em carreira, que deverá,
por sua vez, ser criada por meio de lei. A mencionada lei, por sua vez, deverá fixar as seguintes
informações:
• a denominação, o quantitativo e as atribuições dos cargos;
• os requisitos para investidura no cargo e desenvolvimento na carreira;
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Obs.: A docência no ensino superior público do Distrito Federal é função inerente a todos os
cargos de nível superior de todas as carreiras existentes e das que vierem a ser cria-
das, na forma da lei e atendidos os requisitos estabelecidos quando do chamamen-
to público.
6.2. Promoção
Art. 56. Salvo disposição legal em contrário, a promoção é a movimentação de servidor do último
padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior.
§ 1º A promoção dá-se por merecimento ou por antiguidade, na forma do plano de carreira de cada
categoria funcional.
§ 2º A promoção não interrompe o tempo de exercício no cargo.
Ainda que a Lei Complementar n. 840/2011 não elenque a promoção como uma forma de
provimento, é importante que tenhamos conhecimento das regras relacionadas com o men-
cionado instituto.
Basicamente, a promoção ocorre quando o servidor é elevado para outra classe no âmbito
da mesma carreira, ocorrendo, com o provimento, a vacância no cargo de classe mais baixa e
o provimento no cargo de classe mais alta.
Como resultado, tem-se que ocorre simultaneamente uma vacância e um provimento, não
gerando saldo a ser reposto pela administração.
No âmbito do Poder Judiciário, os cargos são estruturados em três classes, sendo elas deno-
minadas de A, B e C. Cada uma destas classes é subdividida em padrões, de forma que o ser-
vidor, ao entrar em exercício, ocupa a classe inicial A e o padrão inicial 1.
Após o período de 1 ano de efeito exercício, o servidor passa para o padrão subsequente, per-
manecendo, contudo, na mesma classe.
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No nosso caso, o servidor passou de A1 para A2. Ao chegar ao último padrão da classe a que
pertence, no entanto, temos a passagem de uma classe para outra da carreira, oportunidade
em que ocorre a promoção.
Com ela, o servidor, que até então ocupava a classe A, passa a ocupar a classe B.
Nos termos legais, três são as informações que devemos saber em relação à promoção,
sendo elas:
• A promoção é a movimentação de servidor do último padrão de uma classe para o pri-
meiro padrão da classe imediatamente superior.
• No âmbito distrital, a promoção ocorrerá por merecimento ou por antiguidade, na forma
do plano de carreira de cada categoria funcional.
• Em qualquer uma das modalidades, a promoção não interrompe o tempo de exercício
no cargo.
Salvo disposição legal em contrário, o servidor efetivo fica sujeito ao regime de trabalho de
30 horas semanais. No interesse da administração pública e mediante anuência do servidor, o
regime de trabalho pode ser ampliado para 40 horas semanais, observada a proporcionalida-
de salarial.
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III – matriculado em curso da educação básica e da educação superior, quando comprovada a in-
compatibilidade entre o horário escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do exercício do
cargo;
IV – na hipótese do art. 100, § 2º.deve comprovar, mensalmente, a sua frequência escolar.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos I e II, o horário especial consiste na redução de até 50% da jornada
de trabalho e sua necessidade deve ser atestada por junta médica oficial.
§ 2º Nos casos dos incisos III e IV, é exigida do servidor a compensação de horário na unidade ad-
ministrativa, de modo a cumprir integralmente o regime semanal de trabalho.
§ 3º O servidor estudante deve comprovar, mensalmente, a sua frequência escolar.
§ 4º A comprovação da dependência de que trata o inciso II deve ser realizada perante o setor res-
ponsável pela gestão de pessoas do órgão de lotação do servidor.
Nestas duas situações, o horário especial consiste na redução de até 50% da jornada de
trabalho, e sua necessidade deve ser atestada por junta médica oficial.
• matriculado em curso da educação básica e da educação superior, quando comprovada
a incompatibilidade entre o horário escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo
do exercício do cargo;
• no desempenho de encargo de curso ou concurso.
Art. 62. Sem prejuízo da remuneração ou subsídio, o servidor pode ausentar-se do serviço, mediante
comunicação prévia à chefia imediata:
I – por um dia para:
a) doar sangue;
b) realizar, uma vez por ano, exames médicos preventivos ou periódicos voltados ao controle de
câncer de próstata, de mama ou do colo de útero;
II – por até dois dias, para se alistar como eleitor ou requerer transferência do domicílio eleitoral;
III – por oito dias consecutivos, incluído o dia da ocorrência, em razão de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, parceiro homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho,
irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela.
Art. 63. Em caso de falta ao serviço, atraso, ausência ou saída antecipada, desde que devidamente
justificados, é facultado à chefia imediata, atendendo a requerimento do interessado, autorizar a
compensação de horário a ser realizada até o final do mês subsequente ao da ocorrência.
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§ 1º O atraso, a ausência justificada ou a saída antecipada são computados por minutos, a serem
convertidos em hora, dentro de cada mês.
§ 2º Apurado o tempo na forma do § 1º, são desprezados os resíduos inferiores a sessenta minutos.
§ 3º Toda compensação de horário deve ser registrada pela chefia imediata junto ao setor de pes-
soal da repartição.
Art. 64. As faltas injustificadas ao serviço configuram:
I – abandono do cargo, se ocorrerem por mais de trinta dias consecutivos;
II – inassiduidade habitual, se ocorrerem por mais de sessenta dias, interpoladamente, no período
de doze meses.
Art. 65. Salvo na hipótese de licença ou afastamento prevista no art. 17, § 2º, considera-se falta
injustificada, especialmente, a que decorra de:
I – não retorno ao exercício, no prazo fixado nesta Lei Complementar, em caso de reversão, reinte-
gração, recondução ou aproveitamento;
II – não apresentação imediata para exercício no órgão, autarquia ou fundação, em caso de remoção
ou redistribuição;
III – interstício entre:
a) o afastamento do órgão, autarquia ou fundação de origem e o exercício no órgão ou entidade para
o qual o servidor foi cedido ou colocado à disposição;
b) o término da cessão ou da disposição de que trata a alínea a e o reinício do exercício no órgão,
autarquia ou fundação de origem.
Além das vantagens devidas aos servidores distritais, a norma elenca uma série de con-
cessões. Nestas situações, a regra é de que o servidor pode se ausentar do trabalho, por um
número determinado de dias, sem que isso implique em prejuízo de sua remuneração.
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Para todos os efeitos legais, considera-se como falta injustificada, especialmente, a que
decorra de:
• Não retorno ao exercício, no prazo legalmente fixado, em caso de reversão, reintegração,
recondução ou aproveitamento;
• Não apresentação imediata para exercício no órgão, autarquia ou fundação, em caso de
remoção ou redistribuição;
• Interstício entre:
− O afastamento do órgão, autarquia ou fundação de origem e o exercício no órgão ou
entidade para o qual o servidor foi cedido ou colocado à disposição;
− O término da cessão ou da disposição e o reinício do exercício no órgão, autarquia ou
fundação de origem.
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7. Direitos
7.1. Conceitos Gerais
Art. 66. A retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público é fixada em lei, sob a forma de sub-
sídio ou remuneração mensal.
§ 1º O valor diário da remuneração ou subsídio obtém-se dividindo-se o valor da retribuição pecuni-
ária mensal por trinta.
§ 2º O valor horário da remuneração ou subsídio obtém-se dividindo-se a retribuição pecuniária
mensal pelo quíntuplo da carga horária semanal.
§ 3º Na retribuição pecuniária mensal de que tratam os §§ 1º e 2º, não se incluem:
I – as vantagens de natureza periódica ou eventual, as de caráter indenizatório, o adicional noturno
e o adicional por serviço extraordinário;
II – os acréscimos de que trata o art. 67, I a VII.
Art. 67. O subsídio é constituído de parcela única, e a ele pode ser acrescido, exclusivamente:
I – o décimo terceiro salário;
II – o adicional de férias;
III – o auxílio-natalidade;
IV – o abono de permanência;
V – o adicional por serviço extraordinário;
VI – o adicional noturno;
VII – as vantagens de caráter indenizatório;
VIII – a remuneração ou subsídio:
a) pelo exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, de que trata o art. 77;
b) decorrente de substituições.
Art. 68. A remuneração é constituída de parcelas e compreende:
I – os vencimentos, que se compõem:
a) do vencimento básico;
b) das vantagens permanentes relativas ao cargo;
II – as vantagens relativas às peculiaridades de trabalho;
III – as vantagens pessoais;
IV – as vantagens de natureza periódica ou eventual;
V – as vantagens de caráter indenizatório.
O vencimento e a remuneração são, sem dúvida alguma, duas das mais importantes van-
tagens concedidas aos servidores.
E como estamos no âmbito da administração pública, em plena consonância com o prin-
cípio da legalidade, é a própria norma distrital que estipula as diversas regras referentes ao
assunto, dentre as quais se destaca a que determina que “é proibida a prestação de serviços
gratuitos, salvo nos casos estipulados em lei” (art. 124).
De acordo com a lei, a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público é fixada em lei,
sob a forma de subsídio ou remuneração mensal.
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O subsídio caracteriza-se por ser a forma de pagamento realizado em parcela única, sendo
vedado o acréscimo de qualquer tipo de gratificação, adicional ou verba de representação.
Constitui o subsídio a forma mais transparente de remunerar os servidores públicos, uma
vez que evita as chamadas gratificações imprecisas ou pouco detalhadas. Por meio do subsí-
dio, temos um valor único fixado em lei, de forma que o valor final a ser recebido pelo servidor
já é conhecido de antemão, sem a possibilidade de recebimento gratificações ou adicionais
que se incorporem ao vencimento.
De acordo com a constituição federal, todas as classes de servidores podem receber por
meio de subsídio, desde que alterem a lei que regula a respectiva carreira funcional.
Para algumas categorias, no entanto, temos a determinação constitucional do recebimen-
to por meio de subsídio, sem a hipótese de alteração, ainda que por intermédio de norma legal,
sendo elas:
• Agentes Políticos (Chefes do Executivo, Parlamentares, Magistrados, Ministros, Secre-
tários);
• Membros da Advocacia Geral da União;
• Defensores Públicos;
• Procurador Geral da Fazenda Pública;
• Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal;
• Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar;
• Corpo de Bombeiros Militar.
De acordo com a norma distrital, o subsídio é constituído de parcela única, e a ele pode ser
acrescido, exclusivamente:
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III – as vantagens pessoais;
IV – as vantagens de natureza periódica ou eventual;
V – as vantagens de caráter indenizatório.
Subsídio Remuneração
É constituído de parcela
única, podendo ser acrescido,
exclusivamente, das seguintes
É constituída de parcelas,
parcelas:
compreendendo:
I – o décimo terceiro salário;
I – os vencimentos, que se compõem:
II – o adicional de férias;
a) do vencimento básico;
III – o auxílio-natalidade;
b) das vantagens permanentes
IV – o abono de permanência;
relativas ao cargo;
V – o adicional por serviço
II – as vantagens relativas às
extraordinário;
peculiaridades de trabalho;
VI – o adicional noturno;
III – as vantagens pessoais;
VII – as vantagens de caráter
IV – as vantagens de natureza
indenizatório;
periódica ou eventual;
VIII – a remuneração ou subsídio:
V – as vantagens de caráter
a) pelo exercício de cargo em
indenizatório.
comissão ou de função de confiança;
b) decorrente de substituições.
De acordo com o artigo 73, temos a previsão de que “o subsídio ou o vencimento básico
inicial da carreira não pode ser inferior ao salário-mínimo”. No entanto, a Súmula Vinculante
n. 6 do STF criou um exceção à regra geral ao estabelecer que não viola a Constituição Federal
o estabelecimento de remuneração inferior ao salário-mínimo para as praças prestadoras de
serviço militar inicial.
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Como vimos, as parcelas recebidas pelo servidor, de caráter pecuniário, objetivam conferir
a este uma retribuição pelos serviços prestados ao Estado. Tal remuneração, entretanto, não
poderá exceder aos valores recebidos pelos detentores de Poder, em plena consonância com
a disposição constitucional que estabelece a obrigatoriedade de observância, por toda a admi-
nistração pública, do teto remuneratório.
Assim, estabelece o artigo 70 do estatuto distrital a regra geral de que:
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O vencimento básico dos servidores será fixado por padrão, conforme a tabela de remune-
ração da carreira. E tanto na fixação do subsídio quanto dos demais padrões do vencimento
básico e das parcelas do sistema remuneratório, uma série de características deverão ser con-
sideradas, sendo elas:
• a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de
cada carreira;
• os requisitos para investidura;
• as peculiaridades dos cargos.
7.3. Vantagens
Art. 74. Além do vencimento básico, podem ser pagas ao servidor, como vantagens, as seguintes
parcelas remuneratórias:
I – gratificações;
II – adicionais;
III – abonos;
IV – indenizações.
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§ 1º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento, nos casos e nas condições
indicados em lei.
§ 2º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Art. 75. As vantagens pecuniárias não são computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão
de qualquer outro acréscimo pecuniário ulterior.
Art. 76. As vantagens permanentes relativas ao cargo, criadas por lei, compreendem as gratifica-
ções e os adicionais vinculados aos cargos de carreira ou ao seu exercício.
Além do vencimento básico, podem ser pagas ao servidor, como vantagens, as seguintes
parcelas remuneratórias:
• gratificações;
• adicionais;
• abonos;
• indenizações.
Indenizações
Gratificações e Adicionais
Outro ponto de destaque é que as vantagens pecuniárias não são computadas, nem acu-
muladas, para efeito de concessão de qualquer outro acréscimo pecuniário ulterior, evitando
com isso o denominado “efeito repique”.
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O adicional de insalubridade ou de
periculosidade é devido nos termos das
normas legais e regulamentares pertinentes
aos trabalhadores em geral, observados os
percentuais seguintes, incidentes sobre o
vencimento básico:
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Vantagens Pessoais
As vantagens pessoais nominalmente identificáveis
Nominalmente
são definidas em lei ou reconhecidas em decisão
Identificáveis
judicial.
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Independentemente de solicitação, é
pago ao servidor, por ocasião das férias,
um adicional correspondente a 1/3 da
remuneração ou subsídio do mês em que
as férias forem iniciadas.
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Neste sentido, inclusive, é a previsão do artigo 103, que estabelece a seguinte previsão:
Vamos aproveitar para conhecer as características de cada uma destas vantagens indenizatórias:
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Art. 115. Se não for feita a compensação de horário de que trata o art. 63, o servidor perde:
I – a remuneração ou subsídio dos dias em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;
II – a parcela da remuneração ou subsídio diário, proporcional aos atrasos, ausências injustificadas
e saídas antecipadas.
Art. 116. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto pode incidir sobre a
remuneração ou subsídio.
§ 1º Mediante autorização do servidor e a critério da administração pública, pode haver consigna-
ção em folha de pagamento a favor de terceiros, com reposição de custos, na forma definida em
regulamento.
§ 2º A soma das consignações de que trata o § 1º não pode exceder a trinta por cento da remune-
ração ou subsídio do servidor.
§ 3º A consignação em folha de pagamento não traz nenhuma responsabilidade para a administra-
ção pública, salvo a de repassar ao terceiro o valor descontado do servidor.
Art. 117. O subsídio, a remuneração ou qualquer de suas parcelas tem natureza alimentar e não é
objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes
de decisão judicial.
Parágrafo único. O crédito em conta bancária não descaracteriza a natureza jurídica do subsídio ou
remuneração.
Art. 118. A quitação da folha de pagamento é feita até o quinto dia útil do mês subsequente.
Parágrafo único. No caso de erro desfavorável ao servidor no processamento da folha de pagamen-
to, a quitação do débito deve ser feita no prazo de até setenta e duas horas, contados da data de
que trata este artigo.
Art. 119. As reposições e indenizações ao erário devem ser comunicadas ao servidor para pagamen-
to no prazo de até dez dias, podendo, a seu pedido, ser descontadas da remuneração ou subsídio.
§ 1º O desconto deve ser feito:
I – em parcela única, se de valor igual ou inferior à décima parte da remuneração ou subsídio;
II – em parcelas mensais iguais à décima parte do subsídio ou remuneração, devendo o resíduo
constituir-se como última parcela.
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§ 2º No caso de erro no processamento da folha de pagamento, o valor indevidamente recebido
deve ser devolvido pelo servidor em parcela única no prazo de setenta e duas horas, contados da
data em que o servidor foi comunicado.
Art. 120. O pagamento efetuado pela administração pública em desacordo com a legislação não
aproveita ao servidor beneficiado, ainda que ele não tenha dado causa ao erro.
Parágrafo único. É vedado exigir reposição de valor em virtude de aplicação retroativa de nova inter-
pretação da norma de regência.
Art. 121. Em caso de demissão, exoneração, aposentadoria ou qualquer licença ou afastamento
sem remuneração, o servidor tem direito de receber os créditos a que faz jus até a data do evento.
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, aos casos de dispensa da função de confiança ou
exoneração de cargo em comissão, quando:
I – seguidas de nova dispensa ou nomeação;
II – se tratar de servidor efetivo, hipótese em que faz jus à percepção dos créditos daí decorrentes,
inclusive o décimo terceiro salário e as férias, na proporção prevista nesta Lei Complementar.
§ 2º Nas hipóteses deste artigo, havendo débito do servidor com o erário, tem ele de ser deduzido
integralmente dos créditos que tenha ou venha a ter em virtude do cargo ocupado.
§ 3º Sendo insuficientes os créditos, o débito não deduzido tem de ser quitado no prazo de sessenta
dias.
§ 4º O débito não quitado na forma dos §§ 2º e 3º deve ser descontado de qualquer valor que o de-
vedor tenha ou venha a ter como crédito junto ao Distrito Federal, inclusive remuneração ou subsídio
de qualquer cargo público, função de confiança, proventos de aposentadoria ou pensão, observado
o disposto no art. 119.
§ 5º A não quitação do débito no prazo previsto implica sua inscrição na dívida ativa.
§ 6º Os créditos a que o ex-servidor faz jus devem ser quitados no prazo de até sessenta dias, salvo
nos casos de insuficiência de dotação orçamentária, observado o regulamento.
Art. 122. Em caso de falecimento do servidor e após a apuração dos valores e dos procedimentos
de que trata o art. 121, o saldo remanescente deve ser:
I – pago aos beneficiários da pensão e, na falta destes, aos sucessores judicialmente habilitados;
II – cobrado na forma da lei civil, se negativo.
Art. 123. O débito do servidor com o erário ou o crédito que venha a ser reconhecido administrativa
ou judicialmente deve:
I – ser atualizado pelo mesmo índice que atualizar os valores expressos em moeda corrente na
legislação do Distrito Federal;
II – sofrer compensação de mora, na forma da legislação vigente.
Art. 124. É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.
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RESUMO
A Lei Complementar n. 840/2011 é a norma que institui o regime jurídico dos servidores
públicos civis da administração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativamente
autônomos do Distrito Federal. É por meio das disposições da mencionada lei, desta forma,
que os servidores distritais (estatutários e comissionados) encontram todos os direitos e ga-
rantias a eles conferidos, bem como os requisitos para o seu exercício.
No entanto, as disposições da Lei Complementar n. 840/2011 não se aplicam a todos os
agentes públicos, mas sim apenas aos servidores públicos civis distritais, o que implica em di-
zer que os empregados públicos, regidos pela CLT, não estão compreendidos dentro do campo
de atuação do estatuto federal. Da mesma forma, a norma não se aplica aos servidores públi-
cos estatutários dos demais entes federativos, tal como a União, os Estados e os Municípios.
Ainda que estes servidores sejam regidos por um estatuto, caberá ao respectivo ente federati-
vo, por meio de lei, a sua edição.
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Observe que três são as diferentes funções que dão ensejo ao provimento dos cargos em
comissão, sendo elas a direção, a chefia e o assessoramento. Neste sentido, a norma se pre-
ocupou em definir cada um destes conceitos, da seguinte forma:
• cargo em comissão de direção: aquele cujo desempenho envolva atribuições da admi-
nistração superior;
• cargo em comissão de chefia: aquele cujo desempenho envolva relação direta e imedia-
ta de subordinação;
• cargo em comissão de assessoramento: aquele cujas atribuições sejam para auxiliar
os detentores de mandato eletivo, os ocupantes de cargos vitalícios ou os ocupantes de
cargos de direção ou de chefia.
O edital de concurso público tem de reservar 20% das vagas para serem preenchidas por
pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal. A deficiência e a compatibilidade para
as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de decisão
denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse.
Trata-se a nomeação do modo clássico de prover o servidor no cargo público, podendo
ocorrer tanto para os cargos efetivos quanto para os cargos em comissão. No caso dos car-
gos efetivos, também chamados de cargo isolado de provimento efetivo ou cargo de carrei-
ra, a nomeação, necessariamente, precisa de aprovação em concurso público anteriormente
realizado.
Duas importantes regras devem ser observadas com relação aos nomeados para cargos
de provimento efetivo:
• A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem de classificação e o prazo de
validade do concurso público.
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LEI COMPLEMENTAR N. 840/2011
Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Distrito Federal – Parte I
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Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados como de livre nomeação e
exoneração, tal característica nem sempre está presente. O servidor ocupante de cargo em
comissão pode ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em comissão,
hipótese em que deve:
• acumular as atribuições de ambos os cargos;
• optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada no Diário Oficial, o nomeado tem o prazo
de 30 dias para tomar posse. Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será de-
clarado sem efeito, uma vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público,
fato que apenas ocorre com a posse.
A norma elenca, no entanto, quatro diferentes licenças que podem dar ensejo ao diferimen-
to do momento do início do prazo para que o particular tome posse. Assim, caso o particular
esteja licenciado com base nestas quatro licenças, o prazo de 30 dias para a posse apenas
terá início após o término das respectivas licenças, sendo elas:
• licença médica ou odontológica;
• licença-maternidade;
• licença-paternidade;
• licença para o serviço militar.
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Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Distrito Federal – Parte I
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Obs.: Em três diferentes situações, o período de estágio probatório ficará suspenso, sendo
que a contagem de tempo apenas continuará após o término da ocorrência. De acordo
com a norma, são as seguintes as situações que dão ensejo à suspensão do estágio
probatório:
a) Quando o servidor for cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natu-
reza especial ou de equivalente nível hierárquico.
b) Quando o agente se afastar do cargo ocupado para participar de curso de formação
previsto como etapa de concurso público.
c) Quando o servidor estiver em licença remunerada por motivo de doença em pessoa
da família do servidor.
Caso não seja aprovado no estágio probatório, os efeitos, para o servidor, poderão ser dois:
• Caso o servidor já seja estável, terá ele direito de ser reconduzido ao cargo anterior-
mente ocupado. Nesta hipótese, caso o cargo anteriormente ocupado já esteja preen-
chido por outra pessoa, o servidor inabilitado será aproveitado em outro, a critério da
administração.
• Caso o servidor não seja estável, a inabilitação no estágio probatório acarreta a exone-
ração do cargo público, oportunidade em que o vínculo com o Poder Público é rompido.
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I – por invalidez, quando, por junta médica oficial, ficar comprovada a sua reabilitação;
II – quando constatada, administrativa ou judicialmente, a insubsistência dos fundamentos de con-
cessão da aposentadoria;
III – voluntariamente, desde que, cumulativamente:
a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os critérios de reversão
voluntária aos interessados que estejam em igual situação;
b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria;
c) haja cargo vago.
O aproveitamento pode ser entendido como o chamado, feito pela administração pública,
para que o servidor público em disponibilidade volte a exercer suas atividades. Neste sentido,
a norma determina que é de 30 dias o prazo para o servidor retornar ao exercício, contados da
data em que tomou ciência do aproveitamento.
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Uma vez instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o último dia de prazo para
defesa escrita, fizer a opção por um dos cargos públicos, o processo deve ser arquivado, sem
julgamento do mérito. A possibilidade de escolha, contudo, não ocorrerá quando houver decla-
ração falsa feita pelo servidor sobre acumulação de cargos.
Dois são os resultados possíveis em razão do processo disciplinar, a saber:
• reconhecida a boa-fé, teremos a exoneração do servidor do cargo vinculado ao órgão,
autarquia ou fundação onde o processo foi instaurado;
• provada a má-fé, será aplicada a sanção de demissão, destituição ou cassação de apo-
sentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos ou empregos em regime de acu-
mulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação devem ser co-
municados.
De acordo com a lei em estudo, são as seguintes as situações que dão ensejo à vacância
do servidor distrital:
• exoneração;
• demissão;
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A exoneração não se trata de uma forma de punição do agente público, mas sim do rompi-
mento do vínculo mantido entre o servidor e a administração pública. Tal forma de vacância
pode ocorrer de maneira voluntária ou involuntária. É voluntária quando a exoneração ocorre a
pedido do servidor. Tratando-se de exoneração de ofício, de iniciativa do Poder Público, estare-
mos diante da exoneração involuntária.
Obs.: De acordo com a Lei Complementar n. 840/2011, apenas em duas situações teremos
a exoneração involuntária (de ofício) do servidor público ocupante de cargo efetivo:
a) Quando o servidor for reprovado no estágio probatório;
b) Quando o servidor, tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabele-
cido.
Salvo disposição legal em contrário, o servidor efetivo fica sujeito ao regime de trabalho de
30 horas semanais. No interesse da administração pública e mediante anuência do servidor, o
regime de trabalho pode ser ampliado para 40 horas semanais, observada a proporcionalida-
de salarial.
Já o servidor ocupante de cargo em comissão ou no exercício de função de confiança tem
regime de trabalho de 40 horas semanais, com integral dedicação ao serviço.
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Em relação às horas extras, a lei estabelece que, para atender a situações excepcionais e
temporárias do serviço, a jornada de trabalho poderá ser ampliada, a título de serviço extraor-
dinário, em até 2 horas. Contudo, em caso de risco de comprometimento da ordem e da saúde
públicas, o Governador poderá autorizar, excepcionalmente, a extrapolação do limite de 2 ho-
ras para os servidores que atuem diretamente nas áreas envolvidas.
Além das vantagens devidas aos servidores distritais, a norma elenca uma série de con-
cessões. Nestas situações, a regra é de que o servidor pode se ausentar do trabalho, por um
número determinado de dias, sem que isso implique em prejuízo de sua remuneração.
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O subsídio ou o vencimento básico inicial da carreira não pode ser inferior ao salário-mí-
nimo. Quando isso ocorrer, o valor do subsídio ou do vencimento básico deverá ser comple-
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mentado. Sobre esta complementação deverá incidir as parcelas da remuneração que incidem,
normalmente, sobre o vencimento básico.
Além do vencimento básico, podem ser pagas ao servidor, como vantagens, as seguintes
parcelas remuneratórias:
• gratificações;
• adicionais;
• abonos;
• indenizações.
Indenizações
Gratificações e Adicionais
De acordo com a norma complementar, três são as vantagens pessoais passíveis de con-
cessão aos servidores.
Vantagens Pessoais
As vantagens pessoais nominalmente identificáveis
Nominalmente
são definidas em lei ou reconhecidas em decisão
Identificáveis
judicial.
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Três são as vantagens eventuais passíveis de concessão. Tais vantagens são assim intitu-
ladas por dependerem da ocorrência de um fato gerador eventual (não recorrente) para que a
concessão seja possível.
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a) exames orais;
b) análise de currículo;
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QUESTÕES DE CONCURSOS
001. (IBFC/PEB/SEDF/ATIVIDADES/2013) De acordo com a Lei Complementar n. 840, de 23
de dezembro de 2011, são requisitos básicos para investidura em cargo público, EXCETO:
a) O gozo dos direitos políticos.
b) A aptidão física e moral.
c) A idade mínima de dezoito anos.
d) A quitação com as obrigações e militares.
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012. (CESPE/DP-DF/2013) No que se refere aos agentes públicos, julgue o item subsequente.
Recondução é a forma de provimento de cargo público em que um servidor público estável
retorna ao cargo anteriormente ocupado, por reprovação em estágio probatório, desistência
de estágio probatório ou por reintegração do anterior ocupante do cargo, de acordo com a Lei
Complementar Distrital n. 840/2011.
014. (CESPE/TÉC APU/TC-DF/2014) No que se refere aos agentes públicos e aos dispositi-
vos da Lei Complementar n. 840/2011, julgue o seguinte item.
Considere que determinada autarquia do DF tenha sido extinta, que seus servidores estáveis
tenham sido colocados em disponibilidade e, posteriormente, tenham reingressado no serviço
público do DF em cargos de atribuições e vencimentos compatíveis com os que antes ocupa-
vam e percebiam. Nessa situação hipotética, configura-se reingresso por aproveitamento.
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015. (CESPE/TÉC APU/TC-DF/2014) No que se refere aos agentes públicos e aos dispositi-
vos da Lei Complementar n. 840/2011, julgue o seguinte item.
Se candidato aprovado em concurso público comprovar, perante a administração, a incapaci-
dade transitória por motivo de saúde para tomar posse em determinado cargo público no dia
previamente determinado, poderá a posse ocorrer com efeito retroativo.
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GABARITO
1. b
2. b
3. C
4. E
5. E
6. C
7. E
8. E
9. c
10. E
11. e
12. C
13. E
14. C
15. E
16. C
17. E
18. E
19. C
20. E
21. C
22. E
23. E
24. C
25. C
26. E
27. c
28. E
29. E
30. C
31. d
32. e
33. e
34. e
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GABARITO COMENTADO
001. (IBFC/PEB/SEDF/ATIVIDADES/2013) De acordo com a Lei Complementar n. 840, de 23
de dezembro de 2011, são requisitos básicos para investidura em cargo público, EXCETO:
a) O gozo dos direitos políticos.
b) A aptidão física e moral.
c) A idade mínima de dezoito anos.
d) A quitação com as obrigações e militares.
Vejamos, de acordo com a lei, quais são os requisitos básicos para investidura em cargo público:
Devemos responder à questão com base no artigo 36, §3º, da Lei Complementar n. 840, que,
por sua vez, estabelece o prazo de 5 dias úteis para o servidor retornar ao exercício em virtude
da reintegração.
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judicial, com o restabelecimento dos direitos que deixou de auferir no período em que esteve demi-
tido.
§ 3º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data
em que tomou ciência do ato de reintegração.
Letra b.
A questão elenca os requisitos que devem ser observados para que a reversão voluntária
seja possível.
Neste caso, o servidor deve optar pela remuneração de um dos cargos durante o período da
interinidade.
Art. 15. O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser nomeado para ter exercício, interina-
mente, em outro cargo em comissão, hipótese em que deve:
II – optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Errado.
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Ocorrendo a reintegração e tendo sido o cargo extinto, o servidor deverá ficar em dispo-
nibilidade.
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Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para outro órgão, autarquia ou funda-
ção do mesmo Poder.
Errado.
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Os requisitos para investidura em cargo público devem ser comprovados por ocasião da posse.
Letra c.
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Letra A: Errada. João apenas poderia pedir vacância caso já fosse estável, conforme previsão
da Lei Complementar n. 840:
Art. 54. Ao tomar posse em outro cargo inacumulável de qualquer órgão, autarquia ou fundação do
Distrito Federal, o servidor estável pode pedir a vacância do cargo efetivo por ele ocupado, obser-
vando-se o seguinte: (...)
Letra B: Errada. Uma vez que o cargo se encontra vago após o pedido de vacância, pode ele
perfeitamente ser provido pela Administração Pública.
Letra C: Errada. Em caso de recondução, João deve retornar ao cargo anterior até o dia seguin-
te ao da ciência do respectivo ato.
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, observado o
disposto no art. 202, § 3º, e decorre de:
§ 2º O servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia seguinte ao da ciência do ato de
recondução.
Letra D: Errada. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem de ser aproveitado
em outro cargo. Logo, não há obrigatoriedade da recondução ocorrer, necessariamente, para o
mesmo cargo anteriormente ocupado.
Letra E: Correta. Conforme mencionado da alternativa anterior, caso o cargo anterior esteja
ocupado, o servidor deverá ser aproveitado em outro cargo.
Art. 37, § 1º Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem de ser aproveitado em outro
cargo, observado o disposto no art. 39.
O mencionado artigo 39 refere-se, por sua vez, aos institutos do aproveitamento e da dispo-
nibilidade.
Letra e.
012. (CESPE/DP-DF/2013) No que se refere aos agentes públicos, julgue o item subsequente.
Recondução é a forma de provimento de cargo público em que um servidor público estável
retorna ao cargo anteriormente ocupado, por reprovação em estágio probatório, desistência
de estágio probatório ou por reintegração do anterior ocupante do cargo, de acordo com a Lei
Complementar Distrital n. 840/2011.
Trata-se do conceito de recondução, forma de provimento dos servidores regidos pela Lei
Complementar n. 840/2011:
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, observado o
disposto no art. 202, § 3º, e decorre de:
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I – reprovação em estágio probatório;
II – desistência de estágio probatório;
III – reintegração do anterior ocupante.
Certo.
Todos os cargos públicos são criados por meio de lei, podendo, nos termos da Lei Complemen-
tar n. 840, ser providos em caráter efetivo ou em comissão.
014. (CESPE/TÉC APU/TC-DF/2014) No que se refere aos agentes públicos e aos dispositi-
vos da Lei Complementar n. 840/2011, julgue o seguinte item.
Considere que determinada autarquia do DF tenha sido extinta, que seus servidores estáveis
tenham sido colocados em disponibilidade e, posteriormente, tenham reingressado no serviço
público do DF em cargos de atribuições e vencimentos compatíveis com os que antes ocupa-
vam e percebiam. Nessa situação hipotética, configura-se reingresso por aproveitamento.
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015. (CESPE/TÉC APU/TC-DF/2014) No que se refere aos agentes públicos e aos dispositi-
vos da Lei Complementar n. 840/2011, julgue o seguinte item.
Se candidato aprovado em concurso público comprovar, perante a administração, a incapaci-
dade transitória por motivo de saúde para tomar posse em determinado cargo público no dia
previamente determinado, poderá a posse ocorrer com efeito retroativo.
É vedada a edição de atos de nomeação, posse ou exercício com efeitos retroativos, conforme
previsão da norma distrital.
Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo.
Errado.
De acordo com a lei em estudo, pode o servidor ocupante de cargo em comissão ser nomeado
para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança.
Art. 15. O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser nomeado para ter exercício, interina-
mente, em outro cargo em comissão, hipótese em que deve:
I – acumular as atribuições de ambos os cargos;
II – optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Certo.
Ao contrário do que afirma a questão, poderemos ter, no caso, a reversão, que ocorrerá no car-
go resultante de sua transformação.
Art. 35. A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
Errado.
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Caso o servidor, devidamente empossado, não entrar em exercício no prazo legalmente estipu-
lado, teremos a exoneração, e não a demissão do agente.
A exoneração trata-se do rompimento do vínculo específico mantido com a Administração Pú-
blico, ao passo que a demissão se trata de sanção disciplinar.
Errado.
O falecimento do servidor é uma das hipóteses de vacância estabelecidas no texto da Lei Com-
plementar n. 840:
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LEI COMPLEMENTAR N. 840/2011
Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Distrito Federal – Parte I
Diogo Surdi
Art. 1º Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos servidores públicos civis da adminis-
tração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativamente autônomos do Distrito Federal.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor público é a pessoa legalmente investida
em cargo público.
Certo.
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Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Distrito Federal – Parte I
Diogo Surdi
A existência de reserva de vagas às pessoas deficientes não serve de embasamento para que
o candidato não realize uma das fases do concurso público. Neste contexto, estabelece o §2º
do artigo 12 que:
A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garan-
tido recurso em caso de decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse.
Errado.
Nada impede que um novo concurso seja realizado dentro do prazo de validade do concurso
anterior. O que deve ser observado, no caso, é que os candidatos aprovados no primeiro con-
curso devem, dentro do prazo de validade do concurso, ser nomeados com prioridade sobre os
novos aprovados.
Art. 13. O concurso público tem validade de até dois anos, a qual pode ser prorrogada uma única
vez, por igual período, na forma do edital.
§ 1º No período de validade do concurso público, o candidato aprovado deve ser nomeado com
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.
Certo.
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Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Distrito Federal – Parte I
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De acordo com a Lei Complementar n. 840/2011, o prazo para que o servidor entre em exercí-
cio é de 5 dias úteis, prazo este que será contado a partir da data da posse.
Art. 19, § 2º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da posse.
Certo.
De acordo com a norma, os atos de nomeação, posse e exercício jamais poderão ser editados
com efeito retroativo.
Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo.
Errado.
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Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Distrito Federal – Parte I
Diogo Surdi
Letra A: Errada. Em caso de acumulação, o estágio realmente é cumprido com relação a cada
um dos cargos ocupados. No entanto, é vedado o aproveitamento de prazo ou pontuação.
Letra B: Errada. Em caso de reprovação no estágio, deve o servidor se exonerado (e não demi-
tido) do cargo público.
Letra C: Correta. Trata-se de possibilidade expressa no artigo 24 da Lei Complementar n. 840,
de seguinte teor:
Art. 24. O servidor pode desistir do estágio probatório e ser reconduzido ao cargo de provimento
efetivo anteriormente ocupado no qual já possuía estabilidade, observado o disposto no art. 37.
Letra D: Errada. Trata-se de vedação do artigo 25 da Lei Complementar n. 840, de seguin-
te redação:
Art. 25. É vedado à administração pública conceder licença não remunerada ou autorizar afasta-
mento sem remuneração ao servidor em estágio probatório.
Letra E: Errada. Diferente do que afirma a questão, contra a reprovação no estágio probatório
cabe pedido de reconsideração ou de recursos, conforme previsão do artigo 29, §4º, da norma
em estudo.
Letra c.
A Lei Complementar n. 840/2011 estabelece que “o servidor estável só perde o cargo nas hi-
póteses previstas na Constituição Federal”. De acordo com a Constituição Federal, temos as
seguintes hipóteses de perda do cargo público pelo servidor estável:
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Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Distrito Federal – Parte I
Diogo Surdi
O servidor em estágio probatório pode, nos termos da lei complementar, ser cedido para outro
órgão ou entidade. No caso, a cessão deverá ocorrer com a finalidade de ocupar cargo de na-
tureza especial ou de equivalente nível hierárquico.
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e) Considere que Maria detenha cargo público efetivo. Caso venha a ser nomeada em cargo
em comissão, ela poderá receber a remuneração ou o subsídio do cargo efetivo mais o valor
integral da remuneração do cargo em comissão.
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, observado o
disposto no art. 202, § 3º, e decorre de:
I – reprovação em estágio probatório;
II – desistência de estágio probatório;
III – reintegração do anterior ocupante.
Letra C: Errada. O que o artigo 70 estabelece é que:
Art. 48. Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos, funções públicas ou
proventos de aposentadoria, o servidor deve ser notificado para apresentar opção no prazo impror-
rogável de dez dias, contados da data da ciência da notificação.
§ 1º Em decorrência da opção, o servidor deve ser exonerado do cargo, emprego ou função porque
não mais tenha interesse.
§ 2º Com a opção pela renúncia aos proventos de aposentadoria, o seu pagamento cessa imedia-
tamente.
§ 3º Se o servidor não fizer a opção no prazo deste artigo, o setor de pessoal da repartição deve so-
licitar à autoridade competente a instauração de processo disciplinar para apuração e regularização
imediata.
§ 4º Instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o último dia de prazo para defesa escrita,
fizer a opção de que trata este artigo, o processo deve ser arquivado, sem julgamento do mérito.
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Letra E: Errada. Nesta situação, poderá o servidor, nos termos do §2º do artigo 77, optar pelo
valor integral do cargo em comissão, hipótese em que não pode perceber o subsídio ou a re-
muneração do cargo efetivo.
Letra d.
Letra A: Errada. O retorno ao cargo anteriormente ocupado apenas será possível caso o servi-
dor seja estável no cargo anterior.
Letra B: Errada. O que o artigo 26 estabelece é que o servidor em estágio probatório pode
exercer qualquer cargo em comissão ou função de confiança no órgão, autarquia ou fundação
de lotação.
Letra C: Errada. Os critérios a serem verificados no estágio estão expressos no artigo 28, de
seguinte redação:
Art. 28. Durante o estágio probatório, são avaliadas a aptidão, a capacidade e a eficiência do servi-
dor para o desempenho do cargo, com a observância dos fatores:
I – assiduidade;
II – pontualidade;
III – disciplina;
IV – capacidade de iniciativa;
V – produtividade;
VI – responsabilidade.
Letra D: Errada. O §4º do artigo 29 determina que:
Contra a reprovação no estágio probatório cabe pedido de reconsideração ou recurso, a serem pro-
cessados na forma desta Lei Complementar.
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Letra E: Certa. Não tendo estabilidade, deverá o servidor, quando não aprovado em estágio
probatório, ser exonerado.
Art. 31. O servidor reprovado no estágio probatório deve ser, conforme o caso, exonerado ou recon-
duzido ao cargo de origem.
Letra e.
A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 5º da Lei Complementar n.
840/2011, de seguinte teor:
des do regime jurídico estatutário atualmente aplicável aos servidores do Distrito Federal em
consonância com a Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) Estão albergados pelo referido regime os servidores da administração direta, autárquica,
fundacional e paraestatal, esta restrita às entidades prestadoras de serviços públicos cujo
monopólio seja exercido pelo Governo do Distrito Federal.
b) O prazo para posse será de trinta dias, improrrogável, contado do ato de provimento, salvo
se o nomeado já for servidor distrital efetivo, hipótese na qual o prazo começará a contar do
término do impedimento.
c) São os seguintes os requisitos exaustivos para a posse até o disciplinamento próprio que
a lei complementar específica poderá conferir: a nacionalidade brasileira; o gozo dos direitos
políticos; a quitação com as obrigações militares e eleitorais; o nível de escolaridade exigido
para o exercício do cargo; a idade mínima de dezoito anos e a aptidão física e mental.
d) É de dois anos o prazo para aquisição da estabilidade, o qual é contado como de efetivo
exercício, nos termos da lei de regência.
e) Não há vedação específica para que a posse seja possível mediante instrumento público
de mandato.
Letra A: Errada. A norma complementar objeto de estudo institui o regime jurídico dos servi-
dores públicos civis da administração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativa-
mente autônomos do Distrito Federal. Não há qualquer menção, por exemplo, às entidades
parestatais.
Art. 1º Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos servidores públicos civis da adminis-
tração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativamente autônomos do Distrito Federal.
Letra B: Errada. O prazo para a posse poderá ser, em algumas situações, prorrogado, conforme
previsão do artigo 17:
Art. 7º, § 1º A posse deve ocorrer no prazo de trinta dias, contados da publicação do ato de nome-
ação.
§ 2º O prazo de que trata o § 1º pode ser prorrogado para ter início após o término das licenças ou
dos afastamentos seguintes:
I – licença médica ou odontológica;
II – licença-maternidade;
III – licença-paternidade;
IV – licença para o serviço militar.
Letra C: Errada. A lista de requisitos para a posse não é exaustiva, mas sim meramente exem-
plificativa.
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