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Lei Complementar
n. 840/2011
Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL 80/20
Lei Complementar n. 840/2011
Diogo Surdi
Sumário
Lei Complementar n. 840/2011.................................................................................................................................3
1. Introdução.........................................................................................................................................................................3
2. Análise da Banca IADES..........................................................................................................................................3
3. Regime Jurídico dos Servidores do Distrito Federal...............................................................................4
Questões de Concurso................................................................................................................................................23
Gabarito...............................................................................................................................................................................30
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................31
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Você já pensou em como isso pode ser importante caso a aplicação seja possível, tam-
bém, no universo dos concursos públicos?
E justamente pensando nisso é que esta aula foi desenvolvida. Aqui, o nosso claro objetivo
é o de apresentar, com base em dados e estudos anteriores, os pontos que, historicamente, são
mais exigidos pelas bancas organizadoras em relação a determinados conteúdos do edital.
Isso não quer dizer que você não precise estudar todos os pontos do edital. Nos dias atu-
ais, em que a concorrência está cada vez mais acirrada, um estudo completo é mais do que
essencial para garantir uma boa preparação.
No entanto, é inegável que as bancas, ao longo dos anos, tendem a se repetir. E isso ocor-
re por um motivo bastante simples: no processo de elaboração das questões, a instituição
responsável pela organização do concurso contrata professores ou autores qualificados na
respectiva área ou matéria envolvida. E como cada pessoa tende a seguir, ainda que incons-
cientemente, autores ou pontos específicos da matéria, o que acaba ocorrendo, como iremos
retratar, é uma quantidade desproporcional de questões em relação aos pontos exigidos em
determinada disciplina.
Dito de outra forma, raramente vemos uma prova onde as questões foram elaboradas se-
guindo todos os pontos do edital de forma simétrica. O que é constantemente visto, em sentido
contrário, é alguns assuntos sendo exigidos de maneira bem mais constante do que os demais.
Sendo assim, ao identificarmos quais são estes assuntos, iremos dar um “salto de quali-
dade e eficiência” na preparação. Para isso, faremos uso do “Princípio de Pareto”, verificando
quais são os assuntos mais exigidos e otimizando em diversos aspectos a sua preparação.
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Sendo assim, otimizaremos a preparação com base em um resumo dos principais pontos
exigidos. Após, resolveremos diversas questões anteriores, oportunidade em que poderemos
sedimentar tudo aquilo que foi apresentado.
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Ao se tornar servidor, o particular passa a ser titular de um cargo público, que é o conjunto
de responsabilidades e atribuições, definidas em lei, que o agora agente público terá na sua
carreira profissional.
O ato de provimento de cargo público, no âmbito do Distrito Federal, compete às seguintes
autoridades:
a) Governador, no Poder Executivo;
b) Presidente da Câmara Legislativa;
c) Presidente do Tribunal de Contas.
Observe que três são as diferentes funções que dão ensejo ao provimento dos cargos em
comissão, sendo elas a direção, a chefia e o assessoramento. Neste sentido, a norma se pre-
ocupou em definir cada um destes conceitos, da seguinte forma:
a) cargo em comissão de direção: aquele cujo desempenho envolva atribuições da admi-
nistração superior;
b) cargo em comissão de chefia: aquele cujo desempenho envolva relação direta e imedia-
ta de subordinação;
c) cargo em comissão de assessoramento: aquele cujas atribuições sejam para auxiliar os
detentores de mandato eletivo, os ocupantes de cargos vitalícios ou os ocupantes de cargos
de direção ou de chefia.
O edital de concurso público tem de reservar 20% das vagas para serem preenchidas por
pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal. A deficiência e a compatibilidade para
as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de decisão
denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse.
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a) A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem de classificação e o prazo de validade do
concurso público.
b) O candidato aprovado no número de vagas previstas no edital do concurso tem direito à nomea-
ção no cargo para o qual concorreu.
Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados como de livre nomeação e
exoneração, tal característica nem sempre está presente. O servidor ocupante de cargo em
comissão pode ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em comissão,
hipótese em que deve:
a) acumular as atribuições de ambos os cargos;
b) optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
É vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a designação para função de confiança,
do cônjuge, de companheiro ou de parente, por consanguinidade até o terceiro grau ou por
afinidade:
a) do Governador e do Vice-Governador, na administração pública direta, autárquica ou
fundacional do Poder Executivo;
b) de Deputado Distrital, na Câmara Legislativa;
c) de Conselheiro, Auditor ou Procurador do Ministério Público, no Tribunal de Contas;
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada no Diário Oficial, o nomeado tem o prazo
de 30 dias para tomar posse. Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será de-
clarado sem efeito, uma vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público,
fato que apenas ocorre com a posse.
A norma elenca, no entanto, quatro diferentes licenças que podem dar ensejo ao diferimen-
to do momento do início do prazo para que o particular tome posse. Assim, caso o particular
esteja licenciado com base nestas quatro licenças, o prazo de 30 dias para a posse apenas
terá início após o término das respectivas licenças, sendo elas:
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I – assiduidade;
II – pontualidade;
III – disciplina;
IV – capacidade de iniciativa;
V – produtividade;
VI – responsabilidade.
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Obs.: Em três diferentes situações, o período de estágio probatório ficará suspenso, sendo
que a contagem de tempo apenas continuará após o término da ocorrência. De acordo
com a norma, são as seguintes as situações que dão ensejo à suspensão do estágio
probatório:
a) Quando o servidor for cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza
especial ou de equivalente nível hierárquico.
b) Quando o agente afastar-se do cargo ocupado para participar de curso de formação
previsto como etapa de concurso público.
c) Quando o servidor estiver em licença remunerada por motivo de doença em pessoa
da família do servidor.
Caso não seja aprovado no estágio probatório, os efeitos, para o servidor, poderão ser dois:
a) Caso o servidor já seja estável, terá ele direito de ser reconduzido ao cargo anterior-
mente ocupado. Nesta hipótese, caso o cargo anteriormente ocupado já esteja preenchido por
outra pessoa, o servidor inabilitado será aproveitado em outro, a critério da administração.
b) Caso o servidor não seja estável, a inabilitação no estágio probatório acarreta a exone-
ração do cargo público, oportunidade em que o vínculo com o Poder Público é rompido.
I – por invalidez, quando, por junta médica oficial, ficar comprovada a sua reabilitação;
II – quando constatada, administrativa ou judicialmente, a insubsistência dos fundamentos de con-
cessão da aposentadoria;
III – voluntariamente, desde que, cumulativamente:
a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os critérios de reversão
voluntária aos interessados que estejam em igual situação;
b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria;
c) haja cargo vago.
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Recondução é a forma de provimento em que ocorre o retorno do servidor estável ao cargo ante-
riormente ocupado. Três são as situações, de acordo com a norma em estudo, que ensejam a recon-
dução do servidor, sendo que ambas decorrem da estabilidade por ele alcançada no serviço público.
O aproveitamento pode ser entendido como o chamado, feito pela administração pública,
para que o servidor público em disponibilidade volte a exercer suas atividades. Neste sentido,
a norma determina que é de 30 dias o prazo para o servidor retornar ao exercício, contados da
data em que tomou ciência do aproveitamento.
Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo órgão, autarquia ou funda-
ção e na mesma carreira, de uma localidade para outra.
Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para outro órgão, autarquia
ou fundação do mesmo Poder.
Nos termos da constituição federal de 1988, a regra é a vedação à acumulação remune-
rada de dois ou mais cargos públicos. E tal regra se aplica a todos os cargos, empregos e
funções da administração direta ou indireta de todos os entes federados. As exceções, nas
estritas hipóteses constitucionais, ficam condicionadas à compatibilidade de horário entre os
dois cargos públicos ocupados, sendo elas:
a) Dois cargos de professor;
b) Um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
c) Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Uma vez instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o último dia de prazo para
defesa escrita, fizer a opção por um dos cargos públicos, o processo deve ser arquivado, sem
julgamento do mérito. A possibilidade de escolha, contudo, não ocorrerá quando houver decla-
ração falsa feita pelo servidor sobre acumulação de cargos.
Dois são os resultados possíveis em razão do processo disciplinar, a saber:
a) reconhecida a boa-fé, teremos a exoneração do servidor do cargo vinculado ao órgão,
autarquia ou fundação onde o processo foi instaurado;
b) provada a má-fé, será aplicada a sanção de demissão, destituição ou cassação de apo-
sentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos ou empregos em regime de acumulação
ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação devem ser comunicados.
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De acordo com a lei em estudo, são as seguintes as situações que dão ensejo à vacância
do servidor distrital:
a) exoneração;
b) demissão;
c) destituição de cargo em comissão;
d) aposentadoria;
e) falecimento;
f) perda do cargo, nos demais casos previstos na Constituição Federal;
A exoneração não se trata de uma forma de punição do agente público, mas sim do rompi-
mento do vínculo mantido entre o servidor e a administração pública. Tal forma de vacância
pode ocorrer de maneira voluntária ou involuntária. É voluntária quando a exoneração ocorre a
pedido do servidor. Tratando-se de exoneração de ofício, de iniciativa do Poder Público, estare-
mos diante da exoneração involuntária.
Obs.: De acordo com a Lei Complementar 840/2011, apenas em duas situações teremos a
exoneração involuntária (de ofício) do servidor público ocupante de cargo efetivo:
a) Quando o servidor for reprovado no estágio probatório;
b) Quando o servidor, tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabelecido.
Salvo disposição legal em contrário, o servidor efetivo fica sujeito ao regime de trabalho de 30
horas semanais. No interesse da administração pública e mediante anuência do servidor, o regime
de trabalho pode ser ampliado para 40 horas semanais, observada a proporcionalidade salarial.
Já o servidor ocupante de cargo em comissão ou no exercício de função de confiança tem
regime de trabalho de 40 horas semanais, com integral dedicação ao serviço.
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O subsídio ou o vencimento básico inicial da carreira não pode ser inferior ao salário-mí-
nimo. Quando isso ocorrer, o valor do subsídio ou do vencimento básico deverá ser comple-
mentado. Sobre esta complementação deverá incidir as parcelas da remuneração que incidem,
normalmente, sobre o vencimento básico.
Além do vencimento básico, podem ser pagas ao servidor, como vantagens, as seguintes
parcelas remuneratórias:
a) gratificações;
b) adicionais;
c) abonos;
d) indenizações.
Ao passo que as gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento, nos casos e
nas condições indicados em lei, as indenizações não se incorporam ao vencimento ou proven-
to para qualquer efeito.
Vantagens Pessoais
As vantagens pessoais nominalmente identificáveis são
Nominalmente
definidas em lei ou reconhecidas em decisão judicial.
Identificáveis
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Três são as vantagens eventuais passíveis de concessão. Tais vantagens são assim intitu-
ladas por dependerem da ocorrência de um fato gerador eventual (não recorrente) para que a
concessão seja possível.
O auxílio-natalidade é devido à servidora efetiva por motivo
de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor
vencimento básico do serviço público distrital, inclusive no
caso de natimorto.
Na hipótese de parto múltiplo, o valor deve ser acrescido de
Auxílio-
50% por nascituro.
Natalidade
O auxílio-natalidade deve ser pago ao cônjuge ou
companheiro servidor público, quando a parturiente não for
servidora pública distrital.
As regras relacionadas com o auxílio-natalidade são aplicadas,
igualmente, às situações de adoção.
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Tratam-se as férias de um direito social que, ainda que inicialmente previsto para os tra-
balhadores da iniciativa privada, foi estendido aos servidores públicos de todos os entes
federados.
Em todas as situações, o servidor deve receber, quando do gozo de suas férias, um adicio-
nal de 1/3 sobre o total da remuneração.
As férias dos servidores públicos, no entanto, apresentam algumas peculiaridades com
relação ao direito conferido aos demais trabalhadores. Assim, as férias dos servidores po-
dem ser parceladas em até 3 etapas, desde que requeridas pelo servidor e no interesse da
administração.
Caso ocorra o parcelamento, os valores relativos às férias serão creditados quando da uti-
lização da primeira etapa, devendo ser observada a antecedência mínima de 2 dias.
Ponto bastante importante é sobre as férias dos servidores que operam constantemente
com raio x ou outras substancias radioativas. Para estes, há a expressa determinação de que
deverão gozar do período de 20 dias de férias a cada semestre de atividade profissional, sen-
do vedada a sua acumulação. Além disso, tais servidores não fazem jus ao abono pecuniário.
A licença concedida dentro de 60 dias do término de outra da mesma espécie é conside-
rada como prorrogação.
Pode ser concedida licença ao servidor estável para acompanhar cônjuge ou companheiro
que for deslocado para:
a) trabalhar em localidade situada fora da Região Integrada de Desenvolvimento Econômi-
co do Distrito Federal e Entorno – RIDE;
b) exercer mandato eletivo em Estado ou Município não compreendido na RIDE.
A licença em questão será pelo prazo de até 5 anos, acarretando, durante o período, a
perda da remuneração ou subsídio.
Pode ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro,
padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim
até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial.
Após cada quinquênio (5 anos) de efetivo exercício, o servidor ocupante de cargo efetivo
fará jus a 3 meses de licença-servidor, sem prejuízo de sua remuneração, inclusive da retri-
buição do cargo em comissão, função de confiança ou função gratificada escolar – FGE que
eventualmente exerça.
O número de servidores afastados em virtude de licença-servidor não pode ser superior a
1/3 da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão, autarquia ou fundação. De igual
forma, a Administração Pública tem o prazo de até 120 dias, contado da data de requerimento
do pedido pelo servidor, para definir o período de gozo da licença.
Fica assegurado às servidoras e aos servidores o direito de iniciar a fruição de licença-ser-
vidor logo após o término da licença-maternidade ou da licença-paternidade. O direito asse-
gurado aplica-se à licença-prêmio por assiduidade cujo período de aquisição for completado
até 10 dias antes do término da licença-maternidade.
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A suspensão é a sanção por infração disciplinar média pela qual se impõe ao servidor o
afastamento compulsório do exercício do cargo efetivo, com perda da remuneração ou sub-
sídio dos dias em que estiver afastado. Quando a infração média for do grupo I, a penalidade
de suspensão não poderá exceder a 30 dias. Quando a infração média for do grupo II, a pena-
lidade de suspensão não poderá exceder a 90 dias. Em caso de reincidência no cometimento
de uma infração leve, o servidor deverá ser sancionado com a suspensão até 30 dias. Por fim,
em caso de reincidência no cometimento de infração média do grupo I, a sanção será a de
suspensão por até 90 dias.
A suspensão não pode ser aplicada por prazo superior a 90 dias, bem como que, a
critério da autoridade competente, dentro das situações em que for conveniente para o
serviço público, a pena de suspensão poderá ser substituída por multa de 50% por dia
trabalhado.
A demissão é a sanção pelas infrações disciplinares graves, pela qual se impõe ao
servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo ser cominada com
o impedimento de nova investidura em cargo público. A demissão também será aplica-
da quando a infração grave for cometida por servidor efetivo no exercício de cargo em
comissão ou função de confiança do Poder Executivo ou Legislativo do Distrito Federal.
Além disso, a norma determina a aplicação de demissão nas situações de reincidência
das infrações médias do grupo II.
A cassação de aposentadoria é a sanção por infração disciplinar que houver sido cometida
pelo servidor em atividade, pela qual se impõe a perda do direito à aposentadoria, podendo ser
cominada com o impedimento de nova investidura em cargo público.
A cassação de disponibilidade é a sanção por infração disciplinar que houver sido come-
tida em atividade, pela qual se impõe a perda do cargo público ocupado e dos direitos decor-
rentes da disponibilidade, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em
cargo público.
A destituição do cargo em comissão é a sanção por infração disciplinar média ou grave,
pela qual se impõe ao servidor sem vínculo efetivo com o Distrito Federal a perda do cargo em
comissão por ele ocupado, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em
outro cargo efetivo ou em comissão.
A ação disciplinar prescreve em:
a) 5 anos, quanto à demissão, destituição de cargo em comissão ou cassação de aposen-
tadoria ou disponibilidade;
b) 5 anos, quanto à suspensão;
c) 1 ano, quanto à advertência.
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Diversamente, sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalida-
de de suspensão por mais de 30 dias ou, ainda, de outra sanção mais gravosa, será obrigatória
a instauração de processo administrativo disciplinar.
A sindicância patrimonial, por sua vez, trata-se do procedimento adotado quando estiver-
mos diante de fundados indícios de enriquecimento ilícito ou de evolução patrimonial incom-
patível com a remuneração ou subsídio recebida pelo servidor público. Ao contrário do que
ocorre com a sindicância ordinária, a sindicância patrimonial trata-se de procedimento exclusi-
vamente investigativo. Em outros termos, não poderemos ter, como resultado da sindicância
patrimonial, a aplicação de uma penalidade administrativa, mas sim apenas a investigação
que servirá de base para a instauração do processo administrativo disciplinar.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IADES/ANA TI (BRB)/BRB/2019) De acordo com a Lei Complementar n. 840/2011, acer-
ca dos cargos públicos e das funções de confiança, assinale a alternativa correta.
a) O ato de provimento de cargo público compete ao governador, no Poder Executivo, ao presi-
dente da Câmara Legislativa e ao presidente do Tribunal de Contas.
b) A lei que estabelece requisitos específicos para investidura em cargos públicos viola o prin-
cípio da isonomia e o disposto no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distri-
to Federal.
c) Aquele que praticar ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação elei-
toral não está impedido de ser nomeado para ocupar cargo em comissão.
d) A edição de ato de nomeação com efeito retroativo será legítima, desde que constatado erro
da administração pública.
e) O cargo em comissão de chefia é aquele cujo desempenho envolva atribuições da adminis-
tração superior.
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005. (IADES/TEC SAU (SES DF)/SES DF/TÉCNICO EM HIGIENE DENTAL/2014) O regime ju-
rídico dos servidores públicos civis do Distrito Federal prevê que, durante o estágio probatório,
são avaliadas a aptidão, a capacidade e a eficiência do servidor para o desempenho do cargo.
A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta todos os fatores a cuja observância deve
obedecer o referido estágio probatório, conforme disposição expressa desse estatuto.
a) Assiduidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; e, responsabilidade.
b) Pontualidade; disciplina; capacidade de iniciativa; e, produtividade.
c) Assiduidade; pontualidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; e, respon-
sabilidade.
d) Assiduidade; pontualidade; disciplina; capacidade de iniciativa; e, produtividade.
e) Pontualidade; disciplina; capacidade de iniciativa; e, responsabilidade.
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010. (IADES/ENF (SES DF)/SES DF/OBSTETRA/2018) Com relação à licença para tratar
de interesses particulares, prevista na Lei Complementar n. 840/2011, assinale a alternati-
va correta.
a) Essa licença, após concedida, não pode ser interrompida a critério da administração.
b) A licença é concedida sem prejuízo da remuneração ou subsídio do cargo efetivo.
c) A licença pode ser concedida por um prazo máximo de um ano para os servidores que pos-
suam débito com o erário, relacionado com a respectiva situação funcional.
d) O servidor não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável durante essa licença.
e) A licença para tratar de interesses particulares é improrrogável.
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b) Descrição minuciosa das peças principais dos autos, com especificação objetiva dos fatos
apurados, das provas colhidas e dos fundamentos jurídicos de sua convicção.
c) Determinação de envio de cópia dos autos ao Ministério Público na hipótese de o relatório
concluir que a infração disciplinar apresenta indícios de infração penal.
d) Definição da sanção a ser aplicada e do dispositivo do referido regime jurídico em que ela
se encontra.
e) Conclusão sobre a inocência ou responsabilidade do servidor indiciado, com a indicação
do dispositivo legal ou regulamentar infringido, bem como as circunstâncias agravantes ou
atenuantes.
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c) Paulo está́ correto na sua tese, uma vez que a lei de regência prevê expressamente a citação
do servidor quando instaurado o procedimento, para que ele acompanhe o processo pessoal-
mente ou por intermédio de procurador, devendo ser intimado de todos os demais atos, inclu-
sive quando de sua eventual indiciação.
d) Paulo está́ correto na sua tese, uma vez que a lei de regência prevê expressamente a citação
do servidor no momento da instauração do procedimento, para que ele constitua mandatá-
rio, sendo obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo
disciplinar.
e) Paulo não está correto na sua tese, bastando a sua notificação na ocasião da instauração,
visto que a sua citação deverá ocorrer somente no início da instrução.
015. (IADES/ENF (SES DF)/SES DF/”SEM ÁREA”/2014) Com base no regime jurídico dos ser-
vidores públicos civis do Distrito Federal, assinale a alternativa que delimita exceção à vedação
de concessão de licença não remunerada ou afastamento sem remuneração ao servidor em
estágio probatório.
a) Afastamento para o serviço militar.
b) Gozo de licença-prêmio por assiduidade.
c) Afastamento para o serviço militar ou a licença por motivo de afastamento do cônjuge ou
companheiro.
d) Licença por motivo de doença em pessoa da Família comprovada por junta médica oficial a
necessidade de licença por período superior a 180 dias.
e) Afastamento para o serviço militar ou para o exercício de mandato eletivo.
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Com base nessa situação, de acordo com o previsto no regime jurídico dos servidores públicos
civis do Distrito Federal, das autarquias e das fundações públicas distritais, assinale a alterna-
tiva correta.
a) João poderá pedir vacância do próprio cargo na Fundação Hemocentro de Brasília, ainda
que não estável, mas desde que peça a recondução até o final do estágio probatório no cargo
que vier a ser titularizado no órgão do Distrito Federal.
b) O cargo para o qual João pediu vacância não poderá ser provido pela administração pública.
c) João tem de retornar ao exercício do cargo na Fundação Hemocentro de Brasília, em caso
de recondução, até 30 dias após a ciência de seu ato de recondução.
d) João deverá, necessariamente, ser reconduzido ao mesmo cargo, haja vista não poder a
Administração prover o cargo para o qual foi solicitada vacância.
e) Quanto à recondução, o referido regime jurídico único prevê também observância ao dispos-
to para o retorno à atividade de servidor em disponibilidade mediante aproveitamento.
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GABARITO
1. a
2. e
3. b
4. d
5. c
6. b
7. d
8. d
9. c
10. d
11. e
12. b
13. c
14. a
15. e
16. e
17. c
18. e
19. e
20. d
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GABARITO COMENTADO
001. (IADES/ANA TI (BRB)/BRB/2019) De acordo com a Lei Complementar n. 840/2011, acer-
ca dos cargos públicos e das funções de confiança, assinale a alternativa correta.
a) O ato de provimento de cargo público compete ao governador, no Poder Executivo, ao presi-
dente da Câmara Legislativa e ao presidente do Tribunal de Contas.
b) A lei que estabelece requisitos específicos para investidura em cargos públicos viola o princípio
da isonomia e o disposto no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distrito Federal.
c) Aquele que praticar ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação elei-
toral não está impedido de ser nomeado para ocupar cargo em comissão.
d) A edição de ato de nomeação com efeito retroativo será legítima, desde que constatado erro
da administração pública.
e) O cargo em comissão de chefia é aquele cujo desempenho envolva atribuições da adminis-
tração superior.
b) Errada. O § 1º do artigo 7º estabelece que “A lei pode estabelecer requisitos específicos para
a investidura em cargos públicos”.
c) Errada. Há sim o impedimento, uma vez que o § 3º do artigo 5º determina que:
É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para cargo em comissão, incluídos
os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade
prevista na legislação eleitoral, observado o mesmo prazo de incompatibilidade dessa legislação.
d) Errada. Ao contrário do que afirmado, o artigo 9º determina que “É vedado editar atos de
nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo”.
e) Errada. Neste caso, estamos diante do cargo em comissão de direção, e não de chefia.
Art. 5º, § 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se cargo em comissão:
I – de direção: aquele cujo desempenho envolva atribuições da administração superior;
II – de chefia: aquele cujo desempenho envolva relação direta e imediata de subordinação;
Letra a.
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a) Errada. Ao contrário do que afirmado, o Parágrafo Único do artigo 24 determina que “Não
pode desistir do estágio probatório o servidor que responde a processo disciplinar”.
b) Errada. A cessão é possível, diferente do que afirmado pela alternativa.
c) Errada. Estabelece o artigo 25 que “É vedado à administração pública conceder licença não
remunerada ou autorizar afastamento sem remuneração ao servidor em estágio probatório”.
d) Errada. O servidor em estágio probatório pode perfeitamente exercer qualquer cargo em
comissão ou função de confiança no órgão, autarquia ou fundação de lotação.
e) Certa. A alternativa está em sintonia com o artigo 23, que determina que “Na hipótese de
acumulação lícita de cargos, o estágio probatório é cumprido em relação a cada cargo em cujo
exercício esteja o servidor, vedado o aproveitamento de prazo ou pontuação”.
Letra e.
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a) Errada. O artigo 6º estabelece que “As funções de confiança, privativas de servidor efetivo,
destinam-se exclusivamente às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.
b) Certa. Temos aqui a perfeita definição acerca dos cargos em comissão, que, em razão da ativida-
de desempenhada, são de livre nomeação e exoneração por parte da autoridade competente.
Art. 5º, § 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se cargo em comissão:
I – de direção: aquele cujo desempenho envolva atribuições da administração superior;
II – de chefia: aquele cujo desempenho envolva relação direta e imediata de subordinação;
d) Errada. Diferente do que afirmado, o artigo 9º determina que “É vedado editar atos de nome-
ação, posse ou exercício com efeito retroativo”.
e) Errada. Em razão do § 3º do artigo 7º, temos a previsão de que “Os requisitos para investidu-
ra em cargo público devem ser comprovados por ocasião da posse”.
Letra b.
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005. (IADES/TEC SAU (SES DF)/SES DF/TÉCNICO EM HIGIENE DENTAL/2014) O regime ju-
rídico dos servidores públicos civis do Distrito Federal prevê que, durante o estágio probatório,
são avaliadas a aptidão, a capacidade e a eficiência do servidor para o desempenho do cargo.
A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta todos os fatores a cuja observância deve
obedecer o referido estágio probatório, conforme disposição expressa desse estatuto.
a) Assiduidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; e, responsabilidade.
b) Pontualidade; disciplina; capacidade de iniciativa; e, produtividade.
c) Assiduidade; pontualidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; e, respon-
sabilidade.
d) Assiduidade; pontualidade; disciplina; capacidade de iniciativa; e, produtividade.
e) Pontualidade; disciplina; capacidade de iniciativa; e, responsabilidade.
A Letra C é a alternativa que elenca, corretamente, os fatores que serão avaliados no período
de estágio probatório do servidor público distrital.
Art. 28. Durante o estágio probatório, são avaliadas a aptidão, a capacidade e a eficiência do servi-
dor para o desempenho do cargo, com a observância dos fatores:
I – assiduidade;
II – pontualidade;
III – disciplina;
IV – capacidade de iniciativa;
V – produtividade;
VI – responsabilidade.
Letra c.
Estabelece o artigo 57 que “Salvo disposição legal em contrário, o servidor efetivo fica sujeito ao
regime de trabalho de trinta horas semanais”.
Letra b.
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a) Errada. O § 1º do artigo 79 determina que “O servidor que fizer jus aos adicionais de insalu-
bridade e de periculosidade tem de optar por um deles”.
b) Errada. O adicional noturno pode sim incidir sobre o adicional de serviço extraordinário.
Art. 85, Parágrafo único. O adicional noturno incide sobre o adicional de serviço extraordinário.
O subsídio, a remuneração ou qualquer de suas parcelas tem natureza alimentar e não é objeto de
arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de decisão
judicial.
d) Certa. Temos aqui a regra do teto constitucional, que, no âmbito do Distrito Federal, está
prevista no artigo 70 da norma complementar, de seguinte redação:
Art. 70. A remuneração ou o subsídio dos ocupantes de cargos e funções públicos da administração
direta, autárquica e fundacional, incluídos os cargos preenchidos por mandato eletivo, e os proven-
tos, as pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não podem exceder o subsídio mensal, em espé-
cie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Art. 74, § 1º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento, nos casos e nas condi-
ções indicados em lei.
§ 2º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Letra d.
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A resposta correta é a letra D, uma vez que o auxílio alimentação depende de requerimen-
to do servidor interessado, no qual declare não receber o mesmo benefício em outro órgão
ou entidade.
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a) Errada. A licença por motivo de doença em pessoa da família pode ser concedida em razão
de doença do cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, ente-
ado e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil.
Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro,
padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o
segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial.
b) Errada. Diferente do que afirmado, o § 2º do artigo 134 determina que “A licença é concedida
sem prejuízo da remuneração ou subsídio do cargo efetivo”.
c) Certa. Trata-se de previsão do § 1º do artigo 134, que estabelece que “A licença somente
pode ser deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo”.
d) Errada. Sobre a duração da licença, o § 3º do artigo 134 determina que “Nenhum período de
licença pode ser superior a trinta dias, e o somatório dos períodos não pode ultrapassar cento e
oitenta dias por ano, iniciando-se a contagem com a primeira licença”.
e) Errada. A norma expressamente prevê que é vedado o exercício de atividade remunerada
durante o usufruto da licença por motivo de doença em pessoa da família.
Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no
art. 134.
Letra c.
010. (IADES/ENF (SES DF)/SES DF/OBSTETRA/2018) Com relação à licença para tratar
de interesses particulares, prevista na Lei Complementar n. 840/2011, assinale a alternati-
va correta.
a) Essa licença, após concedida, não pode ser interrompida a critério da administração.
b) A licença é concedida sem prejuízo da remuneração ou subsídio do cargo efetivo.
c) A licença pode ser concedida por um prazo máximo de um ano para os servidores que pos-
suam débito com o erário, relacionado com a respectiva situação funcional.
d) O servidor não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável durante essa licença.
e) A licença para tratar de interesses particulares é improrrogável.
a) Errada. Por ser uma licença de caráter discricionário e precário, poderá ela ser interrompida
pela Administração Pública.
Art. 144, § 1º A licença pode ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou a critério
da administração.
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Art. 144. A critério da administração pública, pode ser concedida ao servidor estável licença para tratar
de assuntos particulares, pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração, desde que:
§ 2º O servidor não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável durante a licença de que
trata este artigo.
e) Errada. Diferente do que afirmado, a norma estabelece que a licença para tratar de assuntos
particulares poderá ser prorrogada por igual período, uma única vez.
Letra d.
A questão deve ser respondida com base no artigo 252, que estabelece as informações que
devem constar, obrigatoriamente, no relatório circunstanciado.
Art. 252. Concluída a instrução e apresentada a defesa, a comissão processante deve elaborar rela-
tório circunstanciado, do qual constem:
I – as informações sobre a instauração do processo;
II – o resumo das peças principais dos autos, com especificação objetiva dos fatos apurados, das
provas colhidas e dos fundamentos jurídicos de sua convicção;
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III – a conclusão sobre a inocência ou responsabilidade do servidor indiciado, com a indicação
do dispositivo legal ou regulamentar infringido, bem como as circunstâncias agravantes ou
atenuantes;
IV – a indicação da sanção a ser aplicada e do dispositivo desta Lei Complementar em que ela se
encontra.
Observa-se que apenas a Letra E consta como uma destas informações. Na Letra C, ainda que
a situação enseje o envio de cópia para o Ministério Público, não estamos diante de uma infor-
mação que deve constar no relatório circunstanciado da comissão processante do processo
administrativo disciplinar.
Letra e.
Art. 200. A suspensão é a sanção por infração disciplinar média pela qual se impõe ao servidor o
afastamento compulsório do exercício do cargo efetivo, com perda da remuneração ou subsídio dos
dias em que estiver afastado.
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e) Errada. Em caso de conversão, a multa será de 50% do valor diário da remuneração ou sub-
sídio (e não de até 50%), por dia de suspensão.
Art. 200, § 3º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão pode ser
convertida em multa, observado o seguinte:
I – a multa é de cinquenta por cento do valor diário da remuneração ou subsídio, por dia de suspensão;
Letra b.
Na situação narrada pela questão, Paulo está́ correto na sua tese, uma vez que a Lei Comple-
mentar 840/2011 estabelece expressamente a obrigação de citação do servidor quando da
instauração do procedimento administrativo disciplinar.
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A finalidade da citação é possibilitar que o agente público possa acompanhar o processo pes-
soalmente ou por intermédio de procurador, devendo o servidor, ainda, ser intimado de todos
os demais atos, inclusive quando de sua eventual indiciação.
Art. 238. Instaurado o processo disciplinar, o servidor acusado deve ser citado para, se quiser,
acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador.
§ 1º A citação deve ser acompanhada de cópia, eletrônica ou em papel, das peças processuais pre-
vistas no art. 237 e conter número do telefone, meio eletrônico para comunicação, endereço, horário
e dias de funcionamento da comissão processante.
Letra c.
Para responder a questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 221, que estabelece
os direitos que, salvo quando autorizados pela autoridade instauradora, têm vedação de defe-
rimento ao servidor acusado, desde a instauração do processo disciplinar até a conclusão do
prazo para defesa escrita.
Art. 221. Salvo quando autorizado pela autoridade instauradora, é vedado deferir ao servidor acusa-
do, desde a instauração do processo disciplinar até a conclusão do prazo para defesa escrita:
I – gozo de férias;
II – licença ou afastamento voluntários;
III – exoneração a pedido;
IV – aposentadoria voluntária.
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vidores públicos civis do Distrito Federal, assinale a alternativa que delimita exceção à vedação
de concessão de licença não remunerada ou afastamento sem remuneração ao servidor em
estágio probatório.
a) Afastamento para o serviço militar.
b) Gozo de licença-prêmio por assiduidade.
c) Afastamento para o serviço militar ou a licença por motivo de afastamento do cônjuge ou
companheiro.
d) Licença por motivo de doença em pessoa da Família comprovada por junta médica oficial a
necessidade de licença por período superior a 180 dias.
e) Afastamento para o serviço militar ou para o exercício de mandato eletivo.
Para responder a questão, façamos uso das disposições do artigo 25 da norma complementar,
que estabelece as exceções à regra geral da vedação da concessão de licença não remunera-
da ao servidor que esteja no período de estágio probatório.
Art. 25. É vedado à administração pública conceder licença não remunerada ou autorizar afasta-
mento sem remuneração ao servidor em estágio probatório.
§ 1º Excetua-se do disposto neste artigo o afastamento para o serviço militar ou para o exercício
de mandato eletivo.
Letra e.
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a) Errada. João apenas poderia pedir vacância caso já fosse estável, conforme previsão da Lei
Complementar 840:
Art. 54. Ao tomar posse em outro cargo inacumulável de qualquer órgão, autarquia ou fundação do
Distrito Federal, o servidor estável pode pedir a vacância do cargo efetivo por ele ocupado, obser-
vando-se o seguinte: (...)
b) Errada. Uma vez que o cargo encontra-se vago após o pedido de vacância, pode ele perfeita-
mente ser provido pela Administração Pública.
c) Errada. Em caso de recondução, João deve retornar ao cargo anterior até o dia seguinte ao
da ciência do respectivo ato.
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, observado o
disposto no art. 202, § 3º, e decorre de:
§ 2º O servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia seguinte ao da ciência do ato de
recondução.
Art. 37, § 1º Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem de ser aproveitado em outro
cargo, observado o disposto no art. 39.
O mencionado artigo 39 refere-se, por sua vez, aos institutos do aproveitamento e da dispo-
nibilidade.
Letra e.
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a) Errada. Tanto atos comissivos quanto omissivos podem ser enquadrados como infrações
disciplinares.
b) Errada. Os antecedentes serão sim considerados para fins de aplicação das sanções disciplinares.
c) Certa. De acordo com o artigo 181, temos a previsão de que “O servidor responde penal, civil
e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições”.
d) Errada. O prazo prescricional de 5 anos apenas deve ser observado para as penalidades de
demissão, destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
o prazo de prescrição começa a correr da primeira data em que o fato ou ato se tornou conhecido
pela chefia da repartição onde ele ocorreu, pela chefia mediata ou imediata do servidor, ou pela au-
toridade competente para instaurar sindicância ou processo disciplinar.
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Logo, o prazo de prescrição, no caso apresentado, começa a correr a partir da data em que o
fato se tornou conhecido por João, por Pedro ou por Paulo, o que acontecer primeiro.
Letra e.
O prazo para apresentação de defesa, quando estivermos diante de apenas um servidor indi-
ciado e não houver diligências reputadas indispensáveis, é de 10 dias.
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AULA ESSENCIAL 80/20
Lei Complementar n. 840/2011
Diogo Surdi
Art. 206. A demissão, a cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou a destituição de cargo
em comissão, motivada por infração disciplinar grave do grupo II, implica a incompatibilização para
nova investidura em cargo público do Distrito Federal pelo prazo de dez anos, sem prejuízo de ação
cível ou penal e das demais medidas administrativas.
Letra d.
Diogo Surdi
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Rodrigues - 04310213170, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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