Você está na página 1de 41

PC - RJ

Direito
Administrativo
– Legislações

Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações

Sumário
Diogo Surdi

Direito Administrativo – Legislações.......................................................................................... 3


1. Introdução...................................................................................................................................... 3
2. Análise da Banca FGV. . ................................................................................................................ 3
3. Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Executivo do Rio de Janeiro.. ...................... 4
4. Regulamentação do Estatuto dos Servidores Públicos do Rio de Janeiro..................... 11
Questões de Concurso...................................................................................................................16
Gabarito............................................................................................................................................ 24
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 25

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 2 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

DIREITO ADMINISTRATIVO – LEGISLAÇÕES


1. Introdução
De acordo com o “Princípio de Pareto”, também conhecido como “Técnica do 80/20”, 80%
das situações podem ser resolvidas com a utilização de 20% do conhecimento.
O Princípio de Pareto é amplamente utilizado em várias áreas do conhecimento humano,
uma vez que apresenta uma tendência para a resolução dos problemas e otimiza os resultados.
Você já pensou em como isso pode ser importante caso a aplicação seja possível, tam-
bém, no universo dos concursos públicos?
E justamente pensando nisso é que esta aula foi desenvolvida. Aqui, o nosso claro objetivo
é o de apresentar, com base em dados e estudos anteriores, os pontos que, historicamente, são
mais exigidos pelas bancas organizadoras em relação a determinados conteúdos do edital.
Isso não quer dizer que você não precise estudar todos os pontos do edital. Nos dias atu-
ais, em que a concorrência está cada vez mais acirrada, um estudo completo é mais do que
essencial para garantir uma boa preparação.
No entanto, é inegável que as bancas, ao longo dos anos, tendem a se repetir. E isso ocor-
re por um motivo bastante simples: no processo de elaboração das questões, a instituição
responsável pela organização do concurso contrata professores ou autores qualificados na
respectiva área ou matéria envolvida. E como cada pessoa tende a seguir, ainda que incons-
cientemente, autores ou pontos específicos da matéria, o que acaba ocorrendo, como iremos
retratar, é uma quantidade desproporcional de questões em relação aos pontos exigidos em
determinada disciplina.
Dito de outra forma, raramente vemos uma prova onde as questões foram elaboradas
seguindo todos os pontos do edital de forma simétrica. O que é constantemente visto, em
sentido contrário, é alguns assuntos sendo exigidos de maneira bem mais constante do que
os demais.
Sendo assim, ao identificarmos quais são estes assuntos, iremos dar um “salto de quali-
dade e eficiência” na preparação. Para isso, faremos uso do “Princípio de Pareto”, verificando
quais são os assuntos mais exigidos e otimizando em diversos aspectos a sua preparação.

2. Análise da Banca FGV


Com base no último edital do concurso da PC-RJ, o seguinte conteúdo programático foi
trabalhado em Direito Administrativo:

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro (Decre-
to-Lei n. 220/1975). Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de
Janeiro (aprovado pelo Decreto n. 2.479/1979).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 3 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

Importante destacar que a FGV não conta com muitas questões anteriores sobre as men-
cionadas normas jurídicas. Ainda assim, como forma de otimizarmos a preparação, faremos
uso, em um primeiro momento, de um resumo com os principais pontos estudados. Após,
como forma de sedimentarmos o conteúdo, resolveremos questões anteriores da FGV e, de
forma complementar, de outras organizadoras de concurso público.

 Obs.: Todos os pontos do edital estão minuciosamente estudados no curso de Direito Admi-
nistrativo destinado ao concurso da PC-RJ. Aqui, conforme mencionado no início da
aula, a ideia é verificar e memorizar, por meio da aplicação do “Princípio de Pareto”, os
assuntos historicamente mais exigidos pela banca organizadora, algo que otimizará
em diversos aspectos a sua preparação.

3. Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Executivo do Rio de Ja-


neiro

O Decreto-Lei Estadual 220/1975 institui o regime jurídico dos servidores públicos do Po-
der Executivo do Estado do Rio de Janeiro.
O regime jurídico pode ser conceituado como o conjunto de regras que disciplinam os
direitos e as obrigações de uma determinada categoria de agentes públicos. É por meio do re-
gime jurídico, por exemplo, que conhecemos todas as vantagens e benefícios que um servidor
público pode usufruir ao longo de sua carreira.
Em seu artigo 2º, §4º, temos a previsão de que

O prazo de validade das provas será fixado nas instruções reguladoras do concurso, aprovadas pelo
Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil do Estado e poderá ser prorrogado, uma vez, por período
não excedente a 12 meses.

Observe que a previsão acerca do prazo de validade do concurso trata-se de uma regra
mais específica do que a prevista no texto da Constituição Federal. No entanto, não há que se
falar em inconstitucionalidade, haja vista que a regra geral, como já afirmado, é que o prazo de
validade do concurso público seja de “até 2 anos”, podendo ser prorrogado por “igual período”.
De acordo com a norma estadual, são exigíveis para inscrição em concurso público:
a) nacionalidade brasileira;
b) pleno gozo dos direitos políticos;
c) quitação das obrigações militares.
Após ser aprovado no concurso público, o candidato será nomeado, empossado e entrará
em exercício. Neste momento, inicia-se para o mais novo agente público o período de estágio
probatório.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 4 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

Aqui, temos que ter uma atenção especial! Ainda que o texto da norma estadual estabe-
leça diversas regras relacionadas com o estágio experimental, o instituto foi revogado com a
edição da Lei Complementar 140/2011.

Para fins de prova, temos que memorizar as seguintes infor-


mações:
a) todas as regras relacionadas com o estágio experimental
encontram-se revogadas.
b) após ser aprovado em concurso público e entrar em exer-
cício, o servidor deverá cumprir um período de estágio proba-
tório, cujo prazo, nos termos da Constituição Federal, é de 3
anos.

São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo em virtude de concurso público. Não se trata a estabilidade, no entanto, de uma
regra absoluta, uma vez que não existem direitos e garantias com esta qualidade.
Caso assim o fosse, estaríamos diante de um sério risco de engessamento do serviço
público, com a possibilidade surreal de termos servidores praticando faltas graves contra a
administração sem a possibilidade de demissão.
Neste sentido, as situações que poderão dar ensejo à perda do cargo público por parte do
servidor estável são as seguintes:

Sentença judicial transitada em


julgado

Processo administrativo disciplinar


Possibilidades de
perda do cargo
público pelo servidor
estável
Procedimento de avaliação periódica
de desempenho

Redução de despesas para


adequação dos gastos dos entes
federativos

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 5 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

A investidura em cargo de provimento efetivo ocorrerá com o exercício, que, nos casos de
nomeação, reintegração e aproveitamento, se iniciará no prazo de 30 dias, contado da publi-
cação do ato de provimento.
Em relação à investidura, as seguintes situações devem ser conhecidas:
a) Inicialmente, temos a previsão de que a investidura em cargo de provimento efetivo, no
âmbito do Poder Executivo do Rio de Janeiro, ocorrerá com o exercício.
b) Nas situações de nomeação, reintegração e aproveitamento, o exercício terá início no
prazo de 30 dias após a publicação do ato de provimento. A critério da Administração, em
caso de motivo relevante, o prazo em questão poderá ser prorrogado.

 Obs.: São requisitos considerados essenciais para a investidura em cargo público estadual:
 1) habilitação em exame de sanidade e capacidade física realizada exclusivamente por
órgão oficial do Estado;
 2) declaração de bens;
 3) habilitação em concurso público;
 4) bons antecedentes;
 5) prestação de fiança, quando a natureza da função o exigir;
 6) declaração sobre se detém outro cargo, função ou emprego, ou se percebe proventos
de inatividade; e
 7) inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Quando o exercício não ocorre no prazo legalmente previsto, será tornado sem efeito o ato
de nomeação.
O servidor que deva entrar em exercício em nova sede terá, para esse efeito, o prazo de 5
dias, contados da data da publicação do ato que o determinar.
O afastamento do servidor para o exterior, exceto em gozo de férias ou licença, dependerá,
salvo delegação de competência, de prévia autorização do Governador do Estado.
Quando em efetivo exercício, o afastamento do agente público de sua unidade administra-
tiva ocorrerá apenas para desempenho de cargo ou função de confiança e com ônus para a
unidade requisitante.
Ainda com relação ao exercício, merecem destaque as definições acerca de três outras
formas de provimento dos servidores públicos do Poder Executivo estadual, sendo elas a rein-
tegração, o aproveitamento e a readaptação.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 6 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

Invalidada a demissão do servidor, será ele reintegrado e ressarcido.


A reintegração ocorrerá no cargo anteriormente ocupado. Se
alterado, no resultante da alteração. Se extinto, noutro de vencimento
equivalente, atendida a habilitação profissional.
A reintegração ocorrerá, sempre, no sistema de classificação a que
pertencia o funcionário.
Reintegração
Reintegrado o funcionário, aquele que não ocuparia cargo de igual
classe se não tivesse ocorrido o ato de demissão objeto da medida será
exonerado ou reconduzido ao cargo anterior, sem direito a qualquer
ressarcimento, se não estável.
Caso contrário, será ele provido em vaga existente ou permanecerá
como excedente até a ocorrência da vaga.
Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável será
posto em disponibilidade, com proventos proporcionais ao tempo de
serviço.
Aproveitamento
Uma vez em disponibilidade, poderá o agente ser aproveitado em
cargo de natureza e vencimento compatíveis com os do anteriormente
ocupado.
O servidor estável fisicamente incapacitado para o pleno exercício
Readaptação do cargo poderá ser ajustado em outro de vencimento equivalente e
compatível com suas aptidões e qualificações profissionais.

A exoneração (que não é uma punição) poderá ocorrer tanto a pedido do servidor público
quanto de ofício, ou seja, no interesse e iniciativa da Administração Pública.
No entanto, a exoneração de ofício apenas ocorrerá quando estivermos diante das seguin-
tes situações:
a) no caso de exercício de cargo ou função de confiança;
b) no caso de abandono de cargo, quando extinta a punibilidade por prescrição e o servidor
não houver requerido a exoneração;
c) em caso de reintegração do anterior ocupante;
O direito ao gozo de férias trata-se de uma regra que não é exclusiva dos servidores pú-
blicos, devendo ser exercida por todos os trabalhadores da iniciativa privada. Em todas as
situações, o servidor deve receber, quando do gozo de suas férias, um adicional de 1/3 sobre
o total da remuneração.
No âmbito do Decreto-Lei, temos a previsão de que o servidor gozará, por ano de exercício,
30 dias consecutivos de férias, que somente poderão ser acumuladas até o máximo de 2 pe-
ríodos, em face de imperiosa necessidade do serviço. Além disso, a norma determina que “é
vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço”.
Como regra geral, o vencimento e as vantagens pecuniárias do servidor não serão obje-
to de penhora. Excepcionalmente, a norma admite a realização deste procedimento quando
se tratar:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 7 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

a) de prestação de alimentos;
b) de dívida para com a Fazenda Pública;
É assegurado aos agentes estatais o direito de requerer ou de representar. Especificamen-
te com relação ao requerimento, deverá este ser adotado dentro de um prazo determinado de
tempo, após o qual ocorrerá a prescrição. Sendo assim, o direito de requerer prescreverá:
a) em 5 anos, quanto aos atos de demissão, de cassação de aposentadoria ou de disponi-
bilidade e quanto às questões que envolvam direitos patrimoniais;
b) em 120 dias, nos demais casos, ressalvados os previstos em leis especiais.
Três são as esferas de responsabilidade a que os servidores públicos estaduais estão sub-
metidos, sendo elas: civil, administrativa e penal.
A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo que importe em pre-
juízo da Fazenda Estadual ou de terceiros.
A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nes-
sa qualidade.
A responsabilidade administrativa, por sua vez, resulta de atos praticados ou omissões
ocorridas no desempenho do cargo ou função, ou fora dele, quando comprometedores da dig-
nidade e do decoro da função pública.
As três esferas de responsabilização são independentes, de forma que é perfeitamente
cabível que duas ou mais delas sejam acumuladas e imputadas ao servidor.
São as seguintes as penalidades passíveis de aplicação aos servidores públicos estaduais:
a) advertência;
b) repreensão;
c) suspensão;
d) multa;
e) destituição de função;
f) demissão;
g) cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.
Para facilitar a compreensão, veremos as situações que dão ensejo à aplicação de cada
uma das penalidades:

A pena de advertência será aplicada verbalmente em casos


Advertência
de negligência, sendo comunicada ao órgão de pessoal.
A pena de repreensão será aplicada por escrito em casos de
desobediência ou falta de cumprimento dos deveres, bem
Repreensão
como de reincidência específica em transgressão punível
com pena de advertência.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 8 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

A pena de suspensão será aplicada em casos de:


a) falta grave;
b) desrespeito a proibições que, pela sua natureza, não
ensejarem pena de demissão;
c) reincidência em falta já punida com repreensão.
Importante destacar que a penalidade de suspensão não
poderá exceder, jamais, a 180 dias.
Suspensão e Multa
Em caso de suspensão, o servidor perderá todas as
vantagens e direitos decorrentes do exercício do cargo.
No entanto, quando houver conveniência para o serviço
público, a penalidade, mediante iniciativa do chefe imediato,
poderá ser convertida em multa.
Nesta situação, o servidor continua trabalhando, recebendo
apenas 50% da remuneração por dia normal de trabalho.
A destituição de função ocorrerá quando verificada falta de
Destituição de Função
exação no cumprimento do dever.
A pena de demissão será aplicada nas seguintes situações:
a) violação de alguma das vedações legais, quando de
natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se
comprovada má fé;
b) incontinência pública e escandalosa; prática de jogos
proibidos;
c) embriaguez habitual ou em serviço;
d) ofensa física em serviço, contra funcionário ou particular,
salvo em legítima defesa;
e) abandono de cargo (para fins exclusivamente disciplinares,
considera-se como abandono de cargo a ausência ao
serviço, sem justa causa, por 10 dias consecutivos).
f) ausência ao serviço, sem causa justificada, por 20 dias,
Demissão
interpoladamente, durante o período de 12 meses
(considera-se ausência ao serviço com justa causa a que
assim for considerada após a devida comprovação em
inquérito administrativo, caso em que as faltas serão
justificadas apenas para fins disciplinares);
g) insubordinação grave em serviço;
h) ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade,
no desempenho dos encargos de sua competência;
i) desídia no cumprimento dos deveres.
Como não poderia ser diferente, o ato de demissão
mencionará sempre a causa da penalidade.
Além disso, a depender da gravidade da falta, a demissão
poderá ser aplicada com a nota “a bem do serviço público”.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 9 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

A pena de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade


será aplicada se ficar provado, em inquérito administrativo,
que o aposentado ou disponível:
Cassação de a) praticou, quando ainda no exercício do cargo, falta
Aposentadoria, suscetível de determinar demissão;
Jubilação ou b) aceitou, ilegalmente, cargo ou função pública, provada a
Disponibilidade má fé;
c) perdeu a nacionalidade brasileira.
d) não assumir, no prazo legal, o exercício do cargo ou
função em que for aproveitado.

A depender da penalidade que está sendo aplicada, teremos diferentes autoridades com-
petentes para a sua aplicação. Nota-se, da relação apresentada pelo Decreto-Lei, que as auto-
ridades estão escalonadas de acordo com a gravidade da penalidade que está sendo aplicada:

Autoridade Competência
Em qualquer caso e, privativamente, nos casos
Governador de demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade.
Em todos os casos, exceto nos de competência
Secretários de Estado e privativa do Governador.
demais titulares de órgãos Sempre que a penalidade decorrer de inquérito
diretamente subordinados administrativo, a competência para decidir
ao Governador e aplicar será do Secretário de Estado da
Administração.
Nos casos de penas de advertência, repreensão,
suspensão até 30 dias e multa correspondente.
Dirigentes de unidades Sempre que a penalidade decorrer de inquérito
administrativas em geral administrativo, a competência para decidir
e aplicar será do Secretário de Estado da
Administração.
Autoridade que houver feito
Destituição de função.
a designação do servidor

Em linhas gerais, a apuração sumária deve ser promovida sempre que a autoridade compe-
tente tiver ciência de irregularidades cometidas pelos servidores públicos. Nestas situações, o
procedimento a ser utilizado é a sindicância.
Em determinadas situações contudo, dada a gravidade da irregularidade, a apuração ocor-
rerá diretamente por meio de inquérito administrativo, sendo elas:
a) quando já existir denúncia do Ministério Público:
b) quando tiver ocorrido prisão em flagrante;
c) quando for apurar abandono de cargo ou função.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 10 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

De igual forma, caso a sindicância seja instaurada e a autoridade conclua, no curso do


procedimento de apuração sumária, que a irregularidade cometida caracteriza falta punível
com pena superior a suspensão de 30 dias, o responsável pela apuração comunicará o fato
ao superior imediato, que solicitará, pelos canais competentes, a instauração do inquérito ad-
ministrativo.

 Obs.: O procedimento sumário, materializado por meio da sindicância, é utilizado, sem


necessidade de posterior instauração de inquérito, quando estivermos diante das
penalidades de advertência, repreensão, suspensão até 30 dias e a respectiva multa
correspondente.

O inquérito deverá estar concluído no prazo de 90 dias, contados a partir do dia em que os
autos chegarem à comissão, prorrogáveis, sucessivamente, por períodos de 30 dias, em caso
de força maior a juízo do Secretário de Estado de Administração, até o máximo de 180 dias.
Dentre as diversas medidas que podem vir a ser utilizadas pelas autoridades competentes,
merece destaque a suspensão preventiva. O instituto, em linhas gerais, implica no afastamen-
to do servidor por até 30 dias, sendo utilizado com o objetivo de evitar que este influencie na
apuração das faltas cometidas.
A suspensão poderá ser ordenada, a qualquer tempo, no curso inquérito administrativo, por
parte da autoridade competente para instaurá-lo, sendo estendida por até 90 dias. Destaca-se,
contudo, que a suspensão preventiva é medida acautelatória, não constituindo penalidade.
Logo, os agentes suspensos permanecem, no período de afastamento, recebendo a remunera-
ção e os demais direitos e vantagens a que têm direito.

4. Regulamentação do Estatuto dos Servidores Públicos do Rio de Ja-


neiro

O concurso de provas ou de provas e títulos para provimento de cargos por nomeação será
sempre público, dele se dando prévia e ampla publicidade da abertura de inscrições, requisitos
exigidos, programas, realização, critérios de julgamento e tudo quanto disser respeito ao inte-
resse dos possíveis candidatos.
No caso dos cargos efetivos, também chamados de cargo isolado de provimento efetivo
ou cargo de carreira, a nomeação, necessariamente, precisa de aprovação em concurso pú-
blico anteriormente realizado. Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados
como de livre nomeação e exoneração, tal característica nem sempre está presente.
E isso ocorre porque os cargos em comissão são destinados às funções de direção, che-
fia e assessoramento, podendo, por isso mesmo, ser livremente escolhidos pela autoridade
nomeante, que pode optar por provê-los com um servidor de carreira ou com uma pessoa até
então estranha aos quadros funcionais do serviço público.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 11 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

De acordo com o texto legal, a nomeação será realizada:


a) em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de classe singular ou de cargo de classe
inicial de série de classes;
b) em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser provido.
A investidura em cargo em comissão, quando este for integrante do Grupo I – Direção e As-
sessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse. Quando estivermos diante de cargo de
provimento efetivo do Grupo III – Cargos Profissionais, a investidura ocorrerá com o exercício.
Em ambas as situações, a investidura terá início no prazo de 30 dias, que serão contados
da publicação do ato de provimento. Mediante requerimento do interessado, e ocorrendo mo-
tivo relevante, o prazo para investidura poderá ser prorrogado ou revalidado, a critério da Ad-
ministração, em até 60 dias.

Cargo em
comissão
integrante do Grupo Ocorrerá com a
I – Direção e posse
Assessoramento
Superiores – DAS
Investidura
Cargo de
provimento efetivo,
Ocorrerá com o
do Grupo III –
exercício
Cargos
Profissionais

Caso a posse ou o exercício não ocorra nos prazos previstos, o ato de provimento será
tornado sem efeito.

Obs.: No momento da posse, o candidato deve atender a uma série de requisitos, sendo eles:
 a) habilitação em exame de sanidade físico-mental realizado exclusivamente por órgão
oficial do Estado;
 b) declaração de bens;
 c) bom procedimento, comprovado por atestado de antecedentes expedido por órgão
de identificação do Estado do domicílio do candidato à investidura ou mediante infor-
mação, em processo, ratificada pelo Secretário de Estado de Segurança Pública;
 d) declaração sobre se detém outro cargo, função ou emprego, na Administração
Direta ou Indireta de qualquer esfera de Poder Público, ou se percebe proventos de
inatividade;
 e) atendimento às condições especiais previstas em lei ou regulamento para determi-
nados cargos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 12 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

A remoção pode ser conceituada como o deslocamento do servidor de sua lotação para a
de outra Secretaria de Estado ou órgão diretamente subordinado ao Governador.
A remoção poderá ocorrer tanto a pedido quanto de ofício. Dentre as situações de remo-
ção a pedido, temos a realizada por permuta, que ocorre quando dois servidores “trocam” de
repartição. A remoção por permuta, de acordo com a norma, “será processada a pedido escrito
de ambos os interessados”.
Cabe ao Secretário de Estado de Administração expedir os atos de remoção, após audi-
ência dos titulares dos órgãos interessados. No entanto, quando se tratar de provimento de
cargo em comissão, a remoção decorrerá da publicação do respectivo ato de nomeação.
Ponto bastante importante é sobre as férias dos servidores que operam constantemente
com raio x ou outras substâncias radioativas. Para estes, há a expressa determinação de que
deverão gozar do período de 20 dias de férias a cada semestre de atividade profissional, sen-
do vedada a sua acumulação ou parcelamento.
Como regra geral, o servidor não poderá permanecer em licença por período superior a 24
meses. As exceções ficam por conta das licenças para o serviço militar, para acompanhar o
cônjuge e para desempenho de mandato legislativo ou executivo.
Além disso, o prazo poderá ser ultrapassado quando estivermos diante de licença para
tratamento de saúde, quando o servidor for considerado recuperável, a juízo da junta médica.

O prazo de licença não


Regra Geral poderá ser superior a 24
meses

Licenças
Licenças para o serviço
militar, para acompanhar o
cônjuge, para desempenho
Exceções de mandato legislativo ou
executivo e licença saúde,
quando o servidor for
considerado recuperável

As licenças para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da família e para
repouso à gestante serão concedidas pelo órgão médico oficial competente ou por outros aos
quais aquele transferir ou delegar atribuições, e pelo prazo indicado nos respectivos laudos.
Esta é a regra geral. No entanto, caso o servidor ou a pessoa da família esteja absoluta-
mente impossibilitado de locomover-se, e não havendo na localidade qualquer dos órgãos mé-
dicos oficiais, poderá ser admitido laudo expedido por órgão médico de outra entidade pública
e, na falta, atestado passado por médico particular, com firma reconhecida. Nesta situação, o
laudo ou atestado deverá ser encaminhado ao órgão médico competente no prazo máximo de

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 13 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

3 dias contados da primeira falta ao serviço. A licença respectiva somente será considerada
concedida com a homologação do laudo ou atestado, a qual será sempre publicada.
Especificamente com relação às licenças para tratamento de saúde e por motivo de doen-
ça em pessoa da família, duas regras devem ser observadas:
a) quando deferidas por prazo superior a 90 dias, dependerão elas de inspeção por
junta médica;
b) no curso destas licenças, o servidor não poderá realizar nenhum tipo de atividade re-
munerada, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento e demais vanta-
gens, até que reassuma o exercício do cargo. Nesta situação, os dias correspondentes à perda
de vencimento serão considerados como faltas ao serviço.
Além do vencimento, poderá o servidor público receber, desde que atenda aos requisitos
legais, uma série de vantagens, sendo elas:
a) adicional por tempo de serviço (que será objeto de legislação específica);
b) gratificações;
c) ajuda de custo e transporte ao funcionário mandado servir em nova sede;
d) diárias, àquele que, em objeto de serviço, se deslocar eventualmente da sede.
Em linhas gerais, as concessões podem ser definidas como os dias em que o servidor pú-
blico, mesmo não trabalhando, tem o respectivo tempo de serviço computado para todos os
efeitos legais. Sem prejuízo do vencimento, direitos e vantagens, o funcionário poderá faltar ao
serviço até 8 dias consecutivos por motivo de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro ou companheira, pais, filhos ou irmãos.
Verificada, em processo administrativo disciplinar, a acumulação proibida, e provada a bo-
a-fé, o funcionário optará por um dos cargos, sem obrigação de restituir.
Provada a má fé, além de perder ambos os cargos, restituirá o que tiver percebido indevi-
damente pelo exercício do cargo que gerou a acumulação.

Deverá o servidor
optar por um dos
cargos, sem a
Em caso de boa-fé
obrigação de
restituir os valores
recebidos
Acumulação de
cargos Além de perder
ambos os cargos,
o servidor restituirá
o valor que tiver
Em caso de má-fé recebido
indevidamente pelo
exercício do cargo
que gerou a
acumulação.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 14 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

Além das regras gerais relacionadas com o PAD, o decreto estadual elenca um pequeno
fluxo procedimental a ser observado quando estivermos diante da apuração de abandono de
cargo. O abandono de cargo é configurado sempre que ocorrer a ausência ao serviço, sem jus-
ta causa, por 30 dias consecutivos.
Em caso de abandono de cargo ou função, a comissão iniciará seu trabalho fazendo publi-
car, por 3 vezes, edital de chamada do acusado, no prazo máximo de 20 dias.
O prazo para apresentação da defesa pelo acusado começará a correr da última publica-
ção do edital no órgão oficial. Findo o prazo e não havendo manifestação do faltoso, será de-
signado pelo Presidente da Comissão um defensor, que se desincumbirá do encargo no prazo
de 15 dias, contados da data de sua designação.
A comissão, recebendo a defesa, fará a sua apreciação sobre as alegações e encaminhará
relatório à autoridade instauradora, propondo o arquivamento do processo ou a expedição do
ato de demissão, conforme o caso. O servidor só poderá ser exonerado a pedido após a con-
clusão do processo administrativo disciplinar a que responder e do qual não resultar pena
de demissão.
Poderá ser requerida a revisão do processo administrativo de que haja resultado pena dis-
ciplinar, quando forem aduzidos fatos ainda não conhecidos, comprobatórios da inocência do
servidor punido. O requerimento devidamente instruído, será encaminhado ao Governador, que
decidirá sobre o pedido. Autorizada a revisão, o processo será encaminhado à Comissão Revi-
sora, que concluirá o encargo no prazo de 90 dias, prorrogável pelo período de 30 dias, a juízo
do Secretário de Estado de Administração.
O julgamento da revisão trata-se de medida que insere-se na competência do Governador
do Estado. Deverá o Governador adotar a medida no prazo de 30 dias, podendo, antes, o Se-
cretário de Estado de Administração determinar diligências, concluídas as quais se renovará
o prazo. Por fim, ressalta-se que, julgada procedente a revisão, será tornada sem efeito a pena
imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 15 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/TSE/DPE-RJ/DPE-RJ/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019) Todo início do
mês, após receber seus vencimentos, Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior
Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, comemora, em seu horário
de almoço, bebendo vários copos de chope e retorna, em seguida, para o Departamento de Re-
cursos Humanos, onde está lotada. No mês passado, no dia do pagamento, Maria retornou do
almoço para a repartição e, visivelmente embriagada, fez um striptease, tirando suas roupas
durante dança sensual, sendo a incontinência pública e escandalosa presenciada por diversos
servidores.
Com base no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de
Janeiro, após o devido processo administrativo disciplinar, Maria:
a) não está sujeita à pena disciplinar, pois não houve prejuízo ao erário;
b) não está sujeita à pena disciplinar, mas deve receber uma advertência verbal de seu superior
hierárquico;
c) está sujeita à pena disciplinar de repreensão;
d) está sujeita à pena disciplinar de suspensão até 90 (noventa) dias;
e) está sujeita à pena disciplinar de demissão.

002. (FGV/TSJ/DPE-RJ/DPE-RJ/2019) Joana, Defensora Pública no Estado do Rio de Ja-


neiro, foi negligente no exercício de suas funções, o que ensejou a instauração de processo
disciplinar.
Considerando a infração disciplinar praticada, primeira de sua vida funcional, Joana poderá
sofrer uma sanção de:
a) multa, ocorrendo a prescrição em 2 (dois) anos, a contar da data do fato;
b) advertência, ocorrendo a prescrição em 2 (dois) anos, a contar da data do fato;
c) disponibilidade, ocorrendo a prescrição em 5 (cinco) anos, a contar da data do fato;
d) censura, ocorrendo a prescrição em 5 (cinco) anos, a contar do conhecimento do fato;
e) suspensão, ocorrendo a prescrição em 5 (cinco) anos, a contar do conhecimento do fato.

003. (FGV/TSJ/DPE-RJ/DPE-RJ/2019) Antônio tomou posse como Prefeito do Município


Beta e convidou o seu amigo João, empresário do ramo hoteleiro e pessoa de sua inteira con-
fiança, para chefiar determinada repartição pública.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que João:
a) somente pode ser nomeado caso seja aprovado em concurso público;
b) somente pode ser nomeado para ocupar um cargo em comissão;
c) somente pode ser nomeado para exercer uma função de confiança;
d) pode ser nomeado para ocupar um cargo de provimento efetivo ou um cargo em comissão;
e) pode ser nomeado para ocupar um cargo em comissão ou exercer uma função de confiança.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 16 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

004. (FGV/TSJ/DPE-RJ/DPE-RJ/2019) João, servidor público estadual, foi acusado, em um


processo penal, da prática do crime de corrupção. Paralelamente, passou a responder, pela
mesma conduta, a um processo administrativo, sob a alegação de que praticara uma infração
disciplinar, e a um processo civil por ato de improbidade administrativa.
Considerando a sistemática vigente, a simultânea instauração das três relações processuais a
respeito do mesmo fato está:
a) correta, pois as instâncias de responsabilização são independentes entre si, influenciando-
-se nos termos da lei;
b) incorreta, pois a responsabilização administrativa somente pode ser perquirida após o exau-
rimento da penal e da cível;
c) incorreta, pois a responsabilização administrativa somente pode ser perquirida após o exau-
rimento da penal;
d) correta, pois as instâncias de responsabilização não têm correlação entre si;
e) incorreta, pois não é possível que João seja responsabilizado em três instâncias distintas
pela prática da mesma conduta.

005. (FGV/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/2014) Caio, servidor público, verificando faltar-lhe apenas 04


(quatro) anos para completar o tempo de serviço necessário à sua aposentação, requer à Ad-
ministração que seja computado como tempo em efetivo exercício o período de exatos 04
(quatro) anos em que permaneceu afastado, cumprindo mandato de deputado estadual. À luz
do Decreto n. 2479/79, é correto afirmar que:
a) a contagem de tempo de serviço no Poder Judiciário não pode ser acrescida do tempo de
serviço exercido em outro poder;
b) computa-se apenas metade do tempo do exercício em cargo de outros poderes;
c) aproveita-se o tempo de serviço exercido em outros poderes apenas para aqueles que lá
tenham exercido cargo de confiança;
d) a contagem do tempo de serviço em outro Poder se subordina ao exercício concomitante
com o cargo de serventuário;
e) computa-se como tempo de efetivo exercício o afastamento para o exercício de mandato
legislativo.

006. (FGV/TMD/DPE-RJ/DPE-RJ/2014) Joana, servidora ocupante de cargo efetivo da admi-


nistração direta do Estado do Rio de Janeiro, está grávida. Ansiosa para conhecer seus direitos
em razão de sua atual condição, Joana consultou o Decreto-Lei n.º 220/75, que dispõe sobre
o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro,
oportunidade em que aprendeu que
a) será concedida licença à gestante, com vencimentos e vantagens, pelo prazo de quatro
meses, prorrogável, no caso de aleitamento materno, por no mínimo trinta e no máximo no-
venta dias.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 17 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

b) a licença à gestante de recém-nascidos pré-termo será acrescida do número de semanas


equivalente à diferença entre o nascimento a termo – 37 semanas de idade gestacional – e a
idade gestacional do recém-nascido, devidamente comprovada.
c) à servidora pública em gozo da licença maternidade e/ou aleitamento materno será conce-
dida, imediatamente após o término das mesmas, licença prêmio a que tiver direito, indepen-
dentemente de requerimento da servidora.
d) a servidora afastada por motivo de licença gestante será considerada em efetivo exercício,
para todos os fins, exceto para fins de promoção por merecimento.
e) no concurso de remoção seguinte ao nascimento de seu filho, a servidora em licença ges-
tante terá prioridade para se remover, de maneira que fique mais perto de sua residência cons-
tante em sua folha de assentamento funcional.

007. (FGV/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/2014) Roberto, servidor público, atendendo ao chamado da Ad-


ministração, requereu o gozo de férias para o mês de janeiro do ano seguinte. Feito o requeri-
mento, deferido pela Administração, apressou-se em comprar um pacote turístico, ajustando
a viagem para o mês designado para as suas férias. Faltando 15 dias para o início da fruição,
sua chefia lhe comunica o impedimento do gozo de férias em razão de imperiosa necessidade
do serviço. Nesse caso a administração:
a) não pode impedir a fruição do período de férias depois de deferido o pedido;
b) pode impedir o gozo do período de férias já deferido, desde que o faça até 30 (trinta) dias
antes do início do período de fruição;
c) pode impedir o gozo de férias em qualquer circunstância;
d) pode impedir o gozo de férias já deferidas, se demonstrada a imperiosa necessidade
de serviço;
e) não pode impedir o gozo de férias de servidor estável, ainda que diante de calamidade pública.

008. (FGV/TMD/DPE-RJ/DPE-RJ/2014) Tício, servidor público do Estado do Rio de Janeiro,


resolveu acompanhar a Copa do Mundo no Brasil e ausentou-se do serviço, sem justa causa,
por mais de 30 dias consecutivos. A penalidade disciplinar aplicável a ele será
a) destituição de função.
b) repreensão.
c) suspensão.
d) multa.
e) demissão.

009. (FGV/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/2014) Tício, funcionário público do Poder Judiciário, foi convida-


do por seu irmão a integrar sociedade empresária de responsabilidade limitada. Diante dessas
circunstâncias, é correto afirmar que Tício pode aceitar o convite:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 18 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

a) desde que não exerça função de diretoria, gerência ou administração da sociedade;


b) desde que sua gestão na empresa não colida com seu horário de trabalho no serviço público;
c) fazer parte da diretoria da sociedade, se a sua participação estiver limitada a dois anos;
d) se as funções exercidas na empresa forem limitadas à consultoria técnica para execução
de projetos e estudos;
e) desde que o trabalho na sociedade não seja remunerado.

010. (FGV/PROC/ALERJ/ALERJ/2017) Antônio, servidor público estável ocupante de cargo


efetivo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, foi demitido após processo ad-
ministrativo disciplinar. Passados seis meses da aplicação da sanção disciplinar, Antônio reu-
niu novas provas que firmaram de forma incontestável sua inocência em relação aos fatos que
deram azo à sua condenação e levaram à invalidação de sua demissão, administrativamente.
Instado a exarar parecer sobre a reintegração do servidor, o Procurador da ALERJ opina, de
acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, pelo:
a) indeferimento da reintegração, pois tal forma de provimento derivado de cargo público so-
mente pode ser determinada por meio de decisão judicial;
b) indeferimento da reintegração, diante da formação da coisa julgada material administrativa
no momento em que o processo administrativo disciplinar originário transitou em julgado para
as partes;
c) deferimento da reintegração do servidor, mediante sua reinvestidura no cargo anteriormente
ocupado, com ressarcimento de todas as vantagens;
d) deferimento da reintegração do servidor, mediante sua reinvestidura no cargo anteriormente
ocupado, com efeitos ex nunc, ou seja, sem ressarcimento de vantagens pretéritas;
e) deferimento da reintegração do servidor, mediante sua colocação em disponibilidade para
ser aproveitado no primeiro cargo que vagar com atribuições e remuneração compatíveis com
seu cargo originário, sem ressarcimento de vantagens pretéritas.

011. (FGV/ASSIS TEC/INEA/INEA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Segundo o Decreto


Lei n. 220/75, Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio
de Janeiro, considerar‐se‐á em efetivo exercício o funcionário afastado por motivo de
I – férias;
II – casamento e luto, até 30 (trinta) dias;
III – desempenho de cargo ou função de confiança na administração pública federal, estadual
ou municipal;
IV – licença por interesse pessoal;
V – missão oficial.
Assinale:
a) se somente I, II e V estiverem corretos.
b) se somente I, III e IV estiverem corretos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 19 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

c) se somente II, III e IV estiverem corretos.


d) se somente I, III e V estiverem corretos.
e) se I, II, III, IV e V estiverem corretos.

012. (FGV/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/2014) Sobre o tema “Direitos e Vantagens” disposto no Decreto-


-Lei 220/1975, é correto afirmar que:
a) extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o funcionário estável será demitido;
b) é permitido levar à conta de férias qualquer falta ao serviço;
c) conceder-se-á licença por motivo de doença em pessoa da família, na forma estabelecida
na legislação;
d) não se concederá licença para trato de interesses particulares;
e) conceder-se-á licença, com vencimento, para o desempenho de mandato eletivo.

013. (FGV/TMD/DPE-RJ/DPE-RJ/2014) Maria está preocupada porque seu companheiro, o


preguiçoso João, servidor ocupante de cargo efetivo estadual do Rio de Janeiro do Poder Exe-
cutivo, nos últimos seis meses, já faltou ao serviço quinze dias interpoladamente, porque não
gosta de acordar cedo. Temendo que seu companheiro possa ser demitido, Maria procurou
orientação e descobriu que, de acordo com o Decreto-Lei n.º 220, de 18 de julho de 1975, é
causa de demissão a ausência ao serviço, sem causa justificada, por
a) vinte dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, ou dez dias consecutivos.
b) trinta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, ou dez dias consecutivos.
c) trinta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, ou vinte dias consecutivos.
d) trinta dias, interpoladamente, durante o período de seis meses, ou vinte dias consecutivos.
e) quinze dias, interpoladamente, durante o período de seis meses, ou dez dias consecutivos.

014. (FGV/ANA AMB/INEA/INEA/ADMINISTRADOR/2013) Segundo o Decreto‐Lei n. 220/75


(Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro),
são penalidades disciplinares:
I – demissão.
II – aposentadoria compulsória.
III – prisão administrativa.
IV – repreensão.
V – disponibilidade.
Estão corretas
a) apenas I, II e III.
b) apenas II, III e IV.
c) apenas II, IV e V.
d) apenas III, IV e V.
e) apenas I, IV e V.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 20 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

015. (FGV/ANA AMB/INEA/INEA/ADMINISTRADOR/2013) Nos termos do Decreto n.


2.479/79, (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Es-
tado do Rio de Janeiro), a investidura do servidor em cargo em comissão ocorrerá com a posse.
Se a posse do respectivo servidor não se verificar no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
publicação do ato de provimento, o referido diploma legal prevê, para a hipótese, a seguinte
consequência jurídica:
a) ocorrerá a demissão do servidor.
b) ocorrerá a exoneração do servidor.
c) colocar‐se‐á o servidor em disponibilidade.
d) tornar‐se‐á sem efeito o ato de provimento.
e) anular‐se‐á a classificação do servidor no respectivo concurso.

016. (FGV/ACI/SEFAZ-RJ/SEFAZ-RJ/2011) A forma de provimento dos cargos públicos que


consiste na investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis
com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção
médica denomina-se
a) readaptação.
b) reintegração.
c) reversão.
d) recondução.
e) aproveitamento.

017. (FGV/ANA AMB/INEA/INEA/ADMINISTRADOR/2013) Segundo o Decreto n. 2.479/79,


(Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do
Rio de Janeiro), dar‐se‐á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação do
ato que implique desinvestidura.
As alternativas a seguir apresentam hipóteses de vacância previstas no mencionado Decreto,
à exceção de uma. Assinale‐a.
a) Exoneração.
b) Demissão.
c) Reintegração.
d) Falecimento.
e) Aposentadoria.

018. (FGV/ASSIS TEC/INEA/INEA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) O Decreto n. 2.479/79


prevê e regulamenta diversos tipos de licença passíveis de gozo pelos servidores públicos ci-
vis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro.
As alternativas a seguir apresentam licenças previstas no decreto acima, à exceção de uma.
Assinale‐a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 21 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

a) Licença para tratamento de saúde.


b) Licença por motivo de doença em pessoa da família.
c) Licença para repouso à gestante.
d) Licença para desempenho de função de magistrado.
e) Licença para desempenho de mandato legislativo ou executivo.

019. (CEPERJ/ASS PREV/RIOPREVI/RIOPREVIDÊNCIA/2014) Petrônio, servidor público,


tem o cargo que ocupa extinto. Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do
Rio de Janeiro, nessa situação, o servidor estável será posto em disponibilidade com:
a) vencimentos integrais do cargo
b) proventos proporcionais ao tempo de serviço
c) remuneração calculada pela média dos três últimos anos
d) vencimentos equivalentes ao teto do funcionalismo
e) proventos integrais com adicional de produtividade

020. (CEPERJ/ASS EXEC/SEPLAG-RJ/SEPLAG-RJ/2013) Nos termos do Estatuto dos Servi-


dores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, é possível a acumulação de dois cargos de:
a) magistrado
b) arquiteto
c) professor
d) engenheiro
e) promotor de justiça

021. (CEPUERJ/TEC UNI II/UERJ/UERJ/TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/


ATENDIMENTO E SUPORTE TÉCNICO/2021) De acordo com o Estatuto dos Servidores Pú-
blicos do Estado do Rio de Janeiro, decreto-lei estadual n. 220/75, são considerados como
efetivo exercício os afastamentos do servidor público descritos a seguir, EXCETO:
a) afastamento por motivo de casamento e luto
b) suspensão preventiva, se condenado afinal
c) recolhimento à prisão, se absolvido afinal
d) afastamento para gozo de licença-prêmio

022. (CEPERJ/ASS PREV/RIOPREVI/RIOPREVIDÊNCIA/2014) Nos termos do Estatuto dos


Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, o servidor poderá gozar de trinta dias de fé-
rias que poderão ser acumuladas, diante da necessidade de serviço, por no máximo:
a) dois períodos
b) três períodos
c) quatro períodos
d) cinco períodos
e) seis períodos

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 22 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

023. (CEPERJ/ASS PREV/RIOPREVI/RIOPREVIDÊNCIA/2014) Paulo é professor e ocupa


dois cargos no Estado, com compatibilidade de horário. Durante o exercício desses dois car-
gos, vem a ser aprovado em concurso público para provimento de cargo no município X no
regime de acumulação de cargos previsto no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do
Rio de Janeiro.
Essa acumulação de três cargos de professor é:
a) permitida excepcionalmente para o magistério
b) passível de autorização especial do Secretário de Educação
c) viável quando ocorrer a escassez de professores
d) caso seja declarado estado de emergência no Estado
e) vedada por ser possível somente duas acumulações

024. (FCC/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/SEM ESPECIALIDADE/2012) Considere:


I – Dois cargos privativos de médico.
II – Um cargo de juiz com outro de professor.
III – Dois cargos de professor.
IV – Um cargo de professor com outro técnico ou científico.
V – Dois cargos privativos de advogado.
De acordo com o Decreto-Lei n. 220/75, é vedada a acumulação remunerada de cargos e fun-
ções públicos, exceto quando houver correlação de matérias e compatibilidade de horários nas
hipóteses indicadas APENAS em
a) I, III e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) I, II, III e IV.
e) II, III, IV e V.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 23 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

GABARITO
1. e
2. b
3. b
4. a
5. e
6. b
7. d
8. e
9. a
10. c
11. d
12. c
13. a
14. e
15. d
16. a
17. c
18. d
19. b
20. c
21. b
22. a
23. e
24. d

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 24 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

GABARITO COMENTADO
001. (FGV/TSE/DPE-RJ/DPE-RJ/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019) Todo início do
mês, após receber seus vencimentos, Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior
Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, comemora, em seu horário
de almoço, bebendo vários copos de chope e retorna, em seguida, para o Departamento de Re-
cursos Humanos, onde está lotada. No mês passado, no dia do pagamento, Maria retornou do
almoço para a repartição e, visivelmente embriagada, fez um striptease, tirando suas roupas
durante dança sensual, sendo a incontinência pública e escandalosa presenciada por diversos
servidores.
Com base no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de
Janeiro, após o devido processo administrativo disciplinar, Maria:
a) não está sujeita à pena disciplinar, pois não houve prejuízo ao erário;
b) não está sujeita à pena disciplinar, mas deve receber uma advertência verbal de seu superior
hierárquico;
c) está sujeita à pena disciplinar de repreensão;
d) está sujeita à pena disciplinar de suspensão até 90 (noventa) dias;
e) está sujeita à pena disciplinar de demissão.

Nas situações narradas, a penalidade que deve ser aplicada é a de demissão. No caso de Ma-
ria, é possível observar que duas foram as infrações cometidas, nos termos do artigo 298:

Art. 298. A pena de demissão será aplicada nos casos de:


II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;
III – embriaguez, habitual ou em serviço;
Letra e.

002. (FGV/TSJ/DPE-RJ/DPE-RJ/2019) Joana, Defensora Pública no Estado do Rio de Ja-


neiro, foi negligente no exercício de suas funções, o que ensejou a instauração de processo
disciplinar.
Considerando a infração disciplinar praticada, primeira de sua vida funcional, Joana poderá
sofrer uma sanção de:
a) multa, ocorrendo a prescrição em 2 (dois) anos, a contar da data do fato;
b) advertência, ocorrendo a prescrição em 2 (dois) anos, a contar da data do fato;
c) disponibilidade, ocorrendo a prescrição em 5 (cinco) anos, a contar da data do fato;
d) censura, ocorrendo a prescrição em 5 (cinco) anos, a contar do conhecimento do fato;
e) suspensão, ocorrendo a prescrição em 5 (cinco) anos, a contar do conhecimento do fato.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 25 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

De acordo com o artigo 294, temos a previsão de que “A pena de advertência será aplicada ver-
balmente em casos de negligência e comunicada ao órgão de pessoal”.
Além disso, precisamos saber que a penalidade de advertência possui como prazo prescricio-
nal 2 anos, confirmando com isso a Letra B como gabarito da questão.

Art. 303. Prescreverá:


I – em 2 (dois) anos, a falta sujeita às penas de advertência, repreensão, multa ou suspensão;
II – em 5 (cinco) anos, a falta sujeita:
Letra b.

003. (FGV/TSJ/DPE-RJ/DPE-RJ/2019) Antônio tomou posse como Prefeito do Município


Beta e convidou o seu amigo João, empresário do ramo hoteleiro e pessoa de sua inteira con-
fiança, para chefiar determinada repartição pública.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que João:
a) somente pode ser nomeado caso seja aprovado em concurso público;
b) somente pode ser nomeado para ocupar um cargo em comissão;
c) somente pode ser nomeado para exercer uma função de confiança;
d) pode ser nomeado para ocupar um cargo de provimento efetivo ou um cargo em comissão;
e) pode ser nomeado para ocupar um cargo em comissão ou exercer uma função de confiança.

De acordo com o artigo 22 do Decreto 2.479/1979, temos a previsão de que

O cargo em comissão se destina a atender a encargos de direção e de chefia, consulta ou asses-


soramento superiores, e é provido mediante livre escolha do Governador, podendo esta recair em
funcionário, em servidor regido pela legislação trabalhista ou em pessoa estranha ao serviço pú-
blico, desde que reúna os requisitos necessários e a habilitação profissional para a respectiva
investidura.
Sendo assim, desde que atenda aos demais requisitos necessários e à habilitação profissional,
João poderá vir a ocupar um cargo em comissão. (Letra B).
Vejamos o erro das demais alternativas:
a) Errada. Para ocupar cargo em comissão, não há a necessidade de aprovação em concur-
so público.
c) Errada. As funções de confiança são ocupadas por servidores efetivos, não sendo possível,
por isso mesmo, o exercício por parte de João.
d) Errada. Conforme já mencionado, apenas o cargo em comissão poderá ser ocupado por João.
Letra b.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 26 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

004. (FGV/TSJ/DPE-RJ/DPE-RJ/2019) João, servidor público estadual, foi acusado, em um


processo penal, da prática do crime de corrupção. Paralelamente, passou a responder, pela
mesma conduta, a um processo administrativo, sob a alegação de que praticara uma infração
disciplinar, e a um processo civil por ato de improbidade administrativa.
Considerando a sistemática vigente, a simultânea instauração das três relações processuais a
respeito do mesmo fato está:
a) correta, pois as instâncias de responsabilização são independentes entre si, influenciando-
-se nos termos da lei;
b) incorreta, pois a responsabilização administrativa somente pode ser perquirida após o exau-
rimento da penal e da cível;
c) incorreta, pois a responsabilização administrativa somente pode ser perquirida após o exau-
rimento da penal;
d) correta, pois as instâncias de responsabilização não têm correlação entre si;
e) incorreta, pois não é possível que João seja responsabilizado em três instâncias distintas
pela prática da mesma conduta.

De acordo com o artigo 45 do Decreto-Lei 220/1975, temos a previsão de que “As cominações
civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo umas e outras independentes entre si,
bem assim as instâncias civil, penal e administrativa”.
Consequentemente, poderá João responder ao processo nas três esferas, uma vez que estas
são independentes entre si.
Letra a.

005. (FGV/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/2014) Caio, servidor público, verificando faltar-lhe apenas 04


(quatro) anos para completar o tempo de serviço necessário à sua aposentação, requer à Ad-
ministração que seja computado como tempo em efetivo exercício o período de exatos 04
(quatro) anos em que permaneceu afastado, cumprindo mandato de deputado estadual. À luz
do Decreto n. 2479/79, é correto afirmar que:
a) a contagem de tempo de serviço no Poder Judiciário não pode ser acrescida do tempo de
serviço exercido em outro poder;
b) computa-se apenas metade do tempo do exercício em cargo de outros poderes;
c) aproveita-se o tempo de serviço exercido em outros poderes apenas para aqueles que lá
tenham exercido cargo de confiança;
d) a contagem do tempo de serviço em outro Poder se subordina ao exercício concomitante
com o cargo de serventuário;
e) computa-se como tempo de efetivo exercício o afastamento para o exercício de mandato
legislativo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 27 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

De acordo com o mencionado decreto, o tempo em que o servidor estava afastado cumprindo
mandato eletivo federal ou estadual será computado como de efetivo exercício.

Art. 79. Será considerado como de efetivo exercício o afastamento por motivo de:
XXI – mandato legislativo ou executivo, federal ou estadual;
Com isso, observa-se que o gabarito da questão é a Letra E.
Letra e.

006. (FGV/TMD/DPE-RJ/DPE-RJ/2014) Joana, servidora ocupante de cargo efetivo da admi-


nistração direta do Estado do Rio de Janeiro, está grávida. Ansiosa para conhecer seus direitos
em razão de sua atual condição, Joana consultou o Decreto-Lei n.º 220/75, que dispõe sobre
o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro,
oportunidade em que aprendeu que
a) será concedida licença à gestante, com vencimentos e vantagens, pelo prazo de quatro
meses, prorrogável, no caso de aleitamento materno, por no mínimo trinta e no máximo no-
venta dias.
b) a licença à gestante de recém-nascidos pré-termo será acrescida do número de semanas
equivalente à diferença entre o nascimento a termo – 37 semanas de idade gestacional – e a
idade gestacional do recém-nascido, devidamente comprovada.
c) à servidora pública em gozo da licença maternidade e/ou aleitamento materno será conce-
dida, imediatamente após o término das mesmas, licença prêmio a que tiver direito, indepen-
dentemente de requerimento da servidora.
d) a servidora afastada por motivo de licença gestante será considerada em efetivo exercício,
para todos os fins, exceto para fins de promoção por merecimento.
e) no concurso de remoção seguinte ao nascimento de seu filho, a servidora em licença ges-
tante terá prioridade para se remover, de maneira que fique mais perto de sua residência cons-
tante em sua folha de assentamento funcional.

A questão exige o conhecimento das disposições do artigo 19, III, do Decreto-Lei 220/1975,
com a seguinte redação:

Art. 19. Conceder-se-á licença:


III – à gestante, com vencimentos e vantagens, pelo prazo de seis meses, prorrogável, no caso de
aleitamento materno, por no mínimo trinta e no máximo noventa dias, mediante a apresentação de
laudo médico circunstanciado emitido pelo serviço de perícia médica oficial do Estado, podendo
retroagir sua prorrogação até 15 (quinze) dias, a partir da data do referido laudo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 28 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi
§ 8º – No caso do inciso III, a licença à gestante de recém-nascidos pré-termo será acrescida do
número de semanas equivalente à diferença entre o nascimento a termo – 37 semanas de idade
gestacional – e a idade gestacional do recém-nascido, devidamente comprovada.
a) Errada. O prazo da licença será de 6 meses.
b) Certa. Conforme verificado da análise do artigo, a licença à gestante de recém-nascidos
pré-termo será acrescida do número de semanas equivalente à diferença entre o nascimento
a termo – 37 semanas de idade gestacional – e a idade gestacional do recém-nascido, devida-
mente comprovada.
c) Errada. A concessão da mencionada licença prévio depende de requerimento da servidora,
não sendo, diferente do que afirmado, concedida automaticamente.
d) Errada. A licença à gestante é considerada, para todos os efeitos, como de efetivo exercício.
e) Errada. A alternativa apresenta uma regra que não encontra previsão no estatuto dos
servidores.
Letra b.

007. (FGV/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/2014) Roberto, servidor público, atendendo ao chamado da Ad-


ministração, requereu o gozo de férias para o mês de janeiro do ano seguinte. Feito o requeri-
mento, deferido pela Administração, apressou-se em comprar um pacote turístico, ajustando
a viagem para o mês designado para as suas férias. Faltando 15 dias para o início da fruição,
sua chefia lhe comunica o impedimento do gozo de férias em razão de imperiosa necessidade
do serviço. Nesse caso a administração:
a) não pode impedir a fruição do período de férias depois de deferido o pedido;
b) pode impedir o gozo do período de férias já deferido, desde que o faça até 30 (trinta) dias
antes do início do período de fruição;
c) pode impedir o gozo de férias em qualquer circunstância;
d) pode impedir o gozo de férias já deferidas, se demonstrada a imperiosa necessidade
de serviço;
e) não pode impedir o gozo de férias de servidor estável, ainda que diante de calamidade pública.

Como regra geral, as férias devem ser gozadas pelos servidores de acordo com o deferimento
da Administração Pública. Em caso de imperiosa necessidade do serviço, no entanto, as férias,
ainda que deferidas, poderão ser canceladas, oportunidade em que o agente público, em cará-
ter de exceção, poderá acumular o respectivo período.

Art. 91. É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade de serviço, não podendo a
acumulação, nesse caso, abranger mais de dois períodos.
Parágrafo único. O impedimento decorrente de necessidade de serviço, para o gozo de férias pelo
funcionário, não será presumido, devendo o seu chefe imediato fazer comunicação expressa do
fato ao órgão competente de pessoal, sob pena de perda do direito à acumulação excepcional de
dois períodos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 29 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

Desta forma, é correto afirmar que a administração pode impedir o gozo de férias já deferidas
caso seja demonstrada a imperiosa necessidade de serviço.
Letra d.

008. (FGV/TMD/DPE-RJ/DPE-RJ/2014) Tício, servidor público do Estado do Rio de Janeiro,


resolveu acompanhar a Copa do Mundo no Brasil e ausentou-se do serviço, sem justa causa,
por mais de 30 dias consecutivos. A penalidade disciplinar aplicável a ele será
a) destituição de função.
b) repreensão.
c) suspensão.
d) multa.
e) demissão.

Em caso de abandono de cargo, a penalidade que será aplicada ao servidor é a demissão.

Art. 298. A pena de demissão será aplicada nos casos de:


V – abandono de cargo;
Letra e.

009. (FGV/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/2014) Tício, funcionário público do Poder Judiciário, foi convida-


do por seu irmão a integrar sociedade empresária de responsabilidade limitada. Diante dessas
circunstâncias, é correto afirmar que Tício pode aceitar o convite:
a) desde que não exerça função de diretoria, gerência ou administração da sociedade;
b) desde que sua gestão na empresa não colida com seu horário de trabalho no serviço público;
c) fazer parte da diretoria da sociedade, se a sua participação estiver limitada a dois anos;
d) se as funções exercidas na empresa forem limitadas à consultoria técnica para execução
de projetos e estudos;
e) desde que o trabalho na sociedade não seja remunerado.

No caso apresentado, Tício poderá vir a integrar a mencionada sociedade empresária de res-
ponsabilidade limitada. No entanto, não poderá o servidor estadual participar, na sociedade
empresária, da diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou administrativo.

Art. 286. Ao funcionário é proibido:


V – participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou administrativo, de empresa
ou sociedade (...)
Letra a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 30 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

010. (FGV/PROC/ALERJ/ALERJ/2017) Antônio, servidor público estável ocupante de cargo


efetivo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, foi demitido após processo ad-
ministrativo disciplinar. Passados seis meses da aplicação da sanção disciplinar, Antônio reu-
niu novas provas que firmaram de forma incontestável sua inocência em relação aos fatos que
deram azo à sua condenação e levaram à invalidação de sua demissão, administrativamente.
Instado a exarar parecer sobre a reintegração do servidor, o Procurador da ALERJ opina, de
acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, pelo:
a) indeferimento da reintegração, pois tal forma de provimento derivado de cargo público so-
mente pode ser determinada por meio de decisão judicial;
b) indeferimento da reintegração, diante da formação da coisa julgada material administrativa
no momento em que o processo administrativo disciplinar originário transitou em julgado para
as partes;
c) deferimento da reintegração do servidor, mediante sua reinvestidura no cargo anteriormente
ocupado, com ressarcimento de todas as vantagens;
d) deferimento da reintegração do servidor, mediante sua reinvestidura no cargo anteriormente
ocupado, com efeitos ex nunc, ou seja, sem ressarcimento de vantagens pretéritas;
e) deferimento da reintegração do servidor, mediante sua colocação em disponibilidade para
ser aproveitado no primeiro cargo que vagar com atribuições e remuneração compatíveis com
seu cargo originário, sem ressarcimento de vantagens pretéritas.

Ainda que o enunciado da questão faça menção à jurisprudência do STJ, devemos, para res-
ponder a questão, apenas compreender a definição de reintegração.
Assim, podemos definir a reintegração como o reingresso do agente público que teve a sua
demissão invalidada no cargo anteriormente ocupado.
E de acordo com a norma estadual, a reintegração ensejará o ressarcimento de todas as
vantagens.

Art. 5º Invalidada a demissão do funcionário, será ele reintegrado e ressarcido.


Logo, observa-se que a alternativa que está correta é a Letra C.
Letra c.

011. (FGV/ASSIS TEC/INEA/INEA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Segundo o Decreto


Lei n. 220/75, Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio
de Janeiro, considerar‐se‐á em efetivo exercício o funcionário afastado por motivo de
I – férias;
II – casamento e luto, até 30 (trinta) dias;
III – desempenho de cargo ou função de confiança na administração pública federal, estadual
ou municipal;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 31 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

IV – licença por interesse pessoal;


V – missão oficial.
Assinale:
a) se somente I, II e V estiverem corretos.
b) se somente I, III e IV estiverem corretos.
c) se somente II, III e IV estiverem corretos.
d) se somente I, III e V estiverem corretos.
e) se I, II, III, IV e V estiverem corretos.

Vejamos, de acordo com o artigo 11, as situações que são consideradas como de efetivo
exercício:

Art. 11. Considerar-se-á em efetivo exercício o funcionário afastado por motivo de:
I – férias; (Item I)
II – casamento e luto, até 8 (oito) dias;
III – desempenho de cargo ou função de confiança na administração pública federal, estadual ou
municipal; (Item III)
IV – o estágio experimental;
V – licença-prêmio, licença à gestante, acidente em serviço ou doença profissional;
VI – licença para tratamento de saúde;
VII – doença de notificação compulsória;
VIII – missão oficial; (Item V)
IX – estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional desde que de interesse para a
Administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze) meses;
X – prestação de prova ou exame em concurso público.
XI – recolhimento à prisão, se absolvido afinal;
XII – suspensão preventiva, se inocentado afinal;
XIII – convocação para serviço militar, júri e outros serviços obrigatórios por lei; e
XIV – trânsito para ter exercício em nova sede.
Letra d.

012. (FGV/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/2014) Sobre o tema “Direitos e Vantagens” disposto no Decreto-


-Lei 220/1975, é correto afirmar que:
a) extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o funcionário estável será demitido;
b) é permitido levar à conta de férias qualquer falta ao serviço;
c) conceder-se-á licença por motivo de doença em pessoa da família, na forma estabelecida
na legislação;
d) não se concederá licença para trato de interesses particulares;
e) conceder-se-á licença, com vencimento, para o desempenho de mandato eletivo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 32 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

a) Errada. De acordo com o artigo 25, “extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o funcio-
nário estável será posto em disponibilidade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço”.
b) Errada. Diferente do que informa a alternativa, é vedado levar à conta de férias qualquer falta
ao serviço.

Art. 18. § 1º – É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.


c) Certa. A licença por motivo de doença em pessoa da família consta como uma das que
podem ser concedidas aos servidores estaduais, desde que, para isso, sejam observados os
requisitos legais.

Art. 19. Conceder-se-á licença:


II – por motivo de doença em pessoa da família, com vencimento e vantagens integrais nos primei-
ros 12 (doze) meses; e, com dois terços, por outros 12 (doze) meses, no máximo;
d) Errada. A licença para trato de interesses particulares é, desde que atendidos os requisitos
legais, passível de concessão aos servidores.

Art. 19. Conceder-se-á licença:


VIII – sem vencimentos, para trato de interesses particulares.
e) Errada. Em virtude de mandato eletivo, a licença será concedida sem remuneração.

Art. 19. Conceder-se-á licença:


VII – sem vencimento, para desempenho de mandato eletivo.
Letra c.

013. (FGV/TMD/DPE-RJ/DPE-RJ/2014) Maria está preocupada porque seu companheiro, o


preguiçoso João, servidor ocupante de cargo efetivo estadual do Rio de Janeiro do Poder Exe-
cutivo, nos últimos seis meses, já faltou ao serviço quinze dias interpoladamente, porque não
gosta de acordar cedo. Temendo que seu companheiro possa ser demitido, Maria procurou
orientação e descobriu que, de acordo com o Decreto-Lei n.º 220, de 18 de julho de 1975, é
causa de demissão a ausência ao serviço, sem causa justificada, por
a) vinte dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, ou dez dias consecutivos.
b) trinta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, ou dez dias consecutivos.
c) trinta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, ou vinte dias consecutivos.
d) trinta dias, interpoladamente, durante o período de seis meses, ou vinte dias consecutivos.
e) quinze dias, interpoladamente, durante o período de seis meses, ou dez dias consecutivos.

Para fins disciplinares, considera-se ausência ao serviço, ensejando a demissão, a falta ao


serviço, sem causa justificada, por 20 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 33 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

Além disso, será considerado abandono de cardo a ausência, sem justa causa, por 10 dias
consecutivos.

Art. 52. A pena de demissão será aplicada nos casos de:


VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 20 (vinte) dias, interpoladamente, durante o
período de 12 (doze) meses;
§ 1º – Para fins exclusivamente disciplinares, considera-se como abandono de cargo a que se refere
o inciso V deste artigo, a ausência ao serviço, sem justa causa, por 10 (dez) dias consecutivos.
Letra a.

014. (FGV/ANA AMB/INEA/INEA/ADMINISTRADOR/2013) Segundo o Decreto‐Lei n. 220/75


(Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro),
são penalidades disciplinares:
I – demissão.
II – aposentadoria compulsória.
III – prisão administrativa.
IV – repreensão.
V – disponibilidade.
Estão corretas
a) apenas I, II e III.
b) apenas II, III e IV.
c) apenas II, IV e V.
d) apenas III, IV e V.
e) apenas I, IV e V.

As penas disciplinares estão previstas no artigo 46 do Decreto-Lei, de seguinte teor:

Art. 46. São penas disciplinares:


I – advertência;
II – repreensão; (Item IV)
III – suspensão;
IV – multa;
V – destituição de função;
VI – demissão; (Item I)
VII – cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade. (Item V, sendo que o correto é cas-
sação da disponibilidade)
Letra e.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 34 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

015. (FGV/ANA AMB/INEA/INEA/ADMINISTRADOR/2013) Nos termos do Decreto n.


2.479/79, (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Es-
tado do Rio de Janeiro), a investidura do servidor em cargo em comissão ocorrerá com a posse.
Se a posse do respectivo servidor não se verificar no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
publicação do ato de provimento, o referido diploma legal prevê, para a hipótese, a seguinte
consequência jurídica:
a) ocorrerá a demissão do servidor.
b) ocorrerá a exoneração do servidor.
c) colocar‐se‐á o servidor em disponibilidade.
d) tornar‐se‐á sem efeito o ato de provimento.
e) anular‐se‐á a classificação do servidor no respectivo concurso.

Assim como informa a questão, a investidura do servidor em cargo em comissão ocorrerá com
a posse. No entanto, caso a posse não ocorra dentro do prazo legalmente estabelecido, o ato
de provimento será tornado sem efeito.

Art. 14. A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento


Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos
Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias,
contados da publicação do ato de provimento.
§ 2º – Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse ou o exercício não se verificar nos
prazos estabelecidos.
Letra d.

016. (FGV/ACI/SEFAZ-RJ/SEFAZ-RJ/2011) A forma de provimento dos cargos públicos que


consiste na investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis
com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção
médica denomina-se
a) readaptação.
b) reintegração.
c) reversão.
d) recondução.
e) aproveitamento.

O conceito apresentado é o de readaptação, situação em que o servidor passa a ocupar um


cargo público compatível com a limitação que tenha sofrido. No âmbito estadual, temos a se-
guinte previsão para esta forma de provimento:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 35 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi
Art. 57. O funcionário estável poderá ser readaptado ex-ofício ou a pedido em função mais compa-
tível, por motivo de saúde ou incapacidade física.
Letra a.

017. (FGV/ANA AMB/INEA/INEA/ADMINISTRADOR/2013) Segundo o Decreto n. 2.479/79,


(Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do
Rio de Janeiro), dar‐se‐á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação do
ato que implique desinvestidura.
As alternativas a seguir apresentam hipóteses de vacância previstas no mencionado Decreto,
à exceção de uma. Assinale‐a.
a) Exoneração.
b) Demissão.
c) Reintegração.
d) Falecimento.
e) Aposentadoria.

As situações de vacância estão expressas no artigo 61 da norma estadual, de seguinte teor:

Art. 61. A vacância decorrerá de:


I – exoneração; (Letra A)
II – demissão; (Letra B)
III – transferência;
IV – aposentadoria; (Letra E)
V – falecimento; (Letra D)
VI – perda do cargo;
VII – determinação em lei;
VIII – dispensa;
IX – destituição de função.
Ressalta-se que, conforme mencionado em aula, a transferência não é mais utilizada em nos-
so ordenamento jurídico, sendo considerada uma forma de provimento inconstitucional na
visão do STF.
Dentre as opções elencadas, apenas a reintegração não é forma de vacância dos servidores
públicos estaduais.
Letra c.

018. (FGV/ASSIS TEC/INEA/INEA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) O Decreto n. 2.479/79


prevê e regulamenta diversos tipos de licença passíveis de gozo pelos servidores públicos ci-
vis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro.
As alternativas a seguir apresentam licenças previstas no decreto acima, à exceção de uma.
Assinale‐a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 36 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

a) Licença para tratamento de saúde.


b) Licença por motivo de doença em pessoa da família.
c) Licença para repouso à gestante.
d) Licença para desempenho de função de magistrado.
e) Licença para desempenho de mandato legislativo ou executivo.

As licenças passíveis de concessão aos servidores estaduais estão previstas no artigo 97 da


norma estadual, de seguinte redação:

Art. 97. Conceder-se-á licença:


I – para tratamento de saúde; (Letra A)
II – por motivo de doença em pessoa da família; (Letra B)
III – para repouso à gestante; (Letra C)
IV – para serviço militar, na forma da legislação específica;
V – para acompanhar o cônjuge;
VI – a título de prêmio;
VII – para desempenho de mandato legislativo ou executivo. (Letra E)
Sendo assim, apenas a licença para desempenho de função de magistrado não consta expres-
samente na norma em estudo.
Letra d.

019. (CEPERJ/ASS PREV/RIOPREVI/RIOPREVIDÊNCIA/2014) Petrônio, servidor público,


tem o cargo que ocupa extinto. Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do
Rio de Janeiro, nessa situação, o servidor estável será posto em disponibilidade com:
a) vencimentos integrais do cargo
b) proventos proporcionais ao tempo de serviço
c) remuneração calculada pela média dos três últimos anos
d) vencimentos equivalentes ao teto do funcionalismo
e) proventos integrais com adicional de produtividade

A questão deve ser respondida de acordo com o artigo 25, de seguinte redação:

Art. 25. Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o funcionário estável será posto em dis-
ponibilidade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Na situação narrada, Petrônio deve ser posto em disponibilidade, oportunidade em que terá
direito aos proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Letra b.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 37 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

020. (CEPERJ/ASS EXEC/SEPLAG-RJ/SEPLAG-RJ/2013) Nos termos do Estatuto dos Servi-


dores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, é possível a acumulação de dois cargos de:
a) magistrado
b) arquiteto
c) professor
d) engenheiro
e) promotor de justiça

As situações passíveis de acumulação no âmbito do Estado do Rio de Janeiro estão expressas


no artigo 34:

Art. 34. É vedada a acumulação remunerada de cargos e funções públicos, exceto o de:
I – um cargo de juiz com outro de professor;
II – dois cargos de professor;
III – um cargo de professor com outro técnico ou científico; ou
IV – dois cargos privativos de médico.
Dentre as opções apresentadas, apenas dois cargos de professor podem ser acumulados
licitamente.
Letra c.

021. (CEPUERJ/TEC UNI II/UERJ/UERJ/TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/


ATENDIMENTO E SUPORTE TÉCNICO/2021) De acordo com o Estatuto dos Servidores Pú-
blicos do Estado do Rio de Janeiro, decreto-lei estadual n. 220/75, são considerados como
efetivo exercício os afastamentos do servidor público descritos a seguir, EXCETO:
a) afastamento por motivo de casamento e luto
b) suspensão preventiva, se condenado afinal
c) recolhimento à prisão, se absolvido afinal
d) afastamento para gozo de licença-prêmio

Dentre as opções elencadas, apenas a Letra B não se trata de uma situação que será conside-
rada como de efetivo exercício.

Art. 11. Considerar-se-á em efetivo exercício o funcionário afastado por motivo de:
I – férias;
II – casamento e luto, até 8 (oito) dias; (Letra A)
III – desempenho de cargo ou função de confiança na administração pública federal, estadual ou
municipal;
IV – o estágio experimental;
V – licença-prêmio, licença à gestante, acidente em serviço ou doença profissional; (Letra E)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 38 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi
VI – licença para tratamento de saúde;
VII – doença de notificação compulsória;
VIII – missão oficial;
IX – estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional desde que de interesse para a
Administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze) meses;
XI – recolhimento à prisão, se absolvido afinal; (Letra C)
XII – suspensão preventiva, se inocentado afinal; (Erro da Letra B)
XIII – convocação para serviço militar, júri e outros serviços obrigatórios por lei; e
XIV – trânsito para ter exercício em nova sede.
Letra b.

022. (CEPERJ/ASS PREV/RIOPREVI/RIOPREVIDÊNCIA/2014) Nos termos do Estatuto dos


Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, o servidor poderá gozar de trinta dias de fé-
rias que poderão ser acumuladas, diante da necessidade de serviço, por no máximo:
a) dois períodos
b) três períodos
c) quatro períodos
d) cinco períodos
e) seis períodos

Diante de necessidade de serviço, as férias dos servidores públicos podem ser acumuladas
até o máximo de dois períodos.

Art. 18. O funcionário gozará, por ano de exercício, 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que so-
mente poderão ser acumuladas até o máximo de 2 (dois) períodos, em face de imperiosa necessi-
dade do serviço.
Letra a.

023. (CEPERJ/ASS PREV/RIOPREVI/RIOPREVIDÊNCIA/2014) Paulo é professor e ocupa


dois cargos no Estado, com compatibilidade de horário. Durante o exercício desses dois car-
gos, vem a ser aprovado em concurso público para provimento de cargo no município X no
regime de acumulação de cargos previsto no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do
Rio de Janeiro.
Essa acumulação de três cargos de professor é:
a) permitida excepcionalmente para o magistério
b) passível de autorização especial do Secretário de Educação
c) viável quando ocorrer a escassez de professores
d) caso seja declarado estado de emergência no Estado
e) vedada por ser possível somente duas acumulações

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 39 de 41
AULA ESSENCIAL 80/20
Direito Administrativo - Legislações
Diogo Surdi

O que a legislação permite é a acumulação de dois cargos de professor. Em nenhuma hipótese


três cargos públicos poderão ser acumulados.

Art. 34. É vedada a acumulação remunerada de cargos e funções públicos, exceto o de:
II – dois cargos de professor;
Letra e.

024. (FCC/TAJ/TJ-RJ/TJ-RJ/SEM ESPECIALIDADE/2012) Considere:


I – Dois cargos privativos de médico.
II – Um cargo de juiz com outro de professor.
III – Dois cargos de professor.
IV – Um cargo de professor com outro técnico ou científico.
V – Dois cargos privativos de advogado.
De acordo com o Decreto-Lei n. 220/75, é vedada a acumulação remunerada de cargos e fun-
ções públicos, exceto quando houver correlação de matérias e compatibilidade de horários nas
hipóteses indicadas APENAS em
a) I, III e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) I, II, III e IV.
e) II, III, IV e V.

O artigo 34 é o responsável por estabelecer as situações em que será possível a acumulação


de cargos e funções públicas no âmbito estadual.

Art. 34 – É vedada a acumulação remunerada de cargos e funções públicos, exceto o de:


I – um cargo de juiz com outro de professor; (Item II)
II – dois cargos de professor; (Item III)
III – um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Item IV)
IV – dois cargos privativos de médico. (Item I)
Logo, apenas o Item V não apresenta uma possibilidade legal de acumulação.
Letra d.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 40 de 41
Diogo Surdi
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCOS GABRIEL LOUREIRO JUNIOR - 11702886778, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

Você também pode gostar