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AULA

ESSENCIAL
TJ BA
Legislação

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
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Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
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CÓDIGO:
230410241877

DIOGO SURDI

Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo


em concursos públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se
destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário
do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (2012) e Técnico
Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

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SUMÁRIO
Legislação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Análise da banca FCC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1. Análise Estatística e Qualitativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3. Disposições Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4. Estágio Probatório e Estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5. Relotação e Remoção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
6. Direitos e Vantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
7. Licenças e Concessões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
8. Direito de Petição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
9. Regime Disciplinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
9.1. Deveres. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
9.2. Proibições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
9.3. Acumulação de Cargos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
9.4. Responsabilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
9.5. Penalidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
10. Processo Administrativo Disciplinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

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LEGISLAÇÃO

1. INTRODUÇÃO
De acordo com o “Princípio de Pareto”, também conhecido como “Técnica do 80/20”,
80% das situações podem ser resolvidas com a utilização de 20% do conhecimento.
O Princípio de Pareto é amplamente utilizado em várias áreas do conhecimento humano,
uma vez que apresenta uma tendência para a resolução dos problemas e otimiza os
resultados.

Você já pensou em como isso pode ser importante caso a aplicação seja possível,
também, no universo dos concursos públicos?

E justamente pensando nisso é que esta aula foi desenvolvida. Aqui, o nosso claro
objetivo é o de apresentar, com base em dados e estudos anteriores, os pontos que,
historicamente, são mais exigidos pelas bancas organizadoras em relação a determinados
conteúdos do edital.
Isso não quer dizer que você não precise estudar todos os pontos do edital. Nos dias
atuais, em que a concorrência está cada vez mais acirrada, um estudo completo é mais do
que essencial para garantir uma boa preparação.
No entanto, é inegável que as bancas, ao longo dos anos, tendem a se repetir. E isso ocorre
por um motivo bastante simples: no processo de elaboração das questões, a instituição
responsável pela organização do concurso contrata professores ou autores qualificados
na respectiva área ou matéria envolvida. E como cada pessoa tende a seguir, ainda que
inconscientemente, autores ou pontos específicos da matéria, o que acaba ocorrendo,
como iremos retratar, é uma quantidade desproporcional de questões em relação aos
pontos exigidos em determinada disciplina.
Dito de outra forma, raramente vemos uma prova onde as questões foram elaboradas
seguindo todos os pontos do edital de forma simétrica. O que é constantemente visto,
em sentido contrário, é alguns assuntos sendo exigidos de maneira bem mais constante
do que os demais.
Sendo assim, ao identificarmos quais são estes assuntos, iremos dar um “salto de
qualidade e eficiência” na preparação. Para isso, faremos uso do “Princípio de Pareto”,
verificando quais são os assuntos mais exigidos e otimizando em diversos aspectos a sua
preparação.

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2. ANÁLISE DA BANCA FCC


Com base no último edital do concurso do TJ-BA, o seguinte conteúdo programático
foi exigido na disciplina de Legislação: Estatuto dos Servidores Civis Públicos do Estado
da Bahia - Lei n. 6.677/1994.

2.1. ANÁLISE ESTATÍSTICA E QUALITATIVA


Considerando que estamos diante de uma norma bastante especifica, não contamos
com questões anteriores da banca organizadora (FCC) em um número que torne possível
uma análise estatística.
Ainda assim, analisando qualitativamente as questões anteriormente elaboradas sobre
o Estatuto dos Servidores, é possível estabelecer que certos assuntos tendem a ser mais
exigidos em provas de concurso público, sendo eles:
a) Definição e diferenciação de cada uma das formas de provimento;
b) Prazos estabelecidos, com um destaque para os prazos prescricionais;
c) Licenças passíveis de utilização, bem como as situações de concessão.
Todos os pontos do edital estão minuciosamente estudados no curso de Legislação
destinado ao concurso do TJ-BA. Aqui, conforme mencionado no início da aula, a ideia
é verificar e memorizar, por meio da aplicação do “Princípio de Pareto”, os assuntos
historicamente mais exigidos pela banca organizadora, algo que otimizará em diversos
aspectos a sua preparação.
Sendo assim, iremos, em um primeiro momento, ter contato com um resumo dos
principais pontos estudados, oportunidade em que faremos uso, além de um resumo
detalhado da matéria, de quadros sinóticos, gráficos e tabelas. Após, resolveremos
questões anteriores destinadas a sedimentar o processo de revisão.
Considerando que a FCC não conta com muitas questões anteriores sobre o Estatuto
dos Servidores Públicos da Bahia, faremos uso, além das questões da banca, de questões
de outras tradicionais organizadoras de concursos públicos.

3. DISPOSIÇÕES GERAIS
A Lei Estadual 6.677, de 1994, é a norma responsável por instituir o regime jurídico dos
servidores públicos civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das Fundações Públicas
Estaduais. É por meio das disposições da mencionada lei, desta forma, que os servidores
estaduais estatutários encontram todos os direitos e garantias a eles conferidos, bem
como os requisitos para o seu exercício.
No entanto, as disposições da norma em questão não se aplicam a todos os agentes
públicos, mas sim apenas aos servidores públicos civis estaduais, o que implica em dizer
que os empregados públicos, regidos pela CLT, não estão compreendidos dentro do campo
de atuação do estatuto estadual.
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Da mesma forma, a norma não se aplica aos servidores públicos estatutários dos demais
entes federativos, tal como a União e os Municípios. Ainda que estes servidores sejam regidos
por um estatuto, caberá ao respectivo ente federativo, por meio de lei, a sua edição.
A Lei Estadual n. 6.677/1994 é aplicada A Lei Estadual n. 6.677/1994 não é aplicada
Aos servidores estatutários da administração Aos empregados públicos, que são regidos pelas
direta estadual disposições da CLT
Aos servidores públicos da União, dos demais
Aos servidores das autarquias
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
Aos servidores das fundações públicas Aos militares

O concurso público é a forma objetiva de selecionar servidores, primando pelo


princípio da impessoalidade e assegurando igualdade de condições a todos os candidatos.
No entanto, não é de qualquer forma que tal processo pode ser realizado. Caso assim o
fosse, seria muito fácil para administradores mal intencionados fraudar as regras previstas e
conceder certos favorecimentos para determinados candidatos, desrespeitando gravemente
a impessoalidade, princípio basilar de toda a atividade administrativa.
O concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, mas nunca, para os
servidores regidos pela Lei Estadual, poderá ser exclusivamente de títulos.
Da mesma forma, o concurso terá validade de até 2 anos, e a sua prorrogação, que
poderá ocorrer uma única vez, deverá ser pelo mesmo prazo inicialmente previsto para a
validade do certame.
No caso de empate, terão preferência, sucessivamente:

a) o candidato que tiver mais tempo de serviço prestado ao Estado da Bahia;


b) outros que o edital estabelecer, compatíveis com a finalidade do concurso.

Realizado o concurso, é o momento de a administração chamar os candidatos aprovados.


Tal como ocorre com o prazo de validade, uma série de regras devem ser estabelecidas pela
respectiva administração.
Desta forma, o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade
competente de cada Poder, que deverá observar, conforme as regras estabelecidas no edital,
um limite mínimo de provimentos para as pessoas portadoras de deficiência.
Tal limite, atualmente, é de até 5% das vagas oferecidas no concurso, desde que a
fração obtida deste cálculo seja superior a 0,5 (cinco décimos).
A Lei n. 6.677/1994 estabelece diversas formas de provimento de cargo público, sendo
elas a nomeação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução.

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Destas, apenas a nomeação é considerada forma originária de provimento, sendo


que todas as demais são classificadas como forma de provimento derivadas.
Trata-se a nomeação do modo clássico de prover o servidor no cargo público,
podendo ocorrer de três diferentes maneiras:
a) em caráter permanente, quando se tratar de provimento em cargo de
classe inicial da carreira ou em cargo isolado;
b) em caráter temporário, para cargos de livre nomeação e exoneração;
c) em caráter vitalício, nos casos previstos na Constituição.
No caso dos cargos efetivos, também chamados de cargo isolado de provimento
efetivo ou cargo de carreira, a nomeação, necessariamente, precisa de aprovação
Nomeação
em concurso público anteriormente realizado.
Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados como de livre
nomeação e exoneração, tal característica nem sempre está presente.
E isso ocorre porque os cargos em comissão são destinados às funções de
direção, chefia e assessoramento, podendo, por isso mesmo, ser livremente
escolhidos pela autoridade nomeante, que pode optar por provê-los com
um servidor de carreira ou com uma pessoa até então estranha aos quadros
funcionais do serviço público.

A promoção ocorre quando o servidor é elevado para outra classe no âmbito da


mesma carreira, ocorrendo, com o provimento, a vacância no cargo de classe
mais baixa e o provimento no cargo de classe mais alta.
Como resultado, tem-se que ocorre simultaneamente uma vacância e um
provimento, não gerando saldo a ser reposto pela administração.
Vejamos o seguinte exemplo: No âmbito do Poder Judiciário, os cargos são
estruturados em três classes, sendo elas denominadas de A, B e C. Cada uma
destas classes é subdividida em padrões, de forma que o servidor, ao entrar
em exercício, ocupa a classe inicial A e o padrão inicial 1.
Após o período de 1 ano de efeito exercício, o servidor passa para o padrão
subsequente, permanecendo, contudo, na mesma classe.
Promoção
No nosso caso, o servidor passou de A1 para A2. Ao chegar ao último padrão
da classe a que pertence, no entanto, temos a passagem de uma classe para
outra da carreira, oportunidade em que ocorre a promoção.
Com ela, o servidor, que até então ocupava a classe A, passa a ocupar a classe B.
De acordo com a norma, a promoção ocorrerá por merecimento ou por
antiguidade.
No entanto, não haverá promoção de servidor que esteja em estágio probatório
ou que não esteja em efetivo exercício em órgão ou entidade da administração
estadual, ou, ainda, quando afastado para exercício de mandato eletivo. Em
caráter de exceção, temos a possibilidade de promoção, netas situações, por
antiguidade.

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A readaptação ocorre quando o servidor sofre uma limitação em sua capacidade


física ou mental, mas ainda pode trabalhar, não sendo o caso de aposentadoria.
Como exemplo, podemos citar um acidente no qual o servidor ficou impossibilitado
de digitar. Se anteriormente tal servidor era responsável pela confecção das
intimações e citações no órgão em que atuava, não há, com a limitação ocorrida,
a possibilidade de o servidor continuar exercendo tais atividades.
Mas percebam que o servidor não está impossibilitado para o serviço público,
Readaptação
podendo perfeitamente exercer atividades que não exijam o esforço repetitivo
de digitação.
Nesta situação, a administração coloca o servidor em um cargo compatível com
a limitação sofrida.
De acordo com a norma, é garantida à gestante o desempenho de atribuições
compatíveis com seu estado físico, nos casos em que houver recomendação
clínica, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens do cargo.

Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos


determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta
médica oficial, e desde que este não tenha atingido a idade de 70 anos.
Como não poderia deixar de ser, a reversão será feita para o mesmo cargo
Reversão anteriormente ocupado pelo servidor, ou então para o cargo resultante de uma
possível transformação.
Com a reversão, o servidor volta a receber a remuneração que anteriormente
recebia, com todas as vantagens de caráter pessoal eventualmente existentes.
Caso não haja vaga, deverá o servidor permanecer em disponibilidade remunerada.

Recondução é o retorno do servidor estável, sem direito à indenização, ao


cargo anteriormente ocupado, dentro da mesma carreira, em decorrência de
Recondução reintegração do anterior ocupante.
Encontrando-se provido o cargo, o servidor será aproveitado em outro cargo ou
posto em disponibilidade remunerada.

A reintegração consiste no retorno do servidor anteriormente demitido ao cargo


anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, com
ressarcimento de todas as vantagens.
Reintegração
Para isso, a demissão deverá ter sido invalidada por sentença judicial transitada
em julgado ou por revisão do processo administrativo disciplinar.
Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade.

Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada no Diário Oficial, o nomeado tem o
prazo de 30 dias para tomar posse, sendo que o prazo em questão poderá ser prorrogado
por mais 30 dias.
Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será declarado sem efeito,
uma vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público, fato que apenas
ocorre com a posse.
Constitui a posse, dessa forma, o momento em que os candidatos aprovados e
anteriormente nomeados têm o primeiro contato com a administração pública, passando,
a partir de então, à condição de servidores públicos e estando legalmente investidos em
cargo público.
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Podemos definir servidor público como a pessoa anteriormente aprovada em concurso


público, nomeada (ato de provimento) e que, dentro do prazo legal, tomou posse perante
a autoridade competente. Ao se tornar servidor, o particular passa a ser titular de um
cargo público, que é o conjunto de responsabilidades e atribuições, definidas em lei, que
o agora agente público terá na sua carreira profissional.
É importante conhecermos algumas definições estabelecidas pela norma estadual,
sendo elas:
a) referência - é a posição estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva
classe, de acordo com o critério de antiguidade;
b) classe - é a posição hierarquizada de cargos da mesma denominação dentro da
categoria funcional;
c) categoria funcional - é o agrupamento de cargos classificados segundo o grau de
conhecimentos ou de habilidades exigidos;
d) grupo ocupacional - é o conjunto de cargos identificados pela similaridade de área
de conhecimento ou de atuação, assim como pela natureza dos respectivos trabalhos;
e) carreira - é a linha estabelecida para evolução em cargo de igual nomenclatura e
na mesma categoria funcional, de acordo com o merecimento e antiguidade do servidor;
f) estrutura de cargos - é o conjunto de cargos ordenados segundo os diversos grupos
ocupacionais e categorias funcionais correspondentes;
g) lotação - é o número de cargos de categoria funcional atribuído a cada unidade da
administração pública direta, das autarquias e das fundações.
h) quadro é o conjunto de cargos de provimento permanente e de provimento temporário,
integrantes dos órgãos dos Poderes do Estado, das autarquias e das fundações públicas.
Devemos saber quais são as autoridades que possuem competência para dar posse aos
agentes públicos estaduais.

a) o Governador do Estado e os Presidentes do Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa


tem competência para empossar os dirigentes de órgãos que lhe são diretamente subordinados;
b) os Secretários de Estado podem empossar os dirigentes superiores das autarquias e fundações
vinculadas às respectivas pastas e os servidores dos órgãos que lhes são diretamente subordinados;
c) os Procuradores Gerais do Estado e da Justiça empossam os servidores que lhes são
diretamente subordinados;
d) os Presidentes dos Tribunais de Contas, por sua vez, podem empossar os respectivos
servidores, na forma determinada em suas respectivas leis orgânicas;
e) os dirigentes superiores das autarquias e fundações empossam os servidores que lhes são
diretamente subordinados;
f) os dirigentes dos serviços de administração ou órgão equivalente, por fim, dão posse aos
demais servidores.

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Nos termos da lei, são os seguintes os requisitos exigidos na data da posse:

I – a nacionalidade brasileira ou equiparada;


II – o gozo dos direitos políticos;
III – a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV – o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V – a idade mínima de dezoito anos;
VI – a boa saúde física e mental.

Ocorrendo a posse, temos a investidura de mais um servidor para os quadros funcionais


da administração pública estadual.
E como forma do servidor conhecer o local da repartição para onde foi nomeado e se
organizar-se melhor com relação a mudanças, hospedagem e demais procedimentos, a
norma faculta ao servidor o prazo de 30 dias, contados da posse, para a entrada em
exercício.
Caso o servidor anteriormente empossado não entre em exercício no prazo legal,
teremos, ao contrário do que ocorre com a nomeação, a exoneração do servidor, uma vez
que, conforme anteriormente mencionado, a posse é o momento em que o particular passa
a constar nos assentamentos funcionais da administração, sendo considerado, a partir de
então, servidor público.
Tais institutos podem ser mais bem visualizados, com os seus respectivos efeitos, por
meio do gráfico a seguir:

•Trata-se da forma
Posse •Deve ocorrer no
prazo de 30 dias
como o Poder contados da data
Público chama os •Deve ocorrer no da posse
candidatos prazo de 30 dias,
•Caso não ocorra,
aprovados em que pode ser
teremos a
concurso público prorrogado por
exoneração do
igual período.
servidor público
•Caso não ocorre, o
Nomeação ato de nomeação
será tornado sem
efeito Exercício

Constitui o exercício o efetivo desempenho efetivo desempenho das


atribuições do cargo.
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Neste sentido, compete à autoridade para onde foi nomeado o servidor todas as instruções
e orientações necessárias para que o servidor preste suas atividades adequadamente.
O servidor relotado, removido ou afastado, que deva ter exercício em outra localidade,
terá 30 dias para entrar em exercício.
O ocupante do cargo de provimento permanente fica sujeito a 30 horas semanais de
trabalho, salvo quando a lei estabelecer duração diversa.
Além do cumprimento do estabelecido no artigo anterior, o ocupante de cargo de
provimento temporário poderá ser convocado sempre que houver interesse da administração.
O servidor somente poderá participar de missão ou estudos no exterior, mediante
expressa autorização do Chefe do Poder a que esteja vinculado. A ausência não excederá
a 2 anos, prorrogáveis por mais 2 anos, e, finda a missão ou estudo, somente decorrido
igual período poderá ser permitida nova ausência.

4. ESTÁGIO PROBATÓRIO E ESTABILIDADE


A partir da data em que entra em exercício, inicia-se, para o servidor ocupante de cargo
efetivo, o estágio probatório, período de avaliação de 3 anos onde diversos fatores são
levados em conta para a verificação da aptidão e da capacidade do agente público.
O instituto do estágio probatório está intimamente ligado ao princípio da eficiência,
sendo um dos momentos em que a administração pode verificar se o servidor atende às
condições por ela exigidas.
Tais condições, de acordo com a Lei n. 6.677/1994, são as seguintes:
a) assiduidade;
b) disciplina;
c) capacidade de iniciativa;
d) produtividade;
e) responsabilidade.

A avaliação do servidor que se encontra em estágio probatório deve ser periódica e de


acordo com a periodicidade prevista em regulamento de cada órgão.
Quatro meses antes de findo o período do estágio, a avaliação de desempenho do
servidor, obrigatoriamente, será submetida à homologação da autoridade competente a
avaliação do desempenho do servidor, que será completada ao término do estágio.
Tendo o servidor sido aprovado no estágio probatório, passa a adquirir a estabilidade,
que, ressalta-se, vale para todo o serviço público, e não apenas para o cargo público que
o servidor eventualmente ocupa.
A estabilidade constitui uma das principais garantias dos servidores públicos estatutários.
Por meio dela, objetiva-se proporcionar que o servidor desempenhe suas atribuições sem
a coação das autoridades superiores, que, não fosse a estabilidade, poderiam condicionar
determinados comportamentos dos servidores à exoneração do cargo público.
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Não se trata a estabilidade, no entanto, de uma regra absoluta, uma vez que não existem
direitos e garantias com esta qualidade. Caso assim o fosse, estaríamos diante de um sério
risco de engessamento do serviço público, com a possibilidade surreal de termos servidores
praticando faltas graves contra a administração sem a possibilidade de demissão.
Sendo assim, os servidores estáveis podem vir a perder o cargo público nas seguintes
situações:

Sentença judicial transitada em


julgado

Processo administrativo
disciplinar
Possibilidades de
perda do cargo
público pelo
servidor estável
Procedimento de avaliação
periódica de desempenho

Redução de despesas para


adequação dos gastos dos entes
federativos

5. RELOTAÇÃO E REMOÇÃO
A remoção pode ser entendida como o deslocamento do servidor, a pedido ou de
ofício, com preenchimento de claro de lotação, no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.
Do conceito legal, nota-se que a remoção (que não é uma forma de provimento em
cargo público), pode ocorrer tanto por iniciativa do servidor quanto por iniciativa do
Poder Público. Neste mesmo sentido, poderá a remoção dar-se com ou sem a mudança
da sede onde o servidor desempenha suas atribuições.
Na remoção de ofício, é o interesse da administração que é levado em conta, sem
margem de opção para a análise da vontade do servidor.
Na remoção a pedido, em sentido oposto, é a vontade do servidor que é levada em
conta, tratando-se de um ato, via de regra, discricionário do Poder Público. Por isso mesmo,
a administração deve levar em conta a conveniência e a oportunidade para deferir ou não
o pedido de remoção.
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De acordo com a norma, dar-se-á remoção a pedido, para outra localidade, por motivo
de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionado à comprovação
por junta médica oficial, hipótese em que, excepcionalmente, será dispensada a exigência
de claro de lotação. Entretanto, deverá o servidor preencher primeiro claro de lotação
(vaga da lotação) que vier a ocorrer.
A relotação é a movimentação do servidor, com o respectivo cargo, com ou sem
mudança de sede, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder e natureza jurídica,
cujos planos de cargos e vencimentos sejam idênticos, de acordo com o interesse da
administração.
A relotação dar-se-á, exclusivamente, para ajustamento de quadros de pessoal às
necessidades dos serviços, inclusive nos casos de organização, extinção ou criação de
órgãos ou entidades.
Caso, no entanto, ocorra a extinção de um órgão ou entidade e os servidores não puderem
ser relotados, deverão os mesmos ser mantidos em disponibilidade.


Servidores
1º deverão ser
Servidores postos em
Extinção deverão ser disponibilidade
Ocorre a relotados
extinção do
órgão ou
entidade

6. DIREITOS E VANTAGENS
Os servidores regidos pela Lei Estadual n. 6.677/1994 possuem uma série de prerrogativas
para as mais diversas situações que podem ocorrem na sua vida profissional.
Basicamente, são as seguintes as classes de direitos e vantagens que o servidor público
civil estadual poderá ter direito:

a) vencimento e remuneração;
b) indenizações e auxílios pecuniários;
c) gratificações e adicionais;
d) férias;
e) licenças;
f) concessões;
g) direito de petição.

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O vencimento e a remuneração são, sem dúvida alguma, duas das mais importantes
vantagens concedidas aos servidores.
E como estamos no âmbito da administração pública, em plena consonância com o
princípio da legalidade, é a própria Lei 6.677 que estipula as diversas regras referentes
ao assunto, dentre as quais se destaca a que determina que “é proibida a prestação de
serviços gratuitos, salvo nos casos estipulados em lei” (art. 7º).
Vencimento é um conceito mais restrito, tratando-se da retribuição pecuniária pelo
exercício do cargo público.
Remuneração, por outro lato, apresenta um conceito mais amplo, compreendendo os
vencimentos e as vantagens pecuniárias permanentes ou temporárias estabelecidas em lei.

Outra importante garantia assegurada às verbas recebidas pelos servidores é a que


estabelece a impossibilidade de termos, em regra, o arresto, o sequestro e a penhora
do vencimento, da remuneração e dos proventos recebidos pelos servidores públicos.
Tais institutos, oriundos do Direito Civil, apenas poderão ser utilizados nas hipóteses
de prestação de alimentos, e ainda assim quando decorrerem de decisão judicial.

O servidor perderá:
a) a remuneração dos dias em que faltar ao serviço;
b) a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas,
iguais ou superiores a 60 minutos.

Três são as indenizações expressamente previstas no estatuto funcional, sendo elas a


ajuda de custo, as diárias e o transporte.
Trata-se a ajuda de custo de verba de caráter compensatório, cujo objetivo é ressarcir
as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício
em nova sede, com mudança de domicílio, ou que se deslocar a serviço ou por motivo de
estudo, no país ou para o exterior.
Como regra geral, a ajuda de custo não poderá exceder a importância correspondente
a 15 vezes o valor do menor vencimento pago pela Administração Pública do Estado.
Em caráter de exceção, temos a hipótese de missão ou estudo no exterior, oportunidade
em que o valor da ajuda de custo será fixado pelo Chefe do respectivo Poder.
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Caso o servidor receba a ajuda de custo e não se apresente na nova sede no prazo de
30 dias, deverá devolver a quantia anteriormente recebida.
As diárias são utilizadas com a finalidade de compensar os gastos do servidor que se
ausentar da sua sede em caráter transitório ou eventual.
O total de diárias atribuídas ao servidor não poderá exceder a 180 dias por ano, salvo
em casos especiais expressamente autorizados pelo Chefe do Poder ou dirigente superior
de entidades.
O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente e de uma só vez, no prazo de 5 dias.
A concessão de transporte tem como objetivo ressarcir as despesas que o servidor
teve, no desempenho de suas atividades, com a utilização de meio próprio de locomoção.
Poderão ser concedidos aos servidores, desde que atendidos os requisitos legais, os
seguintes auxílios pecuniários:

a) auxílio-moradia;
b) auxílio-transporte;
c) auxílio-alimentação.

O servidor, quando deslocado de ofício de sua sede, em caráter


temporário, no interesse da administração, fará jus a auxílio para
moradia, na forma e condições estabelecidas em regulamento.
O auxílio-moradia é devido a partir da data do exercício na nova sede,
Auxílio-Moradia
em valor nunca inferior a 20% da remuneração do cargo permanente,
até o prazo máximo de 2 anos.
O auxílio-moradia não será concedido, ou será suspenso, quando o
servidor ocupar prédio público.
O auxílio-transporte será devido ao servidor ativo, nos deslocamentos
da residência para o trabalho e vice-versa, na forma e condições
Auxílio-Transporte estabelecidas em regulamento.
A participação do servidor não poderá exceder a 6% (seis por cento)
do vencimento básico.
O auxílio-alimentação será devido ao servidor ativo, na forma e
Auxílio-Alimentação
condições estabelecidas em regulamento.

As principais características e informações de cada uma das gratificações e dos adicionais


podem ser visualizadas no gráfico a seguir:
O servidor investido em cargo de provimento permanente terá direito a perceber,
pelo exercício do cargo de provimento temporário, gratificação equivalente a
30% do valor correspondente ao símbolo respectivo.
Gratificação pelo Poderá o servidor, nesta situação, optar pelo valor integral do símbolo, que,
Exercício de Cargo neste caso, será pago como vencimento básico enquanto durar a investidura,
de Provimento ou, ainda, optar pelo recebimento da diferença entre este e a retribuição do
Temporário seu cargo efetivo.
Em caso de substituição, o servidor perceberá, a partir do 10º dia consecutivo,
a remuneração do cargo do substituído, que será paga na proporção dos dias
de efetiva substituição.

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Trata-se a gratificação natalina do popularmente conhecido “13º salário”.


Desta forma, a cada mês de efetivo exercício o servidor público estadual adquire
o direito a 1/12 do respectivo adicional, que deverá ser pago, obrigatoriamente,
até o dia 20 de dezembro de cada ano.
Importante constar que a fração igual ou superior a 15 dias será computada como
mês de efetivo exercício, bem como que, em caso de exoneração do servidor
antes da data de pagamento da gratificação, terá ele direito ao recebimento
Gratificação Natalina proporcional, que será calculada com base nos meses de efetivo exercício.
Fica assegurado o adiantamento da gratificação natalina, que será pago no
mês do aniversário do servidor, independente da sua prévia manifestação, não
podendo a importância correspondente exceder à metade da remuneração por
este percebida no mês.
O adiantamento em questão poderá ocorrer no momento das férias do servidor,
desde que, para isso, haja opção expressa do beneficiário, com antecedência
mínima de 30 dias do mês do seu aniversário.
O servidor com mais de 5 anos de efetivo exercício no serviço público terá direito,
por anuênio, contínuo ou não, à percepção de adicional calculado à razão de 1%
Adicional por Tempo sobre o valor do vencimento básico do cargo de que seja ocupante.
de Serviço Para efeito do adicional, considera-se de efetivo exercício o tempo de serviço
prestado, sob qualquer regime de trabalho, na Administração Pública direta e
indireta da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
A periculosidade está relacionada com atividades que coloquem o servidor em
situações de risco de morte.
A insalubridade está relacionada com condições do ambiente de trabalho,
que, ainda que não causem um risco imediato, vão prejudicando, aos poucos, a
saúde do servidor, tal como a falta de iluminação adequada ou o contato com
substâncias tóxicas.
A penosidade se relaciona com os servidores que estejam em exercício em zonas
de fronteira ou outras localidades com baixa qualidade de vida.
Adicionais de Em todas estas situações, será devido aos servidores um adicional, que será
Insalubridade, pago conforme as disposições estabelecidas em regulamento do órgão público.
Periculosidade ou Caso o servidor se enquadre em uma das situações que enseje o pagamento,
Atividades Penosas simultaneamente, do adicional de periculosidade e de insalubridade, deverá
optar pelo recebimento de um deles.
As servidoras gestantes ou lactantes deverão, obrigatoriamente, ser afastadas
das atividades exercidas em locais penosos, insalubres ou perigosos durante o
período da respectiva gestação ou lactação.
Deve a administração, nestas situações, proporcionar que o trabalho da servidora
seja feito em um ambiente salubre e livre dos riscos de periculosidade e penosidade.
Importante salientar que o servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade
e periculosidade deverá optar por um deles.
São as populares “horas extras”, cuja remuneração, em caso de exercício, é
acrescida de um adicional de 50% sobre o valor da hora normal de serviço.
Adicional por Serviço Frisa-se que somente será permitida a realização de serviço extraordinário para
Extraordinário atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2
horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem
interrupção, consoante se dispuser em regulamento.
Os servidores que trabalharem no período compreendido entre as 22 horas de
um dia até às 05 horas do dia seguinte terão direito ao recebimento do adicional
Adicional Noturno noturno, que será calculado sobre o valor da hora normal de trabalho.
Estabelece a Lei 6.677 que o percentual do adicional noturno será de 50% sobre
o valor normal da hora trabalhada.

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7. LICENÇAS E CONCESSÕES
Estabelece a Lei Estadual n. 6.677/1994 uma série de licenças passíveis de utilização
pelos servidores públicos, sendo elas:
a) por motivo de doença em pessoa da família;
b) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
c) para prestar o serviço militar obrigatório;
d) para concorrer a mandato eletivo e exercê-lo;
e) para tratar de interesse particular;
f) para o servidor-atleta participar de competição oficial.

Ressalta-se que a licença concedida dentro de 60 dias do término de outra da mesma


espécie será considerada como prorrogação.
Além disso, a regra geral é a de que o servidor público não pode permanecer em licença
por período superior a 24 meses.
Em caráter de exceção, a norma estabelece que o prazo poderá ser ultrapassado quando
estivemos diante da licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, da
licença para prestar o serviço militar obrigatório e da licença para concorrer a mandato
eletivo e exercê-lo.
Trata-se de licença para aqueles servidores que tiverem que auxiliar algum de seus
Licença por familiares nos casos de doença, desde que tal atividade não seja possível de ser executada
Motivo de concomitantemente com as atividades da repartição.
Doença em A licença será concedida da seguinte forma:
Pessoa da a) com remuneração integral, até 3 meses;
Família b) com 2/3 da remuneração, quando exceder a 3 meses e não ultrapassar 06 meses;
c) com 1/3 da remuneração, quando exceder a 6 meses e não ultrapassar 12 meses.
Estabelece a norma que “Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar
cônjuge ou companheiro, servidor público estadual, que for deslocado para outro
Licença por
ponto do Estado ou do país, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos
Motivo de
Poderes Executivo e Legislativo”.
Afastamento do
Trata-se de licença de caráter discricionário, ou seja, que pode ou não ser concedida
Cônjuge
pela administração pública.
Nestas situações, a licença, se concedida, será sem remuneração.
L i ce n ça p a ra A informação imprescindível sobre tal licença é que, uma vez concedida, terá o servidor,
prestar o após concluir a obrigação, um prazo de 30 dias para reassumir o exercício do cargo público.
Serviço Militar A licença para o serviço militar terá todas as suas condições estabelecidas em legislação
Obrigatório específica.
Caso o servidor público seja eleito para o desempenho de mandato eletivo, aplicam-
se, de acordo com a Constituição Federal e a Lei Estadual n. 6.677/1994, as seguintes
disposições:
I – tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;
L i ce n ça p a ra
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
Concorrer a
optar pela sua remuneração;
Mandato Eletivo
III – investido no mandato de vereador:
e Exercê-lo
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração.

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A critério da administração (não é ato administrativo vinculado, mas mera


discricionariedade), poderá ser concedida licença ao servidor, desde que este não esteja
em estágio probatório, pelo prazo de até 3 anos consecutivos, sem remuneração, para
tratar de assuntos particulares.
L i ce n ça p a ra Uma vez concedida, a licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do
Tratar de servidor ou de ofício, no interesse do Poder Público.
Interesse Duas outras informações são essenciais com relação à licença para tratar de interesse
Particular particular, sendo elas:
a) não será concedida nova licença antes de decorridos 2 anos do término da anterior,
salvo para completar o período de 3 anos.
b) não será concedida licença a servidor nomeado, removido ou relotado, antes de
completar 2 anos do correspondente exercício.
Licença para o
Servidor-atleta
Será concedida licença ao servidor-atleta selecionado para representar o Estado ou o
participar de
País, durante o período da competição oficial, sem prejuízo de remuneração.
competição
oficial

O servidor público estadual poderá se ausentar do serviço, sem desconto na sua


remuneração, nos seguintes casos:

1) por 1 dia, para doação de sangue;


2) por 2 dias, para alistamento eleitoral;
3) por 8 dias consecutivos, por motivo de:
a) casamento;
b) falecimento de cônjuge, companheiro, pais, padrasto ou madrasta, filhos, enteados, menor
sob guarda ou tutela e irmãos, desde que comprovados com atestado de óbito.
4) até 15 dias, por período de trânsito, compreendido como o tempo gasto pelo servidor que
mudar de sede, contados da data do desligamento.

Além disso, temos os casos dos servidores estudantes.


Quanto a estes, a lei confere a possibilidade de ter horário diferenciado nas situações
em que haja incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição. No entanto, o
servidor terá que compensar o respectivo horário, em acordo com a sua chefia imediata.
Caso o servidor estudante mude de sede em virtude de interesse da administração, será
assegurado, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição
oficial estadual de ensino, em qualquer época, independentemente de vaga.
Tal garantia compreende, inclusive, o cônjuge ou companheiro, bem como os filhos e
enteados do servidor que vivam na sua companhia e os menores sob sua guarda ou tutela,
com autorização judicial.

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8. DIREITO DE PETIÇÃO
Durante toda a vida funcional, o servidor fará jus a uma série de direitos e estará obrigado
a um rol não menos importante de obrigações.
Como estamos no meio de órgãos ou entidades que possuem alto grau de hierarquia
em suas estruturas, é de extrema importância que o servidor tenha meios de pleitear os
direitos que lhe são próprios nas situações em que se sentir coagido ou em que houver
descaso por parte dos seus superiores. Tais situações são atendidas por meio do direito
de petição.
Por óbvio que os servidores terão um lapso de tempo para requerer aquilo que entenderem
de direito.
Neste sentido, a norma estabelece que o direito de requerer prescreve em 5 anos,
quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade ou
que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes da relação funcional. O prazo de
prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da ciência, pelo
servidor, quando não for publicado.
Para entendermos como funciona a sistemática dos pedidos, reconsideração e recursos,
vamos a um esquema que nos ajudará a visualizar todo o processo:

Servidor entra com Feita a


O prazo para entrar reconsideração, a
o requerimento com o pedido de
administrativo mesma autoridade
reconsideração é que julgou o
de 30 dias processo terá o
prazo de 30 para
decidir

Tal requerimento é
direcionado à Da decisão da
autoridade que autoridade, cabe
Da decisão da
terá competência pedido de
reconsideração,
para decidir reconsideração
cabe recurso no
prazo de 30 dias

A autoridade Da decisão do
Quem encaminha o competente
requerimento é a recurso, cabe
possui o prazo de novo pedido de
autoridade 30 dias para
imediatamente recurso, de
julgar acordo com a
superior do servidor
estrutura do
órgão ou entidade

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9. REGIME DISCIPLINAR
A origem do regime disciplinar está intimamente ligada a alguns conceitos elementares
do Direito Administrativo, mais precisamente os relacionado com os poderes hierárquico
e disciplinar.
O regime disciplinar da administração pública é decorrência direta do poder disciplinar
e indireta do poder hierárquico.
Nos termos da norma estadual, o regime disciplinar dos servidores está construído
em cinco capítulos: deveres, proibições, acumulação, responsabilidades e penalidades.

9.1. DEVERES
De acordo com o estatuto, temos uma série de deveres para os servidores públicos
regidos pela norma.
Salienta-se que a lista de deveres apresentada não é taxativa, mas sim meramente
exemplificativa, de forma que o servidor não pode alegar que deixou de cumprir com
alguma obrigação por ela não estar prevista expressamente no texto da norma que rege a
sua categoria funcional.
De acordo com a norma estadual, são os seguintes os deveres do servidor público:
I – exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II – ser leal às instituições a que servir;
III – observar as normas legais e regulamentares;
IV – cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V – atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) aos requerimentos de certidão para defesa de direito ou esclarecimento de situações de
interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública e do Estado.
VI – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em
razão do cargo;
VII – zelar pela economia de material e pela conservação do patrimônio público;
VIII – guardar sigilo sobre assuntos de natureza confidencial a que esteja obrigado em razão do
cargo;
IX – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X – ser assíduo e pontual ao serviço, inclusive comparecendo à repartição em horário extraordinário,
quando convocado;
XI – tratar com urbanidade as pessoas;
XII – representar contra ilegalidade ou abuso de poder.

Importante mencionar que a representação contra ilegalidade ou abuso de poder, que


é um dos deveres dos servidores, será encaminhada pela via hierárquica e obrigatoriamente
apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se
ao representado o direito de defesa.

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9.2. PROIBIÇÕES
Assim como os deveres, os servidores públicos estaduais devem observância a uma
série de proibições, condutas estas que, quando praticadas, ensejam, após regular processo
administrativo, a aplicação de penalidades administrativas.
Vejamos, desta forma, quais são as vedações (ou proibições) a que os agentes públicos
estaduais estão sujeitos:

I – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;


II – retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
III – recusar fé a documento público;
IV – opor resistência injustificada à tramitação de processo ou exceção do serviço;
V – promover manifestação de apoio ou desapreço, no recinto da repartição;
VI – referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do
poder público, mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porém, criticar ato do poder
público, do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço, em trabalho assinado;
VII – cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
atribuição que seja de sua responsabilidade ou da de seu subordinado;
VIII – constranger outro servidor no sentido de filiação a associação profissional ou sindical, ou
a partido político;
IX – manter, sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau civil;
X – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade
da função pública;
XI – transacionar com o Estado, quando participar de gerência ou administração de empresa
privada, de sociedade civil, ou exercer comércio;
XII – atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se
tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes
até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;
XIII – receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
XIV – aceitar representação, comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença
da autoridade competente;
XV – praticar usura sobre qualquer de suas formas;
XVI – proceder de forma desidiosa;
XVII – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
XVIII – cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações
de emergência e transitórias;
XIX – exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com as atribuições do cargo ou
função e com o horário de trabalho.

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9.3. ACUMULAÇÃO DE CARGOS


Nos termos da constituição federal de 1988, a regra é a vedação à acumulação
remunerada de dois ou mais cargos públicos.
E tal regra se aplica a todos os cargos, empregos e funções da administração direta
ou indireta de todos os entes federados.
As exceções, nas estritas hipóteses constitucionais, ficam ainda condicionadas à
compatibilidade de horário entre os dois cargos públicos ocupados, sendo elas:
− Dois cargos de professor;
− Um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
− Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.
− Permissão de acumulação para os vereadores, desde que atendidos os requisitos
legais;
− Permissão para os juízes e membros do Ministério Público exercerem o magistério;

Dois cargos de professor

Um cargo de professor com outro técnico ou científico

Dois cargos ou empregos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas

Um cargo de juiz com outro de magistério

Um cargo de membro do Ministério Público com outro de magistério

Um cargo de vereador com outro cargo, emprego ou função pública

Regulamentando o tema, a lei em análise se preocupou em apresentar a definição do


que vem a ser “cargo de professor” e “cargo técnico ou científico”.
Cargo de professor - aquele que tem como atribuição principal e permanente atividades
estritamente docentes, compreendendo a preparação e ministração de aulas, a orientação,
supervisão e administração escolares em qualquer grau de ensino;
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Cargo Técnico ou Científico:


a) de provimento efetivo: aquele para cujo exercício seja exigida habilitação de nível
superior ou profissionalizante de nível médio;
b) de provimento em comissão: aquele com atribuições de direção, coordenação ou
assessoramento.
Quando o servidor público acumular licitamente dois cargos públicos e investir-se
em cargo de provimento temporário, deverá afastar-se de ambos os cargos efetivos,
exercendo, como regra, apenas as atribuições do cargo em comissão. Caso, no entanto, haja
compatibilidade de horários para o exercício simultâneo de um cargo efetivo com o cargo
temporário, poderá ocorrer a acumulação.

9.4. RESPONSABILIDADES
Três são as esferas de responsabilidade a que os servidores públicos estaduais estão
submetidos, sendo elas: civil, administrativa e penal.
A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. Enquadram-se no conceito de responsabilidade
civil todas as ações ou omissões do servidor público que, agindo em nome da administração,
cause algum dano ao particular ou ao próprio Poder Público.
A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor,
nessa qualidade.
A responsabilidade administrativa, por sua vez, resulta de ato omissivo ou comissivo
praticado pelo servidor no desempenho do cargo ou função.
As três esferas de responsabilização são independentes, de forma que é perfeitamente
cabível que duas ou mais delas sejam acumuladas e imputadas ao servidor.
A regra da acumulação de esferas, no entanto, apresenta duas exceções, que são
as situações em que a absolvição na esfera penal acarreta a absolvição na esfera
administrativa.
Para que isso ocorra, não basta a simples absolvição penal, mas sim que esta expressamente
negue a existência do fato ou de sua autoria.

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No primeiro caso, prova-se que o fato imputado ao servidor não ocorreu. No segundo,
ainda que o fato tenha ocorrido, a autoria da infração comprovadamente não é do servidor.

Como regra, as três


esferas de
responsabilização são
acumuladas

A absolvição na esfera penal


poderá acarretar a absolvição
na esfera administrativa

Quando, ainda que o


Quando negue a
fato tenha ocorrido, a
existência do fato (a
autoria não é do
infração não ocorreu)
servidor

As três esferas de responsabilização podem ser mais bem visualizadas por meio do
gráfico a seguir:

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9.5. PENALIDADES
De acordo com as normas da lei estadual, são as seguintes as penalidades passíveis de
aplicação aos servidores públicos:
a) advertência;
b) suspensão;
c) demissão;
d) cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
São apenas estas as penalidades que passíveis de aplicação, ou seja, trata-se de uma lista
taxativa. Assim, não poderá a autoridade competente inovar e criar uma nova modalidade
de penalidade para ser aplicada ao servidor.
As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após
o decurso de 2 e 4 anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver,
nesse período, praticado nova infração disciplinar.
De acordo com a norma, a penalidade de advertência será aplicada, por escrito, nos
casos de violação de proibição e de inobservância de dever funcional previstos em lei,
regulamento ou norma interna, que não justifiquem imposição de penalidade mais grave.
A suspensão, por sua vez, será aplicada em caso de reincidência em faltas punidas com
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita
a demissão.
Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, se recusar
a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando
os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
A suspensão jamais poderá exceder o prazo de 90 dias.
Com relação à demissão, que é a mais grave das penalidades, a sua aplicação ocorrerá
nas seguintes situações:
a) crime contra a administração pública;
b) abandono de cargo;
c) inassiduidade habitual;
d) improbidade administrativa;
e) incontinência pública e conduta escandalosa;
f) insubordinação grave no serviço;
g) ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria
ou de outrem;
h) aplicação irregular de dinheiro público;
i) revelação de segredo apropriado em razão do cargo;
j) lesão ao Erário e dilapidação do patrimônio público;
k) acumulação ilegal de cargos, funções ou empregos públicos;
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l) valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da


dignidade da função pública;
m) transacionar com o Estado, quando participar de gerência ou administração de
empresa privada, de sociedade civil, ou exercer comércio;
n) atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando
se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de
parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;
o) receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de
suas atribuições;
p) aceitar representação, comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem
licença da autoridade competente;
q) praticar usura sobre qualquer de suas formas;
r) proceder de forma desidiosa;
s) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades
particulares;
Ainda que a administração possua o dever de punir todas as infrações de que tiver
conhecimento, cumpre informar que as penalidades devem ser aplicadas dentro de um
lapso de tempo a partir da data em que o fato se tornou conhecido.
E isso em plena consonância com o princípio da segurança jurídica, uma vez que não
é admitida, em nosso ordenamento, a possibilidade de haver punições imprescritíveis.
A ação disciplinar prescreverá:
a) em 5 anos, quanto às inflações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria
ou disponibilidade;
b) em 2 anos, quanto à suspensão;
c) em 180 dias, quanto à advertência.

• Demissão
5 anos • Cassação de aposentadoria ou disponibilidade

• Suspensão
2 anos

• Advertência
180 dias

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A depender da penalidade que está sendo aplicada, teremos diferentes autoridades


competentes para a sua aplicação. Nota-se, da relação apresentada, que as autoridades
estão escalonadas de acordo com a gravidade da penalidade que está sendo aplicada:
Governador do Estado, pelos Presidentes dos
Órgãos do Poder Legislativo e dos Tribunais
Demissão ou cassação da aposentadoria ou Estaduais, pelo Procurador Geral da Justiça
disponibilidade e pelo dirigente superior de autarquia ou
fundação

Autoridades administrativas de hierarquia


imediatamente inferior àquelas competentes
Suspensão superior a 30 dias para aplicação de demissão ou cassação de
aposentadoria

Chefe da repartição e outras autoridades


na forma dos respectivos regimentos ou
Advertência e suspensão até 30 dias
regulamentos

Autoridade que houver feito a nomeação


Destituição de cargo temporário

10. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR


A autoridade competente, tendo conhecimento de alguma irregularidade cometida no
âmbito do serviço público, tem o dever de promover a sua imediata apuração, mediante
sindicância ou processo disciplinar.
Trata-se a apuração das irregularidades, dessa forma, de uma medida vinculada do Poder
Público, podendo desenvolver-se por meio de sindicância ou de processo administrativo
disciplinar.
Dessa forma, ainda que estejamos estudando o PAD, temos que conhecer as disposições
acerca da sindicância, que pode ser entendida como uma investigação preliminar e mais
célere com o objetivo de averiguar a ocorrência dos fatos.
A sindicância pode ser dividida em duas modalidades, sendo elas a preparatória e
a punitiva.
Teremos a sindicância preparatória quando a estrita finalidade da sua instauração for
a de servir como base para o processo administrativo disciplinar. A sindicância punitiva,
por sua vez, ocorre quando o procedimento, por si só, enseja a aplicação de alguma das
penalidades previstas em lei.
Nota-se, assim, que o fato que distingue as duas modalidades é um só: a punição que
será aplicada.
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Como resultado da sindicância, poderemos ter o arquivamento do processo, a aplicação


das penalidades de advertência ou de suspensão até 30 dias ou, no caso de constatação
de infração com maior gravidade, a instauração de processo administrativo disciplinar.

Arquivamento

Aplicação das penas de


advertência ou
Sindicância suspensão até 30 dias

Instauração de
processo
administrativo
disciplinar

Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de


suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão ou de cassação de aposentadoria
ou disponibilidade, será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar.

Obs.: O processo administrativo disciplinar deverá ser iniciado no prazo de 5 dias,


contados da data de sua instauração e concluído em prazo não excedente a 60 dias,
admitida a prorrogação por igual prazo, em face de circunstâncias excepcionais.

Caso entenda ser necessário, a autoridade instauradora do processo poderá solicitar o


afastamento preventivo do servidor, cujo prazo será de 60 dias, prorrogados por mais 60
em caso de necessidade. Considerando que o afastamento é medida cautelar, o servidor
continua recebendo sua remuneração normalmente durante o período de afastamento;
Extinta a punibilidade, a autoridade julgadora determinará o registro dos fatos nos
assentamentos individuais do servidor.
Quando a infração estiver capitulada como crime, os autos suplementares do processo
disciplinar serão remetidos ao Ministério Público.
O servidor que responde a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou
aposentado voluntariamente, após a sua conclusão e o cumprimento da penalidade,
acaso aplicada.

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Três são os importantes institutos no âmbito do processo disciplinar, sendo que cada
um conta com prazos específicos.

• Prazo de 30 dias
SINDICÂNCIA
• Prorrogável por mais 30

• Prazo de 60 dias
PAD
• Prorrogável por mais 60

AFASTAMENTO • Prazo de 60 dias


PREVENTIVO • Prorrogável por mais 60

O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,


quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência
do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
No caso da revisão, as mesmas regras concernentes ao PAD serão obedecidas, com
formação de comissão, coleta de provas e conclusão quanto à inocência ou não do servidor.
Uma vez que o PAD inicial já está julgado, a simples alegação de injustiça, por parte dos
interessados, não é motivo suficiente para instaurar um procedimento de revisão. Para
que isso ocorra, é necessário que fatos novos tenham surgido, fatos estes que, se fossem do
conhecimento da comissão, à época do julgamento do PAD, implicariam em outro resultado.
O pedido será dirigido ao Secretário de Estado ou autoridade equivalente, que, se
autorizar a revisão do processo, encaminhará o mesmo ao dirigente do órgão ou entidade
onde o processo originalmente tramitou.
O prazo para a conclusão da revisão é de 60 dias, prazo este que poderá ser prorrogado
por igual período.
Concluído o relatório, a Comissão encaminhará o mesmo à autoridade competente para
julgar, que terá o prazo de 60 dias para tal.
Uma importante informação na revisão é a impossibilidade da reformatio in pejus.
Trata-se de característica bastante importante, uma vez que apenas a revisão (e não os
recursos) é que gozam da prerrogativa de não serem reformados para pior.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (FCC/PER/DPT BA/CRIMINALÍSTICO/2014) Considere os seguintes conceitos:


I – Posição estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva classe, de acordo
com o critério de antiguidade.
II – Agrupamento de cargos classificados segundo o grau de conhecimentos ou de habilidades
exigidos.
III – Conjunto de cargos identificados pela similaridade de área de conhecimento ou de
atuação, assim como pela natureza dos respectivos trabalhos.
IV – Conjunto de cargos de provimento permanente e de provimento temporário, integrantes
dos órgãos dos Poderes do Estado, das autarquias e das fundações públicas.
Nos termos da Lei Estadual n. 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado
da Bahia), os conceitos narrados correspondem, respectivamente, a
a) referência, categoria funcional, grupo ocupacional e quadro.
b) carreira, grupo ocupacional, categoria funcional e estrutura de cargos.
c) lotação, grupo ocupacional, estrutura de cargos e referência.
d) carreira, categoria funcional, estrutura de cargos e classe.
e) lotação, estrutura de cargos, classe e referência.

002. (FCC/ANA PROC/PGE BA/ADMINISTRATIVO/2013) Quanto às formas de provimento de


cargo público previstas na Lei estadual no 6.677/94, é correto afirmar:
a) A nomeação para funções de direção, chefia ou assessoramento dependerá de prévia
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de
classificação e o prazo de sua validade.
b) É possível a reversão do aposentado por invalidez, caso os motivos determinantes da sua
aposentadoria tenham sido declarados insubsistentes por junta médica oficial.
c) Recondução é o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado, quando
invalidada sua demissão por sentença judicial transitada em julgado.
d) Reintegração é o retorno do servidor estável, sem direito à indenização, ao cargo
anteriormente ocupado, dentro da mesma carreira, em decorrência de recondução do
anterior ocupante.
e) Aproveitamento é o cometimento ao servidor de novas atribuições, compatíveis com
a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, comprovada por junta
médica oficial, garantida a remuneração do cargo de que é titular.
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003. (FCC/ANA PROC/PGE BA/CALCULISTA/2013) Acerca do direito de petição assegurado


ao servidor público estadual pela Lei Estadual no 6.677/94, é correto afirmar:
a) É franqueado ao servidor requerer, representar, pedir reconsideração ou recorrer
administrativamente, sendo condição de admissibilidade do recurso a prova do depósito
prévio em dinheiro.
b) Quando autoridade superior tiver conhecimento direto de uma falta cometida por um
servidor, poderá aplicar penas leves, como a de repreensão, diferindo-se a defesa do servidor.
c) Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso interposto por servidor,
os efeitos da decisão retroagirão à data da posse efetiva deste.
d) Quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade, o
direito de requerer é imprescritível.
e) A prescrição constitui matéria de ordem pública, não podendo ser relevada pela
Administração.

004. (FCC/ANA PROC/PGE BA/CALCULISTA/2013) Nos termos da Lei Estadual no 6.677/94,


NÃO constitui dever do servidor
a) representar contra ilegalidade ou abuso de poder.
b) cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.
c) atender com presteza ao público em geral, prestando as informações requeridas,
ressalvadas as protegidas por sigilo.
d) levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em
razão do cargo, exceto quando considerar que as mesmas são de pouca relevância.
e) ser assíduo e pontual ao serviço, inclusive comparecendo à repartição em horário
extraordinário, quando convocado.

005. (CEBRASPE-CESPE/CONC/TJ BA/2019) De acordo com o Estatuto dos Funcionários


Públicos Civis do Estado da Bahia, caso um servidor se aposente por invalidez, mas,
posteriormente, os motivos determinantes da aposentadoria sejam declarados insubsistentes
por junta médica oficial, deverá haver
a) a reintegração do servidor.
b) a readaptação do servidor.
c) o aproveitamento do servidor em outro cargo.
d) a reversão do servidor.
e) a recondução do servidor.

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006. (CEBRASPE-CESPE/JL/TJ BA/2019) Jonas, servidor público civil do estado da Bahia,


intermediou junto à repartição pública onde presta serviço, de forma a agilizar o trâmite
do processo em que sua tia Rosa é pessoa diretamente interessada.
Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto no Estatuto dos Funcionários Públicos
Civis do Estado da Bahia, Jonas cometeu infração disciplinar cuja penalidade prevista é a
a) advertência.
b) repreensão.
c) suspensão por até 15 dias.
d) suspensão por 90 dias.
e) demissão.

007. (VUNESP/DELEG/PC BA/2018) Servidores da Secretaria da Fazenda pretendem a


ascensão do cargo de Técnico, posteriormente reestruturado para Analista Tributário, para
o cargo de Agente Fiscal, sob o argumento de que ambos os cargos pertencem à mesma
carreira. Tal pretensão é
a) constitucional, porque constitui mera transposição de servidor concursado de um cargo
para outro dentro da mesma pessoa jurídica de direito público.
b) inconstitucional, porque tal alteração é de competência privativa do chefe do poder
executivo e somente pode ocorrer por remoção ou permuta.
c) constitucional, porque os dois cargos possuem natureza e complexidade semelhantes,
e os servidores já foram previamente aprovados em concurso público.
d) inconstitucional, por constituir modalidade de provimento derivado, que propicia
ao servidor a investidura, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual foi anteriormente investido.
e) constitucional, porque a Constituição Federal somente prevê a necessidade de concurso
público para ingresso na administração pública e não para transposição, transformação
ou ascensão funcional.

008. (AOCP/AU/UEFS/ADMINISTRAÇÃO/2018) Assinale a alternativa correta conforme a Lei


n. 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia).
a) Dentre outros, é um requisito, para ingresso no serviço público, não possuir inscrição do
nome em órgãos de proteção ao crédito.
b) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso
público, sendo-lhes reservadas até 20% das vagas.
c) A designação para funções de direção, chefia e assessoramento, superior e intermediário,
recairá, exclusivamente, em servidor ocupante de cargo de provimento permanente.
d) O servidor somente poderá participar de missão ou estudos no exterior, mediante
expressa autorização do Chefe do Poder a que esteja vinculado.
e) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento permanente
ficará sujeito a estágio probatório por um período de 6 (seis) meses.
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009. (AOCP/AU/UEFS/ADMINISTRAÇÃO/2018) É uma forma de provimento em cargo público,


segundo a Lei n. 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia), a
a) reversão.
b) homologação.
c) concessão.
d) exoneração.
e) permissão.

010. (VUNESP/DELEG/PC BA/2018) De acordo com o Estatuto do Servidor Público Civil do


Estado da Bahia, a movimentação do servidor, com o respectivo cargo, com ou sem mudança
de sede, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder e natureza jurídica, cujos planos
de cargos e vencimentos sejam idênticos, de acordo com o interesse da administração,
caracteriza a
a) remoção.
b) recondução.
c) reintegração.
d) relotação.
e) reversão.

011. (CEBRASPE-CESPE/AUD EST/TCM-BA/CONTROLE EXTERNO/2018) À luz da Lei Estadual


n.º 6.677/1994 (Estatuto dos servidores públicos civis do estado da Bahia), a ajuda de custo,
as diárias e o transporte recebidos pelo servidor público
a) incorporam-se ao vencimento ou aos proventos do servidor, em qualquer caso.
b) incorporam-se ao vencimento ou aos proventos, nos casos indicados em lei.
c) serão cumulados para efeito de acréscimos futuros, sob o mesmo título.
d) constituem modalidades legais de indenizações.
e) constituem modalidades legais de gratificações.

012. (CEBRASPE-CESPE/AUD EST/TCM-BA/INFRAESTRUTURA/2018) Assinale a opção correta


a respeito das férias dos servidores públicos civis do estado da Bahia, conforme a Lei
Estadual n.º 6.677/1994.
a) O pagamento do acréscimo de um terço da remuneração correspondente ao período de
gozo será efetuado no mês anterior ao do início das férias.
b) O servidor poderá acumular, no caso de necessidade do serviço, até o máximo de três
períodos de férias, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
c) O servidor terá direito a férias após cada período de doze meses de efetivo exercício, na
proporção de trinta dias corridos caso tenha até sete faltas.
d) As férias poderão ser parceladas em, no máximo, duas etapas, desde que assim requeira
o servidor e haja interesse da administração pública.
e) As férias não poderão ser interrompidas caso o servidor seja convocado para júri, serviço
militar ou serviço eleitoral.
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013. (AOCP/TU/UEFS/ADMINISTRATIVA/2018) Segundo o Estatuto Dos Servidores Públicos


Civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais, o servidor,
por motivos de casamento, poderá ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, por
a) 02 (dois) dias consecutivos.
b) 03 (três) dias consecutivos.
c) 05 (cinco) dias consecutivos.
d) 07 (sete) dias consecutivos.
e) 08 (oito) dias consecutivos.

014. (VUNESP/ESCR/PC BA/2018) De acordo com a Lei Estadual n. 6.677/94, no que diz
respeito à acumulação de cargos, assinale a alternativa correta.
a) A proibição de acumular cargos e funções é vedada ao funcionário público e permitida
aos empregados das sociedades de economia mista da União.
b) A compatibilidade de horários consiste na conciliação entre horários de trabalho
correspondentes a mais de um vínculo funcional, sem considerar os intervalos indispensáveis
à locomoção, às refeições e ao repouso.
c) A denominação atribuída ao cargo é suficiente para caracterizá-lo como técnico ou
científico.
d) A simples qualificação pessoal do servidor, desde que não diretamente relacionada à
natureza do cargo, função ou emprego efetivamente exercido, será considerada para fins
de acumulação.
e) O servidor em regime de acumulação, quando investido em cargo de provimento temporário,
ficará afastado de um dos cargos efetivos, se houver compatibilidade de horários.

015. (VUNESP/INV/PC BA/2018) Ivan é investigador de polícia e, precisando fazer uma


investigação “in loco”, retirou da delegacia onde trabalha um Inquérito Policial sem a devida
anuência do Delegado Titular de Polícia, conduta que vem demonstrando reiteradamente.
Nesse caso, conforme a Lei Estadual n. 6.677/94, Ivan
a) poderá ser demitido a bem do serviço público.
b) poderá ser advertido verbalmente por inobservância do seu dever funcional previsto
em lei.
c) poderá ser suspenso por até 90 (noventa.) dias, por violação a uma das proibições
previstas em lei.
d) não poderá sofrer punição porque ele agiu de boa fé e no estrito cumprimento do seu
dever funcional.
e) não poderá sofrer penalidades porque sua atitude não tipifica uma infração disciplinar.

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016. (CONSULTEC/ASS PROC/PGE BA/2010) Com a aprovação em concurso público, após os


trâmites legais, a posse deverá verificar-se até
a) durante o prazo de validade do concurso.
b) sessenta dias a partir da data de divulgação do resultado.
c) quarenta e cinco dias após a publicação do ato de nomeação.
d) tão logo esteja o aprovado disponível para assumir as funções.
e) trinta dias, contados da data da publicação do ato de nomeação.

017. (CONSULTEC/ASS PROC/PGE BA/2010) Quando, na hipótese do servidor aposentado


por invalidez, os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes
por junta médica oficial, quanto a esse servidor, ocorrerá
a) reversão.
b) demissão.
c) destituição.
d) reintegração.
e) aproveitamento.

018. (CONSULTEC/ASS PROC/PGE BA/2010) A concessão dada ao servidor pelo prazo de 15


dias decorre de
a) casamento.
b) alistamento militar.
c) período de trânsito, compreendido como tempo gasto para retorno, quando em férias
no exterior.
d) período de trânsito, compreendido como tempo gasto para mudar de sede, contado da
data do desligamento.
e) falecimento de cônjuge, companheiro, pais, padrasto ou madrasta, filhos menor, enteados,
desde que comprovado por atestado de óbito.

019. (CONSULTEC/ASS PROC/PGE BA/2010) De acordo com o Estatuto do Servidor Público


do Estado, dentre outros, são deveres do servidor:
a) Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência
em razão do cargo e ser leal às instituições a que servir.
b) Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência
em razão do cargo e recusar fé a documento público.
c) ser leal às instituições a que servir e promover manifestação de apoio ou desapreço no
recinto da repartição.
d) Tratar com urbanidade as pessoas e não se manifestar contra a ilegalidade ou abuso de
poder por não ser sua atribuição.
e) Manter, sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau
e adotar conduta compatível ao serviço.
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020. (FGV/ANA TEC/MPE BA/ENGENHARIA FLORESTAL/2017) Joana, ocupante estável do


cargo efetivo de Analista Técnico do Ministério Público da Bahia, acaba de adotar um bebê
de cinco meses de idade.
De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, Joana tem
direito à licença:
a) maternidade, porque o princípio da isonomia impede a distinção entre filho biológico e
adotivo, pelo período de noventa dias a contar da data em que a criança chegar ao novo lar;
b) maternidade, porque o intérprete da lei não pode distinguir filho biológico do adotivo, pelo
período de trinta dias a contar da data em que transitar em julgado a sentença de adoção;
c) maternidade, porque, pelo princípio da igualdade, a lei não pode distinguir filho biológico
do adotivo, pelo período de até cento e oitenta dias, a contar da data do nascimento da
criança;
d) à adotante, para ajustamento do menor, pelo período de trinta dias a contar da data em
que transitar em julgado a sentença de adoção;
e) à adotante, para ajustamento do menor, pelo período de cento e oitenta dias a contar
da data em que este chegar ao novo lar.

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GABARITO

1. a
2. b
3. e
4. d
5. d
6. e
7. d
8. d
9. a
10. d
11. d
12. a
13. e
14. e
15. c
16. e
17. a
18. d
19. a
20. e

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GABARITO COMENTADO

001. (FCC/PER/DPT BA/CRIMINALÍSTICO/2014) Considere os seguintes conceitos:


I – Posição estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva classe, de acordo
com o critério de antiguidade.
II – Agrupamento de cargos classificados segundo o grau de conhecimentos ou de habilidades
exigidos.
III – Conjunto de cargos identificados pela similaridade de área de conhecimento ou de
atuação, assim como pela natureza dos respectivos trabalhos.
IV – Conjunto de cargos de provimento permanente e de provimento temporário, integrantes
dos órgãos dos Poderes do Estado, das autarquias e das fundações públicas.
Nos termos da Lei Estadual n. 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado
da Bahia), os conceitos narrados correspondem, respectivamente, a
a) referência, categoria funcional, grupo ocupacional e quadro.
b) carreira, grupo ocupacional, categoria funcional e estrutura de cargos.
c) lotação, grupo ocupacional, estrutura de cargos e referência.
d) carreira, categoria funcional, estrutura de cargos e classe.
e) lotação, estrutura de cargos, classe e referência.

Fazendo uso das disposições dos artigos 5 e 6º, conseguimos verificar que a alternativa que
retrata, corretamente, os conceitos expostos no enunciado é a Letra A.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei:
I – referência - é a posição estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva classe,
de acordo com o critério de antiguidade;
II – classe - é a posição hierarquizada de cargos da mesma denominação dentro da categoria
funcional;
III – categoria funcional - é o agrupamento de cargos classificados segundo o grau de
conhecimentos ou de habilidades exigidos;
IV – grupo ocupacional - é o conjunto de cargos identificados pela similaridade de área de
conhecimento ou de atuação, assim como pela natureza dos respectivos trabalhos;
V – carreira - é a linha estabelecida para evolução em cargo de igual nomenclatura e na mesma
categoria funcional, de acordo com o merecimento e antiguidade do servidor;
VI – estrutura de cargos - é o conjunto de cargos ordenados segundo os diversos grupos
ocupacionais e categorias funcionais correspondentes;
VII – lotação - é o número de cargos de categoria funcional atribuído a cada unidade da
administração pública direta, das autarquias e das fundações.
Art. 6º Quadro é o conjunto de cargos de provimento permanente e de provimento temporário,
integrantes dos órgãos dos Poderes do Estado, das autarquias e das fundações públicas.

Letra a.

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002. (FCC/ANA PROC/PGE BA/ADMINISTRATIVO/2013) Quanto às formas de provimento de


cargo público previstas na Lei estadual no 6.677/94, é correto afirmar:
a) A nomeação para funções de direção, chefia ou assessoramento dependerá de prévia
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de
classificação e o prazo de sua validade.
b) É possível a reversão do aposentado por invalidez, caso os motivos determinantes da sua
aposentadoria tenham sido declarados insubsistentes por junta médica oficial.
c) Recondução é o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado, quando
invalidada sua demissão por sentença judicial transitada em julgado.
d) Reintegração é o retorno do servidor estável, sem direito à indenização, ao cargo
anteriormente ocupado, dentro da mesma carreira, em decorrência de recondução do
anterior ocupante.
e) Aproveitamento é o cometimento ao servidor de novas atribuições, compatíveis com
a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, comprovada por junta
médica oficial, garantida a remuneração do cargo de que é titular.

a) Errada. A nomeação para funções de direção, chefia ou assessoramento independe da


aprovação em concurso público, tendo em vista que os cargos ocupados são considerados
como comissionados.
b) Certa. De acordo com o artigo 34, consta a previsão de que:

Art. 34. Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes
da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

c) Errada. A definição refere-se à reintegração, e não à recondução.


d) Errada. Aqui, temos a definição de recondução, e não de reintegração.
e) Errada. O cometimento ao servidor de novas atribuições, compatíveis com a limitação
que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, decorre da reintegração.
Letra b.

003. (FCC/ANA PROC/PGE BA/CALCULISTA/2013) Acerca do direito de petição assegurado


ao servidor público estadual pela Lei Estadual no 6.677/94, é correto afirmar:
a) É franqueado ao servidor requerer, representar, pedir reconsideração ou recorrer
administrativamente, sendo condição de admissibilidade do recurso a prova do depósito
prévio em dinheiro.
b) Quando autoridade superior tiver conhecimento direto de uma falta cometida por um
servidor, poderá aplicar penas leves, como a de repreensão, diferindo-se a defesa do servidor.
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c) Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso interposto por servidor,


os efeitos da decisão retroagirão à data da posse efetiva deste.
d) Quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade, o
direito de requerer é imprescritível.
e) A prescrição constitui matéria de ordem pública, não podendo ser relevada pela
Administração.

a) Errada. O artigo 163 estabelece que:

Art. 163. É assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar, pedir, reconsiderar e


recorrer.

Contudo, não é condição de admissibilidade do recurso a prova do depósito prévio em


dinheiro.
b) Errada. A penalidade de repreensão não consta no estatuto dos servidores como uma
das passíveis de aplicação.
c) Errada. O que o Parágrafo único do artigo 168 estabelece é que:

Art. 168. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da


decisão retroagirão à data do ato impugnado.

d) Errada. A alternativa está errada, uma vez que o artigo 169 determina que:

Art. 169. O direito de requerer prescreve em 5 anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de
aposentadoria ou de disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes
da relação funcional.

e) Certa. Assim como afirmado, o artigo 171 determina que:

Art. 171. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração.

Letra e.

004. (FCC/ANA PROC/PGE BA/CALCULISTA/2013) Nos termos da Lei Estadual no 6.677/94,


NÃO constitui dever do servidor
a) representar contra ilegalidade ou abuso de poder.
b) cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.
c) atender com presteza ao público em geral, prestando as informações requeridas,
ressalvadas as protegidas por sigilo.
d) levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em
razão do cargo, exceto quando considerar que as mesmas são de pouca relevância.
e) ser assíduo e pontual ao serviço, inclusive comparecendo à repartição em horário
extraordinário, quando convocado.
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Dentre as alternativas apresentadas, apenas a Letra D não trata-se de um dever dos


servidores estaduais. Ao contrário do que informado, o agente deve levar ao conhecimento
da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo, ainda que
considere que estas sejam de pouca relevância.
Art. 175 - São deveres do servidor:
VI – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em
razão do cargo;

Letra d.

005. (CEBRASPE-CESPE/CONC/TJ BA/2019) De acordo com o Estatuto dos Funcionários


Públicos Civis do Estado da Bahia, caso um servidor se aposente por invalidez, mas,
posteriormente, os motivos determinantes da aposentadoria sejam declarados insubsistentes
por junta médica oficial, deverá haver
a) a reintegração do servidor.
b) a readaptação do servidor.
c) o aproveitamento do servidor em outro cargo.
d) a reversão do servidor.
e) a recondução do servidor.

Na situação apresentada, teremos a reversão do servidor público estadual, conforme


previsão da legislação de regência.
Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes
da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

Letra d.

006. (CEBRASPE-CESPE/JL/TJ BA/2019) Jonas, servidor público civil do estado da Bahia,


intermediou junto à repartição pública onde presta serviço, de forma a agilizar o trâmite
do processo em que sua tia Rosa é pessoa diretamente interessada.
Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto no Estatuto dos Funcionários Públicos
Civis do Estado da Bahia, Jonas cometeu infração disciplinar cuja penalidade prevista é a
a) advertência.
b) repreensão.
c) suspensão por até 15 dias.
d) suspensão por 90 dias.
e) demissão.
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Na situação elencada, a penalidade que deve ser aplicada é a de demissão.


Art. 192 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:
XII – transgressão das proibições previstas nos incisos X a XVII do artigo 176.
Art. 176 - Ao servidor é proibido:
X – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade
da função pública;

Letra e.

007. (VUNESP/DELEG/PC BA/2018) Servidores da Secretaria da Fazenda pretendem a


ascensão do cargo de Técnico, posteriormente reestruturado para Analista Tributário, para
o cargo de Agente Fiscal, sob o argumento de que ambos os cargos pertencem à mesma
carreira. Tal pretensão é
a) constitucional, porque constitui mera transposição de servidor concursado de um cargo
para outro dentro da mesma pessoa jurídica de direito público.
b) inconstitucional, porque tal alteração é de competência privativa do chefe do poder
executivo e somente pode ocorrer por remoção ou permuta.
c) constitucional, porque os dois cargos possuem natureza e complexidade semelhantes,
e os servidores já foram previamente aprovados em concurso público.
d) inconstitucional, por constituir modalidade de provimento derivado, que propicia
ao servidor a investidura, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual foi anteriormente investido.
e) constitucional, porque a Constituição Federal somente prevê a necessidade de concurso
público para ingresso na administração pública e não para transposição, transformação
ou ascensão funcional.

A ascensão era uma forma de provimento que constava em diversos estatutos funcionais.
Atualmente, o STF considera tal espécie de provimento inconstitucional, uma vez que viola
a regra da obrigatoriedade da realização e concurso público.
Letra d.

008. (AOCP/AU/UEFS/ADMINISTRAÇÃO/2018) Assinale a alternativa correta conforme a Lei


n. 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia).
a) Dentre outros, é um requisito, para ingresso no serviço público, não possuir inscrição do
nome em órgãos de proteção ao crédito.
b) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso
público, sendo-lhes reservadas até 20% das vagas.
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c) A designação para funções de direção, chefia e assessoramento, superior e intermediário,


recairá, exclusivamente, em servidor ocupante de cargo de provimento permanente.
d) O servidor somente poderá participar de missão ou estudos no exterior, mediante
expressa autorização do Chefe do Poder a que esteja vinculado.
e) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento permanente
ficará sujeito a estágio probatório por um período de 6 (seis) meses.

a) Errada. A previsão elencada não é um dos requisitos para ingresso em cargo público.
b) Errada. O que a norma estabelece é que:

Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público


para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência que apresentam,
sendo-lhes reservadas até 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas no concurso, desde que a
fração obtida deste cálculo seja superior a 0,5 (cinco décimos).

c) Errada. As designações mencionadas recairão, preferencialmente (e não obrigatoriamente)


em servidor ocupante de cargo de provimento permanente.

Art. 11, Parágrafo único - A designação para funções de direção, chefia e assessoramento superior
e intermediário, recairá, preferencialmente, em servidor ocupante de cargo de provimento
permanente, observados os requisitos estabelecidos em lei e em regulamento.

d) Certa. A alternativa exige o conhecimento das disposições do artigo 26 da legislação


estadual.

Art. 26 - O servidor somente poderá participar de missão ou estudos no exterior, mediante


expressa autorização do Chefe do Poder a que esteja vinculado.

e) Errada. O estágio probatório possui a duração de 36 meses, sendo esta uma regra
estabelecida na Constituição Federal e de observância obrigatória por todos os entes
federativos.
Letra d.

009. (AOCP/AU/UEFS/ADMINISTRAÇÃO/2018) É uma forma de provimento em cargo público,


segundo a Lei n. 6.677/94 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia), a
a) reversão.
b) homologação.
c) concessão.
d) exoneração.
e) permissão.
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Apenas a reversão, dentre as opções elencadas, trata-se de uma forma de provimento


prevista no estatuto dos servidores.
Art. 10 - São formas de provimento de cargo público:
I – nomeação;
II – reversão;
III – aproveitamento;
IV – reintegração;
V – recondução.

Letra a.

010. (VUNESP/DELEG/PC BA/2018) De acordo com o Estatuto do Servidor Público Civil do


Estado da Bahia, a movimentação do servidor, com o respectivo cargo, com ou sem mudança
de sede, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder e natureza jurídica, cujos planos
de cargos e vencimentos sejam idênticos, de acordo com o interesse da administração,
caracteriza a
a) remoção.
b) recondução.
c) reintegração.
d) relotação.
e) reversão.

O conceito apresentado pela questão é o de relotação, em conformidade com o artigo 49


da norma estadual.
Art. 49 - Relotação é a movimentação do servidor, com o respectivo cargo, com ou sem mudança
de sede, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder e natureza jurídica, cujos planos de
cargos e vencimentos sejam idênticos, de acordo com o interesse da administração.

Letra d.

011. (CEBRASPE-CESPE/AUD EST/TCM-BA/CONTROLE EXTERNO/2018) À luz da Lei Estadual


n.º 6.677/1994 (Estatuto dos servidores públicos civis do estado da Bahia), a ajuda de custo,
as diárias e o transporte recebidos pelo servidor público
a) incorporam-se ao vencimento ou aos proventos do servidor, em qualquer caso.
b) incorporam-se ao vencimento ou aos proventos, nos casos indicados em lei.
c) serão cumulados para efeito de acréscimos futuros, sob o mesmo título.
d) constituem modalidades legais de indenizações.
e) constituem modalidades legais de gratificações.
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Nos termos legais, as indenizações e os auxílios não se incorporam ao vencimento ou proventos


para qualquer efeito. Além disso, precisamos saber que, de acordo com o estatuto da Bahia,
a ajuda de custo, as diárias e o transporte recebidos pelo servidor público constituem
modalidades legais de indenizações.
Art. 63 - Constituem indenizações ao servidor:
I – ajuda de custo;
II – diárias;
III – transporte.

Letra d.

012. (CEBRASPE-CESPE/AUD EST/TCM-BA/INFRAESTRUTURA/2018) Assinale a opção correta


a respeito das férias dos servidores públicos civis do estado da Bahia, conforme a Lei
Estadual n.º 6.677/1994.
a) O pagamento do acréscimo de um terço da remuneração correspondente ao período de
gozo será efetuado no mês anterior ao do início das férias.
b) O servidor poderá acumular, no caso de necessidade do serviço, até o máximo de três
períodos de férias, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
c) O servidor terá direito a férias após cada período de doze meses de efetivo exercício, na
proporção de trinta dias corridos caso tenha até sete faltas.
d) As férias poderão ser parceladas em, no máximo, duas etapas, desde que assim requeira
o servidor e haja interesse da administração pública.
e) As férias não poderão ser interrompidas caso o servidor seja convocado para júri, serviço
militar ou serviço eleitoral.

a) Certa. Trata-se de um importante direito assegurado aos servidores públicos estaduais.


Art. 94 - Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um
acréscimo de 1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período de gozo.
Art. 96 - O pagamento do acréscimo previsto no artigo 94 e, quando for o caso, do abono previsto
no artigo anterior, serão efetuados no mês anterior ao início das férias.

b) Errada. Em caso de necessidade de serviço, as férias poderão ser acumuladas até o


máximo de 2 períodos.
c) Errada. Neste caso, o servidor terá direito a 24 dias de férias.
Art. 93, § 1º O servidor terá direito a férias após cada período de 12 (doze) meses de efetivo
exercício, na seguinte proporção:
I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver tido mais de 5 (cinco) faltas;
II – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;

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d) Errada. As férias poderão ser parceladas em até 3 etapas, desde que requeridas pelo
servidor e no interesse da Administração Pública.
e) Errada. Nas situações elencadas, as férias, em caráter de exceção, poderão ser interrompidas.

Art. 97 - As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública,
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral e, ainda, por motivo de superior
interesse público, mediante ato fundamentado.

Letra a.

013. (AOCP/TU/UEFS/ADMINISTRATIVA/2018) Segundo o Estatuto Dos Servidores Públicos


Civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais, o servidor,
por motivos de casamento, poderá ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, por
a) 02 (dois) dias consecutivos.
b) 03 (três) dias consecutivos.
c) 05 (cinco) dias consecutivos.
d) 07 (sete) dias consecutivos.
e) 08 (oito) dias consecutivos.

Para responder à questão, façamos uso das disposições do artigo 113 da norma estadual,
de seguinte redação:

Art. 113 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:


III – por 8 (oito) dias consecutivos, por motivo de:
a) casamento;

Letra e.

014. (VUNESP/ESCR/PC BA/2018) De acordo com a Lei Estadual n. 6.677/94, no que diz
respeito à acumulação de cargos, assinale a alternativa correta.
a) A proibição de acumular cargos e funções é vedada ao funcionário público e permitida
aos empregados das sociedades de economia mista da União.
b) A compatibilidade de horários consiste na conciliação entre horários de trabalho
correspondentes a mais de um vínculo funcional, sem considerar os intervalos indispensáveis
à locomoção, às refeições e ao repouso.
c) A denominação atribuída ao cargo é suficiente para caracterizá-lo como técnico ou
científico.
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d) A simples qualificação pessoal do servidor, desde que não diretamente relacionada à


natureza do cargo, função ou emprego efetivamente exercido, será considerada para fins
de acumulação.
e) O servidor em regime de acumulação, quando investido em cargo de provimento temporário,
ficará afastado de um dos cargos efetivos, se houver compatibilidade de horários.

a) Errada. A proibição da acumulação alcança cargos, empregos e funções públicas.


b) Errada. O § 2º do artigo 177 estabelece que:

Art. 177. A compatibilidade de horários consiste na conciliação entre horários de trabalhos


correspondentes a mais de um vínculo funcional e definidos ao servidor em razão das necessidades
de serviço, considerados os intervalos indispensáveis à locomoção, às refeições e ao repouso.

c) Errada. A denominação atribuída ao cargo é insuficiente para caracterizá-lo como técnico


ou científico, conforme previsão do §1º do artigo 178.
d) Errada. O § 2º do artigo 178 estabelece que:

§ 2º A simples qualificação pessoal do servidor, desde que não diretamente relacionada à


natureza do cargo, função ou emprego efetivamente exercido, não será considerada para fins
de acumulação.

e) Certa. A questão está de acordo com as disposições do artigo 179 da norma estadual,
de seguinte redação:

Art. 179 - O servidor em regime de acumulação, quando investido em cargo de provimento


temporário, ficará afastado de um dos cargos efetivos, se houver compatibilidade de horários.

Letra e.

015. (VUNESP/INV/PC BA/2018) Ivan é investigador de polícia e, precisando fazer uma


investigação “in loco”, retirou da delegacia onde trabalha um Inquérito Policial sem a devida
anuência do Delegado Titular de Polícia, conduta que vem demonstrando reiteradamente.
Nesse caso, conforme a Lei Estadual n. 6.677/94, Ivan
a) poderá ser demitido a bem do serviço público.
b) poderá ser advertido verbalmente por inobservância do seu dever funcional previsto
em lei.
c) poderá ser suspenso por até 90 (noventa.) dias, por violação a uma das proibições
previstas em lei.
d) não poderá sofrer punição porque ele agiu de boa fé e no estrito cumprimento do seu
dever funcional.
e) não poderá sofrer penalidades porque sua atitude não tipifica uma infração disciplinar.
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No caso, estamos diante de uma infração que não é tipificada com a penalidade de advertência
ou de demissão. Logo, a penalidade a ser aplicada é a de suspensão, que, por sua vez, não
poderá exceder a 90 dias.

Art. 190 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência em faltas punidas com advertência
e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a demissão, não podendo
exceder de 90 (noventa) dias.

Letra c.

016. (CONSULTEC/ASS PROC/PGE BA/2010) Com a aprovação em concurso público, após os


trâmites legais, a posse deverá verificar-se até
a) durante o prazo de validade do concurso.
b) sessenta dias a partir da data de divulgação do resultado.
c) quarenta e cinco dias após a publicação do ato de nomeação.
d) tão logo esteja o aprovado disponível para assumir as funções.
e) trinta dias, contados da data da publicação do ato de nomeação.

A posse deverá ser realizada no prazo de 30 dias, contados do ato de nomeação. Em caso
de necessidade, o prazo poderá ser prorrogado por igual período.

Art. 19 - A posse deverá verificar-se até 30 (trinta) dias, contados da data da publicação do ato
de nomeação no órgão oficial, podendo ser prorrogada por mais 30 (trinta) dias, a requerimento
do interessado, no prazo original.

Letra e.

017. (CONSULTEC/ASS PROC/PGE BA/2010) Quando, na hipótese do servidor aposentado


por invalidez, os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes
por junta médica oficial, quanto a esse servidor, ocorrerá
a) reversão.
b) demissão.
c) destituição.
d) reintegração.
e) aproveitamento.
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Na situação narrada, estaremos diante do instituto da reversão, conforme previsão do


artigo 34:
Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes
da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

Letra a.

018. (CONSULTEC/ASS PROC/PGE BA/2010) A concessão dada ao servidor pelo prazo de 15


dias decorre de
a) casamento.
b) alistamento militar.
c) período de trânsito, compreendido como tempo gasto para retorno, quando em férias
no exterior.
d) período de trânsito, compreendido como tempo gasto para mudar de sede, contado da
data do desligamento.
e) falecimento de cônjuge, companheiro, pais, padrasto ou madrasta, filhos menor, enteados,
desde que comprovado por atestado de óbito.

O prazo de 15 dias, a título de concessão, corresponde ao período de trânsito, compreendido


como o tempo gasto para mudar de sede, contado da data do desligamento.
Art. 113 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:
IV – até 15 (quinze) dias, por período de trânsito, compreendido como o tempo gasto pelo servidor
que mudar de sede, contados da data do desligamento.

Letra d.

019. (CONSULTEC/ASS PROC/PGE BA/2010) De acordo com o Estatuto do Servidor Público


do Estado, dentre outros, são deveres do servidor:
a) Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência
em razão do cargo e ser leal às instituições a que servir.
b) Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência
em razão do cargo e recusar fé a documento público.
c) ser leal às instituições a que servir e promover manifestação de apoio ou desapreço no
recinto da repartição.
d) Tratar com urbanidade as pessoas e não se manifestar contra a ilegalidade ou abuso de
poder por não ser sua atribuição.
e) Manter, sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau
e adotar conduta compatível ao serviço.
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Na Letra A, estamos diante de dois deveres estabelecidos para os servidores do Estado da


Bahia.

Art. 175 - São deveres do servidor:


II – ser leal às instituições a que servir;
VI – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em
razão do cargo;

Letra a.

020. (FGV/ANA TEC/MPE BA/ENGENHARIA FLORESTAL/2017) Joana, ocupante estável do


cargo efetivo de Analista Técnico do Ministério Público da Bahia, acaba de adotar um bebê
de cinco meses de idade.
De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, Joana tem
direito à licença:
a) maternidade, porque o princípio da isonomia impede a distinção entre filho biológico e
adotivo, pelo período de noventa dias a contar da data em que a criança chegar ao novo lar;
b) maternidade, porque o intérprete da lei não pode distinguir filho biológico do adotivo, pelo
período de trinta dias a contar da data em que transitar em julgado a sentença de adoção;
c) maternidade, porque, pelo princípio da igualdade, a lei não pode distinguir filho biológico
do adotivo, pelo período de até cento e oitenta dias, a contar da data do nascimento da
criança;
d) à adotante, para ajustamento do menor, pelo período de trinta dias a contar da data em
que transitar em julgado a sentença de adoção;
e) à adotante, para ajustamento do menor, pelo período de cento e oitenta dias a contar
da data em que este chegar ao novo lar.

Na situação, Joana tem direito à licença à adotante. Como o bebê adotado possui menos
de 1 ano, o prazo da licença será de 180 dias.

Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de
idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a
contar da data em que este chegar ao novo lar.

Letra e.

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