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LEGISLAÇÃO

E ÉTICA NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação

Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO E ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
Diogo Surdi

Apresentação..................................................................................................................3
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação..............................4
1. Definições Iniciais.........................................................................................................4
1.1. Diferença entre Plano de Carreira e Regime Jurídico..................................................4
1.2. Disposições Preliminares..........................................................................................8
2. Organização do Quadro de Pessoal............................................................................ 11
3. Conceitos.................................................................................................................. 12
4. Estrutura do Plano de Carreira.................................................................................. 13
5. Ingresso e Formas de Desenvolvimento no Cargo..................................................... 15
5.1. Ingresso.................................................................................................................. 15
5.2. Desenvolvimento....................................................................................................17
5.3. Incentivo à Qualificação. ........................................................................................ 20
6. Remuneração............................................................................................................ 21
7. Enquadramento. ........................................................................................................22
8. Disposições Finais e Transitórias...............................................................................25
Resumo......................................................................................................................... 27
Questões de Concurso...................................................................................................32
Gabarito........................................................................................................................52
Gabarito Comentado. .....................................................................................................53

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Apresentação

Olá, aluno(a), tudo bem? Espero que sim!


Hoje, estudaremos todas as disposições da Lei n. 11.091/2005, norma que é responsável
por estabelecer e estruturar o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Edu-
cação.
Grande abraço e boa aula!
Diogo

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PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-


ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO
1. Definições Iniciais

1.1. Diferença entre Plano de Carreira e Regime Jurídico

A Lei n. 11.091/2005 é a norma responsável por estabelecer o plano de carreira dos cargos
Técnicos Administrativos em Educação no âmbito das Instituições Federais de Ensino.
Neste sentido, para uma correta compreensão de todas as disposições da norma em es-
tudo, é necessário, em um primeiro momento, diferenciarmos plano de carreira de regime ju-
rídico.
O regime jurídico pode ser conceituado como o conjunto de regras que disciplinam os
direitos e as obrigações de uma determinada categoria de agentes públicos. É por meio do re-
gime jurídico, por exemplo, que conhecemos todas as vantagens e benefícios que um servidor
público pode usufruir ao longo de sua carreira.
Ainda que a imensa maioria dos entes federativos utilize o regime jurídico estatutário como
forma de regular a vida funcional de seus agentes, deve-se salientar que não há a obrigação,
por parte de um determinado ente, da utilização de um regime jurídico específico.
Entretanto, há a obrigação da adoção de um regime jurídico único por parte de cada um
dos entes federados. No âmbito da União e dos Estados, o regime utilizado é o estatutário,
instituído por lei e conferindo aos seus agentes a ocupação de cargos públicos.
Com a entrada em vigor da Constituição Federal, ficou estabelecido, em seu artigo 39, que
todos os entes federativos deveriam adotar um regime jurídico único:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência,


regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das
autarquias e das fundações públicas.

Assim, tanto a União quanto os demais entes federativos poderiam escolher um regime
jurídico, desde que tal regime fosse aplicado a todos os servidores daquele respectivo ente. Foi

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com base neste dispositivo, por exemplo, que a União editou a Lei n. 8.112, que, desde então, é
a norma que disciplina a relação jurídica dos servidores públicos civis federais.
Ocorre que com a Emenda Constitucional 19/1998, o regime jurídico único foi revogado,
fazendo com que cada ente federativo pudesse ter em seu quadro funcional, ao mesmo tempo,
servidores de mais de um regime jurídico.
A redação do artigo 39 da Constituição Federal, após a entrada em vigor da emenda em
questão, ficou assim:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de adminis-


tração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

Percebam que não mais se fazia menção a um regime jurídico único, sendo que tal pecu-
liaridade, ainda que existente em muitos entes, deixou de ser obrigatória. A partir de então, inú-
meros entes da federação (principalmente os Municípios) começaram a contratar servidores,
ainda que por meio de concurso público (pois essa regra não foi modificada), mas regendo-os
pelas disposições da CLT.
Tal situação perdurou até o ano de 2007, sendo esta a razão de ainda encontrarmos, atu-
almente, Municípios com servidores regidos por ambos os regimes jurídicos. Em 2007, porém,
o STF declarou que a Emenda Constitucional n. 19 padecia de inconstitucionalidade, uma vez
que foi aprovada sem respeitar o rito estabelecido pela Constituição Federal. A decisão do STF
garantiu eficácia ex-nunc, com efeitos prospectivos, sendo que apenas a partir da decisão é
que o regime jurídico funcional voltaria a ser único.
Para facilitar a compreensão, podemos ordenar os fatos que determinaram a obrigatorie-
dade da adoção de um regime jurídico único, bem como a existência, atualmente, de agentes
públicos regidos por diferentes regimes jurídicos:
1º) Inicialmente, cada ente federativo podia escolher o regime jurídico que adotaria para
reger seus servidores, sendo que a única regra que devia ser observada é que o regime esco-
lhido fosse único para todos os servidores daquele ente;
2º) Com a entrada em vigor da Emenda Constitucional 19, o regime jurídico único foi revo-
gado, de forma que passou a ser possível, para todos os entes federativos, reger seus servi-
dores por regimes jurídicos diferentes;

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3º) Com a suspensão da aplicabilidade da EC/19, ocorrida em 2007, o regime jurídico úni-
co passou a vigorar novamente, mas apenas a partir da decisão do STF, ou seja, sem efeitos
retroativos, de forma que todas as contratações realizadas na vigência da EC/19 permaneciam
válidas e em vigor;
4º) Nos dias atuais, os entes da federação apenas podem admitir servidores pelo regime
jurídico único (à escolha de cada ente), mas podemos encontrar, em diversas unidades da
federação, agentes públicos sendo regidos por regimes diferentes do atual, uma vez que os
mesmos foram contratados no período de vigência da EC/19;
Em nosso ordenamento jurídico, dois são os principais regimes jurídicos existentes, sendo
eles o estatutário e o celetista. Vamos conhecê-los?
O regime estatutário caracteriza-se, basicamente, por ser estabelecido por meio de lei de
cada ente federativo. Assim, tanto a União como os diversos Estados e Municípios publicam
uma lei que regula toda a atividade funcional de seus servidores, incluindo aí os direitos e as
obrigações e os critérios gerais de diversos outros institutos.
Na esfera federal, temos a Lei n. 8.112/1990, que estatui o regime jurídico dos servidores
públicos civis da união.
Sendo o estatuto um regime legal, pode ser modificado, por lei, pela pessoa política insti-
tuidora (União, Estados, Distrito Federal ou Municípios), desde que respeitados os direitos já
adquiridos pelos servidores. Estes, depois de empossados nos seus cargos (e não empregos),
ingressam em situação jurídica legalmente definida.
As principais características de um regime jurídico estatutário são a estabilidade, o estágio
probatório, o regime próprio de previdência e as diversas licenças e adicionais. Servidores es-
tatutários são agentes públicos detentores de cargo público.
Já o regime celetista é o utilizado pela iniciativa privada e, no âmbito da administração
pública, pelas empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista). Tal
regime possui como base normativa a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e assegura
aos seus funcionários uma relação de emprego, que pode ser na iniciativa privada ou, como
mencionado, em uma empresa estatal.

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Neste último caso, dizemos que o seu ocupante é detentor de um emprego público, tendo
como principais características o fato de ser uma relação contratual e assegurar direitos como
o FGTS (Fundo de garantia por tempo de serviço) e multa em caso de demissão imotivada.

Regime Jurídico Estatutário Regime Jurídico Celetista


Regidos por um estatuto Regidos pela CLT
Normas de Direito Público Normas de Direito Privado
Servidores públicos Empregados públicos
Garantias da estabilidade Direitos como o FGTS

O plano de carreira, por sua vez, trata-se de uma definição interna, estando relacionada
apenas com os servidores que estão regidos pelas mencionadas disposições. Logo, é plena-
mente possível que diversas carreiras sejam regidas por um mesmo regime jurídico, mas o
plano de carreiras será exclusivo para cada uma delas.
A própria Lei n. 11.091/2005 estabelece uma importante definição. De acordo com a nor-
ma, o plano de carreira pode ser conceituado como o conjunto de princípios, diretrizes e nor-
mas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que inte-
gram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
É possível afirmar, com isso, que inúmeros são os planos de carreira que fazem parte do re-
gime jurídico. Cada plano de carreira será responsável por disciplinar a forma como ocorrerá o
desenvolvimento funcional dos servidores ocupantes de determinados cargos públicos. E este
desenvolvimento funcional, por sua vez, deve observar as regras constantes no regime jurídico.

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1.2. Disposições Preliminares

Agora que já temos uma melhor noção sobre o que vem a ser plano de carreira e regime ju-
rídico, vamos adentrar propriamente no estudo da Lei n. 11.091/2005. Para isso, e em sintonia
com o que foi explicado até aqui, vejamos as disposições do artigo 1º da norma em questão:

Art. 1º Fica estruturado o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, com-
posto pelos cargos efetivos de técnico-administrativos e de técnico-marítimos de que trata a Lei n.
7.596, de 10 de abril de 1987, e pelos cargos referidos no § 5º do art. 15 desta Lei.
§ 1º Os cargos a que se refere o caput deste artigo, vagos e ocupados, integram o quadro de pessoal
das Instituições Federais de Ensino.
§ 2º O regime jurídico dos cargos do Plano de Carreira é o instituído pela Lei n. 8.112, de 11 de de-
zembro de 1990, observadas as disposições desta Lei.
Inicialmente, precisamos saber que o campo de aplicação da norma federal em estudo abrange três
diferentes cargos, sendo eles:
a) Técnicos Administrativos em Educação;
b) Técnicos Marítimos;
c) Servidores redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino;

Aqui, uma informação interessante: os cargos públicos, em nosso ordenamento jurídico,


podem ser tanto efetivos quanto de provimento em comissão.
Os cargos em comissão são aqueles destinados às funções de direção, chefia e assesso-
ramento. Em virtude desta condição, são considerados de livre nomeação e exoneração por
parte da autoridade competente, o que implica em dizer que a sua nomeação independe da
realização de concurso público, requisito imprescindível para a admissão dos servidores esta-
tutários e dos empregados públicos.
De acordo com a Constituição Federal (art. 37, V), os cargos em comissão podem ser
providos tanto por servidores já ocupantes da carreira funcional (e que foram aprovados em
concurso público) quanto por terceiros que ainda não possuam vínculo funcional com o res-
pectivo Poder Público.
Entretanto, como forma de evitar que todo os cargos de direção, chefia e assessoramento
fossem providos exclusivamente por pessoas alheias ao serviço público, a Constituição Fe-
deral estabeleceu que as leis organizadoras de cada carreira deverão determinar que seja

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observado um percentual mínimo de servidores de carreira para as nomeações destinadas


aos cargos em comissão.
Já os cargos efetivos são aqueles em que o vínculo funcional estabelecido entre o servi-
dor e a Administração Pública é permanente. Tais cargos podem ser isolados ou de carreira.
Os cargos isolados são aqueles que são formados apenas por uma classe, sendo que o
seu ocupante, com o passar do tempo, não possui o direito de progredir na carreira.
Os cargos em carreira, em sentido oposto, são aqueles que são organizados em clas-
ses, de forma que os servidores ocupantes, após um intervalo de tempo e desde que aten-
didas as demais condições previstas em lei, progridem na carreira.
No caso da Lei n. 11.091/2005, estamos diante de regras relacionadas exclusivamente
com cargos efetivos, mais precisamente com cargos de carreira. Em outros temos, a nor-
ma é responsável por estabelecer o plano de carreira de determinados cargos efetivos, mas
não de cargos comissionados.

De tudo o que foi exposto até aqui, devemos memorizar as seguintes informações para fins
de prova:
a) a Lei n. 11.091/2005 estabelece o plano de carreira dos Técnicos Administrativos em
Educação, dos Técnicos Marítimos e dos Servidores redistribuídos para as Instituições
Federais de Ensino;
b) todos os cargos abrangidos pela norma são cargos de provimento efetivo da espécie
cargos de carreira;
c) o regime jurídico destes cargos é estabelecido pela Lei n. 8.112, e não pela Lei n. 11.091.

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Ainda no campo das disposições preliminares, precisamos conhecer o importante artigo


2º, que é o responsável por definir o que vem a ser uma instituição federal de ensino.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvol-
vimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de
Ensino.

Muita atenção aqui, pois esta definição é constantemente exigida em provas de concurso
público.
Desmembrando o conceito, podemos afirmar que são consideradas Instituições Federais
de Ensino tanto os órgãos quanto as entidades que, vinculados ao Ministério da Educação e
integrantes do sistema federal de ensino, tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aper-
feiçoamento:
a) do ensino;
b) da pesquisa;
c) da extensão;

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2. Organização do Quadro de Pessoal

A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará uma série de princípios e diretrizes,
sendo eles:
Natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;
Dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as
competências específicas decorrentes;
Qualidade do processo de trabalho;
Reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica
de ensino, de pesquisa e de extensão;
Vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das insti-
tuições;
Investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
Desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
Garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral,
nesta incluída a educação formal;
Avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realiza-
da mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter
coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e
Oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação
e assistência, respeitadas as normas específicas.
Além destes princípios e diretrizes, cada uma das Instituições Federais de Ensino deverá
avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao
Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento.
Neste processo de adequação, deverão ser consideradas, dentre outras, as seguintes vari-
áveis:
a) demandas institucionais;
b) proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
c) inovações tecnológicas; e
d) modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

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Claramente se percebe que esta obrigatoriedade de avaliação anual por parte das Institui-
ções Federais de Ensino é medida decorrente do princípio da eficiência.
O objetivo, com a medida, é a melhor alocação os servidores. Assim, por exemplo, uma
instituição que contar com uma maior modernização dos processos de trabalho não terá tanta
demanda de servidores do que outra que tiver uma maior demanda institucional.
Em caso de cargos vagos, estes poderão ser alocados provisoriamente no Ministério da
Educação, devendo, posteriormente, ser redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino
para atender às suas necessidades.

Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal
às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamen-
to, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I – demandas institucionais;
II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III – inovações tecnológicas; e
IV – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
Parágrafo único. Os cargos vagos e alocados provisoriamente no Ministério da Educação deverão
ser redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino para atender às suas necessidades, de
acordo com as variáveis indicadas nos incisos I a IV deste artigo e conforme o previsto no inciso I
do § 1º do art. 24 desta Lei.

3. Conceitos

Em provas de concurso público, é bastante comum a exigência dos conceitos utilizados


por determinada norma legal. Especificamente em relação à Lei n. 11.091/2005, os conceitos
são um dos pontos mais exigidos pelas bancas organizadoras. Sendo assim, devemos, na
medida do possível, tentar memorizar e diferenciar os seguintes conceitos:
a) plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvi-
mento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, cons-
tituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;
b) nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir
do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específi-
cas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas
atribuições;

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c) padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em fun-


ção do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;
d) cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional
que são cometidas a um servidor;
e) nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Venci-
mento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo
ocupado, realizada após o ingresso;
f) ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por ativida-
des afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orien-
ta a política de desenvolvimento de pessoal;
g) usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino
que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.

4. Estrutura do Plano de Carreira

A estrutura interna é a razão de existir do plano de carreira. Neste contexto, o plano de car-
reira dos servidores abrangidos pela norma em estudo está estruturado em 5 níveis de classi-
ficação, a saber: A, B, C, D e E. Cada um destes níveis de classificação conta com 4 níveis de
capacitação.
Art. 6º O Plano de Carreira está estruturado em 5 (cinco) níveis de classificação, com 4
(quatro) níveis de capacitação cada, conforme Anexo I-C desta Lei. (Redação dada pela Lei n.
11,784, de 2008)
Art. 7º Os cargos do Plano de Carreira são organizados em 5 (cinco) níveis de classifica-
ção, A, B, C, D e E, de acordo com o disposto no inciso II do art. 5º e no Anexo II desta Lei.
A título de exemplo, relaciono o plano de carreira dos servidores ocupantes do nível de
classificação A. Observe que dentro deste nível de classificação, existem 4 níveis de capacita-
ção (I, II, III e IV). Estes níveis são muito importantes no processo de progressão e desenvolvi-
mento do servidor, conforme veremos em momento oportuno.

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De momento, o gráfico deve ser utilizado apenas para diferenciarmos de uma melhor forma
os níveis de classificação (A, B, C, D e D) dos níveis de capacitação (I, II, III e IV).

I II III IV

2 1

3 2 1

4 3 2 1

5 4 3 2

6 5 4 3

7 6 5 4

8 7 6 5

9 8 7 6

10 9 8 7

11 10 9 8

12 11 10 9

13 12 11 10

14 13 12 11

15 14 13 12

16 15 14 13

16 15 14

16 15

16

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No artigo 8º, encontramos as atribuições gerais dos cargos que fazem parte do plano de
carreira. Estas atribuições gerais, como não poderia ser diferente, não excluem as competên-
cias específicas de cada um dos cargos, sendo, por isso mesmo, meramente exemplificativas.

Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo
ao ensino;
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.
§ 1º As atribuições gerais referidas neste artigo serão exercidas de acordo com o ambiente orga-
nizacional.
§ 2º As atribuições específicas de cada cargo serão detalhadas em regulamento.

5. Ingresso e Formas de Desenvolvimento no Cargo

5.1. Ingresso

Assim como ocorre com todos os demais cargos públicos efetivos da Administração Públi-
ca, o ingresso dos servidores nos cargos abrangidos pelo plano de carreira depende de aprova-
ção prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Neste contexto, é interessante conhecermos as principais regras relacionadas com o insti-
tuto do concurso público.
Estabelece a Constituição Federal, em seu artigo 37, I e II, as regras pertinentes à forma
como deve ocorrer a admissão dos agentes públicos:

Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego,
na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração;

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Quando à investidura, temos a previsão constitucional da realização de concurso público


como critério de seleção. Dessa forma, o concurso público pode ser entendido como o proce-
dimento administrativo instaurado pelo Poder Público com o objetivo de selecionar os candi-
datos mais aptos para o exercício de cargos e empregos públicos.
O fundamento para a realização do concurso está na vedação às contratações pautadas
em critérios subjetivos, tal como o apadrinhamento e a nomeação de pessoas conhecidas em
troca de benefícios escusos. Identifica-se, assim, que a realização de concurso público está
pautada na observância dos princípios da impessoalidade, da moralidade, da isonomia e da
legalidade.
A regra geral é que todas as pessoas possam participar do concurso público, que deverá
ser amplamente divulgado como forma de encontrar interessados. Neste ponto, merece des-
taque o fato da publicidade oficial do edital de concurso público ser condição imprescindível
para a produção de efeitos perante terceiros.
Da mesma forma, o concurso público deve sempre ser pautado em critérios objetivos de
escolha, ainda que algumas fases do certame, eventualmente, sejam constituídas por exame
de títulos ou por experiência profissional comprovada. Consequentemente, pode-se afirmar
que jamais poderemos ter um concurso público realizado apenas com a fase da análise de
títulos, uma vez que tal procedimento colocaria em risco a objetividade e a lisura da seleção.
Merecem destaque, no que se refere ao concurso público, as disposições do artigo 37, III e
IV, da Constituição Federal, de seguinte teor:

Art. 37, III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;

Da análise dos incisos, consegue-se extrair que o prazo de validade de um concurso públi-
co será de, no máximo, 2 anos, de forma que a administração pode, perfeitamente, realização
concurso público com prazo de validade inferior ao constitucionalmente previsto.
Trata-se a prorrogação do prazo de validade do concurso de uma faculdade para a adminis-
tração que o realizou. Caso, no entanto, queira prorrogar, deverá ser observado o mesmo prazo
inicialmente previsto para a validade do certame.

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Neste mesmo sentido, durante o prazo inicialmente previsto para a validade do concurso,
ainda que a administração possa realizar nova seleção, os candidatos aprovados no primeiro
processo deverão ser chamados com prioridade sobre novos aprovados.

No âmbito da Lei n. 11.091/2005, as regras relacionadas com o concurso público estão


previstas no artigo 9º, de seguinte redação:

Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível
de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de
provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas no Anexo II desta Lei.
§ 1º O concurso referido no caput deste artigo poderá ser realizado por áreas de especialização,
organizado em 1 (uma) ou mais fases, bem como incluir curso de formação, conforme dispuser o
plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira.
§ 2º O edital definirá as características de cada fase do concurso público, os requisitos de escolari-
dade, a formação especializada e a experiência profissional, os critérios eliminatórios e classifica-
tórios, bem como eventuais restrições e condicionantes decorrentes do ambiente organizacional ao
qual serão destinadas as vagas.

 Obs.: O concurso público destinado aos servidores regidos pela Lei n. 11.091/2005 poderá:
 a) ser realizado por áreas de especialização;
 b) ser organizado em 1 ou mais fases;
 c) incluir curso de formação;

5.2. Desenvolvimento

Após a aprovação em concurso público, nomeação e posse, o ingresso do servidor ocorre-


rá no padrão inicial do 1º nível de capacitação do respectivo nível de classificação.

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Posteriormente, o servidor poderá se desenvolver na carreira de duas diferentes formas,


sendo elas a progressão por capacitação profissional e a progressão por mérito profissional.

Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.
§ 1º Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo car-
go e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de
capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima
exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do Anexo III
desta Lei.
§ 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente
subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado
fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.
Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na
Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exer-
cício.
Parágrafo único. Na contagem do interstício necessário à Progressão por Mérito Profissional de que
trata o caput deste artigo, será aproveitado o tempo computado desde a última progressão.

A progressão por capacitação profissional implica na mudança de nível de capacitação,


mas não na mudança no padrão de vencimento. Por isso mesmo, esta forma de desenvolvi-
mento é chamada de progressão horizontal.
Para progredir nesta modalidade, o servidor deve ter obtido certificação em programa de
capacitação, bem como observar o interstício mínimo de 18 meses.
A título de exemplo, um servidor que tenha ingressado no nível de classificação A e no nível
de capacitação II irá, após a progressão por capacitação profissional, passar para o nível de
capacitação III, pertencendo, ainda assim, ao nível de classificação A.
Por ser uma forma de desenvolvimento horizontal, a progressão por capacitação profissio-
nal não implica no aumento da remuneração do servidor público.
Neste sentido é o teor do artigo 9º, § 3º, que estabelece que “O servidor que fizer jus à Pro-
gressão por Capacitação Profissional será posicionado no nível de capacitação subsequente,
no mesmo nível de classificação, em padrão de vencimento na mesma posição relativa a que
ocupava anteriormente, mantida a distância entre o padrão que ocupava e o padrão inicial do
novo nível de capacitação”.

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A progressão por mérito profissional, por sua vez, é aquela que implica na mudança do
padrão de vencimento do servidor. Ainda que o texto inicial da norma previsse a necessidade
de ser observado o interstício mínimo de 2 anos de efetivo exercício, atualmente o prazo a ser
observado, após alteração legislativa promovida, é de 18 meses de efetivo exercício.
Para progredir, o servidor deve apresentar resultado fixado em programa de avaliação de
desempenho.
Como implica em mudança do padrão de vencimento, esta forma de desenvolvimento é
classificada como progressão vertical.
Em ambas as formas de progressão, a mudança, seja ela de nível de capacitação ou de
padrão de vencimento, não acarretará mudança de nível de classificação. Em outros termos, o
servidor que ingressar em cargo que pertence ao nível de classificação A, por exemplo, perma-
necerá, até o final da carreira, neste mesmo nível de classificação.
Vejamos agora as demais regras específicas relacionadas com o desenvolvimento do ser-
vidor na carreira por meio das progressões:

Art. 9º, § 4º No cumprimento dos critérios estabelecidos no Anexo III, é permitido o somatório de
cargas horárias de cursos realizados pelo servidor durante a permanência no nível de capacitação
em que se encontra e da carga horária que excedeu à exigência para progressão no interstício do
nível anterior, vedado o aproveitamento de cursos com carga horária inferior a 20 (vinte) horas-aula.
§ 6º Para fins de aplicação do disposto no § 1º deste artigo aos servidores titulares de cargos
de Nível de Classificação E, a conclusão, com aproveitamento, na condição de aluno regular, de
disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo do servidor,
em cursos de Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, desde que
devidamente comprovada, poderá ser considerada como certificação em Programa de Capacitação
para fins de Progressão por Capacitação Profissional, conforme disciplinado em ato do Ministro de
Estado da § 7º A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está
condicionada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.
§ 8º Os critérios básicos para a liberação a que se refere o § 7º deste artigo serão estabelecidos em
Portaria conjunta dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação.

Neste ponto da matéria, nada mais essencial do que diferenciarmos as características de


cada uma das formas de progressão:

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Progressão por Capacitação Profissional Progressão por Mérito Profissional


Mudança no nível de capacitação Mudança no padrão de vencimento
Mesmo nível de classificação Mesmo nível de classificação
Exige obtenção de certificação em programa Exige resultado em programa de avaliação de
de capacitação desempenho
Não modifica a remuneração do servidor Modifica a remuneração do servidor
Interstício mínimo de 18 meses Interstício mínimo de 18 meses

5.3. Incentivo à Qualificação


O incentivo à qualificação trata-se de importante incentivo destinado a estimular o servidor
a estar em constante aperfeiçoamento funcional.
Basicamente, o servidor, após a realização de cursos, adquire o certificado ou título. Após a
apresentação à Administração Pública, recebe um adicional a título de incentivo à qualificação.
Não há necessidade, para fins de prova, de conhecermos os percentuais devidos, mas sim
apenas as disposições do artigo 12 da norma federal em estudo:

Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por base percentual calculado sobre o padrão de vencimento
percebido pelo servidor, na forma do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes parâmetros:
I – a aquisição de título em área de conhecimento com relação direta ao ambiente organizacional
de atuação do servidor ensejará maior percentual na fixação do Incentivo à Qualificação do que em
área de conhecimento com relação indireta; e
II – a obtenção dos certificados relativos ao ensino fundamental e ao ensino médio, quando excede-
rem a exigência de escolaridade mínima para o cargo do qual o servidor é titular, será considerada,
para efeito de pagamento do Incentivo à Qualificação, como conhecimento relacionado diretamente
ao ambiente organizacional.
§ 1º Os percentuais do Incentivo à Qualificação não são acumuláveis e serão incorporados aos
respectivos proventos de aposentadoria e pensão.
§ 2º O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pensões
quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em que
se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão.
§ 3º Para fins de concessão do Incentivo à Qualificação, o Poder Executivo definirá as áreas de
conhecimento relacionadas direta e indiretamente ao ambiente organizacional e os critérios e pro-
cessos de validação dos certificados e títulos, observadas as diretrizes previstas no § 2º do art. 24
desta Lei.
§ 4º A partir de 1º de janeiro de 2013, o Incentivo à Qualificação de que trata o caput será concedido
aos servidores que possuírem certificado, diploma ou titulação que exceda a exigência de escola-
ridade mínima para ingresso no cargo do qual é titular, independentemente do nível de classificação
em que esteja posicionado, na forma do Anexo IV.

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Algumas informações que merecem destaque em relação ao incentivo à qualificação:


a) os diversos percentuais existentes não serão acumuláveis. Logo, se o servidor jus ao
adicional em razão do título de doutorado, não terá ele direito, de forma cumulativa, com o
título de mestrado.
b) os valores relacionados com o adicional de qualificação integram a aposentadoria ou
a pensão do servidor. Mas para isso, devem os títulos ser obtidos até a data em que se deu a
aposentadoria ou a instituição da pensão.
c) o adicional de qualificação será concedido aos servidores que possuírem certificado,
diploma ou titulação que exceda a exigência de escolaridade mínima para ingresso no cargo
do qual é titular. Logo, se o cargo exige, como requisito de escolaridade, graduação, tendo o
servidor mestrado na área, obterá ele o direito ao respectivo adicional de qualificação.

6. Remuneração

No âmbito do serviço público, a remuneração pode ocorrer de três diferentes formas, sen-
do elas o vencimento, o salário e o subsídio.
O subsídio caracteriza-se por ser a forma de pagamento realizado em parcela única, sendo
vedado o acréscimo de qualquer tipo de gratificação, adicional ou verba de representação.
O vencimento, ou remuneração em sentido estrito, é aquele recebido pelos servidores pú-
blicos estatutários. Compreende o vencimento básico, que corresponde ao padrão que cada
servidor ocupa na carreira, acrescido das vantagens pecuniárias previstas em lei, tais como as
gratificações, os adicionais, os abonos e as ajudas de custo.
Já o salário com compreende o valor que é pago aos empregados públicos, uma vez que
estes, ainda que integrantes das entidades da administração indireta, encontram-se subme-
tidos ao mesmo regime jurídico dos trabalhadores da iniciativa privada, fazendo jus a todas
as regras e direitos a eles garantidos. Em nosso ordenamento, o diploma que estabelece as
regras pertinentes aos empregados públicos, bem como aos empregados em geral, é a Conso-
lidação das Leis do Trabalho (CLT).
De acordo com a Lei n. 11.091/2005, a remuneração dos servidores integrantes do plano
de carreira será composta do vencimento básico, correspondente ao valor estabelecido para o

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padrão de vencimento do nível de classificação e nível de capacitação ocupados pelo servidor,


acrescido dos incentivos previstos em lei.
E como não podia ser diferente, sobre os vencimentos básicos estabelecidos para os ser-
vidores incidirão os respectivos reajustes concedidos a título de revisão geral aos servidores
públicos federais.

Art. 13. A remuneração dos integrantes do Plano de Carreira será composta do vencimento básico,
correspondente ao valor estabelecido para o padrão de vencimento do nível de classificação e nível
de capacitação ocupados pelo servidor, acrescido dos incentivos previstos nesta Lei e das demais
vantagens pecuniárias estabelecidas em lei.
Parágrafo único. Os integrantes do Plano de Carreira não farão jus à Gratificação Temporária - GT, de
que trata a Lei n. 10.868, de 12 de maio de 2004, e à Gratificação Específica de Apoio Técnico-Admi-
nistrativo e Técnico-Marítimo às Instituições Federais de Ensino - GEAT, de que trata a Lei n. 10.908,
de 15 de julho de 2004.
Art. 13-A. Os servidores lotados nas Instituições Federais de Ensino integrantes do Plano de Carrei-
ra dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação não farão jus à Vantagem Pecuniária Individual
- VPI instituída pela Lei n. 10.698, de 2 de julho de 2003.
Art. 14. Os vencimentos básicos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Edu-
cação estão estruturados na forma do Anexo I-C desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas
nele especificadas.
Parágrafo único. Sobre os vencimentos básicos referidos no caput deste artigo incidirão os reajus-
tes concedidos a título de revisão geral da remuneração dos servidores públicos federais.

7. Enquadramento

As disposições relacionadas com o enquadramento são, em grande parte, regras transitó-


rias destinadas a posicionar o servidor no plano de carreira em razão da entrada em vigor da
Lei n. 11.091/2005.
Neste ponto da matéria, a simples leitura atenta dos dispositivos é suficiente para uma
eventual questão de prova. De toda a lei, trata-se do ponto menos exigido em provas de concur-
so público, haja vista que, conforme mencionado, muitas das disposições apenas são vigentes
durante um período determinado de tempo.

Art. 15. O enquadramento previsto nesta Lei será efetuado de acordo com a Tabela de Correlação,
constante do Anexo VII desta Lei.
§ 1º O enquadramento do servidor na Matriz Hierárquica será efetuado no prazo máximo de 90 (no-
venta) dias após a publicação desta Lei, observando-se:

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I – o posicionamento inicial no Nível de Capacitação I do nível de classificação a que pertence o


cargo; e
II – o tempo de efetivo exercício no serviço público federal, na forma do Anexo V desta Lei.
§ 2º Na hipótese de o enquadramento de que trata o § 1º deste artigo resultar em vencimento
básico de valor menor ao somatório do vencimento básico, da Gratificação Temporária - GT e da
Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo e Técnico-Marítimo às Instituições Federais
de Ensino - GEAT, considerados no mês de dezembro de 2004, proceder-se-á ao pagamento da dife-
rença como parcela complementar, de caráter temporário.
§ 3º A parcela complementar a que se refere o § 2º deste artigo será considerada para todos os
efeitos como parte integrante do novo vencimento básico, e será absorvida por ocasião da reorga-
nização ou reestruturação da carreira ou tabela remuneratória, inclusive para fins de aplicação da
tabela constante do Anexo I-B desta Lei.
§ 4º O enquadramento do servidor no nível de capacitação correspondente às certificações que
possua será feito conforme regulamento específico, observado o disposto no art. 26, inciso III, e no
Anexo III desta Lei, bem como a adequação das certificações ao Plano de Desenvolvimento dos Inte-
grantes da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, previsto no art. 24 desta Lei.
§ 5º Os servidores redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino serão enquadrados no
Plano de Carreira no prazo de 90 (noventa) dias da data de publicação desta Lei.
Art. 16. O enquadramento dos cargos referido no art. 1º desta Lei dar-se-á mediante opção irretra-
tável do respectivo titular, a ser formalizada no prazo de 60 (sessenta) dias a contar do início da
vigência desta Lei, na forma do termo de opção constante do Anexo VI desta Lei.
Parágrafo único. O servidor que não formalizar a opção pelo enquadramento comporá quadro em
extinção submetido à Lei n. 7.596, de 10 de abril de 1987, cujo cargo será transformado em cargo
equivalente do Plano de Carreira quando vagar.
Art. 17. Os cargos vagos dos grupos Técnico-Administrativo e Técnico-Marítimo do Plano Único de
Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, de que trata a Lei n. 7.596, de 10 de abril de 1987,
ficam transformados nos cargos equivalentes do Plano de Carreira de que trata esta Lei.
Parágrafo único. Os cargos vagos de nível superior, intermediário e auxiliar, não organizados em
carreira, redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino, até a data da publicação desta Lei,
serão transformados nos cargos equivalentes do Plano de Carreira de que trata esta Lei.

O Poder Executivo promoverá, mediante decreto, a racionalização dos cargos integrantes


do plano de carreira. Neste processo de racionalização, deverão ser observados os seguintes
critérios e requisitos:
a) unificação, em cargos de mesma denominação e nível de escolaridade, dos cargos de
denominações distintas, oriundos do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e
Empregos, do Plano de Classificação de Cargos - PCC e de planos correlatos, cujas atribuições,
requisitos de qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou especialização exigidos
para ingresso sejam idênticos ou essencialmente iguais aos cargos de destino;

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b) transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obe-
decida a correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o
cargo em que for enquadrado;
c) posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classificação
e nível de capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino, observados os
critérios de enquadramento estabelecidos legalmente.
Agora, um ponto importante: a previsão da constituição de uma comissão destinada a ado-
tar as medidas relacionadas com o enquadramento dos servidores.

Art. 19. Será instituída em cada Instituição Federal de Ensino Comissão de Enquadramento respon-
sável pela aplicação do disposto neste Capítulo, na forma prevista em regulamento.
§ 1º O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de que trata o caput deste artigo será objeto
de homologação pelo colegiado superior da Instituição Federal de Ensino.
§ 2º A Comissão de Enquadramento será composta, paritariamente, por servidores integrantes do
Plano de Carreira da respectiva instituição, mediante indicação dos seus pares, e por representan-
tes da administração superior da Instituição Federal de Ensino.
Art. 20. Para o efeito de subsidiar a elaboração do Regulamento de que trata o inciso III do art. 26
desta Lei, a Comissão de Enquadramento relacionará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar
da data de sua instalação, os servidores habilitados a perceber o Incentivo à Qualificação e a ser
enquadrados no nível de capacitação, nos termos dos arts. 11, 12 e 15 desta Lei.
Art. 21. O servidor terá até 30 (trinta) dias, a partir da data de publicação dos atos de enquadramen-
to, de que tratam os § § 1º e 2º do art. 15 desta Lei, para interpor recurso na Comissão de Enquadra-
mento, que decidirá no prazo de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo único. Indeferido o recurso pela Comissão de Enquadramento, o servidor poderá recorrer
ao órgão colegiado máximo da Instituição Federal de Ensino.

Professor, o que eu preciso memorizar sobre a comissão de enquadramento?

Basicamente, as seguintes informações:


a) a constituição da comissão ocorrerá no âmbito de cada uma das Instituições Federais
de Ensino, e não de forma geral. Em outros termos, diversas serão as comissões existentes, e
não apenas uma comissão. O objetivo é que cada comissão realize o enquadramento de acor-
do com as características e peculiaridades locais.
b) após a conclusão dos trabalhos da comissão, o resultado deverá ser objeto de homolo-
gação pelo órgão colegiado superior da Instituição Federal de Ensino.

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c) no que se refere à composição, a comissão será formada, de forma paritária, por servi-
dores integrantes do plano de carreira da instituição (que serão indicados pelos respectivos
pares) e por representantes da administração superior da instituição federal.

8. Disposições Finais e Transitórias


Nas disposições finais e transitórias, encontramos regras destinadas a complementar as
demais disposições legais (disposições finais) ou que possuem um lapso temporal de valida-
de (disposições transitórias).
Para otimizar a preparação, relaciono a seguir as previsões legais que podem ser objeto de
cobrança em provas de concurso público:
a) Fica criada a Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Mi-
nistério da Educação, com a finalidade de acompanhar, assessorar e avaliar a implementação
do Plano de Carreira, cabendo-lhe, em especial:
• Propor normas regulamentadoras relativas às diretrizes gerais, ingresso, progressão, ca-
pacitação e avaliação de desempenho;
• Acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira;
• Avaliar, anualmente, as propostas de lotação das Instituições Federais de Ensino;
• Examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apre-
ciação dos órgãos competentes.

b) A Comissão Nacional de Supervisão será composta, paritariamente, por representantes


do Ministério da Educação, dos dirigentes das IFES e das entidades representativas da cate-
goria.
c) Cada Instituição Federal de Ensino deverá ter uma Comissão Interna de Supervisão do
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, que será composta por
servidores integrantes do Plano de Carreira e terá a finalidade de acompanhar, orientar, fiscali-
zar e avaliar a sua implementação no âmbito da respectiva Instituição Federal de Ensino e pro-
por à Comissão Nacional de Supervisão as alterações necessárias para seu aprimoramento.
d) O plano de desenvolvimento institucional de cada Instituição Federal de Ensino contem-
plará plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira, devendo conter:

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• Dimensionamento das necessidades institucionais, com definição de modelos de aloca-


ção de vagas que contemplem a diversidade da instituição;
• Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento;
• Programa de Avaliação de Desempenho.

e) A. Além dos casos previstos na legislação vigente, o ocupante de cargo do Plano de


Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação poderá afastar-se de suas funções
para prestar colaboração a outra instituição federal de ensino ou de pesquisa e ao Ministério
da Educação, com ônus para a instituição de origem, não podendo o afastamento exceder a 4
anos. O afastamento de será autorizado pelo dirigente máximo da IFE e deverá estar vinculado
a projeto ou convênio com prazos e finalidades objetivamente definidos.
f) É vedada a aplicação do instituto da redistribuição aos cargos vagos ou ocupados, dos
quadros de pessoal das Instituições Federais de Ensino para outros órgãos e entidades da
administração pública e dos quadros de pessoal destes órgãos e entidades para aquelas ins-
tituições. Esta vedação, contudo, não se aplica às redistribuições de cargos entre Instituições
Federais de Ensino.

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RESUMO
O plano de carreira trata-se de uma definição interna, estando relacionada apenas com os
servidores que estão regidos pelas mencionadas disposições. Logo, é plenamente possível
que diversas carreiras sejam regidas por um mesmo regime jurídico, mas o plano de carreiras
será exclusivo para cada uma delas.
O plano de carreira pode ser conceituado como o conjunto de princípios, diretrizes e nor-
mas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que inte-
gram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
O campo de aplicação da norma federal em estudo abrange três diferentes cargos, sendo
eles:
a) Técnicos Administrativos em Educação;
b) Técnicos Marítimos;
c) Servidores redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino;
Importante destacar que o regime jurídico destes cargos é estabelecido pela Lei 8.112/1990,
e não pela Lei 11.091/2005

Podemos afirmar que são consideradas Instituições Federais de Ensino tanto os órgãos
quanto as entidades que, vinculados ao Ministério da Educação e integrantes do sistema fe-
deral de ensino, tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento:
a) do ensino;
b) da pesquisa;
c) da extensão;

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A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará uma série de princípios e diretrizes,
sendo eles:
• Natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensi-
no;
• Dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as
competências específicas decorrentes;
• Qualidade do processo de trabalho;
• Reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica
de ensino, de pesquisa e de extensão;
• Vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das ins-
tituições;
• Investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
• Desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
• Garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a ge-
ral, nesta incluída a educação formal;
• Avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, reali-
zada mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no
caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e
• Oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordena-
ção e assistência, respeitadas as normas específicas.

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A estrutura interna é a razão de existir do plano de carreira. Neste contexto, o plano de car-
reira dos servidores abrangidos pela norma em estudo está estruturado em 5 níveis de classi-
ficação, a saber: A, B, C, D e E. Cada um destes níveis de classificação conta com 4 níveis de
capacitação.
O concurso público destinado aos servidores regidos pela Lei 11.091/2005 poderá:
a) ser realizado por áreas de especialização;
b) ser organizado em 1 ou mais fases;
c) incluir curso de formação;
Após a aprovação em concurso público, nomeação e posse, o ingresso do servidor ocorre-
rá no padrão inicial do 1º nível de capacitação do respectivo nível de classificação. Posterior-
mente, o servidor poderá se desenvolver na carreira de duas diferentes formas, sendo elas a
progressão por capacitação profissional e a progressão por mérito profissional.
A progressão por capacitação profissional implica na mudança de nível de capacitação,
mas não na mudança no padrão de vencimento. Por isso mesmo, esta forma de desenvolvi-
mento é chamada de progressão horizontal. Para progredir nesta modalidade, o servidor deve
ter obtido certificação em programa de capacitação, bem como observar o interstício mínimo
de 18 meses.
A progressão por mérito profissional, por sua vez, é aquela que implica na mudança do
padrão de vencimento do servidor. Ainda que o texto inicial da norma previsse a necessidade
de ser observado o interstício mínimo de 2 anos de efetivo exercício, atualmente o prazo a
ser observado, após alteração legislativa promovida, é de 18 meses de efetivo exercício. Para
progredir, o servidor deve apresentar resultado fixado em programa de avaliação de desempe-
nho. Como implica em mudança do padrão de vencimento, esta forma de desenvolvimento é
classificada como progressão vertical.
Em ambas as formas de progressão, a mudança, seja ela de nível de capacitação ou de
padrão de vencimento, não acarretará mudança de nível de classificação. Em outros termos, o
servidor que ingressar em cargo que pertence ao nível de classificação A, por exemplo, perma-
necerá, até o final da carreira, neste mesmo nível de classificação.

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Neste ponto da matéria, nada mais essencial do que diferenciarmos as características de


cada uma das formas de progressão:

Em relação ao incentivo à qualificação, as seguintes informações merecem ser destaca-


das:
a) os diversos percentuais existentes não serão acumuláveis. Logo, se o servidor jus ao
adicional em razão do título de doutorado, não terá ele direito, de forma cumulativa, com o
título de mestrado.
b) os valores relacionados com o adicional de qualificação integram a aposentadoria ou
a pensão do servidor. Mas para isso, devem os títulos ser obtidos até a data em que se deu a
aposentadoria ou a instituição da pensão.
c) o adicional de qualificação será concedido aos servidores que possuírem certificado,
diploma ou titulação que exceda a exigência de escolaridade mínima para ingresso no cargo
do qual é titular. Logo, se o cargo exige, como requisito de escolaridade, graduação, tendo o
servidor mestrado na área, obterá ele o direito ao respectivo adicional de qualificação.
A remuneração dos integrantes do Plano de Carreira será composta do vencimento básico,
correspondente ao valor estabelecido para o padrão de vencimento do nível de classificação
e nível de capacitação ocupados pelo servidor, acrescido dos incentivos previstos nesta Lei e
das demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei. Sobre os vencimentos básicos incidi-
rão os reajustes concedidos a título de revisão geral da remuneração dos servidores públicos
federais.
A Comissão Nacional de Supervisão será composta, paritariamente, por representantes
do Ministério da Educação, dos dirigentes das IFES e das entidades representativas da cate-
goria.

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Cada Instituição Federal de Ensino deverá ter uma Comissão Interna de Supervisão do Pla-
no de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, que será composta por ser-
vidores integrantes do Plano de Carreira e terá a finalidade de acompanhar, orientar, fiscalizar e
avaliar a sua implementação no âmbito da respectiva Instituição Federal de Ensino e propor à
Comissão Nacional de Supervisão as alterações necessárias para seu aprimoramento.
É vedada a aplicação do instituto da redistribuição aos cargos vagos ou ocupados, dos
quadros de pessoal das Instituições Federais de Ensino para outros órgãos e entidades da
administração pública e dos quadros de pessoal destes órgãos e entidades para aquelas ins-
tituições. Esta vedação, contudo, não se aplica às redistribuições de cargos entre Instituições
Federais de Ensino.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (CESPE/ASS. ALUN./IFF/2018) A área específica de atuação do servidor que
seja integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades
institucionais e orientada à política de desenvolvimento de pessoal caracteriza-se, de acordo
com a Lei n. 11.091/2005, como
a) ambiente organizacional.
b) nível de capacitação.
c) cargo.
d) plano de carreira.
e) nível de classificação.

Questão 2 (CESPE/AUX. ADM./IFF/2018) De acordo com a Lei n. 11.091/2005 e suas alte-


rações, a posição dos servidores na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento, em decor-
rência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada
após o seu ingresso, refere-se ao
a) cargo.
b) plano de carreira.
c) padrão de vencimento.
d) nível de capacitação.
e) nível de classificação.

Questão 3 (CESPE/ADM./FUB/2018) Leonardo foi aprovado em concurso público para car-


go técnico-administrativo da Fundação Universidade de Brasília (FUB), tendo tomado posse e
entrado em exercício no ano de 2011. Em 2017, ele foi eleito para representar os servidores
técnico-administrativos da FUB como membro do Conselho Universitário da Administração Su-
perior da Universidade de Brasília. Por ter obtido excelente resultado no programa de avaliação
de desempenho, Leonardo teve seu padrão de vencimento passado para o nível imediatamente
subsequente ao de quando entrou no exercício do cargo.

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Nessa situação hipotética, conforme as disposições do Estatuto e Regimento Geral da Univer-


sidade de Brasília e do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação,
o desenvolvimento de Leonardo na carreira se deu em razão de progressão por capacitação
profissional.

Questão 4 (CESPE/TECNO./FUB/RECURSOS HUMANOS/2015) Com relação a sistemas


de pessoal e a legislações aplicadas à área, julgue o próximo item.
O plano de carreira em educação no setor público federal envolve o conjunto de posições que
um servidor pode ascender ao longo do tempo, perfazendo interstícios e critérios de desempe-
nho previamente estabelecidos.

Questão 5 (CESPE/TECNO./FUB/RECURSOS HUMANOS/2015) Com relação a sistemas


de pessoal e a legislações aplicadas à área, julgue o próximo item.
As atribuições gerais dos cargos técnico-administrativos em educação envolvem planejamen-
to, organização, execução, avaliação e gestão de atividades de apoio ao ensino.

Questão 6 (FAPEC/ASS. ADM./UFMS/2020) Considerando a Lei Federal n. 11.091, de 12


de janeiro de 2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
-Administrativos em Educação, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capa-
citação Profissional e Progressão por Mérito Profissional.
b) Progressão por Mérito Profissional é a mudança para a classe e o padrão de vencimento
imediatamente subsequente, a cada 3 (três) anos de efetivo exercício, desde que o servidor
apresente resultado positivo fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o
respectivo nível de capacitação.
c) A mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento não acarretará mudança de
nível de classificação.
d) A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicio-
nada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.

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e) O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pensões


quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em
que se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão.

Questão 7 (VUNESP/ADM./UFABC/2019) A Lei n. 11.091/2005, que dispõe sobre a estru-


turação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito
das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, no que se refere à
gestão dos cargos do Plano de Carreira, seguirá os seguintes princípios e diretrizes:
a) equidade de oportunidades aos docentes e técnicos administrativos, observadas as vagas
de capacitação disponíveis, e planejamento estratégico de carreira de acordo com as expecta-
tivas da instituição de ensino.
b) estímulo ao desenvolvimento contínuo dos conhecimentos, habilidades e atitudes dos ser-
vidores públicos e do corpo docente; transparência nos processos e atribuição impessoal de
cargos e funções por parte da instituição de ensino.
c) investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público; avaliação base-
ada em critérios objetivos e vinculados aos objetivos estratégicos da instituição de ensino e
promoção por mérito e títulos.
d) reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de
ensino, de pesquisa e de extensão; formação continuada e com amplo acesso aos docentes e
demais servidores e remuneração compatível ao desempenho.
e) natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;
qualidade do processo de trabalho e desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos ins-
titucionais.

Questão 8 (VUNESP/ADM./UFABC/2019) Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar


anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério
da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguin-
tes variáveis, de acordo com a Lei n. 11.091/2005:
a) pessoal da ativa e os que estão em fase de aposentadoria; novos cursos e demandas da
comunidade local e disponibilidade de recursos físicos.

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b) vacância de docentes e pessoal permanente; necessidades de pessoal em pesquisa e de-


senvolvimento e modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
c) temáticas atuais e emergentes de interesse da instituição de ensino; necessidades de capa-
citação técnica e operacional e demandas de ensino, pesquisa e extensão.
d) demandas institucionais; proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de
Carreira e usuários e inovações tecnológicas.
e) necessidade de pessoal num prazo de até 5 anos; plano de capacitação docente e do quadro
técnico e funcional e demandas locais.

Questão 9 (INSTITUTO AOCP/FARM. BIOQ./UFRB/2019) Sobre a estruturação do Plano


de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Fe-
derais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, assinale a alternativa inteiramente
equivalente às normas da Lei n. 11.091/2005.
a) “Nível de classificação” é o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desen-
volvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
b) A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicio-
nada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.
c) Considera-se “nível de capacitação” o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas
na estrutura organizacional que é cometido a um servidor.
d) Os efeitos dessa lei não se aplicam aos servidores aposentados e aos pensionistas.

Questão 10 (COPERVE-UFSC/ADM./UFSC/2019) De acordo com a Lei n. 11.091, de 12 de


janeiro de 2005, e suas alterações, que trata do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Adminis-
trativos em Educação (PCCTAE), analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I – O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de
nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, progres-
são por capacitação profissional ou progressão por mérito profissional.
II – O ambiente organizacional diz respeito à área específica de atuação do servidor, inte-
grada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades
individuais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal.

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III – Será instituído incentivo à qualificação ao servidor que possuir educação formal supe-
rior à exigida para o cargo de que é titular, na forma de regulamento.
IV – Dentre os princípios e diretrizes do plano de carreira está o desenvolvimento do servidor
vinculado aos objetivos institucionais.

a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.


b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.

Questão 11 (INSTITUTO AOCP/ASS./UFRB/ADMINISTRAÇÃO/2019) A Lei n. 11.091/2005


dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Edu-
cação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação,
e dá outras providências. A respeito dos conceitos previstos na Lei n. 11.091/2005, assinale a
alternativa correta.
a) Ambiente organizacional é o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o de-
senvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada car-
reira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
b) Plano de carreira é a área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins
ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a políti-
ca de desenvolvimento de pessoal.
c) Nível de capacitação é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura
organizacional que são cometidas a um servidor.
d) Padrão de vencimento é a posição do servidor na escala de vencimento da carreira em fun-
ção do nível de capacitação, cargo e nível de classificação.

Questão 12 (CEFETMINAS/ADM./IFNMG/2019) De acordo com a Lei n. 11.091/2005, que


regula o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, a gestão dos
cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes, EXCETO

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a) natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal, Estadual e


Municipal de Ensino.
b) garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral,
nesta incluída a educação formal.
c) reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de
ensino, de pesquisa e de extensão.
d) dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as com-
petências específicas decorrentes.
e) oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e
assistência, respeitadas as normas específicas.

Questão 13 (CEFETMINAS/ASS./IFNMG/ADMINISTRAÇÃO/2019) De acordo com a Lei n.


11.091/2005, que regula o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educa-
ção, a Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministério da Edu-
cação, possui como principais atribuições, EXCETO
a) acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira.
b) aprovar atualização na tabela de vencimentos constante no Anexo I-B desta Lei.
c) avaliar, anualmente, as propostas de lotação das Instituições Federais de Ensino.
d) examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apreciação
dos órgãos competentes.
e) propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às diretrizes gerais, ao ingresso, à pro-
gressão, à capacitação e à avaliação de desempenho.

Questão 14 (CS UFG/ASS./IF GOIANO/ALUNOS/2019) A Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de


2005, que trata da estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos no
âmbito das instituições federais de ensino, rege no Artigo 4º que “Caberá à Instituição Federal de
Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propon-
do ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento”. É considerada variável
para essa adequação:

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a) a especificidade do processo educativo.


b) o atendimento à modernização do trabalho.
c) a função social do Sistema Federal de Ensino.
d) a demanda provocada pela comunidade escolar.

Questão 15 (CS UFG/ASS./IF GOIANO/ALUNOS/2019) O Artigo 8º da Lei n. 11.091, de 12


de janeiro de 2005, estabelece que é atribuição dos cargos que integram o Plano de Carreira
dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação nas instituições federais de ensino:
a) avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico- administrativo ao ensino.
b) planejar conjuntamente as atividades de ensino realizadas pela escola.
c) acompanhar as reuniões promovidas pelas chefias imediatas.
d) organizar documentos do cotidiano da escola, como o regimento escolar.

Questão 16 (CS UFG/ASS./IF GOIANO/ADMINISTRAÇÃO/2019) De acordo com o artigo


5º, inciso II, da Lei n. 11.091/2005, o padrão de vencimento se refere
a) à posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacita-
ção, cargo e nível de classificação.
b) ao conjunto de cargos da mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolari-
dade, nível de responsabilidade, conhecimentos e habilidades específicas.
c) à posição do servidor na matriz hierárquica dos padrões de vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizadas após o
ingresso.
d) à área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares,
organizadas a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvi-
mento de pessoal.

Questão 17 (CS UFG/TECNO./IF GOIANO/GESTÃO PÚBLICA/2019) A Lei n. 11.091/2005


dispõe sobre:
a) normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências.
b) o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais.

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c) a política e as diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da administração pública fe-


deral direta, autárquica e fundacional, e regulamenta os dispositivos da Lei n. 8.112, de 11 de
dezembro de 1990.
d) a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no
âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação e dá outras
providências.

Questão 18 (IBADE/TAE./IF-RO/ADMINISTRADOR/2019) O Plano de Carreira dos Cargos


Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vincula-
das ao Ministério da Educação, foi regulamentado pela Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005.
A legislação conceitua nível de capacitação como:
a) posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação,
cargo e nível de classificação.
b) conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos
servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instru-
mento de gestão do órgão ou entidade.
c) pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem
direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.
d) posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o
ingresso.
e) área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares,
organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimen-
to de pessoal.

Questão 19 (IBADE/TAE./IF-RO/TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA/2019) A


Lei n. 11.091, de 12/1/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vincula-
das ao Ministério da Educação, e dá outras providências, conceitua Plano de Carreira como o
conjunto de princípios, diretrizes e normas que:

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a) determinam os salários dos gestores para que esses determinem os salários dos servidores
titulares de cargos que integram determinada carreira pública.
b) regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram
determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
c) indicam instrumentos avaliativos de competência do servidor público titular do cargo, po-
dendo servir para manutenção ou destituição do servidor de seu cargo público.
d) fiscalizam os servidores em suas atribuições contratuais, constituindo-se em instrumentos
disciplinares.
e) reavaliam periodicamente a competência do servidor público, promovendo cursos de for-
mação.

Questão 20 (IDECAN/ASS. ADM./UNIVASF/2019) Sobre as formas de ingresso no cargo de


Técnico-Administrativo em Educação e as suas formas de desenvolvimento, assinale a alter-
nativa incorreta.
a) O ingresso nos cargos far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do
respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos.
b) Os concursos públicos poderão incluir, dentre as suas fases, o curso de formação.
c) Os percentuais do Incentivo à Qualificação não podem ser acumulados e serão incorpora-
dos aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão.
d) O servidor que possuir educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular fará
jus ao Incentivo à Qualificação.
e) Os títulos em área de conhecimento com relação direta ou indireta ao ambiente organiza-
cional de atuação do servidor ensejarão o mesmo valor percentual na fixação do Incentivo à
Qualificação.

Questão 21 (NEC UFMA/ADM./UFMA/2019) A Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005, dis-


põe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educa-
ção, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação e dá
outras providências. Com base nesse dispositivo legal, é correto afirmar que são consideradas
Instituições Federais de Ensino:

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a) somente as entidades públicas vinculadas ao Ministério da Educação que tenham por ativi-
dade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão, e desde
que não integrem o Sistema Federal de Ensino.
b) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Comuni-
cação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da ciência, da
tecnologia e da comunicação e que integram o Sistema Federal de Ensino.
c) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação e ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Comunicação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e o aper-
feiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino.
d) somente os órgãos públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por ativi-
dade-meio o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que
integram o Sistema Federal de Ensino.
e) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por ati-
vidade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que
integram o Sistema Federal de Ensino.

Questão 22 (NEC UFMA/TEC./UFMA/LABORATÓRIO/FÍSICA/2019) Leia as alternativas a


seguir, conforme dispõe a Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005, quanto às atribuições gerais
dos cargos que integram o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educa-
ção, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação.
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-
nistrativo ao ensino.
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à
pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino.
III – executar tarefas genéricas sem que sejam utilizados recursos materiais, financeiros e
outros de que a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência,
a eficácia e a efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições
Federais de Ensino.

Estão corretas:

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a) Apenas I e II
b) Apenas I
c) Apenas I e III
d) I, II e III
e) Apenas II

Questão 23 (COC UFAC/ASS. ADM./UFAC/2019) José, que acaba de ingressar para o qua-
dro de técnico-administrativo da UFAC, foi informado por sua chefia imediata que deverá, nos
termos da Lei n. 11.091/2005, observar os seguintes princípios e diretrizes:
a) natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino.
b) qualidade, pelo menos mediana, do processo de trabalho.
c) investidura em cada cargo condicionada à aprovação em processo seletivo simplificado.
d) desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais ou não.
e) reconhecimento apenas de saberes instituídos resultante da atuação profissional e pessoal
do servidor.

Questão 24 (CESC UFRR/ASS./UFRR/ADMINISTRATIVO/2019) A Lei n. 11.091, de 12 de


janeiro de 2005, dispõe sobre a gestão dos cargos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao
Ministério da Educação. Nos termos desta lei, assinale a única alternativa incorreta.
a) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capa-
citação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.
b) A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicio-
nada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.
c) A vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das Institui-
ções não integra os princípios e diretrizes da gestão dos cargos do Plano de Carreira.
d) São consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e entidades públicos vincula-
dos ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoa-
mento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino.

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e) O plano de carreira é um conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desen-


volvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.

Questão 25 (FAURGS/TEC./UFRGS/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/SISTEMAS DA IN-


FORMAÇÃO/2018) Segundo a Lei n. 11.091/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano
de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos e Educação, no âmbito das Instituições Fede-
rais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, é plano de carreira:
a) o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são
cometidas a um servidor.
b) o conjunto de pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino
que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.
c) o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional
dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em ins-
trumento de gestão do órgão ou entidade.
d) o conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolarida-
de, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializa-
da, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.
e) o conjunto de posições do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado,
realizada após o ingresso.

Questão 26 (COPEVE UNIFAL/ASS./UNIFAL/ADMINISTRAÇÃO/2018) A Lei n. 11.091/2005


dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Edu-
cação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e
dá outras providências.
Para todos os efeitos da referida lei, pode-se considerar que o conjunto de atribuições e res-
ponsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor, diz
respeito ao conceito de:
a) Ambiente organizacional.

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b) Nível de classificação.
c) Plano de carreira.
d) Cargo.

Questão 27 (COPEVE UNIFAL/ANA. TI./UNIFAL/2018) Tício, servidor público da UNIFAL-


-MG, ocupante do cargo de Analista de Tecnologia da Informação, encontra-se posicionado no
padrão inicial do primeiro nível de capacitação do respectivo nível de classificação de seu car-
go e deseja se desenvolver na carreira. Após 18 meses de efetivo exercício, Tício foi aprovado
em sua avaliação de desempenho. No entanto, Tício não obteve certificação em programa de
capacitação.
Considerando o caso hipotético e o que dispõe a Lei n. 11.091/2005, Tício terá direito à:
a) Progressão por capacitação profissional.
b) Concessão de incentivo à qualificação.
c) Mudança de nível de classificação.
d) Progressão por mérito profissional.

Questão 28 (CEPS UFPA/ANA. TI./UFPA/DESENVOLVIMENTO DE WEB/2018) A Lei n.


11.091, de 12 de janeiro de 2005, dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vincu-
ladas ao Ministério da Educação, e dá outras providências. Conforme essa Lei, caberá à Insti-
tuição de Ensino Superior avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas ne-
cessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento,
consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
a) I – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
II – inovações tecnológicas; III – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Insti-
tuição, somente.
b) I – demandas institucionais; II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do
Plano de Carreira e usuários; e III – modernização dos processos de trabalho no âmbito da
Instituição, somente.
c) I – demandas institucionais; II – inovações tecnológicas; e III – modernização dos proces-
sos de trabalho no âmbito da Instituição, somente.

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d) I – demandas institucionais; II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do


Plano de Carreira e usuários; e III – inovações tecnológicas, somente.
e) I – demandas institucionais; II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do
Plano de Carreira e usuários; III – inovações tecnológicas; e IV – modernização dos processos
de trabalho no âmbito da Instituição.

Questão 29 (CEPS UFPA/ASS./UFPA/ADMINISTRAÇÃO/2018) A Lei n. 11.091, de 12 de ja-


neiro de 2005, dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Adminis-
trativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério
da Educação, e dá outras providências. Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições
Federais de Ensino os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que
tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e ex-
tensão e que integram o Sistema de Ensino
a) Federal e Estadual.
b) Federal e Municipal.
c) Federal.
d) Federal e Particular.
e) Federal, Estadual e Municipal.

Questão 30 (VUNESP/ASS. ADM./UFTM/2018) Nos termos da Lei n. 11.091/2005, o desen-


volvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capaci-
tação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente,
a) Plano de Qualificação Profissional ou Promoção por Merecimento.
b) Plano de Qualificação Profissional ou Progressão por Capacitação Pessoal.
c) Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.
d) Promoção por Mérito Profissional ou Promoção por Antiguidade na Carreira.
e) Promoção Pessoal ou Promoção por Remuneração.

Questão 31 (VUNESP/ASS. ADM./UFTM/2018) Segundo a Lei n. 11.091/2005, os percentu-


ais do Incentivo à Qualificação

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a) não são acumuláveis e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e


pensão.
b) não são acumuláveis e não serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria
e pensão.
c) são acumuláveis e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e pen-
são.
d) são acumuláveis e não serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e
pensão.
e) são acumuláveis e não serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria,
mas o serão na pensão.

Questão 32 (IF RS/TÉC./IF-RS/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2018) Caio Tácito, hipo-


tético servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul,
ingressou no ano de 2011, no cargo de técnico-administrativo em educação, cuja carreira é
regida pela Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005. Trabalhou com dedicação e cumpriu todas
as metas estipuladas em programa de avaliação de desempenho durante o período de 18
(dezoito) meses. Com isto, ele teve mudado seu padrão de vencimento para o imediatamente
subsequente. O que ocorreu na carreira de Caio Tácito é intitulado legalmente de:
a) Incentivo à qualificação.
b) Progressão por mérito profissional.
c) Promoção por mérito profissional.
d) Progressão por capacitação profissional.
e) Promoção por capacitação profissional.

Questão 33 (COC UFAC/MED./UFAC/PSIQUIATRIA/2018) Considerando o art. 8º, da Lei n.


11.091/2005, quais das afirmativas abaixo são atribuições gerais do Plano de Carreira dos
Cargos Técnico-Administrativos em Educação?
I – Planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-
nistrativo ao ensino.
II – Planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à
pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino.

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III – Executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros


de que a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a efi-
cácia e a efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições
Federais de Ensino.
IV – Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

a) Somente a I, II e IV.
b) Todas as afirmativas.
c) Somente a I e III.
d) Somente a I, II e III.
e) Somente a II e IV.

Questão 34 (COC UFAC/TILS/UFAC/2018) Conforme o art. 5º, da Lei n. 11.091/2005, o ter-


mo “nível de classificação” é conceituado como:
a) O conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são
cometidas a um servidor.
b) A posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o
ingresso.
c) O conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolarida-
de, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializa-
da, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.
d) A área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares,
organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimen-
to de pessoal.
e) O conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional
dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em ins-
trumento de gestão do órgão ou entidade.

Questão 35 (CEPS UFPA/ADM./UNIFESSPA/2018) De acordo com a Lei n. 11.091, de 12 de


janeiro de 2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Adminis-
trativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério

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da Educação, e dá outras providências, para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguin-
tes conceitos:
a) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvi-
mento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, cons-
tituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação: conjunto
de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de res-
ponsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência,
risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – padrão de vencimento: posi-
ção do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo
e nível de classificação; IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; V – nível de capacitação: posição
do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação
profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso; e
VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades
afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a
política de desenvolvimento de pessoal, exclusivamente.
b) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvol-
vimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação:
conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade,
nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada,
experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – padrão de ven-
cimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capa-
citação, cargo e nível de classificação; IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; V – nível de capacita-
ção: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o
ingresso; VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por
atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que

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orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e VII – usuários: pessoas ou coletividades


internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos
serviços por ela prestados.
c) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvi-
mento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, cons-
tituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação: conjunto
de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de res-
ponsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência,
risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – padrão de vencimento: posi-
ção do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo
e nível de classificação; IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; V – nível de capacitação: posição
do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação
profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso; e VI
– usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que
usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados, exclusivamente.
d) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvol-
vimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação:
conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade,
nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada,
experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – cargo: conjunto
de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a
um servidor; IV – nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões
de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do
cargo ocupado, realizada após o ingresso; V – ambiente organizacional: área específica de
atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir
das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e VI
– usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que
usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados, exclusivamente.

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e) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvi-


mento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, cons-
tituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – padrão de vencimento: posi-
ção do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo
e nível de classificação; III – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; IV – nível de capacitação: posição
do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação
profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso; V
– ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades
afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a
política de desenvolvimento de pessoal; e VI – usuários: pessoas ou coletividades internas ou
externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por
ela prestados, exclusivamente.

Questão 36 (CEPS UFPA/ASS. ADM./UNIFESSPA/2018) Determina a Lei n. 11.091, de 12


de janeiro de 2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao
Ministério da Educação, e dá outras providências, que são atribuições gerais dos cargos que
integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribuições específicas e observados os requi-
sitos de qualificação e competências definidos nas respectivas especificações
a) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-
nistrativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-adminis-
trativas inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; III – executar
tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Institui-
ção Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.
b) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-adminis-
trativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrati-
vas inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; III – executar tarefas
específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Instituição Federal

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de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades


somente de ensino, das Instituições Federais de Ensino.
c) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-adminis-
trativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administra-
tivas inerentes somente à pesquisa nas Instituições Federais de Ensino; III – executar tarefas
específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Instituição Fede-
ral de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades
de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.
d) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-adminis-
trativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrati-
vas inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; III – executar tarefas
específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Instituição Fede-
ral de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades
de ensino e pesquisa das Instituições Federais de Ensino.
e) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-
nistrativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-adminis-
trativas inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; III – executar
tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Institui-
ção Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.

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GABARITO
1. a 28. e
2. d 29. c
3. E 30. c
4. E 31. a
5. E 32. b
6. b 33. d
7. e 34. c
8. d 35. b
9. b 36. a
10. b
11. d
12. a
13. b
14. b
15. a
16. a
17. d
18. d
19. b
20. e
21. e
22. a
23. a
24. c
25. c
26. d
27. d

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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CESPE/ASS. ALUN./IFF/2018) A área específica de atuação do servidor que
seja integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades

institucionais e orientada à política de desenvolvimento de pessoal caracteriza-se, de acordo

com a Lei n. 11.091/2005, como

a) ambiente organizacional.

b) nível de capacitação.

c) cargo.

d) plano de carreira.

e) nível de classificação.

Letra a.

A definição apresentada pela questão é a de ambiente organizacional, conforme previsão legal:

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins
ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de
desenvolvimento de pessoal; e

Questão 2 (CESPE/AUX. ADM./IFF/2018) De acordo com a Lei n. 11.091/2005 e suas alte-

rações, a posição dos servidores na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento, em decor-

rência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada

após o seu ingresso, refere-se ao

a) cargo.

b) plano de carreira.

c) padrão de vencimento.
d) nível de capacitação.
e) nível de classificação.

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Letra d.
O nível de capacitação pode ser entendido como a posição do servidor na matriz hierárquica
dos padrões de vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das
atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


V – nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada
após o ingresso;

Questão 3 (CESPE/ADM./FUB/2018) Leonardo foi aprovado em concurso público para car-


go técnico-administrativo da Fundação Universidade de Brasília (FUB), tendo tomado posse e
entrado em exercício no ano de 2011. Em 2017, ele foi eleito para representar os servidores
técnico-administrativos da FUB como membro do Conselho Universitário da Administração Su-
perior da Universidade de Brasília. Por ter obtido excelente resultado no programa de avaliação
de desempenho, Leonardo teve seu padrão de vencimento passado para o nível imediatamente
subsequente ao de quando entrou no exercício do cargo.
Nessa situação hipotética, conforme as disposições do Estatuto e Regimento Geral da Univer-
sidade de Brasília e do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação,
o desenvolvimento de Leonardo na carreira se deu em razão de progressão por capacitação
profissional.

Errado.
Se houve a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subsequente, o que ocorreu,
no caso, foi a progressão por mérito profissional, cuja previsão consta no artigo 10, § 2º, da
norma objeto de estudo:

Art. 10, § 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento ime-
diatamente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente
resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capa-
citação.

Importante destacar que, após alteração legislativa, o prazo de efetivo exercício exigido para a
progressão por mérito profissional deixou de ser de 2 anos e passou a ser de 18 meses.

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Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na
Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exer-
cício.

Questão 4 (CESPE/TECNO./FUB/RECURSOS HUMANOS/2015) Com relação a sistemas


de pessoal e a legislações aplicadas à área, julgue o próximo item.
O plano de carreira em educação no setor público federal envolve o conjunto de posições que
um servidor pode ascender ao longo do tempo, perfazendo interstícios e critérios de desempe-
nho previamente estabelecidos.

Errado.
O plano de carreira, nos termos legais, é o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regu-
lam o desenvolvimento profissional dos servidores.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se
em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

O erro da questão está em afirmar que o servidor pode ascender ao longo da carreira, algo que
não é possível O desenvolvimento dos servidores ocorre apenas por progressão, seja ela por
mérito ou por capacitação.
A ascensão, em sentido contrário, tratava-se de forma de provimento que, por burlar a regra do
concurso público, foi declarada inconstitucional pelo STF.

Questão 5 (CESPE/TECNO./FUB/RECURSOS HUMANOS/2015) Com relação a sistemas


de pessoal e a legislações aplicadas à área, julgue o próximo item.
As atribuições gerais dos cargos técnico-administrativos em educação envolvem planejamen-
to, organização, execução, avaliação e gestão de atividades de apoio ao ensino.

Errado.
Diferente do que informado, as atribuições dos técnicos-administrativos envolvem o planeja-
mento, a organização, a execução e a avaliação das atividades de apoio ao ensino, mas não
envolve a gestão destas atividades.

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Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo
ao ensino;
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.

Questão 6 (FAPEC/ASS. ADM./UFMS/2020) Considerando a Lei Federal n. 11.091, de 12


de janeiro de 2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
-Administrativos em Educação, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capa-
citação Profissional e Progressão por Mérito Profissional.
b) Progressão por Mérito Profissional é a mudança para a classe e o padrão de vencimento
imediatamente subsequente, a cada 3 (três) anos de efetivo exercício, desde que o servidor
apresente resultado positivo fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o
respectivo nível de capacitação.
c) A mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento não acarretará mudança de
nível de classificação.
d) A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicio-
nada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.
e) O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pensões
quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em
que se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão.

Letra b.
Dentre as opções elencadas, apenas a Letra B está incorreta. De acordo com o § 2º do artigo
10, “Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediata-
mente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente

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resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de


capacitação”.
Importante destacar que o prazo para que a mencionada progressão seja realizada é, atual-
mente, de 18 meses, e não mais de 2 anos de efetivo exercício.

Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na
Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exer-
cício.

Todas as demais alternativas estão corretas.

Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. (Letra A)
§ 5º A mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento não acarretará mudança de
nível de classificação. (Letra C)
§ 7º A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicionada
ao resultado favorável na avaliação de desempenho. (Letra D)
Art. 12, § 2º O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pen-
sões quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em
que se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão. (Letra E)

Questão 7 (VUNESP/ADM./UFABC/2019) A Lei n. 11.091/2005, que dispõe sobre a estru-


turação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito
das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, no que se refere à
gestão dos cargos do Plano de Carreira, seguirá os seguintes princípios e diretrizes:
a) equidade de oportunidades aos docentes e técnicos administrativos, observadas as vagas
de capacitação disponíveis, e planejamento estratégico de carreira de acordo com as expecta-
tivas da instituição de ensino.
b) estímulo ao desenvolvimento contínuo dos conhecimentos, habilidades e atitudes dos ser-
vidores públicos e do corpo docente; transparência nos processos e atribuição impessoal de
cargos e funções por parte da instituição de ensino.
c) investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público; avaliação base-
ada em critérios objetivos e vinculados aos objetivos estratégicos da instituição de ensino e
promoção por mérito e títulos.

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d) reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de


ensino, de pesquisa e de extensão; formação continuada e com amplo acesso aos docentes e
demais servidores e remuneração compatível ao desempenho.
e) natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;
qualidade do processo de trabalho e desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos ins-
titucionais.

Letra e.
As diretrizes e princípios que devem ser observados na gestão dos cargos estão expressos no
artigo 3º, de seguinte teor:

Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
I – natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;
II – dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as compe-
tências específicas decorrentes;
III – qualidade do processo de trabalho;
IV – reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de en-
sino, de pesquisa e de extensão;
V – vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;
VI – investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
VIII – garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta
incluída a educação formal;
IX – avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada me-
diante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do
trabalho e nas expectativas dos usuários; e
X – oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assis-
tência, respeitadas as normas específicas.

Observa-se assim que o gabarito é a letra “e”.

Questão 8 (VUNESP/ADM./UFABC/2019) Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar


anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério
da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguin-
tes variáveis, de acordo com a Lei n. 11.091/2005:

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a) pessoal da ativa e os que estão em fase de aposentadoria; novos cursos e demandas da


comunidade local e disponibilidade de recursos físicos.
b) vacância de docentes e pessoal permanente; necessidades de pessoal em pesquisa e de-
senvolvimento e modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
c) temáticas atuais e emergentes de interesse da instituição de ensino; necessidades de capa-
citação técnica e operacional e demandas de ensino, pesquisa e extensão.
d) demandas institucionais; proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de
Carreira e usuários e inovações tecnológicas.
e) necessidade de pessoal num prazo de até 5 anos; plano de capacitação docente e do quadro
técnico e funcional e demandas locais.

Letra d.
As variáveis a serem observadas para eventual redimensionamento dos cargos estão previs-
tas no artigo 4º:

Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal
às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamen-
to, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I – demandas institucionais;
II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III – inovações tecnológicas; e
IV – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

Dentre as opções apresentadas, apenas a letra “c” reproduz corretamente algumas destas va-
riáveis.

Questão 9 (INSTITUTO AOCP/FARM. BIOQ./UFRB/2019) Sobre a estruturação do Plano


de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições
Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, assinale a alternativa inteiramente
equivalente às normas da Lei n. 11.091/2005.
a) “Nível de classificação” é o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desen-
volvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.

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b) A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicio-


nada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.
c) Considera-se “nível de capacitação” o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas
na estrutura organizacional que é cometido a um servidor.
d) Os efeitos dessa lei não se aplicam aos servidores aposentados e aos pensionistas.

Letra b.
a) Errada. A definição apresentada é a de plano de carreira, e não de nível de classificação.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se
em instrumento de gestão do órgão ou entidade;
II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requi-
sito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação
especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.

b) Certa. De acordo com o § 7º do artigo 10, “A liberação do servidor para a realização de


cursos de Mestrado e Doutorado está condicionada ao resultado favorável na avaliação de
desempenho”.
c) Errada. Aqui, temos a definição legal de cargo, e não de nível de capacitação.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
são cometidas a um servidor;
V – nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada
após o ingresso;

d) Errada. A lei em questão também é aplicada aos aposentados e pensionistas.

Art. 23. Aplicam-se os efeitos desta Lei:


I – aos servidores aposentados, aos pensionistas, exceto no que se refere ao estabelecido no art.
10 desta Lei;

Questão 10 (COPERVE-UFSC/ADM./UFSC/2019) De acordo com a Lei n. 11.091, de 12 de


janeiro de 2005, e suas alterações, que trata do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Adminis-
trativos em Educação (PCCTAE), analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

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I – O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de


nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, progres-
são por capacitação profissional ou progressão por mérito profissional.
II – O ambiente organizacional diz respeito à área específica de atuação do servidor, inte-
grada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades
individuais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal.
III – Será instituído incentivo à qualificação ao servidor que possuir educação formal supe-
rior à exigida para o cargo de que é titular, na forma de regulamento.
IV – Dentre os princípios e diretrizes do plano de carreira está o desenvolvimento do servidor
vinculado aos objetivos institucionais.

a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.


b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.

Letra b.
Dentre os itens propostos, apenas o II está incorreto. O ambiente organizacional é organizado
a partir das necessidades institucionais, e não das necessidades individuais do servidor, con-
forme informado.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins
ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de
desenvolvimento de pessoal;

Todos os demais itens estão corretos, nos termos da norma em estudo:

Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. (Item I)

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Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal superior ao
exigido para o cargo de que é titular, na forma de regulamento. (Item III)
Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais; (Item IV)

Questão 11 (INSTITUTO AOCP/ASS./UFRB/ADMINISTRAÇÃO/2019) A Lei n. 11.091/2005


dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Edu-
cação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação,
e dá outras providências. A respeito dos conceitos previstos na Lei n. 11.091/2005, assinale a
alternativa correta.
a) Ambiente organizacional é o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o de-
senvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada car-
reira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
b) Plano de carreira é a área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins
ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a políti-
ca de desenvolvimento de pessoal.
c) Nível de capacitação é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura
organizacional que são cometidas a um servidor.
d) Padrão de vencimento é a posição do servidor na escala de vencimento da carreira em fun-
ção do nível de capacitação, cargo e nível de classificação.

Letra d.
Os conceitos relacionados com o plano de carreira dos servidores estão expressos no artigo
5º da norma em questão, de seguinte redação:

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se
em instrumento de gestão do órgão ou entidade; (Erro da Letra B)
II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requi-
sito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação
especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;
III – padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do
nível de capacitação, cargo e nível de classificação; (Letra D)

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IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que


são cometidas a um servidor;
V – nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada
após o ingresso; (Erro da Letra C)
VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins
ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de
desenvolvimento de pessoal; (Erro da Letra A)
VII – usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que
usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.

Questão 12 (CEFETMINAS/ADM./IFNMG/2019) De acordo com a Lei n. 11.091/2005, que


regula o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, a gestão dos
cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes, EXCETO
a) natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal, Estadual e
Municipal de Ensino.
b) garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral,
nesta incluída a educação formal.
c) reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de
ensino, de pesquisa e de extensão.
d) dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as com-
petências específicas decorrentes.
e) oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e
assistência, respeitadas as normas específicas.

Letra a.
Os princípios e diretrizes que devem ser observados estão expressos no artigo 3º, de seguinte
redação:

Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
I – natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino; (Erro
da Letra A)
II – dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as compe-
tências específicas decorrentes;
III – qualidade do processo de trabalho;

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IV – reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de en-


sino, de pesquisa e de extensão;
V – vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;
VI – investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
VIII – garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta
incluída a educação formal;
IX – avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada me-
diante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do
trabalho e nas expectativas dos usuários; e
X – oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assis-
tência, respeitadas as normas específicas.

Observa-se assim que uma das diretrizes a ser considerada são os objetivos do Sistema Fede-
ral de Ensino, e não, conforme informado na letra “a”, do Sistema Federal, Estadual e Municipal.

Questão 13 (CEFETMINAS/ASS./IFNMG/ADMINISTRAÇÃO/2019) De acordo com a Lei n.


11.091/2005, que regula o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educa-
ção, a Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministério da Edu-
cação, possui como principais atribuições, EXCETO
a) acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira.
b) aprovar atualização na tabela de vencimentos constante no Anexo I-B desta Lei.
c) avaliar, anualmente, as propostas de lotação das Instituições Federais de Ensino.
d) examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apreciação
dos órgãos competentes.
e) propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às diretrizes gerais, ao ingresso, à pro-
gressão, à capacitação e à avaliação de desempenho.

Letra b.
Apenas a letra B não elenca uma competência atribuída à Comissão Nacional de Supervisão
do Plano de Carreira, nos termos do artigo 22:

Art. 22. Fica criada a Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministé-
rio da Educação, com a finalidade de acompanhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano
de Carreira, cabendo-lhe, em especial:

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I – propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às diretrizes gerais, ingresso, progressão,
capacitação e avaliação de desempenho; (Letra E)
II – acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira; (Letra A)
III – avaliar, anualmente, as propostas de lotação das Instituições Federais de Ensino, conforme
inciso I do § 1º do art. 24 desta Lei; e (Letra C)
IV – examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apreciação
dos órgãos competentes. (Letra D)

Questão 14 (CS UFG/ASS./IF GOIANO/ALUNOS/2019) A Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de


2005, que trata da estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos no
âmbito das instituições federais de ensino, rege no Artigo 4º que “Caberá à Instituição Fede-
ral de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades,
propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento”. É considerada
variável para essa adequação:
a) a especificidade do processo educativo.
b) o atendimento à modernização do trabalho.
c) a função social do Sistema Federal de Ensino.
d) a demanda provocada pela comunidade escolar.

Letra b.
As variáveis a serem observadas para a adequação do quadro de pessoal às necessidades da
instituição estão expressas no artigo 4º, de seguinte teor:

Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal
às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamen-
to, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I – demandas institucionais;
II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III – inovações tecnológicas; e
IV – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

Dentre as opções propostas, apenas a modernização do trabalho é uma variável que deve ser
considerada na mencionada adequação do quadro de pessoal.

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Questão 15 (CS UFG/ASS./IF GOIANO/ALUNOS/2019) O Artigo 8º da Lei n. 11.091, de 12


de janeiro de 2005, estabelece que é atribuição dos cargos que integram o Plano de Carreira
dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação nas instituições federais de ensino:
a) avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico- administrativo ao ensino.
b) planejar conjuntamente as atividades de ensino realizadas pela escola.
c) acompanhar as reuniões promovidas pelas chefias imediatas.
d) organizar documentos do cotidiano da escola, como o regimento escolar.

Letra a.
As atribuições dos cargos que integram o plano de carreira estão expressas no artigo 8º, de
seguinte redação:

Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo
ao ensino;
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.

Logo, apenas a letra “a”, dentre as opções propostas, apresenta uma destas atribuições.

Questão 16 (CS UFG/ASS./IF GOIANO/ADMINISTRAÇÃO/2019) De acordo com o artigo


5º, inciso II, da Lei n. 11.091/2005, o padrão de vencimento se refere
a) à posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacita-
ção, cargo e nível de classificação.
b) ao conjunto de cargos da mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolari-
dade, nível de responsabilidade, conhecimentos e habilidades específicas.
c) à posição do servidor na matriz hierárquica dos padrões de vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizadas após o
ingresso.

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d) à área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares,


organizadas a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvi-
mento de pessoal.

Letra a.
O padrão de vencimento pode ser definido como a posição do servidor na escala de vencimen-
to da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


III – padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do
nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

Questão 17 (CS UFG/TECNO./IF GOIANO/GESTÃO PÚBLICA/2019) A Lei n. 11.091/2005


dispõe sobre:
a) normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências.
b) o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais.
c) a política e as diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da administração pública fe-
deral direta, autárquica e fundacional, e regulamenta os dispositivos da Lei n. 8.112, de 11 de
dezembro de 1990.
d) a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no
âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação e dá outras
providências.

Letra d.
A Lei n. 11.091/2005 é a norma responsável por estabelecer, prioritariamente, o Plano de Car-
reira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação das instituições federais de ensino
vinculadas ao Ministério da Educação.

Art. 1º Fica estruturado o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, com-
posto pelos cargos efetivos de técnico-administrativos e de técnico-marítimos de que trata a Lei n.
7.596, de 10 de abril de 1987, e pelos cargos referidos no § 5º do art. 15 desta Lei.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvol-
vimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de
Ensino.

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Questão 18 (IBADE/TAE./IF-RO/ADMINISTRADOR/2019) O Plano de Carreira dos Cargos


Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vincula-
das ao Ministério da Educação, foi regulamentado pela Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005.
A legislação conceitua nível de capacitação como:
a) posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação,
cargo e nível de classificação.
b) conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos
servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instru-
mento de gestão do órgão ou entidade.
c) pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem
direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.
d) posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o
ingresso.
e) área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares,
organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimen-
to de pessoal.

Letra d.
O nível de capacitação é definido como a posição do servidor na matriz hierárquica dos pa-
drões de vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das ativida-
des do cargo ocupado, realizada após o ingresso.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


V – nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada
após o ingresso;

Questão 19 (IBADE/TAE./IF-RO/TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA/2019) A


Lei n. 11.091, de 12/1/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao

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Ministério da Educação, e dá outras providências, conceitua Plano de Carreira como o conjunto


de princípios, diretrizes e normas que:
a) determinam os salários dos gestores para que esses determinem os salários dos servidores
titulares de cargos que integram determinada carreira pública.
b) regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram
determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
c) indicam instrumentos avaliativos de competência do servidor público titular do cargo, po-
dendo servir para manutenção ou destituição do servidor de seu cargo público.
d) fiscalizam os servidores em suas atribuições contratuais, constituindo-se em instrumentos
disciplinares.
e) reavaliam periodicamente a competência do servidor público, promovendo cursos de for-
mação.

Letra b.
Dentre os diversos conceitos apresentados, merece destaque o plano de carreira, que pode ser
definido como o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituin-
do-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se
em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

Questão 20 (IDECAN/ASS. ADM./UNIVASF/2019) Sobre as formas de ingresso no cargo de


Técnico-Administrativo em Educação e as suas formas de desenvolvimento, assinale a alter-
nativa incorreta.
a) O ingresso nos cargos far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do
respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos.
b) Os concursos públicos poderão incluir, dentre as suas fases, o curso de formação.
c) Os percentuais do Incentivo à Qualificação não podem ser acumulados e serão incorpora-
dos aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão.

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d) O servidor que possuir educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular fará
jus ao Incentivo à Qualificação.
e) Os títulos em área de conhecimento com relação direta ou indireta ao ambiente organiza-
cional de atuação do servidor ensejarão o mesmo valor percentual na fixação do Incentivo à
Qualificação.

Letra e.
Apenas a letra “e” está incorreta. Os títulos em área de conhecimento com relação direta (e
não indireta, conforme afirmado) ao ambiente organizacional de atuação do servidor enseja-
rão maior percentual na fixação do incentivo à qualificação (e não o mesmo valor, conforme
mencionado pela alternativa).

Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por base percentual calculado sobre o padrão de vencimento
percebido pelo servidor, na forma do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes parâmetros:
I – a aquisição de título em área de conhecimento com relação direta ao ambiente organizacional
de atuação do servidor ensejará maior percentual na fixação do Incentivo à Qualificação do que em
área de conhecimento com relação indireta;

Todas as demais alternativas estão corretas, nos termos da Lei n. 11.091/2005:

Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de
capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas
e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas no Anexo II desta Lei. (Letra A)
§ 1º O concurso referido no caput deste artigo poderá ser realizado por áreas de especialização,
organizado em 1 (uma) ou mais fases, bem como incluir curso de formação, conforme dispuser o
plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira. (Letra B)
Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal superior ao
exigido para o cargo de que é titular, na forma de regulamento. (Letra D)
Art. 12, § 1º Os percentuais do Incentivo à Qualificação não são acumuláveis e serão incorporados
aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão. (Letra C)

Questão 21 (NEC UFMA/ADM./UFMA/2019) A Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005, dis-


põe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educa-
ção, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação e dá
outras providências. Com base nesse dispositivo legal, é correto afirmar que são consideradas
Instituições Federais de Ensino:

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a) somente as entidades públicas vinculadas ao Ministério da Educação que tenham por ativi-
dade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão, e desde
que não integrem o Sistema Federal de Ensino.
b) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Comuni-
cação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da ciência, da
tecnologia e da comunicação e que integram o Sistema Federal de Ensino.
c) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação e ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Comunicação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e o aper-
feiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino.
d) somente os órgãos públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por ativi-
dade-meio o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que
integram o Sistema Federal de Ensino.
e) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por ati-
vidade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que
integram o Sistema Federal de Ensino.

Letra e.
A definição legal de instituição federal de ensino encontra fundamento no artigo 2º da Lei n.
11.091/2005, de seguinte redação:

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desen-
volvimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal
de Ensino.

Questão 22 (NEC UFMA/TEC./UFMA/LABORATÓRIO/FÍSICA/2019) Leia as alternativas a


seguir, conforme dispõe a Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005, quanto às atribuições gerais
dos cargos que integram o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educa-
ção, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação.
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-
nistrativo ao ensino.

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II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à


pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino.
III – executar tarefas genéricas sem que sejam utilizados recursos materiais, financeiros e
outros de que a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência,
a eficácia e a efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições
Federais de Ensino.

Estão corretas:
a) Apenas I e II
b) Apenas I
c) Apenas I e III
d) I, II e III
e) Apenas II

Letra a.
Apenas os itens I e II reproduzem atribuições gerais dos cargos que fazem parte do plano de
carreira estruturado pela Lei n. 11.091/2005, conforme previsão do respectivo artigo 8º:

Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo ao
ensino; (Item I)
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; (Item II)
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que
a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade
das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino. (Erro do Item III).

Questão 23 (COC UFAC/ASS. ADM./UFAC/2019) José, que acaba de ingressar para o qua-
dro de técnico-administrativo da UFAC, foi informado por sua chefia imediata que deverá, nos
termos da Lei n. 11.091/2005, observar os seguintes princípios e diretrizes:
a) natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino.
b) qualidade, pelo menos mediana, do processo de trabalho.

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c) investidura em cada cargo condicionada à aprovação em processo seletivo simplificado.


d) desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais ou não.
e) reconhecimento apenas de saberes instituídos resultante da atuação profissional e pessoal
do servidor.

Letra a.
Os princípios e diretrizes estão expressos no artigo 3º da Lei n. 11.091/2005, de seguinte re-
dação:

Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
I – natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;
II – dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as compe-
tências específicas decorrentes;
III – qualidade do processo de trabalho;
IV – reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de en-
sino, de pesquisa e de extensão;
V – vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;
VI – investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
VIII – garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta
incluída a educação formal;
IX – avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada me-
diante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do
trabalho e nas expectativas dos usuários; e
X – oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assis-
tência, respeitadas as normas específicas.

Observa-se que apenas a letra “a” elenca, corretamente, um princípio ou diretriz a ser observa-
da por José.

Questão 24 (CESC UFRR/ASS./UFRR/ADMINISTRATIVO/2019) A Lei n. 11.091, de 12 de


janeiro de 2005, dispõe sobre a gestão dos cargos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao
Ministério da Educação. Nos termos desta lei, assinale a única alternativa incorreta.
a) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capa-
citação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

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b) A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicio-


nada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.
c) A vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das Institui-
ções não integra os princípios e diretrizes da gestão dos cargos do Plano de Carreira.
d) São consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e entidades públicos vincula-
dos ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoa-
mento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino.
e) O plano de carreira é um conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desen-
volvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.

Letra c.
Apenas a letra “c” está errada. Uma das diretrizes e princípios a serem observados é justa-
mente a vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das
instituições.

Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
V – vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;

As demais alternativas estão corretas, exigindo o conhecimento das disposições legais:

Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. (Letra A)
§ 7º A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicionada
ao resultado favorável na avaliação de desempenho. (Letra B)
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvol-
vimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de
Ensino. (Letra D)
Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:
I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se
em instrumento de gestão do órgão ou entidade; (Letra E)

Questão 25 (FAURGS/TEC./UFRGS/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/SISTEMAS DA IN-


FORMAÇÃO/2018) Segundo a Lei n. 11.091/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano

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de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos e Educação, no âmbito das Instituições Fede-


rais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, é plano de carreira:
a) o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são
cometidas a um servidor.
b) o conjunto de pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino
que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.
c) o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional
dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em ins-
trumento de gestão do órgão ou entidade.
d) o conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolarida-
de, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializa-
da, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.
e) o conjunto de posições do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado,
realizada após o ingresso.

Letra c.
O plano de carreira é definido, de acordo com a Lei n. 11.091/2005, como o conjunto de princí-
pios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares
de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do
órgão ou entidade.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se
em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

Questão 26 (COPEVE UNIFAL/ASS./UNIFAL/ADMINISTRAÇÃO/2018) A Lei n. 11.091/2005


dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Edu-
cação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e
dá outras providências.

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Para todos os efeitos da referida lei, pode-se considerar que o conjunto de atribuições e res-
ponsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor, diz
respeito ao conceito de:
a) Ambiente organizacional.
b) Nível de classificação.
c) Plano de carreira.
d) Cargo.

Letra d.
A definição apresentada é a de cargo, conforme previsão da Lei n. 11.091/2005:

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
são cometidas a um servidor

Questão 27 (COPEVE UNIFAL/ANA. TI./UNIFAL/2018) Tício, servidor público da UNIFAL-


-MG, ocupante do cargo de Analista de Tecnologia da Informação, encontra-se posicionado no
padrão inicial do primeiro nível de capacitação do respectivo nível de classificação de seu car-
go e deseja se desenvolver na carreira. Após 18 meses de efetivo exercício, Tício foi aprovado
em sua avaliação de desempenho. No entanto, Tício não obteve certificação em programa de
capacitação.
Considerando o caso hipotético e o que dispõe a Lei n. 11.091/2005, Tício terá direito à:
a) Progressão por capacitação profissional.
b) Concessão de incentivo à qualificação.
c) Mudança de nível de classificação.
d) Progressão por mérito profissional.

Letra d.
Na situação apresentada, Tício poderá desenvolver-se na carreira por meio da progressão por
mérito profissional, haja vista que foi aprovado em programa de avaliação de desempenho.

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Art. 10, § 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imedia-
tamente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente
resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capa-
citação.

Importante destacar que, após alteração legislativa, o prazo de efetivo exercício para que a
progressão por mérito profissional possa ser realizada passou a ser de 18 meses.

Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na
Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exer-
cício.

Questão 28 (CEPS UFPA/ANA. TI./UFPA/DESENVOLVIMENTO DE WEB/2018) A Lei n.


11.091, de 12 de janeiro de 2005, dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Car-
gos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vin-
culadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências. Conforme essa Lei, caberá à
Instituição de Ensino Superior avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas
necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento,
consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
a) I – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
II – inovações tecnológicas; III – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Insti-
tuição, somente.
b) I – demandas institucionais; II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do
Plano de Carreira e usuários; e III – modernização dos processos de trabalho no âmbito da
Instituição, somente.
c) I – demandas institucionais; II – inovações tecnológicas; e III – modernização dos proces-
sos de trabalho no âmbito da Instituição, somente.
d) I – demandas institucionais; II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do
Plano de Carreira e usuários; e III – inovações tecnológicas, somente.
e) I – demandas institucionais; II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do
Plano de Carreira e usuários; III – inovações tecnológicas; e IV – modernização dos processos
de trabalho no âmbito da Instituição.

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Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
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Letra e.
As variáveis a serem observadas para a adequação do quadro de pessoal e eventual redimen-
sionamento estão previstas no artigo 4º:

Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal
às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamen-
to, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I – demandas institucionais;
II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III – inovações tecnológicas; e
IV – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

Observa-se assim que a letra “e” é a única que elenca tais diretrizes de forma correta.

Questão 29 (CEPS UFPA/ASS./UFPA/ADMINISTRAÇÃO/2018) A Lei n. 11.091, de 12 de ja-


neiro de 2005, dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Adminis-
trativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério
da Educação, e dá outras providências. Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições
Federais de Ensino os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que
tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e ex-
tensão e que integram o Sistema de Ensino
a) Federal e Estadual.
b) Federal e Municipal.
c) Federal.
d) Federal e Particular.
e) Federal, Estadual e Municipal.

Letra c.
Questão que exige o conhecimento do artigo 2º da Lei n. 11.091/2005, que, por sua vez, con-
textualiza o que vem a ser instituição federal de ensino.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvol-
vimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de
Ensino.

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Questão 30 (VUNESP/ASS. ADM./UFTM/2018) Nos termos da Lei n. 11.091/2005, o desen-


volvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capaci-
tação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente,
a) Plano de Qualificação Profissional ou Promoção por Merecimento.
b) Plano de Qualificação Profissional ou Progressão por Capacitação Pessoal.
c) Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.
d) Promoção por Mérito Profissional ou Promoção por Antiguidade na Carreira.
e) Promoção Pessoal ou Promoção por Remuneração.

Letra c.
As duas formas de desenvolvimento do servidor na carreira são a progressão por capacitação
profissional e a progressão por mérito profissional.

Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

Questão 31 (VUNESP/ASS. ADM./UFTM/2018) Segundo a Lei n. 11.091/2005, os percentu-


ais do Incentivo à Qualificação
a) não são acumuláveis e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e
pensão.
b) não são acumuláveis e não serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria
e pensão.
c) são acumuláveis e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão.
d) são acumuláveis e não serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e
pensão.
e) são acumuláveis e não serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria,
mas o serão na pensão.

Letra a.
De acordo com o § 1º do artigo 12, “Os percentuais do Incentivo à Qualificação não são acumu-
láveis e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão”.

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Questão 32 (IF RS/TÉC./IF-RS/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2018) Caio Tácito, hipo-


tético servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul,
ingressou no ano de 2011, no cargo de técnico-administrativo em educação, cuja carreira é
regida pela Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005. Trabalhou com dedicação e cumpriu todas
as metas estipuladas em programa de avaliação de desempenho durante o período de 18
(dezoito) meses. Com isto, ele teve mudado seu padrão de vencimento para o imediatamente
subsequente. O que ocorreu na carreira de Caio Tácito é intitulado legalmente de:
a) Incentivo à qualificação.
b) Progressão por mérito profissional.
c) Promoção por mérito profissional.
d) Progressão por capacitação profissional.
e) Promoção por capacitação profissional.

Letra b.
Se houve a mudança no padrão de vencimento para o imediatamente subsequente, o desenvol-
vimento do servidor na carreira ocorreu por meio de progressão por mérito profissional.

Art. 10, § 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento ime-
diatamente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente
resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capa-
citação.

Atualmente, o tempo de efetivo exercício exigido para tal forma de progressão é de 18 meses,
e não mais 2 anos.

Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional
na Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo
exercício.

Questão 33 (COC UFAC/MED./UFAC/PSIQUIATRIA/2018) Considerando o art. 8º, da Lei n.


11.091/2005, quais das afirmativas abaixo são atribuições gerais do Plano de Carreira dos
Cargos Técnico-Administrativos em Educação?
I – Planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-
nistrativo ao ensino.

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II – Planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à


pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino.
III – Executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros
de que a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a efi-
cácia e a efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições
Federais de Ensino.
IV – Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

a) Somente a I, II e IV.
b) Todas as afirmativas.
c) Somente a I e III.
d) Somente a I, II e III.
e) Somente a II e IV.

Letra d.
As atribuições gerais do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
estão previstas no artigo 8º da Lei n. 11.091/2005, com a seguinte redação:

Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo ao
ensino; (Item I)
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; (Item II)
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino. (Item III)

Apenas o item IV não estabelece uma destas atribuições gerais.

Questão 34 (COC UFAC/TILS/UFAC/2018) Conforme o art. 5º, da Lei n. 11.091/2005, o ter-


mo “nível de classificação” é conceituado como:
a) O conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são
cometidas a um servidor.

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b) A posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da


capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o
ingresso.
c) O conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolarida-
de, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializa-
da, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.
d) A área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares,
organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimen-
to de pessoal.
e) O conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional
dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em ins-
trumento de gestão do órgão ou entidade.

Letra c.
O nível de classificação é definido pela Lei n. 11.091/2005 como o conjunto de cargos de mes-
ma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade,
conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço
físico para o desempenho de suas atribuições.

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requi-
sito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação
especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.

Questão 35 (CEPS UFPA/ADM./UNIFESSPA/2018) De acordo com a Lei n. 11.091, de 12


de janeiro de 2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao
Ministério da Educação, e dá outras providências, para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se
os seguintes conceitos:
a) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvi-
mento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, cons-
tituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação: conjunto

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de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de res-


ponsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência,
risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – padrão de vencimento: posi-
ção do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo
e nível de classificação; IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; V – nível de capacitação: posição
do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação
profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso; e
VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades
afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a
política de desenvolvimento de pessoal, exclusivamente.
b) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvol-
vimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação:
conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade,
nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada,
experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – padrão de ven-
cimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capa-
citação, cargo e nível de classificação; IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; V – nível de capacita-
ção: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o
ingresso; VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por
atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que
orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e VII – usuários: pessoas ou coletividades
internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos
serviços por ela prestados.
c) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvi-
mento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, cons-
tituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação: conjunto

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de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de res-


ponsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência,
risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – padrão de vencimento: posi-
ção do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo
e nível de classificação; IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; V – nível de capacitação: posição
do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação
profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso; e VI
– usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que
usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados, exclusivamente.
d) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvol-
vimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação:
conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade,
nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada,
experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – cargo: conjunto
de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a
um servidor; IV – nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões
de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do
cargo ocupado, realizada após o ingresso; V – ambiente organizacional: área específica de
atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir
das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e VI
– usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que
usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados, exclusivamente.
e) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvi-
mento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, cons-
tituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – padrão de vencimento: posi-
ção do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo
e nível de classificação; III – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na

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estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; IV – nível de capacitação: posição


do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação
profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso; V
– ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades
afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a
política de desenvolvimento de pessoal; e VI – usuários: pessoas ou coletividades internas ou
externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por
ela prestados, exclusivamente.

Letra b.
A questão exige o conhecimento da literalidade do artigo 5º, de seguinte redação:

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:


I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se
em instrumento de gestão do órgão ou entidade;
II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requi-
sito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação
especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;
III – padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do
nível de capacitação, cargo e nível de classificação;
IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
são cometidas a um servidor;
V – nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada
após o ingresso;
VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins
ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de
desenvolvimento de pessoal; e
VII – usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que
usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.

Desta forma, o gabarito é a letra “b”. Nas demais alternativas (letras “a”, “c”, “d” e “e”), nem
todos os conceitos estão apresentados. Com isso, as alternativas ficam incorretas, haja vista
que mencionam, cada uma delas, o termo “exclusivamente”.

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Questão 36 (CEPS UFPA/ASS. ADM./UNIFESSPA/2018) Determina a Lei n. 11.091, de 12


de janeiro de 2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao
Ministério da Educação, e dá outras providências, que são atribuições gerais dos cargos que
integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribuições específicas e observados os requi-
sitos de qualificação e competências definidos nas respectivas especificações
a) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo
ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas ineren-
tes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; III – executar tarefas especí-
ficas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Instituição Federal de
Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades de
ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.
b) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-
nistrativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-adminis-
trativas inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; III – executar
tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Institui-
ção Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades somente de ensino, das Instituições Federais de Ensino.
c) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-adminis-
trativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administra-
tivas inerentes somente à pesquisa nas Instituições Federais de Ensino; III – executar tarefas
específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Instituição Fede-
ral de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades
de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.
d) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-
nistrativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-adminis-
trativas inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; III – executar
tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Institui-
ção Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino e pesquisa das Instituições Federais de Ensino.

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e) I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-


nistrativo ao ensino; II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-adminis-
trativas inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; III – executar
tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Institui-
ção Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.

Letra a.
As atribuições dos cargos que fazem parte da carreira em questão estão expressas no artigo
8º, de seguinte teor:

Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo
ao ensino;
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.

Dentre as opções apresentadas, apenas a letra “a” reproduz fidedignamente as atribuições


legalmente previstas.

Diogo Surdi
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

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