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E ÉTICA NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação
Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO E ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
Diogo Surdi
Apresentação..................................................................................................................3
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação..............................4
1. Definições Iniciais.........................................................................................................4
1.1. Diferença entre Plano de Carreira e Regime Jurídico..................................................4
1.2. Disposições Preliminares..........................................................................................8
2. Organização do Quadro de Pessoal............................................................................ 11
3. Conceitos.................................................................................................................. 12
4. Estrutura do Plano de Carreira.................................................................................. 13
5. Ingresso e Formas de Desenvolvimento no Cargo..................................................... 15
5.1. Ingresso.................................................................................................................. 15
5.2. Desenvolvimento....................................................................................................17
5.3. Incentivo à Qualificação. ........................................................................................ 20
6. Remuneração............................................................................................................ 21
7. Enquadramento. ........................................................................................................22
8. Disposições Finais e Transitórias...............................................................................25
Resumo......................................................................................................................... 27
Questões de Concurso...................................................................................................32
Gabarito........................................................................................................................52
Gabarito Comentado. .....................................................................................................53
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Apresentação
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A Lei n. 11.091/2005 é a norma responsável por estabelecer o plano de carreira dos cargos
Técnicos Administrativos em Educação no âmbito das Instituições Federais de Ensino.
Neste sentido, para uma correta compreensão de todas as disposições da norma em es-
tudo, é necessário, em um primeiro momento, diferenciarmos plano de carreira de regime ju-
rídico.
O regime jurídico pode ser conceituado como o conjunto de regras que disciplinam os
direitos e as obrigações de uma determinada categoria de agentes públicos. É por meio do re-
gime jurídico, por exemplo, que conhecemos todas as vantagens e benefícios que um servidor
público pode usufruir ao longo de sua carreira.
Ainda que a imensa maioria dos entes federativos utilize o regime jurídico estatutário como
forma de regular a vida funcional de seus agentes, deve-se salientar que não há a obrigação,
por parte de um determinado ente, da utilização de um regime jurídico específico.
Entretanto, há a obrigação da adoção de um regime jurídico único por parte de cada um
dos entes federados. No âmbito da União e dos Estados, o regime utilizado é o estatutário,
instituído por lei e conferindo aos seus agentes a ocupação de cargos públicos.
Com a entrada em vigor da Constituição Federal, ficou estabelecido, em seu artigo 39, que
todos os entes federativos deveriam adotar um regime jurídico único:
Assim, tanto a União quanto os demais entes federativos poderiam escolher um regime
jurídico, desde que tal regime fosse aplicado a todos os servidores daquele respectivo ente. Foi
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com base neste dispositivo, por exemplo, que a União editou a Lei n. 8.112, que, desde então, é
a norma que disciplina a relação jurídica dos servidores públicos civis federais.
Ocorre que com a Emenda Constitucional 19/1998, o regime jurídico único foi revogado,
fazendo com que cada ente federativo pudesse ter em seu quadro funcional, ao mesmo tempo,
servidores de mais de um regime jurídico.
A redação do artigo 39 da Constituição Federal, após a entrada em vigor da emenda em
questão, ficou assim:
Percebam que não mais se fazia menção a um regime jurídico único, sendo que tal pecu-
liaridade, ainda que existente em muitos entes, deixou de ser obrigatória. A partir de então, inú-
meros entes da federação (principalmente os Municípios) começaram a contratar servidores,
ainda que por meio de concurso público (pois essa regra não foi modificada), mas regendo-os
pelas disposições da CLT.
Tal situação perdurou até o ano de 2007, sendo esta a razão de ainda encontrarmos, atu-
almente, Municípios com servidores regidos por ambos os regimes jurídicos. Em 2007, porém,
o STF declarou que a Emenda Constitucional n. 19 padecia de inconstitucionalidade, uma vez
que foi aprovada sem respeitar o rito estabelecido pela Constituição Federal. A decisão do STF
garantiu eficácia ex-nunc, com efeitos prospectivos, sendo que apenas a partir da decisão é
que o regime jurídico funcional voltaria a ser único.
Para facilitar a compreensão, podemos ordenar os fatos que determinaram a obrigatorie-
dade da adoção de um regime jurídico único, bem como a existência, atualmente, de agentes
públicos regidos por diferentes regimes jurídicos:
1º) Inicialmente, cada ente federativo podia escolher o regime jurídico que adotaria para
reger seus servidores, sendo que a única regra que devia ser observada é que o regime esco-
lhido fosse único para todos os servidores daquele ente;
2º) Com a entrada em vigor da Emenda Constitucional 19, o regime jurídico único foi revo-
gado, de forma que passou a ser possível, para todos os entes federativos, reger seus servi-
dores por regimes jurídicos diferentes;
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3º) Com a suspensão da aplicabilidade da EC/19, ocorrida em 2007, o regime jurídico úni-
co passou a vigorar novamente, mas apenas a partir da decisão do STF, ou seja, sem efeitos
retroativos, de forma que todas as contratações realizadas na vigência da EC/19 permaneciam
válidas e em vigor;
4º) Nos dias atuais, os entes da federação apenas podem admitir servidores pelo regime
jurídico único (à escolha de cada ente), mas podemos encontrar, em diversas unidades da
federação, agentes públicos sendo regidos por regimes diferentes do atual, uma vez que os
mesmos foram contratados no período de vigência da EC/19;
Em nosso ordenamento jurídico, dois são os principais regimes jurídicos existentes, sendo
eles o estatutário e o celetista. Vamos conhecê-los?
O regime estatutário caracteriza-se, basicamente, por ser estabelecido por meio de lei de
cada ente federativo. Assim, tanto a União como os diversos Estados e Municípios publicam
uma lei que regula toda a atividade funcional de seus servidores, incluindo aí os direitos e as
obrigações e os critérios gerais de diversos outros institutos.
Na esfera federal, temos a Lei n. 8.112/1990, que estatui o regime jurídico dos servidores
públicos civis da união.
Sendo o estatuto um regime legal, pode ser modificado, por lei, pela pessoa política insti-
tuidora (União, Estados, Distrito Federal ou Municípios), desde que respeitados os direitos já
adquiridos pelos servidores. Estes, depois de empossados nos seus cargos (e não empregos),
ingressam em situação jurídica legalmente definida.
As principais características de um regime jurídico estatutário são a estabilidade, o estágio
probatório, o regime próprio de previdência e as diversas licenças e adicionais. Servidores es-
tatutários são agentes públicos detentores de cargo público.
Já o regime celetista é o utilizado pela iniciativa privada e, no âmbito da administração
pública, pelas empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista). Tal
regime possui como base normativa a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e assegura
aos seus funcionários uma relação de emprego, que pode ser na iniciativa privada ou, como
mencionado, em uma empresa estatal.
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Neste último caso, dizemos que o seu ocupante é detentor de um emprego público, tendo
como principais características o fato de ser uma relação contratual e assegurar direitos como
o FGTS (Fundo de garantia por tempo de serviço) e multa em caso de demissão imotivada.
O plano de carreira, por sua vez, trata-se de uma definição interna, estando relacionada
apenas com os servidores que estão regidos pelas mencionadas disposições. Logo, é plena-
mente possível que diversas carreiras sejam regidas por um mesmo regime jurídico, mas o
plano de carreiras será exclusivo para cada uma delas.
A própria Lei n. 11.091/2005 estabelece uma importante definição. De acordo com a nor-
ma, o plano de carreira pode ser conceituado como o conjunto de princípios, diretrizes e nor-
mas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que inte-
gram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
É possível afirmar, com isso, que inúmeros são os planos de carreira que fazem parte do re-
gime jurídico. Cada plano de carreira será responsável por disciplinar a forma como ocorrerá o
desenvolvimento funcional dos servidores ocupantes de determinados cargos públicos. E este
desenvolvimento funcional, por sua vez, deve observar as regras constantes no regime jurídico.
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Agora que já temos uma melhor noção sobre o que vem a ser plano de carreira e regime ju-
rídico, vamos adentrar propriamente no estudo da Lei n. 11.091/2005. Para isso, e em sintonia
com o que foi explicado até aqui, vejamos as disposições do artigo 1º da norma em questão:
Art. 1º Fica estruturado o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, com-
posto pelos cargos efetivos de técnico-administrativos e de técnico-marítimos de que trata a Lei n.
7.596, de 10 de abril de 1987, e pelos cargos referidos no § 5º do art. 15 desta Lei.
§ 1º Os cargos a que se refere o caput deste artigo, vagos e ocupados, integram o quadro de pessoal
das Instituições Federais de Ensino.
§ 2º O regime jurídico dos cargos do Plano de Carreira é o instituído pela Lei n. 8.112, de 11 de de-
zembro de 1990, observadas as disposições desta Lei.
Inicialmente, precisamos saber que o campo de aplicação da norma federal em estudo abrange três
diferentes cargos, sendo eles:
a) Técnicos Administrativos em Educação;
b) Técnicos Marítimos;
c) Servidores redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino;
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De tudo o que foi exposto até aqui, devemos memorizar as seguintes informações para fins
de prova:
a) a Lei n. 11.091/2005 estabelece o plano de carreira dos Técnicos Administrativos em
Educação, dos Técnicos Marítimos e dos Servidores redistribuídos para as Instituições
Federais de Ensino;
b) todos os cargos abrangidos pela norma são cargos de provimento efetivo da espécie
cargos de carreira;
c) o regime jurídico destes cargos é estabelecido pela Lei n. 8.112, e não pela Lei n. 11.091.
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Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvol-
vimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de
Ensino.
Muita atenção aqui, pois esta definição é constantemente exigida em provas de concurso
público.
Desmembrando o conceito, podemos afirmar que são consideradas Instituições Federais
de Ensino tanto os órgãos quanto as entidades que, vinculados ao Ministério da Educação e
integrantes do sistema federal de ensino, tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aper-
feiçoamento:
a) do ensino;
b) da pesquisa;
c) da extensão;
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A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará uma série de princípios e diretrizes,
sendo eles:
Natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;
Dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as
competências específicas decorrentes;
Qualidade do processo de trabalho;
Reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica
de ensino, de pesquisa e de extensão;
Vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das insti-
tuições;
Investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
Desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
Garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral,
nesta incluída a educação formal;
Avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realiza-
da mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter
coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e
Oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação
e assistência, respeitadas as normas específicas.
Além destes princípios e diretrizes, cada uma das Instituições Federais de Ensino deverá
avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao
Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento.
Neste processo de adequação, deverão ser consideradas, dentre outras, as seguintes vari-
áveis:
a) demandas institucionais;
b) proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
c) inovações tecnológicas; e
d) modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
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Claramente se percebe que esta obrigatoriedade de avaliação anual por parte das Institui-
ções Federais de Ensino é medida decorrente do princípio da eficiência.
O objetivo, com a medida, é a melhor alocação os servidores. Assim, por exemplo, uma
instituição que contar com uma maior modernização dos processos de trabalho não terá tanta
demanda de servidores do que outra que tiver uma maior demanda institucional.
Em caso de cargos vagos, estes poderão ser alocados provisoriamente no Ministério da
Educação, devendo, posteriormente, ser redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino
para atender às suas necessidades.
Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal
às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamen-
to, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I – demandas institucionais;
II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III – inovações tecnológicas; e
IV – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
Parágrafo único. Os cargos vagos e alocados provisoriamente no Ministério da Educação deverão
ser redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino para atender às suas necessidades, de
acordo com as variáveis indicadas nos incisos I a IV deste artigo e conforme o previsto no inciso I
do § 1º do art. 24 desta Lei.
3. Conceitos
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A estrutura interna é a razão de existir do plano de carreira. Neste contexto, o plano de car-
reira dos servidores abrangidos pela norma em estudo está estruturado em 5 níveis de classi-
ficação, a saber: A, B, C, D e E. Cada um destes níveis de classificação conta com 4 níveis de
capacitação.
Art. 6º O Plano de Carreira está estruturado em 5 (cinco) níveis de classificação, com 4
(quatro) níveis de capacitação cada, conforme Anexo I-C desta Lei. (Redação dada pela Lei n.
11,784, de 2008)
Art. 7º Os cargos do Plano de Carreira são organizados em 5 (cinco) níveis de classifica-
ção, A, B, C, D e E, de acordo com o disposto no inciso II do art. 5º e no Anexo II desta Lei.
A título de exemplo, relaciono o plano de carreira dos servidores ocupantes do nível de
classificação A. Observe que dentro deste nível de classificação, existem 4 níveis de capacita-
ção (I, II, III e IV). Estes níveis são muito importantes no processo de progressão e desenvolvi-
mento do servidor, conforme veremos em momento oportuno.
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De momento, o gráfico deve ser utilizado apenas para diferenciarmos de uma melhor forma
os níveis de classificação (A, B, C, D e D) dos níveis de capacitação (I, II, III e IV).
I II III IV
2 1
3 2 1
4 3 2 1
5 4 3 2
6 5 4 3
7 6 5 4
8 7 6 5
9 8 7 6
10 9 8 7
11 10 9 8
12 11 10 9
13 12 11 10
14 13 12 11
15 14 13 12
16 15 14 13
16 15 14
16 15
16
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No artigo 8º, encontramos as atribuições gerais dos cargos que fazem parte do plano de
carreira. Estas atribuições gerais, como não poderia ser diferente, não excluem as competên-
cias específicas de cada um dos cargos, sendo, por isso mesmo, meramente exemplificativas.
Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo
ao ensino;
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.
§ 1º As atribuições gerais referidas neste artigo serão exercidas de acordo com o ambiente orga-
nizacional.
§ 2º As atribuições específicas de cada cargo serão detalhadas em regulamento.
5.1. Ingresso
Assim como ocorre com todos os demais cargos públicos efetivos da Administração Públi-
ca, o ingresso dos servidores nos cargos abrangidos pelo plano de carreira depende de aprova-
ção prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Neste contexto, é interessante conhecermos as principais regras relacionadas com o insti-
tuto do concurso público.
Estabelece a Constituição Federal, em seu artigo 37, I e II, as regras pertinentes à forma
como deve ocorrer a admissão dos agentes públicos:
Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego,
na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração;
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Art. 37, III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;
Da análise dos incisos, consegue-se extrair que o prazo de validade de um concurso públi-
co será de, no máximo, 2 anos, de forma que a administração pode, perfeitamente, realização
concurso público com prazo de validade inferior ao constitucionalmente previsto.
Trata-se a prorrogação do prazo de validade do concurso de uma faculdade para a adminis-
tração que o realizou. Caso, no entanto, queira prorrogar, deverá ser observado o mesmo prazo
inicialmente previsto para a validade do certame.
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Neste mesmo sentido, durante o prazo inicialmente previsto para a validade do concurso,
ainda que a administração possa realizar nova seleção, os candidatos aprovados no primeiro
processo deverão ser chamados com prioridade sobre novos aprovados.
Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível
de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de
provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas no Anexo II desta Lei.
§ 1º O concurso referido no caput deste artigo poderá ser realizado por áreas de especialização,
organizado em 1 (uma) ou mais fases, bem como incluir curso de formação, conforme dispuser o
plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira.
§ 2º O edital definirá as características de cada fase do concurso público, os requisitos de escolari-
dade, a formação especializada e a experiência profissional, os critérios eliminatórios e classifica-
tórios, bem como eventuais restrições e condicionantes decorrentes do ambiente organizacional ao
qual serão destinadas as vagas.
Obs.: O concurso público destinado aos servidores regidos pela Lei n. 11.091/2005 poderá:
a) ser realizado por áreas de especialização;
b) ser organizado em 1 ou mais fases;
c) incluir curso de formação;
5.2. Desenvolvimento
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Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.
§ 1º Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo car-
go e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de
capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima
exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do Anexo III
desta Lei.
§ 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente
subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado
fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.
Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na
Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exer-
cício.
Parágrafo único. Na contagem do interstício necessário à Progressão por Mérito Profissional de que
trata o caput deste artigo, será aproveitado o tempo computado desde a última progressão.
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A progressão por mérito profissional, por sua vez, é aquela que implica na mudança do
padrão de vencimento do servidor. Ainda que o texto inicial da norma previsse a necessidade
de ser observado o interstício mínimo de 2 anos de efetivo exercício, atualmente o prazo a ser
observado, após alteração legislativa promovida, é de 18 meses de efetivo exercício.
Para progredir, o servidor deve apresentar resultado fixado em programa de avaliação de
desempenho.
Como implica em mudança do padrão de vencimento, esta forma de desenvolvimento é
classificada como progressão vertical.
Em ambas as formas de progressão, a mudança, seja ela de nível de capacitação ou de
padrão de vencimento, não acarretará mudança de nível de classificação. Em outros termos, o
servidor que ingressar em cargo que pertence ao nível de classificação A, por exemplo, perma-
necerá, até o final da carreira, neste mesmo nível de classificação.
Vejamos agora as demais regras específicas relacionadas com o desenvolvimento do ser-
vidor na carreira por meio das progressões:
Art. 9º, § 4º No cumprimento dos critérios estabelecidos no Anexo III, é permitido o somatório de
cargas horárias de cursos realizados pelo servidor durante a permanência no nível de capacitação
em que se encontra e da carga horária que excedeu à exigência para progressão no interstício do
nível anterior, vedado o aproveitamento de cursos com carga horária inferior a 20 (vinte) horas-aula.
§ 6º Para fins de aplicação do disposto no § 1º deste artigo aos servidores titulares de cargos
de Nível de Classificação E, a conclusão, com aproveitamento, na condição de aluno regular, de
disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo do servidor,
em cursos de Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, desde que
devidamente comprovada, poderá ser considerada como certificação em Programa de Capacitação
para fins de Progressão por Capacitação Profissional, conforme disciplinado em ato do Ministro de
Estado da § 7º A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está
condicionada ao resultado favorável na avaliação de desempenho.
§ 8º Os critérios básicos para a liberação a que se refere o § 7º deste artigo serão estabelecidos em
Portaria conjunta dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação.
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Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por base percentual calculado sobre o padrão de vencimento
percebido pelo servidor, na forma do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes parâmetros:
I – a aquisição de título em área de conhecimento com relação direta ao ambiente organizacional
de atuação do servidor ensejará maior percentual na fixação do Incentivo à Qualificação do que em
área de conhecimento com relação indireta; e
II – a obtenção dos certificados relativos ao ensino fundamental e ao ensino médio, quando excede-
rem a exigência de escolaridade mínima para o cargo do qual o servidor é titular, será considerada,
para efeito de pagamento do Incentivo à Qualificação, como conhecimento relacionado diretamente
ao ambiente organizacional.
§ 1º Os percentuais do Incentivo à Qualificação não são acumuláveis e serão incorporados aos
respectivos proventos de aposentadoria e pensão.
§ 2º O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pensões
quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em que
se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão.
§ 3º Para fins de concessão do Incentivo à Qualificação, o Poder Executivo definirá as áreas de
conhecimento relacionadas direta e indiretamente ao ambiente organizacional e os critérios e pro-
cessos de validação dos certificados e títulos, observadas as diretrizes previstas no § 2º do art. 24
desta Lei.
§ 4º A partir de 1º de janeiro de 2013, o Incentivo à Qualificação de que trata o caput será concedido
aos servidores que possuírem certificado, diploma ou titulação que exceda a exigência de escola-
ridade mínima para ingresso no cargo do qual é titular, independentemente do nível de classificação
em que esteja posicionado, na forma do Anexo IV.
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6. Remuneração
No âmbito do serviço público, a remuneração pode ocorrer de três diferentes formas, sen-
do elas o vencimento, o salário e o subsídio.
O subsídio caracteriza-se por ser a forma de pagamento realizado em parcela única, sendo
vedado o acréscimo de qualquer tipo de gratificação, adicional ou verba de representação.
O vencimento, ou remuneração em sentido estrito, é aquele recebido pelos servidores pú-
blicos estatutários. Compreende o vencimento básico, que corresponde ao padrão que cada
servidor ocupa na carreira, acrescido das vantagens pecuniárias previstas em lei, tais como as
gratificações, os adicionais, os abonos e as ajudas de custo.
Já o salário com compreende o valor que é pago aos empregados públicos, uma vez que
estes, ainda que integrantes das entidades da administração indireta, encontram-se subme-
tidos ao mesmo regime jurídico dos trabalhadores da iniciativa privada, fazendo jus a todas
as regras e direitos a eles garantidos. Em nosso ordenamento, o diploma que estabelece as
regras pertinentes aos empregados públicos, bem como aos empregados em geral, é a Conso-
lidação das Leis do Trabalho (CLT).
De acordo com a Lei n. 11.091/2005, a remuneração dos servidores integrantes do plano
de carreira será composta do vencimento básico, correspondente ao valor estabelecido para o
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Art. 13. A remuneração dos integrantes do Plano de Carreira será composta do vencimento básico,
correspondente ao valor estabelecido para o padrão de vencimento do nível de classificação e nível
de capacitação ocupados pelo servidor, acrescido dos incentivos previstos nesta Lei e das demais
vantagens pecuniárias estabelecidas em lei.
Parágrafo único. Os integrantes do Plano de Carreira não farão jus à Gratificação Temporária - GT, de
que trata a Lei n. 10.868, de 12 de maio de 2004, e à Gratificação Específica de Apoio Técnico-Admi-
nistrativo e Técnico-Marítimo às Instituições Federais de Ensino - GEAT, de que trata a Lei n. 10.908,
de 15 de julho de 2004.
Art. 13-A. Os servidores lotados nas Instituições Federais de Ensino integrantes do Plano de Carrei-
ra dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação não farão jus à Vantagem Pecuniária Individual
- VPI instituída pela Lei n. 10.698, de 2 de julho de 2003.
Art. 14. Os vencimentos básicos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Edu-
cação estão estruturados na forma do Anexo I-C desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas
nele especificadas.
Parágrafo único. Sobre os vencimentos básicos referidos no caput deste artigo incidirão os reajus-
tes concedidos a título de revisão geral da remuneração dos servidores públicos federais.
7. Enquadramento
Art. 15. O enquadramento previsto nesta Lei será efetuado de acordo com a Tabela de Correlação,
constante do Anexo VII desta Lei.
§ 1º O enquadramento do servidor na Matriz Hierárquica será efetuado no prazo máximo de 90 (no-
venta) dias após a publicação desta Lei, observando-se:
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b) transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obe-
decida a correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o
cargo em que for enquadrado;
c) posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classificação
e nível de capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino, observados os
critérios de enquadramento estabelecidos legalmente.
Agora, um ponto importante: a previsão da constituição de uma comissão destinada a ado-
tar as medidas relacionadas com o enquadramento dos servidores.
Art. 19. Será instituída em cada Instituição Federal de Ensino Comissão de Enquadramento respon-
sável pela aplicação do disposto neste Capítulo, na forma prevista em regulamento.
§ 1º O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de que trata o caput deste artigo será objeto
de homologação pelo colegiado superior da Instituição Federal de Ensino.
§ 2º A Comissão de Enquadramento será composta, paritariamente, por servidores integrantes do
Plano de Carreira da respectiva instituição, mediante indicação dos seus pares, e por representan-
tes da administração superior da Instituição Federal de Ensino.
Art. 20. Para o efeito de subsidiar a elaboração do Regulamento de que trata o inciso III do art. 26
desta Lei, a Comissão de Enquadramento relacionará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar
da data de sua instalação, os servidores habilitados a perceber o Incentivo à Qualificação e a ser
enquadrados no nível de capacitação, nos termos dos arts. 11, 12 e 15 desta Lei.
Art. 21. O servidor terá até 30 (trinta) dias, a partir da data de publicação dos atos de enquadramen-
to, de que tratam os § § 1º e 2º do art. 15 desta Lei, para interpor recurso na Comissão de Enquadra-
mento, que decidirá no prazo de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo único. Indeferido o recurso pela Comissão de Enquadramento, o servidor poderá recorrer
ao órgão colegiado máximo da Instituição Federal de Ensino.
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c) no que se refere à composição, a comissão será formada, de forma paritária, por servi-
dores integrantes do plano de carreira da instituição (que serão indicados pelos respectivos
pares) e por representantes da administração superior da instituição federal.
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RESUMO
O plano de carreira trata-se de uma definição interna, estando relacionada apenas com os
servidores que estão regidos pelas mencionadas disposições. Logo, é plenamente possível
que diversas carreiras sejam regidas por um mesmo regime jurídico, mas o plano de carreiras
será exclusivo para cada uma delas.
O plano de carreira pode ser conceituado como o conjunto de princípios, diretrizes e nor-
mas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que inte-
gram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
O campo de aplicação da norma federal em estudo abrange três diferentes cargos, sendo
eles:
a) Técnicos Administrativos em Educação;
b) Técnicos Marítimos;
c) Servidores redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino;
Importante destacar que o regime jurídico destes cargos é estabelecido pela Lei 8.112/1990,
e não pela Lei 11.091/2005
Podemos afirmar que são consideradas Instituições Federais de Ensino tanto os órgãos
quanto as entidades que, vinculados ao Ministério da Educação e integrantes do sistema fe-
deral de ensino, tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento:
a) do ensino;
b) da pesquisa;
c) da extensão;
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A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará uma série de princípios e diretrizes,
sendo eles:
• Natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensi-
no;
• Dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as
competências específicas decorrentes;
• Qualidade do processo de trabalho;
• Reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica
de ensino, de pesquisa e de extensão;
• Vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das ins-
tituições;
• Investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
• Desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
• Garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a ge-
ral, nesta incluída a educação formal;
• Avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, reali-
zada mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no
caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e
• Oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordena-
ção e assistência, respeitadas as normas específicas.
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A estrutura interna é a razão de existir do plano de carreira. Neste contexto, o plano de car-
reira dos servidores abrangidos pela norma em estudo está estruturado em 5 níveis de classi-
ficação, a saber: A, B, C, D e E. Cada um destes níveis de classificação conta com 4 níveis de
capacitação.
O concurso público destinado aos servidores regidos pela Lei 11.091/2005 poderá:
a) ser realizado por áreas de especialização;
b) ser organizado em 1 ou mais fases;
c) incluir curso de formação;
Após a aprovação em concurso público, nomeação e posse, o ingresso do servidor ocorre-
rá no padrão inicial do 1º nível de capacitação do respectivo nível de classificação. Posterior-
mente, o servidor poderá se desenvolver na carreira de duas diferentes formas, sendo elas a
progressão por capacitação profissional e a progressão por mérito profissional.
A progressão por capacitação profissional implica na mudança de nível de capacitação,
mas não na mudança no padrão de vencimento. Por isso mesmo, esta forma de desenvolvi-
mento é chamada de progressão horizontal. Para progredir nesta modalidade, o servidor deve
ter obtido certificação em programa de capacitação, bem como observar o interstício mínimo
de 18 meses.
A progressão por mérito profissional, por sua vez, é aquela que implica na mudança do
padrão de vencimento do servidor. Ainda que o texto inicial da norma previsse a necessidade
de ser observado o interstício mínimo de 2 anos de efetivo exercício, atualmente o prazo a
ser observado, após alteração legislativa promovida, é de 18 meses de efetivo exercício. Para
progredir, o servidor deve apresentar resultado fixado em programa de avaliação de desempe-
nho. Como implica em mudança do padrão de vencimento, esta forma de desenvolvimento é
classificada como progressão vertical.
Em ambas as formas de progressão, a mudança, seja ela de nível de capacitação ou de
padrão de vencimento, não acarretará mudança de nível de classificação. Em outros termos, o
servidor que ingressar em cargo que pertence ao nível de classificação A, por exemplo, perma-
necerá, até o final da carreira, neste mesmo nível de classificação.
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Cada Instituição Federal de Ensino deverá ter uma Comissão Interna de Supervisão do Pla-
no de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, que será composta por ser-
vidores integrantes do Plano de Carreira e terá a finalidade de acompanhar, orientar, fiscalizar e
avaliar a sua implementação no âmbito da respectiva Instituição Federal de Ensino e propor à
Comissão Nacional de Supervisão as alterações necessárias para seu aprimoramento.
É vedada a aplicação do instituto da redistribuição aos cargos vagos ou ocupados, dos
quadros de pessoal das Instituições Federais de Ensino para outros órgãos e entidades da
administração pública e dos quadros de pessoal destes órgãos e entidades para aquelas ins-
tituições. Esta vedação, contudo, não se aplica às redistribuições de cargos entre Instituições
Federais de Ensino.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (CESPE/ASS. ALUN./IFF/2018) A área específica de atuação do servidor que
seja integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades
institucionais e orientada à política de desenvolvimento de pessoal caracteriza-se, de acordo
com a Lei n. 11.091/2005, como
a) ambiente organizacional.
b) nível de capacitação.
c) cargo.
d) plano de carreira.
e) nível de classificação.
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III – Será instituído incentivo à qualificação ao servidor que possuir educação formal supe-
rior à exigida para o cargo de que é titular, na forma de regulamento.
IV – Dentre os princípios e diretrizes do plano de carreira está o desenvolvimento do servidor
vinculado aos objetivos institucionais.
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a) determinam os salários dos gestores para que esses determinem os salários dos servidores
titulares de cargos que integram determinada carreira pública.
b) regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram
determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
c) indicam instrumentos avaliativos de competência do servidor público titular do cargo, po-
dendo servir para manutenção ou destituição do servidor de seu cargo público.
d) fiscalizam os servidores em suas atribuições contratuais, constituindo-se em instrumentos
disciplinares.
e) reavaliam periodicamente a competência do servidor público, promovendo cursos de for-
mação.
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a) somente as entidades públicas vinculadas ao Ministério da Educação que tenham por ativi-
dade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão, e desde
que não integrem o Sistema Federal de Ensino.
b) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Comuni-
cação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da ciência, da
tecnologia e da comunicação e que integram o Sistema Federal de Ensino.
c) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação e ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Comunicação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e o aper-
feiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino.
d) somente os órgãos públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por ativi-
dade-meio o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que
integram o Sistema Federal de Ensino.
e) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por ati-
vidade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que
integram o Sistema Federal de Ensino.
Estão corretas:
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a) Apenas I e II
b) Apenas I
c) Apenas I e III
d) I, II e III
e) Apenas II
Questão 23 (COC UFAC/ASS. ADM./UFAC/2019) José, que acaba de ingressar para o qua-
dro de técnico-administrativo da UFAC, foi informado por sua chefia imediata que deverá, nos
termos da Lei n. 11.091/2005, observar os seguintes princípios e diretrizes:
a) natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino.
b) qualidade, pelo menos mediana, do processo de trabalho.
c) investidura em cada cargo condicionada à aprovação em processo seletivo simplificado.
d) desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais ou não.
e) reconhecimento apenas de saberes instituídos resultante da atuação profissional e pessoal
do servidor.
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b) Nível de classificação.
c) Plano de carreira.
d) Cargo.
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a) Somente a I, II e IV.
b) Todas as afirmativas.
c) Somente a I e III.
d) Somente a I, II e III.
e) Somente a II e IV.
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da Educação, e dá outras providências, para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguin-
tes conceitos:
a) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvi-
mento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, cons-
tituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação: conjunto
de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de res-
ponsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência,
risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – padrão de vencimento: posi-
ção do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo
e nível de classificação; IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; V – nível de capacitação: posição
do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação
profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso; e
VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades
afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a
política de desenvolvimento de pessoal, exclusivamente.
b) I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvol-
vimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira,
constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade; II – nível de classificação:
conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade,
nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada,
experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; III – padrão de ven-
cimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capa-
citação, cargo e nível de classificação; IV – cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor; V – nível de capacita-
ção: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o
ingresso; VI – ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por
atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que
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Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
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GABARITO
1. a 28. e
2. d 29. c
3. E 30. c
4. E 31. a
5. E 32. b
6. b 33. d
7. e 34. c
8. d 35. b
9. b 36. a
10. b
11. d
12. a
13. b
14. b
15. a
16. a
17. d
18. d
19. b
20. e
21. e
22. a
23. a
24. c
25. c
26. d
27. d
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CESPE/ASS. ALUN./IFF/2018) A área específica de atuação do servidor que
seja integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades
a) ambiente organizacional.
b) nível de capacitação.
c) cargo.
d) plano de carreira.
e) nível de classificação.
Letra a.
rações, a posição dos servidores na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento, em decor-
rência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada
a) cargo.
b) plano de carreira.
c) padrão de vencimento.
d) nível de capacitação.
e) nível de classificação.
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Letra d.
O nível de capacitação pode ser entendido como a posição do servidor na matriz hierárquica
dos padrões de vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das
atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso.
Errado.
Se houve a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subsequente, o que ocorreu,
no caso, foi a progressão por mérito profissional, cuja previsão consta no artigo 10, § 2º, da
norma objeto de estudo:
Art. 10, § 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento ime-
diatamente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente
resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capa-
citação.
Importante destacar que, após alteração legislativa, o prazo de efetivo exercício exigido para a
progressão por mérito profissional deixou de ser de 2 anos e passou a ser de 18 meses.
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Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na
Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exer-
cício.
Errado.
O plano de carreira, nos termos legais, é o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regu-
lam o desenvolvimento profissional dos servidores.
O erro da questão está em afirmar que o servidor pode ascender ao longo da carreira, algo que
não é possível O desenvolvimento dos servidores ocorre apenas por progressão, seja ela por
mérito ou por capacitação.
A ascensão, em sentido contrário, tratava-se de forma de provimento que, por burlar a regra do
concurso público, foi declarada inconstitucional pelo STF.
Errado.
Diferente do que informado, as atribuições dos técnicos-administrativos envolvem o planeja-
mento, a organização, a execução e a avaliação das atividades de apoio ao ensino, mas não
envolve a gestão destas atividades.
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Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo
ao ensino;
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.
Letra b.
Dentre as opções elencadas, apenas a Letra B está incorreta. De acordo com o § 2º do artigo
10, “Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediata-
mente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente
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Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na
Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exer-
cício.
Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. (Letra A)
§ 5º A mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento não acarretará mudança de
nível de classificação. (Letra C)
§ 7º A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicionada
ao resultado favorável na avaliação de desempenho. (Letra D)
Art. 12, § 2º O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pen-
sões quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em
que se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão. (Letra E)
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Letra e.
As diretrizes e princípios que devem ser observados na gestão dos cargos estão expressos no
artigo 3º, de seguinte teor:
Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
I – natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;
II – dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as compe-
tências específicas decorrentes;
III – qualidade do processo de trabalho;
IV – reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de en-
sino, de pesquisa e de extensão;
V – vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;
VI – investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
VIII – garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta
incluída a educação formal;
IX – avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada me-
diante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do
trabalho e nas expectativas dos usuários; e
X – oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assis-
tência, respeitadas as normas específicas.
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Letra d.
As variáveis a serem observadas para eventual redimensionamento dos cargos estão previs-
tas no artigo 4º:
Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal
às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamen-
to, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I – demandas institucionais;
II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III – inovações tecnológicas; e
IV – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
Dentre as opções apresentadas, apenas a letra “c” reproduz corretamente algumas destas va-
riáveis.
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Letra b.
a) Errada. A definição apresentada é a de plano de carreira, e não de nível de classificação.
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Letra b.
Dentre os itens propostos, apenas o II está incorreto. O ambiente organizacional é organizado
a partir das necessidades institucionais, e não das necessidades individuais do servidor, con-
forme informado.
Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. (Item I)
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Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal superior ao
exigido para o cargo de que é titular, na forma de regulamento. (Item III)
Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais; (Item IV)
Letra d.
Os conceitos relacionados com o plano de carreira dos servidores estão expressos no artigo
5º da norma em questão, de seguinte redação:
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Letra a.
Os princípios e diretrizes que devem ser observados estão expressos no artigo 3º, de seguinte
redação:
Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
I – natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino; (Erro
da Letra A)
II – dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as compe-
tências específicas decorrentes;
III – qualidade do processo de trabalho;
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Observa-se assim que uma das diretrizes a ser considerada são os objetivos do Sistema Fede-
ral de Ensino, e não, conforme informado na letra “a”, do Sistema Federal, Estadual e Municipal.
Letra b.
Apenas a letra B não elenca uma competência atribuída à Comissão Nacional de Supervisão
do Plano de Carreira, nos termos do artigo 22:
Art. 22. Fica criada a Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministé-
rio da Educação, com a finalidade de acompanhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano
de Carreira, cabendo-lhe, em especial:
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I – propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às diretrizes gerais, ingresso, progressão,
capacitação e avaliação de desempenho; (Letra E)
II – acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira; (Letra A)
III – avaliar, anualmente, as propostas de lotação das Instituições Federais de Ensino, conforme
inciso I do § 1º do art. 24 desta Lei; e (Letra C)
IV – examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apreciação
dos órgãos competentes. (Letra D)
Letra b.
As variáveis a serem observadas para a adequação do quadro de pessoal às necessidades da
instituição estão expressas no artigo 4º, de seguinte teor:
Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal
às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamen-
to, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I – demandas institucionais;
II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III – inovações tecnológicas; e
IV – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
Dentre as opções propostas, apenas a modernização do trabalho é uma variável que deve ser
considerada na mencionada adequação do quadro de pessoal.
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Letra a.
As atribuições dos cargos que integram o plano de carreira estão expressas no artigo 8º, de
seguinte redação:
Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo
ao ensino;
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.
Logo, apenas a letra “a”, dentre as opções propostas, apresenta uma destas atribuições.
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Letra a.
O padrão de vencimento pode ser definido como a posição do servidor na escala de vencimen-
to da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação.
Letra d.
A Lei n. 11.091/2005 é a norma responsável por estabelecer, prioritariamente, o Plano de Car-
reira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação das instituições federais de ensino
vinculadas ao Ministério da Educação.
Art. 1º Fica estruturado o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, com-
posto pelos cargos efetivos de técnico-administrativos e de técnico-marítimos de que trata a Lei n.
7.596, de 10 de abril de 1987, e pelos cargos referidos no § 5º do art. 15 desta Lei.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvol-
vimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de
Ensino.
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Letra d.
O nível de capacitação é definido como a posição do servidor na matriz hierárquica dos pa-
drões de vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das ativida-
des do cargo ocupado, realizada após o ingresso.
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Letra b.
Dentre os diversos conceitos apresentados, merece destaque o plano de carreira, que pode ser
definido como o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituin-
do-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
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d) O servidor que possuir educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular fará
jus ao Incentivo à Qualificação.
e) Os títulos em área de conhecimento com relação direta ou indireta ao ambiente organiza-
cional de atuação do servidor ensejarão o mesmo valor percentual na fixação do Incentivo à
Qualificação.
Letra e.
Apenas a letra “e” está incorreta. Os títulos em área de conhecimento com relação direta (e
não indireta, conforme afirmado) ao ambiente organizacional de atuação do servidor enseja-
rão maior percentual na fixação do incentivo à qualificação (e não o mesmo valor, conforme
mencionado pela alternativa).
Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por base percentual calculado sobre o padrão de vencimento
percebido pelo servidor, na forma do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes parâmetros:
I – a aquisição de título em área de conhecimento com relação direta ao ambiente organizacional
de atuação do servidor ensejará maior percentual na fixação do Incentivo à Qualificação do que em
área de conhecimento com relação indireta;
Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de
capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas
e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas no Anexo II desta Lei. (Letra A)
§ 1º O concurso referido no caput deste artigo poderá ser realizado por áreas de especialização,
organizado em 1 (uma) ou mais fases, bem como incluir curso de formação, conforme dispuser o
plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira. (Letra B)
Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal superior ao
exigido para o cargo de que é titular, na forma de regulamento. (Letra D)
Art. 12, § 1º Os percentuais do Incentivo à Qualificação não são acumuláveis e serão incorporados
aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão. (Letra C)
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a) somente as entidades públicas vinculadas ao Ministério da Educação que tenham por ativi-
dade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão, e desde
que não integrem o Sistema Federal de Ensino.
b) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Comuni-
cação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da ciência, da
tecnologia e da comunicação e que integram o Sistema Federal de Ensino.
c) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação e ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Comunicação que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e o aper-
feiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino.
d) somente os órgãos públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por ativi-
dade-meio o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que
integram o Sistema Federal de Ensino.
e) os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por ati-
vidade-fim o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que
integram o Sistema Federal de Ensino.
Letra e.
A definição legal de instituição federal de ensino encontra fundamento no artigo 2º da Lei n.
11.091/2005, de seguinte redação:
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desen-
volvimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal
de Ensino.
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Estão corretas:
a) Apenas I e II
b) Apenas I
c) Apenas I e III
d) I, II e III
e) Apenas II
Letra a.
Apenas os itens I e II reproduzem atribuições gerais dos cargos que fazem parte do plano de
carreira estruturado pela Lei n. 11.091/2005, conforme previsão do respectivo artigo 8º:
Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo ao
ensino; (Item I)
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; (Item II)
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que
a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade
das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino. (Erro do Item III).
Questão 23 (COC UFAC/ASS. ADM./UFAC/2019) José, que acaba de ingressar para o qua-
dro de técnico-administrativo da UFAC, foi informado por sua chefia imediata que deverá, nos
termos da Lei n. 11.091/2005, observar os seguintes princípios e diretrizes:
a) natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino.
b) qualidade, pelo menos mediana, do processo de trabalho.
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Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
Diogo Surdi
Letra a.
Os princípios e diretrizes estão expressos no artigo 3º da Lei n. 11.091/2005, de seguinte re-
dação:
Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
I – natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de Ensino;
II – dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as compe-
tências específicas decorrentes;
III – qualidade do processo de trabalho;
IV – reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação profissional na dinâmica de en-
sino, de pesquisa e de extensão;
V – vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;
VI – investidura em cada cargo condicionada à aprovação em concurso público;
VII – desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais;
VIII – garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta
incluída a educação formal;
IX – avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada me-
diante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter coletivo do
trabalho e nas expectativas dos usuários; e
X – oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assis-
tência, respeitadas as normas específicas.
Observa-se que apenas a letra “a” elenca, corretamente, um princípio ou diretriz a ser observa-
da por José.
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Letra c.
Apenas a letra “c” está errada. Uma das diretrizes e princípios a serem observados é justa-
mente a vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das
instituições.
Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:
V – vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;
Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. (Letra A)
§ 7º A liberação do servidor para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado está condicionada
ao resultado favorável na avaliação de desempenho. (Letra B)
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvol-
vimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de
Ensino. (Letra D)
Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:
I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento
profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se
em instrumento de gestão do órgão ou entidade; (Letra E)
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Letra c.
O plano de carreira é definido, de acordo com a Lei n. 11.091/2005, como o conjunto de princí-
pios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares
de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do
órgão ou entidade.
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Para todos os efeitos da referida lei, pode-se considerar que o conjunto de atribuições e res-
ponsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor, diz
respeito ao conceito de:
a) Ambiente organizacional.
b) Nível de classificação.
c) Plano de carreira.
d) Cargo.
Letra d.
A definição apresentada é a de cargo, conforme previsão da Lei n. 11.091/2005:
Letra d.
Na situação apresentada, Tício poderá desenvolver-se na carreira por meio da progressão por
mérito profissional, haja vista que foi aprovado em programa de avaliação de desempenho.
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Diogo Surdi
Art. 10, § 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imedia-
tamente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente
resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capa-
citação.
Importante destacar que, após alteração legislativa, o prazo de efetivo exercício para que a
progressão por mérito profissional possa ser realizada passou a ser de 18 meses.
Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na
Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exer-
cício.
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Letra e.
As variáveis a serem observadas para a adequação do quadro de pessoal e eventual redimen-
sionamento estão previstas no artigo 4º:
Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal
às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamen-
to, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I – demandas institucionais;
II – proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III – inovações tecnológicas; e
IV – modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
Observa-se assim que a letra “e” é a única que elenca tais diretrizes de forma correta.
Letra c.
Questão que exige o conhecimento do artigo 2º da Lei n. 11.091/2005, que, por sua vez, con-
textualiza o que vem a ser instituição federal de ensino.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Instituições Federais de Ensino os órgãos e
entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade-fim o desenvol-
vimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de
Ensino.
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Letra c.
As duas formas de desenvolvimento do servidor na carreira são a progressão por capacitação
profissional e a progressão por mérito profissional.
Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível
de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação
Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.
Letra a.
De acordo com o § 1º do artigo 12, “Os percentuais do Incentivo à Qualificação não são acumu-
láveis e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão”.
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Letra b.
Se houve a mudança no padrão de vencimento para o imediatamente subsequente, o desenvol-
vimento do servidor na carreira ocorreu por meio de progressão por mérito profissional.
Art. 10, § 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento ime-
diatamente subsequente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente
resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capa-
citação.
Atualmente, o tempo de efetivo exercício exigido para tal forma de progressão é de 18 meses,
e não mais 2 anos.
Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional
na Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo
exercício.
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Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
Diogo Surdi
a) Somente a I, II e IV.
b) Todas as afirmativas.
c) Somente a I e III.
d) Somente a I, II e III.
e) Somente a II e IV.
Letra d.
As atribuições gerais do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
estão previstas no artigo 8º da Lei n. 11.091/2005, com a seguinte redação:
Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
tivas especificações:
I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo ao
ensino; (Item I)
II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesqui-
sa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino; (Item II)
III – executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a
Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino. (Item III)
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Letra c.
O nível de classificação é definido pela Lei n. 11.091/2005 como o conjunto de cargos de mes-
ma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade,
conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço
físico para o desempenho de suas atribuições.
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Letra b.
A questão exige o conhecimento da literalidade do artigo 5º, de seguinte redação:
Desta forma, o gabarito é a letra “b”. Nas demais alternativas (letras “a”, “c”, “d” e “e”), nem
todos os conceitos estão apresentados. Com isso, as alternativas ficam incorretas, haja vista
que mencionam, cada uma delas, o termo “exclusivamente”.
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Letra a.
As atribuições dos cargos que fazem parte da carreira em questão estão expressas no artigo
8º, de seguinte teor:
Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribui-
ções específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respec-
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Diogo Surdi
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.
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