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CNPq/PIBIC Ensino Médio

ANÁLISE DAS CAPACIDADES


TERMICAMENTE ISOLANTES DE
AEROGÉIS DE CELULOSE

Afonso Henrique C. Soares, Vitória B


Zampieri, Lídia K. Lazzari e Camila
Baldasso
INTRODUÇÃO
• Isolamento térmico

Poliuretano Poliestireno expandido


• Aerogel de Celulose

• Baixa densidade
• Alta porosidade
• Matéria prima abundante e renovável

• Eficiente no isolamento térmico


• Sustentável
Metodologia
• Suspensão de 3% de fibra curta branqueada
da espécie Eucalyptus sp. em água obtida por
fibrilação mecânica em um micronizador
Masuko Sangyo - modelo MKCA6-2J por 5
horas.

• As suspenções foram depositadas em moldes


quadrados de 10 cm de lado e congeladas à
-80°C por 72 horas.
• Posteriormente, as amostras foram liofilizadas
durante 121 horas para a sublimação do gelo.

• Caracterização.

• Ensaio de condutividade térmica.


• Temperatura aumenta paulatinamente até
60°C.

• Após, a temperatura de cada placa é anotada.

• Determinação do coeficiente de condutividade


térmica (k)
𝑞. 𝑒
𝑘=
∆𝑇
Resultados e Discussão
• Massa específica de 0,02 g.cm-3

• Porosidade de 96%

Vista superior do aerogel Vista lateral


• Morfologia altamente porosa

• Coeficiente de condutividade
térmica (k) de 0,026 (W/m°C)

Poliestireno expandido 0,0356


Micrografia do aerogel
Poliuretano 0,025
Amostra Espessura(m) ΔT (°C) q (W/m²) k (W/m°C)

Aerogel 1 0,017 -24,00 36,29 0,025

Aerogel 2 0,019 -25,38 36,29 0,027

Média 0,018±0,001 24,69±0,69 0,026±0,001


aerogel
Conclusões
• Neste trabalho foram produzidos aerogeis
de celulose, com o intuito de avaliar a
condutividade térmica deste material.
• Neste contexto, o aerogel de celulose parece
muito promissor. Além de ser feito do
polímero natural mais abundante do planeta
Terra e ser totalmente renovável, sua
performance no isolamento térmico é muito
semelhante a de outros polímeros disponíveis
no mercado.
Obrigado pela atenção.
Referências Bibliográficas
[1] DU, A.; ZHOU, B.; ZHANG, Z.; SHEN, J. Materials, v. 6, n. 3, p. 941-
968, 2013.
[2] KORHONEN, J. T.; KETTUNEN, M.; RAS, R. H. A.; IKKALA, O.
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[3] LAZZARI, L. K.; ZAMPIERI, V. B.; ZANINI, M.; ZATTERA, A. J.;
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[4] ZANINI, M; LAVORATTI, A.; LAZZARI, L. K.; GALIOTTO, D.;
PAGNOCELLI, M.; BALDASSO, C.; ZATTERA, A. J. Cellulose, v. 24, p.
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[5] JIN, C.; HAN, S.; LI, J.; SUN, Q. Carbohydrate Polymers, n. 123, p.
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[6] PROTOLAB. Disponível em: www.protolab.com.br Acesso em: 05, agosto
2017.

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