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DISCIPLINA:

Fundamentos da
Segurança Privada

CAPÍTULO 10:
COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DO
SISTEMA DE SEGURANÇA
Fundamentos da Segurança Privada 10

COMPETÊNCIA D O S Ó R G Ã O S D O S IS TEMA D E SEG U R A N ÇA


10.1 INTRODUÇÃO
Extraindo alguns conceitos neste capítulo do Manual do Vi-
gilante Curso de Formação, 2ª Edição, elaborado pela Associação
Brasileira dos Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Vigi-
lantes, homologado pela Policia Federal, podemos aprender que
o artigo 144, da Constituição Federal de 05 de outubro de 1988,
nos ensina que a segurança pública, dever do Estado, direito e res-
ponsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos: polícia federal, polícia rodoviária federal, po-
lícia ferroviária federal, policias civis, polícias militares e corpos de
bombeiros militares e, também, guardas municipais.
O parágrafo 8º, do mesmo diploma constitucional, reza que
os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à
proteção de bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Vamos agora apresentar as funções constitucionais de
cada polícia.

10.2 Funções Constitucionais Polícial

10.2.1 Policia Federal


Artigo 144, inciso I, parágrafo 1º.
Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou
em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas
entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras in-
frações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacio-
nal e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.

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Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendá-
ria e outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.
Exercer as funções de polícia marítima, aéreo-portuária e
de fronteiras.
Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária
da União.

10.2.2 Polícia Rodoviária Federal e Polícia Ferroviária Federal


Artigo 144, incisos II e III, parágrafos 2º e 3º. Trata-se de
órgãos permanentes, estruturados em carreira e destinam-se, na
forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias e ferro-
vias federais.
Vale frisar que o patrulhamento das rodovias e ferrovias es-
taduais é matéria de competência das polícias dos Estados.

10.2.3 Polícias Civis


Artigo 144, inciso IV, parágrafo 4º. Às policias civis, diri-
gidas por delegados de polícia de carreira, incubem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apura-
ção de infrações penais, exceto as militares.
Há delegacias especializadas para investigar determinados
tipos de crimes como, exemplificativamente, o DEIC – Delegacia
de Repressão e Investigação ao Crime Organizado, o DENARC –
Delegacia Especializada de Investigação sobre Narcóticos, o DHPP
– Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, o DAS – Delegacia
Anti Sequestro, Delegacia de Defesa da Mulher, dentre outras.

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10.2.4 Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares
Artigo 144, inciso V, parágrafos 5º e 6º. Às polícias militares
cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
Às policias militares e corpos de bombeiros militares, forças
auxiliares e reserva do exército, subordinam-se, juntamente com as
polícias civis, aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.
A Policia Militar do Estado de São Paulo, possui unida-
des especializadas que precisam ser do conhecimento do gestor
de segurança.
Dentre tais Unidades cabe destacar:
O COE - Comando de Operações Especiais, o GATE - Gru-
po Armado de Táticas Especiais e o CANIL, se destinam às ocor-
rências que exigem treinamento específico do policial militar para
missões especiais como, por exemplo, resgate de pessoas perdidas
em matas cerradas e de difícil acesso, desarmamento de bombas
em locais públicos ou privados e àquelas que exigem complemen-
tação do policiamento ostensivo com a utilização de cães.
O Batalhão de policiamento de choque tem por missão es-
pecífica realizar policiamentos ostensivos preventivos em praças
desportivas. Conta, inclusive, com o apoio da ROCAM – Rondas
Ostensivas com Apoio de Motocicletas.
A sociedade civil identifica o policial militar, ostensivamente,
quer através de seu fardamento, armamento e viatura e seu aciona-
mento ocorre através do COPOM - Centro de Operações da Polí-
cia Militar, discando-se 190, o qual irradia a ocorrência à sua área
de operação.

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Tratando-se de ocorrências que envolvam “acidentes e sal-
vamentos em geral” e, nesse sentido, especificamente, sinistro
com fogo e acidente automobilístico, deve-se acionar o contingente
do Corpo de bombeiro militar através do número 193 (Resgate)
e 192 (SAMUR) – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, da
Prefeitura Municipal.

10.2.5 Polícia Penal


Emenda Constitucional nº 104/2019 - órgão responsável
pela segurança do sistema prisional federal, estadual e do Dis-
trito Federal.

10.2.6 Guarda Municipal


Artigo 144, parágrafo 8º. Os Municípios poderão constituir
guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e
instalações, conforme dispuser a lei.

10.2.7 Força Nacional


A Força Nacional foi criada através do Decreto nº 5.289, de
29 de novembro de 2004, sendo inicialmente instituída para atu-
ação nos estados e executar atividades de policiamento ostensivo,
em casos de perturbação da ordem pública, segurança das pessoas
e do patrimônio, através de acordos de cooperação.
Outra grande inovação foi a edição da Lei nº 11.473, de 2007,
que dispõe sobre a cooperação federativa no âmbito da segurança
pública, sendo que o artigo 3º enumera as atividades e serviços im-
prescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio, sendo eles:

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I- o policiamento ostensivo;
II - o cumprimento de mandados de prisão;
III - o cumprimento de alvarás de soltura;
IV - a guarda, a vigilância e a custódia de presos;
V- os serviços técnico-periciais, qualquer que seja
sua modalidade;
VI - o registro e a investigação de ocorrências policiais;
VII - as atividades relacionadas à segurança dos gran-
des eventos.
VIII - as atividades de inteligência de segurança pública;
IX - a coordenação de ações e operações integradas de se-
gurança pública;
X- o auxílio na ocorrência de catástrofes ou desastres co-
letivos, inclusive para reconhecimento de vitimados; e
XI - o apoio às atividades de conservação e policia-
mento ambiental.

Vistos os órgãos de maneira mais detalhada, vamos estudar o


primeiro documento quando ocorre um fato delituoso.

10.3 BOLETIM DE OCORRÊNCIA


Chegando ao conhecimento da Autoridade Policial a prática
de infração penal, em tese, elabora-se o boletim de ocorrência de
natureza conhecida ou desconhecida, determinando-se as diligên-
cias que se fizerem necessárias para a completa apuração e elucida-
ção do fato delituoso e sua autoria.

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Trata-se o boletim de ocorrência de mera peça informativa
a respeito dos dados relacionados com a prática da infração penal
como, por exemplo, as partes envolvidas, as testemunhas, o local
e os objetos inerentes à natureza da infração penal, as perícias que
deverão ser realizadas, enfim, todos os atos necessários para que
seja instaurada a ação penal e, assim, de acordo com os fatos e pro-
vas aplicar a pena cabível à espécie. Pode ser feito eletronicamente.
Em vários estados pode ser elaborado o “Boletim On-Line”,
através da internet, permitindo o registro de alguns tipos de cri-
mes. No estado de São Paulo, podem ser registrados on-line: o
roubo e furto de documentos, celulares, roubo e furto de veícu-
los, acidente de trânsito sem vítimas, desaparecimento de pessoas,
proteção animal, dentre outros. Não pode ser feito: estupro, homi-
cídio, roubo seguido de morte, dentre outros.

10.4 INQUÉRITO POLICIAL


O artigo 4º, do Código de Processo Penal em vigor, ensina
que “a polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais
no território de suas respectivas jurisdições e terá por finalidade
a apuração das infrações penais e da sua autoria”.
Nos crimes de ação pública o inquérito será iniciado de ofí-
cio, mediante requisição da autoridade judiciária ou do ministério
público ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade
para representá-lo.
Prevê o artigo 6º, incisos I a IX, do mesmo Diploma Legal,
que logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá: se possível e conveniente, dirigir-se ao
local, providenciando para que se não alterem o estado e conserva-
ção das coisas, enquanto necessário. Devendo ainda:

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99 Apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem
relação com o fato;
99 Colher todas as provas que servirem para o esclarecimen-
to do fato e suas circunstâncias;
99 Ouvir o ofendido;
99 Ouvir o indiciado;
99 Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas
e a acareações;
99 Determinar, se for o caso, que se proceda a exame de cor-
po de delito e a quaisquer outras perícias;
99 Ordenar a identificação do indiciado pelo processo dati-
loscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha
de antecedentes;
99 Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de
vista individual, familiar e social, sua condição econômi-
ca, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime
e durante ele, e quaisquer outros elementos que contri-
buírem para a apreciação de seu temperamento e caráter.

Calha, ainda lembrar que existem ainda as investigações le-


vadas a efeito pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados
do Brasil, respectivamente, Resolução nº 181, de 07 de agosto de
2017, do Conselho Nacional do Ministério Público e Provimento
nº 188, de 11 de dezembro de 2018, do Conselho Federal da Ordem
dos Advogados do Brasil, além das Comissões Parlamentares de
Inquérito (CPI), de competência do poder legislativo em suas es-
feras de atuação.
Referidas Comissões estão previstas na Constituição Federal
de 1988, artigo 58, § 3º, e são uma das formas de o Poder Legisla-
tivo exercer sua função fiscalizadora. Em resumo, são criadas por

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Ato do Presidente para apurar fato determinado, mediante reque-
rimento de pelo menos um terço dos parlamentares.
Digna de citação, ainda, no tocante as investigações, são
aquelas realizadas pelas Agências de Detetives particulares, ativi-
dade regulamentada pela Lei Federal nº 13.432, de 11 de abril
de 2017.
Neste viés, o mencionado diploma regulamentou a ativida-
de do detetive particular e logo no artigo 2º da Lei, o conceitua
como sendo o profissional que, habitualmente, por conta
própria ou na forma de sociedade civil ou empresarial,
planeje e execute coleta de dados e informações de na-
tureza não criminal, com conhecimento técnico e utili-
zando recursos e meios tecnológicos permitidos, visan-
do ao esclarecimento de assuntos de interesse privado
do contratante.
Assim, depreende-se que o detetive particular pode colabo-
rar com investigação policial em curso, desde que expressamente
autorizado pelo contratante.

10.5 PROCESSO PENAL


Terminado o inquérito, onde o suposto autor do delito é tra-
tado como indiciado, o Delegado de Polícia relata e, caso conclua
pela existência de indícios de crime, encaminha ao Ministério Pú-
blico (que oferece ou não a denúncia) e ao poder judiciário
(que, caso aceite a denúncia o indiciado passa a ser réu
no processo).
Lembrem-se que o atual modelo adotado no Brasil é o acusa-
tório, reforçado pelo Pacote Anticrime, Lei nº 13.964, de 2019, que

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previu no artigo 3º-A, que o processo penal terá estrutura acusató-
ria, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substi-
tuição da atuação probatória do órgão de acusação.
A Constituição Federal traça alguns princípios básicos:
O artigo 5º, incisos LIII a LVII, reza que:

99 “ninguém será processado nem sentenciado senão


pela autoridade competente;
99 ninguém será privado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal;
99 aos litigantes, em processo judicial ou administrati-
vo, e aos acusados em geral são assegurados o con-
traditório e a ampla defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes;
99 são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por
meio ilícitos e ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

Trata-se, neste último caso, do princípio da presunção


da inocência.

10.6 Ministério Público


O artigo 129, inciso I, da Carta Magna, assevera que é função
institucional do Ministério Público, além de outras, promover, pri-
vativamente, a ação penal pública, na forma da lei.
É, portanto, o Ministério Público o titular da ação pe-
nal pública.

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A Lei Complementar nº 40 de 14 de dezembro de 1981, que
estabelece normas gerais a serem adotadas na organização do Mi-
nistério Público estadual, prevê em seu Art. 2º que são princípios
institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e
a autonomia funcional.
Art. 3º - São funções institucionais do Ministério Público:

I- velar pela observância da Constituição e das leis, e pro-


mover-lhes a execução;
II - promover a ação penal pública;
III - promover a ação civil pública, nos termos da lei.

Neste viés, se observa que a fase processual se inicia com o


oferecimento da denúncia pelo Ministério Público.

OBSERVAÇÃO:
Nesta fase é assegurado constitucionalmente o contraditório e a
ampla defesa.

Recebida pela Autoridade Judiciária, designa-se o interroga-


tório do réu. Em geral após a oitiva da vítima, das testemunhas de
acusação, das testemunhas de defesa, requerimentos de diligên-
cias se houver, procede-se às alegações finais do ministério público
e do advogado de defesa e, por fim, a decretação da sentença ju-
dicial de absolvição ou de condenação, segundo os fatos e provas
produzidas no contexto probatório, onde o acusado teve garantido
e assegurado o direito ao contraditório e a ampla defesa. Enquanto
a sentença não transita em julgado cabem os devidos recursos, tan-
to do ministério púbico quanto do advogado de defesa.

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Na reforma de 2011, criaram-se inúmeras respostas penais
com advento da Lei nº 12.403, sobretudo no artigo 319, com as
chamadas medidas alternativas da prisão, como o comparecimen-
to periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz,
para informar e justificar atividades, proibição de acesso ou frequ-
ência a determinados lugares e de contato com pessoas quando,
por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acu-
sado permanecer distante para evitar o risco de novas infrações.

Vamos as Questões

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimen-
to de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárqui-
cas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei. É uma das competências constitucionais da:
( ) -a) Policia Civil
( ) -b) Policia Rodoviária Federal
( ) -c) Policia Militar
( ) -d) Policia Penal
( ) -e) Policia Federal

2) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


Dirigidas por delegados de polícia de carreira, incubem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares. Trata-se da competência constitu-
cional da:
( ) -a) Policia Civil
( ) -b) Policia Federal
( ) -c) Policia Rodoviária Federal
( ) -d) Policia Militar
( ) -e) Policia Penal

3) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


Cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública. Trata-se da
competência constitucional da:
( ) -a) Policia Federal

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( ) -b) Policia Rodoviária Federal
( ) -c) Policia Civil

EX ER C ÍC IO S PR O PO STO S
( ) -d) Policia Militar
( ) -e) Policia Penal

4) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


Foi criada através do Decreto nº 5.289, de 29 de novembro de 2004, sen-
do inicialmente instituída para atuação nos estados e executar atividades
de policiamento ostensivo, em casos de perturbação da ordem pública,
segurança das pessoas e do patrimônio, através de acordos de coopera-
ção. Refere se a criação da:
( ) -a) Força Nacional
( ) -b) Policia Federal
( ) -c) Policia Rodoviária Federal
( ) -d) Policia Civil
( ) -e) Policia Penal

5) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


Trata-se de mera peça informativa a respeito dos dados relacionados com
a prática da infração penal como, por exemplo, as partes envolvidas, as
testemunhas, o local e os objetos inerentes à natureza da infração penal,
as perícias que deverão ser realizadas, enfim, todos os atos necessários
para que seja instaurada a ação penal e, assim, de acordo com os fatos e
provas aplicar a pena cabível à espécie. Pode ser feito eletronicamente.
Refere se a:
( ) -a) Processo penal
( ) -b) Processo penal militar
( ) -c) Boletim de Ocorrência
( ) -d) Relatório penal
( ) -e) Relatório penal militar

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6) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.

EX ER C ÍC IO S PR O PO STO S
Trata-se de órgãos permanentes, estruturados em carreira e destinam-
-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias e ferrovias
federais. Refere se a competência constitucional:
( ) -a) Da policia rodoviária federal e polícia ferroviária federal
( ) -b) Da policia rodoviária estadual e polícia ferroviária federal
( ) -c) Da policia rodoviária federal e polícia ferroviária estadual
( ) -d) Da polícia federal
( ) -e) Da polícia militar

7) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


O artigo 6º, incisos I a IX, do Código de Processo Penal prevê que logo
que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade poli-
cial deverá: se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando
para que se não alterem o estado e conservação das coisas, enquanto ne-
cessário. Devendo ainda, dentre outras providencias:
( ) -a) Apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem
relação com o fato; não colher todas as provas que servirem
para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; ouvir o
ofendido; ouvir o indiciado, proceder a reconhecimento de
pessoas e coisas e a acareações
( ) -b) Apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem
relação com o fato; colher todas as provas que servirem para
o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; ouvir o ofen-
dido; ouvir o indiciado, proceder a reconhecimento de pes-
soas e coisas e a acareações
( ) -c) Apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem
relação com o fato; colher todas as provas que servirem para
o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; não ouvir o
ofendido; ouvir o indiciado, proceder a reconhecimento de
pessoas e coisas e a acareações
( ) -d) Apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem
relação com o fato; colher todas as provas que servirem para
o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; ouvir o ofen-
dido; ouvir o indiciado, não proceder a reconhecimento de
pessoas e coisas e a acareações

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( ) -e) Não apreender os instrumentos e todos os objetos que tive-
rem relação com o fato; colher todas as provas que servirem

EX ER C ÍC IO S PR O PO STO S
para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; ouvir o
ofendido; ouvir o indiciado, proceder a reconhecimento de
pessoas e coisas e a acareações

8) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


Além de outras funções compete promover, privativamente, a ação penal
pública, na forma da lei. É, portanto, o titular da ação penal pública.
Trata-se do:
( ) -a) Ministério PÚBLICO
( ) -b) Delegado de Polícia Civil
( ) -c) Delegado de Polícia Federal
( ) -d) Juiz de primeira instancia
( ) -e) Juiz de segunda instancia

9) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


Em que fase é assegurado ao autor do delito o contraditório e a ampla
defesa:
( ) -a) Na fase do inquérito policial quando se torna réu
( ) -b) No registro do boletim de ocorrência
( ) -c) Na fase do inquérito policial quando se torna indiciado
( ) -d) Na fase do inquérito policial quando se torna suspeito
( ) -e) Na fase processual quando se torna réu

10) Qual das alternativas abaixo está CORRETA.


A Constituição Federal traça alguns princípios básicos e em seu artigo 5º,
incisos LIII a LVII, reza que:
( ) -a) Ninguém será processado nem sentenciado senão pela au-
toridade competente; ninguém será privado da liberdade ou
de seus bens sem o devido processo legal; aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em ge-
ral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com

10-16
os meios e recursos a ela inerentes; são inadmissíveis, no
processo, as provas obtidas por meio ilícitos e ninguém será

EX ER C ÍC IO S PR O PO STO S
considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença
penal condenatória.
( ) -b) Ninguém será processado nem sentenciado senão pela au-
toridade competente; ninguém será privado da liberdade ou
de seus bens sem o devido processo legal; aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
não são assegurados o contraditório e a ampla defesa; são
inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meio ilí-
citos e ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória”.
( ) -c) Ninguém será processado nem sentenciado senão pela au-
toridade competente; ninguém será privado da liberdade ou
de seus bens sem o devido processo legal; aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes; são admissíveis, no proces-
so, as provas obtidas por meio ilícitos e ninguém será consi-
derado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória”.
( ) -d) Ninguém será processado nem sentenciado senão pela auto-
ridade competente; poderá ser o cidadão privado da liberda-
de ou de seus bens sem o devido processo legal; aos litigan-
tes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes; são inadmissíveis,
no processo, as provas obtidas por meio ilícitos e ninguém
será considerado culpado até o trânsito em julgado de sen-
tença penal condenatória”.
( ) -e) Poderá ser sentenciado por delegado de polícia civil ou fede-
ral; ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem
o devido processo legal; aos litigantes, em processo judicial
ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados
o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes; são inadmissíveis, no processo, as provas ob-
tidas por meio ilícitos e ninguém será considerado culpado
até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

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