Você está na página 1de 130

REDS

REGISTRO DE EVENTO DE DEFESA SOCIAL

Professor: Fulano De Tal


Conteudista: Jorge Bernardino Tassi Júnior
AULA
1
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
1 APRESENTAÇÃO DO REGISTRO DE
EVENTO DE DEFESA SOCIAL (REDS)
INTRODUÇÃO
 A atividade de polícia funciona como um ciclo: é a comunicação de um
fato relevante que determina a atuação policial para uma intervenção,
com um resultado relacionado à ação para a adoção de um conjunto de
medidas jurídico-administrativas de registro de tudo o que se sucedeu.

 Na incidência de fatos que acarretem a necessidade da atuação direta do


profissional-policial, ou ainda, que gerem prejuízos importantes no que
tange à integridade física ou patrimonial das pessoas, ou que demonstrem
graves infrações à ordem pública, jurídica e/ou social, após a atuação
policial, é necessário elaborar o Registro de Evento em Defesa Social ou
Registro de Defesa Social (REDS).

 Como órgão de segurança pública, a Polícia Penal é competente para


elaboração do REDS.
DO CICLO DE POLÍCIA

 Em relação à segurança pública, alguns fatos precisam ser


documentados, de acordo com a sua importância.

 Algumas situações em segurança pública podem ensejar uma série


de reações, que extrapolam o fato jurídico.

 Imagine a seguinte situação:


DO CICLO DE POLÍCIA
Em uma ocorrência de roubo o policial abordou o transgressor, deu voz de prisão, desarmou a
pessoa, realizou a busca pessoal, verificou seus documentos de identificação, procedeu sua
algemação, recolheu o preso à viatura policial, colheu informações da vítima e de testemunhas e ao
final foram para a Delegacia.

O Delegado recebeu todos e ao final lavrou o auto de prisão em flagrante.

O Juiz, na audiência de custódia, converteu a Prisão em Flagrante para Prisão Preventiva.

Neste momento, o preso é encaminhado para uma Unidade Prisional para cumprimento da Prisão
Preventiva.

Após esse preso ser condenado pela Justiça, passa a cumprir a Prisão-Pena, iniciando a Execução
Penal. 

Ao longo do cumprimento de sua pena, o preso passa por diversas circunstâncias, e muitas delas
podem gerar repercussões relevantes no cumprimento da pena.  

Para isso, o Policial Penal fará o REDS.


AULA
2
DO CICLO DE POLÍCIA

 Após o exemplo, podemos compreender que há um caminho


processual que precisa ser documentado, não apenas como
história, mas como formalização de procedimentos, para
salvaguardar direitos, para instruir processos administrativos, civis
ou penais, para efetivar a aplicação de uma pena civil,
administrativa e penal.

 Na figura a seguir, notemos como funciona, de maneira


simplificada, o ciclo de polícia no Brasil:
DO CICLO DE POLÍCIA
DO CICLO DE POLÍCIA
 Notemos que, no meio do ciclo da polícia, há a atuação do Poder
Judiciário, que realiza o processo de julgamento, bem como, a do
Ministério Público, que é o grande responsável por promover os
processos penais.

 Nesse sentido, a atuação no ciclo de polícia atende a necessidade


de fomentar o respeito às leis e a construção de informações
sérias em relação aos processos desenvolvidos pelo Estado.

 Em se tratando do ciclo de polícia, é fundamental o que expressa


o artigo 144 da Constituição Federal, atualizada por meio da
Emenda Constitucional nº 104, que investiu os antigos órgãos de
segurança prisional, sabiamente, como POLÍCIAS PENAIS,
distribuindo competências para todos os órgãos:
DO CICLO DE POLÍCIA
 Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
(...)
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão
administrador do sistema penal da unidade federativa a que
pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
DA LEGITIMIDADE DO ESTADO
 O Estado é uma criação humana, ele não tem vida própria, mas
uma vida condicionada por leis. Assim, a estrutura do Estado surge
e é alterada pelo Direito, que, por sua vez, é modificada pelo
poder político de uma sociedade. Pois bem, como uma criação, o
Estado é operado por pessoas. Essas pessoas, então, representam
as suas funções e as exercem em razão das regras jurídicas
determinadas pelas leis.

 Essas pessoas, que ocupam as estruturas do Estado e prestam


serviço para a sociedade são conhecidas como AGENTES PÚBLICOS.

 Para registro de uma ocorrência policial, é necessário que a pessoa


seja um agente da segurança pública, que tenha sido investido por
lei, que esteja empenhado em uma circunstância fática específica
que demande pelo registro policial.
DA LEGITIMIDADE DO ESTADO
 O No Estado de Minas Gerais, a forma de registro de ocorrências
recebeu o nome de REDS (em outros Estados, há outras
denominações).

 A investidura legal e o envolvimento em um fato que determine o


registro tem o nome de COMPETÊNCIA. Quando isso ocorre, o
agente policial que registra a ocorrência possui o que
reconhecemos por LEGITIMIDADE.

 Assim, no caso do REDS, LEGITIMIDADE é a capacidade jurídica de


um agente policial elaborar o registro policial de um fato
relevante, sendo sua palavra revestida de PRESUNÇÃO DE
LEGITIMIDADE.
DA LEGITIMIDADE DO ESTADO
 A presunção de legitimidade determina que os registros policiais
sejam considerados como VERDADEIROS, e, a quem alegue o
contrário, surge o deve de provar que não é verdadeiro. Assim, os
registros policiais, como o REDS, são documentos auxiliares em
processos, podendo ser empregados como provas.

Os agentes públicos responsáveis têm sua palavra, seus atos e suas


ações considerados como legítimos, até que se prove o contrário,
além de serem fundamentais para a preservação de informações
sobre segurança pública e para a produção de conhecimento nas
organizações policiais, municiando as bases estatísticas acerca da
criminalidade.
AULA
3
SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 É um sistema que conta com recursos do Ministério da Justiça e da
Segurança Pública e opera desde 2002, sendo anteriormente
denominado de SIDS – Sistema Integrado de Defesa Social.

 O sistema congrega plenamente as informações e busca integração


entre a PMMG, PCMB, CBMMG e a Polícia Penal (PP) do Estado de
Minas Gerais.

 O REDS é o mais importante instrumento de entrada de


informações do sistema e possibilita armazenamento de dados dos
boletins de ocorrência de fatos relevante atendidos pelas Polícias
e pelo CBMMG
SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 O SISP conta com um formulário padronizado para registro digital e
coleta de dados, englobando todo o ciclo de polícia.

 Está plenamente alinhado com o sistema de emergências policiais,


uma vez que eles se retroalimentam e em situações diferentes, o
sistema de emergências pode ser o processo de entrada de um
evento relevante, seja via o 197, 190 ou 193, ou pelo próprio
rádio, quando a demanda surge diretamente ao agente.

 Quando o evento chega ao conhecimento do sistema, ele faz a


“ponte” entre as instituições, acionando o órgão responsável. Tudo
ocorre a partir do CIAD - Centro Integrado de Atendimento e
Despacho.
SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 Importante frisar que o SISP trabalha fomentando informações para
todo o sistema de segurança pública de Minas Gerais.

 Essas informações vão desde os dados inseridos nos registros de


ocorrências até as providências a serem tomadas, inquéritos, autos
de prisão e informações acerca da execução penal do cidadão.

 Além de otimizar o emprego, controlar e acompanhar os recursos


materiais e humanos em segurança pública, após a padronização dos
dados, o SISP facilitou a integração destes dados - a partir do REDS -
concebeu um excelente sistema de estatística criminal.
SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 Para tanto, foram concebidos códigos comuns às forças policiais,
permitindo uma compreensão sistêmica do que acontece no sistema
de segurança e nos processos de violência social no Estado de Minas
Gerais.

 O sistema distribui uma visão geoprocessada, pois os meios de entrada


concebem mapas digitais em real time (tempo real), que permite aos
analistas da SEJUSP e de cada força um estudo conjuntural sobre o
que está acontecendo.

 O REDS é uma ferramenta essencial para que a SEJUSP e as polícias


realizem o planejamento estratégico das corporações e para que as
tomadas de decisões sejam otimizados.
SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA
PÚBLICA
 Importante destacar que o sistema é desenvolvido para impedir
invasões de terceiros (radiocomunicação ...).

 As viaturas policiais e os próprios agentes sendo monitorados por


sistema global de posicionamento (GPS), aperfeiçoa o sistema.

 O trabalho policial monitorado por câmeras de vídeo está em


estudo para ser implantado em MG.

 O SISP e o REDS se integram, perfeitamente, ainda, ao Sistema de


Inteligência Policial do Estado de Minas Gerais.
AULA
4
DIAO – DIRETRIZ INTEGRADA DE AÇÕES
E OPERAÇÕES
 Em 2005, foi criado um grupo de policiais civis, militares e bombeiros
militares, do qual fazem parte, atualmente, membros da Polícia Penal,
e que elaboraram a Diretriz Integrada de Ações e Operações do Sistema
de Integrado de Segurança Pública de Minas Gerais, denominado pela
sigla DIAO.

 O trabalho desenvolvido pela DIAO propiciou a padronização de


procedimentos policiais, com base na legislação penal aplicada.

 Foi feito uma validação que permitiu a concepção de procedimentos e


posturas profissionais onde codificaram os problemas em Segurança
Pública.
DIAO – DIRETRIZ INTEGRADA DE AÇÕES
E OPERAÇÕES
 O processo é permanente e os conceitos/procedimentos precisam ser
revistos de tempos em tempos, gerando alterações, supressões ou
adições a cada revisão.

 O foco do DIAO: oferecer à população do Estado de Minas Gerais um


trabalho integrado e estrategicamente concatenado, que propicie
qualidade de vida e segurança pública para as pessoas.

 Todo o trabalho desenvolvido é acompanhado pela SEJUSP, através


da Superintendência de Integração e Planejamento Operacional, que
coordena as atividades do DIAO e visa implantar as propostas
apresentadas, sendo elas pertinentes.
COEPP – CENTRO DE OCORRÊNCIAS E
EVENTOS DE POLÍCIA PENAL
 É a estrutura constituída pela SEJUSP/Polícia Penal para atender as
chamadas acerca de ocorrências policiais envolvendo o sistema prisional
e a Polícia Penal.

 Foi concebido de maneira a possibilitar a rápida integração com centros


de operações de outras forças policiais, com foco na eficiência e na
distribuição compartilhada de dados essenciais para a proteção do
cidadão e do Estado.

 O COEPP surgiu da constatação de que as ocorrências do sistema prisional


possuíam características próprias e demandam cuidado específico.
COEPP – CENTRO DE OCORRÊNCIAS E
EVENTOS DE POLÍCIA PENAL
 Dentre suas funções, ao COEPP compete a gestão da plataforma do
REDS no âmbito da polícia penal, contando com uma assessoria
técnica que compreende os sistemas das diversas forças policiais de
maneira integrada, denominada de Assessoria Técnica do Sistema
Integrado de Segurança Pública - AT-SISP.

 Destaque-se que é a AT-SISP o órgão que opera junto ao COEPP e


demais centros de operação para capacitação de servidores e controle
de acesso e utilização das plataformas, inclusive a do COEPP.

 O COEPP é o responsável por centralizar e melhorar o fluxo de


atendimento e resolução de eventos e ocorrências de
responsabilidade do sistema prisional.
COEPP – CENTRO DE OCORRÊNCIAS E
EVENTOS DE POLÍCIA PENAL
 O COEPP funciona em regime permanente (24 horas).

 Os policiais do COEPP auxiliam as estruturas da Polícia Penal e de outras


forças nos registros, desdobramentos de ocorrências importantes (fugas,
motins, subversões da ordem) bem como no apoio de escoltas e
cumprimento de mandados de prisão, sem descuidar de outros eventos e
crimes que podem acontecer junto às unidades do sistema prisional.

 Está instalado na Cidade Administrativa e compõe o Centro Integrado de


Atendimento e Despacho - CIAD e o Centro Integrado de Comando e
Controle – CICC, fortalecendo a integração entre as forças de segurança
pública.
COEPP – CENTRO DE OCORRÊNCIAS E
EVENTOS DE POLÍCIA PENAL
 Veremos no decorrer destas aulas que há diversos tipos e naturezas de
ocorrências policiais catalogadas junto ao DIAO, com 66 naturezas
distintas destacadas junto ao REDS.

 O policial penal operador do COEPP opera junto ao CIAD, recebendo


contatos do solicitante, que realiza a triagem e o início do
preenchimento do REDS.

 Nesse sentido, o REDS deve ser preenchido apenas por Policial Penal
habilitado e, em cada unidade do sistema há um policial penal
multiplicador do REDS, que pode auxiliar os demais.

 Caso o problema seja mais grave, é possível acionar a equipe de


Assessoria Técnica do Sistema Integrado de Segurança Pública -
AT/SISP.
AULA
5
INFORMAÇÕES RELEVANTES

 O REDS é uma poderosa ferramenta para produção de conhecimento. É


empregado também pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público,
como documento público de registro de ocorrência e pelos órgãos de
governo para o desenvolvimento do planejamento do próprio sistema de
segurança pública.

 O REDS consegue registrar o modus operandi de criminosos,


características, sinais particulares de pessoas não- identificadas, dados
estatísticos e criminais, dados sobre partes envolvidas (autor, vítima e
testemunhas), locais de incidência (geolocalização de eventos) e outros
dados e informações.
INFORMAÇÕES RELEVANTES

 Quanto ao geoprocessamento, é fundamental destacar que o sistema


de segurança pública em Minas Gerais está dividido em:

AISPs – Áreas Integradas de Segurança Pública (Delegacias Distritais e


Companhias da Polícia Militar);

ACISP – Áreas de Coordenação Integrada de Segurança (Delegacias


Seccionais e Batalhões da PMMG);

RISP – Regiões Integradas de Segurança Pública (Departamentos de Polícia


Civil e Comandos Regionais Militares) - (Decreto no 43.778/04, que
instituiu o SIDS)

 O SISP é a nova designação do antigo SIDS, ainda conta com a


designação SIDS e pode ser acessado a partir do portal
www.sids.mg.gov.br
IMPORTANTE

O policial responsável pelos registros deve ser minucioso, para que o


sistema possa incluir dados e informações que auxiliem efetivamente na
produção do ciclo de polícia e, ainda, na persecução criminal,
fortalecendo as posturas de Estado diante da criminalidade.
O REDS EM SUA
2 APLICAÇÃO PRÁTICA
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO E
CODIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS

 O Com intuito de uniformizar as nomenclaturas aplicadas por agentes de


todos os órgãos de segurança pública, foi criado um sistema de
classificação e codificação das ocorrências.

 O sistema é dividido em Categorias, Grupos, Classes e Subclasses.


DAS CATEGORIAS DE OCORRÊNCIAS

 As categorias de ocorrência são representadas por números romanos,


relacionados à natureza das ocorrências por corporação. Assim,
vejamos:

I. Ocorrências típicas de polícia;

II. Ocorrências típicas de bombeiro;

III. Ocorrências típicas de defesa social;

IV. Ocorrência típicas de sistema prisional e socioeducativo.


DOS GRUPOS DE OCORRÊNCIAS

 Os grupos de ocorrência são relacionados ao bem jurídico protegido pelo


Estado ou às operações desenvolvidas na prática pelos órgãos de
segurança pública do Estado e são descritos a partir de uma letra do
alfabeto, como descrito a seguir:

Letra B – crimes contra a pessoa (homicídio, lesão corporal, aborto,


ameaça)
Letra C – crimes contra o patrimônio (furto, roubo, estelionato,
receptação)
DAS CLASSES DE OCORRÊNCIAS

 As classes de ocorrências são representadas por números de dois dígitos.


Quando relativas à atividades típicas de polícia (quando houver um
crime), se relacionam ao ordenamento jurídico aplicado e, quando for
ocorrência típica de bombeiro ou defesa social (incluindo meio
ambiente), se relacionam ao tipo de operação realizada, sendo
representadas por dois dígitos numéricos.

Número 01- Crimes do código penal

Número 08- Crimes do estatuto do desarmamento

Número 04- Crimes da lei de drogas


DAS SUBCLASSES DE OCORRÊNCIAS

 As subclasses de ocorrências policiais são representadas por números de


três dígitos, que indicam o tipo penal a ser aplicado. Quando o tipo
penal tiver apenas dois números ou um número, será preenchido
anteriormente, respectivamente por 0 ou 00.

 No caso de o tipo ser aplicado em um parágrafo específico de um artigo


de uma lei, a ele será agregado o número do parágrafo. A exceção,
nesse caso, é ap028licada no caso de crimes que incorporam letras no
tipo penal, que terão sua designação a partir de 500.

Número 121- Homicídio

Número 333- Corrupção Ativa

Número 028- Porte de drogas para consumo próprio


DO RESULTADO DA CLASSIFICAÇÃO DE
OCORRÊNCIAS

 Quando o profissional registra o REDS, ele é obrigado a realizar todo o


processo de classificação do evento de defesa social. No quadro a
seguir, é realizado todo o processo de classificação, fase a fase, para
visualização.
AULA
6
DO RESULTADO DA CLASSIFICAÇÃO DE
 

Evento 01: No interior de um presídio, detento X mata o detento Y, em uma briga, no


OCORRÊNCIAS
momento do banho de sol.

Classificação: ocorrência típica de polícia – I

Grupo: bem jurídico tutelado – crimes contra a pessoa - B

Classe: crime com tipificação no Código Penal - 01

Subclasse: tipo penal aplicado – homicídio –. 121

RESULTADO: I – B.01.121

Evento 02: Em uma escolta de presos, o policial penal X aceitou proposta para facilitar a
fuga do detento Y e, antes disso acontecer, foi preso

Classificação: ocorrência típica de polícia – I

Grupo: bem jurídico tutelado – crime contra a Administração Pública – G


DO CONHECIMENTO DA FERRAMENTA
OPERACIONAL
DO PORTAL DO SISP

 O REDS deve ser registrado pelo policial penal a partir do portal do SISP,
no ambiente de produção, a partir do endereço digital
www.sids.mg.gov.br. Ressaltemos que o sistema passou a ser designado
como SISP, mas a sigla permanece junto ao site em razão do
conhecimento geral das pessoas sobre o sistema, sendo a mudança
bastante recente e, como já vimos, foi objeto de mudança bastante
atual.

 O usuário deve fazer login no portal, baseado em seu usuário e senha


pessoal, conforme tela a seguir:
DO PORTAL DO SISP
Tela de Login do SISP

 O SIDS disponibiliza para o profissional um help desk para resolver


qualquer dúvida relativa à utilização dos sistemas integrados (CAD [web,
embarcado, escala], REDS, DIAO, SIDS-ADM, GEOSITE, Portfólio de
Serviços, Módulos de Treinamento) por meio do número 08002830-190.
DA TELA DE INÍCIO

 O Desde a tela de início, o REDS possui um menu com as opções de


registro iniciais. Após o login, o sistema coloca para o profissional na
tela: a origem, que contempla o espaço de registro de data/hora do
fato e do registro.

 É fundamental não confundir “data/hora do fato” (quando os fatos


aconteceram) com “data/hora de registro” (quando o profissional está
confeccionando o REDS.

 Nessa tela, o usuário escolhe o evento (a maioria é BOLETIM DE


OCORRÊNCIA POLICIAL).
DA TELA DE INÍCIO
Tela de Início
DA TELA DE DADOS INICIAIS
 A primeira tela, depois da escolha do tipo de expediente do REDS (como
dissemos, a maioria é de Boletim de Ocorrência Policial), é a tela de
DADOS INICIAIS. O policial penal, então, registra data/hora do fato, a
unidade responsável pelo registro (município, código e nome da unidade
– é possível pesquisar pelo sistema). Assim, parte para o registro do
número do boletim de ocorrência.

Tela de dados inicias (1ª parte)


DA TELA DE DADOS INICIAIS

 Notemos, ainda, que o sistema requer o registro sobre a origem da


solicitação, que pode partir de um cidadão que acionou o CIAD ou
mesmo de um policial militar, civil ou penal que se deparou com uma
ocorrência policial no exercício de suas atividades.

 Na sequência, ainda na tela de DADOS INICIAIS, o policial penal deverá


registrar o tipo de infração ou ocorrência policial, nos moldes de
classificação já estudada anteriormente.

 O usuário clica no botão de SELECIONAR NATUREZA e procura o item


desejado.
DA TELA DE DADOS INICIAIS

 O policial não criará o código, mas procurará pelos códigos disponíveis,


devendo apontar a natureza principal da ocorrência policial.

 Ao selecionar a NATUREZA, o policial verificará a correspondência entre


delitos e naturezas, sendo evidenciadas as naturezas típicas como:

 AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONA, AÇÃO PENAL PÚBLICA


CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO E AÇÃO PRIVADAS, cada qual
relacionada com um conjunto específico de delitos.
DA TELA DE DADOS INICIAIS
Tela de dados inicias (2ª parte)
DA TELA DE DADOS INICIAIS

 O sistema, ainda, permitirá que o policial selecione, da mesma maneira,


naturezas secundárias.

 Por exemplo, temos um homicídio na unidade prisional, seguido de


lesões corporais no autor do delito: primeiro o policial seleciona o crime
principal (homicídio, art. 121, CP), na natureza secundária, o crime
secundário (lesão corporal dolosa, art. 129, CP).

 Notem que o sistema possui botões com as letras T e C nas laterais


direitas.

 O policial deverá assinalar o T, quando o crime for tentado, e o C,


quando o crime for consumado, repetindo a operação nos crimes
secundários.
AULA
7
DO LOCAL DOS FATOS

 Na sequência, o policial migrará para o registro do local dos fatos,


devendo lançar país, estado e município onde o fato aconteceu (não o
local de registro).

 O endereço propriamente dito deverá ser lançado a partir de pesquisa


na base de dados do sistema REDS (pesquisa endereço/cruzamento).

 A busca situará o endereço na área de uma AISP RESPONSÁVEL, onde


será identificado o local de incidência do delito para fins de
competência e de estatística policial.
DO LOCAL DOS FATOS
Tela Local dos Fatos (1ª parte)
DO LOCAL DOS FATOS
 O policial penal não deverá digitar tipos de logradouros (rua, praça,
alameda etc.), mas apenas escolher a partir do botão de busca.

 Já a identificação do logradouro, a partir do município, ocorrerá com o


registro parcial para que o policial o selecione (exemplo: Roberto Iri –
para Roberto Irineu Marinho).

IMPORTANTE: O sistema não reconhecerá erros de digitação e uma letra


incorreta acarretará o NÃO ENCONTRADO.

 Nas telas de endereço, há a opção de NÃO ENCONTREI O ENDEREÇO,


quando o sistema não dispõe dos dados atinentes ao local dos fatos.

 Nesse sentido, o policial deverá fazer o registro completo dos dados,


conforme disposto na tela a seguir
DO LOCAL DOS FATOS
Tela Local dos Fatos (2ª parte)
ITENS DO EVENTO E NÚMERO DO REDS

 Finalmente, o policial deverá seguir para a guia ITENS DO EVENTO, que


contém campos específicos para documentos, armas, veículos e placas,
viaturas policiais, providências, autos de resistência.

 Após o registro dos itens do evento, o sistema emitirá uma resposta,


com o NÚMERO DO REDS. DESATUALIZADO
ITENS DO EVENTO E NÚMERO DO REDS

 É importante destacar que, se forem lançadas informações sobre ITENS


DO EVENTO, como arma de fogo ou veículos, além da tela em análise,
elas devem ser pormenorizadas junto às telas específicas, que conterão
o detalhamento de cada um dos itens.
Tela de Itens do Evento e Número do REDS
DOS ENVOLVIDOS
Tela de Registro de Envolvidos (1ª parte)
AULA
8
DOS ENVOLVIDOS

 Para cada envolvido, o policial deverá assinalar um novo


registro, ou seja, eles não são registrados em uma única
página.

 Os envolvidos, então, são relacionados como ENVOLVIDO 1,


ENVOLVIDO 2 e assim por diante. Cada qual, porém, deverá
ser identificado, desde a sua condição de pessoa (se jurídica
ou física), sua participação no evento (como vítima, autor,
testemunha) e sua condição como policial ou não.
DOS ENVOLVIDOS
Tela de Registro de Envolvidos (2ª parte)
DOS ENVOLVIDOS

 Pela Figura é possível perceber que a tela, ainda, faz


constar, em relação ao envolvido, a existência de lesão (e a
gravidade), bem como se foi submetido à prisão, e, nesse
sentido, se houve resistência e se foi necessário empregar
algema para sua contenção.

 Para registro da natureza do delito, há opção para relacionar


diretamente a natureza preenchida na página de DADOS
INICIAIS – “copiar natureza principal”
DOS ENVOLVIDOS
Tela de Registro de Envolvidos (3ª parte)

 O policial lançará o número dos documentos do envolvido


(autor, vítima ou testemunha) e requererá ao sistema que
baixe os dados disponíveis.
DOS ENVOLVIDOS
Tela de Registro de Envolvidos (4ª parte)

O sistema, então,
habilitará uma tela para
edição de dados
faltantes, tais como
mandados de prisão,
declaração de
orientação sexual ou
nome social.
DOS ENVOLVIDOS
Tela de Registro de Envolvidos (5ª parte)

 Após, o sistema abrirá a tela para registro de informações


sobre o domicílio do envolvido.
 É possível que o policial tecle em COPIAR ENDEREÇO DO FATO.
DOS ENVOLVIDOS

 É importante frisar que os campos de detalhes físicos deverão


ser preenchidos apenas para os envolvidos AUTOR, COAUTOR,
SUSPEITO ou VÍTIMA, e o policial deve saber que essas
informações serão utilizadas em investigações criminais.

 Frisemos que o policial NÃO deve realizar diversas vezes tais


perguntas para crianças, mulheres e vítimas de violência
sexual a fim de evitar constrangimentos indevidos a partir da
revitimização da pessoa.
DOS ENVOLVIDOS
 Cada um dos envolvidos será relacionado pelo próprio sistema, em
uma lista aberta para consulta
Tela de Registro de Envolvidos (6ª parte)

 Caso seja necessário APAGAR algum registro, o policial deverá


meramente clicar no X no lado direito.

 Caso precise ADICIONAR um novo envolvido, precisar


meramente clicar no botão de novo registro.
AULA
9
DAS ARMAS BRANCAS E MATERIAIS

Tela de Registro de Armas Brancas e Materiais (1ª parte)

 Na tela de registro, o policial poderá relacionar cada envolvido


com um material ou uma arma branca específica por ele
utilizados.
DAS ARMAS BRANCAS E MATERIAIS

Tela de Registro de Armas Brancas e Materiais (2ª parte)

 As drogas apreendidas
são inseridas nesse
campo de Material.

 No campo de
Observações, o policial
poderá indicar como o
envolvido empregou o
material ou a arma
branca registrada
DOS CHEQUES E CARTÕES
Tela de Registro de Cheques e Cartões

 Na mesma linha de procedimento, o policial penal deverá


acionar o botão CHEQUE E CARTÕES quando eles forem
materiais encontrados com os envolvidos.
DOS CHEQUES E CARTÕES
Tela de Registro de Cheques e Cartões

 O sistema permite registros diversos, individualizando o


material, com espaço para informações complementares,
registrando providências adotadas pelos policiais penais.
DOS DOCUMENTOS
Tela de Registro de Documentos
DOS DOCUMENTOS

 O campo de Documentos Pessoais deve ser preenchido


relacionando-se o envolvido e o documento. Cada documento
deve ser lançado individualmente, bem como deve ser
relacionada sua situação (furto, roubo, recuperado ou não, por
exemplo).

 No campo de Informações Complementares, dados sobre estado


do documento ou algum erro encontrado deverão ser lançados
AULA
10
DAS ARMAS DE FOGO
Tela de Registro de Armas de Fogo (1ª parte)

 O próximo campo da guia relaciona armas de fogo com


envolvidos
DAS ARMAS DE FOGO
Tela de Registro de Armas de Fogo (2ª parte)
DAS ARMAS DE FOGO
 O campo ENVOLVIDO no início do formulário diz respeito à
pessoa a que a arma estava relacionada no fato.

 A seguir, o policial-usuário deverá lançar todos os dados da


arma que permitam a sua individualização e a situação da
arma, variando do status de regular para arma produto de furto
e roubo, por exemplo.

 Num segundo momento, o policial poderá relacionar a arma


regular a um proprietário, que pode ser o mesmo envolvido ou
pode ser a vítima de um delito.

 Nesse caso, poderemos ter uma mesma arma relacionada com


o envolvido, que é autor de delito, e relacionada com o
envolvido, que é vítima.
DAS ARMAS DE FOGO

 No campo INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, o policial-usuário


poderá citar as providências adotadas (como se a arma foi
encaminhada para perícia), o estado da arma (se estava
quebrada ou manchada de sangue, por exemplo), ou, ainda,
alguma circunstância fática a ela relacionada (arma encontrada
abaixo do corpo da vítima).

 Em relação ao NÚMERO DE SÉRIE, o espaço deve ser preenchido


com a numeração constante no chassi da arma ou com a
observação de adulteração, como, por exemplo, RASPADA.
DAS ARMAS DE FOGO

 Para SITUAÇÃO DA ARMA, há opções como APREENDIDO,


CUSTODIADO PARA TERCEIROS, EXTRAVIADO, FURTADO/ROUBADO
(não-recuperado), RECOLHIDO, RECUPERADO.

 No campo DESTINO, registra-se o órgão a que foi conduzida a


arma, como a delegacia de polícia ou a unidade de criminalística.
VEÍCULOS
 No item seguinte, o policial-usuário deverá lançar
apontamentos acerca de veículos relacionados. Clicando no (+),
ele abrirá a caixa de diálogo para lançar os dados:

Tela de Registro de Veículo (1ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.


VEÍCULOS
Tela de Registro de Veículo (2ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.


VEÍCULOS
 O sistema, então, permitirá que o policial lance os dados de
veículos, relacionando-os aos envolvidos, como em relação a
outros itens.

 O primeiro campo a ser editado é o do tipo de veículo


(automóvel, motocicleta, bicicleta, caminhão).

 Depois, o policial-usuário registrará a situação do veículo em


questão (sinistro, roubo, furto, normal, etc.).

 Para veículos cadastrados no DETRAN, o policial-usuário clicará


no botão PESQUISAR VEÍCULO, com os números da placa, chassi
ou RENAVAN. O sistema do DETRAN completa os campos dos
veículos registrados.
PLACAS
 A guia seguinte trata de placas para veículos não-identificados
no local ou não apresentados ao policial. Quando tudo o que o
policial-usuário dispõe é o indicativo de uma placa de veículo,
ele clica na guia e descreve a placa relatada, buscando levantar
informações sobre o veículo.

Figura 23 - Tela de Registro de Placas


PLACAS
Figura 23 - Tela de Registro de Placas

 O acesso pelo botão


PESQUISAR PLACA permite
o reconhecimento do
registro do veículo e
preenchimento imediato
dos campos disponíveis. O
veículo deve ser
relacionado com a parte
envolvida.
AULA
11
RECURSOS EMPENHADOS

 O campo seguinte diz respeito ao emprego de viaturas policiais


junto ao atendimento da ocorrência.

Tela de Recursos Empenhados (1ª parte)


RECURSOS EMPENHADOS

 As viaturas empenhadas de maneira relevante deverão ser


registradas junto ao sistema. Isso é fundamental para destacar
a transparência do serviço policial.
 O sistema segue o padrão, com a listagem inicial, com acesso a
partir do botão-guia, e serão registradas todas as viaturas
empenhadas.
 Como os dados da viatura são oficiais, é possível realizar
pesquisa baseada na placa do veículo, que oferecerá acesso aos
demais dados do sistema. Além disso, quando a viatura é
empenhada, o policial-usuário deverá registrar os policiais que
compunham a guarnição.
 O sistema abrirá um POP-UP, que permitirá acesso ao banco de
dados de policiais, a partir da NR/Matrícula ou nome, no
registro de cada corporação.
RECURSOS EMPENHADOS

Tela de Recursos Empenhados (2ª parte)


ARMAS UTILIZADAS POR POLICIAIS
 Naturalmente, os policiais empregam armas de fogo como
instrumentos de trabalho.

Tela de Armas Utilizadas por Policiais


ARMAS UTILIZADAS POR POLICIAIS

Quando os profissionais são obrigados a utilizar o equipamento,


acionando o gatilho, ou ainda, quando são acusados por terceiros
de realizarem disparos indevidos, registrar a arma de fogo com
que operavam é essencial. A guia em questão determina o registro
do Militar/Policial envolvido, relacionando a arma ao policial.
AUTOS DE RESISTÊNCIA
 A resistência é uma ação capitulada como crime, como sendo
um ato de oposição a uma ordem emanada por uma autoridade
competente (não precisa ser policial), ou ainda, quem esteja no
auxílio dessa autoridade, por meio de atos de violência ou de
ameaça.

 É um crime contra a Administração Pública, classificado como


atividade típica de polícia (I), sob o código G.01.329. Para
repelir a resistência, o agente policial pode empregar os meios
necessários suficientes.

 Isso pode determinar o acionamento de arma de fogo sob abrigo


de excludentes de ilicitude.
AUTOS DE RESISTÊNCIA
Tela de Autos de Resistência

Fonte: Portal do SIDS, 2023.


AUTOS DE RESISTÊNCIA
 Quando isso ocorre, o REDS deve conter o que a doutrina
jurídica denomina de AUTO DE RESISTÊNCIA, como instrumento
que relata oficialmente o emprego da força necessária em
razão de ameaça ou injusta agressão em oposição aos atos
legais da autoridade policial.

 O AUTO DE RESISTÊNCIA é um formulário aberto, mas é


fundamental salientar que o policial-usuário deve fazer constar
02 (duas) testemunhas da resistência/atuação policial.

As testemunhas devem ser arroladas na seção dos envolvidos,


regularmente.
AUTOS DE RESISTÊNCIA

 O AUTO DE RESISTÊNCIA é o instrumento em que o policial


registra todos os aspectos relacionados ao emprego de força na
atividade, não apenas com o emprego de arma de fogo, mas o
uso de algemação, de arma menos letal, de técnicas de
contenção, e relata as ações de oposição de outra parte, sem
menosprezar a fundamentação do ato legal que acarretou na
intervenção.
AULA
12
DESTINATÁRIO/RECIBO/ENCAMINHAMENTOS
 O REDS é direcionado para uma Unidade a ser escolhida
conforme a natureza do registro.

 Após selecionar a Unidade para a qual o REDS será direcionado


será selecionado os itens encaminhado para o Destino/Órgão,
caso haja.

 A ocorrência é remetida para a unidade destinatária. Assim,


ficará pendente na tela até que a autoridade competente valide
o seu recebimento.
DESTINATÁRIO/RECIBO/ENCAMINHAMENTOS
Tela de destinatários
DADOS FINAIS
 Histórico da ocorrência: Neste campo parametrizado o policial deverá
descrever todo o ocorrido em ordem cronológica.

 O QUE? QUANDO? ONDE? COMO? São algumas perguntas que o policial


deverá se fazer para confeccionar o histórico do REDS de forma que a
Autoridade Policial e/ou outro órgão que receberá este documento
consiga compreender o fato descrito.

 Modo da ação criminosa: é o modus operandi que foi utilizado pelo


autor para a prática delitiva.

 Na sequência, fica o registro acerca do desenvolvimento de perícias


técnicas, sendo registrado o perito criminal responsável.
DADOS FINAIS
Tela de dados finais (1ª parte)
DADOS FINAIS
Tela de dados finais (2ª parte)
DADOS FINAIS

 Caso haja prisão, o responsável deve ser registrado e, se for


policial, identificado por meio do número de seus documentos
funcionais.

 Por fim, o sistema permite assinatura dos envolvidos,


demonstrando aquiescência com o que foi produzido.

 No mesmo ponto, o policial-usuário se identifica como


responsável pela elaboração e pelas informações inseridas no
sistema REDS.
DADOS FINAIS
Tela de dados finais
DADOS FINAIS
Tela de dados finais (3ª parte)
ENCERRAMENTO DE REDS

 Tendo feito todos os registros, inclusive, preenchido o REDS


como responsável por sua elaboração, o policial-usuário clicará
no botão ENCERRAR REGISTRO, no final da guia lateral
esquerda.

 Antes de encerrar, contudo, o sistema permite que o policial


visualize a íntegra do REDS, para simples avaliação geral, e,
caso seja necessário, realize as devidas alterações.

 Após encerrado o REDS o policial poderá reabri-lo por até 3x


para alteração, antes do recebimento do destinatário.
ENCERRAMENTO DE REDS

Se por algum motivo o policial usuário tiver que sair do sistema,


antes de finalizar a ocorrência, deverá clicar na guia SAIR (caso o
sistema tenha gerado o número do REDS). Dessa forma,
posteriormente, ele poderá retornar normalmente para
continuidade dos registros. Para tanto, basta verificar na página
inicial REGISTROS DE EVENTOS ABERTOS, clicar em editar.
AULA
13
ALTERAÇÃO DE REGISTROS

 A alteração de registros, enquanto o registro do REDS está em


processamento, é uma atividade simples.

 ALTERAÇÃO DE DATA/HORA DO FATO

Quando o policial-usuário percebe que lançou equivocadamente


data/hora do fato, ele deve rumar à tela de atendimento em
DADOS GERAIS onde poderá acionar o botão ALTERAR DATA/HORA
DO FATO.
ALTERAÇÃO DE REGISTROS

 ALTERAÇÃO DO TIPO DE RELATÓRIO:

O sistema, ainda, admite que o policial-usuário altere o tipo do


formulário empregado, caso perceba ter realizado o registro em
campo errado.

Na mesma tela de DADOS GERAIS, o usuário deverá clicar o botão


ALTERAR TIPO DE RELATÓRIO.

O sistema fará verificação, para identificar inconsistências,


apontando as necessidades de alinhamento em outras telas.
ALTERAÇÃO DE REGISTROS
Tela de alteração de registros
CANCELAMENTO DE REGISTROS

 Caso o usuário perceba que a ocorrência não devia ter sido


registrada (o que é uma exceção), quando, por exemplo, outro
policial já estava registrando o mesmo fato, o usuário poderá
cancelar a edição do REDS.

 Para cancelamento, o policial-usuário deverá localizar o REDS


em REGISTROS DE EVENTOS ABERTOS – (NÃO É POSSÍVEL
CANCELAR REDS ENCERRADOS OU RECEBIDOS).

IMPORTANTE, o usuário deverá registrar o motivo do


cancelamento.
CANCELAMENTO DE REGISTROS
Tela de cancelamento de registros
REABERTURA DE OCORRÊNCIAS PENDENTES

 As ocorrências pendentes são aquelas que estão listadas como


RECIBO PENDENTE.

 Na seção de Registro de Eventos Fechados, o policial-usuário


deverá acionar o comando, na listagem de ocorrência,
escolhendo a que quer abrir no botão RECIBO PENDENTE. O
registro voltará à situação de aberto e poderá ser editado
normalmente.

Há um prazo máximo de 10 dias para reabertura do registro e, ainda,


essa operação somente poderá ser feita por no máximo 2 (duas)
vezes, sendo registrado tal procedimento no REDS na finalização
em PDF.
REABERTURA DE OCORRÊNCIAS PENDENTES
Tela de reabertura de registros pendentes
AULA
14
3 USUÁRIOS E SENHAS
CRIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SENHAS DESDE
A HABILITAÇÃO
 O Portal SIDS determina algumas regras básicas para a criação e
a recuperação de senhas com a finalidade de manter a
segurança interna do sistema.

 Mínimo de 8 caracteres – máximo de 128 caracteres.

 Senhas composta de, ao menos, 3 grupos de caracteres, entre


NÚMEROS (0, 1, 2 etc.), LETRAS MAÍUSCULAS (A, B, C etc.),
LETRA MINÚSCULAS (a, b, c etc. ); e CARACTERES ESPECIAIS
($&@!?, incluindo o parênteses).
CRIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SENHAS DESDE
A HABILITAÇÃO
Tela de registro de senhas (1ª parte)
CRIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SENHAS DESDE
A HABILITAÇÃO

 O sistema conta com opção de recuperação de senha, a partir


da tela de LOGIN do policial-usuário.

 Para recuperar sua senha, o usuário deve clicar no botão


ESQUECI MINHA SENHA e vai ser direcionado para a tela a
seguir.
CRIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SENHAS DESDE
A HABILITAÇÃO
Tela de registro de senhas (2ª parte)
CRIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SENHAS DESDE
A HABILITAÇÃO
 O policial-usuário, então, lançará os dados do seu nome de
usuário e preencherá os dados apresentados na caixa de
imagem.

 O sistema encaminhará uma mensagem automaticamente ao


endereço de e-mail registrado pelo policial-usuário com um link
para recuperação de senha.

 Acionando o botão do link de recuperação, o policial-usuário


será remetido ao sistema, a partir da tela acima, onde poderá
confirmar seu nome de usuário e escolher a nova senha a partir
das regras explicitadas acima.
CRIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SENHAS DESDE
A HABILITAÇÃO
 No PRIMEIRO ACESSO DO USUÁRIO, após cadastramento do
endereço eletrônico do policial-usuário, ele receberá uma
mensagem com uma senha temporária.

 A mensagem terá título SIDS – ATIVAÇÃO DE CONTA. O policial


acessará a mensagem, clicará no link para ativação de conta ou
copiará o link para acesso direto no navegador.

A troca da senha é obrigatória e o policial não será habilitado se


não inserir uma nova senha válida.

O usuário deve utilizar a senha provisória ou, quando quiser,


alterar a sua senha para registrar uma nova senha no sistema.
CRIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SENHAS DESDE
A HABILITAÇÃO
Tela de registro de senhas (3ª parte)
CRIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SENHAS DESDE
A HABILITAÇÃO
Tela de registro de senhas (4ª parte)

 O sistema emitirá um aviso de recebimento


TROCA DE E-MAIL DO REGISTRO
Tela de e-mail do registro (1ª parte)

 Na página de Login, o policial deverá, se for o caso, clicar no


botão MEU E-MAIL MUDOU. O sistema o redirecionará para uma
página de preenchimento de dados, na qual ele deverá
preencher o campo NOVO ENDEREÇO DE E-MAIL, com o
endereço que pretende acessar ao sistema.
TROCA DE E-MAIL DO REGISTRO
Tela de e-mail do registro (2ª parte)

 O sistema, então, remeterá uma mensagem de confirmação ao


policial-usuário a fim de que ele confirme o novo endereço
eletrônico cadastrado.
AULA
15
ORIENTAÇÃO PARA IMPRESSÃO DO REDS

 Para que uma pessoa possa imprimir o REDS, ela deverá acessar
o portal do SIDS, a partir do link http://www.sids.mg.gov.br/

 O interessado deverá ter ciência e em mãos o número do REDS


ou da chamada no CAD e deve figurar como envolvido na
ocorrência, seja como condutor de veículo, querelante,
representante ou representante legal, requerente, socorrido,
solicitante, vítima, passageiro (ocorrências de trânsito) ou
proprietário.
RAT – REGISTRO DE ATIVIDADES NO ÂMBITO
DAS UNIDADES PRISIONAIS
 É essencial que os policiais penais registrem atividades comuns, do dia
a dia, para retratar ocorrências apuradas na prática, ou ainda, para
documentar o trabalho desenvolvido no âmbito dos presídios mineiros:

Revista em celas;
Revista a servidores do Estado;
Revista em visitantes;
Gestão da atividade de visitação;
Treinamentos na Unidade Prisional;
Escolta de Presos;
Revista de Veículos;
Realocação de presos para outras Unidades Prisionais.
4 VAMOS PARA A PRÁTICA!

Você também pode gostar