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IADDUSA THEOLOGY INSTITUTE

FACULDADE INTERNACIONAL DE TEOLOGIA

CURSO DE INTERCESSOR (A )
O MINISTERIO DA INTERCESSÃO

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 1


IADDUSA THEOLOGY INSTITUTE

CURSO PARA INTERCESSOR

INDÍCE

1. PRINCIPIOS NA VIDA DE UM INTERCESSOR


2. O INTERCESSOR E SEU ALTAR
3. 12 CARACTERISTICAS DE UM INTERCESSOR
4. O INTERCESSOR HONRANDO O SEU LIDER
5. O INTERCESSOR E A FIDELIDADE AO SENHOR
6. O INTERCESSOR ANDANDO DIGNO COM A SUA CHAMADA
7. OS ATRIBUTOS DE UM INTERCESSOR
8. INTERCESSÃO E SUA DEFINIÇÃO
9. INTERCESSÃO DE CRISTO
10. INTERCESSÃO DO ESPIRITO SANTO
11. INTERCESSÃO DOS CRENTES
12. CHAMADOS PARA INTERCEDER
13. QUEM É CHAMADO PARA INTERCEDER
14. O JEJUN NA VIDA DO INTERCESSOR
15. O INTERCESSOR ADORADOR
16. O INTERCESSOR GUERREIRO
17. O VALOR DA INTERCESSÃO

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CURSO PARA INTERCESSOR

PRINCÍPIOS NA VIDA DE UM INTERCESSOR

Tiago 4:7-8

1º O Intercessor tem que Submeter-se a Deus (significa aumentar a obediência e


sujeitar-se).

a) A obediência a Deus e a sua palavra é fundamental para o “ministério de


libertação”.
b) O ministério não deve questionar as ordens de Deus, mas deve obedecer de
coração custe o que custar.
c) Precisamos reconhecer a Jesus como o único Senhor da nossa vida.
d) Alguns de nós temos dificuldades de se submeter ao Pai Celeste, quando fazemos
comparação ao nosso pai humano; por isso devemos ser persistentes em romper
com estas dificuldades, pois somos novas criaturas e possuímos um novo Pai (João
1:11-12).

2º O Intercessor tem que Resistir ao Diabo (significa oposição, se põem ao


movimento de um corpo, sólido).

a) A persistência tem sido a maior vantagem de satanás para com a igreja.

b) Devemos esperar uma oposição com mais freqüente em se movimentar contra as


nossas vidas, por isso, a persistência em se movimentar contra as trevas é
fundamental para se obter a vitória. Precisamos aprender a ser persistentes, esta
deve ser uma ação “contínua” na vida dos libertadores.

c) Na batalha espiritual diária, devemos ser persistentes em:


· Identificar o inimigo.
· Discernir seus propósitos.
· Confrontar biblicamente as suas oposições.
· Procurar sua melhor defesa.
· Não recuar, custe o que custar.

d) Exemplos bíblicos de persistências na batalha espiritual:


· Jesus (Mateus 4:1-11; Marcos 5:1-20).
· Apóstolo Paulo (2 Coríntios 12:7-10).
· Arcanjo Miguel (Judas 9; Apocalipse 12:7-8).
· Mulher Cananéia (Mateus 15:21-28).
· A persistência é um princípio bíblico para que diabo fuja.

e) Exemplo de uma má persistência na batalha espiritual:


· Adão e Eva (Gêneses 3).
· Discípulos (Mateus 17:14-21).
· Pedro (Mateus 16:21-23).
· Judas (Lucas 22:3-4).
· Sete filhos de Ceva (Atos 19:13-17).
· Recuo: É um princípio bíblico para que o diabo avance.

f) Só haverá vitória para os persistentes.

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3º O Intercessor tem que se achegar a Deus (significa aproximar-se, acolher-se).

Achegar-se a Deus significa:

a) Ter uma vida pessoal de oração é fundamental.


A meta é buscar a intimidade com Deus. A nossa vida particular de oração é o
principal barômetro usado para medir a qualidade da nossa vida com Deus.

DESFRUTANDO DA ORAÇÃO:

O tempo ------------------------ O bastante para se deleitar com Deus.


O lugar -------------------------- Um lugar tranqüilo
A atitude ------------------------ Tome uma posição firme, creia no Deus das promessas.
O formato ----------------------- “Pai Nosso” (Lerry Lea).
A qualidade --------------------- Seja objetivo, claro e sincero.
O jejum -------------------------- Nos faz íntimos com Deus.

b) Deleitar-se sempre na palavra (fundamental):

O conhecimento bíblico é vital para ser um bom “ministro de libertação”.


Através da Bíblia estaremos conhecendo o caráter do nosso Deus.
Disciplina: é fundamental para se conseguir um bom tempo devocional na palavra.
A palavra nos fortifica, nos fortalece e nos ensina a sermos bons “ministros de
libertação”.
A palavra foi a principal arma de guerra utilizada por Jesus.

c) Amar uns aos outros:

1 Coríntios 13 – um caminho sobre modo excelente.


Mateus 22:34-40 – A lei mosaica se resume no amor.
1 João 4:20 – Só amamos a Deus quando também amamos o nosso irmão.
Precisamos de um batismo de amor para realizarmos este ministério.

A oração, o jejum, a palavra e o amor nos trazem para perto de Deus.

4º O Intercessor tem que Purificar as Mãos e Limpar o Coração

- Purificar as mãos refere-se aquilo que fazemos, ou seja, as nossas atitudes.


- Limpar o coração refere-se aquilo que pensamos. Ao que se passa em nossa
mente.
- A santidade é necessária à guerra (é indispensável).
- O soldado ferido, machucado, desajustado, desequilibrado, cheio de pecados, não
pode ir ao campo de batalha. É necessário, primeiramente, estar com a vida em
ordem.
- Santidade significa ter ódio do pecado, amar a Jesus e fazer tudo o que Ele quer.

O INTERCESSOR E SEU ALTAR


I Reis 18.30-39
O altar da Igreja não é um palco de apresentações, mas é um lugar santo e
consagrado para ministração da Palavra, salvação, cura e libertação. Contudo, muito

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mais que o altar, as nossas vidas devem ser um altar para o Senhor. Com o que tem
chamada de Intercessor nçao é diferente.
No tempo do profeta Elias, existiam vários altares de adoração ao Senhor.
Entretanto, o povo estava adorando ídolos e muitas vezes usando o altar para Baal.
Por isso, o profeta Elias convocou o povo para tomar uma decisão radical “disse: Até
quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é
Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (I Reis 18.21). Então Elias marcou
um desafio com os seguidores de Baal para saber quem é Deus. Fariam um sacrifício
sem colocar fogo e o Deus que respondesse com fogo seria o verdadeiro Deus. Foram
ao altar no monte Carmelo, prepararam dois cordeiros e os seguidores de Baal
escolheram o primeiro cordeiro e começaram a clamar, mas Baal não respondia.
Chegaram ao ponto de se cortar e gritar desesperados para que Baal mandasse fogo,
mas nada aconteceu.
Chegada a vez de Elias, primeiramente “restaurou o altar do SENHOR, que estava
em ruínas” (v.30). Ele sabia que não teria resultado se não fizesse isso antes. Deus
não manda fogo em altar quebrado ou profanado. Em obediência à palavra do
Senhor, “tomou doze pedras ... e ... edificou o altar em nome do SENHOR” (v.31,32).
Para provar que seria algo sobrenatural, também fez um rego ao redor do altar e
derramou muita água para que ficasse completamente encharcado. Somente pelo
poder de Deus aquela lenha umedecida, o cordeiro molhado, bem como as pedras do
altar pegaria fogo. E foi isso que aconteceu quando Elias orou (v.37) ao Senhor “caiu
fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda
lambeu a água que estava no rego” (v.38). E o povo glorificou reconhecendo o poder
de Deus “O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!” (v.39). O altar da Igreja precisa
ser restaurado, espiritualmente falando, para que o fogo de Deus se manifeste no
meio do povo de Deus. É preciso fazer concertos antes, então a manifestação do
Senhor é livre abundante no culto.

12 CARACTERISTICAS DE UM INTERCESSOR

Comparando às doze pedras utilizadas por Elias, vamos refletir sobre doze
características que precisamos como Intercessores para restaurar o altar da

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Igreja e o Altar de nossa vida.

1- ORAÇÃO: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns
pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do
justo” Tiago 5.16
A ORAÇÃO é a primeira pedra que colocamos na restauração do Altar. O texto
acima fala da oração que confessa os pecados, intercede uns pelos outros, ministra
cura e que é eficaz em tudo.

2- BÍBLIA: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça” II Timóteo 3.16
A BÍBLIA é a segunda pedra par a restauração do Altar. Jesus mandou “examinar as
escrituras”(João 5.39), precisamos ouvir a Palavra de Deus para ter fé (Romanos
10.17), somos libertos de todo mal pela verdade da Palavra de Deus (João 8.32) e
devemos usar a Bíblia como uma Espada do Espírito (Efésios 6.17b).
O altar da Igreja é o lugar de pregação das Escrituras e uma igreja é fortalecida
quando busca conhecimento da Palavra como alimento principal. O pastor deve
defender a doutrina da Igreja fundamentado na Bíblia e combater heresias. Para
restaurar o Altar da Igreja é preciso ter a pregação como prioridade. Um crente que
tem o altar de seu coração cheio de fogo, ama a Bíblia, e “nela medita de dia e de
noite” (Salmos 1.2).

3- FÉ: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória
que vence o mundo: a nossa fé” I João 5.4
A terceira pedra que firma este altar é a Fé. Com a leitura da Bíblia e oração, a fé é
fortalecida. Jesus é o “Autor e consumador da fé” (Hebreus 12.2), que nos serve como
escudo (Efésios 6.16). A Igreja precisa ser fervorosa, cheia de fé. As palavras,
pregação e orações ministradas no altar, bem como tudo o mais, deve ser feito pela fé.
Também na vida do crente, tudo deve ser motivado pela fé. Quando a Igreja vive pela
fé, o fogo do Espírito Santo é derramado poderosamente.

4- ESPERANÇA: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no

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vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo”
Romanos 15.13
A quarta pedra do altar é a ESPERANÇA. O que é Esperança? É esperar com fé. A
continuação da fé. Quem crê e persevera tem esperança em Deus. A Esperança é a fé
que persevera.
Uma Igreja verdadeira precisa ser esperançosa. Olhar para as vidas com esperança
de ver uma mudança em seu viver. O ambiente do culto deve inspirar as pessoas a ter
esperança de que tudo vai melhorar. O crente tem que ter esperança de que tudo
pode melhorar com ajuda de Deus.

5- AMOR: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros,
porque o amor cobre multidão de pecados” I Pedro 4.8
A quinta pedra que firma o altar é o Amor. Ele fica quase no meio das outras pedras
como um “que é o vínculo da perfeição” (Colossenes 3.14). O amor nos ajuda a
perdoar as pessoas esquecendo o que fizeram contra nós, por isso o amor cobre
multidão de pecados. O amor do mundo é passageiro e decepcionante, mas o Amor
Ágape de Deus é gratuito e sacrificial.
A Igreja precisa amar porque “se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (I
Coríntios 13.3). Muitas vezes é preciso mexer nas estruturas eclesiásticas para que
não haja conflitos na Igreja. Um verdadeiro crente é “Bem-aventurados os
pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”(Mateus 5.9). A pedra do amor
deve ser restaurada em nosso altar. Precisamos lutar para continuar amando a cada
dia mais. Tudo na Igreja e na vida do cristão deve ser voltado para manifestar o amor
de Deus.

6- ALEGRIA: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor


com alegria” Salmos 100.1,2
A sexta pedra que firma este altar é a Alegria. Sem alegria tudo se torna difícil, mas
quando estamos alegres nem vemos as horas passarem. Para servir a Deus é preciso
alegria, por que viver para Deus é algo muito bom e Ele realiza maravilhas para nós.
Quando estamos tristes não temos forças para fazer nada, “portanto, não vos
entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força”(Neemias 8.10c).

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O clima da Igreja deve ser alegre e cheio de júbilo para que todos que entrarem
tristes saiam confortados pelo Espírito Santo e fortalecidos pela alegria do Senhor.

7- PAZ: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso


coração e a vossa mente em Cristo Jesus” Filipenses 4.7
A sétima pedra que firma este altar é a PAZ. Quando saudamos os irmãos dizemos
‘a paz do Senhor’ para declarar que estamos em paz uns com os outros e começar
nossos diálogos de maneira pacífica. Esta paz que temos não é a paz do mundo que é
passageira e sim a paz doada por Jesus que é eterna (João 16.33). A Igreja deve ser
promotora da paz. “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os
homens” (Romanos 12.18).

8- PACIÊNCIA: “Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os


profetas, os quais falaram em nome do Senhor” Tiago 5.10
A oitava pedra que firma este altar é a Paciência. Precisamos ter paciência para
enfrentar as provações (Romanos 12.12) e para suportar os irmãos com amor
(Colosseneses 3.13). Deus é paciente para conosco e assim devemos ser também
para com o nosso próximo. A longanimidade, ou ânimo longo, sinônimo de paciência é
um fruto do Espírito Santo na vida do cristão (Gálatas 5.22). O Altar da Igreja precisa
da pedra da paciência porque nem tudo acontece na hora que queremos, mas no
tempo de Deus

9- BONDADE: “nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua
bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade”
Filemom 1.14
A nona pedra do Altar restaurado é a Bondade. Tudo na Igreja e na vida de um
cristão deve ter esta virtude “porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para
sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (Salmos 100.5).

10- FIDELIDADE: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é


injusto no pouco também é injusto no muito” Lucas 16.10
A Fidelidade é a décima pedra deste Altar. Deus é sempre fiel, “se somos infiéis, ele

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permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (II Timóteo
2.13). A fidelidade deve ser irrestrita e incondicional como um exercício da Fé.
Quando a igreja é fiel ao Senhor, Deus opera grandiosamente no meio do seu povo.
Se o cristão é fiel a Deus em tudo, sua vida é mais que abundante de vitórias. Ser fiel
também é ser obediente, manter seus compromissos pessoais, com a Igreja e seus
votos ao Senhor.

11- MANSIDÃO: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” Mateus


5.5
A décima primeira pedra para restauração do Altar é a Mansidão. Precisamos
aprender com Jesus que é “manso e humilde de coração; e achareis descanso para a
vossa alma” (Mateus 11.29). Jesus prometeu que os mansos têm uma herança na
terra, ou seja, vão conseguir tudo o que querem nesta terra com mansidão. Na Igreja é
preciso mansidão para tratar aos irmãos.

12- DOMÍNIO PRÓPRIO: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o
homem que não tem domínio próprio” Provérbios 25.28
A última pedra deste Altar restaurado é o Domínio Próprio. O texto acima compara a
pessoa sem domínio próprio com uma cidade destruída e sem proteção onde todo tipo
de coisas ruins podem acontecer. È preciso determinação . Domínio Próprio também
tem a ver com o controle das emoções que às vezes estão efervescendo e precisam
ser contidas. A língua é outro lado que precisamos dominar muito em nossas vidas
para não pecar contra Deus e contra os irmãos. As vontades da carne precisam ser
negadas até o ponto de crucificar o velho homem “levando cativo todo pensamento à
obediência de Cristo” (II Coríntios 10.5).

O INTERCESSOR HONRANDO O SEU LIDER

"Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai sempre a homens


como esse..." - Filip 2:29

Um dos princípios estabelecidos na palavra de Deus e resgatados pela visão celular é


o princípio da cobertura espiritual. Uma igreja bíblica não é uma democracia (que me
desculpem os que receberam outra eclesiologia). Ela é estabelecida sob a verdade de
uma liderança espiritual que Deus levanta e sobre quem ele coloca uma porção de
autoridade. Isso não é um jugo sobre nós, é um cuidado. Ter pastor, ser discipulado,
receber ministração e ensino é um privilégio que deveríamos valorizar mais. Aquele
que viveu na solidão talvez saiba mensurar melhor essa dádiva dos céus.

Os líderes pagam um alto preço.

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Eles têm sua própria vida e família para cuidar, mas abnegados, se dispõem a investir
também em nós, ofertando-nos seu tempo, seus ombros, seu coração. Não é à toa
que a palavra nos ensina a honrá-los e considerá-los de uma maneira distinta, ainda
que sejam humanos e imperfeitos como nós.

O que eles trazem de especial é a dedicação a nossas vidas e um manto espiritual


que Deus pôs sobre suas vidas.

O escritor da carta aos Hebreus ordena: (Hb 13:17) "Obedecei aos vossos guias
líderes espirituais) e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como
quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque
isto não aproveita a vós outros". Aí temos não apenas um mandamento quanto à
obediência, mas um apelo à consideração.

A palavra adeqüada para definir nosso relacionamento com aqueles que nos
discipulam em Cristo é honra.

1-Se aprendermos a honrar os nossos líderes, estaremos abrindo um caminho de


benção e prosperidade na nossa vida. Paulo, por exemplo, falando de Epafrodito, um
líder na igreja de Filipos,

aconselhou: (Fp 2:28-29) "Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai
sempre a homens como esse; visto que, por causa da obra de Cristo, chegou ele às
portas da morte e se dispôs a dar a própria vida, para suprir a vossa carência de
socorro para comigo". Dê especial atenção às palavras "honrai sempre a homens
como esse, visto que...por causa da obra de Cristo... se dispôs a dar a própria
vida...para suprir a vossa carência de socorro". Acredito que essa descrição cabe a
cada um dos seus pastores, ao seu discipulador ou ao seu líder de célula, não é
mesmo?

Como sendo Intercessor posso honrar o meu líder?

1- Em primeiro lugar, como Intercessor devo submeter a ele.

Não há maior honra do que esta. Jesus um dia disse: (Lc 6:46) "Porque me chamais
Senhor, Senhor e não fazeis o que vos mando?" Creio que isso resume bem a
expectativa de um líder. De que adiantam os discursos e as honrarias exteriores se
não provêm de um coração fiel e submisso? Se para Deus "é melhor o obedecer do
que o sacrificar" (I Sm 11:22), para os seus escolhidos também. Para mim, pelo
menos, não há melhor presente que a fidelidade.

2- A segunda forma prática de honrar seu líder é defendê-lo.


Falar bem dele, ressaltar suas virtudes, relegar suas deficiências. O líder é sempre
um alvo do inferno e da maledicência daqueles que tem o coração tomado de inveja
ou de rebelião.
- Perceba que as pessoas carnais estão sempre fazendo comentários críticos sobre as
autoridades. É uma obra da carne. Deus se enoja disso e compra a briga para si.
Quando, por exemplo, Mirian e Arão resolveram falar mal de Moisés, o Senhor
inteferiu duramente: "meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa... como, pois,
não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés? E a ira do SENHOR contra
eles se acendeu; e retirou-se" (Nm 12:7-9). Ora se Deus age assim contra alguém
que fala mal de um guia espiritual, como Ele não agirá com aquele que
constantemente abre a sua boca para bendizer e raspaldar? Se quer o favor de Deus,
aprenda esta lição.

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3- A terceira forma de honrar um líder é abençoá-lo com as coisas materiais.

Paulo questionou seus discípulos com as seguintes palavras: (I Co 9:11). "Se nós vos
semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?"
Muitas gente ainda não ganhou esta visão, mas ela é bíblica. Presentear, ofertar,
semear financeiramente na vida de um guia espiritual é algo que, segundo o mesmo
ensino apostólico, "redunda em muitas graças a Deus" (I Co 9:12). Talvez tenha sido
este uns dos segredos dos valentes de Davi, que saíram da carverna da revolta para a
honra do governo.

Entre muitas outras virtudes, eles sabiam manisfestar o valor que davam ao seu líder e
pastor. Uma prova cabal disso foi o fato de três deles terem arriscado suas vidas
simplesmente para buscar no meio do arraial dos inimigos uma vasilha de água pela
qual Davi suspirara (leia a história em I Cr 11:16-19). E, embora Davi soubesse os
limites da honra que deveria receber e tenha derramado a água como oferta ao
Senhor, a atitude daqueles homens foi tão espiritual que mereceu ser contada entre
seus grandes feitos.

O INTERCESSOR E A FIDELIDADE AO SENHOR

Ml 3.10
Aquele que tem chamada para ser um Intercessor tem que Ser Fiel a Deus em todas
as áreas, inclusive nos dizimos e ofertas.
Deus tem uma promessa na área do dízimo: Trazei todos os dízimos à casa do
Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR
dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção
sem medida. (Ml 3.10).
Quando o assunto é dinheiro muitos cristãos resistem. Não querem falar no assunto. A
Bíblia, porém, fala muito em dinheiro e o uso dele é um termômetro da vida espiritual
de um cristão e de uma igreja.

“TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS”

Temos uma ordem: "Trazei". É para todos os servos do Senhor trazerem todo o
dízimo. Ninguém fica de fora nem mesmo o mais pobre. Dízimar não é uma opção,
mas um mandamento de Deus. Ele, porém, ama a quem dá com alegria.

A doutrina do dízimo é ensinada em toda Bíblia (Gn 14.18-24; Lv 27.30-34; Nm 18.21-


26; Dt 12.6, 14.28; Mt 23.23; Lc 11.42 e 18.12; Hb 7.1-10). Ele foi praticado antes da
Lei, no período da Lei e após a Lei.
No Novo Testamento a palavra dízimo aparece como um dever espiritual (Lc 18.12 e
Mt 23.23)

“À CASA DO TESOURO”

O dízimo deve ser entregue a Deus no local por Ele estabelecido. Mas buscareis o
lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o

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seu nome e sua habitação; e para lá ireis. A esse lugar fareis chegar os vossos
holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta das vossas mãos,
e as ofertas votivas, e as ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e
das vossas ovelhas. (Dt 12.5-6).

A ordem é para trazer "os dízimos" à casa do tesouro, que é a casa de Deus. Ninguém
tem direito de dispor do dízimo. Ele é de Deus e deve ser entregue à igreja de Deus. A
desculpa: "Eu mesmo administro o meu dízimo, ajudando aos pobres ou sustentando
um missionário", não tem base bíblica. Primeiro, não existe na Bíblia a figura do "meu
dízimo", pois o dízimo será santo ao Senhor. (Lv 27.32). O dízimo é do Senhor. Não
temos o direito nem de retê-lo nem de administrá-lo. A ordem bíblica é: TRAZEI
TODOS OS DÍZIMOS A CASA DO TESOURO... (Ml 3.10). A "casa do tesouro" é a
Igreja que congregamos e o local onde oferecemos cultos a Deus.

“PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA”

O objetivo primeiro para a entrega dos dízimos é o sustento da casa de Deus: para
que haja mantimento na minha casa. Para que a igreja realize a sua obra ela precisa
dos dízimos de todos os seus membros. A prioridade na administração dos dízimos é
a manutenção do culto (Ne 12.44-47; 2Cr 31.2-21). Para construções e projetos
sociais devemos realizar campanhas específicas (1Cr 29 e 2Co 8 e 9).

Precisamos entender que não entregamos o dízimo à Igreja, mas ao Senhor, em ato
de fé e culto.

“E PROVAI-ME NISTO, DIZ O SENHOR DOS EXÉRCITOS”

Provai-me nisto é o desafio de Deus para o seu povo. Normalmente é Deus quem
prova os homens (Sl 11.5; 26.2; 66.10; Pv 17.3; Jr 11.20; 17.10). E precisamos
entender que dízimo é ato de fé, e sem fé é impossível agradar a Deus. Contudo,
muitos são infiéis a Deus gerando prejuízos espirituais para si para o desenvolvimento
da Igreja. Primeiro, precisamos entender que dízimo não é sobra, mas primícias. (Pv
3.9-10). Quanto maior falta nos fizer o que dedicarmos ao Senhor, tanto mais será
valioso para ele (Mc 12.41-44). Segundo, se não formos fiéis ao Senhor jamais
experimentaremos a benção do acréscimo (Mt 6.33).

Se Eu Não abrir as Janelas dos Ceus e Derramar sobre vós Bençãos sem
Medidas.

As “janelas do céu” são “as comportas dos céus” (Gn 7.11), um expressão poética
para liberação abundante e irrestrita de benção.
Lembre-se sempre da doutrina da mordomia. O homem pertence a Deus por direito de
criação, (Gn. 1:27; 2:7), por direito de preservação(At. 14:15-17; Cl. 1:17) e por direito
de redenção (1 Cor. 6:19-20; Ap. 5:9). Tudo que somos e temos pertencem a Deus.

Temos uma ordem: "Trazei". É para todos os servos do Senhor trazerem todo o
dízimo. Ninguém fica de fora nem mesmo o mais pobre. Dízimar não é uma opção,
mas um mandamento de Deus. Ele, porém, ama a quem dá com alegria.

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A doutrina do dízimo é ensinada em toda Bíblia (Gn 14.18-24; Lv 27.30-34; Nm 18.21-
26; Dt 12.6, 14.28; Mt 23.23; Lc 11.42 e 18.12; Hb 7.1-10). Ele foi praticado antes da
Lei, no período da Lei e após a Lei.
No Novo Testamento a palavra dízimo aparece nove vezes, relacionada a duas
situações:
Primeiro, o Dízimo como um dever espiritual principalmente de um Intercessor (Lc
18.12 e Mt 23.23)

INTERCESSOR ANDEIS DIGNO COMO FOSTES CHAMADOS

Ef 4.3-6

Antes que Andrew Jackson viesse a ser o sétimo presidente dos USA, ele serviu como
general de divisão no exército no TENESSEE. Suas tropas alçaram o menor nível de
conceito moral. Como resultado eles começaram a discutir, brigar e lutar entre
si.:”Senhores! Lembramo-nos que nosso inimigo está do outro lado!” Sua sóbria
lembrança seria uma palavra apropriada para a igreja de hoje. Na verdade imagino se
CRISTO,algumas vezes não olha para nós Intercessores advertindo-
nos:”Intercessor,seu inimigo está lá,do outro lado! Parem de lutar entre si ajudem-se
uns aos outros .Apoiem-se uns aos outros. Com certeza nãodevemos buscamos a
individualidade, mas a união entre nós, na certeza de que com ela o Senhor ordena a
bênção e a vida para sempre (Sl-133). Isso nos mostra um outro ingrediente
fundamental e importante para chegarmos onde chegamos, que foi a união entre
irmãos, entre departamentos, entre obreiros, enfim no seio da igreja do Senhor.
Aproveitando o ensejo gostaria de meditar com a igreja, sobre o aspecto da UNIDADE
que deve existir entre nós Intercessores, que foi tão visível na época da Igreja
Primitiva. UNIDADE é uma ação coletiva que busca um único fim. Na Bíblia
encontramos a idéia de UNIDADE como uma exortação aos irmãos (Ef-4.3), também à
bem-aventurança da UNIDADE (Sl-133); à UNIDADE do Espírito (1Co-1.10). à
UNIDADE em Cristo (Rm-12.5); à UNIDADE em oração (Mt-18.19); à UNIDADE do
Batismo (Ef-4.5); à UNIDADE do povo do Deus como um só homem (Jz-20.11); à
UNIDADE do sacrifício e ressurreição de Cristo (Rm-6.5). A nossa maior alegria é
observar que a Cruz de Cristo é a grande patrocinadora da UNIDADE.

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 13


Quem crê na Cruz crê na UNIDADE (Jo-11.52). A Cruz nos tornou Comunidade (Ef-
2.12-13); a Cruz nos faz um com os diferentes (1Co-12.13); a Cruz nos faz família
(Ef-2.19). a Cruz nos faz Igreja de Deus (Ef-2.21). O Apóstolo Paulo, com a UNIDADE
patrocinada pela Cruz, descobriu que os principados e potestades ficam perplexos
diante de nós (Ef-3.10); o apóstolo diz também que a percepção da UNIDADE é o
resultado do discernimento da grandeza do amor de Deus (Ef-3.17-19). A UNIDADE
do Espírito vem também da percepção das origens comuns, senão vejamos: um só
Corpo- o Corpo de Cristo (1Co-12.27); um só Espírito – o Espírito Santo; uma só
Esperança – a Esperança da vida eterna (Rm-8.23); uma só Vocação – a vocação de
amar que recebemos do amor de Cristo (Ef-1.4,5); uma só Fé – a Fé na Palavra (Rm-
10.8); um só Batismo – o selo da salvação (1Co-12.13 – Ef-2.18); um só Pai – Deus
Pai (Gl-4.6). A UNIDADE da Fé, vem do equilíbrio entre dons e ministérios, na
produção de um corpo de doutrina sadio (Ef-4.11-13), cujos resultados são: acaba a
meninice (Ef-4.14). verdade e amor se encontram (Ef-4.15). É preciso que nós como
Intercessores do Senhor, venhamos a preservar a UNIDADE do Espírito no vínculo da
Paz como diz o texto acima. No entanto, ela deve agir de forma a não tentar inibir a
diversidade que caracteriza os dons, temperamentos e personalidades dos seus
membros (1Co-12.17-19). Para que venhamos como Intercessores a alcançar uma
vida de verdadeira UNIDADE e diversidade, precisamos observar a mutualidade, que
tem a ver com reciprocidade. No Novo Testamento encontramos 43 mandamentos
sobre a mutualidade, sendo que 29 deles são distintos um do outro.

OS ATRIBUTOS DE UM INTERCESSOR

Neemias, governador de Jerusalém, é um exemplo clássico de um homem


intercessor. Ele foi um homem de oração e ação. Desfrutava de intimidade com os
céus e grande destreza na terra. Estava perto de Deus e também das pessoas. Como
consolador, Neemias viveu perto das pessoas; como intercessor, viveu perto de Deus.
Neemias era, acima de tudo, um homem de oração. Sempre foi um homem muito
ocupado, mas não tão ocupado a ponto de não ter tempo para Deus. “Você
encontrará” dez de suas orações no livro de Neemias (Ne 1.4ss; 2.4; 4.4; 5.19; 6.9,14;
13.14,22,29,31). Um dos truques do diabo é manter-nos tão ocupados que não
encontramos tempo para orar. Se Neemias não fosse um homem de oração, o futuro
de Jerusalém teria sido outro. A força da oração é maior que qualquer combinação de
esforços na terra. A oração move o céu, aciona o braço onipotente de Deus,
desencadeia grandes intervenções do 1 10 Homens de oração Senhor na história.
Quando o homem trabalha, o homem trabalha; mas, quando o homem ora, Deus

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 14


trabalha. Neemias começa seu ministério orando. Sua oração é uma das mais
significativas registradas na Bíblia. Vemos nela os elementos da adoração, petição,
confissão e intercessão. Um intercessor é alguém que se levanta diante do trono de
Deus em favor de outra pessoa. Ésquilo foi condenado à morte pelos atenienses e
estava prestes a ser executado. Seu irmão Amintas, herói de guerra, tinha perdido a
mão direita na batalha de Salamina, defendendo os atenienses. Ele entrou na corte,
exatamente na hora em que seu irmão estava prestes a ser condenado, e, sem dizer
uma palavra, levantou o braço direito sem mão na presença de todos. Os historiadores
dizem que, quando os juízes viram as marcas do seu sofrimento no campo de batalha
e relembraram o que ele havia feito por Atenas, por amor a ele, perdoaram- -lhe o
irmão. Precisamos fazer um movimento em nossa nação para despertar homens de
oração. A intercessão pelos filhos não é apenas uma responsabilidades das mães. Os
homens precisam entrar nessa brecha. Os pais são os responsáveis diante de Deus
pela educação de seus filhos e, como o patriarca Jó, devem dedicar o melhor do seu
tempo para orar em favor de seus filhos. Quais são os atributos de um intercessor?
Um intercessor é alguém que sente o fardo dos outros sobre si (Ne 1.4) Um
intercessor torna-se responsável diante do conhecimento de uma necessidade. O
conhecimento de um problema nos responsabiliza diante de Deus e dos homens. O
conhecimento dos problemas do seu povo levou Neemias a orar a respeito do
assunto. Ninguém conhece os filhos mais que os pais. O conhecimento de suas lutas,
carências e sonhos deveria colocar-nos de joelhos diante do Pai. Um intercessor sente
a dor dos outros em sua própria pele. Um egoísta jamais será um intercessor. Só
aqueles que têm compaixão podem sentir na pele a dor dos outros e levá-la ao trono
da graça. Neemias chorou, lamentou, orou e jejuou durante quatro meses pela causa
do seu povo. Sua oração foi persistente e fervorosa. Se Neemias foi capaz de chorar e
jejuar por pessoas que ele não conhecia pessoalmente, quantos motivos nós, pais,
temos para orar, jejuar e chorar em favor de nossos filhos! Cyril Barber diz que um
líder sábio coloca bem alto em sua lista de prioridades o bem-estar daqueles com
quem trabalha. Ele se assegura de que os problemas dos seus liderados sejam
resolvidos antes de cuidar de seus próprios problemas.1 1 Barber, Cyril J. Neemias e
a dinâmica da liderança eficaz. São Paulo: Vida, 1982, p. 22. Os atributos de um
intercessor 11 12 Homens de oração Montgomery acertadamente afirma: “O início da
liderança é uma luta pelo coração e pela mente dos homens”.2 Nós, pais, somos os
líderes constituídos pelo próprio Deus em nossa família. Precisamos carregar os
fardos da nossa família e levar esses fardos aos pés do Salvador. Precisamos ser não
apenas provedores, mas sobretudo intercessores. Não apenas estar na frente da
batalha da manutenção do lar, mas sobretudo na trincheira da oração em favor do lar.
Um intercessor é alguém que reconhece a soberania de Deus sobre si Um intercessor
aproxima-se de Deus com profundo senso de reverência. Neemias começa a sua
intercessão adorando a Deus. Você adora a Deus por quem ele é: “Ah! Senhor, Deus
dos céus, Deus grande e temível...” (Ne 1.5). Neemias entende que Deus é o
governador do mundo. Ele focaliza sua atenção na grandeza de Deus, antes de
pensar na enormidade do seu problema. Um intercessor aproxima-se de Deus
sabendo que ele é soberano, onipotente, diante de quem precisamos curvar-nos
cheios de temor e reverência. Um intercessor aproxima-se de Deus sabendo que não
há impossíveis para o Senhor. Quanto maior Deus se torna 2 Montgomery, Viscount.
The Path to Leadership. London: Collins, 1961. p. 10. para você, menor se torna o seu
problema. Daniel disse que o povo que conhece a Deus é forte e ativo (Dn 11.32).

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 15


Precisamos entender que os nossos filhos são filhos da promessa. Não geramos filhos
para a morte. Não geramos filhos para o cativeiro. Não geramos filhos para ser
escravos do diabo. Nossos filhos devem ser santos ao Senhor. Devemos consagrá-los
no altar de Deus. Deus é soberano e fiel para cumprir a promessa de que, se
ensinarmos nossas crianças no caminho em que devem andar, quando forem velhas,
elas jamais se desviarão dessas veredas. Um intercessor é alguém que se firma na
fidelidade de Deus Um intercessor sabe que Deus é fiel à sua aliança. Neemias
expressou isso claramente em sua oração: “... que guardas a aliança e a misericórdia
para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos” (Ne 1.5). Somos o
povo de Deus. Ele firmou conosco uma aliança eterna de ser o nosso Deus e de
sermos o seu povo. Ele vela por nós e prometeu estar conosco sempre. Ele prometeu
guardar-nos, conduzir-nos em triunfo e receber-nos em glória. Quando oramos,
podemos agarrar-nos às promessas dessa aliança. Deus prometeu ser o nosso Deus
e o Deus dos nossos filhos. O projeto de Deus inclui a família. Não podemos abrir mão
da nossa família. Não podemos desistir dos nossos filhos! Os atributos de um
intercessor 13 14 Homens de oração Um intercessor fundamenta-se não nos seus
méritos, mas na fidelidade de Deus. Neemias tinha disposição para interceder, porque
conhecia o caráter fiel e misericordioso de Deus. Quanto mais teologia você conhece,
mas comprometido com a oração você deve ser. Deus responde às ora- ções. Ele é o
Deus que vê, ouve e intervém. Sendo soberano, Deus escolheu agir por intermédio da
oração de seus filhos. Um intercessor é alguém que importuna Deus com suas
súplicas Um intercessor é alguém que não descansa nem dá descanso a Deus.
Neemias foi incansável em sua importunação. Orou continuamente, com
perseverança. Ele disse: “Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos,
abertos, para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e
noite, pelos filhos de Israel, teus servos...” (Ne 1.6). Muitas vezes, começamos a
interceder por uma causa e logo a abandonamos. Neemias orou por 120 dias com
choro e jejum, dia e noite. Ele insistiu com Deus. Mônica orou por Agostinho durante
trinta anos. Depois da conversão de Agostinho, que veio a ser o maior expoente da
igreja no quinto século, Ambrósio disse: “Um filho de tantas lágrimas jamais poderia
perder-se”. Não podemos desistir de orar pelos nossos filhos. Como Ana, devemos
insistir com Deus. Como Jó, devemos levantar de madrugada e apresentá-los junto ao
trono da graça. Um intercessor é alguém que se coloca na brecha em favor de outra
pessoa. Ele ora em favor do povo de Deus e se preocupa com a honra de Deus. Esse
povo é servo de Deus. É o nome de Deus que está em jogo. Ele sente esse fardo e o
coloca diante de Deus em fervente oração. Um intercessor é alguém que reconhece e
confessa os seus pecados e os pecados do povo Três verdades nos chamam a
atenção acerca do ministério de intercessão de Neemias. Em primeiro lugar, um
intercessor tem consciência das causas da derrota do povo. O pecado foi a causa do
cativeiro. Deus entregou o povo nas mãos do rei da Babilônia. O pecado foi a causa
da miséria dos que voltaram do cativeiro. O pecado produz fracasso, derrota,
vergonha, opróbrio. A história está eivada de exemplos de homens que colheram
frutos amargos como consequência de seus pecados. Acã foi apedrejado com sua
família. Hofni e Fineias morreram e levaram à morte mais de 30 mil homens. Davi
trouxe a espada sobre a sua própria casa. O pecado é uma fraude, oferece prazer e
paga com a escravidão; parece gostoso ao paladar, mas mata. Nada conspira mais
contra a oração que o pecado. Um homem rendido ao pecado jamais será um
intercessor. Um pai acomomodado no pecado jamais se colocará na brecha em favor

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 16


dos seus filhos. Os atributos de um intercessor 15 16 Homens de oração Em segundo
lugar, um intercessor identifica-se com os pecados do povo. Neemias orou: “... e faço
confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais temos cometido contra ti; pois
eu e a casa de meu pai temos pecado” (Ne 1.6b). Neemias não ficou culpando o povo,
mas identificou-se com ele. Um intercessor não é um acusador, jamais aponta o dedo
para os outros; antes, levanta as mãos ao céu em ardorosa oração. Os pais precisam
identificar-se com seus filhos. A dor de seus filhos é a sua dor. As lágrimas de seus
filhos são as suas lágrimas. Os dramas de seus filhos são os seus dramas. Certa feita
Jesus foi a Tiro e Sidom. Lá estava uma mãe gentia. Ela buscou Jesus com insistência
em favor de sua família. Seu clamor não foi: “Tem misericórdia de minha filha”, mas
“Tem misericórdia de mim”. Ela se identificou com sua filha. A causa de sua filha era a
sua causa. É assim que os pais devem orar por seus filhos! Em terceiro lugar, um
intercessor faz confissões específicas. Muitas confissões são genéricas e pouco
específicas, por isso sem convicção de pecado e sem quebrantamento. Neemias foi
específico: “Temos procedido de todo corruptamente contra ti, não temos guardado os
mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo”
(Ne 1.7). Para que a oração tenha efeito, precisa ser acompanhada de confissão.
Quem confessa seus pecados e os deixa alcança misericórdia (Pv 28.13). Não
podemos agir com irresponsabilidade espiritual em relação aos nossos filhos. Não
podemos fazer vistas grossas aos seus pecados. O sacerdote Eli amava mais a seus
filhos que a Deus. Por isso, deixou de corrigi-los. Não podemos contemporizar os
erros dos nossos filhos. Precisamos confrontá-los e ao mesmo tempo clamar a Deus
em favor deles, rogando ao Senhor sua misericórdia. Um intercessor é alguém que se
estriba nas promessas da Palavra de Deus A Palavra de Deus e a oração andam de
mãos dadas. Um intercessor precisa conhecer a Palavra. É o combustível da Palavra
que alimenta o ministério da intercessão. Quatro verdades devem ser destacadas
aqui. Em primeiro lugar, um intercessor sabe que Deus tem zelo por cumprir sua
Palavra (Ne 1.8). Neemias começou sua oração dizendo para Deus: “Lembra-te”. A
memória de Deus é infalível, pois ele é onisciente, mas Deus ama ser lembrado de
suas promessas. Quem ora com base na Palavra, ora segundo a vontade de Deus. As
maiores orações da Bíblia foram fundamentadas nas promessas da Palavra de Deus.
A oração eficaz é aquela que se baseia nas promessas de Deus. Como diz R. C.
Trench “a oração não é vencer a relutância de Deus; é apropriar-se de sua mais alta
disposi- ção”. Deus prometeu ser o nosso Deus e o Deus dos nossos filhos. Nossos
filhos são filhos da promessa. São herança de Deus. Não geramos filhos para a morte.
Não geramos Os atributos de um intercessor 17 18 Homens de oração filhos para o
cativeiro. Nossos filhos devem ser vasos de honra nas mãos do Senhor. Em segundo
lugar, um intercessor compreende que a disciplina de Deus vem sobre a
desobediência (Ne 1.8b). Deus prometeu bênçãos e alertou acerca da maldição
causada pela desobediência. O povo de Israel desobedeceu e sofreu nas mãos de
seus inimigos. A dispersão e o cativeiro foram juízos de Deus contra o seu povo, por
causa do pecado. O pecado sempre atrai juízo, derrota, dispersão. Nossos filhos
precisam ser alertados acerca da justiça de Deus. O pecado sempre produz
consequências amargas. Deus não é um ser bonachão. Ele é santo e fogo
consumidor. Só os loucos zombam do pecado. Nossos filhos precisam saber disso!
Em terceiro lugar, um intercessor compreende que o arrependimento sempre redunda
em restauração (Ne 1.9). Deus é compassivo. É o Deus de toda graça, aquele que
restaura o caído e não rejeita o coração quebrantado. Neemias sabe que, se o povo

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 17


se arrepender, virá um tempo novo de restauração e refrigério. Essa é a confiança do
intercessor, o conhecimento do caráter misericordioso de Deus. A misericórdia de
Deus nos impulsiona a orar. Ele é o Deus de toda a graça. Ele não rejeita o coração
quebrantado. Não despede aqueles que se aproximam com o coração contrito. Há
esperança para a família. Há esperança para os filhos desviados. Há esperança para
os pródigos que estão perdidos no país distante. Há esperança para os feridos que
chegam em casa emocionalmente arrebentados. Deus é o Pai de misericórdias. Ele é
rico em perdoar! Em quarto lugar, um intercessor compreende que os pecados do
povo de Deus não anulam a aliança de Deus com ele (Ne 1.10). Neemias ora
fundamentado na perseverança do amor de Deus pelo seu povo. Ainda que sejamos
infiéis, Deus continua sendo fiel. Neemias fala de um lugar escolhido e de um povo
escolhido. As nossas fraquezas não anulam a eleição da graça. Mesmo quando
pecamos, não deixamos de ser o povo remido por Deus nem deixamos de ser servos
de Deus. O povo da aliança é disciplinado, mas não rejeitado para sempre. Devemos
agarrar-nos a essa verdade bendita e encontrar alento para prosseguirmos nessa
empreitada de intercessão por nossos filhos. Um intercessor é alguém que associa
devoção e ação Um intercessor ora e age. Neemias orou, jejuou, lamentou e chorou
durante 120 dias. Ele colocou essa causa diante de Deus, mas também colocou a
mesma causa diante do rei. A oração não é um substituto para o trabalho. Ela é o
maior trabalho. Neemias ora e toma medidas práticas: vai ao rei, informa-o sobre a
condição do seu povo, faz pedidos, solicita cartas, verifica o problema, mobiliza o povo
e triunfa sobre dificuldades e oposição. Um intercessor compreende que o coração do
rei está nas mãos de Deus. Neemias compreende que o maior rei da Os atributos de
um intercessor 19 20 Homens de oração terra está debaixo da autoridade e do poder
do Rei dos reis. Neemias compreende que o mais poderoso monarca da terra era
apenas um homem. Ele sabe que só Deus pode inclinar o coração do rei para atender
ao seu pedido. Neemias compreende que a melhor maneira de influenciar os
poderosos da terra é ter a ajuda do Deus todo-poderoso. Ele vai ao rei, confiado no
Rei dos reis. Ele conjuga oração e ação. Os pais precisam também orar e agir.
Precisam falar com Deus acerca de seus filhos e precisam falar acerca de Deus com
seus filhos. Pela oração de Neemias um obstáculo aparentemente intransponível foi
reduzido a proporções domináveis. O coração do rei se abriu, os muros foram
levantados e a cidade foi reconstruída. A oração abre os olhos a coisas antes não
vistas. Nossas orações diárias diminuem nossas preocupações diárias. Que Deus
levante um exército de homens santos, a erguer aos céus mãos santas, em fervente
oração, em favor da família. Precisamos de um reavivamento na família. Precisamos
ver nossos filhos levantando-se, no poder do Espírito Santo, para restaurar nossa
nação. Nossos muros também estão quebrados e nossas portas foram queimadas a
fogo. Que o Deus dos céus ouça o nosso clamor e que os pais sejam desafiados,
como o foi Neemias, para se colocarem na brecha em favor de seus filhos, a fim de
que essa geração que desponta conheça a Deus e viva para a glória de Deus!

INTERCESSÃO E SUA DEFINIÇÃO

A palavra intercessão vem do latim, intercedere, “ficar entre”. Sua raiz é inter, “entre”,
e cedere, “passar” “ir”.
A palavra hebraica paga, “interceder”, originalmente significa “ferir sobre” e, por
extensão, “assediar com petições”. Quando esse tipo de oração era feita em favor de

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 18


outra pessoa, então a palavra tomava o sentido de intercessão.

CONCEITO:

a) Interceder é apelar em favor de alguém;


b) Interceder é deixar o Espírito Santo orar por você, para atingir aquilo que está no
coração de Deus;
c) É colocar-se no lugar de outro, pleitear sua causa como se fosse sua;
d) É colocar-se na brecha para defender outra pessoa;
e) É sentir as dores da pessoa, que estamos intercedendo;
f) O ponto central da oração é o próximo;
g) O resgate feito por alguém que ‘aparece’ para ajudar alguém que está em apuros
defendendo ou intercedendo por aquela pessoa;
h) É a oração contrita e reverente, com fé e perseverança, mediante a qual o crente
suplica a Deus em favor de outra pessoa ou pessoas que extremamente necessitem
da intervenção divina.
Importante lembrar que PEDIR é uma coisa, INTERCEDER é outra. INTERCEDER é
mais que pedir, pois nos colocamos entre a necessidade e o necessitado, para ser
com ele, sofrer com ele, rogar por ele, suplicar por ele.

INTERCESSÃO É UM MINISTÉRIO, ISTO É, UM SERVIÇO.

EXEMPLOS BÍBLICOS DE INTERCESSÃO:

a) No Antigo Testamento: Nos livros Poéticos: Jó 1:5; 42:8; Salmo 20; 25:22, 35:13.
Nos Livros Proféticos: Is. 6:25; 26 e 37; Jr. 10:23ss; 14:7ss; Ez. 9:8; 11:13; Dn. 9:16-
19. Em Ml. 2:7 subentende que os sacerdotes mostravam-se negligentes em seu
trabalho de intercessão. Jl 2:17 mostra-nos que os sacerdotes e ministros tinham por
obrigação realizar esse serviço.

A Intercessão é muito enfatizada nos livros históricos: Abraão e sua intercessão em


favor dos sodomitas (Gn. 18:22-33); Jacó (Gn. 48:8-23); Moisés intercedeu em favor
do rebelde povo de Israel (Êx. 32:31,32), e Samuel seguiu esse exemplo (I Sm. 7:5;
15:11), Salomão (I Rs 8:30-36), Elias (II Rs 4:33), Ezequias (II Cr 30:18), Isaías (II Cr.
33:20), Davi (Sl. 25:22), Daniel (Dn. 9:3-19).

b) No Novo Testamento: Vemos que Jesus Cristo ensinou a necessidade de


intercedermos até mesmo pelos nossos inimigos (Mt. 5:44). Disso o próprio Senhor
Jesus deu o exemplo (Lc. 22:32); Jo 17, e a igreja primitiva O imitou nisso (At 12:5-12;
13:3). O Espírito Santo intercede por nós (Rm. 8:26, tal como agora o faz o Cristo
exaltado à glória celestial (Hb. 9:24). Estevão (At 7:60), Pedro e João (At 8:15), a
igreja de Jerusalém (At 12:5), Paulo (Cl 1:9,12), Epafras (Cl .4:12) e Filemon (Fl. 22).

INTERCESSÃO DE CRISTO

O décimo sétimo capítulo do Evangelho de João mostra a preocupação do Filho de


Deus pelos filhos de Deus, mormente no tocante ao bem-estar espiritual deles. O
trecho de Lu. 22:32 mostra que Jesus atarefava-se nesse ministério. E as passagens
de Rm 8:34 e Hb. 7:25 referem-se ao Cristo exaltado aos céus a interceder em favor
de seus irmãos. O Espírito de Deus nos seria dado mediante a intercessão de Cristo
(Jo 14:16,17) e é por meio dele que somos conduzidos a toda a verdade.

Os crentes enfrentam muitos adversários, mas o trabalho intercessório do Filho de


Deus garante para os filhos uma peregrinação bem-sucedida até a glória final (Rm.

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 19


8:34 e seus contextos). Somos salvos até às últimas conseqüências, em virtude da
intercessão de Cristo (Hb. 7:25). E Hebreus mostra em seu cap. 7 no 25, que essa
intercessão de Cristo em nosso favor ocorre dentro do contexto de seu sumo
sacerdócio. Cristo deixou-nos um perfeito modelo de oração em Mt. 6:9-13.

A intercessão é um dos aspectos da provisão do amor de Deus em prol da


Humanidade.

INTERCESSÃO DO ESPÍRITO SANTO

Nosso principal texto bíblico a esse respeito é o de Rm. 8:26. Esse versículo indica um
ministério bastante geral que deve incluir todo o tipo de petição. Supomos que o
Espírito de Deus “traduz” as nossas orações, tornando-as mais eficazes e espirituais.
Ele se preocupa com todas as nossas necessidades físicas e espirituais; O Espírito
intercede por nós em consonância com a vontade de Deus, e profere coisas que não
podemos entender, isto é, “…com gemidos inexprimíveis”. Devemos entender que
esses gemidos não poderiam ser expressos pela mente humana, embora sejam
plenamente compreensíveis para a mente divina.
Analisando Rm. 8:26 – O Espírito Assiste – Ele não assiste de vez em quando,
assiste-nos continuamente. A palavra “assiste” “retrata alguém vindo em auxílio de
outra pessoa para ajudar a carregar um grande peso”. As coisas pelas quais nos
levam a dobrar nossos joelhos em oração, são pesadas demais para suportarmos
sozinhos e, geralmente, complexas demais para serem expressas com simples
palavras. “Nos assiste em nossas fraquezas porque não sabemos orar como
convém”, devemos observar que o Espírito Santo de Deus nos auxilia em todas as
nossas fraquezas, mas notadamente, quando diz respeito à nossa vida de oração, e
particularmente , em relação ao saber pelo que orar no presente momento.
O Espírito Santo nos auxilia através das intercessões que faz por nós.Observemos
que o texto diz ‘o mesmo Espírito”. Não existem intermediários ou agentes – A
Terceira Pessoa da Trindade, o próprio Deus intervém a nosso favor. Com gemidos
inexprimíveis – “ou suspiros que desnorteiam as palavras” – qual é o resultado
de tudo isso? O Espírito Santo toma nossos pensamentos e emoções confusas,
aquilo pelo que estamos orando e aquilo pelo que deveríamos orar e, com profunda
emoção, leva os sentimentos corretos ao Trono do Pai. “O Espírito liga-se a nós em
nossa oração e derrama suas súplicas a nosso favor”. “Podemos dominar e
compreender as técnicas de oração; podemos ter uma confiança ilimitada na
veracidade e validade das promessas referentes à oração. Podemos declará-las com
honestidade, mas se ignorarmos a parte desempenhada pelo Espírito Santo,
deixamos de usar a chave mestra” (J. Oswald Sanders).
Orar no Espírito (Judas 20, Efésio 6:18) – Orar no Espírito vai muito mais além do
que orar em línguas celestiais, é acima de tudo orar no reino do Espírito Santo, sob o
domínio do Espírito Santo e no Seu poder. Este é um dos principais motivos pelos
quais viver em comunhão com o Espírito Santo é tão importante – permite que
experimentemos de Seu poder e presença quando oramos. Só pode orar no Espírito,
quem vive no Espírito.

INTERCESSÃO DOS CRENTES

Na família divina, o Filho de Deus intercede pelos filhos de Deus, o Espírito Santo
intercede pelos filhos de Deus, e espera-se que os filhos de Deus intercedam uns
pelos outros.

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 20


Cristo nos deixou exemplos disso: Lc. 22:32, Jo 17:9-24.

A oração intercessória nos é ordenada: (I Tm. 2:1; Tg 5:14, 16).

Por quem devemos interceder?


 Em favor de todos os homens e mulheres da terra (I Tm.2:1)
 Por todos que ocupam função de autoridade ((I Tm2:2)
 Pelos ministros (II Co.1:11, Fi. 1:29)
 Pela Igreja como um todo (Sl.122:6; Is.62:6,7).
 Por todos os santos (Ef. 6:18)
 Pelos patrões (Gn24:12-14)
 Pelos servos (Lc. 7:2,3)
 Pelas crianças (Mt. 15:22)
 Pelos nossos compatriotas (Rm. 10:1)
 Pelos enfermos (Tg 5:14)
 Pelos que nos perseguem (Mt.5:44)
 Pelos nossos inimigos (Jr.29:7)
 Pelos que mostram ter inveja de nós (Nm. 12:13)
 Por aqueles que nos abandonam (II Tm. 4:16)
Os ministros do evangelho devem orar pelos membros de suas igrejas (Ef. 1:16; 3:14-
19); Fi. 1:4), para que tomem coragem (Tg. 5:16).

É um pecado negligenciarmos a oração intercessória (I Sm. 12:23)

A oração intercessória beneficia ao próprio intercessor (Jó 42:10)

CHAMADOS PARA INTERCEDER

Ez. 22:30 “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na
brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não
encontrei nenhum”.
E VOCÊ, JÁ FOI ENCONTRADO?
Deus está chamando homens e mulheres para erguerem muros, taparem brechas,
fechar as portas, para que a terra não venha ser destruída.

Somos chamados de Sacerdotes (1 Pd 2:9), e a todos os cristãos é atribuída essa


condição. A função sacerdotal implica em ministrar a Deus em favor dos homens.
Você e eu somos a boca através da qual o Espírito Santo vai orar na terra o que Jesus
ora no Céu. Na Carta à Igreja de Laudicéia, Jesus é chamado de “AMÉM” – Ap. 3:14,
n’Ele tudo se consumou, e quando um crente se põe a orar, o AMÉM, que está à
direita do Pai, está dizendo “ASSIM SEJA”.

Deus chama aqueles que O conhecem. Jesus disse que as suas ovelhas o conhecem
e ouvem a sua voz (Jo 10:14-16). O chamado para interceder é para a Igreja, não para
o mundo lá fora que não conhece ainda o poder salvador de Cristo.

Deus está procurando pessoas para sentir o que Ele está sentido. Ele não está
procurando diplomas, cultura, status, Ele está procurando pessoas que possam ser
seus amigos. Pois Deus somente compartilha seus segredos àqueles que desejam

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 21


ardentemente serem seus amigos.

VOCÊ É UM AMIGO DE DEUS? ELE PODE CONTAR COM VOCÊ PARA


COMPARTILHAR SUAS DORES E SEGREDOS MAIS PROFUNDOS?

NEEMIAS FOI UM HOMEM QUE FOI CHAMADO PARA REERGUER OS


MUROS DE JERUSALÉM, E ELE RECEBEU ESSE CHAMADO EM SUA VIDA
POR MEIOS DE ATITUDES DE OBEDIÊNCIA.

a) Quando Neemias soube que os muros e as portas de Jerusalém foram destruídas,


aquela notícia pesou em seu coração; aflorou em seu coração o amor por seus
compatriotas, e então ele chorou (Ne. 1:4). Deus separa algumas pessoas para
chorarem, para que outras possam sorrir. No tempo em que estamos vivendo hoje, há
milhares de motivos para a Igreja de Jesus Cristo, prantear. Há tempo de chorar, há
tempo de sorrir (Ec.3:4).
QUAL É O TEMPO DE SUA VIDA?

b) “Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus”(Ne 1:4b)


– antes de qualquer ação no mundo físico, temos que agir no mundo espiritual. Antes
de qualquer coisa, Neemias gerou, por meio da oração, todas as respostas às
necessidades que o povo estava passando. Ele sabia que a vitória seria alcançada
primeiramente por meio da oração, depois por meio da ação.

c) Neemias tinha consciência de sua responsabilidade – O intercessor tem que ter


consciência de que Deus espera alcançar seus propósitos por meio da oração.
Quando Deus está para fazer alguma coisa na terra, ele procura alguém com quem
possa andar e compartilhar o peso do seu coração (Am 3:7).

DEUS CONFIA EM VOCÊ E ACREDITA QUE PODE CONTAR COM VOCÊ!

d) Neemias colocou o peso de seu coração como prioridade; todas as suas demais
tarefas foram colocadas em segundo plano (Ne. 1:11 parte final, 2:5)

A FALTA DE INTERCESSORES TRAZ O JUÍZO DE DEUS SOBRE A TERRA

a) Ezequiel 22:30 registra que nenhum intercessor foi encontrado para se interpor
entre o pecado do povo e o Juízo de Deus. Todas as classes da população
tinham falhado inteiramente – profetas, sacerdotes, príncipes, povo. Apesar de
todas as classes da sociedade terem se corrompido desta forma, a situação
ainda não era desesperadora. Deus procurava um homem, um intercessor,
para tapar o muro e colocar-se na brecha, para que Ele pudesse poupar a
nação inteira. Mas porque Ele não encontrou nenhum, derramou sobre ela sua
indignação e a consumiu no fogo da sua ira;

b) Isaías 59 apresenta um dos mais temíveis quadros de fracasso e apostasia nas


Escrituras. No entanto, o povo a que este capítulo se refere é um povo essencialmente
religioso. No verso 16, diz que “Não havia um intercessor”. Até o próprio Deus se
admirou disso! Era a derradeira evidência condenatória da incredulidade e indiferença
egoística que havia nos corações do seu povo.
A TERRA ESTÁ CLAMANDO POR INTERCESSORES.

“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam
revelados” Ro 8:19.

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 22


VOCÊ É FILHO DE DEUS! ESTA É A HORA! O TEMPO É AGORA DE VOCÊ
REVELAR JESUS AO MUNDO, POR MEIO DE SUAS ORAÇÕES!

“Não existe um chamamento mais alto que o do intercessor. Quando você se torna um
intercessor, terá chegado ao trono. Você não será visto pelos homens, porque esta é
uma posição invisível a eles, atrás do segundo véu; mas no reino de Deus sua vida
terá valor no tempo e na eternidade”.

QUEM É CHAMADO PARA INTERCEDER?

Todo crente é chamado à oração, mas o intercessor necessita de alguns pré-requisitos


para apresentar-se diante de Deus:

a) O intercessor deve ser alguém que ouve e obedece a voz do Senhor – Seu estilo de
vida é agradar o coração do Pai. Jesus viveu nesta terra para satisfazer os desejos do
Pai;

b) O intercessor deve ser alguém que tenha mantido um encontro genuíno e


verdadeiro com Deus, por meio de Jesus Cristo (Jo 14:6);

c) O intercessor deve ser alguém que tenha fé (Hb 6:1);

d) O intercessor deve ser alguém que anseie estudar a palavra de Deus (2 Tm 2:15);

e) Buscar a Santidade (Hb 12:14 parte final).

Se você possui este chamado, ou se este chamado está sendo gerado em seu
coração (é minha oração neste momento por você), não deixe o Espírito Santo, o
nosso Amado, sem resposta. Diga sim, eis-me aqui Senhor! Usa-me para gemer,
chorar, gritar pela humanidade, usa-me para povoar os céus por meio da oração, dá-
me esse ministério tão especial de evangelizar por meio das minhas lágrimas.

O único ministério que Jesus ainda exerce nos céus, é o de intercessor, e você é
chamado para também exercê-lo aqui na terra, auxiliado pelo Espírito Santo, e juntos
com o Deus Filho e o Deus Espírito Santo formaremos a Trindade da Intercessão.

POR QUE SOMOS INTERCESSORES?

Pela Misericórdia de Deus

CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO INTERCESSOR:

 A maior característica do Intercessor: É o amor – (Rm. 5:5);


 Vida de oração – A oração pessoal não deve ser imposta, não deve ser uma
obrigação, mas um relacionamento prazeroso, um encontro de amor entre a
pessoa que ora e Deus;
 Humildade – ela nos coloca em nosso devido lugar diante de Deus – Servos, e
nos proporciona ouvir e compreender a voz de Deus. Esta deveria ser a oração

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 23


diária do intercessor: “QUE ELE CRESÇA e eu diminua”;
 Atentos aos sinais- O Espírito Santo nos fala, e muitas vezes se manifesta por
sinais e acontecimentos diários, que se não estivermos atentos, não o
perceberemos.
“JESUS sempre faz a diferença, nós é que muitas vezes somos indiferentes a
essa diferença”;
 Renúncia diária – é o melhor adubo para sua oração frutificar. Renunciar
principalmente a “vanglória”, para que não cheguemos em um ponto que
achemos que sabemos demais;
 Vida de comunhão com Deus e com os irmãos;
 Perseverança (Lc. 18:1-8);
 Compaixão – Jesus liberou a cura para os enfermos por meio da compaixão
(Mt 14:14, 15:30 e seguintes);
 Identifica-se com o próximo – Muitas vezes o intercessor irá sentir exatamente
o que sente as pessoas que ele está orando
 Discernimento – É um dos dons que Deus concede ao intercessor (1 Cr.
12:10), e este deve buscar incansavelmente por este dom, pois ele lhe
possibilitará discernir com segurança se certo comportamento é divino,
humano ou maligno;
 Autoridade – Lc 10:19 – Somos representantes de Deus nesta terra, e por meio
de Jesus Cristo recebemos autoridade, autoridade essa delegada por Deus;
 Batizados no Espírito Santo (Atos 1:8; João 15:26);
 Cheias do Espírito Santo (João 20:22, Atos 2:4);
 Que dêem em suas vidas frutos do Espírito Santo (João 15:1-5);
 Sabe militar no reino do espírito, combatendo contra o reino das trevas (Cl.
2:15, Rom.8,:31-39, Ef. 6:10-18);
 Que sejam autênticos servos do Senhor;
 Compromissados (II Co 5:14-15);
 Despreendimento (I Co 13:5);
 Sabe como atingir o alvo;
 Ousado e corajoso (Pv 28:1, Tg 4:7);
 Tem dores de parto (Gl 4:19);
 Profundo conhecedor da Palavra (2 Tm2:15);
 Uma vida de santidade (Hb 12:14);

O JEJUM NA VIDA DO INTERCESSOR

“Jejum, no sentido bíblico, é decidir não comer porque sua fome espiritual é tão
profunda, sua determinação em interceder tão intensa, ou sua luta espiritual tão
exigente que você abandona temporariamente até mesmo as necessidades carnais
para dedicar-se à oração e meditação da palavra” (Wesley L. Duewel).
Esse jejum também pode ser aplicado ao sono ou a qualquer outra situação que
venha mortificar sua carne e a fortalecer seu espírito. O crente cheio do Espírito Santo
deveria sentir-se alegre por jejuar pelos alvos do reino de Deus.

O intercessor não deve jejuar achando que vai obter bênçãos de Deus por causa de
seus méritos, mas o Jejum que agrada a Deus segue alguns requisitos:

a) Jejue porque você deseja aproximar-se mais do Senhor; Jejue porque você o
ama;

b) Jejue todas as vezes que o Espírito de Deus lhe convocar para tal ato (Jl

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 24


1:14;2:15)

c) Jejue para você esvaziar-se de seu’EU’, e humilhar-se diante de Deus;

d) Jejue para buscar mais a face de Deus (Jr 29:13);

e) Somente o crente disciplinado poderá ter hábitos de Jejum diante de Deus.

PESO DE ORAÇÃO

1 – Como saber que Deus está lhe dando tal encargo?

a) Deus pode trazer à lembrança certas pessoas – quando isso acontecer, essa
pessoa, provavelmente, está necessitando de oração. Quanto mais você demonstrar
sua boa vontade em dedicar-se à oração e andar com Deus, mais o Senhor irá lhe
usar desse modo;

b) Você pode ter um pressentimento ou percepção de perigo ou necessidade –


Corra aos pés do Senhor, imediatamente. Pare tudo o que estiver fazendo, e comece
a orar, por mais que você não saiba por quem ou para quê, no decorrer da oração
Deus poderá lhe trazer a revelação, mas caso isso não ocorra peça misericórdia e
ajuda de Deus para tal situação, seja ela qual for;

c) Deus pode dar-lhe um senso de urgência para uma necessidade já conhecida –


Você pode ter orado repetidamente por uma determinada causa, mas nesse momento
sente que Deus irá responder sem demora a oração;

2–Tornando Eficaz o “Seu Peso de Oração”


a) Dê ao peso de oração prioridade sobre tudo o mais;

b) Fique preparado para orar durante horas;

c) Ore até que Deus levante o peso e traga paz ao seu coração;

d) Deus pode guiar você a pedir ajuda em oração a várias outras pessoas.

UMA PODEROSA ARMA: ORANDO POR MEIO DA PALAVRA

a) Comece seus períodos regulares de oração com a Palavra de Deus;

b) Aplique à sua vida o que ler;

c) Utilize-se de passagens bíblicas empregando-as na primeira pessoa (EU, NÓS);

d) Mergulhe a sua alma na Escritura para aumentar a sua fé;

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 25


e) Memorize versículos bíblicos que sejam úteis à sua fé;

f) Use as escrituras para louvar e adorar o Senhor;

g) Use as escrituras para confessar sua indignidade;

h) Use as orações bíblicas;

i) Reivindique as promessas bíblicas ao orar;

j) Use as escrituras para repreender Satanás.

IMPECÍLIOS NA INTERCESSÃO

a) Falta de compromisso;

b) Incredulidade;

c) Pessimismo;

d) Egoísmo;

e) Preguiça;

f) Orgulho, soberba;

g) Circunstâncias criadas por Satanás.

A INTERCESSÃO QUE PREVALECE

A oração que prevalece é aquela que não só toma a iniciativa, como continua na
ofensiva a favor de Deus até que a vitória espiritual seja obtida, sendo necessária à
observação de alguns princípios:

a) O intercessor deve certificar-se se não há em seu coração pecados ocultos,


ainda não confessados (Sl. 19:14, 1 Pd 3:10);

b) Não há oração eficaz, se não estivermos em unidade com o Espírito Santo,


“andará dois juntos se não estiverem de acordo? Peça o domínio completo de sua vida
pelo Espírito Santo (Ef.5:18);

c) A prioridade do intercessor é a necessidade do coração de Deus, e não as suas


próprias aspirações ou problemas. Enquanto o intercessor intercede pela causa de
Deus, o Deus Filho intercede pela sua causa;

d) Pela fé, louve e agradeça ao Senhor pelas respostas já obtidas;

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 26


e) Não deixe de orar, enquanto a resposta não chegar ou a paz seja estabelecida
em seu coração;

f) Seja agressivo com o inimigo. Levante-se contra ele no nome do Senhor dos
Exércitos (Sl 18:37 – Persegui os meus inimigos e os alcancei; e não voltei enquanto
não foram destruídos).

O INTERCESSOR ADORADOR

Nesses últimos dias, Deus está levantando intercessores adoradores – a unção de


Josafá está sendo compartilhada em nosso meio. Guerreiros que não somente
utilizam-se das mãos para empunhar uma espada e pés para calçar as botas do
guerreiro e avançarem na batalha, mas acima de tudo que faça uso do coração, para
conquistar as vidas para Cristo.
Quando entendemos e aprendemos o segredo da adoração, tudo começa a mudar em
nós. “Sacrifícios de louvor é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb. 13:15)
– Dias atrás o Senhor falou ao meu coração que estava restaurando as portas de seu
templo. O templo de Deus somos nós. Nós somos a morada de Deus. E Ele está
restaurando esse templo. As portas são as brechas que o mundo, o meu eu, o Diabo
causaram na minha alma. Estamos no tempo de Deus levantar Neemias para
restaurar as portas de seu templo.

1 – Portas que o intercessor deve fechar para que flua a perfeita adoração

Nosso ser espiritual é como uma casa com muitas portas, cada uma delas se abre
para dentro de sua alma, e precisa ser muito bem trancada para impedir a entrada
ilegal e, apesar do fato de você ter entregado sua vida a Jesus, nem todas essas
portas estão trancadas. Se não estiver bem fechada, Satanás pode chegar e as
empurrar. Mais cedo ou mais tarde encontrará uma que se abrirá, conseguindo assim
um acesso para entrar na sua alma. No Oriente Médio, geralmente, os ladrões não
arrombam as casas para roubarem, eles ficam rodeando as casas, e então empurram
as portas para ver se alguém as deixou aberta.

Muitas vezes Satanás age dessa forma, ele não arromba, e vai entrando e encontra a
porta aberta, e dá direito a ele de ter sido convidado por você.

Essa é uma decisão que o intercessor deve querer tomar, ninguém poderá obrigar a
você fechar essas portas (brechas), nem mesmo o Senhor Jesus, pois até mesmo
para Ele entrar, antes bate na porta (Apocalipse 3:20). Nossa oração é que o nosso
amado Espírito Santo esteja convencendo você a tomar a decisão correta e a forma
mais acertada de fechar essas portas.

A raiva, o ódio, a cólera são portas, que por muitas vezes o Diabo encontra abertas na
vida do crente. Se tais portas não estiverem trancadas, Satanás entra em sua vida e
causará destruição nos seus relacionamentos. Assim também como a amargura, a
mentira, a rebeldia, a luxúria, a avareza, o sentimento de culpa, a vergonha, a
ignorância, a atração por horóscopo, cartomancia e ocultismo.

VOCÊ deverá conscientizar-se da quantidade de portas, que VOCÊ pode estar


deixando destrancadas.
O Senhor disse ainda, que iria levantar muralhas em volta de seu templo, para que
nada impuro, nada imundo, nada pudesse contaminar as árvores plantadas por Ele.

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 27


Veja que a restauração vem de dentro para fora, primeiramente o meu interior tem que
ser transformado, depois o meu exterior. Primeiramente as portas devem ser
restauradas, depois as muralhas levantadas. O que adiantaria cercar todo zoológico e
deixar o leão livremente andando no meio dos visitantes?

Quem são essas árvores plantadas pelo Senhor?


Somos nós. Nós somos Carvalhos de Justiça, plantio do Senhor, para a manifestação
de sua glória (Is. 61:3 parte final).
E para quê todo esse cuidado de Deus?
Foi quando o Senhor respondeu que todo esse cuidado, esse zelo por suas árvores,
pois de seus frutos, o próprio Senhor se alimentaria deles.

OS FRUTOS DA ADORAÇÃO – Nós estamos sendo preparados para oferecer a


Deus uma adoração genuína e contínua, uma adoração que tenha o Espírito Santo de
Deus como fundamento, uma adoração que não se perderá e nem enfraquecerá no
tempo, pois estamos sendo preparados para a eternidade, adorar Aquele que é “O
ETERNO”.

2 – Níveis de louvor que podem abençoar sua vida e acrescentar eficácia à sua
oração:

a) Louvar pelo que Deus fez;

b) Louvar pelo que espera que ele faça;

c) Louvor por quem Deus é. Tal louvor não representa apenas adoração valiosa ,
mas guerra espiritual poderosa.

3- Por que o intercessor deve ter uma vida de louvor e adoração a Deus?

a) Porque o louvor glorifica a Deus e nos mantém concentrados Nele e no Seu Poder;

b) Aterroriza os inimigos e coloca confusão entre seus soldados;

c) O intercessor é encorajado para que ele proclame a vitória na esfera espiritual,


antes que se manifeste na esfera natural.

Andar no espírito de adoração nos ajuda a lembrar que lutamos numa posição
de vitória, e não de derrota (Ef 1:18-23).

O INTERCESSOR GUERREIRO

Is. 61:1 “O Espírito do Soberano, o Senhor está sobre mim, porque o Senhor
ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que
estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação
das trevas aos prisioneiros”.
Oração Intercessória nada mais é do que uma guerra, um combate. Quando oramos

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 28


qualquer tipo de oração, num certo sentido, estamos fazendo guerra contra Satanás.

Contra quem você está guerreando? Ef. 6:12


A Intercessão pode ser definida como um combate espiritual – disso fala Ef. 6:10-18 –
“fortalecei no Senhor” quer dizer: adquira força espiritual. Temos a obrigação de nos
preparar para o combate. Precisamos entender tudo quanto pudermos sobre o
inimigo. Nenhum general vai à batalha sem conhecer as estratégias do seu inimigo.

Intercessão tem duas faces, uma de confronto e a outra de encontro. Ser intercessor
é ser guerreiro de oração, é se colocar face a face com Deus e também com Satanás.
É confrontar com Satanás e encontrar-se com Deus e suas promessas .

1 – Conhecendo o nosso inimigo


1.1 – Satanás é uma pessoa real e não apenas um conceito do mal (Jó 1:6).
 Ele é referido com pronomes pessoais, como um ser vivo, e tem um reino (Lc
11:18);
 Ele conversa (Mt 4:7-9);
 Move-se por todo lugar (Mc 4:14-15)

1.2 – Satanás tem objetivo real (Ef. 6:11).
A palavra ciladas vem de uma palavra grega que dá origem à nossa
palavra métodos. Ele tem métodos de destruição da igreja. II Co. 2:11 diz que “não
lhe ignoramos os seus desígnios”.
Quais os objetivos de Satanás?

 Procura causar dúvida e incredulidade – Gn 3:4-5


 Confusão – Lc 22:31; II Co. 12:7
 Divisão e contenda – I Co. 3:1-4
 Tentação – I Co. 7:5; I Ts. 3:4-5
 Erro doutrinário – II Co. 11:14-15; I Tm 4:1
 Dificuldades – Lc. 13:16; I Ts. 2:18
 Mente dúbia – II Co. 11:2-3 (vida mental).

2 – Conhecendo o exército organizado de Satanás
 Satanás tem um exército bem organizado – Ef. 6:12; Dn. 10:12-13
 Tem soldados reais
 Tem líderes bem treinados
 Tem jurisdições bem estabelecidas
 Tem poder real – II Ts. 2:9
Satanás é real, mas temos poder sobre ele. Podemos falar diretamente, em voz alta e
com autoridade. Ele se aproxima com muita sutileza. Ele vem secretamente, envia o
seu poder demoníaco para nos influenciar a sair do caminho, mas, não ignorando os
seus objetivos, na autoridade de Jesus, desmascaremos os seus objetivos.

3 – Conhecendo o nosso armamento


Armamento: são todas as armas tomadas coletivamente, qualquer instrumento de
combate, qualquer meio usado para conseguir vantagem sobre outro.

 Nosso armamento – II Co. 10:3-5 , Ef. 6-13-18


 Nosso propósito: Libertar pessoas – Mt. 2:9.
Nossas armas:
 A Palavra de Deus – A revelação total de Deus (Rm.1:16, Ap. 11:15)
 O Sangue do Cordeiro – Ap. 12:10-11

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 29


 O testemunho dos santos – Ap. 12:10-11
 As orações dos santos
 O Nome de Jesus – Mt 28:18; Jo 14:12-14
 A habitação do Espírito Santo – Lc. 24:49
Essa guerra que travamos é uma GUERRA INVISÍVEL.

4 – Como vencer a guerra invisivel?

Em primeiro lugar, conhecendo o nosso inimigo: COMO ELE É? O QUE ELE PENSA?
ONDE ATACA? QUAL O SEU OBJETIVO FINAL? O bom soldado ele sabe de cor e
salteado, todas essas respostas, pois saber as respostas dessas perguntas significa
vencer ou perder a guerra. “O Conhecimento significa uma vantagem estratégica; a
Ignorância significa a morte”.

UMA PALAVRA SOBRE JEJUN E INTERCESSÃO

O jejum é um ato Bíblico que trás a morte do nosso eu, da nossa carne, exposição dos
pecados – dos “maiores” aos “menores” se é que posso dizer assim -, trás libertação
de demônios, trás vida de Deus em nós, facilidade em entender as coisas do céu,
auxilia no treino dos ouvidos espirituais para ouvir o Pai, trás cura. Poderia listar
muitos outros benefícios que o jejum trás, mas gostaria de aprofundar o jejum no
contexto da Intercessão, quando ele é usado para interceder.
“E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas,
com jejum, e saco e cinza.” Daniel 9:3
O que deve ser feito inicialmente é sempre o clamor que dará o estopim para, talvez,
uma intensa luta. Quando nos dispomos a servir uma vida, precisamos entender que o
jejum e a oração é a primeira coisa a ser feita como método para ouvir de Deus aquilo
que Ele sabe que precisa ser feito. Uma maneira eficaz e possível para você servi-la.
“E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na
brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a
ninguém achei.” Ezequiel 22:30

Quando a pessoa que resolvemos interceder não é cristã, e ela insiste em não querer
ouvir sobre Jesus, sobre a cura que Ele preparou para ela, temos um problema que
talvez possa não se resolver somente com a oração. Existem demônios nessa pessoa
que não permitem que ela escute e/ou entenda o plano da salvação. Oração somente
não basta:

O VALOR DA INTERCESSÃO

Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus


amigos” (Jó 41:10).

Este texto revela a importância de uma virtude que faz parte da pessoa e
caráter de Jesus: a compaixão. Também diz respeito à outra virtude essencial na vida
do cristão: a intercessão. Estas devem existir naqueles que se dizem filhos de Deus.
Se não há compaixão não haverá desejo pela intercessão. No texto referente à Jó, ele

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 30


intercedeu por aqueles seus acusadores, amigos que o caluniaram e o acusaram de
vários pecados. Mesmo assim, Jó, movido pela compaixão, intercedeu junto a Deus a
favor deles, e quando alguém ora por seus inimigos, por aqueles que lhe causaram
dano, Deus vê neste intercessor a Sua imagem, Deus diz: este sim é meu filho.
Detalhe: Jó na situação em que se encontrava, doente e humilhado, preferiu orar por
eles e não por si mesmo. Quando alguém faz isto não há como deixar de ser
abençoado.
“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos
perseguem” (Mateus 5:44).
Jesus foi e continua sendo um intercessor. Na terra ele demonstrou compaixão
e nunca condenou ninguém. Ele disse àquela mulher que fora pega em flagrante
adultério:“Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (João 8:11).
Jesus não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo. Este é o papel da igreja
hoje. Este não é o tempo do juízo, mas da salvação. Não é a era da condenação, mas
da graça. O papel da igreja é salvar, ajudar, estender a mão, interceder, se
compadecer, ter misericórdia.
Paulo escreveu que “o amor é o vínculo da perfeição” (Colossenses. 3:14).
Todos os atos sem amor não possuem validade para Deus. O amor é o pai de todas
as virtudes. È a fonte de todas as outras virtudes. Sem amor não há compaixão. Sem
amor não há misericórdia. O amor é o combustível do intercessor, pois a intercessão
nasce de um sentimento de compaixão, e a compaixão é um dos frutos do amor. Deus
é amor, portanto, Deus é perfeito em tudo e é a fonte de todo o bem. Seus filhos
devem imitá-lo.
O mundo precisa de intercessores. A igreja precisa de intercessores. Mas o
que vemos são inúmeros juízes. Porém, um só é o Juiz, o próprio Jesus. O
intercessor, movido pela compaixão, procura salvar, tenta ajudar. O acusador, por sua
vez, condena, critica, não estende a mão, não ajuda a levantar. Pelo contrário, força a
morte dos feridos. O exército que mata seus feridos não prevalece, ainda mais em
uma guerra de longa duração. Mais vale tratar dos feridos, que serão úteis e ainda
mais hábeis quando recuperados, do que descartá-los, diminuindo o número de
soldados. Uma igreja que não perdoa os que caíram sempre perde. Aliás, Jesus
sempre ensinou a tratar os feridos e nunca rejeitá-los.
O coração compassivo não é egoísta, não busca seus próprios interesses, mas
preocupa-se com os outros. Todos os que se preocupam com os outros agradam a
Deus e são abençoados. Jó intercedeu por aqueles que não mereciam, Jesus
intercedeu pelos pecadores. Salomão, no seu sonho, quando Deus lhe ofereceu tudo
o que ele pedisse, não pensou em si mesmo, nem pediu algo pensando em sim
mesmo, mas pensou no povo:
Disse Deus a Salomão: Porquanto foi este o desejo do teu coração, e não
pediste riquezas, bens ou honras, nem a morte dos que te aborrecem, nem
tampouco pediste longevidade, mas sabedoria e conhecimento, para poderes
julgar a meu povo, sobre o qual te constituí rei, sabedoria e conhecimento são
dados a ti, e te darei riquezas, bens e honras, quais não tiveram nenhum rei
antes de ti, e depois de ti não haverá teu igual.(II Cron. 1:11-12)

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 31


A intercessão traz bênçãos tanto para quem intercede quanto para quem
recebe a oração.
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos
outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do
justo”. (Tiago 5:16).
Jesus é o maior de todos os intercessores. Ele se ofereceu não pelos justos,
nem pelos bons, mas o Senhor se ofereceu pelos pecadores, pelos injustos. O Pai
ofereceu o que tem de mais precioso, Seu próprio e único filho, o único ser gerado de
Si mesmo, pelos maus, injustos, pecadores. Este é o maior exemplo de compaixão
que existe.
Sabemos que o único que pode condenar e julgar é aquele que não tem
pecado. Qualquer outro que erra não tem o direito de condenar ou julgar ninguém.
Sabemos também que o único homem que viveu neste mundo sem pecar é Jesus
Cristo. Portanto, só Jesus é o Juiz de vivos e mortos. Só Ele pode condenar. No
entanto, está escrito no livro de I João:“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo,
para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai,
Jesus Cristo, o Justo” (I João 2:1). Quer dizer que o único que pode condenar
prefere ser o advogado junto ao Pai para interceder pelos pecadores. Isso que é amor,
compaixão, misericórdia.
O contrário de compaixão é crueldade. É a característica dos acusadores,
aqueles que tem um comportamento de indiferença em relação ao povo, que não
intercedem por ninguém. É característica do diabo, Satanás. O nome “satanás” vem
do hebraico, que significa “acusador”. É o mesmo significado para o termo grego
“diabo”(acusador). Ou seja, se Jesus é o exemplo maior de intercessor, Lúcifer é o
exemplo maior de acusador. Pode-se dizer também que os intercessores são a
imagem de Jesus, enquanto que os acusadores são a imagem ou filhos do diabo.
O mundo precisa de intercessores, de pessoas movidas pela compaixão. A
palavra compaixão significa “sentir a mesma dor do próximo”. Há quem diga que
existem defeitos que não conseguimos enxergar em nós mesmos, mas outros
conseguem percebê-los. Assim como nós não conseguimos enxergar algumas partes
do nosso corpo, como por exemplo, as costas, assim também há partes de nosso
caráter, de nossa personalidade, que não vemos, mas outros percebem. No entanto,
quando enxergamos algo que estes não vêem, é para ajudá-los e não para condená-
los. Este é o papel dos irmãos. Esta é a função de uma irmandade: ajudar uns aos
outros a corrigir suas deficiências.

BIBLIOGRAFIA: Pr Enio Ferreira - IADDUSA - Núcleo de Apoio Cristão .


Hernandes Dias Lopes - Miss. Eliana Elias Barber, Cyril J.- Neemias e a dinâmica
da liderança eficaz. O Antigo Testamento Interpretado, vol. 6, R. N. Champlin;
EDUARDO SANTANA. Manual da Mulher para a Batalha Espiritual, Quin Sherrer e
Ruthanne Garlock, Editora Atos Ltda; . Orando com Jesus, Paul Yonggi Cho, Editora

IADDUSA – CURSO PARA INTERCESSOR (A)Pá gina 32


Vida; Bem-Vindo Espírito Santo, Benny Hinn, Editora Bom Pastor; O Poder da
Intercessão, Pra. Valnice Milhomens Coelho; Toque o mundo através da
oração, Wesley L. Duewel, Editora Candeia; Conheça o seu real inimigo – Michael
Youssef, Editora CPAD . Bíblia Sagrada – Nova Versão Internacional. Patrick Moreira
.

IADDUSA THEOLOGY INSTITUTE


FACULDADE INTERNACIONAL DE TEOLOGIA

CURSO DE INTERCESSOR ( A )

QUESTIONÁRIO

1. FAÇA UMA DEFINIÇÃO DE INTERCESSOR


2. RESUME OS PRINCIPIOS NA VIDA DE UM INTERCESSOR
3. COMO DEVE SER O ALTAR DE UM INTERCESSOR ^
4. FALE SOBRE AS 12 CARACTERISTICAS PRINCIPAIS DE UM
INTERCESSOR
5. FALE SOBRE A FIDELIDADE DE UM INTERCESSOR NOS DIZIMOS E
OFERTAS
6. QUAL A SUA INTERPRETAÇÃO: ANDEIS DIGNO COMO FOSTES
CHAMADO
7. FALE SOBRE OS ATRIBUTOS DE UM INTERCESSOR
8. QUAL É O CONCEITO SOBRE INTERCESSÃO
9. PORQUE DEVEMOS INTERCEDER PELO NOSSO PRÓXIMO
10. FALE SOBRE A INTERCESSÃO DE CRISTO
11. FALE SOBRE A INTERCESSÃO DO ESPIRITO SANTO
12. FALE SOBRE O INTERCESSOR SENDO UM GUERREIRO
13. COMO O INTERCESSOR DEVE CONHECER O SEU INIMIGO
14. QUAIS SÃO OS OBEJETIVOS DE SATANAS CONTRA UM INTERCESSOR
15. QUAIS SÃO AS ARMAS DE UM INTERCESSOR
16. COMO O INTERCESSOR VENCE UMA GUERRA INVISIVEL
17. FALE SOBRE A IMPORTÄNCIA DO JEJUN E INTERCESSÃO JUNTOS
18. DEFINA O INTERCESSOR COMO ADORADOR
19. FALE SOBRE O VALOR DA INTERCESSÃO
20. PORQUE VOCË ACEITOU A SER UM INTERCESSOR

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