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SUMÁRIO
1. OLÁ, AMIGOS...........................................................................................................................2
2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS.............................................................................2
3. BALANÇO PATRIMONIAL............................................................................................................5
3.1 REGRAS SOBRE A ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS........................5
3.2 ATIVO, PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO: CONCEITOS...............................................................7
3.3. ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL...................................................................................9
4. GRUPOS PATRIMONIAIS............................................................................................................9
4.1 ATIVO................................................................................................................................... 9
4.1.1 ATIVO CIRCULANTE............................................................................................................10
4.1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE.....................................................................................................11
4.1.2.1 ATIVO NÃO CIRCULANTE – REALIZÁVEL A LONGO PRAZO......................................................11
4.1.2.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INVESTIMENTOS........................................................................12
4.1.2.2.1 PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO................................................................................12
4.1.2.3 ATIVO NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO..............................................................................14
4.1.2.4 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL..............................................................................16
4.1.2.5 ATIVO PERMANENTE DIFERIDO..........................................................................................19
5. PASSIVO................................................................................................................................20
5.1 PASSIVO CIRCULANTE E PASSIVO NÃO CIRCULANTE.................................................................20
5.2 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS E RECEITAS DIFERIDAS..................................................21
6. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O CICLO OPERACIONAL...........................................................21
7. PATRIMÔNIO LÍQUIDO.............................................................................................................22
7.1 CONCEITO E ESTRUTURA.......................................................................................................22
7.2 CAPITAL SOCIAL...................................................................................................................23
7.3 GASTOS NA EMISSÃO DE AÇÕES.............................................................................................24
7.4 RESERVAS DE CAPITAL..........................................................................................................24
7.4.1 RESERVA DE ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES............................................................................26
7.4.2 ALIENAÇÃO DE PARTES BENEFICIÁRIAS E BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO..........................................27
7.4.3 DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS GOVERNAMENTAIS.......................................28
7.4.4 PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES..................................................................................30
7. 5 AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL.....................................................................................31
7.6 AÇÕES EM TESOURARIA.........................................................................................................32
7.7 RESERVAS DE LUCROS..........................................................................................................33
7.7.1 RESERVA LEGAL.................................................................................................................34
7.7.2 RESERVAS ESTATUTÁRIAS...................................................................................................37
7.7.3 RESERVA DE CONTINGÊNCIAS.............................................................................................37
7.7.4 RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS.......................................................................................41
7.7.5 RESERVA DE LUCROS A REALIZAR........................................................................................42
7.7.6 RESERVA ESPECIAL PARA DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS NÃO DISTRIBUÍDOS.............................45
7.8 DIVIDENDOS ADICIONAIS......................................................................................................46
7.9 ADIANTAMENTO PARA AUMENTO DE CAPITAL...........................................................................48
7.10 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS...................................................................................49
7.11 CUSTO DAS TRANSAÇÕES....................................................................................................49
7.11.1 CONTABILIZAÇÃO DAS CAPTAÇÕES DE RECURSOS PARA O CAPITAL PRÓPRIO..........................50
7.11.2 CONTABILIZAÇÃO DA AQUISIÇÃO DE AÇÕES DE EMISSÃO PRÓPRIA (AÇÕES EM TESOURARIA)...51
1. OLÁ, AMIGOS.
Vamos lá!
Abraços.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base
na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos
acumulados; III - demonstração do resultado do
exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela
Lei nº 11.638, de 2007)
COMPANHIA
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL ABERTA FECHADA
Balanço Patrimonial X X
Demonstração do Resultado do Exercício X X
Demonstração de Lucros ou Prejuízos
X X
Acumulados
Demonstração dos Fluxos de Caixa X PL > 2 MI
Demonstração do Valor Adicionado X
Pois bem, vejam que o balanço patrimonial está arrolado como obrigatório,
quer seja a companhia aberta, quer seja fechada.
Comentários
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído
pela Lei nº 11.638,de 2007)
Gabarito D.
3. BALANÇO PATRIMONIAL
Imagine-se que esta sociedade foi instituída em 01 de janeiro de X0. Vejam que
a lei não determinou se o primeiro exercício social deverá durar apenas 3
meses ou se, alternativamente, poderá durar pelo período de 15 meses.
Cuidado, igualmente, com questões que dizem ser a duração do exercício social
de 12 meses. Juridicamente falando, 12 meses e 1 ano são termos distintos.
A§ finalidade
2º Nas demonstrações, as écontas
de tal dispositivo semelhantes
de facilitar poderão das
o entendimento ser agrupadas; os
demonstrações
pequenos evitando
contábeis, saldos poderão ser agregados,
que o excesso desde
de detalhes que indicada
prejudique a sua natureza e
o entendimento.
não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas;
mas émodo,
Deste vedadaseatemos
utilização de designações
as contas aplicação emgenéricas, como
certificado "diversas
bancário contas"
e aplicação
ou "contas-correntes".
em fundo de renda fixa, podemos agrupar tudo em uma única conta chamada
aplicações financeiras.
O que isso quer dizer?! O lucro ou prejuízo obtido no exercício pela entidade é
apurado em uma demonstração conhecida como demonstração do resultado do
exercício (a ser estudada oportunamente).
O Passivo costuma ser definido como “as obrigações da empresa para com
terceiros”. O pronunciamento CPC 00, por seu turno, fornece a seguinte
definição: Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos
já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos
capazes de gerar benefícios econômicos.
ATIVO PASSIVO
Circulante Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
Não Circulante
Patrimônio Líquido
4. GRUPOS PATRIMONIAIS
Começaremos a discorrer agora sobre os grupos patrimoniais. Deve-se ter em
mente que são duas grandes classes de contas que se apresentam no balanço
patrimonial: o ativo e o passivo.
4.1 ATIVO
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
A ESAF, por exemplo, abordou este tema da seguinte forma no concurso para
Técnico da Receita Federal de 2003: No ativo, as contas serão dispostas em
ordem crescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, em
grupos especificados na lei.
O item está incorreto, pois, pelo que expusemos acima, as contas são
classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez. As bancas tentam fazer
esta confusão de maneira recorrente. Fique atento!
1) Ativo circulante; e
2) Ativo não circulante.
Art.disponibilidades
As 179. As contas são
serão classificadas
elementos quedo seguinte modo:
representam dinheiro ou nele possam
ser convertidos de forma imediata, como a conta caixa, bancos conta
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do
movimento.
exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do
exercício
Os seguinte;
direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente podem ser
reais ou pessoais. Os reais representam os bens (estoques de matérias-
primas, produtos acabados, em elaboração). Os pessoais representam os
direitos (clientes, adiantamentos a fornecedores, ICMS e recuperar).
Essa realização dita pela lei se dá pelo consumo ou venda destes bens.
Mas por que, professor, lança como seguro a vencer e não como despesa?!
Tudo em homenagem ao já estudado princípio da competência.
Segundo a Lei das Sociedades por Ações (6.404/76), o ativo não circulante
realizável a longo prazo é composto por:
Quanto ao item b, deve-se ficar atento para que os três requisitos sejam
atendidos, a espécie do direito, a operação ser não usual e pessoa ligada
(devedor). Caso não se perfaçam o crédito deve ser classificado conforme o
prazo.
NÃO USUAL
Adiantamento Diretores, administradores, sócios
Art. 179. As
Portanto, contas
neste serão classificadas
subgrupo do seguinte
classificam-se modo:
as participações permanentes em
outras sociedades, isto é, aqueles investimentos em sociedades cujo caráter
III -seja
não em o investimentos:
especulatório.asEsses
participações permanentes
investimentos podem serem avaliados
outras sociedades
por dois
e os direitos
métodos de qualquer
(a serem natureza,
estudados não classificáveis
adiante): o método de no custo
ativo circulante,
e o método e que
da
não se destinem à manutenção
equivalência patrimonial. da atividade da companhia ou da empresa;
Ainda, são classificáveis como ativo não circulante investimentos os direitos que
não sejam classificáveis em outros grupos. Os exemplos clássicos a serem
levados para a prova são: obras de arte, casas e edificações mantidas para
aluguel e terrenos.
O CPC a define como aquela que é mantida para auferir aluguel ou para
valorização (ou ambas), contanto que não sejam utilizadas para finalidades
administrativas e nem sejam vendidas como curso ordinário do negócio.
(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para
venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios;
(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a
entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada
pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o
terreno é considerado como mantido para valorização do capital);
(c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em
arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos
operacionais;
(d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou
mais arrendamentos operacionais;
(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura
utilização como propriedade para investimento.
10. Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter
rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida
para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades
administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou
arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade
contabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas
separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se
uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de
bens ou serviços ou para finalidades administrativas.
Art. 179.
Assim, As contas serão
classificam-se no classificadas
imobilizado do seguinte
direitos quemodo:
tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia como, por
IV – no ativo
exemplo, imobilizado:
os terrenos, os direitos máquinas
edificações, que tenham e por objeto bens corpóreos
equipamentos, móveis e
destinados à manutenção
utensílios, veículos. das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
“Um veículo foi arrendado por dois anos, com valor residual segundo a tabela
da Revista 4 Rodas do final do contrato”. Supondo que a tabela da Revista 4
Rodas represente o valor justo do veículo, será arrendamento operacional (Não
atende o item 2).
“Um veículo foi arrendado por dois anos, com valor residual de 500 reais”.
Nesse caso, teremos arrendamento financeiro, pois o valor residual é mais
baixo que o valor justo (nenhum veículo com dois anos de uso custa apenas
500 reais).
D – Veículos 20.000
D – Juros a transcorrer (Redutora do passivo) 4.000
C – Arrendamento mercantil a pagar (Passivo) 24.000
Em síntese, é isto o que vocês precisam saber. Um item será intangível quando
atenda esses três requisitos cumulativamente:
Ser identificável;
Ser controlável;
Ser gerador de benefícios futuros.
AIMPORTANTE
Fundação Carlos Chagas explorou este tema no concurso para Agente Fiscal
de Rendas do Estado de São Paulo, no ano de 2009. Senão vejamos:
Um intangível será reconhecido se, cumulativamente, atender aos
seguintes critérios:
(FCC/Agente
- Atender ao Fiscal de Rendas/ICMS
conceito de intangível, SP/2009) Sãonão
ou seja, ser características
monetário
necessárias
identificável para
sem a identificação
substância de um ativo Intangível
física;
- Ser identificável, controlável e gerar benefícios futuros.
indivisibilidade patrimonial.
ser identificável, controlado e gerar benefícios econômicos futuros.
ter indivisibilidade patrimonial e financeira e utilização econômica limitada.
ter indivisibilidade patrimonial e não resultar de direitos contratuais.
V – no
Eram diferido:
contas as despesas
classificadas pré-operacionais e os gastos de reestruturação
no diferido:
que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um
-exercício
Gasto comsocial e que enão
pesquisa configurem tão-somente
desenvolvimento uma redução de custos ou
de novos produtos;
-acréscimo
Gastos com nareorganização
eficiência operacional;
societária; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de
2007).
- Gastos com reestruturação;
- Gastos pré-operacionais.
Duas eram as condições para que os gastos com reestruturação fizessem parte
do diferido:
Não havendo essa possibilidade, ficam no ativo diferido até sua completa
amortização ou, alternativamente, podem ser baixados à conta de lucros ou
prejuízos acumulados, do patrimônio líquido.
5. PASSIVO
O grupo resultado de exercícios futuros foi extinto com a edição da MP 449 e Lei
11.941/2009.
Em seu lugar, deve ser usada a conta receitas diferidas. O saldo que
porventura existente no REF deve ser reclassificado para receita diferida.
Segundo o parágrafo único do artigo 179 da Lei das SAs: Na companhia em que
o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a
classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Um primeiro aspecto digno de nota é que esta disposição vale tanto para o
ativo como para o passivo.
Vamos explicar esta situação por meio de uma questão abordada em 2009, pela
FCC, para o concurso de Analista Judiciário do TRT 3ª região:
Comentários
Empresa A: Demora 400 dias para produzir. Portanto, seu ciclo operacional será
maior que o exercício social, e as máquinas produzidas ficarão no Ativo
Circulante.
7. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ANTES LEI 11.638/07 APÓS LEI 11.638/07 E LEI
11.941/09
Capital Social Capital Social
(-) Capital a Realizar (-) Capital a Realizar
Reserva de Lucro Reserva de Lucro
Reserva de Capital Reserva de Capital
Reserva de Reavaliação Ajuste de Avaliação Patrimonial
+ - Lucro ou Prejuízo Acumulado (-) Prejuízo Acumulado
(-) Ações em Tesouraria (-) Ações em Tesouraria
Art. 182. A
EXEMPLO 1: conta do capital social discriminará o montante subscrito e,
por dedução, a parcela ainda não realizada.
Constituição da sociedade X, com R$ 100.000,00 em dinheiro.
Lançamento:
D – Caixa 100.000,00
C – Capital Social 100.000,00
EXEMPLO 2:
Segundo a Lei 6.404, o capital social poderá ser formado com contribuições em
dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem ser
tratados como despesas do período. Passam a figurar como redução do valor
obtido do capital social.
Por seu turno, os bônus de subscrição são títulos de credito emitidos no limite
do capital social autorizado no estatuto e dão aos titulares o direito de
subscrever ações da companhia.
O(ESAF/AFC/CGU/2008) Serão
item está incorreto. São classificadas
reservas comoreserva
de capital: reservas
dede capital
ágio as contas
na emissão de
que registrarem o produto da alienação de partes beneficiarias e bônus
ações e produto de alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. O de
subscrição,
prêmio o prêmio
recebido recebido
na emissão de na emissão edeasdebêntures
debêntures e as
doações e as doações epara
subvenções as
subvenções para
investimento investimento.
não figuram mais como reservas de capital.
O(ESAF/AFRFB/2002)
item está correto. Reservas de Capital representam, genericamente,
acréscimo ao Patrimônio Líquido que não transitam pela conta de resultado da
companhia as
Estudemos nem são provenientes
reservas de reavaliação de ativos.
de capital pormenorizadamente:
Ágio, em linguajar comum, é o valor cobrado a maior por algo. Nas sociedades
por ações o estatuto social deve definir o valor do capital social, o número de
ações em que o capital se divide e se elas terão ou não valor nominal.
Vê-se que as partes beneficiárias são estranhas ao capital social. Diferem das
ações, pois não dão direito a uma parte do patrimônio da companhia, nem o de
participação da administração. Não se confundem também com as debêntures,
uma vez que não dá direito creditório contra a companhia para os que as
possuem.
D – Caixa 100.000,00
C – Reserva de Capital – Produto da alienação de bônus de subscrição
100.000,00
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do períod
Vejamos como contabilizar com uma questão cobrada no concurso para Agente
Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo, em 2009: A Cia. Poente recebe da
prefeitura do município X um terreno avaliado em R$ 1.000.000,00, assumindo
o compromisso de instalar nessa propriedade um parque fabril modular no valor
de R$ 15.000.000,00, com vida útil estimada em 10 anos.
Primeiro passo, quando saberemos se uma subvenção será registrada? São dois
os requisitos estatuídos pelo CPC 07, a saber:
7. Subvenção
Na questão, o governamental,
governo efetuouinclusive
a doação subvenção não monetária
à empresa, a valor
mas com condições. A
justo, não
empresa deve
deve ser reconhecida
instalar um parqueaté que exista segurança de que:
fabril.
(a) a entidade
Como o terreno cumprirá todaspertence
ainda não as condições estabelecidas;
à empresa, e deve instalar um
pois ela
(b) a subvenção
parque fabril, nãoserá recebida.
podemos reconhecer esta subvenção (doação) no resultado.
Se a empresa não instalar o parque fabril, ela deverá devolver o terreno.
A16. É fundamental,
receita pelodeve
de subvenção regime de competência,
ser apropriada que vai
conforme a receita de subvenção
ser realizando, e não
governamental seja reconhecida em bases sistemáticas e racionais,
numa única etapa. Na maioria dos casos essa correlação pode ser feita, e aao longo
do períodoénecessário
subvenção e confrontada
reconhecida em confronto com asas
com despesas correspondentes.
despesas correspondentes. Assim,
o reconhecimento da receita de subvenção governamental no momento de seu
recebimento somente é admitido nos casos em que não há base de alocação
da subvenção ao longo dos períodos beneficiados.
Vamos supor que a empresa tenha instalado o parque fabril (ao custo de
15.000.000, e com vida útil estimada em 10 anos). Após a instalação, a
empresa "ganhou" o terreno (cumpriu a condição necessária).
Após cumprir as condições, o valor da doação passa para receita diferida (já
pertence à empresa). Mas o reconhecimento da receita deve ser realizado por
competência.
Portanto:
Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir tal
reserva. Se não constituir, será tributada pelo IR.
Antes das alterações da Lei das S.A´s, havia no patrimônio líquido a conta
Reserva de Reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste de
avaliação patrimonial. Contudo, não se trata de mera alteração de nome.
O(Cespe) A contabilização
item está da aquisição
correto. O lançamento, pela de ações da
aquisição, é oprópria empresa reduz o
seguinte:
valor do disponível e também do patrimônio líquido. O oposto ocorre quando
Dos– sócios
Ações resolvem aumentar
em tesouraria o capital
(Redutora da empresa em dinheiro.
do PL)
C – Caixa (- Ativo)
D – Caixa (Ativo)
C – Ações em tesouraria (PL)
Se a alienação se der com lucro, este lucro deve ser registrado à conta de
RESERVA DE CAPITAL, pelo seguinte lançamento:
D – Caixa 2.000
C – Ações em tesouraria 1.000
C – Reserva de capital – lucro na alienação de ações em tesouraria
- Reserva Legal;
- Reservas Estatutárias;
- Reservas para Contingências;
- Reserva de Incentivos Fiscais;
- Reserva de Retenção de Lucros;
- Reserva de Lucros a Realizar;
- Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
- Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures.
Assim, gravemos:
1) 5% x 120.000 = R$ 6.000,00
2) Agora, analisemos os limites: a) Teto: 20% x CS – Reserva legal
anteriormente constituída
20% x 200.000 – 35.000 = 5.000,00
3) Teto facultativo: 30% CS – Reserva legal anteriormente constituída –
Reserva de capital anteriormente constituída = 30% x 200.000 – 35.000 –
21.000 = 60.000 – 35.000 – 21.000 = 4.000,00.
Analisemos:
Correto. Todavia, a questão foi imprecisa, pois poderia ser constituído somente
4.000,00.
Errado.
(e) R$ 0,00, pois a reserva legal não deverá ultrapassar 20% do capital
social realizado.
Errado.
Patrimônio Líquido
Capital Social 1.000.000,00
Reserva para contingências 100.000,00
Prejuízos acumulados (100.000,00)
Total 1.000.000,00
Veja que a reserva para contingências realmente salvou o nosso capital social.
Se não tivéssemos constituído a reserva a empresa ficaria com um PL de
900.000,00 (1 milhão – 100.000). Entretanto, como houve a prudente
constituição, o capital social permanecerá intacto.
Uma excelente explicação sobre a diferença está nesta nota explicativa da CVM:
Diferença entre Reservas para contingências e Provisões para contingências
(nota explicativa CVM)
a) tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador
já ocorreu, mas não tendo havido, ainda, o correspondente desembolso ou
perda. Em atenção ao regime de competência, entretanto, há necessidade de se
efetuar o registro contábil;
b) representa uma apropriação ao resultado do exercício, contrapartida de
perdas extraordinárias, despesas ou custos e sua constituição normalmente
influencia o resultado do exercício ou os custos de produção;
c) deve ser constituída independentemente de a companhia apresentar, afinal,
lucro ou prejuízo no exercício;
d) visto que o evento que serviu de base à sua constituição já ocorreu, não há,
em princípio, reversão dos valores registrados nessa provisão. A pequena sobra
ou insuficiência é decorrente do cálculo estimativo feito à época da constituição;
e) não está sujeita à atualização monetária patrimonial (art. 185, LEI Nº
6.404/76) e sim à decorrente da natureza do evento que a originou;
f) finalmente, se a probabilidade for difícil de calcular ou se o valor não for
mensurável, há necessidade de uma nota explicativa esclarecendo o fato e
mencionando tais impossibilidades.
OI. item
A provisão
I estápara contingências
correto. corresponde
Na provisão a perdas já incorridas,
para contingências a perda jámas
ocorreu,
ainda não
contudo, desembolsadas.
ainda não houve o pagamento.
II. A reserva para contingências corresponde a perdas já incorridas, mas
ainda não desembolsadas.
III. Provisão para contingências e reservas para contingências são sinônimos.
O item III está incorreto, haja vista que reserva e provisão para contingências
não são sinônimos.
D – Terrenos 100.000,00
C - Outras Receitas – Doações do poder público 100.000,00
Vejam que o saldo do lucro no balanço será de 1,9 milhões, valor este que terá
outras destinações. A ESAF abordou este tema na prova da SUSEP, realizada
em 2010, com a seguinte afirmação: (Analista Técnico/SUSEP/2010/ESAF) A
assembléia geral poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela
do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos, mas esse valor não poderá ser excluído da base de cálculo do
dividendo obrigatório.
O item está incorreto. Pode, sim, ser excluído da base de cálculo do dividendo
obrigatório.
Imagine-se, então, uma empresa que, em 2010, só tenha efetuado vendas para
recebimento em 2012. Seria justo, assim, que procedesse esta empresa ao
pagamento de dividendos (remuneração dos sócios) em 2011? Talvez, não seria
viável financeiramente, pois nada entrará no caixa desta sociedade.
Neste caso, podemos considerar que os dividendos que teremos de pagar aos
sócios ao termo de 2011 são maiores do que o entrou no meu caixa durante o
exercício. Teríamos R$ 50.000,00 (150.000 – 100.000,00) desacobertados de
recursos para pagamento deste dividendo.
(A) 40.000,00.
(B) 36.000,00.
(C) 30.000,00.
(D) 24.000,00.
(E) 18.000,00.
Comentários
Na questão,
A Lei das SAs diz que se consideram lucros não realizados OS RESULTADOS
POSITIVOS NA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (INVESTIMENTOS EM
COLIGADAS/CONTROLADAS/EMPRESAS DO MESMO GRUPO) E
RECEITAS AUFERIDAS PARA RECEBIMENTO A LONGO PRAZO (LSA, art.
197).
Gabarito: Letra D.
Por fim, à medida que esses lucros estiverem sendo realizados, entrando em
caixa, deveremos acrescer o lucro agora realizado ao dividendo a pagar. A
reversão deve-se dar no primeiro dividendo declarado após a realização.
ɧ só
4º isso!
O dividendo previstonão
Esse montante neste artigo não
distribuído ficaserá obrigatório
incorporado ao no exercício líquido
patrimônio social
em reserva
em que os órgãossendo
especial, da pago
administração informarem
quando a situação à assembléia-geral
permitir. No nosso
ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O
conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa
informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à
Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da
assembléia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à
assembléia.
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão
registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em
exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o
Por outro lado, os dividendos adicionais que forem declarados pela assembleia
geral ou outro órgão competente antes da data base das demonstrações
contábeis, atendem aos requisitos de obrigação presente e, portanto, devem
figurar nas Demonstrações Contábeis da entidade.
TRATAMENTO DOS
DIVIDENDOS
(C) mínimos obrigatórios devem ser registrados como uma obrigação, na data
do encerramento do exercício social a que se referem as demonstrações
contábeis.
Mas por que passivo? Não é um sócio que está integralizando capital próprio?
Vejam, meus caros, que, na verdade, não está havendo integralização, mas
somente um adiantamento para uma FUTURA entrada do sócio, o que, de fato,
ainda não se concretizou.
11. O expor
Vamos registro do montante
um exemplo inicial
que consta do dos
anexorecursos captados de terceiros,
do Pronunciamento.
classificáveis no passivo exigível, deve corresponder ao seu valor justo
líquido
Uma dos custos
empresa decaptação
efetua a transaçãode $diretamente atribuíveis
1.000.000,00 à emissãoemdo8
para pagamento
passivo financeiro.
prestações anuais e consecutivas de $ 161.035,94. A taxa de juros contratada é
de 6,0 % ao ano. A empresa incorreu em custos de transações no montante de
$ 108.695,18.
Ou, analiticamente:
12. Os dar
Vamos encargos financeiros
continuidade incorridos
ao exemplo do itemna11,
captação de recursos
para explicar junto aA
esse ponto.
terceiros
empresa devem
captou ser apropriados
1.000.000,00, ao de
com taxa resultado em função
juros nominal de 6,0 da fluência8
% anuais,
do prazo, com base no método do custo amortizado usando
pagamentos anuais e consecutivos de $ 161.035,94 e custos de transação o método de
dos juros
$108.695,18. efetivos. Esse método considera a taxa interna de retorno (tir) da
operação para a apropriação dos encargos financeiros durante a vigência da
Ooperação. A utilização
fluxo de caixa do custo amortizado faz com que os encargos
é o seguinte:
financeiros reflitam o efetivo custo do instrumento financeiro e não
somente a taxa de juros contratual do instrumento, ou seja, incluem-se
Ano de transação
neles os juros e os custos Fluxo líquido Caixa
da captação, bem como prêmios
recebidos, ágios, deságios,0 descontos, atualização
891 monetária e outros. Assim,
a taxa interna de retorno1 considera todos os fluxos de caixa, desde o valor
-161
líquido recebido pela concretização
2 da transação
-161 até os pagamentos todos
feitos ou a serem efetuados3 até a liquidação da transação.
-161
4 -161
5 -161
6 -161
7 -161
8 -161
Muito bem. Os valores que serão apropriados como despesa na DRE somam o
total de 397. Ocorre que, neste total, estão os juros de 6% ao ano (encargos
nominais) e os custos de transações. Para controlar e contabilizar corretamente,
precisamos separar os juros dos custos de transações.
O valor total pode ser separado facilmente, pois sabemos que os custos de
transações são de $ 109. Mas para separar mês a mês, precisamos calcular os
juros, conforme abaixo:
C– Caixa $ 161.035,94
Ou, analiticamente
$ 810.486,31 (3)
8. QUESTÕES COMENTADAS
Comentários
Segundo a LSA:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base
na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos
acumulados; III - demonstração do resultado do
exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela
Lei nº 11.638, de 2007)
COMPANHIA
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL ABERTA FECHADA
Balanço Patrimonial X X
Demonstração do Resultado do Exercício X X
Demonstração de Lucros ou Prejuízos
X X
Acumulados
Demonstração dos Fluxos de Caixa X PL > 2 MI
Demonstração do Valor Adicionado X
Gabarito B.
A sequência correta é:
a. V, V, V, F, V
b. F, F, V, F, V
c. V, F, V, F, F
d. V, F, V, F, V
e. F, V, F, V, F
Comentários
Item correto. V.
Gabarito D.
Comentários
Atenção! Caso um item abrangido pelo CPC 04 não atenda à definição de ativo
intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser
reconhecido como despesa quando incorrido. No entanto, se o item for
adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio
derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data
da aquisição.
Vejamos um exemplo.
IMPORTANTE
Passemos à resolução da questão.
Um intangível
Pesquisa será reconhecido
é a investigação original se, cumulativamente,
e planejada realizada atender aos
com a expectativa de
seguintes critérios:
adquirir novo conhecimento e entendimento científico ou técnico.
- Atender ao conceito de intangível, ou seja, ser não monetário
identificável sem substância física;
- Ser identificável, controlável e gerar benefícios futuros.
Portanto, os gastos com Pesquisa vão para despesa quando incorridos. Isso é
reforçado pelo item 53, confira:
FASE DE PESQUISA
53. “reconhecido”
Por Nenhum ativo entenda-se
intangível resultante de pesquisa
“reconhecido (ouintangível,
como ativo da fase de contabilizado
pesquisa de
projeto interno) deve
no ativo, ativado.” ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de
pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando
incorridos.
Quanto aos gastos com desenvolvimento, se atenderem a certas condições,
devem ser reconhecidos. Do contrário, não.
FASE DE DESENVOLVIMENTO
(a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja
disponibilizado para uso ou venda;
(b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
atribuíveis ao ativo
Item incorreto. Gastos com pesquisa vão para despesa quando incorridos. E
gastos com desenvolvimento somente são reconhecidos no ativo se atenderem
às seis condições listadas acima. (item 56)
Gabarito A.
(A) 220.000,00
(B) 248.000,00
(C) 269.000,00
(D) 288.000,00
(E) 296.000,00
Comentários
Na constituição da empresa
Agora, resta somar o que tem relação com o ativo: 60.000 + 6.000 + 1.000 –
1.000 + 40.000 – 2.000 + 36.000 + 20.000 – 20.000 + 85.000 – 5.000 +
28.000 + 75.000 – 75.000 = R$ 248.000,00.
Gabarito B.
a) III e V;
b) I e II;
c) I, II e IV;
d) II, III e IV;
e) II, IV e V.
Comentários
Passemos às assertivas.
A banca considerou que este terreno está sendo utilizado para as atividades de
manutenção da empresa. Item correto.
Gabarito C.
b) III e V;
c) II, IV e V;
d) I, III e IV;
e) I, II e IV.
Comentários
Normalmente, tais explicações são feitas através das Notas Explicativas, que
acompanham as Demonstrações Financeiras.
§5º As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Analisemos as assertivas:
Esse item também está correto. Reproduz a literalidade do artigo 243 da LSA.
Gabarito A.
Comentários
AArt.
Lei 182. A conta
das S.A´s do capital
prescreve quesocial discriminará mínima
a integralização o montante
é de subscrito e,
10% do capital
por dedução, a parcela ainda não realizada.
social. As ações podem ser subscritas em dinheiro ou quaisquer bens
suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Gabarito D.
Comentários
OArt. 178.
nosso No balanço,
gabarito, as contas
portanto, serão
é a letra C. classificadas segundo os elementos do
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a
análise dasituação
Gabarito C. financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo
9. circulante; e (Incluído pela LeiPara
(FCC/Contador/ALESP/2011) nº 11.941, de 2009) de um ativo é
determinação
necessário avaliar a capacidade que este bem ou realizável
II – ativo não circulante, composto por ativo direito tema na
longo prazo,
geração de
investimentos,
benefícios imobilizado
econômicos e intangível.
futuros. (Incluído
Desta forma, pela se
NÃO Lei deve
nº 11.941, de 2009)
considerar para
determinação de um ativo se ele
Gabarito E.
(A) ativo realizável a longo prazo, ativo não circulante investimentos e passivo
não circulante.
(B) ativo não circulante - aplicação financeira, ativo não circulante
investimentos e passivo não circulante.
(C) ativo circulante, ativo não circulante aplicação financeira e passivo não
circulante.
(D) ativo não circulante − investimentos, patrimônio líquido e passivo não
circulante.
Comentários
Classifiquemos.
Gabarito D.
Comentários
D – Caixa (Ativo)
C - Debêntures a pagar (Passivo)
C – Prêmio a amortizar (Passivo)
Gabarito C.
Com base nos dados da tabela, fornecidos pelo advogado da empresa Avante
S.A. e considerando as condições estabelecidas nas normas contábeis vigentes
para constituição das provisões contingenciais, a empresa deve provisionar:
(A) R$ 1.300.000,00.
Comentários
Ainda:
14. essas
Se Uma provisão devenão
condições ser reconhecida quando: nenhuma provisão deve ser
forem satisfeitas,
reconhecida.
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)
como resultado de evento passado;
23.
Assim,Para
(b) seja que um que
naprovável
questão, passivo
será se
deveremos qualifique
necessária uma
provisionarpara reconhecimento,
osaída de recursos
montante de R$ queé necessário
1.300.000,00,
haver não
a: somente
incorporam
relativos uma
benefícios obrigaçãopara
econômicos presente,
liquidarmas também aeprobabilidade de
a obrigação;
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.para liquidar essa
obrigação.
Processo Para a finalidade
trabalhista desta Norma,
(horas extras) uma saída- de
- R$ 500.000,00 recursos ou
Probabilidade de outro
perda
evento é considerado como provável se o evento for mais provável que
58%
sim do que
Processo não de
tributário ocorrer,
discussão da isto é, se a probabilidade
constitucionalidade do COFINSde- que o evento
R$ 800.000,00
-ocorrerá for de
Probabilidade maior
perdado
85%que a probabilidade de isso não acontecer.
Quando não for provável que exista uma obrigação presente, a
entidade
Os divulga
outros itens um passivo
deverão contingente,
ser divulgados em notas a menos que a possibilidade
explicativas como passivos
de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja
contingentes.
Gabarito A.
Comentários
Segundo a Lei 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei 11.638/2007:
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de
incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social.
Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na
integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de
dividendos. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Lucros Acumulados
115. A obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às socied
116. Essa conta continua nos planos de contas, e seu uso continua a ser feito para receb
Portanto, como essa conta continua existindo para dar posterior destinação ao
lucro, não há óbice a sua existência. A banca pecou somente em nominá-la de
Reserva de Lucro – Lucros Acumulativos.
Gabarito A.
Comentários
Item incorreto. Antes das alterações da Lei das S.A´s, havia no patrimônio
líquido a conta Reserva de Reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo
então o ajuste de avaliação patrimonial. Contudo, não se trata de mera
alteração de nome.
(C) O grupo Ativo Diferido foi extinto, sendo o saldo de suas contas
transferido, no que couber, para os grupos Ativo Imobilizado e para o
Ativo Intangível e a parte remanescente, após a reclassificação, poderá
ser mantida pela companhia até sua completa amortização.
V – no
Eram diferido:
contas as despesas
classificadas pré-operacionais e os gastos de reestruturação
no diferido:
que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um
-exercício
Gasto comsocial e que enão
pesquisa configurem tão-somente
desenvolvimento uma redução de custos ou
de novos produtos;
-acréscimo
Gastos com nareorganização
eficiência operacional;
societária; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de
2007).
- Gastos com reestruturação;
- Gastos pré-operacionais.
Duas eram as condições para que os gastos com reestruturação fizessem parte
do diferido:
Não havendo essa possibilidade, ficam no ativo diferido até sua completa
amortização ou, alternativamente, podem ser baixados à conta de lucros ou
prejuízos acumulados, do patrimônio líquido.
“Art. 299-A.
Portanto, casoOpermaneça
saldo existente em 31
no ativo de dezembro
diferido, a conta de 2008
estará no ativo
sujeita diferido
ao teste de
que, pela sua
recuperabilidade. natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas,
poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa
amortização,
(D) O gruposujeito à análise sobre
de Resultado a recuperação
de Exercícios de que
Futuros foitrata o § 3o
extinto, do art.o
sendo
saldo de suas contas encerrado com a contrapartida registrada na
conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Art.Os
(E) 299-B. O saldo
prêmios existente
recebidos no resultado
na emissão de exercíciosão
de debêntures futuro em 31 dea
registrados,
dezembro
partir de de
de 1o 2008 deveráde
janeiro ser2008,
reclassificado
a débitopara
do oAtivo
passivo
e anão circulante
crédito em
de uma
conta representativa de receita diferida.
conta representativa de reservas de capital.
Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir tal
reserva. Se não constituir, será tributada pelo IR.
Gabarito C.
Após o registro das operações acima, o Passivo da Cia. Financia Tudo S.A., em
31/07/X10, era, em reais,
(A) 137.000.
(B) 137.892.
(C) 137.292.
(D) 152.000.
(E) 152.292.
Comentários
Juros a transcorrer OU ajuste a valor presente (as duas denominações são aceitáveis):
$ 29.810,00 – R$ 20.000,00 = R$ 9.810,00
Contabilização:
Fornecedores 27.000,00
Adiantamento de clientes 15.000,00
Arrendamento mercantil a pagar 90.000,00
(-) Encargos financeiros a transcorrer (15.000,00)
Debêntures a resgatar (2.981,00 x 10) 29.810,00
(-) Ajuste a valor presente sobre a emissão de debêntures (9.810,00)
(-) Custos da transação a amortizar (600,00)
Prêmio na emissão de debêntures 892,00
Total do passivo 137.292,00
Gabarito C.
(A) 804.480,00.
(B) 121.700,00.
(C) 802.300,00.
(D) 803.390,00.
(E) 680.600,00.
Comentários
provisão para créditos de liquidação duvidosa (referente aos títulos que vencem após os 12 primeiros meses) 1.090,00 (-)
despesas antecipadas (prazo: após os 12 primeiros meses) 1.790,00 +
amortização acumulada (das despesas pré-operacionais) 1.800,00 (-)
despesas pré-operacionais 2.000,00 +
empréstimos concedidos (prazo: após os 12 primeiros meses) 4.500,00 +
empréstimos concedidos a diretores (transações não-operacionais) 10.000,00 +
móveis e utensílios (de uso próprio) 15.000,00 +
depósitos judiciais (expectativa de decisão terminativa: após os 12 primeiros meses) 20.000,00 +
terrenos (de uso próprio) 20.000,00 +
deságio relativo a participações societárias 20.300,00 (-)
veículos (de uso próprio) 30.000,00 +
aplicações financeiras (prazo: após os 12 primeiros meses) 32.000,00 +
duplicatas a receber de clientes (prazo: após os 12 primeiros meses) 54.500,00 +
prédios e construções (de uso próprio) 60.000,00 +
Participações societárias em controladas e coligadas avaliadas pelo método da equivalência patrimonial 300.700,00 +
depreciação acumulada 525.000,00 (-)
máquinas e equipamentos (de uso próprio) 800.000,00 +
Total.................................................................................................................................................................................. 802.300,00
Gabarito C.
(A) 867.800,00.
(B) 841.300,00.
(C) 853.300,00.
(D) 695.800,00.
(E) 861.300,00.
Gabarito C.
(A) 552.000,00.
(B) 501.500,00.
(C) 532.050,00.
(D) 1.481.550,00.
(E) 481.550,00.
Comentários
Atente-se para o fato de que, hoje, as receitas não operacionais e despesas não
operacionais são chamadas de outras receitas e outras despesas,
respectivamente.
Gabarito inicial B
Gabarito definitivo ANULADA.
ATENÇÃO:
De acordo com o CPC 08, aprovado pelo CFC, esse valor deve ser reconhecido
como:
Comentários
São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido
evitados se essas transações não ocorressem.
4. O registro
Nosso gabarito,do montante
portanto, é ainicial doscustos
letra D, recursos
dascaptados
transaçãoporpor
intermédio
intermédioda
emissão
de emissãode de
títulos patrimoniais
títulos patrimoniais deve corresponder
devem aos valoresem
ser contabilizados líquidos
conta
disponibilizados para a entidade
redutora do patrimônio líquido. pela transação, pois essas transações são
efetuadas com sócios já existentes e/ou novos, não devendo seus custos
influenciaroD.
Gabarito saldo líquido das transações geradoras de resultado da entidade.
5. (FGV/Auditor
20. Os custos de Fiscal/ICMS
transação incorridos
RJ/2009) na captação
O contador da de
Cia.recursos por
Quartzo Rosa
intermédio
incorreu em um daerroemissão de títulos
no reconhecimento patrimoniais
da apropriação devem
da receita ser
de juros
contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio
sobre o investimento em debêntures, deixando de contabilizar a receita de juros
líquido,
no deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos
ano corrente.
devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.
Comentários
Gabarito A.
(A) R$ 1.930,00.
(B) R$ 1.935,00.
(C) R$ 1.943,00.
(D) R$ 2.180,00.
(E) R$ 1.885,00.
Comentários
Dividendos obrigatórios:
Outra questão a ser avaliada relacionada ao tema é o requerimento da Lei das Sociedades
Visando atender à conceituação de obrigação presente que consta do item 8 desta Interpre
Composição do PL em 31/12/2009:
Resumindo:
Gabarito B.
(A) R$ 218.000,00.
(B) R$ 221.000,00.
Comentários
Ativo Circulante R$
Caixa e equivalentes 20.000,00
Estoques 30.000,00
Clientes (120 dias) 140.000,00
Ajuste a valor presente sobre clientes -1.000,00
PCLD -2.000,00
Provisão para perdas nos estoques -3.000,00
Seguros a serem pagos por dois anos (12/24 x 2.400) 1.200,00
Aplicação financeira 32.000,00
TOTAL 217.200,00
Gabarito C.
A sequência correta é:
a. V, V, V, F, V
b. F, F, V, F, V
c. V, F, V, F, F
d. V, F, V, F, V
e. F, V, F, V, F
(A) 220.000,00
(B) 248.000,00
(C) 269.000,00
(D) 288.000,00
(E) 296.000,00
a) III e V;
b) I e II;
c) I, II e IV;
d) II, III e IV;
e) II, IV e V.
b) III e V;
c) II, IV e V;
d) I, III e IV;
e) I, II e IV.
(A) ativo realizável a longo prazo, ativo não circulante investimentos e passivo
não circulante.
(B) ativo não circulante - aplicação financeira, ativo não circulante
investimentos e passivo não circulante.
(C) ativo circulante, ativo não circulante aplicação financeira e passivo não
circulante.
Com base nos dados da tabela, fornecidos pelo advogado da empresa Avante
S.A. e considerando as condições estabelecidas nas normas contábeis vigentes
para constituição das provisões contingenciais, a empresa deve provisionar:
(A) R$ 1.300.000,00.
(B) R$ 1.850.000,00.
(C) R$ 800.000,00.
(D) R$ 1.050.000,00.
(E) R$ 300.000,00.
Após o registro das operações acima, o Passivo da Cia. Financia Tudo S.A., em
31/07/X10, era, em reais,
(A) 137.000.
(B) 137.892.
(C) 137.292.
(D) 152.000.
(E) 152.292.
(A) 804.480,00.
(B) 121.700,00.
(C) 802.300,00.
(D) 803.390,00.
(E) 680.600,00.
(A) 867.800,00.
(B) 841.300,00.
(C) 853.300,00.
(D) 695.800,00.
(E) 861.300,00.
(A) 552.000,00.
(B) 501.500,00.
(C) 532.050,00.
(D) 1.481.550,00.
(E) 481.550,00.
De acordo com o CPC 08, aprovado pelo CFC, esse valor deve ser reconhecido
como:
Antes que qualquer ajuste seja efetuado, esse erro gera o seguinte efeito no
patrimônio da empresa:
(A) R$ 1.930,00.
(B) R$ 1.935,00.
(C) R$ 1.943,00.
(D) R$ 2.180,00.
(E) R$ 1.885,00.
(A) R$ 218.000,00.
(B) R$ 221.000,00.
(C) R$ 217.200,00.
(D) R$ 222.200,00.
(E) R$ 221.200,00.
QUESTÃO GABARITO
1 B
2 D
3 A
4 B
5 C
6 A
7 D
8 C
9 E
10 D
11 C
12 A
13 A
14 C
15 C
16 C
17 C
18 ANULADA
19 D
20 A
21 B
22 C