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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
9917-1

Primeira edição
28.02.2019
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Odontologia — Cimentos à base de água


Parte 1: Cimentos ácido-base pó/líquido
Dentistry — Water-based cements
Part 1: Powder/liquid acid-base cements

ICS 11.060.10 ISBN 978-85-07-07935-4

Número de referência
ABNT NBR ISO 9917-1:2019
26 páginas

© ISO 2007 - © ABNT ‌2019


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Sumário Página

Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Classificação.......................................................................................................................2
4.1 Tipo químico........................................................................................................................2
4.2 Aplicação.............................................................................................................................2
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5 Material.................................................................................................................................2
5.1 Geral.....................................................................................................................................2
5.2 Componentes......................................................................................................................2
5.2.1 Líquido.................................................................................................................................2
5.2.2 Pó..........................................................................................................................................2
5.3 Cimento não endurecido....................................................................................................3
6 Preparação das amostras para ensaio..............................................................................3
6.1 Condições ambientais........................................................................................................3
6.2 Método de mistura..............................................................................................................3
7 Amostragem........................................................................................................................3
7.1 Cimentos misturados manualmente.................................................................................3
7.2 Cimentos encapsulados.....................................................................................................3
8 Requisitos............................................................................................................................3
8.1 Tempo de presa após mistura............................................................................................3
8.2 Espessura da película (apenas cimentos de cimentação)..............................................3
8.3 Resistência à compressão.................................................................................................3
8.4 Erosão ácida........................................................................................................................4
8.5 Propriedades óticas (apenas cimentos de polialcenoato para restauração)................4
8.6 Teores de arsênico e chumbo solúveis em ácido............................................................4
8.6.1 Teor de arsênico solúvel em ácido....................................................................................4
8.6.2 Teor de chumbo solúvel em ácido.....................................................................................4
8.7 Radiopacidade (se declarada)............................................................................................4
9 Embalagem, marcação e informações a serem fornecidas pelo fabricante..................4
9.1 Embalagem..........................................................................................................................4
9.2 Marcações............................................................................................................................5
9.3 Instruções do fabricante.....................................................................................................5
9.3.1 Geral.....................................................................................................................................5
9.3.2 Cimentos misturados manualmente.................................................................................5
9.3.3 Cimentos encapsulados.....................................................................................................6
Anexo A (normativo) Determinação do tempo de presa após mistura.............................................8
A.1 Aparelhagem........................................................................................................................8
A.2 Procedimento......................................................................................................................8
A.3 Tratamento dos resultados................................................................................................9
Anexo B (informativo) Composição química e aplicações de cimentos dentários.......................10

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B.1 Cimentos de fosfato de zinco..........................................................................................10


B.2 Cimentos de policarboxilato de zinco.............................................................................10
B.3 Cimentos de polialcenoato de vidro................................................................................10
Anexo C (normativo) Determinação da espessura da película (apenas cimentantes)................. 11
C.1 Aparelhagem...................................................................................................................... 11
C.2 Procedimento....................................................................................................................12
C.3 Tratamento dos resultados..............................................................................................12
Anexo D (normativo) Determinação da resistência à compressão.................................................13
D.1 Aparelhagem......................................................................................................................13
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D.2 Preparação das amostras para ensaio............................................................................14


D.3 Procedimento....................................................................................................................14
D.4 Tratamento dos resultados..............................................................................................15
Anexo E (normativo) Determinação da erosão ácida.......................................................................16
E.1 Aparelhagem......................................................................................................................16
E.1.3 Placa de PMMA..................................................................................................................16
E.2 Preparação da solução erosiva.......................................................................................17
E.3 Preparação das amostras para ensaio............................................................................17
E.4 Medição e cálculo da espessura inicial no centro do cimento, D0.....................................17
E.5 Imersão...............................................................................................................................18
E.6 Medição e cálculo da espessura, Dt, no centro do cimento após a erosão................18
E.7 Expressão dos resultados................................................................................................18
E.8 Tratamento dos resultados..............................................................................................18
Anexo F (normativo) Determinação das propriedades óticas
(apenas cimentos restauradores de polialcenoato)......................................................20
F.1 Opacidade..........................................................................................................................20
F.1.1 Aparelhagem......................................................................................................................20
F.1.2 Preparação das amostras para ensaio............................................................................20
F.1.3 Procedimento....................................................................................................................21
F.1.4 Tratamento dos resultados..............................................................................................21
F.2 Cor......................................................................................................................................21
F.2.1 Aparelhagem......................................................................................................................21
F.2.2 Preparação das amostras para ensaio............................................................................21
F.2.3 Procedimento....................................................................................................................21
F.2.4 Tratamento dos resultados..............................................................................................21
Anexo G (normativo) Determinação do teor de arsênico e chumbo solúveis em ácido..............23
G.1 Reagentes..........................................................................................................................23
G.2 Preparação da amostra.....................................................................................................23
G.3 Procedimento para determinação de arsênico..............................................................23
G.4 Procedimento para determinação de chumbo...............................................................23
G.5 Tratamento dos resultados..............................................................................................23
Anexo H (normativo) Determinação da radiopacidade....................................................................24
H.1 Aparelhagem......................................................................................................................24
H.2 Preparação das amostras para ensaio............................................................................24

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H.3 Procedimento....................................................................................................................25
H.4 Tratamento dos resultados..............................................................................................25
Bibliografia..........................................................................................................................................26

Figuras
Figure A.1 ‒ Molde para preparação de amostras para determinação do tempo de presa..........8
Figura C.1 – Dispositivo de carga para uso em ensaio de espessura de película...................... 11
Figura D.1 – Molde e morsa para preparação da amostra para ensaio de resistência
à compressão....................................................................................................................13
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Figura F.1 – Molde para preparação de amostras para ensaio de opacidade e cor....................22

Tabela
Tabela 1 – Requisitos para cimentos dentários................................................................................6

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.


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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT
não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo
precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR ISO 9917-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026),
pela Comissão de Estudo de Materiais Odontológicos Restauradores, Obturadores e Protéticos
(CE-026:050.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 15.01.2019 a
13.02.2019.

A ABNT NBR ISO 9917-1 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à ISO 9917-1:2007, que foi elaborada pelo Technical Committee Dentistry (ISO/TC 106),
Subcommittee Filling and restorative materials (SC 01).

A ABNT NBR ISO 9917, sob o título geral “Odontologia – Cimentos à base de água”, tem previsão
de conter as seguintes partes:

—— Parte 1: Cimentos ácido-base pó/líquido

—— Parte 2: Cimentos de resina modificados

O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 9917-1 é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR ISO 9917 specifies requirements and test methods for powder/liquid
acid-base dental cements intended for permanent cementation, lining and restoration. This part of
ABNT NBR ISO 9917 is applicable to both hand-mixed and capsulated cements for mechanical mixing.
This part of ABNT NBR ISO 9917 specifies limits for each of the properties according to whether the
cement is intended for use as a luting agent, a base or liner or as a restorative material. This part of
ABNT NBR ISO 9917 is not intended to address resin-modified water-based cements.

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Odontologia — Cimentos à base de água


Parte 1: Cimentos ácido-base pó/líquido

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 9917 especifica os requisitos e métodos de ensaio para cimentos
dentários ácido-base em pó/líquido, destinados à cimentação permanente, forro e restauração.
Esta parte da ABNT NBR ISO 9917 é aplicável tanto aos cimentos misturados manualmente quanto
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aos cimentos encapsulados para mistura mecânica. Esta parte da ABNT NBR ISO 9917 especifica
limites para cada propriedade do cimento, seja ele destinado ao uso como agente de selamento,
base ou forro, ou como um material de restauração. Esta parte da ABNT NBR ISO 9917 não trata
de cimentos à base de água modificados por resina.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, somente as edições citadas se aplicam. Para referências não datadas, aplicam-se
às edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 2590, General method for the determination of arsenic ‒ Silver diethyldithiocarbamate photometric
method

ISO 3665:1996, Photography ‒ Intra-oral dental radiographic film ‒ Specification

ISO 3696:1987, Water for analytical laboratory use ‒ Specification and test methods

ISO 7491, Dental materials ‒ Determination of colour stability

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
tempo de mistura
parte do tempo de trabalho necessária para se obter uma mistura satisfatória dos componentes

3.2
tempo de trabalho
período de tempo, medido a partir do início da mistura, durante o qual é possível manipular um material
dentário sem efeitos adversos em suas propriedades

3.3
tempo de presa após mistura
período de tempo, medido a partir do término da mistura, até que o material tenha endurecido conforme
os critérios e condições especificados no Anexo A

NOTA Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 9917, em vista da ampla variação de tempos de
mistura de cimentos, o tempo de presa é determinado a partir do término da mistura.

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4 Classificação
4.1 Tipo químico

Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 9917, cimentos dentários devem ser classificados
com base em suas composições químicas, como a seguir:

a) cimento de fosfato de zinco; ver Seção B.1;

b) cimento de policarboxilato de zinco; ver Seção B.2;


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c) cimento de polialcenoato de vidro; ver Seção B.3.

NOTA BRASILEIRA Apesar de o nome usual para o cimento de polialcenoato de vidro entre os profissio-
nais da classe odontológica brasileira ser cimento ionômero de vidro, esta Norma mantém o mesmo termo
utilizado na ISO 9917-1.

Outros cimentos à base de água, de preparo ácido-base, além dos listados acima, podem se enquadrar
no escopo desta parte da ABNT NBR ISO 9917. Se o fabricante desejar declarar conformidade para
determinado produto, o tipo de material para o qual se declara equivalência de propriedades deve ser
especificado de acordo com 4.1 e 4.2, para que sejam aplicados os limites corretos de desempenho.

4.2 Aplicação

Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 9917, a aplicação de cimentos à base de água deve
ser classificada como a seguir:

a) cimentação;

b) bases ou forro;

c) restauração.

5 Material
5.1 Geral

O cimento deve consistir em um pó e um líquido que, quando misturados de acordo com as instruções
do fabricante, devem estar em conformidade com os requisitos desta seção e da Seção 8.

5.2 Componentes

5.2.1 Líquido

Para cimentos não encapsulados, inspecionar visualmente o líquido. Este deve estar isento de sedi-
mentos ou filamentos no interior de seu recipiente. Não pode haver sinais visíveis de geleificação.

5.2.2 Pó

Para cimentos não encapsulados, inspecionar visualmente o pó. Este deve estar isento de material
estranho. Se o pó for colorido, o pigmento deve estar uniformemente distribuído por todo o pó.

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5.3 Cimento não endurecido

O cimento deve ser misturado de acordo com a Seção 6, e depois ser visualmente inspecionado.
Deve ficar homogêneo e ser de consistência cremosa.

6 Preparação das amostras para ensaio


6.1 Condições ambientais

As amostras devem ser preparadas a uma temperatura de (23 ± 1) °C e umidade relativa de (50 ± 10) %.
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6.2 Método de mistura

O cimento deve ser preparado de acordo com as instruções do fabricante. Deve-se misturar quanti-
dade de cimento suficiente para garantir que a preparação de cada amostra seja concluída a partir
de uma mistura. Uma nova mistura deve ser preparada para cada amostra.

NOTA Para materiais encapsulados, mais de uma cápsula misturada simultaneamente pode ser neces-
sária para determinadas amostras.

7 Amostragem
7.1 Cimentos misturados manualmente

Uma amostra retirada de um lote deve fornecer material suficiente para completar todos os ensaios
prescritos e quaisquer repetições necessárias.

NOTA Aproximadamente 50 g de pó são necessários para completar os ensaios.

7.2 Cimentos encapsulados

A amostra para o ensaio deve compreender uma embalagem disponível no varejo com um número
suficiente de cápsulas de um mesmo lote para completar todos os ensaios e quaisquer repetições
necessárias.

8 Requisitos
8.1 Tempo de presa após mistura
Quando determinado de acordo com o Anexo A, o tempo de presa após mistura do cimento deve estar
em conformidade com os requisitos pertinentes especificados na Tabela 1.

8.2 Espessura da película (apenas cimentos de cimentação)


Quando determinada de acordo com o Anexo C, a espessura da película deve estar em conformidade
com os requisitos pertinentes especificados na Tabela 1.

8.3 Resistência à compressão


Quando determinado de acordo com o Anexo D, a resistência à compressão do cimento deve estar
em conformidade com os requisitos pertinentes especificados na Tabela 1.

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8.4 Erosão ácida

Quando determinada de acordo com o Anexo E, a erosão ácida do cimento deve estar em confor-
midade com os requisitos pertinentes especificados na Tabela 1.

8.5 Propriedades óticas (apenas cimentos de polialcenoato para restauração)

Quando preparados, armazenados e ensaiados de acordo com o Anexo F, os cimentos devem atender
aos seguintes requisitos.

a) A opacidade dos cimentos restauradores endurecidos deve estar dentro dos limites especificados
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na Tabela 1, exceto quando o cimento restaurador for designado como opaco pelo fabricante
[veja 9.2 f)].

b) A cor do cimento endurecido deve coincidir com a escala de cores do fabricante. Se o fabricante
não fornecer uma escala de cores, ele deve indicar uma escala de cores comercialmente
disponível, que deve ser usada para avaliar a conformidade com este requisito [ver 9.3.1 c)].

8.6 Teores de arsênico e chumbo solúveis em ácido

8.6.1 Teor de arsênico solúvel em ácido

Quando determinado de acordo com o Anexo G, o teor de arsênico solúvel em ácido não pode
exceder os limites pertinentes especificados na Tabela 1.

8.6.2 Teor de chumbo solúvel em ácido

Quando determinado de acordo com o Anexo G, o teor de chumbo solúvel em ácido não pode exceder
os limites pertinentes especificados na Tabela 1.

8.7 Radiopacidade (se declarada)

Quando o fabricante descreve o material como sendo radiopaco [ver 9.2 g)], a radiopacidade deve ser
no mínimo equivalente àquela para a mesma espessura de alumínio, quando determinada de acordo
com o Anexo H. Quando o fabricante declara uma radiopacidade mais alta, o valor aferido, quando
determinado de acordo com o Anexo H, não pode ser menor que o valor declarado.

9 Embalagem, marcação e informações a serem fornecidas pelo fabricante


NOTA Informação adicional pode ser incluída a critério do fabricante ou conforme requerido por outras
regras ou regulamentos aplicáveis.

9.1 Embalagem

Os materiais devem ser fornecidos em recipientes ou cápsulas (para os efeitos desta parte da
ABNT NBR ISO 9917, considera-se recipiente ou cápsula a embalagem que encobre diretamente
o material) que proporcionem proteção adequada e não causem reação adversa na qualidade dos
conteúdos.

Uma embalagem externa também pode ser usada para apresentar os recipientes ou cápsulas como
uma única unidade.

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9.2 Marcações

Cada recipiente externo deve ser claramente marcado com os seguintes detalhes:

a) o nome e/ou marca do fabricante e o nome comercial, tipo e aplicação do cimento;

b) a tonalidade do pó de acordo com a escala de cores indicada pelo fabricante;

c) a massa líquida mínima, em gramas, do pó ou o volume líquido mínimo, em mililitros do líquido,


conforme o caso;
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d) o número de lote ou da ordem de produção do fabricante;

e) na embalagem externa, as condições de armazenamento recomendadas, e a “data de validade”


para o material sob essas condições de armazenamento;

f) na embalagem externa, se o cimento especificado é opaco;

g) na embalagem externa, se o cimento especificado é radiopaco;

h) em cada embalagem externa de cimentos encapsulados, o número de cápsulas na embalagem


e a massa líquida em cada cápsula.

9.3 Instruções do fabricante

9.3.1 Geral

As instruções devem acompanhar cada embalagem do material e devem incluir o seguinte:

a) o nome comercial do produto;

b) o nome e os detalhes de contato do fabricante;

c) uma escala de cores ou, quando não fornecida, referência de alguma comercialmente disponível
para uso com o material.

Adicionalmente, devem ser fornecidas ao menos as informações de 9.3.2 ou 9.3.3, conforme o caso.
Para os materiais não mencionados especificamente em 4.1, o fabricante deve indicar o tipo de
material (ver 4.1 e 4.2) ao qual o material a ser ensaiado deve ser comparado.

9.3.2 Cimentos misturados manualmente

Para cimentos misturados manualmente, as seguintes informações devem ser fornecidas:

a) a faixa de temperatura para a preparação;

b) a proporção entre pó:líquido recomendada, expressa como uma proporção entre massa:massa
para a faixa de temperatura recomendada, e uma indicação de como o usuário pode atingir
essa proporção [para fins de ensaio deve ser informada a proporção entre pó:líquido com base
na proporção entre massa:massa, com precisão de 0,01 g, a uma temperatura de (23 ± 1) °C e
umidade relativa de (50 ± 10) %];

c) o tipo da placa de mistura e espátula e suas condições;

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d) a taxa de incorporação do pó ao líquido;

e) o tempo de mistura (ver 3.1);

f) o tempo de trabalho (ver 3.2);

g) o tempo de presa após mistura (ver 3.3);

h) se apropriado, um comunicado recomendando a colocação de um forro entre o cimento e a


dentina;
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i) se apropriado, o tempo mínimo para o acabamento ser iniciado e o método recomendado de


acabamento;

j) se apropriado, um comunicado indicando que a superfície do cimento deve receber um revestimento


de proteção e orientação para o tipo de revestimento a ser utilizado.

9.3.3 Cimentos encapsulados

Para cimentos encapsulados, as seguintes informações devem ser fornecidas:

a) o método para gerar o contato físico entre o pó e o líquido;

b) o tipo de dispositivo de mistura mecânica e o tempo de mistura a ser empregado;

c) o tempo de presa após a mistura (ver 3.3);

d) o tempo de trabalho (ver 3.2);

e) se apropriado, um comunicado recomendando a colocação de um forro entre o cimento e a


dentina;

f) se apropriado, o tempo mínimo no qual o acabamento pode ser iniciado e o método de acabamento
recomendado;

g) o volume mínimo entregue, em mililitros, de cimento misturado em uma cápsula;

h) se apropriado, um comunicado indicando que a superfície do cimento deve receber um revestimento


de proteção e orientação para o tipo de revestimento a ser utilizado.

Tabela 1 – Requisitos para cimentos dentários (continua)

Teor Teor
Tempo de Resistência de As de Pb
Espessura Erosão
presa após à Opacidade solúvel solúvel
Tipo da película ácida
mistura compressão C0,70 em em
Aplicação
químico ácido ácido
µm min MPa mm mg/kg mg/kg
máx. mín. máx. mín. máx. mín. máx. máx. máx.
Fosfato de
Cimentação 25 2,5 8 50 0,30 2 100
zinco

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Tabela 1 (conclusão)
Teor Teor
Tempo de Resistência de As de Pb
Espessura Erosão
presa após à Opacidade solúvel solúvel
Tipo da película ácida
mistura compressão C0,70 em em
Aplicação
químico ácido ácido
µm min MPa mm mg/kg mg/kg
máx. mín. máx. mín. máx. mín. máx. máx. máx.
Policarboxilato
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Cimentação 25 2,5 8 50 0,40 2 100


de zinco
Polialcenoato
Cimentação 25 1,5 8 50 0,17 100
de vidro

Fosfato de
Base/forro 2 6 50 0,30 2 100
zinco
Policarboxilato
Base/forro 2 6 50 0,40 2 100
de zinco
Polialcenoato
Base/forro 1,5 6 50 0,17 100
de vidro

Polialcenoato
Restauração 1,5 6 100 0,17 0,35 0,90 100
de vidro

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Anexo A
(normativo)

Determinação do tempo de presa após mistura

A.1 Aparelhagem
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A.1.1 Câmara, capaz de ser mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de no
mínimo 90 %.

A.1.2 Indentador, com massa de (400 ± 5) g, com uma agulha de extremidade plana de (1,0 ±0,1)
mm de diâmetro, lisa, e perpendicular ao eixo longitudinal da agulha.

A.1.3 Molde de metal, similar ao mostrado na Figura A.1.

A.1.4 Bloco de metal, de dimensões mínimas de 8 mm × 75 mm × 100 mm, posicionado dentro


da câmara e mantido a (37 ± 1) °C.

A.1.5 Folha de alumínio.

A.1.6 Cronômetro, com precisão de 1 s.

Dimensões em milímetros
Tolerância nas dimensões ± 0,15
19
4

8 16

7 10 2
5

NOTA Os cantos internos podem ser quadrados ou arredondados.

Figure A.1 ‒ Molde para preparação de amostras para determinação do tempo de presa

A.2 Procedimento
Posicionar o molde (A.1.3), condicionado a (23 ± 1) °C, sobre a folha de alumínio (A.1.5) e preencher
com cimento misturado até a superfície nivelada.

Após 60 s do término da mistura, posicionar a montagem, incluindo o molde, a folha e a amostra


de cimento, no bloco (A.1.4), dentro da câmara (A.1.1). Assegurar bom contato entre o molde e
a folha, e entre a folha e o bloco.

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Após 90 s do término da mistura, cuidadosamente abaixar o indentador (A.1.2) verticalmente sobre


a superfície do cimento e manter assim durante 5 s. Realizar um ensaio para determinar o tempo
de presa aproximado, repetindo as indentações em intervalos de 30 s até que a agulha não consiga
mais fazer uma indentação circular completa no cimento, quando observada com ampliação de 2 ×.
Limpar a agulha, se necessário, entre as indentações. Repetir o processo, começando a indentação
a aproximadamente 30 s antes do tempo de presa determinado, fazendo indentações com intervalos
de 10 s.

Registrar o tempo de presa como o tempo decorrido entre o término da mistura e o tempo em que a
agulha não consiga mais fazer uma indentação circular completa no cimento. Repetir o ensaio mais
duas vezes.
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A.3 Tratamento dos resultados


Registrar os resultados dos três ensaios. Cada resultado deve estar dentro da faixa especificada na
Tabela 1 para que o material atenda aos requisitos de 8.1.

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Anexo B
(informativo)

Composição química e aplicações de cimentos dentários

B.1 Cimentos de fosfato de zinco


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Cimentos de fosfato de zinco têm base na reação entre um pó de óxido (cujo componente principal
é o óxido de zinco) e uma solução aquosa de ácido fosfórico, que pode conter íons metálicos.
Podem ser usados para cimentar dispositivos dentários aos tecidos duros da cavidade bucal ou a
outros dispositivos. Podem também ser usados como base para materiais de restauração e como
materiais de restauração temporária.

B.2 Cimentos de policarboxilato de zinco


Cimentos de policarboxilato de zinco têm base na reação entre óxido de zinco e uma solução
aquosa de ácido poliacrílico ou compostos policarboxílicos similares, ou pós de óxido de zinco/ácido
policarboxílico que são misturados com água. Podem ser usados para cimentar dispositivos dentários
aos tecidos duros da cavidade bucal ou a outros dispositivos. Podem também ser usados como base
para materiais de restauração e como um material de restauração temporária.

B.3 Cimentos de polialcenoato de vidro


Cimentos de polialcenoato de vidro (ionômeros de vidro) têm base na reação entre um pó de vidro
de aluminossilicato e uma solução aquosa de ácido polialcenoico, ou entre uma combinação de pó
de vidro de aluminossilicato/ácido polialcenoico e água, ou uma solução aquosa de ácido tartárico.
Estes cimentos são usados para a restauração estética dos dentes ou como bases ou forros para
outras restaurações. Podem também ser usados para cimentar dispositivos dentários aos tecidos
duros da cavidade bucal ou a outros dispositivos. Este tipo também inclui cimentos de polialcenoato
de vidro nos quais o vidro e um metal são fusionados (cermets) ou misturados, e que são destinados
à restauração dos dentes.

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Anexo C
(normativo)

Determinação da espessura da película (apenas cimentantes)

C.1 Aparelhagem
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C.1.1 Duas placas de vidro opticamente planas, quadradas ou circulares, que tenham uma
área de superfície de contato de (200 ± 25) mm2. Cada placa deve ter espessura uniforme de no
mínimo 5 mm.

C.1.2 Dispositivo de carga, do tipo ilustrado na Figura C.1, ou meios equivalentes, pelo qual uma
força de (150 ± 2) N possa ser aplicada verticalmente na amostra por meio da placa de vidro superior.

A parte que está ligada à extremidade inferior da haste que suporta a carga deve estar na horizontal e
paralela à base. O dispositivo deve ser tal que a força seja aplicada suavemente e de modo que não
ocorra rotação.

C.1.3 Micrômetro ou instrumento de medição equivalente, com graduações de 2 µm ou menos.

1 2

Legenda

1 amostra
2 discos de vidro

Figura C.1 – Dispositivo de carga para uso em ensaio de espessura de película

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C.2 Procedimento
Medir e registrar, a uma precisão de 1 µm, a espessura das duas placas de vidro opticamente planas
(C.1.1) juntas e em contato, e designar esta medida como leitura A. Remover a placa superior,
colocar (0,10 ± 0,05) mL do cimento misturado no centro da placa inferior e posicioná-la centralizada
sob o dispositivo de carga (C.1.2), sobre a parte inferior da mesa de prensa. Reposicionar a segunda
placa de vidro centralizada sobre o cimento na mesma orientação, como na medição original.

Antes de 10 s do término do tempo de trabalho declarado pelo fabricante, gerar cuidadosamente uma
força de (150 ± 2) N verticalmente e centralizada à amostra por meio da placa superior. Assegurar que
o cimento tenha preenchido completamente o espaço entre as placas de vidro. Quando pelo menos
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10 min tiverem se passado depois da aplicação da força, remover as placas do dispositivo de carga
e medir a espessura do conjunto das duas placas de vidro e da película de cimento, e designar esta
medida como leitura B.

Registrar a diferença de espessura das placas com e sem a película de cimento (leitura B − leitura A)
como a espessura da película. Repetir o ensaio quatro vezes.

C.3 Tratamento dos resultados


Pelo menos quatro dos cinco resultados devem estar abaixo de 25 µm para que o material passe no
requisito especificado em 8.2 e na Tabela 1. Se apenas dois ou menos resultados estiverem abaixo
de 25 µm, o material deve ser reprovado no requisito. Se três resultados estiverem abaixo de 25 µm,
mais cinco amostras devem ser submetidas ao ensaio. Para atender ao requisito especificado em 8.2
e na Tabela 1, todas as amostras na segunda série devem estar abaixo de 25 µm.

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Anexo D
(normativo)

Determinação da resistência à compressão

D.1 Aparelhagem
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D.1.1 Câmara, mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de no mínimo 30 %.

D.1.2 Molde partido e placas, como mostra a Figura D.1. O molde deve ter dimensões internas
de (6,0 ± 0,1) mm de altura e (4,0 ± 0,1) mm de diâmetro. O molde e as placas devem ser feitos
de aço inoxidável ou de outro material que não seja afetado pelo cimento. Ao submeter a ensaio
os cimentos à base de poliácidos, cobrir as placas com folhas de acetato para evitar adesão.

D.1.3 Morsa, como mostra a Figura D.1.

D.1.4 Micrômetro ou instrumento de medição equivalente, com graduações de 2 µm ou menos.

D.1.5 Equipamento universal de ensaios, capaz de ser operado a uma velocidade de


(0,75 ± 0,30) mm/min ou uma velocidade de carga de (50 ± 16) N/min.

Dimensões em milímetros
5

Ø 4 ± 0,1
6 ± 0,1

Figura D.1 – Molde e morsa para preparação da amostra para ensaio de resistência
à compressão

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D.2 Preparação das amostras para ensaio


Condicionar o molde partido, as placas (D.1.2) e a morsa (D.1.3) a (23 ± 1) °C. Em até 60 s do término
da mistura, colocar o cimento, preparado de acordo com as instruções do fabricante, com um ligeiro
excesso no molde partido.

Para densificar o cimento e evitar bolhas de ar, colocar as maiores porções possíveis de cimento
misturadas no molde por um só lado, usando um instrumento adequado. Preencher o molde desta
maneira até gerar um excesso e posicioná-lo na placa inferior, com alguma pressão.

Remover qualquer excesso de cimento, colocar a placa metálica superior posicionada sobre o
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molde e apertar o conjunto. Posicionar o molde e as placas na morsa e apertar. Não mais que 120 s
depois do término da mistura, transferir toda a montagem para a câmara (D.1.1).

Após 1 h do término da mistura, remover as placas e lixar as extremidades da amostra até estas
ficarem lisas e em ângulos retos com seu eixo longitudinal. Um método aceitável para fazer isso é
usar lixa de carboneto de silício 400 molhada, mas em qualquer caso, a lixa não pode ser mais grossa.

Remover a amostra do molde imediatamente após aplainá-la e verificar visualmente, sem ampliação,
se há bolhas de ar ou bordas lascadas. Descartar quaisquer amostras com tais defeitos.

NOTA Para facilitar a remoção da amostra de cimento endurecido, a superfície interna do molde pode
ser uniformemente lubrificada, antes do preenchimento, com uma solução a 3 % de cera microcristalina ou
de parafina em éter de petróleo. Deixar o excesso de éter evaporar antes que o molde possa ser usado.
Alternativamente, uma fina película de graxa de silicone ou película de PTFE podem ser usadas.

Preparar cinco destas amostras e, imediatamente após a preparação de cada uma, mergulhá-las
na água, grau 3, conforme definido na ISO 3696:1987, a (37 ± 1) °C por (23 ± 0,5) h.

Calcular o diâmetro de cada amostra tomando a média de duas medições em ângulos retos, um em
relação ao outro, feitas com precisão de 0,01 mm, usando, por exemplo, um micrômetro (ver D.1.4).

D.3 Procedimento
Após 24 h do término da mistura, colocar cada amostra com as extremidades planas entre as
mesas do equipamento universal de ensaios (D.1.5) e aplicar uma carga compressiva ao longo do
eixo longitudinal da amostra. Aplicar uma folha de papel-filtro úmido (por exemplo, Whatman No 1)
nas mesas superior e inferior de prensa do equipamento universal de ensaios na área que estará
em contato com as amostras. Usar um pedaço de papel novo para cada ensaio.

Registrar a força máxima aplicada quando a amostra fraturar e calcular a resistência à compressão,
C, em megapascals, usando a equação:

C = 4p/πd2

onde

p é a força máxima aplicada, expressa em newtons (N);

d é o diâmetro medido das amostras, expresso em milímetros (mm).

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D.4 Tratamento dos resultados


Se ao menos quatro dos cinco resultados estiverem acima da resistência mínima especificada em 8.3
e na Tabela 1, o material passa no ensaio. Se três ou mais dos cinco resultados obtidos estiverem
abaixo da resistência mínima especificada na Tabela 1, o material deve ser reprovado no ensaio.

Se apenas três amostras satisfizerem o requisito de resistência mínima da Tabela 1, preparar e


submeter mais cinco amostras ao ensaio. Para passar no ensaio, pelo menos oito do total de dez
resultados devem estar acima do valor da resistência mínima especificado na Tabela 1.
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Anexo E
(normativo)

Determinação da erosão ácida

E.1 Aparelhagem
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E.1.1 Câmara, capaz de ser mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de no
mínimo 90 %.

E.1.2 Suportes das amostras, compostos de quadrados ou discos de poli (metacrilato de metila)
PMMA fundido (quadrados de 30 mm × 30 mm × 5 mm ou discos de 5 mm × 30 mm de diâmetro),
com orifício de (5,0 ± 0,5) mm de diâmetro e (2,0 ± 0,5) mm de profundidade, posicionados no centro.

NOTA O tamanho e a forma do suporte da amostra podem ser ligeiramente alterados (por exemplo:
quadrados com cantos arredondados), caso isso ajude a encaixá-lo facilmente dentro do recipiente.

E.1.3 Placa de PMMA

NOTA O tamanho da placa de PMMA não é importante, mas é aproximadamente o mesmo do suporte
da amostra.

E.1.4 Folha de isolamento, como uma tira de poliéster, para aplicação no suporte da amostra
para facilitar a remoção da placa de PMMA depois do cimento ter endurecido.

E.1.5 Prendedores individuais, grampos ou dispositivo equivalente, projetados para segurar


o suporte da amostra (E.1.2), placas (E.1.3) e folha de isolamento (E.1.4) juntos durante o endureci-
mento do cimento.
E.1.6 Balança, com precisão de 0,1 mg.
E.1.7 Dispositivo de medição de volume como uma pipeta, adequado para frações de 30 mL
ou qualquer dispositivo alternativo com precisão de 0,1 mL.
E.1.8 Recipiente, capaz de conter 30 mL da solução de ensaio, no qual o suporte da amostra
possa ser completamente imerso horizontalmente e no qual a distância entre a superfície da solução
erosiva e a superfície superior do suporte da amostra imerso seja de (10 ± 3) mm. O recipiente deve
ter uma tampa com ou sem rosca para prevenir evaporação ou contaminação.
E.1.9 Estufa, mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C.
NOTA A câmara (E 1.1) pode ser usada, mas 90 % de umidade não é requerido neste caso.

E.1.10 Lixa número 1 200, para uso seco ou com água.


E.1.11 Medidor de força com mostrador, acionado por mola, de ponta esférica, com uma escala
graduada em unidades de 0,01 mm ou menos (para permitir medições de 0,005 mm). A força da mola
do medidor deve estar na faixa de 50 gf a 100 gf e o diâmetro da ponta deve ser de (3,5 ± 0,5) mm.
NOTA É aceitável usar um dispositivo de carga equivalente com um “peso morto”. Um dispositivo que
disponha de uma tela/leitura eletrônica também é aceitável, desde que as condições de carga estejam como
especificado.

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E.2 Preparação da solução erosiva


Dissolver 8,27 g de ácido lático (grau reagente para propósitos gerais ou mais puro) e 0,92 g de lactato
de sódio (grau reagente para propósitos gerais ou mais puro), ambos calculados como substâncias
secas e puras, em água (grau 3, como definido na ISO 3696:1987), e ajustar para 1 L com água grau
3, pelo menos 18 h antes do uso (isso permite que as hidrólises da lactona ocorram). Imediatamente
antes do uso, verificar se o pH dessa solução é 2,74 ± 0,02 e ajustar, se necessário, com solução de
1 mol/L de lactato de sódio ou de 1 mol/L de ácido lático. Este reagente deve ser sempre preparado
na hora que cada conjunto de amostras for submetido ao ensaio.

NOTA Esta é uma solução-tampão de 0,1 mol/L de ácido lático/lactato de sódio. O pH é 2,74.
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E.3 Preparação das amostras para ensaio


Condicionar os suportes das amostras (E.1.2), a placa de PMMA, a folha de isolamento (E.1.4)
e o prendedor (E.1.5) a (23 ± 1) °C. Proporcionar e misturar o material de ensaio de acordo com as
instruções do fabricante, a (23 ± 1) °C. Para cimentos misturados manualmente, pesar o pó e o líquido
na proporção pó/líquido recomendada, usando a balança (E.1.6). Colocar os componentes sobre
a placa/bloco de mistura recomendada pelo fabricante. Misturar usando a técnica recomendada pelo
fabricante. Para cimentos encapsulados, misturar usando o misturador recomendado durante o tempo
recomendado. Dentro de 60 s do término da mistura do material, preencher o espaço do suporte
da amostra com o cimento, seguindo as instruções de manuseio do fabricante.

Para evitar o aprisionamento de ar, usar as maiores porções possíveis de cimento para preencher um
lado do espaço do suporte da amostra e, em seguida, preencher o restante do suporte da amostra,
continuando a evitar o aprisionamento de ar. Preencher o suporte da amostra dessa maneira até criar
um ligeiro excesso.

Cobrir o cimento com a placa de PMMA revestida com a folha de isolamento, pressionar firmemente
um contra o outro e posicionar o prendedor de rosca.

Após 180 s do término da mistura, transferir toda a montagem para a câmara (E.1.1) mantida a
(37 ± 2) °C e com umidade relativa de no mínimo 90 %.

Depois de 24 h, remover a placa e a folha de isolamento do prendedor e lixar o cimento no suporte de


amostra até a obtenção de uma superfície plana, usando a lixa (E.1.10) com irrigação contínua de água.

Preparar cinco amostras. Inspecionar todas elas e rejeitar as que apresentarem imperfeições
perceptíveis ou bolhas de ar.

E.4 Medição e cálculo da espessura inicial no centro do cimento, D0


Para cada amostra, medir a espessura inicial no centro da amostra, usando a borda do suporte da
amostra como plano de referência fixo.
NOTA 1 Este procedimento é necessário para estabelecer a altura inicial do cimento e para confirmar que
a altura do cimento é aproximadamente a mesma altura do suporte da amostra.

Se a altura original do cimento não estiver dentro dos limites de 5 µm daquela do suporte da amostra,
continuar o polimento até que os níveis do cimento e do suporte estejam dentro dos limites de 5 µm.
NOTA 2 Normalmente, uma unidade do medidor é 10 µm, portanto 5 µm pode ser estimado como a metade
de uma unidade.

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Registrar a altura em quatro pontos no suporte da amostra e perto do centro do material como uma
linha de base de profundidade, usando o medidor com mostrador (E.1.11). Os quatro pontos no suporte
da amostra devem ser espaçados igualmente em intervalos de 90°, de 0,5 mm a 1,0 mm da amostra.

Calcular a média das quatro alturas do suporte da amostra. Subtrair deste valor a altura no centro
da amostra para obter D0.

E.5 Imersão
Mergulhar cada amostra, com seu suporte na posição horizontal, em um recipiente individual (E.1.8)
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contendo 30 mL da solução erosiva. Colocar o suporte da amostra “virado para cima”, de forma que
toda a superfície do cimento seja banhada na solução com uma camada de (10 ± 3) mm de solução
acima da superfície da amostra submetida ao ensaio.

Selar o recipiente e guardar por 24 h na estufa (E.1.9), a (37 ± 1) °C.

Após uma imersão de 24 h, remover e lavar a amostra e o seu suporte com água (grau 3, como
definido na ISO 3696:1987).

E.6 Medição e cálculo da espessura, Dt, no centro do cimento após a erosão


Para cada amostra, medir a profundidade no centro, usando os ombros do suporte da amostra
como planos de referência fixos, conforme anteriormente descrito (ver Seção E.4), para obter o valor
da espessura do cimento após a erosão, Dt.

E.7 Expressão dos resultados


Expressar a profundidade erodida, D, em milímetros, no centro do cimento para cada amostra,
usando a seguinte equação:

D = Dt − D0

onde

D0 é a espessura no centro da amostra antes da imersão, expressa em milímetros (mm);

Dt é a espessura no centro da amostra depois da imersão, expressa em milímetros (mm).

NOTA D0 é negativo se a altura original da amostra estiver acima do suporte da amostra e, neste caso,
D é obtido ao adicionar os valores absolutos de Dt e de D0.

Obter um valor de D para cada uma das cinco amostras do ensaio.

E.8 Tratamento dos resultados


Comparar os valores D calculados com os valores-limite apresentados na Tabela 1. Para passar no
ensaio, quatro ou mais valores de D devem estar abaixo do valor-limite. Se três ou mais valores D
estiverem acima do valor-limite, o material deve ser reprovado no ensaio.

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Se apenas três de cinco valores estiverem abaixo do valor-limite, preparar e ensaiar mais cinco
amostras. Para cumprir com os requisitos de 8.4, todos os cinco valores devem estar abaixo do
valor-limite na Tabela 1.
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Anexo F
(normativo)

Determinação das propriedades óticas


(apenas cimentos restauradores de polialcenoato)

F.1 Opacidade
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F.1.1 Aparelhagem

F.1.1.1 Câmara, mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de pelo menos 30 %.

F.1.1.2 Padrões de vidro opala, com valores C0,70 de 0,35 e 0,55 e 0,90.

NOTA A proporção de contraste C0,70 é a proporção entre a luz refletida pela amostra em um fundo preto
e a luz refletida pela amostra em um fundo branco que tenha uma refletância difusa de 70 %.

F.1.1.3 Folha de material branco de polietileno à prova de água ou acetato de celulose,


medindo aproximadamente 110 mm × 40 mm, marcada ao longo de toda sua a extensão com linhas
pretas de 2 mm de largura e 3 mm de distância.

F.1.1.4 Molde, composto de um anel de bronze ou de aço inoxidável, partido e contido em uma forma
e placas de cobertura, como mostrado na Figura F.1. A altura do anel deve ser de (1,00 ± 0,03) mm
e o diâmetro interno de (10,0 ± 0,3) mm.

F.1.1.5 Prendedores individuais, grampos ou dispositivo equivalente, projetados para segurar


o molde da amostra junto, durante o endurecimento do cimento.

F.1.1.6 Micrômetro de rosca ou dispositivo equivalente, com precisão de 0,01 mm.

F.1.1.7 Cronômetro, com precisão de 1 s.

F.1.2 Preparação das amostras para ensaio

Colocar o molde sobre a folha (F.1.1.3) apoiada sobre uma placa plana de superfície metálica.
Preencher o molde de anel partido (F.1.1.4) com cimento preparado de acordo com as instruções
do fabricante. Cobrir com uma segunda placa coberta com uma folha; pressionar firmemente uma
contra a outra e posicionar um prendedor (F.1.1.5).

Após 120 s do término da mistura, colocar as placas do molde e o prendedor na câmara de umidade
(F.1.1.1).

Após 1 h, remover as placas e as folhas do prendedor e separar cuidadosamente a amostra do anel.


Medir a espessura das amostras usando o micrômetro (F.1.1.6) e utilizar apenas as amostras com
(1,0 ± 0,1) mm de espessura. Guardar a amostra por sete dias a (37 ± 1) °C, em água de grau 3,
de acordo com a ISO 3696:1987.

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F.1.3 Procedimento

Comparar a opacidade da amostra com os dois padrões de vidro opala apropriados (F.1.1.2), posicio-
nando a amostra e os padrões no fundo listrado preto e branco. Cobrir a amostra, os padrões de vidro
opala e as folhas com uma película fina de água destilada enquanto fizer a comparação.

Alternativamente, usar um instrumento fotométrico para fazer esta comparação, desde que possa
ser demonstrado que o instrumento tem uma precisão na faixa de ± 0,02 C0,70. Neste procedimento,
posicionar a amostra em um fundo branco iluminado (refletância de 70 %) e medir a refletância,
R0,70. Transferir então para um fundo preto e iluminá-la com a mesma fonte e medir a refletância, RB.
Calcular a opacidade a partir da equação:
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C0,70 = RB/R0,70

F.1.4 Tratamento dos resultados

Se a opacidade da amostra de cimento estiver entre aquela dos dois padrões ou igual a qualquer
um deles, este passa no ensaio e atende aos requisitos de 8.5 a).

F.2 Cor

F.2.1 Aparelhagem

Folha de papel sulfite branco, fornecendo um fundo branco difuso com uma refletância difusa de
aproximadamente 90 %.

F.2.2 Preparação das amostras para ensaio

Preparar a amostra para ensaio como descrito em F.1.2 e armazenar a (37 ± 1) °C por sete dias,
em água de grau 3, como definido na ISO 3696:1987.

F.2.3 Procedimento

Remover a amostra da água. Remover o excesso de água da superfície do cimento usando papel-filtro
e posicionar a amostra no fundo branco difuso. Comparar a cor da amostra com a escala de cores
do fabricante, ou com a escala de cores indicada, usando o procedimento para comparação de cores
especificado na ISO 7491.

F.2.4 Tratamento dos resultados

A fim de atender ao requisito de 8.5 b), a cor da amostra deve corresponder à descrição do fabricante.

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Dimensões em milímetros

1
Ø 10

3
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Legenda

1 placa de cobertura
2 placa de retenção ou forma
3 anel partido
a Altura do anel.

Figura F.1 – Molde para preparação de amostras para ensaio de opacidade e cor

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Anexo G
(normativo)

Determinação do teor de arsênico e chumbo solúveis em ácido

G.1 Reagentes
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Os reagentes devem ser de grau analítico reconhecido e de um grau de “baixo teor de chumbo”.

G.1.1 Ácido clorídrico, de baixo teor de chumbo, concentrado (ρ = 1,18 g/mL).

G.1.2 Ácido clorídrico, diluído; preparar adicionando 20 mL de ácido clorídrico concentrado


(G.1.1) a 80 mL de água (G.1.3).

G.1.3 Água, de grau 2, como definido na ISO 3696:1987.

G.2 Preparação da amostra


Misturar pó e líquido, na proporção pó:líquido recomendada, suficiente para se obter 3 g de cimento.
Colocar o cimento misturado em um saco plástico limpo e selar o saco. Comprimir o cimento no saco
usando a pressão dos dedos para produzir um disco bem fino. Colocar o disco em uma estufa a 37 °C,
por 24 h. Após 24 h, quebrar o disco até obter um pó fino usando um pilão de ágata e almofariz.
Pesar 2 g do cimento pulverizado com precisão e transferir para um balão de Erlenmeyer de 150 mL.
Adicionar 50 mL do ácido clorídrico diluído (G.1.2), Fechar o balão, agitar e deixar em repouso por 16 h.

Despejar a solução em um tubo de centrífuga e centrifugar por 10 min. Pipetar o sobrenadante para
um recipiente de amostra e fechar.

G.3 Procedimento para determinação de arsênico


Retirar uma fração adequada da solução preparada na Seção G.2 e determinar o teor de arsênico de
acordo com a ISO 2590.

G.4 Procedimento para determinação de chumbo


Retirar uma fração adequada da solução preparada na Seção G.2 e determinar o teor de chumbo
usando absorção atômica ou um método de sensibilidade equivalente ou superior.

G.5 Tratamento dos resultados


G.5.1 A fim de atender ao requisito de 8.6, o teor de arsênico solúvel em ácido não pode exceder
o limite estabelecido na Tabela 1.

G.5.2 A fim de atender ao requisito de 8.6, o teor de chumbo solúvel em ácido não pode exceder o
limite estabelecido na Tabela 1.

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Anexo H
(normativo)

Determinação da radiopacidade

H.1 Aparelhagem
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H.1.1 Unidade de raio X dentário monofásica, com uma filtragem total de 1,5 mm de alumínio
e capaz de operar a (65 ± 5) kV, com acessórios adequados.

H.1.2 Filme de raio X dentário, de grupo de velocidade D (como especificado na ISO 3665:1996),
solução de revelação e de fixação preparadas na hora.

H.1.3 Escala de alumínio, com uma faixa de espessura de 0,5 mm a 5,0 mm em medidas de
0,5 mm igualmente espaçadas. A escala deve permanecer em posição sem fixações.

A liga de alumínio usada para construir a escala deve ter um teor de alumínio de no mínimo 98 %
de massa, um teor de cobre de menos de 0,1 % de massa e um teor de ferro de menos de 1,0 %
de massa.

H.1.4 Fotodensitômetro, capaz de medir dentro da taxa de densidade ótica de 0,5 a 2,5.

H.1.5 Molde, para preparação dos discos de amostra de (15 ± 1) mm de diâmetro e (1,0 ± 0,1) mm
de espessura (por exemplo, arruela de metal).

H.1.6 Filme de (50 ± 30) µm de espessura; por exemplo, poliéster.

H.1.7 Placas de vidro ou de metal (ver D.1.2).

H.1.8 Câmara, capaz de ser mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de no
mínimo 90 %.

H.1.9 Micrômetro de rosca ou dispositivo equivalente, com precisão de 0,01 mm.

H.1.10 Prendedores individuais, grampos ou dispositivo equivalente, projetado para manter


preso o molde da amostra durante o endurecimento do cimento.

H.1.11 Lixa, 1 200, molhada ou seca.

H.2 Preparação das amostras para ensaio


Colocar uma folha de filme (H.1.6) sobre uma placa (H.1.7). Posicionar o molde (H.1.5) sobre o filme.
Preencher o molde até obter excesso de cimento. Colocar uma folha de filme (H.1.6) sobre o material
no molde e cobrir com uma segunda placa (H.1.7), fazendo sair assim o excesso de material.
Prender a montagem com o prendedor (H.1.10) para assegurar que seja produzida uma amostra da
espessura correta. Colocar a montagem dentro da câmara (H.1.8) e deixar endurecer durante 30 min.

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Remover a amostra do molde e medir a espessura do disco próximo a seu centro com o micrômetro
(H.1.9). Usar apenas amostras cuja espessura estiver dentro da faixa de (1,0 ± 0,1) mm. Se as
amostras estiverem acima da medida, eles podem ser consecutivamente desbastadas, usando-se
a lixa (H.1.11) até ficarem dentro da faixa de espessura especificada. Armazenar em água grau 3,
como definido na ISO 3696:1987, a (23 ± 1) °C, durante não mais que sete dias antes do ensaio. A fim
de evitar desidratação da amostra para o ensaio, fazer a determinação da radiopacidade dentro
de 30 min da remoção da amostra da água.

H.3 Procedimento
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Posicionar o filme de raio X (H.1.2) sobre uma folha de chumbo com não menos que 2 mm de
espessura. Colocar a amostra e a escala de alumínio (H.1.3) no centro do filme.

Irradiar a amostra, a escala de alumínio e o filme com raios-X a (65 ± 5) kV, a uma distância do filme
cátodo-alvo de 400 mm, por um tempo tal que, após o processamento, a região de filme ao lado da
amostra e do alumínio tenha uma densidade radiográfica entre 1,5 e 2.

NOTA 1 Exposições entre 0,3 s e 0,4 s a 10 mA são comuns.

Após revelar e fixar o filme, comparar a densidade da imagem da amostra com aquela da escala de
alumínio, usando o densitômetro (H.1.4).

NOTA 2 Uma melhoria na precisão desta determinação pode ser obtida traçando-se um gráfico de densidade
ótica por espessura do alumínio para cada exposição da escala.

H.4 Tratamento dos resultados


NOTA Ao interpretar os resultados da avaliação de radiopacidade, convém lembrar que uma radiopacidade
mais elevada produz uma imagem menos densa (mais transparente) no filme processado.

A espessura equivalente de alumínio deve ser estimada a partir do filme (tomar o maior valor de
espessura que esteja mais próximo da escala de alumínio: por exemplo, se a amostra produzir uma
densidade de filme equivalente a algo entre 3,5 mm e 4,0 mm de alumínio, o valor 4,0 mm é usado).

O requisito para radiopacidade deve ser julgado com referência a 8.7.

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Bibliografia

[1]  ANBT NBR ISO 7405, Odontologia ‒ avaliação da biocompatibilidade de produtos para a saúde
utilizados em odontologia

[2]  ABNT NBR ISO 10993-1, Avaliação biológica de produtos para a saúde ‒ Parte 1: avaliação e
ensaio dentro de um processo de gerenciamento de risco
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