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ISO 9917-1 de 02.2019 - Odontologia - Cimentos À Base de Água - Parte 1 Cimentos Ácido-Base Pó Líquido
ISO 9917-1 de 02.2019 - Odontologia - Cimentos À Base de Água - Parte 1 Cimentos Ácido-Base Pó Líquido
Primeira edição
28.02.2019
Documento impresso em 23/08/2020 11:10:55, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Número de referência
ABNT NBR ISO 9917-1:2019
26 páginas
© ISO 2007
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2019
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escrito da ABNT.
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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Classificação.......................................................................................................................2
4.1 Tipo químico........................................................................................................................2
4.2 Aplicação.............................................................................................................................2
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5 Material.................................................................................................................................2
5.1 Geral.....................................................................................................................................2
5.2 Componentes......................................................................................................................2
5.2.1 Líquido.................................................................................................................................2
5.2.2 Pó..........................................................................................................................................2
5.3 Cimento não endurecido....................................................................................................3
6 Preparação das amostras para ensaio..............................................................................3
6.1 Condições ambientais........................................................................................................3
6.2 Método de mistura..............................................................................................................3
7 Amostragem........................................................................................................................3
7.1 Cimentos misturados manualmente.................................................................................3
7.2 Cimentos encapsulados.....................................................................................................3
8 Requisitos............................................................................................................................3
8.1 Tempo de presa após mistura............................................................................................3
8.2 Espessura da película (apenas cimentos de cimentação)..............................................3
8.3 Resistência à compressão.................................................................................................3
8.4 Erosão ácida........................................................................................................................4
8.5 Propriedades óticas (apenas cimentos de polialcenoato para restauração)................4
8.6 Teores de arsênico e chumbo solúveis em ácido............................................................4
8.6.1 Teor de arsênico solúvel em ácido....................................................................................4
8.6.2 Teor de chumbo solúvel em ácido.....................................................................................4
8.7 Radiopacidade (se declarada)............................................................................................4
9 Embalagem, marcação e informações a serem fornecidas pelo fabricante..................4
9.1 Embalagem..........................................................................................................................4
9.2 Marcações............................................................................................................................5
9.3 Instruções do fabricante.....................................................................................................5
9.3.1 Geral.....................................................................................................................................5
9.3.2 Cimentos misturados manualmente.................................................................................5
9.3.3 Cimentos encapsulados.....................................................................................................6
Anexo A (normativo) Determinação do tempo de presa após mistura.............................................8
A.1 Aparelhagem........................................................................................................................8
A.2 Procedimento......................................................................................................................8
A.3 Tratamento dos resultados................................................................................................9
Anexo B (informativo) Composição química e aplicações de cimentos dentários.......................10
H.3 Procedimento....................................................................................................................25
H.4 Tratamento dos resultados..............................................................................................25
Bibliografia..........................................................................................................................................26
Figuras
Figure A.1 ‒ Molde para preparação de amostras para determinação do tempo de presa..........8
Figura C.1 – Dispositivo de carga para uso em ensaio de espessura de película...................... 11
Figura D.1 – Molde e morsa para preparação da amostra para ensaio de resistência
à compressão....................................................................................................................13
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Figura F.1 – Molde para preparação de amostras para ensaio de opacidade e cor....................22
Tabela
Tabela 1 – Requisitos para cimentos dentários................................................................................6
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT
não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo
precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 9917-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026),
pela Comissão de Estudo de Materiais Odontológicos Restauradores, Obturadores e Protéticos
(CE-026:050.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 15.01.2019 a
13.02.2019.
A ABNT NBR ISO 9917-1 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à ISO 9917-1:2007, que foi elaborada pelo Technical Committee Dentistry (ISO/TC 106),
Subcommittee Filling and restorative materials (SC 01).
A ABNT NBR ISO 9917, sob o título geral “Odontologia – Cimentos à base de água”, tem previsão
de conter as seguintes partes:
Scope
This part of ABNT NBR ISO 9917 specifies requirements and test methods for powder/liquid
acid-base dental cements intended for permanent cementation, lining and restoration. This part of
ABNT NBR ISO 9917 is applicable to both hand-mixed and capsulated cements for mechanical mixing.
This part of ABNT NBR ISO 9917 specifies limits for each of the properties according to whether the
cement is intended for use as a luting agent, a base or liner or as a restorative material. This part of
ABNT NBR ISO 9917 is not intended to address resin-modified water-based cements.
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 9917 especifica os requisitos e métodos de ensaio para cimentos
dentários ácido-base em pó/líquido, destinados à cimentação permanente, forro e restauração.
Esta parte da ABNT NBR ISO 9917 é aplicável tanto aos cimentos misturados manualmente quanto
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aos cimentos encapsulados para mistura mecânica. Esta parte da ABNT NBR ISO 9917 especifica
limites para cada propriedade do cimento, seja ele destinado ao uso como agente de selamento,
base ou forro, ou como um material de restauração. Esta parte da ABNT NBR ISO 9917 não trata
de cimentos à base de água modificados por resina.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, somente as edições citadas se aplicam. Para referências não datadas, aplicam-se
às edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ISO 2590, General method for the determination of arsenic ‒ Silver diethyldithiocarbamate photometric
method
ISO 3696:1987, Water for analytical laboratory use ‒ Specification and test methods
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
tempo de mistura
parte do tempo de trabalho necessária para se obter uma mistura satisfatória dos componentes
3.2
tempo de trabalho
período de tempo, medido a partir do início da mistura, durante o qual é possível manipular um material
dentário sem efeitos adversos em suas propriedades
3.3
tempo de presa após mistura
período de tempo, medido a partir do término da mistura, até que o material tenha endurecido conforme
os critérios e condições especificados no Anexo A
NOTA Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 9917, em vista da ampla variação de tempos de
mistura de cimentos, o tempo de presa é determinado a partir do término da mistura.
4 Classificação
4.1 Tipo químico
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 9917, cimentos dentários devem ser classificados
com base em suas composições químicas, como a seguir:
NOTA BRASILEIRA Apesar de o nome usual para o cimento de polialcenoato de vidro entre os profissio-
nais da classe odontológica brasileira ser cimento ionômero de vidro, esta Norma mantém o mesmo termo
utilizado na ISO 9917-1.
Outros cimentos à base de água, de preparo ácido-base, além dos listados acima, podem se enquadrar
no escopo desta parte da ABNT NBR ISO 9917. Se o fabricante desejar declarar conformidade para
determinado produto, o tipo de material para o qual se declara equivalência de propriedades deve ser
especificado de acordo com 4.1 e 4.2, para que sejam aplicados os limites corretos de desempenho.
4.2 Aplicação
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 9917, a aplicação de cimentos à base de água deve
ser classificada como a seguir:
a) cimentação;
b) bases ou forro;
c) restauração.
5 Material
5.1 Geral
O cimento deve consistir em um pó e um líquido que, quando misturados de acordo com as instruções
do fabricante, devem estar em conformidade com os requisitos desta seção e da Seção 8.
5.2 Componentes
5.2.1 Líquido
Para cimentos não encapsulados, inspecionar visualmente o líquido. Este deve estar isento de sedi-
mentos ou filamentos no interior de seu recipiente. Não pode haver sinais visíveis de geleificação.
5.2.2 Pó
Para cimentos não encapsulados, inspecionar visualmente o pó. Este deve estar isento de material
estranho. Se o pó for colorido, o pigmento deve estar uniformemente distribuído por todo o pó.
O cimento deve ser misturado de acordo com a Seção 6, e depois ser visualmente inspecionado.
Deve ficar homogêneo e ser de consistência cremosa.
As amostras devem ser preparadas a uma temperatura de (23 ± 1) °C e umidade relativa de (50 ± 10) %.
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O cimento deve ser preparado de acordo com as instruções do fabricante. Deve-se misturar quanti-
dade de cimento suficiente para garantir que a preparação de cada amostra seja concluída a partir
de uma mistura. Uma nova mistura deve ser preparada para cada amostra.
NOTA Para materiais encapsulados, mais de uma cápsula misturada simultaneamente pode ser neces-
sária para determinadas amostras.
7 Amostragem
7.1 Cimentos misturados manualmente
Uma amostra retirada de um lote deve fornecer material suficiente para completar todos os ensaios
prescritos e quaisquer repetições necessárias.
A amostra para o ensaio deve compreender uma embalagem disponível no varejo com um número
suficiente de cápsulas de um mesmo lote para completar todos os ensaios e quaisquer repetições
necessárias.
8 Requisitos
8.1 Tempo de presa após mistura
Quando determinado de acordo com o Anexo A, o tempo de presa após mistura do cimento deve estar
em conformidade com os requisitos pertinentes especificados na Tabela 1.
Quando determinada de acordo com o Anexo E, a erosão ácida do cimento deve estar em confor-
midade com os requisitos pertinentes especificados na Tabela 1.
Quando preparados, armazenados e ensaiados de acordo com o Anexo F, os cimentos devem atender
aos seguintes requisitos.
a) A opacidade dos cimentos restauradores endurecidos deve estar dentro dos limites especificados
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na Tabela 1, exceto quando o cimento restaurador for designado como opaco pelo fabricante
[veja 9.2 f)].
b) A cor do cimento endurecido deve coincidir com a escala de cores do fabricante. Se o fabricante
não fornecer uma escala de cores, ele deve indicar uma escala de cores comercialmente
disponível, que deve ser usada para avaliar a conformidade com este requisito [ver 9.3.1 c)].
Quando determinado de acordo com o Anexo G, o teor de arsênico solúvel em ácido não pode
exceder os limites pertinentes especificados na Tabela 1.
Quando determinado de acordo com o Anexo G, o teor de chumbo solúvel em ácido não pode exceder
os limites pertinentes especificados na Tabela 1.
Quando o fabricante descreve o material como sendo radiopaco [ver 9.2 g)], a radiopacidade deve ser
no mínimo equivalente àquela para a mesma espessura de alumínio, quando determinada de acordo
com o Anexo H. Quando o fabricante declara uma radiopacidade mais alta, o valor aferido, quando
determinado de acordo com o Anexo H, não pode ser menor que o valor declarado.
9.1 Embalagem
Os materiais devem ser fornecidos em recipientes ou cápsulas (para os efeitos desta parte da
ABNT NBR ISO 9917, considera-se recipiente ou cápsula a embalagem que encobre diretamente
o material) que proporcionem proteção adequada e não causem reação adversa na qualidade dos
conteúdos.
Uma embalagem externa também pode ser usada para apresentar os recipientes ou cápsulas como
uma única unidade.
9.2 Marcações
Cada recipiente externo deve ser claramente marcado com os seguintes detalhes:
9.3.1 Geral
c) uma escala de cores ou, quando não fornecida, referência de alguma comercialmente disponível
para uso com o material.
Adicionalmente, devem ser fornecidas ao menos as informações de 9.3.2 ou 9.3.3, conforme o caso.
Para os materiais não mencionados especificamente em 4.1, o fabricante deve indicar o tipo de
material (ver 4.1 e 4.2) ao qual o material a ser ensaiado deve ser comparado.
b) a proporção entre pó:líquido recomendada, expressa como uma proporção entre massa:massa
para a faixa de temperatura recomendada, e uma indicação de como o usuário pode atingir
essa proporção [para fins de ensaio deve ser informada a proporção entre pó:líquido com base
na proporção entre massa:massa, com precisão de 0,01 g, a uma temperatura de (23 ± 1) °C e
umidade relativa de (50 ± 10) %];
f) se apropriado, o tempo mínimo no qual o acabamento pode ser iniciado e o método de acabamento
recomendado;
Teor Teor
Tempo de Resistência de As de Pb
Espessura Erosão
presa após à Opacidade solúvel solúvel
Tipo da película ácida
mistura compressão C0,70 em em
Aplicação
químico ácido ácido
µm min MPa mm mg/kg mg/kg
máx. mín. máx. mín. máx. mín. máx. máx. máx.
Fosfato de
Cimentação 25 2,5 8 50 0,30 2 100
zinco
Tabela 1 (conclusão)
Teor Teor
Tempo de Resistência de As de Pb
Espessura Erosão
presa após à Opacidade solúvel solúvel
Tipo da película ácida
mistura compressão C0,70 em em
Aplicação
químico ácido ácido
µm min MPa mm mg/kg mg/kg
máx. mín. máx. mín. máx. mín. máx. máx. máx.
Policarboxilato
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Fosfato de
Base/forro 2 6 50 0,30 2 100
zinco
Policarboxilato
Base/forro 2 6 50 0,40 2 100
de zinco
Polialcenoato
Base/forro 1,5 6 50 0,17 100
de vidro
Polialcenoato
Restauração 1,5 6 100 0,17 0,35 0,90 100
de vidro
Anexo A
(normativo)
A.1 Aparelhagem
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A.1.1 Câmara, capaz de ser mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de no
mínimo 90 %.
A.1.2 Indentador, com massa de (400 ± 5) g, com uma agulha de extremidade plana de (1,0 ±0,1)
mm de diâmetro, lisa, e perpendicular ao eixo longitudinal da agulha.
Dimensões em milímetros
Tolerância nas dimensões ± 0,15
19
4
8 16
7 10 2
5
Figure A.1 ‒ Molde para preparação de amostras para determinação do tempo de presa
A.2 Procedimento
Posicionar o molde (A.1.3), condicionado a (23 ± 1) °C, sobre a folha de alumínio (A.1.5) e preencher
com cimento misturado até a superfície nivelada.
Registrar o tempo de presa como o tempo decorrido entre o término da mistura e o tempo em que a
agulha não consiga mais fazer uma indentação circular completa no cimento. Repetir o ensaio mais
duas vezes.
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Anexo B
(informativo)
Cimentos de fosfato de zinco têm base na reação entre um pó de óxido (cujo componente principal
é o óxido de zinco) e uma solução aquosa de ácido fosfórico, que pode conter íons metálicos.
Podem ser usados para cimentar dispositivos dentários aos tecidos duros da cavidade bucal ou a
outros dispositivos. Podem também ser usados como base para materiais de restauração e como
materiais de restauração temporária.
Anexo C
(normativo)
C.1 Aparelhagem
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C.1.1 Duas placas de vidro opticamente planas, quadradas ou circulares, que tenham uma
área de superfície de contato de (200 ± 25) mm2. Cada placa deve ter espessura uniforme de no
mínimo 5 mm.
C.1.2 Dispositivo de carga, do tipo ilustrado na Figura C.1, ou meios equivalentes, pelo qual uma
força de (150 ± 2) N possa ser aplicada verticalmente na amostra por meio da placa de vidro superior.
A parte que está ligada à extremidade inferior da haste que suporta a carga deve estar na horizontal e
paralela à base. O dispositivo deve ser tal que a força seja aplicada suavemente e de modo que não
ocorra rotação.
1 2
Legenda
1 amostra
2 discos de vidro
C.2 Procedimento
Medir e registrar, a uma precisão de 1 µm, a espessura das duas placas de vidro opticamente planas
(C.1.1) juntas e em contato, e designar esta medida como leitura A. Remover a placa superior,
colocar (0,10 ± 0,05) mL do cimento misturado no centro da placa inferior e posicioná-la centralizada
sob o dispositivo de carga (C.1.2), sobre a parte inferior da mesa de prensa. Reposicionar a segunda
placa de vidro centralizada sobre o cimento na mesma orientação, como na medição original.
Antes de 10 s do término do tempo de trabalho declarado pelo fabricante, gerar cuidadosamente uma
força de (150 ± 2) N verticalmente e centralizada à amostra por meio da placa superior. Assegurar que
o cimento tenha preenchido completamente o espaço entre as placas de vidro. Quando pelo menos
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10 min tiverem se passado depois da aplicação da força, remover as placas do dispositivo de carga
e medir a espessura do conjunto das duas placas de vidro e da película de cimento, e designar esta
medida como leitura B.
Registrar a diferença de espessura das placas com e sem a película de cimento (leitura B − leitura A)
como a espessura da película. Repetir o ensaio quatro vezes.
Anexo D
(normativo)
D.1 Aparelhagem
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D.1.2 Molde partido e placas, como mostra a Figura D.1. O molde deve ter dimensões internas
de (6,0 ± 0,1) mm de altura e (4,0 ± 0,1) mm de diâmetro. O molde e as placas devem ser feitos
de aço inoxidável ou de outro material que não seja afetado pelo cimento. Ao submeter a ensaio
os cimentos à base de poliácidos, cobrir as placas com folhas de acetato para evitar adesão.
Dimensões em milímetros
5
Ø 4 ± 0,1
6 ± 0,1
Figura D.1 – Molde e morsa para preparação da amostra para ensaio de resistência
à compressão
Para densificar o cimento e evitar bolhas de ar, colocar as maiores porções possíveis de cimento
misturadas no molde por um só lado, usando um instrumento adequado. Preencher o molde desta
maneira até gerar um excesso e posicioná-lo na placa inferior, com alguma pressão.
Remover qualquer excesso de cimento, colocar a placa metálica superior posicionada sobre o
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molde e apertar o conjunto. Posicionar o molde e as placas na morsa e apertar. Não mais que 120 s
depois do término da mistura, transferir toda a montagem para a câmara (D.1.1).
Após 1 h do término da mistura, remover as placas e lixar as extremidades da amostra até estas
ficarem lisas e em ângulos retos com seu eixo longitudinal. Um método aceitável para fazer isso é
usar lixa de carboneto de silício 400 molhada, mas em qualquer caso, a lixa não pode ser mais grossa.
Remover a amostra do molde imediatamente após aplainá-la e verificar visualmente, sem ampliação,
se há bolhas de ar ou bordas lascadas. Descartar quaisquer amostras com tais defeitos.
NOTA Para facilitar a remoção da amostra de cimento endurecido, a superfície interna do molde pode
ser uniformemente lubrificada, antes do preenchimento, com uma solução a 3 % de cera microcristalina ou
de parafina em éter de petróleo. Deixar o excesso de éter evaporar antes que o molde possa ser usado.
Alternativamente, uma fina película de graxa de silicone ou película de PTFE podem ser usadas.
Preparar cinco destas amostras e, imediatamente após a preparação de cada uma, mergulhá-las
na água, grau 3, conforme definido na ISO 3696:1987, a (37 ± 1) °C por (23 ± 0,5) h.
Calcular o diâmetro de cada amostra tomando a média de duas medições em ângulos retos, um em
relação ao outro, feitas com precisão de 0,01 mm, usando, por exemplo, um micrômetro (ver D.1.4).
D.3 Procedimento
Após 24 h do término da mistura, colocar cada amostra com as extremidades planas entre as
mesas do equipamento universal de ensaios (D.1.5) e aplicar uma carga compressiva ao longo do
eixo longitudinal da amostra. Aplicar uma folha de papel-filtro úmido (por exemplo, Whatman No 1)
nas mesas superior e inferior de prensa do equipamento universal de ensaios na área que estará
em contato com as amostras. Usar um pedaço de papel novo para cada ensaio.
Registrar a força máxima aplicada quando a amostra fraturar e calcular a resistência à compressão,
C, em megapascals, usando a equação:
C = 4p/πd2
onde
Anexo E
(normativo)
E.1 Aparelhagem
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E.1.1 Câmara, capaz de ser mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de no
mínimo 90 %.
E.1.2 Suportes das amostras, compostos de quadrados ou discos de poli (metacrilato de metila)
PMMA fundido (quadrados de 30 mm × 30 mm × 5 mm ou discos de 5 mm × 30 mm de diâmetro),
com orifício de (5,0 ± 0,5) mm de diâmetro e (2,0 ± 0,5) mm de profundidade, posicionados no centro.
NOTA O tamanho e a forma do suporte da amostra podem ser ligeiramente alterados (por exemplo:
quadrados com cantos arredondados), caso isso ajude a encaixá-lo facilmente dentro do recipiente.
NOTA O tamanho da placa de PMMA não é importante, mas é aproximadamente o mesmo do suporte
da amostra.
E.1.4 Folha de isolamento, como uma tira de poliéster, para aplicação no suporte da amostra
para facilitar a remoção da placa de PMMA depois do cimento ter endurecido.
NOTA Esta é uma solução-tampão de 0,1 mol/L de ácido lático/lactato de sódio. O pH é 2,74.
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Para evitar o aprisionamento de ar, usar as maiores porções possíveis de cimento para preencher um
lado do espaço do suporte da amostra e, em seguida, preencher o restante do suporte da amostra,
continuando a evitar o aprisionamento de ar. Preencher o suporte da amostra dessa maneira até criar
um ligeiro excesso.
Cobrir o cimento com a placa de PMMA revestida com a folha de isolamento, pressionar firmemente
um contra o outro e posicionar o prendedor de rosca.
Após 180 s do término da mistura, transferir toda a montagem para a câmara (E.1.1) mantida a
(37 ± 2) °C e com umidade relativa de no mínimo 90 %.
Preparar cinco amostras. Inspecionar todas elas e rejeitar as que apresentarem imperfeições
perceptíveis ou bolhas de ar.
Se a altura original do cimento não estiver dentro dos limites de 5 µm daquela do suporte da amostra,
continuar o polimento até que os níveis do cimento e do suporte estejam dentro dos limites de 5 µm.
NOTA 2 Normalmente, uma unidade do medidor é 10 µm, portanto 5 µm pode ser estimado como a metade
de uma unidade.
Registrar a altura em quatro pontos no suporte da amostra e perto do centro do material como uma
linha de base de profundidade, usando o medidor com mostrador (E.1.11). Os quatro pontos no suporte
da amostra devem ser espaçados igualmente em intervalos de 90°, de 0,5 mm a 1,0 mm da amostra.
Calcular a média das quatro alturas do suporte da amostra. Subtrair deste valor a altura no centro
da amostra para obter D0.
E.5 Imersão
Mergulhar cada amostra, com seu suporte na posição horizontal, em um recipiente individual (E.1.8)
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contendo 30 mL da solução erosiva. Colocar o suporte da amostra “virado para cima”, de forma que
toda a superfície do cimento seja banhada na solução com uma camada de (10 ± 3) mm de solução
acima da superfície da amostra submetida ao ensaio.
Após uma imersão de 24 h, remover e lavar a amostra e o seu suporte com água (grau 3, como
definido na ISO 3696:1987).
D = Dt − D0
onde
NOTA D0 é negativo se a altura original da amostra estiver acima do suporte da amostra e, neste caso,
D é obtido ao adicionar os valores absolutos de Dt e de D0.
Se apenas três de cinco valores estiverem abaixo do valor-limite, preparar e ensaiar mais cinco
amostras. Para cumprir com os requisitos de 8.4, todos os cinco valores devem estar abaixo do
valor-limite na Tabela 1.
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Anexo F
(normativo)
F.1 Opacidade
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F.1.1 Aparelhagem
F.1.1.1 Câmara, mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de pelo menos 30 %.
F.1.1.2 Padrões de vidro opala, com valores C0,70 de 0,35 e 0,55 e 0,90.
NOTA A proporção de contraste C0,70 é a proporção entre a luz refletida pela amostra em um fundo preto
e a luz refletida pela amostra em um fundo branco que tenha uma refletância difusa de 70 %.
F.1.1.4 Molde, composto de um anel de bronze ou de aço inoxidável, partido e contido em uma forma
e placas de cobertura, como mostrado na Figura F.1. A altura do anel deve ser de (1,00 ± 0,03) mm
e o diâmetro interno de (10,0 ± 0,3) mm.
Colocar o molde sobre a folha (F.1.1.3) apoiada sobre uma placa plana de superfície metálica.
Preencher o molde de anel partido (F.1.1.4) com cimento preparado de acordo com as instruções
do fabricante. Cobrir com uma segunda placa coberta com uma folha; pressionar firmemente uma
contra a outra e posicionar um prendedor (F.1.1.5).
Após 120 s do término da mistura, colocar as placas do molde e o prendedor na câmara de umidade
(F.1.1.1).
F.1.3 Procedimento
Comparar a opacidade da amostra com os dois padrões de vidro opala apropriados (F.1.1.2), posicio-
nando a amostra e os padrões no fundo listrado preto e branco. Cobrir a amostra, os padrões de vidro
opala e as folhas com uma película fina de água destilada enquanto fizer a comparação.
Alternativamente, usar um instrumento fotométrico para fazer esta comparação, desde que possa
ser demonstrado que o instrumento tem uma precisão na faixa de ± 0,02 C0,70. Neste procedimento,
posicionar a amostra em um fundo branco iluminado (refletância de 70 %) e medir a refletância,
R0,70. Transferir então para um fundo preto e iluminá-la com a mesma fonte e medir a refletância, RB.
Calcular a opacidade a partir da equação:
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C0,70 = RB/R0,70
Se a opacidade da amostra de cimento estiver entre aquela dos dois padrões ou igual a qualquer
um deles, este passa no ensaio e atende aos requisitos de 8.5 a).
F.2 Cor
F.2.1 Aparelhagem
Folha de papel sulfite branco, fornecendo um fundo branco difuso com uma refletância difusa de
aproximadamente 90 %.
Preparar a amostra para ensaio como descrito em F.1.2 e armazenar a (37 ± 1) °C por sete dias,
em água de grau 3, como definido na ISO 3696:1987.
F.2.3 Procedimento
Remover a amostra da água. Remover o excesso de água da superfície do cimento usando papel-filtro
e posicionar a amostra no fundo branco difuso. Comparar a cor da amostra com a escala de cores
do fabricante, ou com a escala de cores indicada, usando o procedimento para comparação de cores
especificado na ISO 7491.
A fim de atender ao requisito de 8.5 b), a cor da amostra deve corresponder à descrição do fabricante.
Dimensões em milímetros
1
Ø 10
3
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Legenda
1 placa de cobertura
2 placa de retenção ou forma
3 anel partido
a Altura do anel.
Figura F.1 – Molde para preparação de amostras para ensaio de opacidade e cor
Anexo G
(normativo)
G.1 Reagentes
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Os reagentes devem ser de grau analítico reconhecido e de um grau de “baixo teor de chumbo”.
Despejar a solução em um tubo de centrífuga e centrifugar por 10 min. Pipetar o sobrenadante para
um recipiente de amostra e fechar.
G.5.2 A fim de atender ao requisito de 8.6, o teor de chumbo solúvel em ácido não pode exceder o
limite estabelecido na Tabela 1.
Anexo H
(normativo)
Determinação da radiopacidade
H.1 Aparelhagem
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H.1.1 Unidade de raio X dentário monofásica, com uma filtragem total de 1,5 mm de alumínio
e capaz de operar a (65 ± 5) kV, com acessórios adequados.
H.1.2 Filme de raio X dentário, de grupo de velocidade D (como especificado na ISO 3665:1996),
solução de revelação e de fixação preparadas na hora.
H.1.3 Escala de alumínio, com uma faixa de espessura de 0,5 mm a 5,0 mm em medidas de
0,5 mm igualmente espaçadas. A escala deve permanecer em posição sem fixações.
A liga de alumínio usada para construir a escala deve ter um teor de alumínio de no mínimo 98 %
de massa, um teor de cobre de menos de 0,1 % de massa e um teor de ferro de menos de 1,0 %
de massa.
H.1.4 Fotodensitômetro, capaz de medir dentro da taxa de densidade ótica de 0,5 a 2,5.
H.1.5 Molde, para preparação dos discos de amostra de (15 ± 1) mm de diâmetro e (1,0 ± 0,1) mm
de espessura (por exemplo, arruela de metal).
H.1.8 Câmara, capaz de ser mantida a uma temperatura de (37 ± 1) °C e umidade relativa de no
mínimo 90 %.
Remover a amostra do molde e medir a espessura do disco próximo a seu centro com o micrômetro
(H.1.9). Usar apenas amostras cuja espessura estiver dentro da faixa de (1,0 ± 0,1) mm. Se as
amostras estiverem acima da medida, eles podem ser consecutivamente desbastadas, usando-se
a lixa (H.1.11) até ficarem dentro da faixa de espessura especificada. Armazenar em água grau 3,
como definido na ISO 3696:1987, a (23 ± 1) °C, durante não mais que sete dias antes do ensaio. A fim
de evitar desidratação da amostra para o ensaio, fazer a determinação da radiopacidade dentro
de 30 min da remoção da amostra da água.
H.3 Procedimento
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Posicionar o filme de raio X (H.1.2) sobre uma folha de chumbo com não menos que 2 mm de
espessura. Colocar a amostra e a escala de alumínio (H.1.3) no centro do filme.
Irradiar a amostra, a escala de alumínio e o filme com raios-X a (65 ± 5) kV, a uma distância do filme
cátodo-alvo de 400 mm, por um tempo tal que, após o processamento, a região de filme ao lado da
amostra e do alumínio tenha uma densidade radiográfica entre 1,5 e 2.
Após revelar e fixar o filme, comparar a densidade da imagem da amostra com aquela da escala de
alumínio, usando o densitômetro (H.1.4).
NOTA 2 Uma melhoria na precisão desta determinação pode ser obtida traçando-se um gráfico de densidade
ótica por espessura do alumínio para cada exposição da escala.
A espessura equivalente de alumínio deve ser estimada a partir do filme (tomar o maior valor de
espessura que esteja mais próximo da escala de alumínio: por exemplo, se a amostra produzir uma
densidade de filme equivalente a algo entre 3,5 mm e 4,0 mm de alumínio, o valor 4,0 mm é usado).
Bibliografia
[1] ANBT NBR ISO 7405, Odontologia ‒ avaliação da biocompatibilidade de produtos para a saúde
utilizados em odontologia
[2] ABNT NBR ISO 10993-1, Avaliação biológica de produtos para a saúde ‒ Parte 1: avaliação e
ensaio dentro de um processo de gerenciamento de risco
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