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OBJETIVO

Promover a interação os discentes e a comunidade, através da promoção da saúde e


educação acerca da importância do descarte e manejo adequados do lixo.
JUSTIFICATIVA
O gerenciamento do lixo é um problema global que afeta o meio ambiente, a saúde
pública e a qualidade de vida das pessoas. Os impactos na saúde pública requerem
devida relevância, pois o descarte inadequado e a acumulação de lixo, especialmente em
áreas urbanas densamente povoadas, cria condições propícias para a propagação de
doenças e seus vetores, como moscas, ratos e mosquitos.
MARCO TÉORICO
Os resíduos sólidos urbanos (RSU), mais conhecidos como lixo, constituem uma
preocupação ambiental mundial, especialmente em grandes centros urbanos de países
subdesenvolvidos. A geração de RSU, proporcional ao crescimento populacional, suscita
uma maior demanda por serviços de coleta pública e esses resíduos, se não coletados e
tratados adequadamente, provocam efeitos diretos e indiretos na saúde, além da
degradação ambiental. Os processos de produção, disposição e coleta de RSU que
ocorrem no interior das comunidades não estão dissociados de questões estruturais mais
gerais que se dão na sociedade, geradoras de desigualdade quanto às condições de
sobrevivência. Assim, a abordagem de aspectos qualitativos sobre a importância atribuída
aos RSU, dispersos no ambiente, na saúde de populações periféricas, bem como dos
hábitos dessas populações em relação aos RSU, podem constituir-se em elementos
esclarecedores sobre o modo como os riscos ocorrem, podendo vir a assumir importância
científica como delineador das políticas ambientais e na garantia da preservação das
gerações futuras. (RÊGO, BARRETO, KILLINGER, 2002)

Entre os impactos ambientais negativos que podem ser originados a partir do lixo urbano
produzido estão os efeitos decorrentes da prática dessa disposição inadequada de
resíduos sólidos em fundos de vale, às margens de ruas ou cursos d’água. Essas práticas
habituais podem provocar, entre outras coisas, contaminação de corpos d’água,
assoreamento, enchentes, proliferação de vetores transmissores de doenças, tais como
cães, gatos, ratos, baratas, moscas, vermes, entre outros. Some-se a isso a poluição
visual, mau cheiro e contaminação do ambiente. (BESSA et al, 2020)

As crianças residentes em domicílios/logradouros sem coleta de resíduos sólidos


apresentam maior incidência de diarréia que as residentes em domicílios com coleta
irregular, e aquelas residentes em domicílios com coleta regular apresentam menor
incidência de diarréia, sendo que o teste de tendência apresenta resultado estatístico
altamente significante. Quanto ao estado nutricional, as crianças residentes em
domicílios/logradouros sem coleta dos resíduos sólidos apresentam menores escores-z
de altura/idade (p < 0,001) e de peso/ idade (p < 0,05) que aquelas que dispõe de coleta
regular ou irregular de resíduos sólidos. (MORAES, 2007)

Dos lixos produzidos no país, 76% são descartados em céu aberto, 13% em aterros onde
o lixo é confinado e apenas 10% dos lixos vão para os aterros sanitários, onde serão
tratados (ABLP, 2009). O problema do lixo, portanto é motivo de atenção, por isso é de
grande destaque a conscientização das pessoas a respeito dos resíduos sólidos para que
estas contribuam de forma concreta e confiável para poder solucionar os problemas sobre
este tópico (DA SILVA et al, 2020)

REFERÊNCIAS
DA SILVA, Marcos Henrique Cavalcante et al. Resíduos sólidos: o uso da gestão
ambiental como ferramenta para o manejo adequado do lixo urbano. Brazilian Journal of
Development, v. 6, n. 11, p. 85668-85677, 2020.

MORAES, Luiz Roberto Santos. Acondicionamento e coleta de resíduos sólidos


domiciliares e impactos na saúde de crianças residentes em assentamentos periurbanos
de Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, p. S643-S649, 2007.

BESSA, Marcelino et al. Implicações do lixo no processo saúde/doença: Um relato de


experiência. Revista Saúde e Meio Ambiente, v. 11, n. 2, p. 50-60, 2020.

RÊGO, Rita de Cássia Franco; BARRETO, Maurício L.; KILLINGER, Cristina Larrea. O
que é lixo afinal? Como pensam mulheres residentes na periferia de um grande centro
urbano. Cadernos de saúde pública, v. 18, p. 1583-1591, 2002.

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