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SUMÁRIO

NOTA PRÉVIA ..................................................... 11

INTRODUÇÃO .................................................... 13
REVISÃO DA LITERATURA ..................................... 15
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ............................ 15
DOENÇAS OCUPACIONAIS .......................................... 16
A NECESSIDADE DE PREVENÇÃO ................................. 18

GINÁSTICA LABORAL E SUA RELEVÂNCIA.............. 20


CONCEITUAÇÃO ......................................................... 20
HISTÓRICO ................................................................ 21
TIPOS DE GINÁSTICA LABORAL ................................... 22
OBJETIVOS DA GINÁSTICA LABORAL ........................... 23
BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL .......................... 24

APITO ESCONDIDO ............................................. 29

PISAR NO BALÃO ................................................ 31

CÍRCULO DE BAMBOLÊS ...................................... 32

SALADA MISTA ....................................................... 33

CORRIDA DE CANGURU ...................................... 34

TOCA DO COELHO OU TROCA DE TOCA ............... 35

MEDO DE DESAFIOS ............................................ 36

APONTAR .......................................................... 37

BRINCADEIRA COM BALÕES................................. 38


VARIAÇÃO 1 ............................................................... 39
VARIAÇÃO 2 ............................................................... 39

TEIA .................................................................. 40

PEGADINHA DO ANIMAL ..................................... 41


SPNE - SEMANA DOS PORTADORES
DE NECESSIDADES ESPECIAIS............................... 42
VARIAÇÃO 1 ............................................................... 43
VARIAÇÃO 2 ............................................................... 43
VARIAÇÃO 3 ............................................................... 44
VARIAÇÃO 4 ............................................................... 44

CHOCOLATE ......................................................... 45
BOLINHAS ......................................................... 46 COMPLEMENTO ................................................. 78

VARIAÇÃO 1 ............................................................... 47 PARA QUEM VOCÊ TIRA O CHAPÉU ...................... 79

ASSOPRAR O BALÃO .......................................... 48 VARIAÇÃO 1 ............................................................... 79

DANÇA COM VÁRIOS RITMOS MUSICAIS .............. 49

MÚSICA E DANÇA .............................................. 50

JOÃO TEIMOSO .................................................. 51

GRUPOS ............................................................ 52

GRUPOS 2 ......................................................... 53

O QUE VOCÊ PARECE PARA MIM .......................... 54

DINÂMICA DO EMBOLADÃO ............................... 55

DINÂMICA DO NOME ......................................... 56


VARIAÇÃO 1 ............................................................... 56

DINÂMICA DOS ESCRAVOS DE JÓ ........................ 57

DINÂMICA DA ESCULTURA ................................... 58

DINÂMICA DA SENSIBILIDADE ............................. 59

DINÂMICA DO MESTRE ....................................... 60

DINÂMICA DO ROLO DO BARBANTE .................... 61

DINÂMICA DA PALAVRA ....................................... 62

QUALIDADE....................................................... 63
VARIAÇÃO 1 ............................................................... 63

A HISTÓRIA DA MÁQUINA REGISTRADORA........... 64

RICO SORRISO ................................................... 66

1, 2, 3 ........................................................................................67

AMOR ............................................................... 68
VARIAÇÃO 1 ............................................................... 69

PROBLEMAS ....................................................... 70

CABRA CEGA ..................................................... 72

DIFERENÇAS ...................................................... 73
AUXÍLIO MÚTUO ................................................ 74

HERANÇA GENÉTICA .......................................... 75

O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO ............. 76

HISTÓRIA .......................................................... 77
PARA QUEM VOCÊ TIRA O CHAPÉU II .................... 80 BASTÕES .......................................................... 110

DINÂMICA DO PAPEL........................................... 81 BOLAS ............................................................. 111

DANÇA DA CADEIRA ........................................... 82 ESTÁTUA ................................................................112

O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO II ............ 83 RELAXAMENTO ................................................ 113

SONHOS ............................................................. 84

SOMBRA ............................................................. 85

SALADA DE FRUTAS .............................................. 86

PARTES DO CORPO ............................................. 87

ATENÇÃO.............................................................. 88

BALÃO ............................................................... 89

CELEBRIDADES ................................................... 90

TOCA DO COELHO .............................................. 91

CASA, INQUILINO E TERREMOTO ........................... 92

ABRAÇO NO COLEGA .......................................... 93

UNIÃO DE EQUIPE ............................................ 94

CONE ................................................................. 95

CONFIANÇA ....................................................... 96

NÃO ESTAMOS SÓS ............................................. 97

CONHECIMENTO DO GRUPO ............................... 98

CONHECER O COLEGA ........................................ 99

BALÕES NAS PERNAS ......................................... 100

FALANDO DOS OUTROS PELAS COSTAS .............. 101

TÉCNICA DO JORNAL ........................................ 102

COMPLEMENTE O COLEGA ................................ 103

TEIA DE ARANHA .............................................. 104

EXPECTATIVAS EM ALTA ........................................... 105

DESCONTRAÇÃO .............................................. 106


PALAVRA- CHAVE
........................................................................... 10
7

ENTREVISTA ........................................................ 108

AULA AXÉ ......................................................... 109


VARIAÇÃO 1 ............................................................. 109
VARIAÇÃO 1 ............................................................. 113

MASSAGEM ..................................................... 114


NOTA PRÉVIA
VARIAÇÃO 1 ............................................................. 114
om tantos temas que poderia discorrer escolhi a prática da Ginástica Laboral, a
VARIAÇÃO 2 ............................................................. 115
pesquisa nesta área surgiu exatamente da execução diária das técnicas. Quem é
AULAS INFORMATIVAS ....................................... 116 profissional da área sabe da dificuldade que temos em diferenciar nossas técnicas e
DATAS ESPECIAIS ............................................. 117 tornar as nossas aulas menos maçantes, repetitivas, cansativas e sim torná-las mais di-
VARIAÇÃO 1 ............................................................. 117 vertidas, curiosas e felizes, ou seja, através da diferenciação e motivação das aulas levar
VARIAÇÃO 2 ............................................................. 118 mais alegria a nossos clientes o que pode ser estrategicamente um grande diferencial
VARIAÇÃO 3 ............................................................. 118 de mercado.
Sem sair do nosso foco principal a Prevenção e Reabilitação, mas no mundo competitivo
CONCLUSÃO ...................................................... 119 onde atuamos é necessário inovar, brincar, sorrir... Já que nosso nossos clientes que são
SOBRE A AUTORA ............................................... 120 muitas vezes cercados de dias cheios de tensão, cobranças e todos os riscos ergonô-
micos que sabemos e constantemente estamos pesquisando, então porque não trazer
REFERÊNCIAS................................................... 121
mais luz, alegria e principalmente transformarmos nossas aulas com um diferencial que
certamente agradará a todos!
Este livro possui diversas sugestões de dinâmicas e técnicas que podem ser aplicadas
em aulas de Ginástica Laboral, também pode utilizá-lo em dinâmicas de grupo em salas
de aula e clinicas especializadas, você pode adaptar conforme for o seu objetivo, local
de trabalho ou finalidade.
Algumas dinâmicas são simples e rápidas, como sugestão você pode realizar ao final de
uma aula de alongamento convencional. Outras já são conhecidas nossa desde a nossa
infância, mas estão aqui de forma a serem adaptados para a nossa finalidade.
Pensei em um livro de rápido manuseio que pudesse acompanhá-los em seu dia-a-dia!
Espero poder contribuir nesta bela jornada!
Forte Abraço, queridos colegas!
INTRODUÇÃO
egundo estudo do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) publicado em
2016 pelo Ministério da Previdência Social (MPS), intitulado “Dia Mundial em Me-
mória das Vítimas de Acidentes de Trabalho” analisou benefícios concedidos pelo INSS
no período de 2010 a 2015 e encontrou que os fatores ergonômicos são os maiores
responsáveis pela sobrecarga física e mental e tem superado os fatores traumáticos,
tais como fraturas.

Durante esses 12 anos, doenças motivadas por fatores de riscos ergonômi-


cos e a sobrecarga mental têm superado os traumáticos – como fraturas.
Enquanto as primeiras, responsáveis pelos afastamentos por doenças do
trabalho, alcançaram peso de 20,76% de todos os afastamentos, aquelas
do grupo traumático, responsáveis pelos acidentes típicos, representaram
19,43% do total. Juntas elas respondem por 40,25% de todo o universo
previdenciário. (PREVIDENCIA, 2015, s.p).

Conforme o estudo do INSS (2015) a Organização Internacional do Trabalho (OIT) re-


fere que:
» 2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas
com o trabalho.
» 321 mil pessoas morrem a cada ano como conseqüência de acidentes no trabalho.
» 160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho.
» 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano.
» A cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidentes ou doenças relacionadas
com o trabalho.
» A cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.
» Segundo ainda a OIT, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de acidentes
fatais de trabalho.
Os índices demonstram que os problemas envolvendo doenças ocupacionais são preo-
cupantes no Brasil e a necessidade de prevenção para que esses números sejam reduzi-
dos, passa a ser imediata e urgente.
Dentro desse contexto, Andrade (2010) avaliou os principais meios para redução das
doenças ocupacionais, fossem elas mentais ou físicas, e evidenciou que a Ginástica
REVISÃO DA LITERATURA
Laboral é a técnica que mais garante a redução desses problemas.
Segundo Alves e Vale (2009) a Ginástica Laboral está empenhada em proporcionar um QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
ambiente de trabalho seguro e saudável para todos os colaboradores. É uma política
utilizada para evitar acidentes, proteger os funcionários e voluntários contra ferimentos Toda empresa está submetida ao regime das leis trabalhistas e das leis civis, que obser-
e promover a saúde, segurança e bem-estar de todos dentro do ambiente de trabalho. vam os direitos sociais. Estes têm, por sua vez, uma pertinência estreita com os direitos
Segundo Canete (2011) a Ginástica Laboral disponibiliza os recursos adequados para fundamentais e com as condições de vida dos trabalhadores; em função dessa relação
assegurar que todos estão cumprindo à legislação pertinente em matéria de saúde e o exame dos prejuízos que o trabalho pode causar a existência do trabalhador, consi-
segurança no trabalho e garante que o Local de trabalho seja um local de trabalho se- derado individualmente, é um tema complexo que envolve o exame de tipos diferentes
guro e saudável. de direitos. Dessa análise se considera que há grande pertinência em estudos que con-
siderem o tema dos direitos sociais como um campo aberto a interdisciplinaridade e ao
Justificam-se inovações e abordagens diferenciadas da pratica da Ginástica Laboral,
exame conjugado de fatores de ordem psicológica, social e jurídica.
uma vez que ela se torna um instrumento de conscientização as empresas, demonstran-
do que o uso da ginástica laboral como instrumento de apoio ao aumento da qualidade O espaço onde se dão os mais fortes embates entre o trabalho e a existência individual,
de vida e pode ser um diferencial para a empresa, uma que objetivará funcionários mais sem dúvida, é o das relações do ambiente de trabalho considerado como ambiente hu-
motivados e produtivos. mano de convivência. O foco de cargas negativas é particularmente a relação conflitiva
com os familiares em função das pressões e impedimentos originados na relação do
homem com o trabalho.
Causas socioeconômicas estão referidas às condições materiais de existência: o salário,
a moradia, o tipo de trabalho, as relações sociais (próximas e com a sociedade mais
ampla), o saneamento básico e — ressaltamos — o funcionamento do sistema de saúde.
A qualidade de vida no trabalho, entretanto, tem sido um conceito paradigmático para
muitas disciplinas que se voltam para o campo do Direito do Trabalho.
Segundo Almeida, Gutierrez e Marques (2012) a compreensão sobre qualidade de vida
pertence a vários campos do saber e seu objeto está constantemente transferindo-se
de um a outro campo, visando uma integração.
O emprego do termo qualidade estabelece uma percepção do mundo, da existência
que é inerente ao campo filosófico, mas que também pode ser percebido e especificado
em outros campos do conhecimento. Ao atribuir valores a um objeto (a um direito, por
exemplo) o que se analise não é a ausência ou a presença dele no mundo concreto, mas
o seu valor é perante variáveis que o rodeiam. (ALMEIDA, GUTIERREZ E MARQUES,
2012).
Segundo Minayo et. al. (2010) a qualidade de vida é uma noção humana, que se aproxi-
ma da satisfação de um indivíduo de se encontrar em uma família, ter uma vida amoro-
sa, social e ambiental e também em usufruir e possuir uma estética existencial. A autora Araújo (2009) concluiu que as condições de trabalho interferem na qualidade de saúde
também associa esses aspectos que compõem a qualidade de vida à valores de indiví- dos trabalhadores, e que tal alteração poderia desencadear alterações na saúde, que
duos e de coletividades, que tem relação com a história, com épocas, lugares e com uma muitas vezes permitem um diagnóstico precoce de um envolvimento sistêmico.
construção social relativa a cultura em que se encontra. Pesquisas realizadas por Andrade Filho em 2010, concluíram que a desatenção, a baixa
Mas para Vilarta e Gonçalves (2014) o conceito de qualidade de vida tem relações com produtividade, os acidentes de trabalho, pode ser reduzidas a partir da atenção à saúde
as condições materiais da existência, onde interessa a posição do indivíduo nas relações do trabalhador.
que ele estabelece. E, em uma perspectiva subjetiva, interessa o conhecimento sobre Segundo Pizzato (2012), o ganho na qualidade de vida dos trabalhadores terá como
essas condições de vida, sejam físicas, emocionais ou sociais que se relacionam aos as- resultado o aumento dos lucros da empresa com o aumento da produção. Dependendo
pectos percebidos pelo indivíduo. da área de atuação onde o profissional é diariamente exposto a certos agentes de risco
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) atualmente se traduz por um conjunto de medi- ambientais, que podem ser conceituados como: agentes químicos, físicos e biológicos.
das que visam evitar os riscos e aumentar a segurança e a satisfação dos trabalhadores. Há de se lembrar que apesar dos vários níveis de exposição que se pode encontrar em
Uma política empresarial que considera a QVT em geral declara seu compromisso com diferentes ambientes de trabalho, e ainda a susceptibilidade individual de cada traba-
o meio ambiente e com as normas e leis que o protegem. lhador.

De acordo com Billig e Camilato (2008) esse compromisso deve ser adequado ao porte, Também segundo estudos feitos por Mazzilli (2013), com base no princípio de maximi-
à natureza das atividades da empresa, às tendências ambientais do mercado e das es- zação dos lucros e rendimento da produção, proporcionar uma boa educação à saúde
pecificidades da região. do trabalhador resulta na redução do absenteísmo e ganho de tempo durante o proces-
so de produção. Outro aspecto que visa ampliar a qualidade de vida do trabalhador é o
Ela deve também atender a outras exigências que os autores enumeram como sendo:
enfoque ao controle de acidentes e doenças laborais a partir da redução dos riscos aos
Ter compromisso com a melhoria contínua; explicitar compromisso com o atendimento
quais ele é submetido, inerentes ao ambiente de trabalho ou ao processo de produção.
aos requisitos legais; ser documentada e comunicada a todos; ser compatível com ou-
tras políticas e normas internas (qualidade, saúde do trabalhador e segurança); incluir De acordo com Mazzilli (2013), em 1978, a partir da portaria 3.214 do Ministério do
um compromisso com a prevenção da poluição; Revista ao final de cada ciclo; imutável Trabalho, com respaldo na lei federal n° 6.514, foram regulamentas as normas em saú-
dentro do ciclo. de e segurança do trabalho, cujo cumprimento tornou-se obrigatório. A Constituição
Brasileira teve sua essência baseada no princípio de universalidade do acesso e maior
Melhoria contínua significa que a empresa deve estar sempre melhorando seu desem-
abrangência de cuidado a saúde. A Lei Orgânica da Saúde, de n° 8.080/90 definiu a saú-
penho ambiental, ou seja, diminuindo os impactos negativos que causa ao meio am-
de do trabalhador como um conjunto de atividades que se destina por meio de ações de
biente e, conseqüentemente, à sociedade.
vigilância epidemiologia e sanitária para a prevenção e proteção da saúde aos trabalha-
dores, bem como recuperar e reabilitar os trabalhadores submetidos aos riscos e agra-
DOENÇAS OCUPACIONAIS vos com origem nas condições de trabalho. Como cumprimento desta lei, na década de
90 surgiram centros especializados e de referência em saúde do trabalhador.
Dias (2014) destaca que o ambiente de trabalho estabelece um vínculo com a saúde
física e mental do trabalhador citando que a presença do funcionário em ambientes Segundo Peres (2014), dentre as razões para o absenteísmo no trabalho, devem-se
com a existência de agentes patogênicos pode levar ao aparecimento de doenças ocu- atentar aquelas envolvidas com o sedentarismo dos profissionais. Em um país onde a
pacionais. população não costuma buscar uma resolução imediata para mudanças em sua condi-
ção de saúde, o tempo a ser empregado para o exercício físico acaba sendo escasso.
Os problemas ocasionados pela falta de prática de exercícios físicos ocasionam, não
somente, a falta ao trabalho como também a diminuição no rendimento individual e O Programa de prevenção de riscos ambientais do Ministério do Trabalho (Portaria nº.
gradual do profissional. Com a manutenção da saúde dos trabalhadores, sendo ofertado 24/2004) traz um mapa de riscos que sinaliza o grau de risco nos ambientes e recomen-
pela empresa a possibilidade de realização de atividade física, é certo que a motivação dações relativas ao uso de EPI.
e saúde do trabalhador irão aumentar muito (DIAS, 2014). As Comissões Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) são uma obrigação imposta
Segundo Andrade (2015), um trabalhador que sofre com algum problema de saúde, pela Lei trabalhista (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT) que tem a função de
pode ter alteração de ordem psicológica, como a perda de concentração, facilitando a avaliar a insegurança no local de trabalho e as condições favoráveis ao aumento de
ocorrência de acidentes e erros técnicos; seu humor e comportamento são alterados, segurança, fiscalizar o ambiente e prevenir acidentes.
tornando-o mais propenso à discussão e intolerância. Tais problemas podem ser mini-
mizados ou prevenidos com Programas de Promoção a Saúde do Trabalhador, incluindo
implantação de práticas como, por exemplo, a Ginástica Laboral.
Segundo Vilas Boas (2015), vale salientar que o especialista em Ginástica Laboral deve
realizar um levantamento epidemiológico para verificar como está a saúde da popula-
ção-alvo. Cabe ao profissional examinar os locais de trabalho, de repouso, alimentação
e de higiene das dependências da empresa. Esta deve promover o hábito de prevenção,
evitando desconfortos e saídas de emergência. E somente após realizar a aplicabilidade
prática da ginástica, conforme será verificado posteriormente.

A NECESSIDADE DE PREVENÇÃO
A prevenção de doenças ocupacionais está relacionada ao estudo dos fatores que in-
fluenciam o comportamento dos trabalhadores nos acidentes de trabalho. Assim, leva-
-se em conta características pessoais, predisposições e comportamento prévio, com-
portamentos atuais e específicos e incidência de comportamentos acidentais.
A prevenção constitui um modo de eliminar as condições específicas que levam a inse-
gurança e aos atos ou comportamento de risco.
Investir em prevenção significa aumentar o grau de consciência dos trabalhadores sobre
as condições e riscos ocupacionais, trenar e assegurar uma melhoria na comunicação
e relacionamento, capacitar os trabalhadores a se assegurarem com ações como uso
de equipamentos de proteção, cumprimento das normas de segurança estabelecidas,
busca de auxílio médico-psicológico para questões que estejam incomodando e atrapa-
lhando seu desempenho, e outras ações relacionadas a um agir antes que a doença se
estabeleça ou que o acidente ocorra.
“[...] a prática de exercícios, realizada coletivamente, durante a jornada de
GINÁSTICA LABORAL trabalho, prescrita de acordo com a função exercida pelo trabalhador, ten-
do como finalidade a prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o
E SUA RELEVÂNCIA bem-estar individual, por intermédio da consciência corporal: conhecer,
respeitar, amar e estimular o seu próprio corpo”.

Atualmente a ginástica laboral, faz parte de muitos programas e –políticas de redução


CONCEITUAÇÃO dos acidentes de trabalho e aumento da qualidade de vida dos trabalhadores, realizados
A ginástica é um esporte que envolve a realização de exercícios que exigem equilíbrio, por empresas que possuem conscientização social e motivacional.
força, flexibilidade, agilidade, resistência e controle. Os movimentos envolvidos na gi-
nástica contribuem para o desenvolvimento dos braços, pernas, ombros, peito e grupos
musculares abdominais. Alerta, precisão, ousadia, autoconfiança e autodisciplina são
HISTÓRICO
traços mentais que também podem ser desenvolvidos através da ginástica (FIGUEIRE- Segundo Lima (2014), as primeiras atividades esportivas nas Empresas Brasileiras ocor-
DO, 2015). reram na fábrica de tecidos Bambu, em 1901. Os trabalhadores dessa empresa já se
A ginástica evoluiu dos exercícios usados pelos gregos antigos que incluíram habilida- reuniam em torno de um campo de futebol para praticar atividade física.
des para montar e desmontar um cavalo, e das habilidades do desempenho do circo. Os primeiros registros sobre a prática da Ginástica Laboral (GL) surgiram, em 1925,
Já a ginástica laboral é uma atividade desenvolvida por meio de exercícios específicos na Polônia, inicialmente como uma ginástica para operários, denominada “ginástica de
de alongamento, de fortalecimento muscular, de coordenação motora e de relaxamen- pausa”. Anos depois, foi introduzida na Holanda, na Bulgária, na Alemanha Oriental e na
to, realizados nos diferentes setores ou departamentos da empresa, tendo como obje- Rússia.
tivo principal prevenir e diminuir os casos de Doenças Ocupacionais (OLIVEIRA, 2006). Apesar de ter iniciado na Polônia, o seu desenvolvimento ocorreu, em 1928, no Japão,
Dias (2014) destaca que a ginástica laboral, não apenas coopera coma redução de doen- iniciando através de uma ginástica preparatória, segundo Alvarez apud Figueiredo e
ças como (LER/DORT) mas também e principalmente no combate do mal do século o Mont’Alvão (2015) era aplicada aos trabalhadores do Correio e em seguida se espalhou
estresse. através da rádio Taissô, adotada por empresas e escolas como prática diária para manu-
tenção da saúde e descontração. Após a II Guerra Mundial, a Ginástica se difundiu por
Na visão de Andrade (2010) os alongamentos são diferentes para cada função exercida
todo o País e, em 1960, foi reconhecida pelo aumento da produtividade, diminuição dos
pelo trabalhador. Esse tipo de ginástica não é de intensidade alta e ocorre num curto
acidentes de trabalho e a melhora do bem-estar geral dos trabalhadores. A transmissão
período de tempo, assim não cansa e nem sobrecarrega o funcionário.
da rádio consistia na realização de ginástica rítmica, com exercícios específicos, acom-
Segundo Martins e Duarte (2011), a ginástica laboral é realizada no próprio local de
panhados de músicas e realizados por pessoas especializadas.
trabalho, com sessões de cinco, dez ou quinze minutos, cuja tem como principais ob-
Na década de 60, passou a ser praticada na Alemanha, Bélgica, Estados Unidos e Suécia.
jetivos a prevenção das doenças ocupacionais e a diminuição do estresse, através dos
De acordo com estudos realizados na Bulgária, comprovou-se que o tempo de pausa
exercícios de alongamento e de relaxamento.
era compensado com a produtividade.
Já Lima (2014 p. 52) conceitua a ginástica laboral como:
No Brasil, os primeiros registros de atividade entre funcionários em empresas iniciaram,
em 1969, pelos executivos nipônicos da Ishikavajima.
Estaleiros, indústria de construção naval do Rio de Janeiro, mas, em 1930, alguns em- e melhorando o nível de concentração e disposição, elevando a temperatura do corpo,
preendimentos como Banco do Brasil já ofereciam opções, de esporte e lazer a seus oxigenando os tecidos e aumentando a freqüência cardíaca (ANDRADE, 2010).
funcionários. Mediante registro no Caderno Tecnico-Didático SESI Ginástica na Empre- Tem a duração aproximada de 10 a 12 minutos. Inclui exercícios de coordenação, equi-
sa em 1973, foram iniciados estudos sobre a Ginástica Laboral através de um projeto líbrio, concentração, flexibilidade e resistência muscular (FERREIRA, 2008).
de Educação Física Compensatória e Recreação, desenvolvido pela Federação dos Esta-
Ginástica laboral compensatória – Sua duração é de 5 a 10 minutos, e tem como fi-
belecimentos de Ensino de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Após cinco anos, a
nalidade compensar todo e qualquer tipo de tensão muscular conquistada com o uso
mesma Federação, juntamente com outra Instituição, adotou o programa de “Ginástica
excessivo ou inadequado das estruturas musculo-ligamentares. Esse tipo de ginástica
Laboral Compensatória”, visando a aprofundar estudos nesta área, para combater a cha-
é responsável por ativar a circulação com a retirada de resíduos metabólicos, modifi-
mada doença dos digitadores (tenossinovite), a primeira doença reconhecida legalmen-
cando a postura no trabalho, reabastecendo os depósitos de glicogênio e prevenir a
te, como doença profissional.
fadiga muscular. São sugeridos exercícios de alongamento e flexibilidade, respiratórios
Em 1978, em Minas Gerais, uma fabrica de automóveis iniciou um programa de ginás- e posturais (FIGUEIREDO, 2015).
tica na empresa, fundamentado nos princípios da Ginástica Laboral, mas sua difusão
Ginástica laboral de relaxamento – Duração de 10 ou 12 minutos, provoca a redução
só ocorreu a partir da segunda metade da década de 1980, com uma adesão ainda
do estresse, alívio das tensões, redução dos índices de desavenças no trabalho e em
maior nos anos 1990. Em 1981, devido aos poucos registros sobre a ginástica laboral, a
casa, com conseqüente melhoria da função (FERREIRA, 2008)
Banespa proporcionou um encontro de profissionais para obter informações históricas
Ginástica laboral corretiva – Tem como objetivo estabelecer o antagonismo muscular,
sobre as empresas brasileiras.
utilizando exercícios que visam fortalecer os músculos fracos e alongar os músculos
Em 1985, pesquisas publicaram que, dos 100% do prêmio seguro que os empregados
encurtados, destinando-se ao indivíduo portador de deficiência morfológica, não pato-
pagam ao INSS, apenas 1% era utilizado em ações preventivas e 99% em ações curati-
lógica, sendo aplicada a um grupo reduzido de pessoas (DIAS, 2014)
vas. (LIMA, 2014). Os estudos sobre Ginástica Laboral vêm crescendo a partir de pes-
Essa modalidade tem como objetivo combater e atenuar as conseqüências decorrentes
quisas sobre a importância da reeducação postural, do alívio do estresse, diminuição do
de aspectos ergonômicos inadequados ao ambiente de trabalho (FERREIRA, 2008).
sedentarismo, prevenção de doenças ocupacionais e melhora da qualidade de vida do
trabalhador.
Após certa resistência dos empresários brasileiros, supostamente temendo não ter lu- OBJETIVOS DA GINÁSTICA LABORAL
cro com este investimento, a GL vem adentrando os ambientes de trabalho. Atualmente
A busca pela melhor qualidade de vida e maior produtividade fazem surgir nas empresas
os programas de Ginástica Laboral são reconhecidos como um instrumento na melhoria
programas criados para os funcionários, com o objetivo de promover saúde, lazer e me-
da saúde física prevenindo as doenças ocupacionais, o estresse e a monotonia causados
lhor qualidade de vida, que tendem a amenizar os efeitos deletérios que a rotina, os mo-
durante o período de trabalho. (MARTINS, 2011)
vimentos repetitivos, o desgaste e estresse do dia a dia causam ao organismo humano.
Entre os principais objetivos cabe ressaltar:
TIPOS DE GINÁSTICA LABORAL a. melhorar a postura e os movimentos realizados durante o trabalho;
Segundo Dias (2014) a ginástica laboral é classificada em 4 tipos: preparatória, compen- b. aumentar a resistência à fadiga;
satória, de relaxamento e corretiva c. promover o bem-estar físico e mental;
Ginástica laboral preparatória – É realizada no início da jornada de trabalho, tendo d. melhorar a qualidade de vida;
como objetivo ativar fisiologicamente o organismo, preparando para o trabalho físico
e. prevenir o sedentarismo;
f. diminuir o estresse ocupacional. Quadro 1 – Benefícios da Ginástica Laboral
Para as empresas os principais objetivos da ginástica laboral são: diminuição de aciden-
BENEFÍCIOS PARA A EMPRESA BENEFÍCIOS PARA OS TRABALHADORES
tes de trabalho; aumento da produtividade; melhorar a qualidade do trabalho exercidos
pelos participantes do programa; diminuição do absenteísmo; prevenir e reabilitar as Diminui os índices de acidentes de Alivia o estresse
doenças ocupacionais (Mendes e Leite, 2008). trabalho e absenteísmo; Melhora a postura do corpo
Neste contexto o objetivo principal proposto pelos exercícios laborais, é proporcionar
Estimula o trabalho em equipe; Melhora a saúde;
ao trabalhador uma vida saudável, amenizando as dificuldades na manutenção de pos-
turas e realização de movimentos repetidos durante seu trabalho diário, melhorando Melhora na produtividade; Diminui o sedentarismo;
desta forma as condições físicas, psíquicas, sociais e emocionais no ambiente de traba- Previne a fadiga muscular e lesões Diminui as tensões adquiridas no
lho (COLOMBO,2003). ocupacionais; trabalho;
Portanto a GL é uma das medidas na tentativa de enfrentar os distúrbios físicos e emo- Aumenta a interação entre Previne lesões;
cionais que afetam a saúde do trabalhador, tais como: LER/DORT e estresse. Objetiva
funcionários;
a prevenção de lesões que podem ocorrer por movimentos repetitivos ou manutenção Previne doenças causadas por trauma
de posturas (PINTO et. al. 2007). cumulativo;
Aumenta o desempenho do funcionário;
BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL Evita doenças do trabalho, como LER e
DORT;
Os benefícios da ginástica laboral são muitos, dentre eles está o combate do sedenta-
rismo entre os trabalhadores, o que aumenta a motivação e a disposição no ambiente Fonte: Adaptado de Dias (2014)
de trabalho.
Atualmente as empresas buscam cada vez mais aumentar sua produtividade, algo que
Proporciona melhor relacionamento entre os participantes, que auxilia no melhoramen- somente é possível através da manutenção preventiva de suas políticas e programas de
to da equipe de trabalho e no clima organizacional. trabalho, que devem constituir a qualidade de vida de seus profissionais.
Reduz as doenças ocupacionais e o estresse, aumentando assim a competitividade em- Para aumentar o bem-estar e a qualidade de vida, somente utilizando-se de métodos
presarial. que eliminem o estresse dentro do ambiente de trabalho e aumentem a segurança e a
O quadro 1 traz os benefícios da Ginástica Laboral tanto para a empresa quanto para saúde dos trabalhadores.
os colaboradores: Os subitens a seguir abordam com ênfase a redução do sedentarismo e a qualidade do
relacionamento, proporcionado pela Ginástica Laboral. Sendo está uma condição am-
plamente almejada pelas empresas na atualidade.

REDUÇÃO DO SEDENTARISMO
A inatividade física e o baixo nível de condicionamento têm sido considerados fatores
de risco para a mortalidade prematura, tão importante quanto fumo, dislipidemia, dia-
betes e hipertensão arterial (POLLOCK, 2013).
O exercício exerce efeito oposto ao do sedentarismo, aumentando o gasto calórico e Honestidade – que estabelece uma conduta característica do respeito para com o pró-
melhorando o transporte e captação de insulina, onde tanto os exercícios aeróbicos ximo em especial para com o direito alheio, destacando nesse princípio o cuidado refe-
quanto os resistidos promovem um aumento do metabolismo basal conhecido como rente à mentira e a fraude;
metabolismo de repouso, que é responsável por 60% a 70% do gasto energético total, Integridade – refere-se a uma conduta orientada por valores morais e éticos que estão
contribuindo para a perda de peso, e diminuição do risco de desenvolver diabetes, hi- na maioria das vezes presentes na própria pessoa as quais provem da família e da socie-
pertensão e outras doenças (POLLOCK, 2013). dade em que o indivíduo cresceu ou vive;
Segundo Balaban (2013, p. 32): Lealdade – referem-se a uma atitude de fidelidade com as pessoas, buscando valores
que defendam e representam essa condição junto aos grupos e instituições;
(...) a adoção de um estilo de vida não sedentário, juntamente com a prática
regular de atividade física, encerra a possibilidade de desenvolvimento da Além desses atributos existem outros considerados essenciais e que devem ser desen-
maior parte das doenças crônicas degenerativas, além de servir como ele- volvidos e aprimorados no decorrer do cotidiano do praticante de exercícios físicos.
mento promotor de mudanças com relação a fatores de risco para inúmeras São atributos unidos a qualidades que envolvem comportamento, atitudes e valores de
outras doenças. cada indivíduo que reforçam o desenvolvimento, aprimoramento e avaliação dos atri-
butos afetivos. Esses atributos são também considerados por Simpósio (2009) e outros
Conforme Balaban (2013), sugere-se inclusive, que a prática regular de atividade física autores:
pode ser na tentativa de controle das doenças crônicas degenerativas, o equivalente ao
Resistência-tolerância – nesta etapa a ginástica laboral auxilia os praticantes a serem
que a imunização representa na tentativa de controle das doenças infectocontagiosas.
mais tolerantes em relação a determinadas situações, conquistando resistência espe-
cialmente para aqueles momentos em que a pessoa necessita de mais controle emocio-
nal ou afetivo (DIAS, 2014).
INFLUÊNCIA NOS RELACIONAMENTOS
Cooperação – a ginástica laboral demonstra aos praticantes como eles podem cooperar
A ginástica laboral proporciona benefícios tanto para o trabalhador quanto para a em- com o demais e consigo mesmo, sempre buscando melhorar sua performance em rela-
presa. Além de prevenir doenças ocupacionais, ela tem apresentado resultados mais ção à equipe e seu comportamento em relação a toda a sociedade (FERREIRA, 2008).
rápidos e diretos como a melhora do relacionamento interpessoal e o alívio das dores
Autoconfiança – a ginástica laboral possibilita os praticantes a sentirem-se confiantes
corporais (GUERRA, 2015).
em si mesmo, destacando quão importante para a pessoa é sentir essa autoconfiança, o
A prática de ginástica laboral possibilita a criação de vínculos agregadores, isto é, a jun- que os auxilia nas tomadas de decisões do cotidiano e até mesmo na resistência física e
ção ou a interação de pessoas com afinidades comuns que não só carregam dentro de emocional de cada um (GUERRA, 2015).
si a paixão pelo esporte, mas que primordialmente procuram hábitos saudáveis visando
Dinamismo – através da ginástica laboral as pessoas conseguem obter técnicas de di-
à melhoria de sua qualidade vida e ao mesmo tempo em que os distanciam do sedenta-
namismo, usando-a a favor de si próprio e da equipe, o que apesar de importante, seria
rismo, proporcionando maior qualidade de vida aos praticantes.
praticamente impossível de ser transmitida através de outros meios (GUERRA, 2015).
Cabe aos profissionais selecionarem suas técnicas conforme os objetivos propostos.
Liderança – a liderança é um dos fatores mais importantes no que se refere a uma equi-
Conforme Simpósio (2009), a ginástica laboral, proporciona inúmeros benefícios afe-
pe, pois saber liderar não é o mesmo que mandar, ter poder, mas utilizar-se do que se
tivos ao ser humano, especialmente no que se referem aos relacionamentos pessoais,
possui no momento, em benefício de toda a equipe (DIAS, 2014).
tais como:
CRISTIANE CANTELE

Espírito de corpo – com os exercícios físicos os praticantes aprendem a sentir o seu


corpo, conhecer as suas limitações e até mesmo a superar as suas limitações (FERREI-
RA, 2008).
Coragem – a coragem é um sentimento, uma força interior e especialmente uma virtude
que deve estar presente em cada ser humano, a ginástica libera sensações de coragem
ao indivíduo praticante, fortalecendo suas convicções e afastando a insegurança (FER-
REIRA, 2008).
Decisão – a tomada de decisão é um fator importantíssimo em uma equipe. A Ginástica
Laboral auxilia na tomada de decisão, devido obrigar os praticantes a estarem constan-
temente tomando decisões a respeito de suas limitações (GUERRA, 2015).
Camaradagem – a ginástica ajuda os praticantes a serem mais prestativo com sua equi-
pe, valorizando e ajudando a cada integrante quando necessário (GUERRA, 2015).
Equilíbrio emocional – um dos principais benefícios afetivos das ginásticas laborais é
o equilíbrio mental, que precisa impreterivelmente estar presente nas sensações, emo-
ções e na vida cotidiana de cada ser humano (FIGUEIREDO, 2015).
Sendo assim, observa-se que a prática da ginástica laboral é capaz de produzir uma vida
saudável, não apenas em se tratando do corpo humano, mas também e principalmente
em se tratando de questões afetivas e mentais do indivíduo.
GINÁSTICA LABORAL 2.0

DINÂMICA 1
Material

APITO
ESCONDIDO Não

DESCRIÇÃO: Os participantes devem formar um círculo. Serão escolhidos pelo coor-


denador dois ou três participantes para saírem do círculo, que devem ficar em um local
onde não possam ouvir as explicações da brincadeira.
Será dito para os que estão no centro que os participantes do círculo poderão passar
o apito para as mãos de quem está do seu lado, e que cada vez que o participante que
está no centro desconfiar de alguém deve apontar para que este mostre as mãos para
ver se está ou não com o apito.
Depois dos participantes que ficaram no círculo conhecerem a atividade, o coordenador
deve chamar os participantes que saíram do espaço da brincadeira e dizer a eles que
eles deverão tentar adivinhar qual dos participantes está escondendo o apito.
Os participantes, já previamente orientados, estarão todos em pé com as mãos fingindo
DINÂMICA 2
que escondem um apito.
5 minutos
O coordenador deverá tentar confundir, andando por dentro do círculo e falando para
tirar-lhe a atenção. Na verdade, o apito não estará com ninguém, e sim preso ao coorde- PISAR NO Percepção de noções espaciais e agilidade

nador da atividade, e sempre que ele se aproximar de algum participante ele aproveita a Sim

assopra o apito, enquanto o responsável cobre o próprio corpo o gesto de apitar. BALÃO
Caso o participante do centro não conseguir descobrir o truque, o coordenador pode
facilitar.

DESCRIÇÃO: Distribua os balões para todos os participantes, solicitando que todos os


encham e amarrem um fio neles. Em seguida, peça que cada um amarre seu balão no
próprio tornozelo. Ao sinal do coordenador, cada participante deve tentar estourar os
balões de seus colegas e, ao mesmo tempo, evitar que eles estourem o seu.
Como sugestão, após um tempo pré-determinado pelo coordenador, aquele que sair
vitorioso pode ganhar um brinde.
DINÂMICA 3 DINÂMICA 4
Bambolês

5 minutos
CÍRCULO DE Agilidade e coordenação motora SALADA Sim
Sim

BAMBOLÊS Médio MISTA

DESCRIÇÃO: Os participantes são divididos em grupos e dispostos em círculo, com no DESCRIÇÃO: O coordenador posiciona os participantes em círculo: um participante
mínimo seis participantes em cada. Todos devem dar-se as mãos. fica no meio e o restante em pé. O coordenador dirá o nome de uma fruta no ouvido de
Um bambolê é colocado entre dois participantes. Ao sinal do coordenador, eles deverão cada participante. Todos os que representarem a fruta chamada deverão trocar de lugar,
passar o bambolê para os colegas, sem soltar as mãos. Para dificultar, mais bambolês inclusive o participante que estava no centro. Caso o participante do centro grite salada
podem ser adicionados gradualmente. mista, todos deverão trocar de lugar.
DINÂMICA 5 DINÂMICA 6 Sem Material
Sacos de estopa
O coordenador define

CORRIDA DE TOCA DO
Sim Sim

CANGURU Difícil COELHO OU


TROCA DE TOCA

DESCRIÇÃO: O coordenador da dinâmica deve dividir o grupo em duas filas; ao sinal


de largada, os primeiros de cada fila saem saltando dentro de um saco, segurando-o na
altura da cintura, até um local já determinado. Depois, retornam ao início e passam o
DESCRIÇÃO: O coordenador orienta os participantes a formarem grupos de três.
saco de estopa para o próximo da fila, que fará o mesmo percurso. Ganha a equipe que
Dois darão as mãos, imitando uma toca, e um permanecerá no meio: este será o coelho.
completar a tarefa antes. Sugere-se a entrega de um brinde para a equipe campeã.
Um participante ficará sem toca. Toda a vez que o coordenador disser “coelho”, todos os
que estão dentro das tocas deverão sair e trocar de toca. O participante que ficou para
fora tentará entrar e toda a vez que o coordenador falar “toca” os participantes que são
coelhos devem permanecer no lugar e novas tocas se formarão. Durante a dinâmica, o
coordenador pode orientar para que os locais sejam trocados.
DINÂMICA 7 DINÂMICA 8
Caixa, jornais, chocolate e aparelho de som Sem Material

3 minutos
3 minutos

MEDO DE APONTAR Noções de coordenação geral e atenção

Sim

DESAFIOS Sim

Fácil

fa, sem reclamar. É importante criar um clima de receio entre os participantes.


Quando a música começar, os participantes devem passar a caixa entre si. Quando a
música for interromplida, o participante que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa.
O coordenador pode fazer comentários do tipo: Quando a música para sugere-se que
DESCRIÇÃO: Encher uma caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro.
o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem...
Colocar dentro um chocolate e um bilhete escrito “COMA O CHOCOLATE!”
Depois de muito suspense o participante abre a caixa e encontra a surpresa.
O coordenador solicita aos participantes que façam um círculo. Ele segura a caixa e
explica a atividade, solicitando para que todos a observem e dizendo que dentro dela
existe uma ordem a ser cumprida. Enquanto a música tocar, a caixa vai passando entre
os participantes; quando ela parar, aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tare-
DESCRIÇÃO: O coordenador da atividade dispõe os participantes em círculo e descre-
ve a atividade. Os participantes deverão apontar para a parte do corpo que eles
ouvi- rem. Em seguida, convida um participante para iniciar a atividade que deverá
apontar uma parte do seu corpo, afirmando ser outra para um colega do círculo.
Por exemplo, ESTE É MEU BRAÇO, quando na verdade está apontando para o
NARIZ.
O colega por ele escolhido deverá posicioanr as mãos sobre a parte do corpo cujo
nome ouviu. Se ninguém errar, o colega da direita continuará. Para distrair os
participantes, sugere-se a colocação de músicas, com suas respectivas coreografias,
entre as afirma- ções dos participantes. A atividade termina quando alguém errar ou
a critério do coor- denador.
DINÂMICA 9 Balões VARIAÇÃO 1 Balões

5 minutos 5 minutos
DESCRIÇÃO: A atividade caracteriza-se
Noções de cooperação de equipe
por ser uma competição em que o coor-
BRINCADEIRA percepção corporal
denador orienta os participantes para a Sim
Sim realização de filas com o mesmo número Médio

COM BALÕES Médio de pessoas. Com o auxilio da música, ele


orienta os participantes a passarem o ba-
lão por cima da cabeça; em seguida, laterais direita e esquerda. Enquanto o balão vai
passando, o coordenador estimula os participantes a dançarem ao ritmo das músicas
tocadas. Ganhará a equipe que completar as atividades antes das demais.

Balões
VARIAÇÃO 2
5 minutos

DESCRIÇÃO: O coordenador orienta os


participantes para a realização de um ou e coordenação motora

mais círculos (dependendo do número de Sim

participantes). Com o auxilio da música, Médio


ele solicita aos participantes a passarem
o balão por cima da cabeça; em seguida,
pela lateral direita, pela lateral esquerda, por baixo do joelho esquerdo, por baixo do
joelho direito. Durante toda a atividade o coordenador estimula os participantes a dan-
çarem ao ritmo das músicas tocadas. Progressivamente, o coordenador poderá inserir
DESCRIÇÃO: O coordenador orienta os participantes para a realização de uma fila úni-
mais balões no decorrer da atividade.
ca. Com o auxílio da música e de suas respectivas coreografias, ele orienta os partici-
pantes a passarem um balão por cima da cabeça; em seguida, laterais direita e esquerda.
Enquanto o balão vai passando, o coordenador estimula os participantes a dançarem ao
ritmo das músicas tocadas.
DINÂMICA 10 Rolo de barbante (pequeno, médio ou grande: DINÂMICA 11
dependerá do número de participantes) e cadeiras Papéis com o nome de um animal

10 minutos 3 minutos

TEIA Noções de integração do equipe PEGADINHA


Não

Médio
DO ANIMAL

DESCRIÇÃO: O coordenador orienta os participantes para que se sentem. Ele entrega,


aleatoriamente, um rolo de barbante para algum participante. Este, por sua vez, deve
segurar a ponto do barbante e jogar o rolo para alguém.
DESCRIÇÃO: Os participantes são posicionados em círculo. O coordenador da ativi-
É importante que o coordenador defina os objetivos que quer alcançar. Por exemplo:
quem gosta mais, quem gostaria de conhecer mais, quem admira, manifestação de dade entrega a cada participante um papel com o nome de um animal. Solicita-se em
sentimentos, qualidades, sempre justificando o motivo, tendo o cuidado de enfatizar seguida que todos permaneçam de mãos dadas.
apenas os aspectos positivos. E assim, sucessivamente, quem recebeu o barbante vai Quando o animal for chamado pelo coordenador, a pessoa correspondente ao animal
passando para o outro. deve se agachar, tentando abaixar os colegas da direita e os da esquerda também. E os
No final, verifica-se a formação de uma grande “teia”. Neste momento o coordenador outros devem tentar impedir que este se abaixe.
encerra a dinâmica, falando da importância da união do grupo. Os papéis devem conter apenas o nome de um animal e quando o coordenador chama
Verifica-se que essa atividade pode ser realizada com diversos objetivos e pode ser uti- o nome deste animal todos sentarão, causando uma grande risada generalizada.
lizada também em festas e eventos como, por exemplo, o Natal. Cada participante que
enviar o barbante pode desejar um presente de Natal. Outro exemplo seria o retorno
de férias coletivas: cada pessoa que enviar o barbante pode desejar uma mensagem e
um desejo de retorno.
DINÂMICA 12 VARIAÇÃO 1
DESCRIÇÃO: O coordenador, dependen- 7 minutos
10 minutos
do do número de participantes, distribui
SPNE - SEMANA Compreender a importância dos outros no algumas cadeiras de rodas. Os demais par-
dos portadores de necessidades especiais
ticipantes devem guiar os colegas em suas
DOS PORTADORES dos portadores de necessidades especiais
cadeiras de rodas. Durante o trajeto exist- Não

DE NECESSIDADES Não
irão pequenos obstáculos como cadeiras, Médio

ESPECIAIS Médio mesas, escadas, etc., para serem desviados


pelas duplas.
No término, o coordenador pode fazer algumas perguntas para reflexão do grupo, tais
como:
» Como vocês se sentiram sem poder andar?
» Tiveram medo? Por quê? De quê?
» Como vocês se sentiram sendo transportados pelos colegas?
» Como você vê as dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes?

VARIAÇÃO 2
DESCRIÇÃO: O coordenador, dependen- Tampões de ouvido

do do número de participantes, distribui 7 minutos

alguns tampões de ouvidos. Algumas ati-


vidades podem ser sugeridas, tais como crescimento individual,

levantar a mão direita, o pé esquerdo, Não


DESCRIÇÃO: O coordenador venda os olhos de quatro ou mais pessoas e dá uma bengala movimentar a cabeça para frente, para
Médio
para cada um, enquanto os outros integrantes permanecem como guias para os que estão com os lados. E os colegas que estiverem sem
os olhos vendados. Os “cegos” devem caminhar, desviando-se dos obstáculos durante deter- os tampões devem, sob forma de mímica,
minado intervalo de tempo, sendo orientados por aqueles que estão sem vendas nos olhos. orientar para que todos possam executar o que foi solicitado pelo coordenador.
Em seguida eles tentam passar pelos obstáculos apenas com a utilização das bengalas, sem Em seguida, o coordenador pode fazer algumas perguntas para reflexão do grupo, tais
seus “guias”. como:
Então o coordenador pode relacionar algumas perguntas para reflexão do grupo, tais como: » Como vocês se sentiram sem poder ouvir?
» Como vocês se sentiram sem poder enxergar? » Tiveram medo? Por quê? De quê?
» Tiveram medo? Por quê? De quê? » Como vocês se sentiram sendo guiados pelos colegas?
» Como vocês se sentiram sendo guiados pelos colegas? » Como você vê as dificuldades enfrentadas pelos surdos?
» Como vocês se sentiram guiando os colegas? » Ao final sugere-se também a entrega do alfabeto da linguagem dos surdos e mudos.
» É preferível um bastão ou um guia? Por quê?
VARIAÇÃO 3 DINÂMICA 13
Chocolates e fita adesiva
DESCRIÇÃO: O coordenador, dependen- 7 minutos
5 minutos
do do número de participantes, distribui
algumas faixas e solicita que os participan- individual; compreender as limitações dos CHOCOLATE Noções de trabalho em equipe

tes tampem suas bocas, como uma morda- portadores de necessidades especiais
Sim

ça. Ele então solicita que os participantes Não

respondam a perguntas como: “Qual é o Médio


seu nome? Idade? Trabalho?”
Os colegas que estiverem sem faixas na boca irão “traduzir” as repostas para o coorde-
nador da atividade.
Em seguida, o coordenador pode fazer algumas perguntas para reflexão do grupo, tais
como:
» Como vocês se sentiram sem poder falar?
» Como vocês se sentiram com os colegas falando por vocês?
» Como você vê as dificuldades enfrentadas pelos mudos?
» Ao final sugere-se também a entrega do alfabeto da linguagem dos surdos e mudos.

VARIAÇÃO 4
tampões de ouvido e faixas.
DESCRIÇÃO: O coordenador leva todos
os materiais utilizados nas atividades e as 5 minutos
DESCRIÇÃO: O oordenador divide o grupo em duas equipes, preferencialmente com
repete. No final fala sobre as dificuldades o mesmo número de participantes. Em seguida, conversa com elas em separado, sendo
dos portadores de necessidades especiais individual; compreender as limitações dos que uma não deve saber o que o coordenador falou para a outra. À primeira equipe ele
e entregar um material informativo aos
portadores de necessidades especiais; instrui que eles somente ajudarão os outros se eles pedirem ajuda. A segunda equipe,
participantes. Não por sua vez, terá os seus punhos presos com fita adesiva.

Médio Assim, são colocados chocolates sobre a mesa, em frente aos participantes da segun-
da equipe, que tem a missão de tentar abrir o chocolate com a boca. Quem conseguir
poderá comer o chocolate. Atrás de cada integrante da segunda equipe ficará um da
primeira.
Depois de um tempo determinado o coordenador encerra a dinâmica, dizendo que nun-
ca devemos realizar as tarefas sozinhos quando podemos recorrer à ajuda de um colega,
ao qual eles simplesmente poderiam ter pedido que abrissem o chocolate e o colocas-
sem em suas bocas.
DINÂMICA 14 Bolinhas
VARIAÇÃO 1
Bolinhas

DESCRIÇÃO: O coordenador posiciona


os participantes em duplas, um de frente
BOLINHAS de trabalho em equipe.
para o outro. Em seguida, embalados por
coordenação motora
uma música animada, os participantes de-
Sim
vem jogar a bolinha com a mão direita e a Sim

pegar com a esquerda. Depois o inverso:


jogar a bolinha com a mão esquerda e pe-
gar com a direita. Feito isso, jogar para cima, depois para baixo, depois levantando o
joelho e jogando por baixo do mesmo, depois por baixo do esquerdo, etc.

DESCRIÇÃO: O coordenador coloca os participantes em círculo, um de frente para o


outro. Ele orienta que cada um faça uma leve massagem, com auxílio de uma bolinha e
fazendo movimentos circulares, na região de pescoço e ombros do colega ao lado. De-
pois, pode descer a massagem para a região dos braços, antebraços e mãos.
O coordenador deve orientar os locais a serem massageados e lembrar os participantes
de respeitar o limiar de sensibilidade de seus colegas.
Depois disso, orienta que se mude do círculo, sendo que, quem recebeu a massagem irá
fazer e vice-versa, durante aproximadamente 5 minutoscada. Ao concluir a atividade,
orienta que os participantes abracem quem está ao seu lado.
Balões
DINÂMICA 15 5 minutos
DINÂMICA 16
30 segundos

12 minutos

ASSOPRAR aeróbico
DANÇA COM
Sim Sim

O BALÃO VÁRIOS RITMOS


MUSICAIS

DESCRIÇÃO: O coordenador solicita ao grupo que forme duplas e então distribui uma
bexiga inflável para cada um do grupo. Orienta, em seguida, a que tentem enchê-la sem
colocar as mãos nela, não deixando-a cair.
DESCRIÇÃO: O coordenador da atividade coloca o CD e solicita que todos dancem ao
Em geral as pessoas perdem o fôlego rapidamente, então se finaliza a atividade falando
ritmo das músicas. Deve-se incentivar que todos dancem, se soltem e usem a imagina-
da importância da atividade física para estimular o condicionamento aeróbico. Sugere-
ção conforme cada música, inclusive formando duplas ou trios. Podem ser distribuídos
-se também a entrega de material informativo.
chapéus, óculos, faixas e materiais de festas.
DINÂMICA 17 Música DINÂMICA 18
Sem Material

aproximadamente 10 minutos
minutos

MÚSICA E JOÃO TEIMOSO Integração do grupo, confiança na equipe


Sim

DANÇA Sim

Médio

DESCRIÇÃO: Em círculo, formam-se grupos de 4 ou 5 pessoas, sendo que uma fica no


centro enquanto os outros formam um círculo em volta dela. O coordenador da ativi-
DESCRIÇÃO: Colocar uma música bem animada e solicitar aos participantes que ca- dade deve orientar a pessoa que está no centro a cruzar os braços na frente do corpo,
fechar os olhos e soltar o corpo, confiando em seus colegas de trabalho, que ficarão
minhem de acordo com o espaço e com as instruções do coordenador. Variam-se os
em volta e deverão ampará-lo usando as mãos. O coordenador deverá orientar o grupo
comandos: caminhar na ponta do pé, caminhar com o calcanhar, mãos para cima, abai-
para manter a concentração no colega. A atividade pode ser repetida periodicamente
xados, mãos no pé direito, mãos no pé esquerdo, mãos nos pés, mão direita no nariz,
com outros colegas posicionados ao meio.
mão esquerda na nuca, andar para trás, pulinhos para frente e para trás, etc.
Para finalização, sugere-se a leitura de uma mensagem sobre o apoio, integração e con-
fiança da equipe.
DINÂMICA 19 DINÂMICA 20
Sem Material Música e bambolês

3 minutos
10 minutos

GRUPOS Objetivo Proposto: Integração do grupo


GRUPOS 2 Integração do grupo, diversão.

Sim
Sim

Médio
Fácil

DESCRIÇÃO: Coloca-se uma música animada e, assim que o coordenador interrompê- DESCRIÇÃO: Ao som de músicas animadas, o coordenador da atividade orienta que
-la, ele vai falar um certo número escolhido por ele e a partir deste número devem-se todos caminhem até o local onde o material estará disposto no chão. Quando parar a
formar grupos. Então, para cada grupo ordenam-se comandos diferentes. Por exemplo: música todos deverão estar dentro dos bambolês, que estarão em quantidade menor do
o Grupo 1 deve pular com o pé direito; o grupo 2 deve erguer o braço esquerdo, e assim que a dos participantes. Liga-se a música novamente e a atividade se reinicia.
sucessivamente, alternando-se os comandos, os grupos e até a quantidade de pessoas É possível variar, utilizando outros materiais (jornais, papel, cordas, etc.)
em cada grupo.
DINÂMICA 21 DINÂMICA 22 8 minutos
Papel, cartão, canetas hidrocor e fita crepe

5 minutos

O QUE VOCÊ DINÂMICA DO e liderança entre os integrantes do grupo;


Não

PARECE EMBOLADÃO Sim

Difícil

PARA MIM

DESCRIÇÃO: Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.


O coordenador solicita que cada participante grave exatamente a pessoa que dará a
DESCRIÇÃO: Coloca-se um cartão em branco nas costas de cada participante com uma mão direita e esquerda. Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem alea-
toriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (a fim de que esqueçam suas
fita crepe, cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal os participan-
posições anteriores). Ao sinal ao parar a musica o coordenador pede para que todos se
tes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordena-
abracem no centro do círculo. Então solicita para que todos se mantenham na mesma
dor da dinâmica em forma de apenas uma palavra. Cabe ressaltar que é importante que
posição “como estátuas” e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que
o coordenador defina a escrita apenas com características positivas.
estavam de mãos dadas anteriormente, só que sem sair lugar. Ver o efeito, após suge-
Exemplos:
re-se que abram a roda, porém como as seguintes regras: pular, passar por baixo, girar
a) Qualidades pessoais que você destaca nesta pessoa; e saltar.
b) Qualidades profissionais que você destaca nesta pessoa;
c) Um presente que você acha que ela mereça;
Sem Material

DINÂMICA 23 DINÂMICA 24
Música

Variável, depende do número de participantes


os setores que não se conhecem ou que

DINÂMICA possuam pouca convivência.


DINÂMICA DOS Propõe uma interação entre os participantes e
proporciona aprimoramento da capacidade de
atenção, concentração e coordenação motora

DO NOME ESCRAVOS DE JÓ dos participantes.

Sim

Fácil

o segundo diz o nome do anterior e o ges-


DESCRIÇÃO: Em círculo, sentados ou em pé os participantes falam seus nomes, jun-
to dele e seu nome e seu gesto.Sugere-se
tamente com um gesto qualquer. Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e
nesta dinâmica um grupo de no máximo em
repetir o gesto feito por ela.
oito pessoas para facilitar a memorização.

VARIAÇÃO 1
DESCRIÇÃO: Esta dinâmica também pode 10 minutos

ser feita com o primeiro nome e o gesto


da pessoa sendo que todos devem repe-
tir o nome em cumulativamente, ou seja, os setores que não se conhecem ou que
possuam pouca convivência.
o primeiro diz seu nome, com seu gesto e
Não
DESCRIÇÃO: Em círculo cada participante fica segurando um objeto rígido (bolinha,
toquinho, por exemplo). Primeiro o coordenador deve se certificar que todos sabem
a letra da música.
“Os escravos de Jó jogavam
cachangá; Os escravos de Jó
jogavam cachangá; Tira, põe deixa
o Zé Pereira ficar;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá (refrão repete duas vezes)
Os escravos de Jó jogavam cachangá (passando seu objeto para o outro pela direita),
Os escravos de Jó jogavam cachangá (passando seu objeto para o outro pela esquerda),
tira (levanta o objeto), põe (posiciona o objeto na frente), deixa o Zé Pereira ficar
(aponta para o objeto para frente e balança os dedos), Guerreiros com guerreiros
fazem zigue (volta o objeto para o colega da esquerda), zá (volta o objeto para o
outro da direita). Refrão se repete 2 vezes.
DINÂMICA 25 DINÂMICA 26 Sem Material
Música
10-12 minutos
Variável, depende do número de participantes

DINÂMICA DA Estimular a expressão corporal e a criatividade


DINÂMICA DA concentração e socialização do grupo.

Sim
Sim

ESCULTURA Fácil SENSIBILIDADE Médio

DESCRIÇÃO: Um participante trabalha como escultor enquanto os outros ficam como DESCRIÇÃO: Fazer dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e ou-
estátuas (parados). O escultor deverá usar a criatividade de acordo com o objeto defini- tro fora, sendo que o de fora vira para dentro.
do previamente pelo coordenador, por exemplo: Todos devem dar-se as mãos, sentindo-as, estudando-as. Depois todos do grupo inter-
• Estátua mais engraçada; no devem fechar os olhos e caminhar.
• Estátua mais criativa; Ao sinal o coordenador da atividade solicita-se que façam novo círculo voltado para
• Estátua mais bonita. fora, dentro do respectivo círculo, ainda com os olhos fechados proibindo-os de abri-los
estes vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente.
Quando o escultor acabar, seu trabalho será julgado pelo grupo, podendo haver pre-
O grupo de fora é quem deve se movimentar, caso alguém encontre a mão correta deve
miação ou apenas palmas. Bem como se pode dar continuidade a brincadeira quando o
dizer: Esta!
escultor eleger outro escultor então a brincadeira se reinicia.
Se for correto a dupla sai e se não for fecha os olhos novamente e a brincadeira conti-
nua.
DINÂMICA 27 Sem Material DINÂMICA 28
Rolo de Barbante
10-12 minutos

DINÂMICA DINÂMICA Integração da equipe e criatividade.

Sim Não

DO MESTRE Médio DO ROLO DO Médio

BARBANTE

DESCRIÇÃO: Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o adivi-
nhador.
Esse deve sair do local, em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar DESCRIÇÃO: Em círculo os participantes devem sentar, o primeiro participante deve
os movimentos/mímicas. Aquilo que o mestre fizer os outros devem imitar o adivinha- segurar a ponta do barbante e jogar o rolo para alguém (o coordenador estipula antes
dor tem 03 chances para saber quem é o mestre, se errar volta e se acertar o mestre vai ex.: que gosta mais naquela pessoa, que gostaria de conhecer mais naquela pessoa, que
em seu lugar. admira naquela pessoa, se gostaria de dizer algo à aquela pessoa, dizer uma qualida-
de. ) então joga o rolo, segura o barbante e passa para o próximo. Ao final torna-se uma
grande teia, que simboliza a união do grupo.
Variação 01: Ao final quando a teia do barbante esta formada pode-se desfazer lem-
brando-se do que foi falado;
Variação 02: Pode ser utilizado em Festas de Final de Ano, por exemplo: cada pessoa
que enviar o barbante faz um agradecimento e deseja boas festas.
DINÂMICA 29 DINÂMICA 30
Papel e caneta Papel e caneta

8 minutos

DINÂMICA QUALIDADE
Não
Não

DA PALAVRA

DESCRIÇÃO: Em círculo cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade


que acha importante em uma pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, vi-
rados para baixo, ao centro do círculo. Ao sinal do coordenador todos devem pegar um
DESCRIÇÃO: Em círculo os participantes devem estar em posse de um pedaço de papel
papel e cada um rapidamente apontar a pessoa que possui esta qualidade justificando.
e caneta. Cada um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou algo que seja definido
pelo coordenador da atividade (animal, música, livro, filme) sem permitir que os outros
vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que ela repre- VARIAÇÃO 1
sente em forma de mímica, porém é proibido emitir qualquer som.
Cada um pega um papel e tenta adivinhar quem escreveu tal qualidade e por que.
periência vivida, focalizados, sobretudo o impacto que as suposições causam sobre a
DINÂMICA 31 decisão e os valores do grupo.
lápis e caneta.
História da Máquina Registradora:
40 minutos
“Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados quando surge um
A HISTÓRIA homem pedindo dinheiro. O proprietário abre a máquina registradora. O conteúdo da
máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da policia é imediata-
DA MÁQUINA que as suposições têm sobre a decisão;
mente avisado.”
Não
Declarações acerca da História – Verdadeiro – Falso – Desconhecido
REGISTRADORA Difícil
1. O homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calça-
dos?
2. O ladrão foi um homem?
3. O homem não pediu dinheiro?
4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário?
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fu-
giu?
6. Alguém abriu a máquina registradora?
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina regis-
tradora, fugiu?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora a história não diz a quantidade?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário?
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveram três pessoas: o
proprietário, o homem que pediu dinheiro e o membro da polícia?
11. Os seguintes acontecimentos são verdadeiros: alguém pediu dinheiro, uma máquina
registradora foi aberta e seu dinheiro foi retirado?
DESCRIÇÃO: 1. O coordenador distribui uma cópia da história da “Máquina Registra-
dora” para cada participante que durante 7 a 10 minutos, deverá ler e assinar as decla-
rações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
2. A seguir serão formados os grupos de 5 a 7 membros, recebendo cada subgrupo uma
cópia da história “Máquina Registradora” para um consenso de grupo, durante 12 a
15 minutos, registrando novamente as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou
desconhecidas.
3. O coordenador da tarefa, a seguir, anuncia as respostas corretas (a declaração de
número 3 é falsa, número 6 é verdadeira e as demais são desconhecidas).
4. Em continuação, haverá um breve comentário um breve comentário a cerca da ex-
DINÂMICA 32 DINÂMICA 33
Bolinhas de papel amassado

10 minutos
6 minutos
RICO SORRISO Descontrair e integrar o grupo. 1, 2, 3 Integração do Grupo
Sim
Sim

Fácil

DESCRIÇÃO: O coordenador da atividade define que cada bolinha vale R$ 1.000,00 DESCRIÇÃO: Formam-se duplas e então se solicita para que os dois comecem a contar
então distribuirá para cada pessoa do grupo 05 bolhinhas de papel, essas deverão estar de um a três, ora uma começa ora outro.
dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os alunos deverão sair Solicite que ao invés de falar o numero 1 batam palmas, os outros devem ser falados
e procurar um companheiro e em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente normalmente.
nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir, quem sorrir primeiro
Após solicita-se que ao invés de falar o número 2 batam com as duas mãos na barriga, o
paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu, vence quem terminar a brincadeira com
número três deve ser falado normalmente. Para finalizar solicita-se que ao invés de falar
mais “dinheiro” e será milionário.
o número 3 dêem uma reboladinha.
Como sugestão pode-se dar continuidade a atividade incluindo novos comandos, por
exemplo, número 4 pular com o pé direito, número 5 agachar e assim consecutivamen-
te.
DINÂMICA 34 VARIAÇÃO 1
coração, revistas, cola e tesoura.

DESCRIÇÃO: Entrega-se a cada um dos 10 minutos


15 minutos
participantes um coração de papel e de-
AMOR Auto conhecimento e confraternização;
fini-se que dentro dele cada participante
Sim
Sim deverá escrever o que deseja para o seu
coração, ou o que quer que o seu coração
esteja cheio. Então ao final da atividade o
coordenador deverá conduzir o grupo a apresentar seus corações e trocar os corações
com os outros participantes, sugere-se que durante a troca a música seja direcionada
para o momento.

DESCRIÇÃO: Inicialmente contar a história do coração partido:


“Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era
lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que um velho chegou e disse que
seu coração era mais bonito pois nele haviam muitas marcas, no entanto houveram
vários comentários do tipo “como poderia ser bonito ser haviam tantas marcas”. O bom
velhinho explicou que por isso mesmo que era bonito pois aquelas marcas representa-
vam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o haviam amado.”
Após contar o texto o coordenador distribui um recorte de coração, revistas, cola e
tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que representem seus sentimentos
e que poderiam estar dentro do coração de cada um, recortam e realizam uma colagem
para colar nos corações então apresentam ao grupo. Ao final o coordenador da ativida-
de irá conduzir o grupo para que troquem de corações para que todos conheçam seus
sentimentos.
A quem saiu o que sentiu;
DINÂMICA 35 Depois destas colocações, o coordenador dará os ingredientes para todos os problemas,
Balões e tiras de papel
para mostrar que não é tão difícil resolvermos os problemas quando estamos juntos.
15 minutos
Para finalizar pede-se que os participantes estourem as bexigas e leiam as palavras que
PROBLEMAS Integração de equipe estão nelas. Ao final todos se abraçam e desejam um bom dia de trabalho, com o senti-
Sim mento que estava em seu balão.

Médio
Sugestões de palavras para colocá-las nos balões: Amizade, Solidariedade, Confiança,
Cooperação, Apoio, Aprendizado, Humildade, Tolerância, Paciência, Dialogo, Alegria,
Paz, Tranqüilidade, Troca, Motivação, Aceitação.

DESCRIÇÃO: Forma-se círculo, entrega-se um balão vazio para cada participante, den-
tro de cada balão previamente coloca-se uma tira de papel dentro (que conterá uma
palavra para finalizar a dinâmica).
O coordenador da atividade dirá para o grupo que aqueles balões são os problemas que
enfrentamos no nosso dia-a-dia (cançaso, desinteresse, mau humor, falta de tempo...)
então cada participante deverá encher seu balão e brincar com ela jogando-a para cima
com diversos comandos (com a mão direita, com a mão esquerda, com a cabeça, trocan-
do com o colega...) o importante é que não deixar cair.
Aos poucos o coordenador pedirá para alguns dos participantes deixarem suas bexigas
no ar e solicita que estes sentem os demais continuam na atividade. Quando o instrutor
perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar todos os proble-
mas (balões) o coordenador pede para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta:
A quem ficou no centro o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarre-
gado;
DINÂMICA 36 DINÂMICA 37
preto e cadeiras. Papéis em branco e canetas

10 minutos

CABRA CEGA Conhecimento do grupo, integração; DIFERENÇAS Conhecimento e integração do grupo

Sim Sim

Médio
Fácil

DESCRIÇÃO: Escreva tarefas para serem realizadas pelos participantes, recorte-as e as DESCRIÇÃO: O instrutor distribui os materiais aos participantes e solicita que todos
coloque dentro de um saco plástico para serem sorteadas, posicionam-se os participan- desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. Então solicita aos participantes
tes em círculo, escolha aleatoriamente o primeiro participante e coloque o pano sobre que desenhem o rosto com olhos e nariz, apos uma boca cheia de dentes, finalize o
os seus olhos, coloque-o dentro do círculo e movimente-o de modo que perca a direção desenho fazendo um pescoço e tronco, é importante ressaltar sempre que não podem
inicial, este irá para qualquer direção de modo que se encoste a outra pessoa que está tirar a caneta do papel.
no circulo, aquele que for tocado deverá falar o seu nome e sortear uma tarefa a ser Após solicita-se que todos parem de desenhar, e revelem seus desenhos. O instrutor
realizada por ele mesmo. O participante que já foi tocado não poderá repetir de modo ressalta que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, todos percebem a mes-
que todos participem. ma situação de diversas maneiras, que somos multifacetários, porém com visões dife-
rentes, por estes motivos devemos respeitar as diferenças dos outros.
DINÂMICA 38 DINÂMICA 39
Um pirulito para cada participante
hidrocor, lápis de cor ou giz de cera.
10 minutos

AUXÍLIO Importância do próximo HERANÇA Auto conhecimento.

MÚTUO GENÉTICA Sim

Média

DESCRIÇÃO: Organiza-se os participantes de pé e em círculo, cada participante recebe DESCRIÇÃO: Entregar uma folha A4 para cada participante dobra-se em quatro par-
um pirulito, após são repassados os seguintes comandos: desembrulhar o pirulito após tes e nomeie as partes como A, B, C e D. Na parte A o participante deverá desenhar
segura-lo pirulito com a mão direita, com o braço estendido, sendo que não pode ser livremente como ele enxerga os avós maternos (colorindo bem o desenho) e ao lado irá
dobrado, apenas levado para direita ou para a esquerda, mas sem dobrá-lo, a mão es- colocar uma qualidade que percebe em cada um dos avós maternos. Na parte B o parti-
querda fica livre. Após dá o comando de chupar o pirulito, sem sair do lugar. cipante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avôs paternos (colorindo bem
Então o instrutor da atividade aguarda até que alguém tenha a iniciativa de imaginar o desenho) e ao lado também vai anotar uma qualidade que percebe neles. Na parte C o
como executar a tarefa, só há uma maneira de executar a tarefa: oferecer o pirulito participante irá repetir o procedimento com seus pais, na parte D ele o participante irá
para a pessoa ao lado! Assim, automaticamente os demais Irão oferecer a todos e todos desenhar um auto-retrato (como ele se vê) e observando as qualidades, deverá anotar
poderão chupar o pirulito. que características herdaram, escrevendo também na folha seu nome e idade. Após o
término dos desenhos, o instrutor orienta os grupos a sentarem-se em trio e comentar
Então após esta constatação encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e degustar
as suas heranças.
com o pirulito. Então se abre a discussão que tem como fundamento dar maior abertura
sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo.
DINÂMICA 40 DINÂMICA 41
Papel e caneta para cada participante Um objeto para direcionar a atividade

O FEITIÇO Diversão
HISTÓRIA Memorização, atenção e descontração.

Sim Não

VIROU CONTRA Médio

O FEITICEIRO

DESCRIÇÃO: Todos devem estar posicionados em círculo de forma que todos possam
se ver. O coordenador da atividade deve ter em mãos um objeto pequeno e direcionado
a todos se deve começar a história dizendo: Isto é um por exemplo (boneca).
Em seguida deve passar o objeto à pessoa que está ao seu lado que deverá acrescentar
mais uma palavra a história sempre repetindo tudo o que já foi dito por exemplo (uma
DESCRIÇÃO: Forma-se um círculo com preferencialmente todos sentados, cada um
boneca que se chama Ana...) e assim sucessivamente até que alguém erre a ordem da
escreve um tarefa que gostaria que seu companheiro da direita realizasse, sem deixá-lo
história pagando assim uma prenda a escolha do grupo.
ver. Após todos terem escrito, o coordenador define que quem irá realizar a tarefa é a
própria pessoa que escreveu. Para finalizar todos encerram a dinâmica realizando as
atividades.
DINÂMICA 42 DINÂMICA 43
Papel e caneta estar fixado ao chapéu)

COMPLEMENTO quantidade de participantes PARA QUEM VOCÊ Auto-estima

grupo
TIRA O CHAPÉU Sim

Sim

Médio

DESCRIÇÃO: Divide-se a turma em duas equipes. Em papéis serão escritas mensagens DESCRIÇÃO: O instrutor escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu
que se completam (perguntas e respostas ou parte 1 e parte 2). Cada participante deve- para a pessoa que vê e por que.
rá pegar um papel, ou mais conforme a quantidade de papéis e participantes, sem deixar
que seus colegas vejam o que está escrito. A mensagem será por exemplo: 1- “eu sou
um jardim sem flor” 2 “eu sou a flor do teu jardim”, sendo que a segunda complementa
VARIAÇÃO 1
a primeira . Sugere-se que as mensagens sejam criativas e engraçadas.
DESCRIÇÃO: em uma caixinha com tampa
O coordenador finaliza a atividade mencionando que as equipes se complementam, deve ser fixado um espelho na tampa pelo
portanto devemos sempre ouvir um ao outro. lado de dentro. As pessoas do grupo devem Auto-estima;
sentar em círculos, o instrutor deve explicar
Sim
que dentro da caixa tem a foto de uma pes-
soa muito importante (devendo enfatizar)
então se passa a caixinha para que todos
vejam a “foto”. Ao final o instrutor deve provocar as pessoas para que elas digam como
se sentiram falando e vendo a pessoa importante que estava na foto.
DINÂMICA 44 DINÂMICA 45
Espelho e chapéu Papel e caneta

PARA QUEM VOCÊ Integração do grupo, DINÂMICA


Sim

TIRA O CHAPÉU II DO PAPEL


Não

Médio

DESCRIÇÃO: O instrutor escolhe uma pessoa do grupo e tira o chapéu para alguém e
diz por que tirou o chapéu para aquela pessoa, assim sucessivamente DESCRIÇÃO: Forma-se um círculo e em seguida é distribuído um pedaço de papel e
caneta para cada participante.
Ao receber os papeis e as canetas os participantes serão convidados a escrever qual-
quer pergunta como, por exemplo, “porque esta chovendo...”, após todos escreverem o
instrutor recolhe os papéis de todos os participantes, embaralha as perguntas e entrega
as perguntas aos participantes e então cada um terá que responder a pergunta que
pegou.
Depois que todos responderem sem ver a pergunta do outro, dobra-se o papel nova-
mente e solicita que passe o papel 2 vezes para o lado direito, então a brincadeira come-
ça, uma pessoa começa lendo o que está em seu papel e a pessoa do lado vai ler o que
está escrito na reposta inicial dela. E assim sucessivamente, cabe ao instrutor definir o
direcionamento dos papéis (ex.: duas vezes para direita, três para esquerda...).
DINÂMICA 46 DINÂMICA 47
Cadeiras e música.
Sem Material

Variável, depende do número de participantes


5-8 minutos

DANÇA DA Cooperação. O FEITIÇO Colocar-se no lugar do outro e descontração;

Sim

CADEIRA Médio
VIROU CONTRA
O FEITICEIRO II

DESCRIÇÃO: Consiste na brincadeira da dança da cadeira, coloca-se a quantidade de


cadeiras correspondentes ao número de participantes, menos uma. Então o instrutor
coloca música parando-a e quando parar a música todos deverão sentar-se. DESCRIÇÃO: Divide-se a turma em dois grupos e pede-se para que cada grupo escolha
Quem conseguir sentar até o final ganha a brincadeira sugere-se que o instrutor provi- dois “micos” para o outro grupo. Após a escolha do mico nomeia-se um líder de cada
dencie um prêmio. grupo que fala em voz alta para todos os “micos” escolhidos.
Após a divulgação o instrutor diz que o nome da brincadeira é “o feitiço virou contra o
feiticeiro” e que os grupos farão os “micos” escolhidos por eles mesmos.
DINÂMICA 48 Balões coloridos, caneta, papel sulfite e palitos DINÂMICA 49 Sem Material
de dente

10 minutos
10 minutos

SONHOS Respeitar o colega. SOMBRA Percepção, coordenação motora, interação


interpessoal.

Sim
Sim

Médio
Fácil

DESCRIÇÃO: O instrutor inicia a atividade falando dos sonhos que temos e após soli- DESCRIÇÃO: Faz-se um circulo o instrutor fala um número para cada participante e se
cita que os participantes deverão escrever em um pedaço de papel seu sonho, dobrar e dirige ao meio do círculo, e fala o comando “deve-se imitar o que o colega do meio do
colocar dentro do balão que deverá ser inflado, cada um fica com um balão e um palito círculo faz.
de dente nas mãos. Então ele fala algumas atividades e ao final fala um número a pessoa correspondente ao
Então o instrutor dá a seguinte ordem “vamos estourar o balão do colega, mas cada um número deve se dirigir ao centro e realizar algumas atividades que todos irão imitá-los
defenda o seu sonho” então todos tentam estourar o balão, ao final o instrutor finaliza e assim sucessivamente.
a brincadeira estimulando que todos sigam os seus sonhos, pede para que estourem os Sugere-se o estimulo a realização de alongamentos, massagens em duplas...
balões e guardem os papéis que estão neles.
DINÂMICA 50 DINÂMICA 51 Sem Material

8 minutos
SALADA DE PARTES DO interação com os colegas;

Sim

FRUTAS Não CORPO Difícil

Médio

DESCRIÇÃO: O grupo senta em círculo e o instrutor diz uma fruta qualquer e aponta DESCRIÇÃO: O grupo se posiciona em círculo e o facilitador inicia dizendo uma parte
para um dos participantes, o participante escolhido deverá falar a fruta falada pelo ins- do corpo a pessoa que estiver ao lado determinado irá colocar a mão na parte do corpo
trutor e uma de sua escolha, então inicia a atividade. que a primeira pessoa falou e dizer outra parte do corpo, a pessoa ao lado ira colocar a
A pessoa que estiver ao lado direito da pessoa escolhida pelo facilitador deverá dizer a mão na parte corporal dita pela segunda pessoa e assim sucessivamente.
fruta do facilitador, da pessoa e a sua.
Exemplo: Instrutor: maçã, colega 1: maça e banana, colega 2: maçã, banana e morango...
assim sucessivamente quem errar a seqüência deverá mostrar um alongamento para o
grupo.
Variações: Em vez de frutas pode ser feita com: carros, países, estados, objetos, exercí-
cios, alongamentos, produtos e/ou peças que são fabricadas na empresa...
DINÂMICA 52 DINÂMICA 53
dentes

5 minutos
8 minutos
ATENÇÃO integração e memorização
BALÃO Atenção e descontração;

Sim

DESCRIÇÃO: O instrutor solicita aos participantes permaneçam em duplas e que um DESCRIÇÃO: Entrega-se um balão para cada participante e em seguida um palito de
permaneça de frente para o outro, pedindo a eles que se observem por 01 minuto, dentes, pede-se para todos se espalharem, então o instrutor fala o seguinte: “ganha esta
depois se solicita para que virem de costas e modifiquem 03 coisas em si mesmos as caixa de bombons quem conseguir ficar com o balão sem estourar”, sem que o instrutor
duplas devem descobrir o que foi trocado, a atividade pode continuar trocando-se as mande geralmente todos os participantes correm para estourar os balões dos colegas
duplas. para ganhar a caixa de bombons.
Depois o instrutor pergunta: “Em que momento da brincadeira foi falado que vocês
estourassem os balões?”, então o instrutor divide os bombons da caixa.
DINÂMICA 54 DINÂMICA 55
Papel e fita crepe

8 minutos
5 minutos
CELEBRIDADES Despertar atenção e concentração; TOCA DO Interação do Grupo
Sim

COELHO Sim

DESCRIÇÃO: Nos papéis o instrutor escreve o nome de pessoas famosas e fixa os pa-
péis nas costas de cada participante, sem que eles vejam o que está escrito. Então para
que cada um descubra quem está escrito em seu papel deve fazer perguntas aos colegas DESCRIÇÃO: O instrutor divide as equipes em grupos de 03 pessoas, sendo que dois
participantes da brincadeira por exemplo canta? Está na novela?
participantes vão dar as mãos simulando uma toca e o outro participante é o coelho
Ganha a dinâmica quem descobrir primeiro quem está escrito. que fica dentro da toca, quando o instrutor fala “toca” apenas as duplas que compõem a
toca trocam de lugar, quando o instrutor falar “coelho” apenas os participantes que são
os coelhos trocam de lugar, quando o instrutor falar “ventania” todos devem trocar de
lugar, inclusive desfazendo os trios.
DINÂMICA 56 DINÂMICA 57

8 minutos

CASA, INQUILINO Integração do Grupo


ABRAÇO NO Integração do Grupo

Sim

E TERREMOTO Sim
COLEGA

DESCRIÇÃO: Formar grupos de 3 pessoas, sendo que dois participantes vão dar as DESCRIÇÃO: O instrutor anota em papéis o nome de todos os participantes da dinâ-
mãos simulando uma casa e o outro participante é o inquilino que fica dentro da casa, mica dobram-se os papéis em uma cesta e pede-se para que cada um retire um papel
quando o instrutor fala “casa” apenas as duplas que compõem a casa trocam de lugar, neste papel irá conter o nome de uma pessoa, quem retirou deve ler o nome em voz alta
quando o instrutor falar “inquilino” apenas os participantes que são os inquilinos trocam falar uma qualidade da pessoa e dar um abraço nela e assim sucessivamente.
de lugar, quando o instrutor falar “terremoto” todos devem trocar de lugar, inclusive
desfazendo os trios.
DINÂMICA 58 DINÂMICA 59 Cartolinas (cortar tiras de cartolinas largas de
aproximadamente 15 cm de largura e 50 cm
Local amplo
de comprimento, fazendo um cone), bolinha
3 minutos pequena e balde.

UNIÃO DE CONE Variável, depende do número de participantes

Percepção e trabalho em equipe, disciplina;


Sim

EQUIPE Sim

Médio

DESCRIÇÃO: Divide-se a turma em duas equipes, fazendo uma fila indiana. O objetivo
é levar a bolinha dentro do cone até o balde, então se marca uma distância e cada um da
DESCRIÇÃO: O instrutor orienta a todos os participantes que se posicionem em círcu- fila deve levar a bolina até o balde e a fila que terminar antes vence o desafio.

los e apoiados pelos braços um do outro. Então o instrutor tentar entrar sendo impedi- Regras: os participantes não poderão deixar a bolinha cair, caso isso ocorra o participan-
do pela união dos braços dos participantes do círculo, mostrando ao grupo que a união te deve retornar ao início.
faz a diferença.
DINÂMICA 60 DINÂMICA 61
Espaço físico

5 minutos 10 minutos

CONFIANÇA Estimular a confiança na equipe de trabalho NÃO ESTAMOS Estimular a confiança na equipe de trabalho

Sim Sim

Médio SÓS Difícil

DESCRIÇÃO: Em duplas pedir ao grupo que se posicionem um de costas para o outro,


ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar
as mãos no chão. DESCRIÇÃO: Posicionar os participantes em duplas, então solicita-se que um da dupla
Alguns vão cair, outros vão conseguir esta dinâmica é muito divertida e é recomendada venda os olhos e o outro deve conduzi-lo até seus lugares sem dizer nada, sugere-se
a para um dia em que se espera fechamento de vendas ou aumento de faturamento. que sejam colocados obstáculos no trajeto.
Deve-se fechar a dinâmica enfatizando a importância do colega de trabalho, bem como Após troca-se a dupla, depois que todos forem conduzidos ao seu local de trabalho é in-
espírito de equipe e a valorização das pessoas. teressante falar sobre confiança que não estamos sozinhos e que sempre temos alguém
para nos auxiliar, basta confiar.
DINÂMICA 62 Balões para os participantes DINÂMICA 63
Sem Material

CONHECIMENTO CONHECER Integração e percepção corporal

Sim Sim

DO GRUPO Médio
O COLEGA Médio

DESCRIÇÃO: O grupo deve ser posicionado em círculo, distribui-se um balão para cada DESCRIÇÃO: Coloca-se música e solicita-se que os participantes andem soltos pela
participante, conforme orientação do coordenador da atividade, os participantes são sala ou espaço.
orientados a falar algo bom que lhe aconteceu na vida, por exemplo: casamento, namo- O instrutor para a música e pede para que os participantes procurem um participante
rado, casa, carro... que esteja usando a cor de roupa, após liga-se novamente a música a ao parar solicita-se
Cada vez que um participante conta uma coisa boa vai enchendo o seu balão, o círculo, que quem nasceu em mês par procure alguém que também tenha nascido em mês par,
então a dinâmica vai se repetindo até os balões ficarem cheios, então todos amarram impar com impar, ano de nascimento par com ano de nascimento par, ano de nascimen-
seus balões e jogam para cima após alguns minutos brincando com os balões, então sob to impar com ano de nascimento impar.
ordem do coordenador todos estouram seus balões, simbolizando quanto é importante Sendo que cada vez que as duplas se encontram deve-se cumprimentar de maneiras
que possamos compartilhar as coisas boas de uns para os outros no grupo, acompanha- diferentes, exemplo: mão direita com mão direita, mão esquerda com mão esquerda, pé
do de música suave. direito com pé direito, cabeça com cabeça.
DINÂMICA 64 DINÂMICA 65
Pedaços de papel, caneta e fita adesiva.

5 minutos 5 minutos

BALÕES NAS Descontração. FALANDO Descontração e Conhecimento do grupo;

Sim Sim

PERNAS DOS OUTROS Médio

PELAS COSTAS

DESCRIÇÃO: Todos os participantes devem estar com um balão amarrado em suas


pernas com um barbante, conforme instrução do coordenador da atividade deve-se
estourar o balão do colega, porém cada um deve proteger seu balão. Então todos os DESCRIÇÃO: O orientador da atividade cola um pedaço de papel nas costas de cada
participantes protegem seus balões para que eles não estourem.
participante então pede para que eles andem pela sala e escrevam uma palavra nas
costas de seus colegas, uma palavra que possam defini-los.
Então solicita que eles continuem andando pela sala e após pede para que todos reti-
rem o papel das suas costas, leia suas qualidades ou defeitos escritos, verificando desta
forma como as pessoas os enxergam e guarde consigo para continuar se lembrando das
suas características boas e tentar melhorar as ruins.
DINÂMICA DINÂMICA 67
66 Folhas de Jornal Sem Material

5 minutos

TÉCNICA DO Descontração e Interação do grupo; COMPLEMENTE


Sim

JORNAL O COLEGA Sim

Difícil

DESCRIÇÃO: O instrutor solicita para que os participantes se posicionem em círculo, DESCRIÇÃO: O instrutor solicita aos participantes que se posicionem em círculo, então
sendo que cada um recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão a sua frente. o primeiro participante recebe o comando de fazer um movimento qualquer e cantar
Todas as vezes que o instrutor falar “dentro” então todos pisam no jornal, depois fala uma música, o segundo repete o que fez o primeiro acrescentando mais um movimento,
“fora” então todos pisam fora do jornal, depois fala: “troquem de lugar” então todos trocando a música e assim sucessivamente...
trocam de lugar com os demais participantes; O instrutor pode optar: aqueles que errarem na combinação dos movimentos com as
músicas podem sair da brincadeira ou podem pagar uma prenda que sugere que seja um
alongamento.
DINÂMICA 68 DINÂMICA 69
Um rolo de barbante Balões, música, papel e caneta

7 minutos

TEIA DE União do grupo EXPECTATIVAS Interação do grupo e descontração

Sim Sim

ARANHA Médio EM ALTA

DESCRIÇÃO: O instrutor solicita que os participantes se posicionem em círculo e soli- DESCRIÇÃO: O instrutor distribui para cada participante uma bexiga vazia e um pedaço
cita para que um dos participantes aleatoriamente segure a ponta do barbante e jogue de papel, solicita-se que cada um escreva uma palavra que resuma suas expectativas do
o rolo para outra pessoa que esteja no lado oposto ao seu. Esta pessoa deve segurar a dia de trabalho. Solicita-se que coloquem os papéis dobrados dentro dos balões, após
parte do barbante de modo que não fique frouxo, então este joga para outro colega e encham os balões e os joguem para cima não as deixando cair (não deixar as expecta-
assim sucessivamente até o último participante. tivas caírem). Ao som da música estimula-se para que as bexigas sejam misturadas, ao
Então o instrutor solicita que um ou dois participantes solte o barbante, desta forma a final da dinâmica pede para que cada um estoure um balão e leia o papel.
teia irá se desmanchar ou ficar frouxa. Então a instrutora fala sobre o trabalho em equi- As expectativas são anotadas e ao final do dia de trabalho o instrutor retorna e verifica
pe colocando que se uma pessoa do grupo faz o trabalho sem interesse ou que solta à com os participantes se as expectativas foram atendidas.
ponta de um lado, toda a equipe sente as conseqüências, desta forma deve-se cooperar Variação: Esta dinâmica pode ser realizada antes de um treinamento sendo que os par-
com a equipe possuindo responsabilidades frente aos compromissos que assumimos, ticipantes colocam o que esperam do treinamento, pode ser com sentimentos sendo
principalmente quando envolve outras pessoas. que todos anotam bons sentimentos e ao estourar os balões mensagens positivas são
repassadas ao grupo desejando um ótimo dia de trabalho.
DINÂMICA 70 DINÂMICA 71
Cadeiras

5 minutos

DESCONTRAÇÃO Sim
PALAVRA- Diversão

Sim

CHAVE

DESCRIÇÃO: O instrutor explica que se trata de uma brincadeira “Piquenique”, sendo DESCRIÇÃO: Os participantes deverão sentar-se nas cadeiras em círculo, sendo que
que cada um terá que levar alguma coisa, explica que esta brincadeira tem um critério um deverá estar em pé ao centro e dirá uma palavra chave. A partir daí dará início ao
e que de acordo com este critério (critério não pode ser revelado) ele dirá se pode ou conto de uma história, quando alguém disser a palavra chave na história que está con-
não pode levar tando todos deverão mudar de lugar e o que estava em pé deverá sentar, quem ficar
Exemplo: de pé deverá dar continuidade a história ou deverá dizer outra palavra chave e iniciar
Critério – letra inicial das palavras, por exemplo Marta pode levar mamão, mortadela, novamente a brincadeira.
mas não pode levar refrigerante, mas o Rafael pode... Quando alguém descobre o crité-
rio a brincadeira acaba ou pode-se recomeçar com outro critério.
DINÂMICA 72 DINÂMICA 73
Cd com músicas com ritmo de “Axé”
20 minutos

ENTREVISTA no grupo e respeitar a individualidade


AULA AXÉ
Não
Sim
Médio

DESCRIÇÃO: O instrutor solicita aos participantes que permaneçam em duplas após DESCRIÇÃO: O instrutor realiza uma aula com diversas coreografias e exercícios aeró-
distribui uma folha ofício e caneta para cada integrante do grupo e explica que todos bicos.
que serão convidados a responder uma entrevista. Desafiando os participantes a não errar a coreografia e permanecerem até o final da
Cada um terá a função de entrevistador e entrevistado em cada dupla. A entrevista será aula sem desistir. Sugere-se a realização de leve alongamento antes e após a aula.
baseada nas seguintes perguntas que estarão expostas no cartaz:
1) O que mais lhe deixa feliz?
VARIAÇÃO 1
2) O que mais lhe deixa triste?
3) Qual a profissão que você mais admira? DESCRIÇÃO: O instrutor realiza uma aula
com diversas coreografias com as músicas
4) Que recado você deixaria ao grupo quanto à importância da confiança?
sertanejas. Sugere-se a realização de leve
Após, todos sentados em círculo, cada um irá ao centro e apresentará o seu colega ao
alongamento antes e após a aula.
grupo baseado nas respostas que obteve. Sugere-se que o instrutor propicie um mo- Sim

mento de reflexão com as respostas.


DINÂMICA 74 Bastões para o instrutor e participantes DINÂMICA 75
Bolas para cada dupla
5 minutos

5 minutos
Alongamentos, fortalecimento muscular e

BASTÕES coordenação motora; BOLAS Diversão e coordenação motora

Sim Sim

Médio
Fácil

DESCRIÇÃO: O instrutor realiza uma aula com exercícios de alongamento e fortale- DESCRIÇÃO: O instrutor solicita aos participantes que permaneçam em duplas sendo
cimento muscular utilizando os bastões. Ao termino da aula sugere-se que os bastões que cada dupla possui uma bola, então o instrutor inicia a atividade solicitando que
fiquem ao chão então o instrutor realiza exercícios de coordenação motora. as duplas joguem a bola uma para a outra, após joguem a bola com uma mão depois
Sugere-se a realização de leve alongamento antes e após a aula. pegue-a com a mesma, depois jogue com uma mão e pegue com a outra. E assim su-
cessivamente com vários comandos, então o instrutor pode solicitar que as duplas se
troquem dando continuidade a brincadeira.
DINÂMICA 76 DINÂMICA 77

5 minutos
ESTÁTUA Diversão
RELAXAMENTO
Sim Sim

DESCRIÇÃO: O instrutor inicia a aula com alongamentos leves focados em relaxamen-


DESCRIÇÃO: O instrutor coloca um Cd com músicas bem animadas e pedem para que to, após com música apropriada inicia a aula direcionando os participantes a relaxarem
todos as dancem, sem olhar para os participantes o instrutor aleatoriamente para a mú- todas as estruturas corporais, pode ir dirigindo o relaxamento por áreas, ao final suge-
sica, quando esta parar todos também tem que parar como estátuas, o instrutor pode re-se que leia uma mensagem positiva.
repetir a brincadeira.

VARIAÇÃO 1
DESCRIÇÃO: O instrutor inicia a aula com
alongamentos leves focados em relaxa- ou cadeiras para sentar confortavelmente

mento, após solicita aos participantes que


sentem ou deitem confortavelmente en-
tão liga o cd e direciona a aula. Sugere-se
que o instrutor escute o cd previamente Sim
para verificar se este corresponde a sua
expectativa.
DINÂMICA 78 VARIAÇÃO 2
Cadeira de Quick Massage
Local especifico para realização de massagem
DESCRIÇÃO: Durante uma semana ou
15 minutos
conforme definição prévia realizam-se
MASSAGEM Relaxamento massagens em todos os trabalhadores.
Sim
Sim

Médio
Médio

DESCRIÇÃO: Em datas especiais tais como Dia do Trabalhador, Dia dos Pais, Dia das
Mães o instrutor faz um sorteio entre os participantes para que aquele que for o ven-
cedor ganhe uma massagem que posteriormente será agenda em dia e local específico.

VARIAÇÃO 1
Cadeira de Quick Massage
DESCRIÇÃO: Em datas especiais tais
como Dia do Trabalhador, Dia dos Pais, Dia
das Mães o instrutor faz um sorteio entre
os participantes para que aquele que for o
vencedor ganhe uma massagem. Sim

Médio
DINÂMICA 79 DINÂMICA 80
qualidade de vida, bem estar e saúde
Escolhidos pelo coordenador

5 minutos

AULAS DATAS
INFORMATIVAS
Não
ESPECIAIS Sim

DESCRIÇÃO: O instrutor prepara previamente material especifico sobre assuntos rela- DESCRIÇÃO: Em datas especiais como Natal, Páscoa o instrutor distribui aos participan-
cionados à qualidade de vida, saúde e bem estar. Durante o horário de aula ele entrega tes lembranças para celebrar as datas. Sugere-se que o instrutor venha caracterizado.
o material informativo e realiza uma explanação sobre o tema.

VARIAÇÃO 1 Materiais festivos óculos, enfeites, ETC.

DESCRIÇÃO: Em data próximo ao dia das 5 minutos

crianças o instrutor vem caracterizado de


maneira descontraída e distribui aos par-
ticipantes artigos de festas (óculos, en- Sim

feites...) com músicas de crianças convida


todos a brincarem e dançarem lembrando
a todos como é importante mantermos a alegria das crianças em todos nós, mesmo com
todas as dificuldades.
CRISTIANE CANTELE

VARIAÇÃO 2
próprios da data
DESCRIÇÃO: O instrutor vem caracteri-
zado com roupas especificas para Festa 5 minutos

Junina, pode entregar chapéus aos parti-


cipantes. Com um cd de músicas carac-
terísticas o instrutor orienta a todos que Sim

dancem e brinquem e se possuir espaço


físico suficiente pode orientar a dança da
quadrilha. Ao final se possível sugere-se que o instrutor distribua como lembranças ali-
mentos específicos da data tais como saquinho de pipocas, paçoca...

VARIAÇÃO 3
lembrança ao aniversariante

DESCRIÇÃO: O instrutor solicita a todos 5 minutos


os participantes que cantem parabéns e
cumprimentem o aniversariante do grupo
e se possível este receba uma presente Sim
para celebrar e valorizar a data.
GINÁSTICA LABORAL 2.0

CONCLUSÃO
importância de se prevenir ações e comportamentos de risco em ambiente de tra-
balho significa que a prevenção deve ser uma tônica nas empresas. Em geral as do-
enças ocupacionais são acarretadas ou agravadas por ambientes específicos de traba-
lho e os afastamentos da atividade laboral são a conseqüência mais imediata, gerando
prejuízos econômicos para as empresas e para a Previdência Social.
O objetivo geral deste trabalho foi o de apresentar um quadro geral que relacione im-
portância do conhecimento de doenças do trabalho e sua prevenção, e se conclui que
este assunto é complexo, gerando a necessidade de aprofundamento e mais pesquisas
futuras que possam apresentar um conjunto de dados mais amplo e mais específico
de questões como a depressão ocasionada pelas condições de trabalho, que além da
contribuição da condição individual e ambiental ainda se liga a fatores tais como a eco-
nômica, a globalização, o mercado de trabalho e a política voltada para o trabalhador.
A conseqüência para o trabalhador das doenças ocupacionais é de imediato o afasta-
mento das suas atividades, mas também afeta a experiência cotidiana de vida familiar e
social, gerando estresse em diferentes áreas da vida, prejudicando a qualidade de vida
do trabalhador.
Em se tratando de ginástica laboral, várias evidencias demonstram a relevância desta
prática para a redução de doenças ocupacionais e estresse no ambiente de trabalho,
além da redução dos acidentes de trabalho e das faltas.
Com isso as empresas conquistam o aumento da produtividade, a diminuição dos gas-
tos com assistência médica e com isso conquistam um maior retorno financeiro, tendo
profissionais mais seguros, motivados e preparados.
Muitos trabalhadores atualmente estão sofrendo com o estresse no ambiente do tra-
balho, através da ginástica laboral esse índice pode ser menor, uma vez que através da
ginástica os funcionários se sentem melhores fisicamente, emocionalmente, mais moti-
vados a realizar suas atividades.
As doenças ocupacionais também são comuns nas empresas e a ginástica laboral oferece
suporte para melhoramento desses profissionais, tirando-os do ambiente de trabalho para
praticarem alongamentos, relaxamento e prepara-los para mais uma etapa de trabalho.
Assim sendo, a ginástica laboral é considerada um exercício físico eficaz na prevenção
de doenças relacionadas ao trabalho capaz de promover a saúde e melhorar a qualidade
de vida do trabalhador e sua abordagem deve ser constante preconizada através de
pesquisa e incentivo ao enriquecimento do trabalho.
SOBRE A AUTORA REFERÊNCIAS
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ANDRADE FILHO E. F, FADUL JUNIOR R, AZEVEDO RAA, ROCHA RA, SANTOS SR,
Atua a mais de 15 anos nas áreas de
TOLEDO A, et al. Doenças Ocupacionais: análise de 166 casos. Rev Assoc Med Bras;
Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho;
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Possui ampla experiência e atua em
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como um sistema de informação em saúde. Medic. Sociedade, v.1, n.1/2, p. 15 8, 2009.
Palestrante e professora de cursos de
graduação e pós graduação; BALABAN, L.E.F.P.L; ROSADO, G.P; RIBEIRO, R.C.L. Associação entre estado nutricio-
Fisioterapeuta especializada em fisio- nal e Ginástica Laboral em comunitárioes da Rede Municipal de Ensino em Corumbá
terapia do trabalho – MS. Rev Bras Med 2013.

Especializada em Ergonomia, Ergono- BRASIL/PRESIDENCIA. Lei nº. 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos
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