O professor não é o único "maestro" na educação moderna! O agente de
segurança pública que trabalha no Policiamento Comunitário Escolar (PCE) é um dos vários atores sociais envolvidos nesta questão. Por outro lado, criar um ambiente com tantas especificação envolve aquisição e aplicação de conhecimento especializado. Além das diretrizes para o policiamento e outros campos de conhecimento, esse conhecimento é principalmente dirigido à Psicologia da Educação. Portanto, o objetivo desta pesquisa é apresentar uma perspectiva interorganizacional sobre a importância da psicologia educacional no policiamento escolar para que os operadores possam fornecer à sociedade, especialmente aos jovens em desenvolvimento, um atendimento humanitário, fundamentado, democrático e digno de uma perspectiva de "preparação para a vida".Palavras-chave: transversalidade, policiamento escolar, cidadania e psicologia educacional. Um dos trabalhos mais belos da habilidade humano é a arte de ensinar. A visão obsoleta do passado atribuía à escola apenas o de "enformar" os alunos. Hoje, no entanto, a dinâmica social permite que a educação se expanda para além da cognição e alcance os aspectos sociais, políticos, culturais e históricos do ser humano, perpetuando a ideia de preparação para a vida. Portanto, a educação é essencial para a natureza humana. O termo "educar" agora não se limita à escola. Todas as pessoas que ajudam a formar cidadão de alguma forma também educam, e os profissionais de segurança pública estão especialmente envolvidos nessa tarefa. A polícia e a escola são complementares, não opostos. Habilitar uma polícia escolar apenas agrega esforços no atendimento infanto-juvenil e não se confunde com o trabalho dos professores. Portanto, o agente de policiamento comunitário escolar (PCE), como denominado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP, é mais do que um representante do Estado; é um cidadão que orienta cidadãos, aos quais são necessários conhecimentos especializados em Psicologia Educacional. O objetivo desta pesquisa é descobrir como a psicologia da educação pode melhorar o processo de desenvolvimento da aprendizagem (PCE) com base nas necessidades dos alunos. Portanto, é desenvolvido um método inédito, baseado na filosofia do policiamento comunitário brasileiro e na importância da epistemologia na psicologia educacional, com o objetivo de identificar as deficiências do PCE atual e mostrar como os policiais podem engajar. O artigo aborda dois capítulos. A primeira aborda o policiamento proximal na esfera escolar e a segunda discute a psicologia educacional instrumental neste domínio. A Psicologia Educacional é crucial para a PCE porque ajuda a criar um ambiente favorável ao pleno desenvolvimento do cidadão. Ele também ajuda a desenvolver métodos para prevenir e lidar com a violência escolar, evitar a terceirização de responsabilidades e evitar a judicialização desnecessária das relações escolares. É razoável supor que a reengenharia das culturas inteorganizacionais exige a incorporação da Psicologia Educacional na PCE. As pessoas costumam dizer: "A escola é a nossa segunda casa". Além disso, é razoável, pois promove uma socialização em trânsito que leva o indivíduo a desenvolver sua formação "para a vida", como resultado da transformação sociopolítica descrita pela pedagogia progressista. As escolas são locais para educação, conscientização, integração, tolerância, respeito às diferenças, humanização e exercício da cidadania. Reforçando o impacto significativo que a família e a escola têm sobre uma pessoa. A escola desempenha um papel crucial na construção da cidadania neste contexto de educação ao longo da vida. Além disso, outras partes da sociedade estão envolvidas nessa tarefa: a família, que é o principal agente de socialização do indivíduo; as conexões comunitárias em geral (políticas, religiosas, sociais, etc.); os meios de comunicação de massa; organizadores de eventos culturais e esportivos; instituições de proteção integral para crianças e adolescentes; e todos aqueles que olham para o futuro com olhos de criança. Portanto, um local tão único requer toda a proteção possível, incluindo a segurança. Para "servir e proteger" melhor a comunidade escolar, a polícia desta seara está sob o controle da polícia proximal. A Segurança Pública, um direito inalienável dos cidadãos e confiado ao conjunto da nação, não apenas aos policiais, é construída por meio do marco do Estado Democrático de Direito. "A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio [...]", diz o artigo 144 da Constituição brasileira (BRASIL, 1988). Portanto, caracterizar um estado de segurança coletiva requer todo um aparato de integração, interposição de conhecimentos e ferramentas para prevenir, educar, garantir a justiça, proteger os direitos, garantias e liberdades, a saúde, o bem-estar e a paz social. De acordo com esse ponto de vista, estudos recentes têm demonstrado uma tendência para a segurança pública moderna, que consiste em um sistema em que o Estado, as políticas públicas, o sistema de justiça, a polícia e a sociedade são componentes de um imenso aparelho em que se opera o processo evolutivo da segurança nos aspectos sociais, históricos, culturais, ambientais, organizacionais, científicos, tecnológicos, econômicos, políticos e criminais. "Adaptar-se à mudança social" significa seguir a evolução natural humana usando técnicas que suplantem as necessidades reais da população. Portanto, é importante lembrar o pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman (2007) em "Tempos Líquidos", que afirma que os fatos e as ideias mudam tão rapidamente que "tudo parece escorrer por entre nossos dedos". É uma resposta às demandas sociais contemporâneas que exigem o policiamento escolar, pois a aprendizagem pode ser comprometida por ações ou omissões que impedem o desenvolvimento completo dos alunos. Assim, a polícia começou a colaborar com a escola de uma maneira mais comunitária, sem ignorar os papéis dos personagens principais. O corpo docente e funcional, pais, comunidade, Conselho Tutelar, Vara da Infância e da Juventude, Ministério Público, Forças de Segurança, Secretaria de Educação, prefeituras, administrações regionais, Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGs), entre outros, participam da rotina escolar. No Brasil, a ideia de uma polícia mais cidadã foi proposta pelo Coronel Carlos Magno de Nazareth Cerqueira (Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ) nos anos 90, baseada nas crenças comunitárias globais. E a partir do conflito entre o modelo tradicional versus o novo protótipo, surge uma espécie de Methodenstreit, termo alemão da macroeconomia para “batalha de métodos”, entre a polícia tradicional e a proximal. É comum que as pessoas confundam a polícia comunitária com o policiamento comunitário, por exemplo, porque este formato é o mais popular para compor ambientes relacionados à segurança pública, incluindo escolas. Isso ocorre porque o termo mais curto é mais confortável do ponto de vista fonético. Por outro lado, conforme descrito por Bondaruk e Souza, tal distinção fonológica deve ser evidente para o policial especializado: A atividade de Polícia Comunitária é um conceito mais amplo que abrange todas as atividades voltadas para a solução dos problemas que afetam a segurança de uma determinada comunidade, que devam ser praticadas por órgão governamental ou não. A Polícia Comunitária envolve a participação das seis grandes forças da sociedade, frequentemente chamadas de “os seis grandes”. São eles a polícia, a comunidade, autoridades civis eleitas, a comunidade de negócios, outras instituições e a mídia. Já o Policiamento Comunitário é uma atividade específica da polícia, compreendendo todas as ações policiais decorrentes desta estratégia. Portanto, embora os termos sejam parônimos, a polícia comunitária é uma combinação de vários atores sociais e policiamento comunitário, a ação da polícia considerando o impacto na comunidade. Na prática da polícia do circuito escolar, o policial é apenas um representante social que serve para representar o Estado na comunidade. No entanto, não há impedimento para que ele seja também a polícia comunitária, trabalhando em conjunto com outros órgãos de segurança pública e proteção à criança e ao adolescente, bem como outros líderes sociais que se fizerem necessários. Além disso, é importante que o operador caracterize suas intervenções para evitar entrar na esfera pedagógica ou judicializar as relações escolares. A linha entre ação policial legítima e desvio de finalidade é muito tênue. Se o agente tiver conhecimento de psicologia educacional, dificilmente estará na berlinda porque saberá a seara (pedagógica, policial, assistência social, tutelar, dentre outras) em que cada tipo de comportamento se enquadra. Os mecanismos legais atuais, o projeto político-pedagógico e o regimento escolar são fatores que influenciam a atividade escolar. Isso significa que você tem a responsabilidade de criar um ambiente saudável para que os alunos possam atingir seus níveis máximos de desenvolvimento físico, intelectual, afetivo e social, em uma cultura de harmonia e desenvolvimento cidadão. A Psicologia Educacional leva em consideração o nível de desenvolvimento real e potencial de cada pessoa para o intermédio pedagógico. A zona de desenvolvimento proximal (ZDP) é onde o suporte e a intervenção podem ser aplicados ao indivíduo. Oliveira, M. K, cita que Vygotsky define o nível de desenvolvimento real como "a capacidade da criança de realizar tarefas de forma independente", que "são resultados de processos de desenvolvimento já consolidados". Segundo Vygotsky, também é importante considerar o nível de desenvolvimento potencial, que é "sua capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de adulto. Enfim, a intervenção escolar ocorre em casos como indisciplina, discussões, intimidação, conflitos leves, violência verbal, psicológica, simbólica e descumprimento de normas internas, bem como atos gerais entre crianças e adultos. O registro em ata escolar, aplicação de medidas disciplinares ou encaminhamento ao Conselho Tutelar ou outras instâncias pertinentes são as opções mais comuns (adaptado da SENASP, 2012). A escola reflete tudo, mas nem tudo é para ela resolver. Ela se ampara em outros protagonistas quando os limites pedagógicos são ultrapassados. Para aqueles que se aventuram por estes "mares já dantes navegados", é importante lembrar o trabalho excepcional de Paulo Freire, que foi o Patrono da Educação Brasileira e afirmou: "[...] como experiência especificamente humana, a educação é uma forma de intervenção no mundo [...]". Como resultado, todos os educadores estão sujeitos a assumir o papel de interventor, mediador, orientador, facilitador ou transformador! Alguns estudiosos incorporam a abordagem da construção mediada do conhecimento, de Reuven Feuerstein, às teorias que enfatizam a influência do meio social no desenvolvimento humano. É importante enfatizar a introdução de Gomes: Através de sua rica experiência com crianças vítimas do holocausto e imigrantes em geral, Feuerstein consolidou o paradigma de que a interação humana promove a inteligência e a torna plástica. Como resultado, a arte de mediar é uma realização de habilidades específicas apoiadas nos mecanismos morais, legais, sociais, culturais, políticos, técnicos, científicos e empíricos da profissão. No processo de conversão de energia (PCE) existe uma carga significativa de prevenção inerente, mas toda prevenção também é feita com coercitividade. A ação policial direta é causada, entre outras coisas, por condutas que são características de um ato infracional, crime ou contravenção penal. No entanto, as escolas ainda temem informar a polícia sobre atos que podem causar conflitos que podem ser resolvidos pela polícia. Isso se deve ao costume de ignorar os comportamentos e práticas desviantes, bem como à política de "deixa quieto", que exclui a vítima, a comunidade, a família ou o próprio agente de segurança. Há muito espaço para discussão e abrangência científica futura sobre o policiamento escolar. O que é conhecido como "judicialização desnecessária das relações escolares" é um bom exemplo disso: uma cultura de judicializar rotinas escolares comuns, transferindo ocorrências para a polícia que deveriam ser resolvidas no âmbito familiar e institucional. Uma cultura que pode ser encontrada na escola, na comunidade ou até mesmo na própria polícia é frequentemente motivada pela terceirização de responsabilidades, o que significa que um ator social passa seus deveres para outro e assim por diante. Embora seja um assunto complicado, merece atenção. Idealmente, o corpo escolar pode solicitar que os policiais "conversem, em particular, com o aluno "fulano de tal" do primeiro ano fundamental, porque ele não quer ir à aula, pois fardados falando impõem mais respeito". No entanto, uma proposta desse tipo se desvia da proporcionalidade, da legalidade e de outros princípios e dispositivos, cuja violação pode resultar em consequências cíveis, administrativas e/ou penais. É importante ter em mente que esse tipo de atividade deve ser moderado em ambientes familiares, educacionais e/ou tutelares. No entanto, a Psicologia Educacional pode ajudar a evitar traumas na primeira infância. Portanto, a sugestão é que a turma inteira participe de um diálogo informal e não formal sobre cidadania com foco no prazer e na necessidade de estudar. Este trabalho usa a judicialização das rotinas escolares como um alerta para que o policiamento não seja prejudicado por posturas impregnadas devido à falta de preparação para lidar com certas situações. Portanto, reitera-se que a Psicologia Educacional, juntamente com toda a doutrina do policiamento no circuito escolar, desempenha um papel significativo na prevenção dessa judicialização do operador! Pode parecer que o policiamento da escola consiste apenas em estacionar uma viatura no portão e permanecer ali para qualquer tipo de violência. No entanto, há um detalhe importante: em um ambiente tão variado, a polícia precisa planejar e avaliar a atividade. Isso envolve vários campos da ciência, como pedagogia, psicologia da educação, sociologia da violência, criminologia, deontologia, axiologia, bioética, legislação aplicada à filosofia do próprio policiamento orientada à atuação escolar, etc. No entanto, o agente de PCE precisa ter um mínimo de conhecimento em Psicologia Educacional antes de entrar em contato com a rotina escolar e interagir com os outros. Isso se deve ao fato de que trabalhará com jovens de diferentes faixas etárias desde a educação infantil até o ensino médio. Portanto, ele precisará entender o que acontece em cada fase da vida dos alunos para criar melhores estratégias de atuação. O policiamento comunitário é uma filosofia da polícia integradora que pode reunir vários atores da sociedade para promover a edificação da cidadania e a qualidade dos serviços prestados. O SENASP prevê que os primeiros passos para o PCE devem identificar as vulnerabilidades físicas do recinto para eliminar os pontos vulneráveis para manter uma escola segura. Além disso, diz que é necessário: conhecer bem o local e as características da escola para identificar possíveis focos de ocorrências; realizar policiamento dentro e fora da escola; promover a segurança do trânsito e a fluidez nas imediações da escola; monitorar o transporte escolar; gerenciar a faixa de pedestres próxima à escola; ser um mediador de conflitos no ambiente escolar; e possuir os equipamentos básicos necessários para (material bélico, de comunicações, de apoio, dentre outros). De acordo com outras diretrizes do órgão, quando se trata da rotina do policiamento escolar, é necessário tomar as medidas necessárias em qualquer situação para evitar complicações. que as medidas administrativas escolares não são excluídas pelas ações policiais. Que eventos específicos também precisam ser registrados na Secretaria de Educação. que devem ser enviados à Delegacia de Proteção à Criança e o Adolescente apenas nos casos em que os menores são vítimas e não os autores do crime. Nos outros casos, a delegacia comum é o destinatário. que, no caso de operações, apenas as operações de varredura precisam ser autorizadas pela direção escolar por meio do Termo de Aquiescência. Como o Ministério Público é obrigado a participar de todas as etapas que envolvem crianças e adolescentes, principalmente para ser acionado em casos de omissão ou embaraço de autoridades ou órgãos, o representante do Ministério Público deve ter livre acesso a qualquer local onde se encontre a criança ou adolescente. Além disso, é imperativo que o operador esteja familiarizado com todas as facetas éticas e legais, incluindo os mecanismos de proteção do público a nível nacional e internacional. Atualizado pela SENASP, 2012). Portanto, embora haja uma variedade de procedimentos que devem ser observados no processo de conversão de energia (PCE), a empiria pode revelar fatores não listados para os quais a ação deve ser proativa, preditiva e integradora. A dinâmica de ser um policial de excelência também reflete como o agente lida com as dificuldades. Além disso, é reiterado que a Psicologia Educacional é, sem dúvida, um fator importante na diferença atual. No entanto, é imperativo mencionar a lógica simplista e limitadora que emerge da realidade do policiamento escolar no Brasil. Essa lógica pode ser traduzida naquilo que as pessoas podem esperar como resultado da urgência do policiamento ostensivo nas ruas. Embora respostas simples não sejam suficientes para resolver problemas complexos, a rotina dos operadores frequentemente se baseia em um "mantra" de respostas prontas, que se espalha pelas rotinas, ignorando as idiossincrasias e as necessidades reais da comunidade. Logo, as ações policiais, infelizmente, acabam por tornar limitada por meio da realização de tarefas restritas, planejadas e centradas. Precisamos libertar os policiais escolares de uma visão simplista porque a atuação não se baseia em achismos. A atuação requer planejamento estratégico, tático, operacional e perfil gnosiológico, antropológico, sociológico, deontológico, preditivo, proficiente, intersetorial e transdisciplinar. Isso permite que os agentes atuem considerando as vulnerabilidades, potencialidades, influências, necessidades e vicissitudes humanas, o que exige equidade. Por outro lado, destacam o conflito dos números em torno dos erros, manipulações e uso político dos dados estatísticos. Portanto, o policiamento comunitária, mas o distanciamento e as perspectivas maniqueístas impedem a prática. Esse distanciamento e o resultado da influência do militarismo. A primeira coisa a fazer é olhar para a Segurança Pública de uma perspectiva ampla. Assim, é necessário examinar uma seleção de literatura internacional sobre o assunto. "Durante um ano letivo, cerca de metade das escolas públicas de ensino fundamental e médio relataram pelo menos um incidente de ataques físicos, lutas (sem arma), roubo, furto ou vandalismo". O bullying é a face comum dessa violência, independentemente de ser causada pela escola ou por indivíduos que a sofrem. No Brasil, uma lei contra o bullying (Lei n. 13.185, 2015) foi criada para combater o problema em toda a sociedade. No entanto, é fundamental desenvolver pesquisas em áreas como psicologia, psicopedagogia, psicomotricidade, vitimologia, neurociência, neurolinguística, ciências sociais, antropologia e outros campos relacionados. Embora o bullying seja apenas um dos vários problemas que ocorrem na escola, é o ponto de partida para muitos outros. Assim, todos os que trabalham diretamente na escola devem se preparar para lidar com o fenômeno. O problema é que o costume de tratar o fenômeno como uma "brincadeira de criança" acaba comprometendo a prevenção e o combate. Para começar a mudar esse jogo, as escolas precisam reconhecer o bullying (em suas várias formas) e entender os efeitos negativos que ele pode ter sobre o desenvolvimento socioeducacional e a estruturação da personalidade de seus alunos. A violência doméstica é um fato e não pode ser ocultada. A fim de promover a paz nas escolas, as ações policiais devem se concentrar principalmente em educar os jovens sobre os paradoxos do país. Mesmo quando os legisladores priorizam a proteção dos direitos dos indivíduos, quando se trata de direitos, liberdades e garantias, a realidade mostra o contrário, a ideia de Legalidade Libertária, que significa que todos são iguais perante a lei, mas na vida real há claras desigualdades! A psicologia é uma ciência muito ampla e complexa que estuda a mente, o comportamento, a alma, as emoções, as relações interpessoais, as funções mentais, a fenomenologia e outros assuntos. No entanto, é uma epistemologia essencial para quem quer acompanhar a evolução social. Quem pensaria, por exemplo, na possibilidade da Psicologia Animal há décadas?! As questões surgem à medida que o homem evolui e as coisas se aceleram. O ponto "x" da questão é como resolver esses problemas de uma perspectiva biopsicossocial, ambiental e econômica. Neste sentido, a psicologia é útil porque permite a escolha das melhores técnicas de intervenção. Hilton Japiassu (1983) defendeu a ideia de que “os problemas [...] não são feitos para os métodos; os métodos são feitos para os problemas”. Além disso, isso não poderia ser diferente no ambiente escolar. Como a escola está assumindo novas posturas e assumindo novas responsabilidades e vulnerabilidades, é imperativo utilizar epistemologias que sejam adequadas às suas necessidades reais. É importante observar que, embora a escola desempenhe um papel importante no desenvolvimento humano, a socialização do ensino médio, mesmo com todas as ferramentas educacionais disponíveis, não atende a todos os requisitos para ser considerada "ideal", que, embora a escola não seja ainda o lugar ideal para nossos filhos, continua sendo o único lugar onde as pessoas dedicam suas vidas, à formação das novas gerações. Além disso, é a dedicação aos outros que torna o ambiente escolar tão atraente. Segundo ele, o caminho evolutivo começa com uma compreensão de como as necessidades da comunidade escolar são tratadas antes de criar um novo layout. Esse novo modelo é composto de todos os conhecimentos necessários para a prática pedagógica, mas principalmente na área da psicologia que mais pode ser útil para você. Além disso, embora não haja uma definição específica, pode-se supor que o objetivo da psicologia da educação no contexto da educação para o desenvolvimento (PCE) seja melhorar a eficiência do trabalho policial por meio de uma abordagem que se baseia nos elementos biopsicossociais do desenvolvimento humano. De fato, esta área da psicologia deve ser amplamente aplicada, entre outras coisas, na formação de educadores e outros profissionais, bem como na prática docente em todo o processo de ensino-aprendizagem, sob uma perspectiva da escola como microssociedade. Como afirmado por Zagury “a escola é uma minissociedade, feita não para servir a um apenas, mas a todos os que a frequentam, baseada nos princípios da igualdade de direitos e oportunidades, da justiça e da solidariedade”. A Psicologia Educacional pode encontrar uma base sólida para aumentar e direcionar os esforços para o desenvolvimento completo dos alunos neste ambiente escolar democrático, onde todos têm os mesmos direitos, a mesma liberdade e as garantias constitucionais protegidas. Portanto, por que não aplicar essa epistemologia ao profissional que supervisiona a policia escolar – principalmente, considerando o matiz do "pedagogo da cidadania". A psicologia contribuiu significativamente para uma variedade de áreas da atividade humana. Ela pode ser usada para fins acadêmicos e terapêuticos, bem como para fins jurídicos, forenses, laborativos, saudáveis, organizacionais e educacionais, entre outras coisas. De forma geral, o objetivo é melhorar a qualidade de vida das pessoas, seja por meio da resolução de problemas ou da prevenção de desconformidades. Trazendo essa ideia para o campo da segurança pública, a polícia proximal atual não é apenas aquela que está sempre pronta para ajudar os cidadãos a defender seus direitos, liberdades e garantias, mas também é preditiva, estudando e aplicando toda a informação disponível para, principalmente, acautelar os eventos e ajustar-se às tendências sociais. Além disso, a psicologia está profundamente enraizada no trabalho policial, tanto no desempenho quanto na proteção da inteligência emocional dos policiais afetados pela carga alheia. Por exemplo, ela pode ser usada para mediar conflitos, controlar distúrbios, gerenciar crises, ler a linguagem corporal de pessoas que podem ser ameaçadas e usar a psicologia das massas, mesmo sem saber. Allan e Barbara Pease, destacam o quanto a diminuição do espaço pessoal à medida que uma população distinta se aglomera influencia o grau de hostilidade. Eles citam um estudo intrigante (em data não especificada) sobre os efeitos da privação de território pessoal sobre a população de servos na Ilha James, nos Estados Unidos. Nesse local, os animais morreram com altas taxas de mortalidade, apesar de todas as condições de sobrevivência, como alimentação abundante, poucos predadores e ausência de infecções. Em resumo, a superpopulação levou à morte dos animais como resultado de uma reação fisiológica à sobrecarga das glândulas que produzem adrenalina. Eles chegam à seguinte conclusão relacionando os dados com humanos: “[...] É por isso que os locais com alta densidade populacional também têm altos índices de criminalidade e violência.” Será que estudos sobre densidade populacional e outros fatores foram incorporados às abordagens policiais para reduzir a criminalidade e a violência urbana? Dizer que a psicologia sela o fazer policial já é banal. Por causa disso, aqueles que patrulham as escolas precisam adquirir um saber distinto para lidar com pessoas em desenvolvimento, o que lhes permitirá "transitar" por cada etapa da vida humana. O papel da epistemologia na psicologia educacional é reiterado, embora apenas de forma instrumental. No entanto, o assunto não é desprezar a realidade de suas ações ou o senso comum. Em vez disso, ele está sugerindo uma maneira de melhorar a vida da sociedade, criando uma cultura interorganizacional baseada neste conhecimento para controlar esse ambiente único. Os operadores de segurança pública escolar devem participar de uma transposição didática para contribuir para a construção de uma sociedade melhor, se os erros do passado servirem de parâmetro para o que deve ser feito no futuro. Essa transposição deve começar com o meio docente e o aluno, abordando a escola como um espaço de partilha. Na relação professor-aluno, essa transposição não é uma metodologia de ensino, em vez disso, é uma forma de obter conhecimento e transformá- lo em algo significativo para os alunos. Assim, de uma perspectiva macro, todas as pessoas que participam da escola, além do professor, precisam estar didaticamente transpostas. O responsável pelo PCE deve se adaptar às necessidades dos alunos. A psicologia educacional ajudará você a identificar o que acontece em cada faixa etária e aplicar a teoria. A polícia neste campo não compete com a pedagogia das escolas ou com os psicólogos escolares. Em vez disso, é apenas mais um passo em direção à excelência no atendimento infantojuvenil para fornecer um policiamento democrático, humanitário e baseado na cidadania à sociedade em desenvolvimento. Além disso, a Psicologia Educacional ajuda os operadores a evitar a terceirização de suas responsabilidades, enquanto a escola também não permite que isso ocorra. garante que nem a escola nem o agente judicializem as rotinas escolares comuns e também terá um impacto positivo na capacidade do responsável pelo PCE de desenvolver estratégias e programas para prevenir e enfrentar a violência escolar de acordo com a evolução social. O operador terá uma variedade de conhecimentos para o desempenho transversal de sua função maior, que é a preservação da vida, quando o conhecimento em Psicologia da Educação for construído de forma instrumental. Atualmente, é evidente que um policiamento comunitário escolar sem conhecimento da área psicológica da educação é praticamente impossível de operar, principalmente em relação à prevenção da violência escolar. Os jovens brasileiros então vulnerável e que toda a sociedade deve se unir para combater a violência e a criminalidade, que estão se tornando cada vez mais comuns hoje em dia e compõem a paisagem do ambiente escolar. Isso se deve à complexidade e à falta de políticas públicas relacionadas. O aumento e a disseminação de várias formas de violência nas escolas parecem estar relacionados a fatores tanto externos às próprias escolas quanto externos às próprias unidades escolares. Para estes autores, as causas econômicas são os fatores externos mais importantes, e há uma associação entre os fatores internos e "certas deficiências na relação profissionais da educação/alunos/comunidade". Uma das coisas mais importantes para evitar a violência escolar é aprender sobre esses elementos do ambiente escolar, tanto interno quanto externo. A Psicologia Educacional indica ao policial escolar para onde veio. Ela não apenas tem a capacidade de aproximar o policial da comunidade escolar, mas também pode atender a várias de suas necessidades. No entanto, embora estejamos seguros de que o PCE pode resolver todos os problemas da esfera escolar, não é utopia acreditar que ele resolverá todos os problemas da esfera escolar ao equilibrar a manutenção da ordem pública e a preservação dos direitos, garantias e liberdades dos jovens cidadãos. Ele é apenas um matiz que compõe a sociedade, pois outros atores sociais precisam tomar a frente, como o poder público, que estabelece políticas públicas de segurança, redução das desigualdades, atenção à saúde, inclusão social, lazer e desporto, igualdade de gênero, sustentabilidade, etc. e o eixo familiar, que se relaciona com a escola porque a família é o primeiro lugar de socialização. Pode-se falar muito sobre o quão importante é usar a Psicologia Educacional Instrumental para ajudar os operadores a proteger o espaço escolar. No entanto, a reengenharia do policiamento comunitário escolar já é uma necessidade urgente. Muitas instituições, como as guardas municipais em todo o Brasil, não têm um setor de Psicologia que possa ajudá-los nessa tarefa. Portanto, talvez seja necessário ampliar essa discussão. Além disso, a responsabilidade do gestor de segurança pública é buscar capacitação e fornecer assessoria aos seus: Se a prefeitura não tiver um setor de psicologia ou assistência social, é possível fazer um acordo com uma instituição de ensino superior para que os operadores de PCE possam acessar a epistemologia e aplicá-la na prática, avaliando os feedbacks e, de alguma forma, receber orientação e supervisão dos profissionais de psicologia escolar. Augusto Cury fala sobre O código da inteligência e diz que as quatro armadilhas da mente que todos têm "impedem o desenvolvimento da excelência psíquica, afetiva, social e profissional". Essas armadilhas incluem conformismo, coitadismo, medo de cometer erros e medo de correr riscos. Como somos gregários, essas características individuais têm um impacto na coletividade. Na área da segurança pública, é evidente que as instituições com fortes laços com o conservadorismo têm dificuldade em romper com os estereótipos que as rodeiam e, consequentemente, evitar a adoção de inovações abrangentes. Além disso, um ponto importante é o fato de que as relações hierárquicas organizacionais envolvem obstáculos ocultos que impedem os operadores com epistemologia estabelecida de realizar trabalhos de alta qualidade para evitar se sobrepor à hierarquia. No entanto, os avanços ocorrem quando a terra é fértil! No período das Grandes navegações, "navegar era preciso", mas na era moderna, onde até os enigmas do espaço estão sendo desvendados, a expansão humana ocorre no campo das ideias. Hoje, inovar é necessário! É imperativo que a segurança pública escolar não permita que aqueles que não apresentam inovação sejam excluídos. A escola moderna tem sido frequentemente palco de várias manifestações de violência em todo o Brasil, incluindo casos extremos de: atentados, homicídios, suicídios (no próprio ambiente escolar ou como consequência dele), recentes acontecimentos, em diversos locais do país, envolvendo diretamente jovens e adolescentes em atos de extrema violência e criminalidade, têm despertado a atenção e a preocupação não só dos que fazem a opinião pública, mas também de autoridades e de outros setores variados da sociedade. O PCE é chamado de comunitário porque envolve ações que integram outros setores da sociedade. O papel do operador de policiamento escolar contemporâneo é inquestionável. Ele não é mais aquela figura repressiva e autoritária que costumava ser. Em vez disso, ele agora representa uma dinâmica mais próxima, buscando alternativas para entender melhor o que está acontecendo com aquele jovem e fazer cumprir a legalidade de uma perspectiva cidadã, ciente de que aquele jovem pode ter outras necessidades que precisam ser atendidas por outros profissionais. Como resultado, os policiais ou guardas civis municipais contemporâneos não aceitam mais a mentalidade de "não é problema meu!" Ele deve promover o desenvolvimento da autoestima entre os infantojuvenil, entre outras coisas. Além disso, as crianças estão indo para a escola com maior antecedência devido aos novos hábitos familiares. Imagine se os adultos já precisam manter sua autoestima em dia, imaginem os adolescentes e crianças! O operador do PCE deve estar ciente de que o incentivo da autoestima é essencial para melhorar as habilidades cognitivas dos jovens cidadãos. Também é vital para prevenir a drogadição, o autoextermínio, o bullying e outras formas de abuso. Será que, por exemplo, os programas de resistências às drogas atuais atraem os jovens? Ou se concentram apenas nos efeitos das drogas no corpo e nas chances de prisão? Quem apoiará os jovens se a segurança pública não atender às suas demandas reais? Por exemplo, o lado errado pode manipulá-los e seduzi-los atrelando o amor próprio à vida fácil, à "adrenalina na veia", à certeza da impunidade, à vida fácil e à "revolução" social através de crimes e comportamentos antissociais na deep web, nas redes sociais, nos jogos e assim por diante. O trabalho de desmistificar o policiamento da PCE é realmente difícil, pois, assim como o policiamento comum, a PCE já é associada a uma série de estigmas profundos. As crianças são "programadas" para temer a polícia desde cedo, o que dificulta achar um policial como um amigo e alguém a quem recorrer no futuro. A frase comum que os pais dizem a seus filhos quando veem a polícia: "Não faça isso, senão a polícia vai te pegar", não é apenas inofensiva, mas também tem um impacto na atmosfera de proximidade. Não obstante, empregar uma abordagem baseada na Psicologia Educacional pode ajudar a diminuir esses preconceitos. A Psicologia Educacional é necessária em todas as etapas da educação, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental (anos iniciais e finais), Ensino Médio e até a Educação para Jovens e Adultos. Isso se deve ao fato de que os policiais e guardas civis municipais escolares mais frequentemente trabalham na mediação e resolução de conflitos. Além disso, eles estão lotados na escola! Por exemplo, não julgar o fato de uma criança de quatro anos tomar o lápis do coleguinha até identificar possíveis vítimas de pedofilia, maus-tratos, violência doméstica e familiar. Além disso, esta epistemologia tem feito um grande trabalho na criação de estratégias de combate à violência escolar baseadas nos processos de desenvolvimento estudantil, bem como nas maneiras de ganhar a confiança dos jovens devido aos meios socializadores externos e à abundância de tecnologias a que eles têm acesso hoje. Para Paulo Freire (1989), "a leitura do mundo precede a leitura da palavra", ou seja, uma pessoa já lê "a palavra mundo" antes de aprender a decodificar palavras. Isso significa que as crianças já têm uma compreensão básica da socialização que vem do seio familiar. Em outras palavras, antes de aprender a ler e a escrever, as crianças já se identificam com o ambiente em que vivem, criando suas próprias percepções do mundo. Este é o único sentido em que a psicologia educacional pode ajudar os policiais a entender a escola construtivista contemporânea. O termo Construtivismo, tão conhecido e difundido atualmente entre pais e educadores, trouxe a ideia de que a criança não é um adulto em miniatura, tem especificidades de acordo com a faixa etária. Se a presença policial no circuito escolar se mostrar necessária, ela deve seguir as tendências inerentes a cada período do desenvolvimento dos jovens! De vez em quando, o operador de PCE terá que lidar com conflitos que vêm de outras áreas, como familiares ou externas, mas que se refletem na escola. "O problema fora da escola se resolve fora dela" terminou. Por exemplo, seria permitido que um policial de proximidade encaminhasse à esfera especializada uma adolescente que mudara bruscamente de comportamento na escola, passando a se calar e apresentando comportamentos característicos de enfermidade mental? Além disso, deixaria o combate sistemático à intimidação para a escola? Em ocorrências mediadas no âmbito da segurança pública, determinadas condutas perigosas de jovens se dissimulassem muito além de sua idade, deixaria por conta de outrem a percepção de adjacências? Por exemplo, deixaria de investigar casos de suspeita de pedofilia apenas porque a polícia não estava na escola e o fato teria ocorrido fora dela? Seria incapaz de prestar atenção e orientação a um aluno simplesmente porque sua demanda seria em outra área que não a de segurança? A preparação específica é necessária para trabalhar com pessoas em desenvolvimento, especialmente em trabalhos continuados. Além disso, faz parte da rotina dos operadores de PCE criar programas para jovens que trabalham com temas de segurança pública e cidadania, como resistência a drogas, combate à intimidação sistemática, prevenção do autoextermínio e muitos outros em que a visão interinstitucional deve ser ampla e inventiva. Assim, desde o planejamento até a execução e o feedback dos resultados, a psicologia educacional também será importante para você. No entanto, existem métodos científicos que podem orientar as ações. Não existe uma fórmula que garanta resultados. Segundo Davis e Oliveira, lidar com a educação de crianças é uma tarefa complexa, pois não há crianças típicas, nem receitas precisas”. No entanto, a Psicologia Educacional mostrará ao agente que métodos didáticos mais lúdicos serão mais eficazes para se aproximar das crianças até seis anos de idade. Isso significa que o agente não precisa se preocupar em apostar no mundo fantástico, contar histórias para eles e não se surpreender quando eles dizem "a flor está triste" ou "o sol foi dormir". Além disso, com a ajuda da Psicologia da Educação, você será capaz de lidar com situações de trabalho em que os operadores trabalham com menores de seis a onze anos, quando o mundo fantástico já não será a melhor opção de trabalho para eles. Como afirmado por Davis e Oliveira, "o pensamento lógico e objetivo ganha importância nesta fase [...] a criança tem a capacidade de desenvolver um conhecimento mais consistente com o mundo que a cerca." Sua percepção não mais misturará o real com o fantástico. Considerando o alto tônus vital destas crianças, os jogos são uma ótima maneira de liberar suas energias. Eles podem ser usados juntamente com teatro, marionetes e outras atividades para desenvolver a empatia e a tolerância. Os estudiosos concordam que o trabalho com adolescentes acima dos doze anos é a fase mais controversa, decisiva e intrigante, pois os alunos já não são crianças ou adultos. E onde isso será revelado? Na instituição educacional, sem dúvida! Além disso, vários comportamentos, esperados ou não, podem afetar a segurança escolar. O operador deve estar ciente de que esta clientela tem uma necessidade de inserção em grupos e uma cultura única. Como resultado, eles também estão expostos a modinhas, drogas, ditadura da beleza, cultuação de apegos nocivos e outros comportamentos perigosos. O teatro, os esportes, a música, a dança, as redes sociais, o cinema e outras áreas estão mais relacionadas ao trabalho. No entanto, se for uma palestra tradicional, como uma palestra antidrogas, é bom incluir algo que os faça se sentirem identificados, como um depoimento ao vivo de alguém que já passou por algo ruim e se recuperou.