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NOTA INTRODUTÓRIA

REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS

Segurados Obrigatórios, Facultativos e


Trabalhadores Excluídos do RGPS

Segurados, Empregado e Doméstico

Segurado - Contribuinte Individual

Segurado - Trabalhador Avulso

Segurado Especial

Dependentes

Filiação e Inscrição
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Segurados Obrigatórios,
Facultativos e
Segurado
Trabalhadores Excluídos
Especial
do RGPS

Segurados,
Empregado e Dependentes
Doméstico
Regime
Regime Geral
Geral da
da
Previdência
Previdência Social
Social
Segurado -
Contribuinte
Filiação e
Individual
Inscrição

Segurado -
Trabalhador
Avulso
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classificação quem são


Os beneficiários São pessoas cobertas pela
classificam-se em: proteção previdenciária;

Segurados

Dependentes Beneficiários
Beneficiários da
da
Previdência
Previdência Social
Social

Art. 10, Lei 8.213/91. Os SEGURADOS


beneficiários do Regime
Geral de Previdência Segurados são divididos em
Social classificam-se duas categorias:
como segurados e
Obrigatórios - art. 11
dependentes (...)

Facultativos - art. 13
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Beneficiários
Beneficiários da
da
Previdência
Previdência Social
Social

SEGURADOS
DEPENDENTES
Obrigatórios Facultativos Os dependentes são pessoas
que não são titulares principais
dos benefícios da Previdência
Social, pois o direito de acesso
Empregados
ao benefício se dá devido ao
Domésticos vínculo familiar que elas têm
com o titular.
Trabalhador Avulso

Contribuinte Individual
Segurado Especial
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O caráter contributivo e Art. 201, CF/88 - A previdência


a filiação obrigatória visa social será organizada sob a forma
concretizar o princípio da do Regime Geral de Previdência
solidariedade. Social, de caráter contributivo e de
filiação obrigatória (...)

Filiação
Filiação obrigatória
obrigatória

É possível que o servidor público esteja Todo aquele que desempenhar


vinculado ao Regime Próprio de atividade remunerada deverá
Previdência Social e ao RGPS estar obrigatoriamente filiado
ao RGPS.
Sim, caso o servidor público venha exercer alguma
atividade abrangida pelo RGPS, tornar-se-á
segurado obrigatório. Ex.: Técnico do Seguro Social
(RPPS) que exerce o cargo de professor no âmbito
privado (RGPS). Nesse caso, terá duas aposentadorias.
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Atividades
Atividades
concomitantes
concomitantes

Art. 11, §2º, Lei 8.213/91. Todo aquele As atividades


que exercer, concomitantemente (ao concomitantes podem
mesmo tempo), mais de uma atividade ocorrer de duas formas:
remunerada sujeita ao Regime Geral
de Previdência Social é Mesma espécie de
obrigatoriamente filiado em relação a segurado - ex.: dois
cada uma dessas atividades. vínculos de empregado

Ex.: Médico que é contratado em pelo Espécies distintas de


Hospital A para trabalhar das 08:00 às segurado - ex.: empregado
12:00 (empregado). No período da tarde, o + contribuinte individual.
mesmo médico vai para o Hospital B para
laborar das 13:00 às 18:00 (empregado).
Nesse caso, o médico será filiado a cada
uma de suas atividades.
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Aposentado
Aposentado que
que exerce
exerce ou
ou Isso tem como fundamento o princípio da
volta
volta aa exercer
exercer atividade
atividade solidariedade, de modo que no Brasil se
adota o regime de repartição simples -
Art. 11, §3º Lei 8.213/91 cada trabalhador não custeia o seu
próprio benefício. Desse modo, aquele que
O aposentado pelo Regime Geral de está contribuindo não está financiando
diretamente o seu benefício, mas estará
Previdência Social–RGPS que estiver
contribuindo para o fundo geral de
exercendo ou que voltar a exercer
Previdência Social que irá utilizar esses
atividade abrangida por este Regime é
recursos para implementar os benefícios
segurado obrigatório em relação a essa
daqueles que preencherem os requisitos
atividade, ficando sujeito às contribuições legais.
de que trata a Lei de de Custeio da
Seguridade Social (Lei 8.212/91), para fins Se o aposentado retornar ao trabalho
de custeio da Seguridade Social. deverá, mesmo aposentado, continuar
Via de regra, a obtenção do benefício contribuindo para a Previdência, haja vista
previdenciário (aposentadoria) não gera o o caráter solidário da contribuição.
rompimento do vínculo empregatício. É
possível que o aposentado, empregado de
empresa privada, continue trabalhando.

Obs.: o vínculo não é mantido para os


empregados públicos (Art. 37, § 14, CF -
incluído pela Reforma da Previdência)
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Dirigente
Dirigente
sindical
sindical

Art. 11, §4º Lei 8.213/91

O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o


mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de
antes da investidura.

Ex.: Imagine que Públio, segurado especial (trabalhador rural que


atua em regime de economia familiar), é convencido pelos amigos a
participar do sindicato e, com isso, é eleito a um mandato eletivo
de dirigente sindical. Mesmo atuando como dirigente sindical, Públio
terá o mesmo enquadramento previdenciário que tinha antes da
investidura.
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Trabalhador avulso
Empregados

Contribuinte
Espécies
Espécies de
de segurados
segurados individual
obrigatórios
obrigatórios

Doméstico Segurado especial.


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Ñ EXERCER CONCEITO
ATIVIDADE r$ Aqueles cuja filiação ao
O segurado facultativo não RGPS decorre de ato de sua
pode exercer atividade própria vontade (e não de
remunerada. Caso exerça, será imposição legal por
segurado obrigatório e não desempenhar uma atividade
facultativo. remunerada);

Segurado
Segurado Facultativo
Facultativo
DEFINIÇÃO LEGAL UNIVERSALIDADE
A lei de benefícios (8.213/91) conceitua o segurado Visa garantir o princípio da
facultativo no art. 13: universalidade de
atendimento, permitindo que
Segurado facultativo é aquele maior de 14* anos que se outras pessoas, não só as
filia ao Regime Geral de Previdência Social, mediante que exercem atividade
contribuição, desde que não incluído nas disposições do remunerada, possam
art. 11 (Segurado obrigatório). contribuir e receber a
proteção previdenciária.

Emenda Constitucional 20/98 deu nova redação ao art. 7º, inciso


XXXIII, da CF/88, proibindo qualquer trabalho a menores de 16 anos,
salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

Conclusão: (*) A leitura constitucional que devemos fazer do art. 13 da


Lei 8.213/91 é que o limite mínimo seja de 16 anos para que uma pessoa
possa se filiar ao Regime Geral
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EXCEÇÃO
art. 201, §5º, CF
Essa vedação constitucional é
É vedada a filiação ao RGPS, a regra, de modo que há
na qualidade de segurado exceção - art. 11º, §2º, do
facultativo, de pessoa Regulamento da Previdência
participante de regime próprio Social (Decreto 3.048/99)
de previdência
Vedação
Vedação É vedada a filiação ao
constitucional
constitucional Regime Geral de Previdência
Ex.: Técnico do Seguro Social, na qualidade de segurado
Social, vinculado ao regime facultativo, de pessoa participante de
próprio de Previdência regime próprio de previdência social,
Social, não poderá se filiar SALVO na hipótese de afastamento sem
ao RGPS na condição de vencimento e desde que não permitida,
segurado facultativo. nesta condição, contribuição ao respectivo
regime próprio.

Art. 11º, §5º, do Regulamento da Previdência Social (Decreto


3.048/99) - O segurado poderá contribuir facultativamente
durante os períodos de afastamento ou de inatividade, desde
que não receba remuneração nesses períodos e não exerça
outra atividade que o vincule ao RGPS ou a regime próprio de
previdência social. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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Aquele que se dedique exclusivamente ao


O brasileiro que acompanha cônjuge
trabalho doméstico no âmbito de sua
que presta serviço no exterior;
residência; (Redação dada pelo Decreto n.
10.410, de 2020 - Antes havia apenas a
expressão: "dona de casa")

Aquele que deixou de


O síndico de Segurado
Segurado Facultativo
Facultativo ser segurado
condomínio, quando obrigatório da
previdência social;
NÃO remunerado;

Art. 11, §1º, Regulamento da


Previdência Social
Podem filiar-se facultativamente, entre outros
(rol exemplificativo):

O estudante (Obs.: O
estudante a partir dos 16 anos O membro do conselheiro tutelar (...)
que não exerce atividade quando não esteja vinculado a qualquer
remunerada) regime de previdência social;
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O estagiário que preste serviços O brasileiro residente ou domiciliado no exterior,


à empresa nos termos do salvo se filiado a regime previdenciário de país
disposto na Lei 11.788/2008; com o qual o Brasil mantenha acordo
internacional; (Redação dada pelo Decreto n.
10.410, de 2020)
O bolsista que se
dedique em tempo
integral à pesquisa, O segurado recolhido à
Segurado
Segurado Facultativo
Facultativo
curso de especialização, prisão sob regime fechado
pós-graduação, ou semiaberto, que preste
mestrado ou serviço a uma ou mais
doutorado, no Brasil ou empresas, com ou sem
no exterior, desde que
Art. 11, §1º, Regulamento da intermediação da
não esteja vinculado a Previdência Social organização carcerária ou
qualquer regime de entidade afim, ou que
previdência social; Podem filiar-se facultativamente, exerce atividade artesanal
entre outros (rol exemplificativo): por conta própria;

O atleta beneficiário da Bolsa-Atleta não


O presidiário que NÃO exerce atividade filiado a RPPS ou não enquadrado em uma
remunerada nem esteja vinculado a das hipóteses que poderia ensejar a sua
qualquer regime de previdência social; vinculação como segurado obrigatório
(Incluído pelo Decreto n. 10.410, de 2020)
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Art. 11, I, "a", Lei 8.213/91 quem é o diretor empregado?


O diretor empregado é aquele que,
Aquele que presta serviço de participando ou não do risco econômico
natureza urbana ou rural à empresa, do empreendimento, seja contratado ou
em caráter não eventual, sob sua promovido para cargo de direção das
subordinação e mediante remuneração, sociedades anônimas, mantendo as
inclusive como diretor empregado; características inerentes à relação de
emprego (art. 9º, § 2º, Decreto
3.048/99).
Essa definição de Empregado
Empregado
empregado também está
presente na CLT. O Aprendiz é empregado??
empregado é uma pessoa física (trabalhador Embora não conste no rol do art. 11 da Lei
urbano ou rural), que presta serviços para 8.213/91, o aprendiz (entre 14 e 24 anos) é
uma empresa, em caráter não eventual. Além considerado empregado - Art. 6º, inciso II, da
disso, esse trabalho é exercido de forma Instrução Normativa RFB n. 971/2009.
subordinada e não é gratuito, mas sim
O limite de 24 anos não se aplica ao aprendiz
remunerado.
portador de deficiência
O trabalho não eventual é aquele relacionado
direta ou indiretamente com as atividades Para caracterizar a sua condição de
normais da empresa (art. 9º, § 4º, segurado empregado, o aprendiz deve receber
Regulamento da Previdência Social – RPS); remuneração, mesmo que indireta.
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Empregado
Empregado

Art. 11, I, "B", Lei 8.213/91 Art. 9, I, "b", Dec. n. 3.048/1999


Aquele que, contratado por empresa Aquele que, contratado por empresa de
de trabalho temporário, definida em trabalho temporário, na forma prevista em
legislação específica, presta serviço legislação específica, por prazo não superior a
para atender a necessidade 180 dias, consecutivos ou não, prorrogável por
transitória de substituição de até 90 dias, presta serviço para atender a
pessoal regular e permanente ou a necessidade transitória de substituição de
acréscimo extraordinário de serviços pessoal regular e permanente ou a acréscimo
de outras empresas; extraordinário de serviço de outras empresas;

É importante perceber que o Decreto 3.048/99 limita o prazo da contratação


de trabalhadores temporários. Apesar de a Lei n. 8.213/1991 ser genérica e não
tratar do assunto, a sua regulamentação, operacionalizada pelo Decreto n.
3.048/1999, restringe essa prestação de serviços
pelo prazo de 180 dias, prorrogável por mais 90 dias, conforme visto acima.
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Art. 11, I, "c", Lei 8.213/91 Art. 11, I, "E", Lei 8.213/91
O brasileiro ou o estrangeiro
O brasileiro civil que trabalha
domiciliado e contratado no
para a União, no exterior, em
Brasil para trabalhar como
organismos oficiais brasileiros ou
empregado em sucursal ou
internacionais dos quais o Brasil
agência de empresa nacional
seja membro efetivo, ainda que lá
no exterior;
domiciliado e contratado, salvo se
segurado na forma da legislação
Empregado
Empregado vigente do país do domicílio;

Art. 11, I, "D", Lei 8.213/91


Aquele que presta serviço no Brasil a
missão diplomática ou a repartição consular Destaca-se que, caso um brasileiro
de carreira estrangeira e a órgãos a elas trabalhe em um organismo internacional
subordinados, ou a membros dessas missões sediado em outro país, mas em favor do
e repartições, excluídos o não brasileiro sem governo de qualquer outro país que não o
residência permanente no Brasil e o Brasil, não será um segurado empregado.
brasileiro amparado pela legislação Entretanto, poderá ser um contribuinte
previdenciária do país da respectiva missão individual.
diplomática ou repartição consular;
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Empregado
Empregado

Art. 11, I, "F", Lei 8.213/91 Art. 11, I, "G", Lei 8.213/91

O brasileiro ou estrangeiro O servidor público ocupante de cargo em


domiciliado e contratado no Brasil comissão, sem vínculo efetivo com a União,
para trabalhar como empregado em Autarquias, inclusive em regime especial, e
empresa domiciliada no exterior, cuja Fundações Públicas Federais;
maioria do capital votante pertença
a empresa brasileira de capital
nacional;

Também se aplica: “ao ocupante de


cargo de Ministro de Estado, de
Secretário Estadual, Distrital ou
Municipal, sem vínculo efetivo com a
União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, suas autarquias, ainda que
em regime especial, e fundações.” (art. 11,
§ 5º, Lei 8.213/91).
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Empregado
Empregado

Art. 11, I, "h", Lei 8.213/91 Art. 11, I, "i", Lei 8.213/91

O exercente de mandato eletivo O empregado de organismo oficial


federal, estadual ou municipal, desde internacional ou estrangeiro em
que não vinculado a regime próprio funcionamento no Brasil, salvo quando
de previdência social; coberto por regime próprio de previdência
social;

Art. 40, § 13, CF/1988 (Redação dada pela


EC 103/2019)
Aplica-se ao agente público ocupante,
exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, de outro cargo temporário,
inclusive mandato eletivo, ou de emprego
público, o Regime Geral de Previdência Social.
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Empregado
Empregado

Hipóteses previstas no art. 9º, I, do Decreto 3.048/99

O bolsista e o estagiário O servidor da União, O escrevente e o


que prestam serviços a Estado, Distrito Federal auxiliar contratados
empresa, em desacordo ou Município, incluídas por titular de
com a Lei n. 11.788/2008; suas autarquias e serviços notariais e
fundações, ocupante de de registro;
emprego público
(Celetista);
Destaca-se que o estagiário pode ter
dois enquadramentos previdenciários,
podendo ser facultativo ou segurado
obrigatório na modalidade de
empregado.
O que irá definir esse enquadramento
será o fato de o estágio estar em
conformidade com a Lei de Estágios.
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Empregado
Empregado
doméstico
doméstico
DECRETO 3.048/99
CONCEITO
O Regulamento da Previdência Social (Decreto
(...) aquele que presta serviço de
3.048/99) já está atualizado com a LC 150/2015.
natureza contínua a pessoa ou
família, no âmbito residencial desta, como empregado doméstico - aquele que presta
em atividades sem fins lucrativos serviço de forma contínua, subordinada, onerosa e
(Art. 11, II, Lei 8.213/91) pessoal a pessoa ou família, no âmbito residencial
desta, em atividade sem fins lucrativos, por MAIS
de 2 dias por semana;
LC n. 150/2015 – Conceito de
Ressalte-se que a pessoa contratada para
trabalhador doméstico: “Art. 1º (...)
realizar trabalhos domésticos por até dois
aquele que presta serviços de forma
dias na semana NÃO será considerado um
contínua, subordinada, onerosa e
empregado doméstico, mas sim um diarista,
pessoal e de finalidade não lucrativa
que é um contribuinte individual. O
a pessoa ou à família, no âmbito
enquadramento como doméstico se dá apenas
residencial desta, por MAIS de 2
quando essa pessoa trabalha por três dias
dias por semana”.
ou mais durante a semana.
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CONCEITO CACTERÍSTICA PRINCIPAL


Espécie de segurado Aquele que exerce sua atividade
obrigatório da Previdência de forma autônoma. Por isso que
Social, cujo vínculo jurídico antigamente seu nome era
decorre do exercício de autônomo, agora chamado de
determinada atividade contribuinte individual.
remunerada, não enquadrada
nas demais modalidades de
segurados do INSS.
Contribuinte
Contribuinte
individual
individual

CARÁTER SUBSIDIÁRIO
Se não estiver diante de um empregado, que pressupõe aquele vínculo de
subordinação etc., se não estiver diante de um empregado doméstico, que
tem as suas especificidades, se não se enquadra naquelas hipóteses, por
exemplo, de trabalhador rural em regime de economia familiar (segurado
especial), o sujeito terá o enquadramento de contribuinte individual.
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Contribuinte
Contribuinte
individual
individual

ART. 11, V, "A", lEI 8.213/91 ART. 11, V, "B", lEI 8.213/91
a pessoa física, proprietária ou não, a pessoa física, proprietária ou não, que
que explora atividade agropecuária, explora atividade de extração mineral –
a qualquer título, em caráter garimpo, em caráter permanente ou
permanente ou temporário, em área temporário, diretamente ou por intermédio
superior a 4 módulos fiscais; de prepostos, com ou sem o auxílio de
empregados, utilizados a qualquer título,
ou, quando em área igual ou inferior
ainda que de forma não contínua;
a 4 módulos fiscais ou atividade
pesqueira, com auxílio de empregados
ou por intermédio de prepostos; O garimpeiro será enquadrado como
contribuinte individual mesmo que
ou ainda nas hipóteses dos §§ 9º e venha a utilizar mão de obra alheia
10 do art. 11 (quando
descaracterizada a condição de
segurado especial);

O critério de 4 módulos fiscais não é necessariamente


absoluto. Pode acontecer de uma pessoa física explorar
atividade agropecuária em uma área inferior a 4 módulos e
ainda assim estar enquadrada como contribuinte individual,
caso venha a utilizar do auxílio de empregados ou de
prepostos.
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ART. 11, V, "C", lEI 8.213/91


ART. 11, V, "F", lEI 8.213/91
O ministro de confissão religiosa e o
membro de instituto de vida o titular de firma individual*
consagrada, de congregação ou de urbana ou rural...
ordem religiosa. Algumas das nomenclaturas utilizadas na
São as figuras do padre, pastor, etc. Lei n. 8.213/91 não estão de acordo com o
atual direito empresarial. Porém, o
Regulamento da Previdência Social
Contribuinte
Contribuinte (Decreto n. 3.048/99) está atualizado e
de acordo com o Decreto n. 10.410/20,
individual
individual que passa a trazer novas nomenclaturas
adaptando a legislação previdenciária.

ART. 11, V, "E", lEI 8.213/91 Art. 9º, V, d, Decreto3.048/99: 1.


o brasileiro civil que trabalha no exterior para
organismo oficial internacional do qual o Brasil é 1. O empresário individual e o titular
membro efetivo, ainda que lá domiciliado e de empresa individual de
contratado*, salvo quando coberto por regime responsabilidade limitada, urbana ou
próprio de previdência social; rural

(*) Difere do segurado empregado previsto na


2. O diretor não empregado e o
alínea “e” do inciso I do art. 11, hipótese em que o
trabalho deve ser em prol da União (... o brasileiro
membro de conselho de administração
civil que trabalha para a União,...) de sociedade anônima

O trabalhador rural apenas não pode ter o


enquadramento como trabalhador doméstico.

O diretor não empregado deve ser enquadrado


como contribuinte individual.
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Contribuinte
Contribuinte
individual
individual

ART. 11, V, "F", lEI 8.213/91 ART. 11, V, "F", lEI 8.213/91
(...) o sócio* solidário, o sócio de indústria, (...) e o associado eleito para cargo de
o sócio gerente e o sócio cotista que direção em cooperativa, associação ou
recebam remuneração decorrente de seu entidade de qualquer natureza ou
trabalho em empresa urbana ou rural ... finalidade, bem como o síndico ou
administrador eleito para exercer
(*) Art. 9, V, "e", item 4, Decreto
atividade de direção condominial, desde
3.048/99:
que recebam remuneração.
3. o sócio de sociedade em nome coletivo;
(Incluído pelo Decreto n. 10.410, de 2020).
Se o síndico não receber
remuneração, poderá ser um
4. o sócio solidário, o sócio gerente, o sócio
segurado facultativo.
cotista e o administrador, quanto a este
último, quando não for empregado em
sociedade limitada, urbana ou rural; (Incluído
pelo Decreto n. 10.410, de 2020).
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Contribuinte
Contribuinte
individual
individual

ART. 11, V, "G", lEI 8.213/91 ART. 11, V, "H", lEI 8.213/91

Quem presta serviço de A pessoa física que exerce,


natureza urbana ou rural, por conta própria, atividade
em caráter eventual, a econômica de natureza
uma ou mais empresas, sem urbana, com fins lucrativos
relação de emprego; ou não.
Ex.: advogado, cortador de
grama, dentre outros.

O contratante pode ser


pessoa física ou jurídica.
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art. 9º, V, "N" art. 9º, V, "P"


O cooperado de cooperativa de produção O Micro Empreendedor Individual -
que, nesta condição, presta serviço à MEI de que tratam os arts. 18-A e
sociedade cooperativa mediante remuneração 18-C da Lei Complementar nº 123, de
ajustada ao trabalho executado; (...) 14 de dezembro de 2006, que opte
pelo recolhimento dos impostos e
contribuições abrangidos pelo
Contribuinte
Contribuinte Simples Nacional em valores fixos
mensais;
individual
individual

art. 9º, V, "Q" Hipóteses previstas no Decreto 3.048/99:


art. 9º, V, "R"
O médico participante do Projeto Mais Médicos
para o Brasil, instituído pela Lei n. 12.871, de 22 O médico em curso de formação no
de outubro de 2013, exceto na hipótese de âmbito do Programa Médicos pelo Brasil,
cobertura securitária específica estabelecida instituído pela Lei n. 13.958, de 18 de
por organismo internacional ou filiação a regime dezembro de 2019; (Incluído pelo Decreto
de seguridade social em seu país de origem, com n. 10.410, de 2020)
o qual a República Federativa do Brasil
mantenha acordo de seguridade social; (Incluído O Programa Mais Médicos é diferente
pelo Decreto n. 10.410, de 2020). do Programa Médicos pelo Brasil.
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Trabalhador
Trabalhador
avulso
avulso

CONCEITO
ART. 9º, VI, "a", DECRETO 3.048/99
Aquele que, sindicalizado ou Para ser considerado trabalhador
não, presta serviços de avulso é necessário que o trabalho
natureza urbana ou rural a seja realizado com intermediação
diversas empresas, ou obrigatória do Organismo Gestor de
equiparados, sem vínculo Mão de Obra (OGMO) ou do
empregatício, com Sindicato da categoria. Do contrário,
intermediação obrigatória do o trabalhador NÃO será enquadrado
Organismo Gestor de Mão de na categoria de trabalhador avulso
Obra (OGMO) ou do
Sindicato da categoria.
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Espécies
Espécies de
de trabalhador
trabalhador
avulso
avulso

Art. 9º, VI, "A", item 1, do Decreto


3.048/99)

O trabalhador que exerce atividade


portuária de capatazia, estiva,
conferência e conserto de carga,
vigilância de embarcação e bloco;

Trata-se da figura do
trabalhador portuário, estivador.
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capatazia – a atividade de movimentação


de mercadorias nas instalações dentro do conferência de carga – a contagem de
porto, compreendidos o recebimento, a volumes, anotação de suas
conferência, o transporte interno, a características, procedência ou destino,
abertura de volumes para a conferência verificação do estado das mercadorias,
aduaneira, a manipulação, a arrumação e a assistência à pesagem, conferência do
entrega e o carregamento e a descarga de manifesto e demais serviços correlatos,
embarcações, quando efetuados por nas operações de carregamento e
aparelhamento portuário; descarga de embarcações;

estiva – a atividade Espécies


Espécies de
de trabalhador
trabalhador Art. 9º, § 7º, do
de movimentação de avulso
avulso Decreto 3.048/99
mercadorias nos
conveses ou nos
porões das conserto de carga – o reparo e a
embarcações principais ou auxiliares, restauração das embalagens de mercadoria,
incluindo transbordo, arrumação, peação nas operações de carregamento e descarga
e despeação, bem como o carregamento e de embarcações, reembalagem, marcação,
a descarga das mesmas, quando remarcação, carimbagem, etiquetagem,
realizados com equipamentos de bordo; abertura de volumes para vistoria e
posterior recomposição;

Enquanto as atividades de capatazia


são realizadas em solo, no porto, as
atividades de estiva são realizadas
dentro dos navios.
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Espécies
Espécies de
de trabalhador
trabalhador
avulso
avulso

Art. 9º, § 7º, do Decreto 3.048/99:

vigilância de embarcações – a atividade bloco – a atividade de limpeza e


de fiscalização da entrada e saída de conservação de embarcações mercantes e
pessoas a bordo das embarcações de seus tanques, incluindo batimento de
atracadas ou fundeadas ao largo, bem ferrugem, pintura, reparo de pequena
como da movimentação de mercadorias monta e serviços correlatos
nos portalós, rampas, porões, conveses,
plataformas e em outros locais da
embarcação;

A vigilância não diz


respeito apenas às
mercadorias, mas também
às pessoas que estão
adentrando e saindo das
embarcações.
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O trabalhador de estiva de mercadorias de


qualquer natureza, inclusive carvão e minério; O carregador de bagagem
em porto;
Não há a necessidade de o serviço se
materializar no âmbito de um porto, ele também
pode acontecer em outras localidades.
O prático de barra em
porto;
O trabalhador em alvarenga
(embarcação para carga e
Aquele que tem prática em
descarga de navios);
atracar navios de grandes
Espécies
Espécies de
de trabalhador
trabalhador dimensões por conhecer as
avulso
avulso especificidades do local.
O amarrador de
embarcação;

Art. 9º, VI, "A", do O guindasteiro; e


O ensacador de café, Decreto 3.048/99)
cacau, sal e similares;

O classificador, o movimentador e o
O trabalhador na indústria de
empacotador de mercadorias em portos.
extração de sal;

O trabalhador rural também pode ser


enquadrado como trabalhador avulso, desde que
preencha os requisitos de intermediação
obrigatória do Organismo Gestor de Mão de
Obra (OGMO) ou do Sindicato da categoria.
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Espécies
Espécies de
de trabalhador
trabalhador A alínea “b” não trata de
avulso
avulso organismo gestor, mas de sindicato

Art. 9º, VI, "B", item 1, 2 e 3, do


Decreto 3.048/99)

Exerça atividade de movimentação de mercadorias em geral, nos termos do disposto


na Lei n. 12.023, de 27 de agosto de 2009, em áreas urbanas ou rurais, sem
vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do SINDICATO da categoria,
por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, nas atividades de:

cargas e descargas de mercadorias a granel e ensacados, costura, pesagem, embalagem,


enlonamento, ensaque, arrasto, posicionamento, acomodação, reordenamento, reparação
de carga, amostragem, arrumação, remoção, classificação, empilhamento, transporte com
empilhadeiras, paletização, ova e desova de vagões, carga e descarga em feiras livres e
abastecimento de lenha em secadores e caldeiras;

operação de equipamentos de carga e descarga;

pré-limpeza e limpeza em locais necessários às operações ou à sua continuidade.


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Trata-se de uma das modalidades de


Segurado enquadramento de um segurado obrigatório
Segurado especial
especial
que, por sua vez, faz parte do gênero
“beneficiário” da Previdência Social.
Art. 11, VII, 8.213/91 - qUEM SÃO
A pessoa física residente no imóvel rural OU em aglomerado urbano ou rural próximo que,
individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de
terceiros, na condição de:
produtor, seja ele proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro
outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:
1. agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos fiscais; ou
2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, de modo sustentável, de
recursos naturais renováveis, e faça dessas atividades o principal meio de vida;

pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou


principal meio de vida; e
cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do
segurado de que tratam as alíneas “a” e “b” deste inciso, que, comprovadamente, tenham participação
ativa nas atividades rurais ou pesqueiras artesanais, respectivamente, do grupo familiar.
Jurisprudência: tem sido aceito o trabalho rural, principalmente na
condição de segurado especial, em idade inferior aos 16 anos.

Para serem considerados segurados especiais, o


cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16
anos ou os a estes equiparados deverão ter
participação ativa nas atividades rurais do
grupo familiar (art.11, § 6º, LBPS).
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Não é obrigatória a residência em É uma pessoa física, não poderá


imóvel rural para ser enquadrado ser pessoa jurídica.
como beneficiário especial.

A utilização de
empregados temporários O enquadramento como
não descaracteriza o segurado especial pode se dar
segurado especial. de modo individual (aquele que
Segurado
Segurado especial
especial atua individualmente) e
também em caráter de regime
Poderá ter auxílio eventual de terceiros. Ou de economia familiar (aquele
seja, o segurado poderá contar com o auxílio de que atua com o auxílio da
terceiros sem descaracterizar a situação de família).
segurado especial.
Economia familiar: é a atividade em que o
trabalho dos membros da família é
O auxílio eventual de terceiros deve ser indispensável à própria subsistência e ao
exercido ocasionalmente, em condições de mútua desenvolvimento socioeconômico do núcleo
colaboração, não existindo subordinação nem familiar e é exercido em condições de
remuneração (art. 9º, mútua dependência e colaboração, sem a
§ 6º, Decreto 3.048/99) utilização de empregados permanentes
(art. 11, § 1º, 8.213/91).
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Segurado
Segurado especial
especial

Segurado especial pode contratar


empregados?

SIM! O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados


contratados por prazo determinado ou de contribuinte individual, à
razão de no máximo 120 pessoas por dia no ano civil, em períodos
corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas
de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de
afastamento em decorrência da percepção
de auxílio-doença (art. 11, § 7º, 8.213/91). O fato de contratar
empregados, portanto, não descaracteriza o segurado especial.
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a outorga, por meio de contrato escrito de


parceria, meação ou comodato, de até 50% a participação em plano de
de imóvel rural cuja área total NÃO seja previdência complementar instituído
superior a 4 módulos fiscais, desde que por entidade classista a que seja
outorgante e outorgado continuem a exercer associado em razão da condição de
a respectiva atividade, individualmente ou em trabalhador rural ou de produtor
regime de economia familiar;; rural em regime de economia
familiar;
Se o imóvel for superior a 4
módulos fiscais, o Se a previdência
enquadramento será na complementar não for
NÃO
NÃO descaracteriza
descaracteriza aa instituída por entidade
condição de contribuinte condição
condição de
de segurado
segurado classista em razão da
individual rural. especial
especial condição de trabalhador ou
Não é necessário que o produtor rural em regime de
trabalhador exerça a sua art. 11, §8º, Lei 8.213/91 economia familiar, estará
atividade em toda a área. descaracterizado o regime de
A outorga deve observar o limite máximo de segurado especial.
50% do imóvel. O segurado deverá continuar
trabalhando no imóvel. ser beneficiário ou fazer parte de grupo
familiar que tem algum componente que
a exploração da atividade turística da
seja beneficiário de programa assistencial
propriedade rural, inclusive com hospedagem, por
oficial de governo;
não mais de 120 dias ao ano;

Exemplo: dono de uma propriedade


com uma linda lagoa que cobra uma
taxa para a utilização e/ou
fornece hospedagem.
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a utilização pelo próprio grupo familiar,


na exploração da atividade, de processo
a incidência do Imposto Sobre
de beneficiamento ou industrialização
Produtos Industrializados –
artesanal, na forma do § 11 do art. 25,
IPI sobre o produto das
da Lei n. 8.212/1991;
atividades desenvolvidas nos
termos do § 12
O fato de utilizar um NÃO (Microempresa) (...)
NÃO descaracteriza
descaracteriza aa
beneficiamento ou condição
condição de
de segurado
segurado
industrialização artesanal por
especial
especial
si só não enseja a
descaraterização de
segurado especial. art. 11, §8º, Lei 8.213/91
Integrar pessoa jurídica, desde
que seja microempresa, não
a associação em descaracteriza a figura
cooperativa agropecuária de segurado especial.
ou de crédito rural;
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Em regra, a percepção de outra fonte de


rendimento exclui a condição de segurado
especial. Mas há exceções que serão exercício de atividade remunerada em
período não superior a 120, corridos
esquematizadas para vocês.
ou intercalados, no ano civil (...);
benefício de pensão por morte, auxílio-
acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não Esse prazo ocorre, pois, muitas
supere o do menor benefício de prestação vezes, no período de
continuada da Previdência Social; entressafra o trabalhador rural
não consegue desempenhar as
Para não descaracterizar a
suas funções e, por isso, precisa
condição de segurado especial. Fontes
Fontes de
de redimento
redimento que
que obter sua fonte de renda por
o benefício deve ser de renda NÃO
NÃO exclui
exclui -- segurado
segurado outros meios.
mínima. especial
especial

11, § 9º, 8.213/91


exercício de mandato eletivo de
A benefício concedido ao segurado qualificado dirigente sindical de organização
como segurado especial, independentemente da categoria de trabalhadores
do valor (art. 9º, § 8º, RPS – incluído pelo rurais;
Dec. n. 10.410/2020)

benefício previdenciário pela participação em


plano de previdência complementar (...);
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exercício de mandato de vereador do


atividade artesanal desenvolvida com
Município em que desenvolve a atividade
matéria-prima produzida pelo respectivo
rural ou de dirigente de cooperativa rural
grupo familiar, podendo ser utilizada
constituída, exclusivamente, por segurados
matéria-prima de outra origem, desde que a
especiais [...]
renda mensal obtida na atividade não
O mandato de vereador deverá acontecer no exceda ao menor benefício de prestação
mesmo município em que exerce a atividade rural. continuada da Previdência Social;

Se dirigente de cooperativa,
O limite não poderá
esta deverá ser constituída Fontes
Fontes de
de redimento
redimento que
que superar o valor de um
exclusivamente por
NÃO
NÃO exclui
exclui -- segurado
segurado salário mínimo.
segurados especiais.
especial
especial

parceria ou meação [...];


11, § 9º, 8.213/91
atividade artística, desde
que em valor mensal inferior
Refere-se à outorga de até 50% da ao menor benefício de
propriedade que não supere 4 módulos prestação continuada da
fiscais. Ambos, outorgante e outorgado, Previdência Social
devem exercer as atividades rurais para
manter o enquadramento como segurado
especial.
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b Enquadrar-se em qualquer outra categoria de


Exclui
Exclui aa condição
condição de
de segurado obrigatório do RGPS, ressalvado:
segurado
segurado especial
especial
O exercício de atividade remunerada não
superior a 120 dias/ano;
11, § 10º, 8.213/91
O exercício do mandato de vereador no
a contar do primeiro dia do mês em que: Município em que desenvolva a atividade rural;

A Deixar de satisfazer os requisitos que O exercício da função de dirigente de cooperativa


configuram a condição de segurado especial: rural constituída por segurados especiais;
residir no imóvel rural ou em aglomerado
A atividade artesanal desenvolvida com matéria-
urbano ou rural próximo a ele; atuar
prima produzida pelo grupo familiar;
individualmente, em regime de economia familiar
ou com auxílio eventual de terceiros. A atividade artística, desde que a
remuneração não supere o salário mínimo.
Se o segurado vier a residir em imóvel
distante do local em que ele reside, estará c Tornar-se segurado obrigatório de OUTRO
descaracterizada a condição de segurado regime previdenciário; e
especial.
d Participar de sociedade empresária, de
sociedade simples, como empresário individual ou
Se a sociedade não for microempresa, estará como titular de empresa individual de
descaracterizada a condição de segurado responsabilidade limitada em desacordo com as
especial. limitações impostas pelo § 12 (microempresa).
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Exclui
Exclui aa condição
condição de
de
segurado
segurado especial
especial b dias em atividade remunerada
estabelecidos no inciso III do § 9º, art.
11, § 10º, 8.213/91 11, da Lei 8.213/91 (não superior a 120
dias no ano civil)
a contar do primeiro dia do mês
subseqeente ao da ocorrência,
quando o grupo familiar a que
pertence exceder o limite de: c dias de hospedagem a que se
refere o inciso II do § 8º, art. 11,
da Lei 8.213/91 (não mais de 120
dias ao ano)
A utilização de terceiros na
exploração da atividade a que se
refere o § 7º, art. 11, da Lei
8.213/91 (no máximo 120 pessoas
por dia no ano civil);
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cONCEITO CLASSES DE DEPENDENTES


São beneficiários que possuem uma No art. 16 da Lei n. 8.213/91 há
relação reflexa com o RGPS, que uma divisão em três classes:
decorre de um vínculo de dependência
(presumida ou não) com algum 1ª CLASSE
segurado. “Executiva” (Dependência
presumida, sem necessidade de
provar que depende
financeiramente do segurado):
Dependentes
Dependentes cônjuge, companheiro(a) e filhos
(biológicos ou por adoção);

BENEFICIÁRIOS “Econômica” (Dependência comprovada):


.EXcônjuge/EXcompanheiro(a) e filhos equiparados
São pessoas protegidas pela Previdência (enteados e menor sob tutela ou sob guarda);
Social. Se dividem em:
2ª CLASSE Pais;
Segurados, que mantém uma relação direta 3ª CLASSE Irmãos
com a Previdência Social, seja de forma
Havendo dependente de classe anterior, esta retirará
obrigatório ou facultativa;
o direito da classe posterior. Assim, os dependentes
de 1ª classe retiram o direito dos dependentes de 2ª e
Dependentes, que mantêm uma relação de
3ª classes e os dependentes de 2ª classe retiram o
forma reflexa com a Previdência Social. direito dos dependentes de 3ª classe.
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CÔNJUGE COMPANHEIRO (a)


Ex-cônjuge também pode ser Pessoa que, sem ser casada, mantém
dependente nos casos em que peceba união estável com o segurado(a), de
alimentos ou auxílio que evidencie a acordo com o art. 226, § 3º, da
dependência econômica (art. 76, §2º) CF/88 (§ 3º, art. 16, Lei n. 8.213/91).
- Ex-conjuge, neste caso, integrará a
1ª classe. A união estável precisa ser
comprovada da mesma forma que a
Ex-cônjuge deve dependência econômica,
comprovar dependência Rol
Rol de
de dependentes
dependentes isto é, deve ser comprovada com
econômica início de prova material
contemporânea aos fatos, produzida
Art. 16 da lei 8.213/91 em período não superior a 24 meses
A dependência econômica deve ser da data do óbito ou da prisão do
comprovada com início de prova material segurado, salvo caso fortuito ou
contemporânea aos fatos, produzida em força maior (art. 16, § 5º, Lei n.
período não superior a 24 meses da data 8.213/1991).
do óbito ou da prisão do segurado, salvo
Companheiro está na 1ª classe
caso fortuito ou força maior, conforme
executiva (precisa provar a união
dispõe o § 5º do art. 16 da Lei n.
estável, mas não a dependência
8.213/1991.
econômica).
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FILHOS FILHO BIOLÓGICO OU POR ADOÇÃO


Não emancipado, menor de 21 anos Filho biológico ou por adoção faz parte
(maioridade previdenciária, que é da 1ª classe “executiva” e o filho
diferente da maioridade civil aos 18 por equiparação (enteado, menor
anos) ou inválido, ou que tenha tutelado e menor sob guarda) está na
deficiência intelectual ou mental ou 1ª classe “econômica” e, portanto,
deficiência grave. precisa comprovar a dependência
econômica.
O enteado e o menor
tutelado equiparam-se a filho Rol
Rol de
de dependentes
dependentes
mediante declaração do PRÉ-EXISTÊNCIA
segurado e desde que
comprovada a dependência A invalidez ou a deficiência deve ser
econômica, de acordo com o pré-existente à maioridade ou a
§ 2º do art. 16 da Lei n. alguma causa de emancipação,
8.213/1991. conforme § 1º do art. 17 do
Regulamento da Previdência Social.
O Supremo Tribunal Federal interpretou esse
dispositivo e ampliou para que também conste FIQUE ATENTO
como dependente (filho por equiparação) o
menor sob guarda - STF (ADINs 4878 e A conclusão de curso superior, para o Código
5083 — Pleno Virtual, Rel. Min. Edson Fachin, Civil, é hipótese de emancipação, mas a
08/06/21) legislação previdenciária não prevê isso.
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RELAÇÕES HOMOAFETIVAS
PAIS O parceiro(a) homoafetivo também passou
Os pais são considerados a ter reconhecida a sua condição de
dependentes de 2ª classe dependente previdenciário.

Rol
Rol de
de dependentes
dependentes

Art. 16 da lei 8.213/91 Vínculos Conjugais Múltiplos


IRMÃOS Ocorre quando uma pessoa mantém um
Devem ser não emancipados, menores relacionamento estável simultaneamente
de 21 anos ou inválidos, ou que tenham com outro paralelo (amante).
deficiência intelectual ou mental ou
deficiência grave.

São considerados dependentes de 3ª


STF não reconhece direitos
classe
previdenciários ao Amante (Tema
Repercussão Geral n. 529)
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COMPANHEIRO (A) CÔNJUGE


Separação judicial ou divórcio, enquanto NÃO
Cessação da união estável com o
lhe for assegurada a prestação de alimentos.
segurado ou segurada, enquanto
não lhe for garantida a Pela anulação do casamento.
prestação de alimentos Pelo óbito.
Pela sentença judicial
Pelo decurso do prazo
de recebimento da
Perda
Perda da
da qualidade
qualidade transitada em julgado.
pensão por morte de
de dependente
dependente Pelo decurso do prazo
de recebimento da
pensão por morte.
FILHO / EQUIPARADO E
IRMÃO DEPENDENTES EM GERAL
Ao completarem 21 anos de idade
Nas seguintes hipóteses, se ocorridas anteriormente a essa Cessação da invalidez ou
idade: da deficiência intelectual,
mental ou grave
- Casamento
- Início do exercício de emprego público efetivo Falecimento
- Constituição de estabelecimento civil ou comercial ou emprego
(menor com 16 anos completos tenha economia própria)
- Emancipação

Inscrição do dependente - realizada pelo dependente


no momento do requerimento do benefício

Comprovação de vínculo e dependência econômica -


apresentação de, no mínimo, dois documentos
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CONCEITO
É o vínculo que se estabelece
entre pessoas que contribuem IDADE MÍNIMA
para a previdência social e esta,
do qual decorrem direitos e 16 anos (ou 14 para o aprendiz).
obrigações (20, RPS).

É o nascimento da Filiação
Filiação
relação jurídica
previdenciária.

SUBDIVISÃO
A relação jurídica previdenciária se subdivide em:

a) aspecto de custeio, onde o trabalhador segurado tem o dever de contribuir a partir


do momento que desenvolve uma atividade remunerada, pois ele está no polo passivo dessa
obrigação tributária; e

b) caráter prestacional, onde o segurado será titular do direito a receber prestações


sociais, benefícios e serviços. Então, existem essas duas relações jurídicas que têm
nascimento a partir do momento da filiação previdenciária.
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Segurado empregado,
Segurado especial
doméstico e avulso
Ocorre com o exercício da atividade
Ocorre automaticamente como rural ou pesqueira;
exercício de atividade
remunerada;
Momento
Momento da da
filiação
filiação
Contribuinte individual que
trabalhe por conta própria
trabalhador rural em Além do exercício da atividade, é
regime de economia familiar necessário o efetivo recolhimento da
contribuição;
Ocorre a partir do momento que
passar a desenvolver a atividade. SEGURADO FACULTATIVO
A partir da inscrição e do primeiro recolhimento,
não podendo retroagir e não permitindo o
pagamento de contribuições de competências
anteriores (art. 11, § 3º, RPS).
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Comprovação
Comprovação
pelo
pelo CNIS
CNIS

Os dados constantes do A qualquer momento o


Cadastro Nacional de segurado poderá solicitar a
Informações Sociais – CNIS inclusão, exclusão ou retificação
relativos a vínculos, das informações constantes do
remunerações e contribuições CNIS, com a apresentação de
valem como prova de filiação à documentos comprobatórios dos
previdência social dados divergentes (art. 19, § 1º,
(art. 19, do Decreto 3.048/99). 3.048/99).
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Conceito
DOMÉSTICO
Ato pelo qual é formalizado o
pela apresentação de documento que
cadastro do segurado no RGPS,
comprove a existência de contrato de
mediante comprovação de dados
trabalho.
pessoais e de outros elementos
necessários à sua caracterização
(art. 18, Decreto 3.048/99).
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
pela apresentação de
Inscrição
Inscrição documento que caracterize a
sua condição ou o exercício de
atividade profissional.
EMPREGADO
A inscrição do contribuinte individual não
pelo preenchimento dos gera a filiação automática, sendo necessário
documentos que o habilitem ao o recolhimento da primeira contribuição –
exercício da atividade, exatamente o que acontece com o segurado
formalizado pelo contrato de facultativo.
trabalho.
trabalhador avulso
segurado especial
pelo cadastramento e registro no sindicato
pela apresentação de documento que comprove
ou órgão gestor de mão de obra;
o exercício de atividade rural;

A inscrição será vinculada ao grupo


familiar e identificará a propriedade
e os parceiros/meeiros (art. 17, § 4º,
LBPS);
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SEGURADO FACULTATIVO
Inscrição formalizada com o
pagamento da primeira Atividades Concomitantes
contribuição para o segurado
O exercício concomitante de
facultativo. (art. 20, §1º,
mais de uma atividade
Decreto 3.048/99). remunerada sujeita ao RGPS
ensejará inscrição em relação
Necessário apresentação de a cada uma delas (art. 18, §
3º, Decreto 3.048/99). É a
documento de identidade e Inscrição
Inscrição situação da pessoa que tem
declaração expressa de que
dois empregos ou tem um
não exerce atividade que o emprego e exerce outra
enquadre na categoria de atividade como contribuinte
segurado obrigatório. individual.

DEPENDENTES
Promove sua inscrição quando
do requerimento do benefício a
que estiver habilitado (art.
17, § 1º, Lei 8.213/91).
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PARABÉNS!
Você acaba de concluir o módulo 3 dos Mapas
Mentais de Seguridade Social para o INSS

Acredite em si e, com certeza, os


seus sonhos vão se realizar. 🔥

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