NUCAP

Núcleo de Catequese Paulinas

LeituraBásica

A instituição de um
serviço como Ministério
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O Ministério do Catequista

A instituição de um serviço como Ministério por parte da Igreja é uma ação

que coloca em evidência a sua importância.

Desde Paulo VI, o debate sobre o ministério do catequista tem sido acentuado,
o Motu proprio Ministeria Quaedam de 1972 instituiu os ministérios do Leitorado
e do Acolitado, no âmbito das celebrações, com candidatos masculinos leigos.
Também deixou em aberto a possibilidade de se criar outros ministérios, p. ex.
o de catequista.

Diz o Código de Direito Canônico, n. 230§1: “Os leigos varões podem assumir
estavelmente os ministérios de leitor e de acólito” (não restringe unicamente aos
candidatos à ordem). Em nossa prática eclesial, estes ministérios são conferidos
apenas aos candidatos masculinos em vista do recebimento do sacramento
da ordem. Em 2021, o Papa Francisco inovou ao estender esses ministérios
do leitorado e do acolitado às mulheres, ressaltando seu caráter laical e não
direcionados unicamente ao recebimento das ordens.

Em 1975, a Exortação Apostólica Evangelii Nutiandi, n. 73, do Santo Papa

Paulo VI já reconhecia a importância e necessidade deste ministério.

O Diretório Geral para a Catequese (1997), o nosso Diretório Nacional de

Catequese (2006) e o Diretório para a Catequese (2020) são unânimes em
reconhecerem esse ministério. “Dada a importância da catequese e o fenômeno
da rotatividade entre os catequistas, aconselha-se que, na diocese, exista
um certo número de religiosos e leigos estáveis e dedicados à catequese,
reconhecidos publicamente, [...] somente alguns recebem o mandato eclesial
de ser catequistas [...] Aos catequistas reconhecidamente eficientes como
educadores da fé de adultos, jovens e crianças, e dispostos a se dedicarem por
um tempo razoável à atividade catequética na comunidade, pode ser conferido
oficialmente o ministério da catequese” (DNC 245).

No Brasil, a CNBB fez uma caminhada dupla e complementar, em seus

principais documentos e nos diversos estudos sobre o tema reconheceu o
ministério “de fato”, não obstante a inexistência de uma investidura, na nossa
prática pastoral. Finalmente em 2021 o Papa Francisco instituiu o ministério
laical do catequista com a publicação da Carta Apostólica Antiquum Ministerium.

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