Você está na página 1de 43

Por uma Universidade

Moderna e Reputada!

REGULAMENTO
ACADÉMICO

MALANJE, 2022 / v2.0|


RASTREAMENTO DAS VERSÕES

Versão Data de divulgação Principais Alterações Autores

0.1 16/12/2022 Versão inicial Osvaldo Pelinganga


(OP) e Francisco
André (FA)

1.0 ___/____/2023 Aprovação com emendas Senado Universitário

1.x -- Resposta às emendas do Senado, Francisco Soares,


revisão geral e formatação Ngombo Armando
(NA), FA

2.0 13/09/2023 Versão para homologação FA, OP


COMISSÃO DE REDAÇÃO

Osvaldo Manuel Pelinganga

Francisco Carlos André

COMISSÃO DE REVISÃO

Juvêncio Luciano Benza (Teor jurídico)

Francisco Soares Paulo António (Teor linguistico)

Ngombo Makaya Armando (Teor linguistico e Formatação)


PREÂMBULO

A Universidade Rainha Njinga a Mbande (URNM) é uma instituição de Ensino Superior


Pública, sedeada na cidade de Malanje, criada à luz do Decreto Presidencial n.º 285/20,
de 29 de Outubro, que estabelece a Reorganização da Rede de Instituições Públicas.

O presente Regulamento Académico servirá de instrumento jurídico para reger a vida


académica e pedagógica da URNM, assente nos pilares do Ensino, Investigação Científica
e Extensão Universitária, na visão de uma universidade moderna e reputada.
SUMÁRIO

CAPÍTULO I ............................................................................................................ 1

CONCEITO, ÂMBITO, OFERTA E REGIME DE ACESSO ........................................... 1

(Conceito) ........................................................................................................ 1
(Oferta Formativa) .......................................................................................... 1
(Princípio Geral) ............................................................................................. 1
(Organização dos Exames de Acesso) ............................................................ 2
(Numerus Clausus, Transferências e Mudanças de Curso) ............................ 2
(Calendários e Anúncio da Realização dos Exames de Acesso) .................... 2
(Condições de Inscrições) ............................................................................... 2
(Realização de Provas) ................................................................................... 3
(Júri) ................................................................................................................ 3
(Publicação dos Resultados) ........................................................................... 3
(Apuramento dos Candidatos Aprovados e Distribuição de Vagas Por
Cursos) ............................................................................................................ 3
(Revisão de Provas) ........................................................................................ 4
(Relatório) ....................................................................................................... 4

CAPÍTULO II........................................................................................................... 4

MATRÍCULA E INSCRIÇÕES ................................................................................... 4

Secção I .............................................................................................................. 4

Matrícula ........................................................................................................... 4

(Definição) ...................................................................................................... 4
(Matrícula) ...................................................................................................... 4
(Vigência da Matrícula) .................................................................................. 5

Secção II ............................................................................................................. 5

Inscrições ........................................................................................................... 5
(Definição) ...................................................................................................... 5
(Inscrições Simultâneas) ................................................................................. 5
(Efeitos e Frequências) ................................................................................... 6
(Instrução do Processo de Matrícula e Inscrições) ........................................ 6
(Processo Individual do Estudante) ................................................................ 6

Secção III ........................................................................................................... 7

Anulação de matrículas e desistência .............................................................. 7

(Anulação de Matrícula) ................................................................................. 7


(Desistência).................................................................................................... 7
(Reingresso após Anulação da Matrícula e após Desistência) ...................... 7

CAPÍTULO III ......................................................................................................... 8

NORMAS GERAIS DE ENSINO E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS ...................... 8

Secção I .............................................................................................................. 8

Âmbito, programação e calendário do Ano académico ................................ 8

(Âmbito) ........................................................................................................... 8
(Aula) ............................................................................................................... 8
(Sumário) ......................................................................................................... 9
(Conferência) .................................................................................................. 9
(Colóquio) ....................................................................................................... 9
(Seminário) ...................................................................................................... 9
(Visita de Estudo) .......................................................................................... 10
(Projectos) ..................................................................................................... 10
(Programação e Calendário do Ano Académico)......................................... 10

Secção II ........................................................................................................... 11

Frequência e assiduidade ............................................................................... 11

(Frequência às Aulas - Modalidades) ........................................................... 11


(Justificação das Faltas) ............................................................................... 11
(Competência para Justificação de Faltas) .................................................. 11
(Motivos de Justificação de Faltas) .............................................................. 11

Secção III ......................................................................................................... 12

Actividades Complementares Instituição ..................................................... 12

(Âmbito e Objectivos) .................................................................................... 12


(Integração da Carga Horária) .................................................................... 13
(Controlo e Registo/Validação) .................................................................... 14

Secção IV ......................................................................................................... 14

Regime de Avaliação de conhecimentos, frequência e assiduidade ........... 14

(Modalidade) ................................................................................................. 14
(Perda de Frequência) .................................................................................. 14
(Pontualidade) ............................................................................................... 15

Secção V ........................................................................................................... 15

Avaliação de conhecimentos .......................................................................... 15

(Sistemas de Avaliação) ................................................................................ 15


(Tipos de Provas) .......................................................................................... 16
(Provas de Exame Final) .............................................................................. 16
(Acesso e Dispensa ao Exame Final) ............................................................ 17
(Procedimento do Regime de Avaliação) ...................................................... 18
(Comparência às Provas) ............................................................................. 18
(Material Autorizado para as Provas) .......................................................... 18
(Ausência da Sala no Decorrer da Prova) .................................................... 19
(Duração das Provas) ................................................................................... 19
(Cotação das Provas) .................................................................................... 19
(Correcção das Provas e Afixação dos Resultados) ..................................... 19
(Número de Chamadas à Prova Oral) .......................................................... 20
(Revisão de Provas de Exame Final) ............................................................ 20
(Júri de Avaliação Final) .............................................................................. 20
(Presidência, Competência do Júri e do Responsável da unidade curricular)
....................................................................................................................... 21
(Transição de Semestre, de Ano e de Ciclo) ................................................. 21
(Classificação) .............................................................................................. 22
(Melhorias de Notas) ..................................................................................... 22
(Cálculo da Nota de Cada unidade curricular) ............................................ 23
(Cálculo da Nota Final de Curso) ................................................................ 23

CAPÍTULO IV ....................................................................................................... 24

REGIMES DE PRESCRIÇÃO E DE PRECEDÊNCIA .................................................. 24

Secção I ............................................................................................................ 24

Regime de prescrição ...................................................................................... 24

(Condições de Prescrição) ............................................................................ 24


(Desistências de Matrícula ou Inscrição) ..................................................... 24
(Aplicação de Regime de Prescrição) ........................................................... 24

Secção II ........................................................................................................... 25

(Disciplinas nucleares e regime de precedências) ........................................ 25

(Disciplinas Nucleares e Não-nucleares) ..................................................... 25


(Precedências) ............................................................................................... 25

CAPÍTULO V ......................................................................................................... 25

REGIME DE TRANSFERÊNCIA E MUDANÇA DE CURSO, ESPECIALIDADE E OPÇÃO


.............................................................................................................................. 25

(Definição) .................................................................................................... 25
(Decisão) ....................................................................................................... 26
CAPÍTULO VI ....................................................................................................... 26

DIREITOS E DEVERES DOS ESTUDANTES ............................................................ 26

(Direitos) ....................................................................................................... 26
(Deveres) ....................................................................................................... 27

CAPÍTULO VII ...................................................................................................... 27

Regime disciplinar .......................................................................................... 27

(Procedimento Disciplinar) .......................................................................... 27


(Infracções) ................................................................................................... 27
(Sanções) ....................................................................................................... 28
(Atenuantes) .................................................................................................. 29
(Agravantes) .................................................................................................. 29

CAPÍTULO VIII .................................................................................................... 29

REGIME PÓS-LABORAL ....................................................................................... 29

(Conceito) ...................................................................................................... 29
(Comparticipação Financeira) ..................................................................... 30
(Procedimentos) ............................................................................................ 30

CAPÍTULO IX ....................................................................................................... 31

DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................ 31

(Revogação) .................................................................................................. 31
(Revisão e Alteração) .................................................................................... 31
(Entrada em vigor) ........................................................................................ 31
(Abreviaturas) ............................................................................................... 31
(Dúvidas e Omissões) .................................................................................... 32
CAPÍTULO I

CONCEITO, ÂMBITO, OFERTA E REGIME DE ACESSO

Artigo 1. °

(Conceito)

1. O Regulamento Académico é o documento orientador de todas as actividades académicas


realizadas nas distintas Unidades Orgânicas (UOs) da URNM, servindo de instrumento regulador
de todo o processo de ensino – aprendizagem;

2. O presente Regulamento estabelece as normas gerais sobre a organização e funcionamento


do aparelho académico e pedagógico da URNM, regida pelo Decreto Presidencial n.º 310/21, de
21 de Dezembro, após a sua aprovação constante da Deliberação do Senado Universitário
n.º___/SU_URNM/2022, de ____de________..

Artigo 2.º

(Âmbito)

1. O Regulamento Académico estabelece todo o suporte legal para a organização e


funcionamento dos cursos de graduação ministrados na URNM.

Artigo 3.º

(Oferta Formativa)

1. A URNM oferece cursos de graduação nos domínios das:

a) Ciências Médicas e da Saúde;

b) Ciências da Educação;

c) Engenharias e Tecnologias;

d) Ciências Sociais e Humanas.

Artigo 4.º

(Princípio Geral)

1. A primeira matrícula em qualquer dos cursos ministrados na URNM, subordina-se ao


princípio geral de exame de acesso, salvo em caso de transferência.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.1 de 32


Artigo 5.º

(Organização dos Exames de Acesso)

1. Os exames de acesso são organizados por uma comissão nomeada por despacho do
Magnífico Reitor da URNM.

Artigo 6.º

(Numerus Clausus, Transferências e Mudanças de Curso)

1. O acesso aos cursos ministrados na URNM tem na base a existência de um numerus clausus
(vagas existentes) nas UOs e dos resultados obtidos nos exames de acesso;

2. Cabe ao Conselho Científico e ao Conselho Pedagógico da UO estabelecerem o numerus


clausus por curso/especialidade;

3. O numerus clausus é comunicado por escrito, ao Magnífico Reitor, quarenta (40) dias antes
do início das inscrições para os exames de acesso;

4. É vedado a transferência ao estudante do curso em regime pós-laboral para o período diurno,


respeitando as excepções previstas em regulamento próprio;

5. As transferências intra e extra UO devem ser autorizadas pelo Magnífico Reitor.

Artigo 7.º

(Calendários e Anúncio da Realização dos Exames de Acesso)

1. O calendário dos exames de acesso é elaborado pelo Director para os Assuntos Académicos
da URNM, em conformidade com o calendário aprovado pelo Ministério de Tutela, tornando-o
público trinta (30) dias antes da data de inscrições;

2. A data do anúncio sobre a realização de cada prova de acesso deverá ser tornada pública,
contendo as informações sobre o tipo de provas a realizar, as unidades curriculares nucleares,
assim como os programas e bibliografias actualizadas.

Artigo 8.º

(Condições de Inscrições)

1. As inscrições para o exame de acesso aos cursos ministrados na URNM são condicionadas
pela conclusão do ensino pré-universitário, ensino médio ou equivalente, na apresentação de
documentos de identificação pessoal e outros estabelecidos por lei, bem como no preenchimento
de um formulário fornecido pelo Departamento dos Assuntos Académicos (DAAC) das UOs.

Pág.2 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


Artigo 9.º

(Realização de Provas)

1. As listas de admissão à realização das provas de exame de acesso serão afixadas dentro do
prazo previsto nos respectivos calendários;

2. Para fazer a prova de exame de acesso, o candidato é obrigado a apresentar o Bilhete de


Identidade ou Passaporte, para candidatos estrangeiros, e o recibo de inscrição fornecido pela
Direcção dos Assuntos Académicos da URNM ou (pela Comissão de Exame de Acesso), no acto
de inscrição.

Artigo 10.º

(Júri)

1. Sob proposta do Decano/Director da UO, o Magnífico Reitor nomeia o Júri para coordenar
o processo de elaboração, correcção e classificação das provas de exame de acesso;

2. Caberá ao Júri dirigir o processo de correcção, avaliação e classificação das provas de acesso,
assim como a afixação dos resultados;

3. O Magnífico Reitor designa também o Júri para se ocupar da revisão das provas;

4. Caberá ao Magnífico Reitor homologar os resultados das provas de exames de acesso.

Artigo 11.º

(Publicação dos Resultados)

1. Os resultados obtidos por cada candidato são tornados públicos em listas publicadas pela
direcção da UO e homologadas pelo Magnífico Reitor.

Artigo 12.º

(Apuramento dos Candidatos Aprovados e Distribuição de Vagas Por Cursos)

1. Serão considerados admitidos, os candidatos que obtiverem as melhores classificações dentro


do número de vagas existentes;

2. As classificações para admissão nas vagas existentes na URNM vão de dez (10) valores a
vinte (20) valores.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.3 de 32


Artigo 13.º

(Revisão de Provas)

1. O Candidato tem direito de solicitar a revisão da sua prova, dentro de dois (2) dias úteis, a
contar da data da afixação dos resultados, mediante o pagamento de emolumento, estabelecido
pelo Decreto Presidencial n.º 124/20, de 5 de Janeiro;

2. O Júri designado procede à revisão de prova dentro dos dois (2) dias úteis, depois de
terminado o prazo referido no número anterior;

3. Fica vedada ao candidato o recurso da decisão do Júri.

Artigo 14.º

(Relatório)

1. A Comissão criada para a realização dos exames de acesso deve, no prazo de 20 dias úteis,
após o término do processo, remeter ao Magnífico Reitor o relatório final sobre os exames de
acesso.

CAPÍTULO II

MATRÍCULA E INSCRIÇÕES

SECÇÃO I

MATRÍCULA

Artigo 15.º

(Definição)

1. A matrícula é o meio pelo qual o candidato se vincula a URNM, ganhando assim o estatuto
de estudante.

Artigo 16. °

(Matrícula)

1. Podem efectuar matrícula e inscrição nas UOs da URNM, todos os que se candidataram e
foram admitidos pelas seguintes vias:

a) Regime de acesso aos cursos da URNM;


b) Regime de reingresso, mudança de curso ou transferência;

Pág.4 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


2. Aos candidatos matriculados são atribuídos um número de estudante que lhe permite usufruir
de todos os direitos e cumprir os deveres a que estão obrigados os estudantes da URNM;

3. Os candidatos que não efectuarem as matrículas nos prazos estipulados poderão efectuar até
cinco (5) dias úteis após o prazo, desde que paguem a taxa prevista na tabela de taxas de
emolumentos em vigor na URNM;

4. Os candidatos que não efectuarem as matrículas no prazo alargado perdem a vaga.

Artigo 17. °

(Vigência da Matrícula)

1. Todos os candidatos admitidos na URNM, na frequência de um processo de candidatura, são


obrigados a efectuar a sua matrícula sob pena de, sem motivos justificados e confirmados
documentalmente, não poderem candidatar-se à matrícula e inscrição no ano académico
imediato, nem solicitar mudança de curso, reingresso ou transferência;

2. Todo o estudante admitido a frequentar as aulas nocturnas na URNM é obrigado a efectuar


o pagamento da sua comparticipação, dentro do prazo previsto no presente Regulamento;

3. O pagamento feito fora do prazo estabelecido levará o estudante a pagar o serviço com multa;

4. O não pagamento da comparticipação até três meses leva a suspensão da frequência as aulas
e consequentemente a reprovação.

SECÇÃO II

INSCRIÇÕES

Artigo 18.º

(Definição)

1. A inscrição é o acto que permite ao estudante, depois de ter feito a matrícula, a frequência
das diversas unidades curriculares do curso, sendo a primeira inscrição simultânea com a
matrícula.

Artigo 19.º

(Inscrições Simultâneas)

1. É proibido a inscrição no mesmo ano académico em dois (2) cursos de Licenciatura


ministrados na URNM.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.5 de 32


Artigo 20.º

(Efeitos e Frequências)

1. A inscrição faz-se semestralmente ou anualmente;

2. Nenhum estudante pode, a qualquer título, frequentar ou ser avaliado em disciplinas de


qualquer curso ministrado nas na URNM, sem se encontrar regularmente matriculado e inscrito;

3. As UOs devem afixar as listas dos estudantes inscritos no início de cada período lectivo
(primeiro e segundo semestre).

Artigo 21.º

(Instrução do Processo de Matrícula e Inscrições)

1. As matrículas e inscrições são efectuadas no DAAC das UOS, nos períodos estipulados pelo
calendário académico;

2. Os estudantes cujas inscrições estão condicionadas à realização de exames em época de


recurso, dispõem de um prazo de oito (8) dias, a contar da data da publicação do resultado do
último exame, para procederem à entrega da ficha de inscrição devidamente preenchida;

3. A matrícula e a inscrição só podem ser efectuadas pelo próprio, ou por seu bastante
procurador devidamente documentado para o feito, sendo os erros ou omissões cometidas no
preenchimento da ficha de inscrição de sua exclusiva responsabilidade;

4. A lista de documentos necessários para a matrícula e inscrições será afixada em vitrina oito
(8) dias antes do início.

Artigo 22.º

(Processo Individual do Estudante)

1. O processo individual do estudante contém toda a informação relevante sobre a sua


identificação e percurso académico;

2. A componente em suporte digital do processo individual do estudante deve estar arquivada


no Sistema Integrado de Gestão Académica (SIGA);

3. No mesmo, devem constar todos os documentos que forem exigidos na lista referida no
número quatro do artigo anterior.

Pág.6 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


SECÇÃO III

ANULAÇÃO DE MATRÍCULAS E DESISTÊNCIA

Artigo 23.º

(Anulação de Matrícula)

1. A anulação de matrícula é o acto que formaliza temporariamente ou definitivamente o fim


do vínculo existente entre o estudante e a URNM;

2. A anulação da matrícula pode ter lugar caso se encontrar preenchido um dos elementos das
alíneas abaixo:

a) Sempre que seja determinada na sequência de um processo disciplinar;

b) Por vontade expressa do estudante, mediante causas devidamente justificadas


documentalmente.

3. Para os estudantes que frequentam o primeiro ano pela primeira vez, a anulação de matrícula
nos termos do decorrente na alínea anterior só é aceite após oito semanas lectivas;

4. A anulação da matrícula é concretizada mediante despacho do Decano/Director da UO em


que o estudante se encontra vinculado.

Artigo 24.º

(Desistência)

1. É considerado desistência do estudante todo o acto de abandono de frequência as aulas, sem


anulação da matrícula, nos termos definidos no artigo anterior.

Artigo 25.º

(Reingresso após Anulação da Matrícula e após Desistência)

1. Poderá reingressar, após a interrupção de frequência as aulas, o estudante cuja anulação tenha
sido autorizado pelo Decano/Director da UO em que o estudante esteve vinculado;

2. Os estudantes desistentes e matriculados pela primeira vez, que não tenham anulado a
matrícula, só poderão regressar por via do exame de acesso.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.7 de 32


CAPÍTULO III

NORMAS GERAIS DE ENSINO E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

SECÇÃO I

ÂMBITO, PROGRAMAÇÃO E CALENDÁRIO DO ANO ACADÉMICO

Artigo 26.º

(Âmbito)

1. O ensino das diferentes disciplinas é leccionado de acordo com os planos curriculares e


conteúdos programáticos/programas analíticos definidos e coordenados pelas UOs;

2. No início de cada semestre ou ano lectivo, são divulgados e distribuídos aos estudantes, o
resumo sucinto dos diferentes programas analíticos das unidades curriculares em funcionamento
nas UOs da URNM;

3. As UOs devem abrir por cada uma das unidades curriculares da sua responsabilidade um
dossier, onde fica toda a informação sobre a unidade curricular, nomeadamente o programa
analítico, sintético, cronograma, planificações, cópias dos enunciados de avaliações,
apontamentos ou nota de matérias leccionadas e relatórios;

4. Sem prejuízo da liberdade de orientação e de opinião científica dos docentes no ensino das
matérias constantes dos programas, o ensino será ministrado mediante aulas, conferências,
seminários, trabalhos de campo, estágios e estudos livres, ou por outros processos que os regentes
responsáveis por cada unidade curricular propuserem à Direcção da UO;

5. Os docentes devem, na primeira aula, explicar os estudantes o programa da unidade


curricular, isso é: conteúdo programático, bibliografia, modalidades de avaliação.

Artigo 27.º

(Aula)

1. Em cada unidade curricular são leccionadas aulas teóricas, práticas ou teórico-práticas com
uma duração elementar de 45 ou 50 minutos, conforme a especificidade de cada curso e
disciplina;

2. Cada aula teórica tem em vista, proporcionar a aprendizagem compreensiva de factos,


conceitos e princípios;

Pág.8 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


3. As aulas práticas que consistem na realização de trabalhos laborais, ou de campo, na
resolução de problemas práticos ou de exercícios de aplicação têm por fim proporcionar os
estudantes a aprendizagem dos métodos, processos e técnicas de aplicação das compreensões dos
factos, conceitos e princípios aprendidos nas aulas teóricas;

4. As aulas teórico-práticas destinam-se a proporcionar os estudantes a aprendizagem


compreensiva dos factos, conceitos e princípios, bem como, simultaneamente, a aprendizagem
de métodos, processo e técnicas de aplicação prática desses factos, conceitos e princípios.

Artigo 28.º

(Sumário)

1. Em cada aula teórica, o docente entrega/anuncia os estudantes um sumário da respectiva aula


e, no final, regista o mesmo no sistema de gestão académica existente ou no livro de ponto.

Artigo 29.º

(Conferência)

1. As conferências têm em vista a análise por especialistas de temas referentes a uma


determinada área do saber.

Artigo 30.º

(Colóquio)

1. Os colóquios têm a análise e discussão amplamente participada a um ou vários temas afins,


previamente afixados.

Artigo 31.º

(Seminário)

1. Os seminários destinam-se à iniciação ou actualização dos estudantes nas matérias dos


respectivos ramos do saber, por meio da realização de trabalhos inseridos em temas propostos
pelo docente ou pelo regente responsável pela unidade curricula, de acordo com a disponibilidade
da Instituição.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.9 de 32


Artigo 32.º

(Visita de Estudo)

1. As visitas de estudo têm como foco a observação e investigação directa de um ou vários


objectos de estudo previamente escolhidos, situados fora do local habitual de aprendizagem;

2. As visitas de estudo implicam o alcance de fins que se propõem uma clara definição dos seus
objectivos e métodos de trabalho, uma preparação cuidada, uma boa observação e expressão dos
resultados obtidos.

Artigo 33.º

(Projectos)

1. Os trabalhos de projectos assentam em estudos de aprendizagem, incluindo temas propostos


por docentes, desenvolvidos por estudantes, isso no que toca ao conteúdo, a metodologia
utilizada com apoio de pelo menos, um docente.

Artigo 34.º

(Programação e Calendário do Ano Académico)

1. No início de cada ano lectivo, as UOs publicarão a programação do ano académico de acordo
com o calendário oficial do Ministério de tutela, que deve incluir:

a) A data de início e de fim do período lectivo;

b) As férias lectivas e pausas académicas;

c) Os períodos de matrículas e inscrições;

d) Os períodos de realizações de provas de frequência;

e) O início e o fim das épocas de exames.

2. A programação referida nas alíneas do número anterior, é de cumprimento obrigatório pelas


UOs e os seus colaboradores;

3. Antes do início do ano lectivo deve ser publicado o horário das aulas teóricas e práticas de
cada unidade curricular em que constarão, o nome do docente responsável assim como o nome
do coordenador pedagógico que fará o seu acompanhamento.

Pág.10 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


SECÇÃO II

FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE

Artigo 35.º

(Frequência às Aulas - Modalidades)

1. A frequência as aulas e outras actividades pedagógicas processa-se em dois regimes, de


acordo com o grau de vinculação de aula, da natureza e características dos cursos ministrados;

2. Existem estudantes ordinários e estudantes voluntários;

a) São estudantes ordinários, todos que devem frequentar as aulas e as demais actividades
pedagógicas definidas como obrigatórias nos planos de estudo e nos regulamentos, durante
todo o tempo em que as mesmas se realizam;

b) São estudantes voluntários, os que têm um regime de frequência a serem definidos nos
regulamentos internos, face as especificidades de cada curso, devendo no acto da inscrição
e matrícula fundamentar e apresentar prova documental.

Artigo 36.º

(Justificação das Faltas)

1. Os estudantes devem apresentar, no prazo de quarenta e oito horas (48 horas) a partir da data
do impedimento ou na aula seguinte, o justificativo de faltas que tiveram dado, segundo um
modelo de justificação próprio a fornecer pelo DAAC da instituição.

Artigo 37.º

(Competência para Justificação de Faltas)

1. Compete ao Vice-Decano ou Director-Adjunto para os Assuntos Académicos da UO em que


o estudante estiver inscrito, deferir as justificações de faltas.

Artigo 38.º

(Motivos de Justificação de Faltas)

1. Constituem motivos de justificação de faltas, os factos que pela sua natureza, não podem ser
imputados aos estudantes;

a) Doença;

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.11 de 32


b) Impedimento por razões militares, associativas ou laborais (para os estudantes
trabalhadores;)

c) Morte de familiares de até ao sexto (6.º) grau da linha recta e até ao sétimo (7.º) grau da
linha recta.

2. Constituem motivos atendíveis de justificação de faltas, quaisquer outras circunstâncias não


referidas nas alíneas anteriores, independentes da vontade do estudante, cuja justificação tenha
sido apresentada e aceite pelo Vice-Decano/Director-Adjunto para Área Académica.

SECÇÃO III

ACTIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUIÇÃO

Artigo 39.º

(Âmbito e Objectivos)

1. As actividades complementares, componente curricular obrigatória dos cursos ministrados


na URNM, caracterizam-se por oferecerem ao estudante, possibilidades de ampliação e
diversificação do seu percurso formativo do ponto de vista curricular e científico;

2. A carga horária das actividades complementares deve constar da estrutura curricular do


curso, sob a forma de disciplinas opcionais;

3. Constituem objectivos das actividades complementares:

a) Consolidar a autonomia intelectual do estudante;

b) Reforçar a articulação entre teoria e prática;

c) Fomentar a participação do estudante em acção de iniciação à investigação científica e


de extensão;

d) Proporcionar ao estudante diferentes formas de contacto da realidade, tendo em conta o


contexto externo e interno;

e) Promover o constante aperfeiçoamento profissional do estudante.

4. As actividades complementares realizadas na URNM deverão adequar-se ao modo de


projectos e/ou outras iniciativas reconhecidas como a actividade de extensão universitária ou de
investigação científica;

5. São actividades complementares:

a) De monitoramento;

Pág.12 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


b) De extensão universitária;

c) De iniciação científica.

Artigo 40.º

(Integração da Carga Horária)

1. O incumprimento das cargas horárias estabelecidas para as actividades complementares


caracteriza a não integração curricular do curso, implicando o impedimento para a habilitação à
concessão do diploma;

2. As cargas horárias das actividades complementares, explicitadas na estrutura curricular,


devem ser cumpridas pelo estudante ao longo da sua formação;

3. No cumprimento da carga horária de actividades complementares efectuadas pelo estudante


durante um semestre lectivo, podem ser observadas as seguintes situações:

a) Cumprimento da carga horária do semestre;

b) Cumprimento de carga horária remanescente de semestre anterior;

c) Cumprimento adicionado de carga horária do semestre subsequente;

6. É facultada ao estudante a possibilidade de cumprir a carga horária remanescente do semestre


anterior, cumulativamente com a do semestre subsequente, desde que o total dessa carga horária
não ultrapasse o dobro do previsto para o semestre;

7. Caso a carga horária cumprida, quer como remanescente de semestre anteriores, quer como
adiantamento do semestre subsequente, ultrapasse o dobro da carga prevista para o semestre, o
excedente não será considerado para fins de registo académico;

8. É facultada a possibilidade de cumprimento de carga horária de actividades complementares


durante o período das férias, desde que devidamente coordenadas;

9. Cabe ao estudante, em relação ao cumprimento da carga horária, das actividades


complementares:

a) Conhecer as normas que regem o seu funcionamento;

b) Cumprir os prazos definidos pela URNM, no calendário académico para apresentação


dos documentos que comprovam as actividades realizadas nas UOs;

c) Inteirar-se junto das UOs sobre a programação das actividades da URNM.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.13 de 32


Artigo 41. ˚

(Controlo e Registo/Validação)

1. O controlo das actividades complementares são da responsabilidade do Vice-Decano ou


Director-Adjunto para os Assuntos Científicos e Pós-graduação das UOs e do docente
coordenador das actividades complementares;

2. O registo das actividades complementares deve ser feito em ficha própria;

3. O registo de qualquer actividade só pode ser efectuado mediante documento comprovativo


entregue pelo coordenador do projecto ou outra actividade.

SECÇÃO IV

REGIME DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS, FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE

Artigo 42.º

(Modalidade)

1. A frequência às aulas e outros trabalhos pedagógicos processa-se num único regime de


estudantes, que se designam por estudantes ordinários;

2. Os estudantes ordinários devem permanecer nas aulas e demais actividades académicas


definidas como todo o tempo em que as mesmas se realizem.

Artigo 43.º

(Perda de Frequência)

1. Perde a frequência numa unidade curricular o estudante que em qualquer disciplina perfizer
um total de faltas injustificadas igual ou superior a 30% de aulas teóricas efectivamente
realizadas no decurso de um semestre lectivo;

2. Perde a frequência numa unidade curricular o estudante que em actividades pedagógicas de


carácter prático ou teórico-prático perfizer um total de faltas injustificadas igual ou superior a
20% do número de aulas efectivamente realizadas no decurso de um semestre lectivo;

3. Independente da justificação das faltas, o estudante ordinário é obrigado a frequentar setenta


por cento (70%) das aulas teóricas e oitenta por cento (80%) das aulas práticas, excepto em
casos específicos do curso;

4. Os estudantes que excederem o limite de faltas definidos nos números anteriores, reprovam
nessa unidade curricular.

Pág.14 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


Artigo 44.º

(Pontualidade)

1. Os estudantes deverão comparecer às aulas e a outras actividades pedagógicas à hora marcada


para o seu início, segundo o horário instituído;

2. Não é permitido o atraso às aulas. Será dada uma tolerância de dez minutos para os primeiros
tempos;

3. Os estudantes que chegarem atrasados às aulas e outras actividades pedagógicas obrigatórias


fora dos limites de tolerância fixados, é marcada falta.

Artigo 45.º

SECÇÃO V

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

Artigo 46.º

(Sistemas de Avaliação)

1. Avaliação de conhecimentos é feita através dos trabalhos dirigidos, provas parcelares e do


exame final em cada unidade curricular;

2. Avaliação Continua (AC) é a avaliação que o docente faz do estudante ao longo do semestre
lectivo, em aulas práticas, exposições, trabalhos escritos, práticas de laboratório, de acordo com
a especificidade de cada unidade curricular;

3. É obrigatório a realização de duas provas parcelares (PP) e de avaliações complementares


para cada unidade curricular em cada semestre, sem prejuízo para a especificidade a aplicar em
casos devidamente justificados, sob proposta dos Departamentos de Ensino e Investigação
(DEIs);

4. Para efeitos de avaliação, a média aritmética das duas provas parcelares e as AC devem ser
multiplicadas por 0,6 (AC = x PP *0,6);

5. Para efeitos de avaliação Final (Exame Final) deve ser multiplicada o resultado por 0,4;

6. A partir do exposto nas alíneas anteriores para as avaliações complementares, os conselhos


pedagógicos, devem implementar as ACs;

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.15 de 32


7. A avaliação do semestre (AS) é a soma da média das duas provas parcelares multiplicada
por 0.4, mais a média da avaliação continua multiplicada por (AS = (AC) + (AF *0.4);

8. Os resultados da avaliação do semestre deverão ser publicados antes da realização do exame


final.

9. Tem acesso ao exame final (EF) os estudantes com média igual ou superior a 7 valores da
Avaliação do Semestre (AS);

10. A prova de exame final (EF) deve ser feita avaliando todos os temas da cadeira ministrados
ao longo do semestre;

11. Para efeitos de avaliação, a nota do EF deve ser multiplicada por 0.4, (EF = E *0.4).

12. O resultado do semestre (RS) é igual avaliação do semestre mais a avaliação do exame final
(RS = AS + EF).

Artigo 47.º

(Tipos de Provas)

1. As provas podem ser orais, escritas, teóricas e práticas;

2. A UO, através dos DEIs, Coordenação dos cursos, e regente da unidade curricular,
determinará no início de cada semestre o tipo de prova para cada unidade curricular.

Artigo 48.º

(Provas de Exame Final)

1. As provas de exame final realizam-se em três épocas, em chamadas únicas, a saber:

a) Época normal;

b) Época de recurso;

c) Exame especial.

2. Na época normal, os estudantes devem prestar provas, uma por cada unidade curricular, em
todas as unidades curriculares em que se encontrem inscritos, excepto em caso de dispensa;

3. Na época de recurso os estudantes poderão prestar provas nas unidades curriculares que
tenham reprovado na época normal (três em disciplinas nucleares e uma não nuclear) e nas
unidades curriculares em que, com o devido conhecimento e autorização da Direcção da UO,
não tenha prestado exame nessa época;

Pág.16 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


4. Na época de exame especial poderão prestar provas os estudantes do último ano do ciclo
básico e os estudantes a frequentar o último ano da parte académica do curso (uma em disciplina
não nuclear e uma nuclear);

5. Cabe ao Conselho Pedagógico-Científico dos DEIs definir, se julgar necessário o Exame de


Recuperação (ER). Excepcionalmente cada DEI poderá propor para ER aos estudantes não
finalistas, que por razões de qualquer anomalia, se encontrem na situação de elevado número de
reprovados numa mesma unidade curricular;

6. O acesso à prova oral faz-se mediante uma nota mínima de 7 valores na prova escrita;

7. A dispensa da prova oral faz-se com uma nota mínima de 14 valores na prova escrita ou da
média da escrita e prática consoante a unidade curricular;

8. Nas unidades curriculares sem prova oral obrigatória a nota da prova escrita ou da escrita e
prática deve ser igual ou superior a 10 valores, para aprovação;

9. Nas unidades curriculares só com prova oral a nota mínima para aprovação deve ser de 10
valores;

10. Para efeitos dos números anteriores os DEI devem indicar em vitrina, antes do início de cada
ano lectivo, quais as unidades curriculares a que se refere cada uma das situações citadas.

Artigo 49.º

(Acesso e Dispensa ao Exame Final)

1. Todo o estudante tem acesso ao exame final de uma unidade curricular se tiver média mínima
de sete (7) valores;

2. Todo o estudante tem acesso ao exame final de uma unidade curricular nuclear se tiver média
mínima de dez (10) valores;

3. O estudante que obtiver numa unidade curricular complementar uma média de AS igual ou
superior a 14 valores confere-lhe a aprovação na unidade curricular a que diz respeito, com
dispensa ao exame final, desde que o estudante não tenha nenhum resultado negativo nas provas
parcelares dessa unidade curricular;

4. Não é permitida dispensa ao exame final das unidades curriculares nucleares. Para este efeito
os DEIs devem indicar antes do início de cada ano lectivo, as unidades curriculares com
possibilidade de dispensa de EF.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.17 de 32


Artigo 50.º

(Procedimento do Regime de Avaliação)

1. O calendário a cumprir para as provas parcelares e de exame é o que fica aprovado pelo
Conselho Pedagógico da UO e afixado no início de cada semestre em cada DEI;

2. O espaçamento entre as diferentes provas inscritas no calendário do mesmo semestre, ano


lectivo e curso não deverá ser inferior a um dia;

3. A data do início das provas orais em cada unidade curricular deve ser tornada pública com
antecedência mínima de um dia não podendo estas provas, inscritas no calendário do mesmo
semestre, ter coincidência de data;

4. A lista dos nomes dos estudantes que devem fazer prova oral num determinado dia deve ser
afixada com pelo menos vinte e quatro (24) horas de antecedência;

5. O DAAC deve afixar, com antecedência mínima de oito dias, a hora e o local de realização
das provas parcelares e de exame.

Artigo 51.º

(Comparência às Provas)

1. As provas de avaliação, escritas, práticas ou orais, serão precedidas de um controlo de


presenças;

2. A confirmação da presença a uma prova escrita ou oral vale para todos os efeitos como
realização da prova mesmo que o estudante desista de imediato.

Artigo 52.º

(Material Autorizado para as Provas)

1. Para a realização das provas de avaliação tanto as parcelares como as de EF só é permitida


os estudantes a utilização de impressos normalizados pelo DAAC, bem como de folhas de
rascunho e material de consulta previamente autorizado pelo docente responsável da unidade
curricular;

2. O recurso pelo estudante a quaisquer elementos cuja utilização não tenha sido autorizada pelo
docente responsável pela unidade curricular constitui fraude e envolve o implicado em sanções
disciplinares estabelecidas pelo presente regulamento sobre a matéria.

Pág.18 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


Artigo 53.º

(Ausência da Sala no Decorrer da Prova)

1. Durante a realização das PP e de EF não será permitido aos estudantes ausentarem-se da sala
e a ela regressarem no decurso das mesmas, excepto no intervalo entre provas e em casos
especiais a serem julgados pelo supervisor da avaliação.

Artigo 54.º

(Duração das Provas)

1. Nenhuma das provas de avaliação deverá ter uma duração inferior a uma hora (1) ou superior
a três (3) horas;

2. As provas de avaliação que pela sua natureza exijam uma duração superior ao tempo
estabelecido no ponto anterior deverão ser divididas em módulos com intervalos de 30 (trinta)
minutos.

Artigo 55.º

(Cotação das Provas)

1. Cada prova tem uma cotação de 0 (zero) a 20 (vinte) valores devendo estar escrita na prova
a cotação atribuída a cada questão.

Artigo 56.º

(Correcção das Provas e Afixação dos Resultados)

1. A correcção das provas escritas ou teórico-práticas deve ser imediatamente feita de modo
que os seus resultados sejam afixados até ao quinto (5º) dia útil a contar da data da realização
das mesmas;

2. No dia da afixação/anúncio dos resultados deverá ser feita também a afixação dos tópicos da
correcção modelo/chave da avaliação, salvo no caso em que o docente já tiver feito antes a
correcção com os estudantes;

3. A afixação dos resultados da prova oral é feita obrigatoriamente no mesmo dia da sua
realização.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.19 de 32


Artigo 57.º

(Número de Chamadas à Prova Oral)

1. As provas orais constarão de uma só chamada podendo os estudantes que faltarem no dia que
lhe foi afixado, por motivo justificável, solicitar marcação de outra prova, desde que a mesma
ainda se possa fazer no decurso do período previamente marcado para provas orais da unidade
curricular em causa;

2. Para efeitos do previsto no número anterior, os estudantes deverão apresentar ao chefe do


DEI onde é leccionada a unidade curricular em causa, o justificativo de falta, cabendo a este,
após parecer favorável do responsável pela unidade curricular, decidir sobre a justificação e ainda
sobre a data da prova oral dentro do período estabelecido.

Artigo 58.º

(Revisão de Provas de Exame Final)

1. Após a correcção da prova, o docente deverá ter disponibilidade para permitir os estudantes
que assim o desejarem a consulta da sua prova;

2. Todo docente deverá remeter ao DEI, a prova e a chave da mesma, quarenta e oito (48) horas
antes da avaliação;

3. Caso o estudante não considere justa a sua nota da prova teórica ou teórico-prática do EF
pode, em requerimento dirigido ao Decano/Director da UO, no prazo de vinte e quatro (24) horas
a partir da data da respectiva publicação, pedir uma revisão de prova. O Director nomeará um
júri que procederá à revisão e publicará os novos resultados dentro das vinte e quatro (24) horas
imediatamente a seguir à sua nomeação;

4. Os resultados de revisão de provas serão dados como definitivos.

Artigo 59.º

(Júri de Avaliação Final)

1. A atribuição da classificação nas provas de avaliação final de conhecimentos é de


competência do docente responsável da unidade curricular;

2. A composição do júri de cada unidade curricular deverá ser fixada em Conselho Pedagógico-
Científico de cada DEI no início de cada semestre e entregue ao Conselho Pedagógico da UO;

3. Nas provas orais deverão estar presentes, todos os elementos que integram o Júri ou na
impossibilidade dos primeiros, outros elementos indicados pelo chefe do respectivo DEI.

Pág.20 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


Artigo 60.º

(Presidência, Competência do Júri e do Responsável da unidade curricular)

1. Nas provas de avaliação final de conhecimentos o júri será presidido pelo responsável da
unidade curricular.

2. Ao júri compete entre outras obrigações o seguinte:

a) Identificar os estudantes;

b) Registar a nota final de cada estudante no livro de termos, após preenchimento das pautas
fornecidas para o efeito e assiná-los com letra legível.

3. O responsável da unidade curricular tem ainda a obrigação de fazer a entrega das pautas e
livros de termos devidamente preenchidos ao DAAC ou na sua impossibilidade, ao DEI a que
pertence a unidade curricular;

4. O não cumprimento implicará sempre uma censura registada que deverá figurar no processo
individual do docente;

5. Para efeitos do anterior os coordenadores pedagógicos de curso ou de semestre devem


receber do chefe de DEI antes do início dos exames finais os livros de termos de todas as unidades
curriculares do grupo de estudantes;

6. A Secretaria Académica deverá aprontar as pautas duas (2) semanas antes do início dos
exames, de modo que o docente possa com antecedência lançar no livro de termos, os nomes dos
estudantes constantes das pautas, para facilitar o posterior trabalho de registo de notas.

7. Os livros de termos só podem ser preenchidos e assinados dentro das instalações da UO.

Artigo 61.º

(Transição de Semestre, de Ano e de Ciclo)

1. O estudante só transita de semestre nas seguintes condições:

a) Se o conjunto das unidades curriculares semestrais for igual ou superior a seis (6), o
estudante só transitará para o semestre seguinte com um máximo de duas (2) unidades
curriculares semestrais em atraso, uma das quais nuclear, do semestre curricular anterior;

b) Se o elenco das unidades curriculares semestrais for inferior a seis (1), a transição de
semestre só terá lugar com um máximo de duas (2) unidades curriculares em atraso, uma
das quais nuclear, do semestre curricular anterior.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.21 de 32


2. Os estudantes transitam de ano nas seguintes condições:

a) Se o elenco das unidades curriculares do ano for igual ou superior a seis (6), a transição
de ano só terá lugar no caso de o estudante ficar com um máximo de três (3) disciplinas
em atraso, uma das quais nuclear;

b) Se o elenco das unidades curriculares for inferior a seis (6), a transição de ano só terá
lugar no caso de o estudante ficar em atraso com máximo de duas (2) disciplinas, uma
das quais nuclear;

c) As unidades curriculares a inscrever-se no semestre seguinte não poderão ultrapassar o


número de disciplinas planificadas para esse semestre.

3. Os estudantes transitam de ciclo nas seguintes condições:

a) Após terem aprovado o elenco de disciplinas correspondentes ao ciclo anterior;

b) As UOs poderão apresentar especificidades em função dos cursos.

Artigo 62.º

(Classificação)

1. A apreciação do aproveitamento dos estudantes é feita pela classificação obtida no exame,


expressa em valores, na escala de zero (0) a vinte (20) valores;

2. O estudante com média anual mínima de dezasseis (16) valores terá direito a figurar no
quadro de honra, caso não tenha tido nenhuma negativa e um comportamento exemplar;

3. A estrutura, forma e outras regras para o funcionamento do quadro de honra será definido em
regulamento próprio aprovado em Assembleia da UO, caso existir uma, ou em Conselho de
Direcção da UO, sob proposta do Conselho Pedagógico da UO.

Artigo 63.º

(Melhorias de Notas)

1. O estudante pode solicitar melhoria de nota a qualquer disciplina nas seguintes condições:

a) Apenas nas unidades curriculares em que tenha obtido aproveitamento positivo;

b) Só pode ser solicitada uma vez por disciplina e no semestre em que for leccionada essa
unidade curricular;

c) A solicitação de melhoria de nota incorrerá sempre ao pagamento de uma taxa,


independentemente do vínculo do estudante.

Pág.22 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


2. Em termos de aproveitamento, prevalecerá a melhor nota que o estudante tenha obtido.

Artigo 64.º

(Cálculo da Nota de Cada unidade curricular)

1. Em todas a unidades curriculares o estudante será avaliado no decurso da mesma pela AC,
PPs e EF;

2. A nota final dos estudantes dispensados do EF será a nota da avaliação do semestre;

3. O exame poderá consistir de uma ou múltiplas provas, que se combinarão conforme definido
em cada unidade curricular, devendo os resultados ser apresentados numa única nota, com
valores em números inteiros, salvo para os exames de acesso em que as notas deverão ser
apresentadas até aos números decimais;

4. A avaliação complementar pode consistir de múltiplos elementos, que se combinarão


conforme definido em cada unidade curricular, devendo os resultados produzir uma única nota;

5. Nos casos em que por motivos de força maior (morte ou incapacidade do docente e falta de
substituto imediato, destruição dos arquivos por motivo de incêndio e situações similares
impeditivas do normal lançamento das notas, o Presidente do Conselho Pedagógico da UO e os
chefes de DEIs do curso, poderão lançar a classificação “apto” que corresponderá à nota igual à
média geral de todas as outras unidades curriculares do semestre respectivo, cujas notas tenham
sido lançadas de acordo com o regulamentado.

Artigo 65.º

(Cálculo da Nota Final de Curso)

1. O fim de curso é sancionado após conclusão, com aproveitamento, do trabalho de fim de


curso (TFC);

2. O TFC é um trabalho académico que pode revestir várias modalidades e é objecto de


regulamento próprio aprovado pelo Senado da URNM;

3. A nota final do curso é o somatório de notas finais das unidades curriculares e a nota do TFC,
obtida por média aritmética.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.23 de 32


CAPÍTULO IV

REGIMES DE PRESCRIÇÃO E DE PRECEDÊNCIA

SECÇÃO I

REGIME DE PRESCRIÇÃO

Artigo 66.º

(Condições de Prescrição)

1. A prescrição verifica-se nas seguintes condições:

a) Em relação ao ciclo básico, quando o estudante reprova duas (2) vezes no mesmo ano
curricular ou na mesma unidade curricular;

b) Em relação aos restantes anos, quando o estudante reprova duas (2) vezes no mesmo ano
curricular.

2. Para efeitos do número anterior, considera-se também como reprovação o não


aproveitamento por não comparência aos exames, não tendo havido atempada anulação da
inscrição.

Artigo 67.º

(Desistências de Matrícula ou Inscrição)

1. Não constam, para efeitos de regime de prescrição, as anulações de matrícula ou de inscrição


realizadas nos termos das normas em vigor.

Artigo 68.º

(Aplicação de Regime de Prescrição)

1. Ao estudante declarado prescrito é permitida a inscrição apenas em mais um ano lectivo,


durante o qual poderá ser admitido aos exames que nele se realizam (época normal e de recurso),
mediante requerimento dirigido ao Decano/Director da UO;

2. Se, no decorrer do ano suplementar referido no número anterior, o estudante não sair da
situação de prescrição, ser-lhe-á cancelada definitivamente a matrícula na Instituição;

3. A Direcção da UO, ouvido o respectivo Conselho Pedagógico, poderá apreciar


casuisticamente e adoptar medidas excepcionais de prorrogação relativamente às situações de
prescrição de estudantes que se encontrem no último ano do curso;

Pág.24 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


4. O estudante prescrito só faz o exame final.

SECÇÃO II

(DISCIPLINAS NUCLEARES E REGIME DE PRECEDÊNCIAS)

Artigo 69.º

(Disciplinas Nucleares e Não-nucleares)

1. Nos cursos ministrados pela URNM em cada semestre ou ano lectivo, existem disciplinas
nucleares e não nucleares;

2. Nas unidades curriculares nucleares é obrigatório a realização do EF;

3. As unidades curriculares nucleares e não nucleares são definidas pelo Conselho de Direcção
das UOs, sob proposta do Conselho Pedagógico-Científico dos DEIs.

Artigo 70.º

(Precedências)

1. Nos cursos ministrados na URNM em cada semestre ou ano lectivo podem existir disciplinas
de precedência;

2. São disciplinas de precedência, aquelas em que é necessária aprovação prévia para que o
estudante possa frequentar uma ou outras unidades curriculares do semestre ou ano seguinte do
curso;

3. O regime de precedência é definido por regulamento da UO, aprovado pelo Decano/Director


da UO, sob proposta do Conselho Pedagógico-Científico dos DEIs.

CAPÍTULO V

REGIME DE TRANSFERÊNCIA E MUDANÇA DE CURSO, ESPECIALIDADE E OPÇÃO

Artigo 71.º

(Definição)

1. Transferência é o acto pelo qual um estudante frequentando um curso numa UO, requer a sua
inscrição noutra Instituição de Ensino Superior e vice-versa;

2. Mudança de curso ou ramo (especialidade ou opção) é o acto pelo qual um estudante da UO


solicita a inscrição em curso diferente daquele em que praticou a última inscrição;

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.25 de 32


3. A transferência ou mudança de curso só são permitidos antes do início de cada ano lectivo,
pelo menos até 30 dias após o final do ano lectivo transato, devendo o interessado ou seu
procurador bastante requerer a mesma ao Decano/Director da UO, nos termos do artigo seguinte.

Artigo 72.º

(Decisão)

1. As decisões sobre os pedidos de transferência, mudança de curso para outra IES são de
competência do Magnífico Reitor sob proposta do Decano ou Director da UO;

2. As decisões sobre os pedidos de mudança de curso na mesma UO são da competência do


Decano/Director da UO, ouvido o Conselho Pedagógico-Científico dos DEIs;

3. Os outros acontecimentos ligados ao processo de transferência são remetidos a apreciação do


regulamento próprio da UO.

CAPÍTULO VI

DIREITOS E DEVERES DOS ESTUDANTES

Artigo 73.º

(Direitos)

1. O estudante tem os seguintes direitos:

a) Frequentar as aulas, bem como usufruir dos meios de ensino de investigação e de


produção;

b) Participar na gestão da instituição, através dos órgãos e mecanismo estatutários


estabelecidos;

c) Usufruir dos serviços prestados pelas estruturas sociais da Instituição;

d) Possuir um cartão que o identifique como estudante;

e) Reclamar e recorrer perante as estruturas competentes de qualquer acto lesivo dos seus
interesses, respeitantes as normas institucionais sobre a matéria;

f) Ter acesso as suas provas de frequência e respectiva correcção;

g) Fazer pedido de revisão de prova escrita do EF de uma unidade curricular quando não
concordar com a nota que lhe for atribuída.

Pág.26 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


ARTIGO 74.º

(Deveres)

1. O estudante tem os seguintes deveres:

a) Dedicar todo o seu esforço e aptidão ao bom aproveitamento académico;

b) Respeitar e observar as normas em vigor na URNM;

c) Respeitar as autoridades académicas, os docentes, os trabalhadores não docentes e os


colegas;

d) Obedecer às orientações superiormente emanadas;

e) Respeitar e conservar os bens patrimoniais da Instituição;

f) Respeitar os dias normais de aulas e os horários estabelecidos pela URNM, que pauta
por um ensino, entre outros, laico.

CAPÍTULO VII

REGIME DISCIPLINAR

Artigo 75. º

(Procedimento Disciplinar)

1. Considera-se infracção disciplinar o comportamento do estudante, activo ou omisso, ainda


que meramente culposo que viole os deveres estabelecidos no presente Regulamento e em outros
diplomas que tipifiquem a violação como sendo infracção disciplinar;

2. Qualquer violação das normas em vigor na URNM, deve ser objecto de informação
circunstanciada por quem a constatou no exercício das suas funções;

3. É da competência do Decano/Director da UO, mandar instaurar o processo disciplinar;

4. O referido processo será organizado e conduzido do modo simples, eficaz e célere


implicando, contudo, obrigatoriamente e em todos os casos a audição do estudante arguido.

Artigo 76. º

(Infracções)

1. Consideram-se infracções disciplinares as seguintes:

a) Inobservância dos regulamentos em vigor na URNM;

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.27 de 32


b) Desrespeito as autoridades académicas, aos trabalhadores, docentes e colegas da
instituição;

c) Delapidação de bens patrimoniais da Instituição;

d) Fraude ou tentativa de fraude em provas de avaliação de qualquer natureza;

e) O recurso a consulta de documentação de qualquer natureza, quando não autorizadas pelo


docente durante a realização da prova;

f) A troca de opiniões ou informações relativas a prova em curso entre participantes da


mesma ou entre estes com terceiras pessoas não autorizadas;

g) O uso de falsa identidade durante as avaliações pelo estudante ou por terceiro mandatado
por si;

h) O uso de documentos falsos das escolas de proveniência;

2. Para efeitos de certificação o docente ou júri da prova deve reter o comprovativo da fraude
assim como a folha de prova do estudante e relatar a ocorrência em acta.

Artigo 77. º

(Sanções)

1. Os estudantes da URNM estão sujeitos as seguintes sanções disciplinares:

a) Censura registada;

b) Multa (em caso de roubo, delapidação ou extravio do património da URNM);

c) Suspensão temporária das actividades escolares, de seis (6) meses a dois (2) anos;

d) Expulsão (em casos graves como a de falta identidade e falsificação);

e) O estudante que comprovadamente for detectado em situação de fraude durante uma


avaliação é automaticamente reprovado na referida unidade curricular;

f) Se se tratar de prova de exame em época normal o estudante implicado reprova


automaticamente no ano académico em vigor;

g) Em caso de fraude em prova de exame de recurso ou de exame especial, o estudante


implicado reprova na referida unidade curricular;

h) Todas as sanções são registadas no DAAC e publicados na vitrina da UO.

Pág.28 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


Artigo 78. º

(Atenuantes)

1. São consideradas circunstâncias atenuantes à infracção disciplinar as seguintes:

a) O bom comportamento anterior;

b) O bom aproveitamento;

c) A confissão espontânea da infracção.

Artigo 79. º

(Agravantes)

1. Constituem agravantes as seguintes circunstâncias:

a) Em caso de reincidência em prova de frequência o estudante em causa é


automaticamente suspenso conforme a decisão da comissão disciplinar;

b) Em caso de detecção de fraude em mais de uma unidade curricular, pelo mesmo


estudante, são tomadas medidas correctivas pelos serviços competentes que vão de
suspensão à expulsão do estudante.

CAPÍTULO VIII

REGIME PÓS-LABORAL

Artigo 80.º

(Conceito)

1. O regime Pós-laboral é um regime dirigido aos que, por razões profissionais não podem
frequentar o período diurno;

2. O mesmo é assegurado com a comparticipação dos estudantes que assistem às aulas neste
período;

3. São vedadas as transferências dos estudantes do período pós-laboral, (respeitando as


excepções).

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.29 de 32


Artigo 81. °

(Comparticipação Financeira)

1. Por comparticipação financeira entende-se o pagamento de um valor monetário efectuado


pelo estudante que frequenta às aulas no período pós-laboral;

2. A comparticipação é feita mensalmente nos primeiros dez (10) dias de cada mês, devendo o
estudante efectuar o depósito do valor correspondente na referência única gerada para o efeito;

3. No acto de inscrição ou de matrícula, o estudante do período pós-laboral pagará os


emolumentos decorrentes deste processo e a comparticipação correspondente ao primeiro mês;

4. A comparticipação financeira mensal do estudante do período pós-laboral é estipulada pelo


Decreto Presidencial 124/20, de 4 de Maio, em Quinze mil Kwanzas (15.000,00 AOA);

5. O valor da comparticipação financeira previsto no ponto anterior poderá ser sujeito a


alterações, quando as condições o permitirem;

6. É permitido ao estudante do curso em regime pós-laboral, a comparticipação financeira anual


ou semestral;

7. O estudante que se matricule depois do início do ano académico, por motivos devidamente
justificados, é obrigado a pagar os meses que antecedem.

Artigo 82.º

(Procedimentos)

1. Os pagamentos feitos fora do prazo estabelecido serão agravados de seguinte maneira:

a) 1ª Semana – 10%;

b) 2ª Semana – 20%;

c) 3ª Semana – 30%;

d) Superior a quatro semanas - 50%.

2. O não cumprimento do estabelecido no ponto 1) deste artigo, implicará o não acesso a


frequência as aulas, as provas de avaliação e a participação em todo os tipos de exames;

3. Os estudantes do curso em regime pós-laboral estão sujeitos ao pagamento de todos os


emolumentos da tabela geral aprovado pelo Conselho de Direcção da URNM;

4. É vedado a transferência ao estudante do curso em regime pós-laboral para o curso diurno,


salvo em casos excepcionais a serem definidos pelos órgãos competentes da URNM;

Pág.30 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


5. O acesso às aulas nocturnas obedece ao critério de números de vagas existentes (numerus
clausus) para o período pós-laboral e dos resultados decorrentes dos exames de aptidão em
conformidade com o presente Regulamento;

6. Cabe à Direcção da URNM estabelecer o número de vagas.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 83.º

(Revogação)

1. É revogada toda a regulamentação que contrarie o disposto no presente Regulamento.

Artigo 84.º

(Revisão e Alteração)

1. O presente Regulamento só poderá ser revisto ou alterado em reunião do Senado da URNM.

Artigo 85.º

(Entrada em vigor)

1. Este Regulamento entra em vigor a partir da data da sua aprovação pelo Senado da URNM.

Artigo 86.º

(Abreviaturas)

1. O presente regulamento utiliza como abreviatura:

a) AC – Avaliação Continua;

b) AS – Avaliação Semestral;

c) DAAC – Direcção dos Assuntos Académicos;

d) DEI – Departamento de Ensino e Investigação;

e) EF – Exame Final;

f) SIGA – Sistema Integrado de Gestão Académica;

g) RS – Resultado Semestral UO – Unidade Orgânica;

h) URNM – Universidade Rainha Njinga a Mbande.

URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0 Pág.31 de 32


Artigo 87.º

(Dúvidas e Omissões)

1. As dúvidas e omissões suscitadas da interpretação e aplicação do presente Regulamento são


esclarecidas pelo Senado da URNM.

Malanje, aos ______de ______de 20____

O Presidente do Senado da URNM, Eduardo Ekundi Valentim

Pág.32 de 32 URNM/ Regulamento de TFC / 2022 / v2.0


AJUDE A PRESERVAR O AMBIENTE: 1º) IMPRIMINDO SOMENTE E SOMENTE CASO
FOR NECESSÁRIO, 2º) PRIVILEGIANDO O MODO FRENTE E VERSO!

uninjingambande.ed.ao

UNIVERSIDADE RAINHA NJINGA A MBANDE – MALANJE - ANGOLA

Você também pode gostar