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Molas
b
𝑏 Módulo de elasticidade (Young)
𝑎a 𝑏
𝐸=
resiliência 𝑎
e
Elementos de Máquinas II Prof. Dr. William Maluf 13
Constante de rigidez (K) da mola
Força aplicada
𝐹
𝐾=
𝛿 Deflexão
Série Paralelo
1 1 1 1
= + + ⋯+ 𝐾𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐾1 + 𝐾2 + ⋯ + 𝐾𝑛
𝐾𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐾1 𝐾2 𝐾𝑛
• Aços-liga
• Têmpera à alta temperatura seguida de revenimento é utilizada para endurecer grandes molas
que devem ser conformadas na condição recozida https://youtu.be/99KNCCIiMQI
A227 Fio repuxado 1066 Fio de mola mais barato e de uso mais geral. Adequado para carregamento, porém inadequado para carga
a frio (encruado) de fadiga ou impacto. O intervalo de temperaturas vai de 0 a 120°C (250°F).
A228 Fio musical 1085 Material mais tenaz e de uso mais generalizado para molas de pequenas espiras. Resistência mais alta de
tração e fadiga de todos os fios musicais. Intervalo de temperaturas de 0 a 120 °C (250°F).
A229 Fio revenido em 1065 Aço de uso geral para molas. Menos custoso e disponível em tamanhos maiores que os fios musicais.
óleo Adequados para carga estática, mas inadequados para carga de fadiga ou impacto. Intervalo de temperatura
de 0°C a 180°C (350°F).
A230 Fio revenido em 1070 Qualidade de mola para válvula – adequado para carga de fadiga.
óleo
A232 Cromo vanádio 6150 Liga mais popular de aço para mola. Qualidade de mola para válvula – adequada para carga de fadiga.
Também boa para cargas de choque e impacto. Para temperaturas até 220°C (425°F). Disponível na forma
recozido e pré-revenido. Qualidade de mola para válvula – adequado para carga de fadiga.
A313(302) Aço inoxidável 30302 Adequado para aplicações de fadiga.
A401 Cromo silício 9254 Qualidade de mola de válvula – adequado para carregamento de fadiga. Segunda resistência mais alta para
fio musical e tem resistência mais elevada à temperatura máxima de até 220°C (425°F).
B134, 260 Latão de mola CA-260 Baixa resistência – boa resistência à corrosão.
B159 Fósforo bronze CA-510 Resistência mais alta que a do latão – melhor resistência à fadiga – boa resistência à corrosão. Não pode ser
tratado termicamente ou dobrado ao longo dos grãos.
B197 Berílio cobre CA-172 Resistência à corrosão. Resistência maior que a do latão – melhor resistência à fadiga – boa resistência à
corrosão. Pode ser tratado termicamente ou dobrado ao longo dos grãos.
- Inconel
Elementos X-750
de Máquinas II - Prof. Dr. William Maluf Resistência à corrosão. 19
Custos de materiais para fios de mola
Molas de Molas de
Molas de Mola de força
voluta potência ou
viga constante
motor
𝑁𝑎 = 𝑁𝑡 𝑁𝑎 = 𝑁𝑡 − 1 𝑁𝑎 = 𝑁𝑡 − 2 𝑁𝑎 = 𝑁𝑡 − 2
Elementos de Máquinas II Prof. Dr. William Maluf 26
Flambagem de molas helicoidais de compressão
0,75
𝐻
𝛿
0,70
Relação entre deflexão total e altura livre
0,65
0,60
0,55 Instável
0,50
0,45
0,40
0,35
0,30
0,25 c 𝐹 8∙𝐶 3 ∙𝑁𝑎
b
• Deflexão: 𝛿 = = ∙𝐹
0,20 𝐾 𝐺∙𝑑
0,15 Estável Legenda
0,10 • G: módulo de elasticidade transversal
0,05 • Na: número de espiras ativas
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 𝐻 • C: índice de mola
Relação entre altura livre e diâmetro médio
𝐷
• F: força de compressão aplicada
𝐷
𝐶=
𝑑
Recomendação: 4 ≤ 𝐶 ≤ 12
a titi+1
f
0 di df d [mm]
du
𝐹𝑓 𝐹𝑖 𝐹𝑓 − 𝐹𝑖 𝐹𝑓 − 𝐹𝑖
𝑡𝑎𝑛 𝛼 = = = = =𝐾
𝛿𝑓 𝛿𝑖 𝛿𝑓 − 𝛿𝑖 𝛿𝑢
a
0 qi qf q [rad]
qu
𝑇𝑓 𝑇𝑖 𝑇𝑓 − 𝑇𝑖 𝑇𝑓 − 𝑇𝑖
𝑡𝑎𝑛 𝛼 = = = = =𝐾
𝜃𝑓 𝜃𝑖 𝜃𝑓 − 𝜃𝑖 𝜃𝑢
Ff
𝑭∙𝜹
𝑼=𝑨=
𝟐
Fi
a
Car buffer
0 di d df d ou q
u Spring buffer
𝐹 𝑇 Elevator buffer
𝑡𝑎𝑛 𝛼 = 𝐾 = =
𝛿 𝜃
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Cálculo da rigidez da mola helicoidal
• 2º teorema de Castigliano aplicado à mola helicoidal de compressão, considerando apenas T:
𝜕𝑇 𝐿 𝜋𝐷𝑁𝑎 𝐷 𝐷 𝐷 𝐷
𝜕𝑈 𝑇 𝐹 ∙ ∙ 𝐹 ∙ ∙ 8 ∙ 𝐶 3∙ 𝑁
𝜕𝐹 2 2 2 2 𝑎
𝛿= =න 𝑑𝑥 = න 4 𝑑𝑥 = 𝜋 ∙ 𝐷 ∙ 𝑁𝑎 ∙ 4 = ∙𝐹
𝜕𝐹 𝐽𝐺 𝜋 ∙ 𝑑 𝜋 ∙ 𝑑 𝐺∙𝑑
0 0 ∙ 𝐺 ∙ 𝐺
32 32
Parafuso do grampo
𝐹 𝐺∙𝑑
• Rigidez: 𝐾 = =
𝛿 8∙𝐶 3 ∙𝑁𝑎
Arruela esférica Grampo
𝐹 8∙𝐶 3 ∙𝑁𝑎 Fenda
• Deflexão: 𝛿 = = ∙𝐹
𝐾 𝐺∙𝑑
Legenda Peça a ser Sulco
• G: módulo de elasticidade transversal fixada Mola
• Na: número de espiras ativas Pino
• C: índice de mola
• F: força de compressão aplicada
Elementos
Elementos de
de Máquinas
Máquinas II
II
ME6520 / NM8520 / ME8520
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Critério estático de molas helicoidais de compressão
Tensão de cisalhamento atuante ≤ Tensão de cisalhamento admissível
8∙𝐹∙𝐶 𝜏𝑒
𝐾𝑆 ∙ 2
≤
𝜋∙𝑑 𝑛𝑚𝑒𝑐
1
Fator de concentração de tensão estático: 𝐾𝑆 = 1 +
2∙𝐶
• Mesmo sendo uma situação indesejada, é importante saber o que aconteceria caso Fsólida seja
aplicada.
hsólida
𝜋∙𝑑 2 𝑛𝑚𝑒𝑐𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜
• E a situação pode ser mais catastrófica ainda se, além da
mola deixar de executar sua função, ela sofra falha
estática por cisalhamento do fio.
Elementos
Elementos de
de Máquinas
Máquinas II
II
ME6520 / NM8520 / ME8520
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Critério dinâmico de molas helicoidais de compressão
𝐹𝑚á𝑥 + 𝐹𝑚í𝑛 8 ∙ 𝐹𝑚 ∙ 𝐶
𝐹𝑚 = 𝜏𝑚 = 𝐾𝑆 ∙
2 𝜋 ∙ 𝑑2
𝐹𝑚á𝑥 − 𝐹𝑚í𝑛 8 ∙ 𝐹𝑎 ∙ 𝐶
𝐹𝑎 = 𝜏𝑎 = 𝐾𝑊 ∙
2 𝜋 ∙ 𝑑2
Fator de concentração de tensão dinâmico Força na mola Fmáx
4∙𝐶−1 0,615
de Wahl: 𝐾𝑊 = +
4∙𝐶−4 𝐶
𝜏𝑎 𝜏𝑚 1
Goodman: + ≤
𝑆𝑛 𝜏𝑟 𝑛𝐺
Fmín
𝜎𝑒
Conversões: 𝜏𝑒 = ; 𝜏𝑟 = 0,8 ∙ 𝜎𝑟
3 t [s]
Para não sofrer fadiga: 𝑛𝑆 ≥ 1 ou 𝑛𝐺 ≥ 1
Elementos de Máquinas II Prof. Dr. William Maluf 40
Resumo dos critérios de projeto para molas helicoidais
de compressão
• Frequência natural: preferencialmente, a frequência natural da mola deve ser
maior que cerca de 13 vezes a frequência de qualquer esforço aplicado.
• Critério estático: tensão de cisalhamento atuante no fio deve ser menor ou igual
à tensão de cisalhamento admissível.