Você está na página 1de 2

No século XVII, um notável azulejo marcou o início do desenvolvimento

arquitetônico de Belém, incorporado na fachada do Sesc. Esta peça semi-industrial,


originalmente confeccionada em cerâmica vitrificada, destaca-se pela aplicação da
técnica decorativa chamada de estampilha. Ao observar de perto, percebemos as
marcas das pinceladas na pintura, evidenciando o acúmulo de tinta em determinados
segmentos dos elementos decorativos.

Adicionalmente, o azulejo apresenta padrões ornamentais compostos por


elementos fitomórficos e geométricos. Esses motivos, quando combinados com
outras peças semelhantes, formam a padronagem do tapete.

Além do azulejo, a fachada também apresenta um friso que segue as mesmas


técnicas de fabricação e estilo que a peça principal. Esta adição complementa a
estética e a história da arquitetura da região.

Ao lado do Sesc, é possível encontrar casarões que ostentam azulejos de


origem francesa e alemã, confeccionados com a técnica de decalcomania. Essas peças
adicionais enriquecem ainda mais o panorama inovador de Belém, proporcionando
uma experiência visual única.

O Azulejo presente no Palacete Pinho, de origem alemã, símbolo da Belle Époque,


é feito de cerâmica vitrificada e caracteriza-se pela técnica meio relevo. Sendo de
fabricação industrial, o mesmo é composto por uma rosa de oito pétalas e uma estrela
de quatro pontas em seu núcleo. Este exemplar de azulejo industrial se destaca como
um testemunho de influência alemã na arquitetura de Belém.

Além disso, há uma cercadura ornamentada com as cores verde, azul, bege e
marrom, com motivos fitomorfos e linhas curvas que formam losangos a partir da
junção dos padrões. Essa cercadura enriquece ainda mais a riqueza decorativa da
fachada, acrescentando detalhes vívidos que capturam a atenção de quem a
contempla.

Localizado na Avenida Padre Eutíquio nº 1508, em frente ao Colégio Santa Rosa, o


azulejo tem a sua procedência de Portugal/Lisboa, tendo como fabrica a empresa
AACosta & C Fa - Antonio Almeida de Costa e Cia. das Devezas de Vila Nova de
Gaia ou Desterro. O mesmo é feito a partir da cerâmica vitrificada e a técnica
empregada foi a chamada estampilha.

Você também pode gostar