Você está na página 1de 11

Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 50

AULA 6 - ALETAS OU SUPERFÍCIES ESTENDIDAS


Considere uma superfície aquecida (ou resfriada) que se deseja trocar calor com um
fluido que a envolve que está à temperatura T∞.

Da lei de resfriamento de Newton, vem que o fluxo de calor trocado é dado por
q  hATs  T  , onde h é o coeficiente de transferência de calor por convecção, A é a
área de troca de calor e Ts e T∞ são as temperaturas da superfície do fluido (ao longe).
Por uma simples análise, sabe-se que a transferência de calor pode ser melhorada, por
exemplo, aumentando-se a velocidade do fluido em relação à superfície. Com isso,
aumenta-se o valor do coeficiente de transferência de calor h e, por conseguinte, o
fluxo de calor trocado. Porém, há um preço a pagar e este preço é o fato que vai se
exigir a utilização de equipamentos de maior porte para movimentação do fluido, ou
seja, maiores ventiladores (ar) ou bombas (líquidos).
Uma forma muito empregada de se aumentar a taxa de transferência de calor consiste
em aumentar a superfície de troca de calor com o emprego de aletas, como as ilustradas
abaixo.

Assim, o emprego das aletas permite uma melhora da transferência de calor pelo
aumento da área exposta ou de contato entre a superfície aquecida e o fluido.
____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 51

Alguns poucos exemplos de aplicação de aletas:

(1) camisa do cilindro de motores de combustão interna resfriados a ar, como os do


“velho” fusca e motores de motocicletas;
(2) carcaça de motores elétricos;
(3) condensadores e evaporadores, como os de aparelhos de ar condicionado;
(4) dissipadores de componentes eletrônicos e de CPUs de computadores;
(5) orelhas de elefantes.

TIPOS DE ALETAS

A figura abaixo ilustra uma série de exemplos de aletas. Evidentemente, existem


centenas ou milhares de formas construtivas que estão, muitas das vezes, associadas ao
processo construtivo das mesmas (extrusão, soldagem, etc).

(j) (k)
Figura 1– Diferentes tipos de superfícies aletadas, de acordo com Kreith e Bohn. (a)
aleta longitudinal de perfil retangular; (b) tubo cilíndrico com aletas de perfil
retangular; (c) aleta longitudinal de perfil trapezoidal; (d) aleta longitudinal de perfil
parabólico; (e) tubo cilíndrico equipado com aleta radial; (f) tubo cilíndrico equipado
com aleta radial com perfil cônico truncado; (g) pino cilíndrico; (h) pino cônico
truncado; (i) pino parabólico; (j) fotografias de tipos de aletas radiais; (k) dissipador de
calor

____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 52

EQUAÇÃO GERAL DA ALETA

Volume de controle
elementar, C

Hipóteses:

- regime permanente;
- temperatura uniforme na seção transversal;
- propriedades constantes.

Balanço de energia

 I   II   III 
     
 fluxo de calor que entra    fluxo de calor que que deixa    fluxo de calor que que sai 
 no V .C. p / condução   o V .C. p / condução   do V .C. p / convecção 
     

dT
(I) qx  kAx
dx
dq
(II) qx  dx  qx  x dx  o(dx 2 ) expansão em série de Taylor
dx
(III) qc  hAL ( T  T )
qc  hPdx(T  T )

P : perímetro “molhado”, isto é, o perímetro da superfície externa (área lateral, AL) da


aleta que se encontra em contato com o fluido.

Substituindo-se as equações acima no balanço global de energia, vem:


dq
q x  q x  x dx  hPdx (T  T )  dx 
dx
dq x
 hP(T  T )  0
dx

Ou, substituindo a lei de Fourier da condução:

d  dT 
k A   hP(T  T )  0
dx  dx 
Sendo   T  T  d  dT

____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 53

d  d  hP
A   0 Esta é a equação geral da Aleta
dx  dx  k

   (x) que é a distribuição de temperaturas ao longo da aleta;


A  A(x) que depende da geometria da aleta (deve ser conhecida).

ALETA DE SEÇÃO TRANSVERSAL CONSTANTE: RETANGULAR

Do ponto de vista matemático, a equação de aleta mais simples de ser resolvida é a de


seção transversal constante como, por exemplo, uma aleta prismática de seção
transversal retangular ou circular. Assim, da equação geral com A = cte, vem:

d 2 hP
2
 m 2  0 , m2 
dx kA

A solução é do tipo: ,
 ( x)  c1e mx  c2 e  mx

Essa solução provém do polinômio característico, o qual possui duas raízes reais e
distintas (m e –m) . Veja a seção “ lembrete de cálculo” abaixo.

Determinação das constantes c1 e c2 vêm das condições de contorno:

1a Condição de Contorno

T (0)  Tb
para x  0
 (0)  b  Tb  T

b  c1e0  c2e0

c1  c2  b

____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 54

LEMBRETE DE CÁLCULO

Solução geral de equação diferencial homogênea de 2a ordem e coeficientes constantes

d2y dy
2
 b  cy  0
dx dx

Assume-se que y  e nx

Substituindo essa solução, vem

n 2 enx  bnenx  ce nx  0  e nx 
Daí, obtém-se o polinômio característico

n 2  bn  c  0

Caso 1: n1 e n2 reais e distintos

y  c1e n1x  c2 e n2 x

Caso 2: n1 e n2 reais iguais

y  c1e n1x  c2 xe n1x

Caso 3: conjugados complexos


n1  p  qi ; n2  p  qi

y  e px[c1 cos(qx)  c2 sen(qx)]

b 4c  b 2
Onde, p   ; q
2 2

A outra relação entre as condições de contorno depende do tipo de aleta, conforme


os casos (a), (b) e (c), abaixo estudados:

(a) aleta muito longa


Nesse caso, admite-se que a aleta é muito longa e sua
extremidade já atingiu a temperatura do fluido. Do ponto de
vista matemático uma aleta muito longa pode ser
simplificada como uma aleta de comprimento “infinito”,
isto é:
x    T  T ou   0
____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 55

Assim,


0  lim c1e mx  c2 e  mx
x 
  c1  0  c2   b
De forma que, a distribuição de temperaturas nesse caso é:
 hP 
 ( x)   x
kA 
 ( x)   b e  mx
 e
b

Ou, substituindo a definição de  , vem:

 hP 
 x
 ( x ) T ( x )  T  kA 
 e  
b Tb  T

O fluxo de calor total transferido pela aleta

O fluxo de calor total transferido pela aleta pode


ser calculado por dois métodos:

(1) qaleta  qcond. basealeta (o fluxo de calor total


transferido é igual ao fluxo de calor por condução na base da aleta)


(2) qaleta   hP(T  T )dx (o fluxo de calor total transferido é a integral do
0
fluxo de calor convectivo ao longo de toda a superfície da aleta)

Usando o método (1), vem:

dT d
q aleta  kAb  kAb
dx x 0 dx x 0

Mas, Ab  A  cte

qaleta  kA
d
dx
 
bemx   kAb (m)emx x0

hP
qaleta  kAb
kA
qaleta  b hPkA ou qaleta  hPkA(Tb  T )

Pelo outro método (2):


____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 56


qaleta   hP dx ; P  cte
0

qaleta  hP  be mx dx
0


q aleta  hP b lim
  0

e  mx
 e  mx
dx  hP b lim  
   m

 

hP b
m  

lim e  m  1 
m

hP b
 hPkA  b
 0

ou, qaleta  hPkA(Tb  T ) o mesmo resultado anterior!

(b) caso em que a extremidade da aleta é adiabática


(finito)
Nesse caso, admite-se que a transferência de calor na
extremidade da aleta é muito pequena. Portanto,
admite-se que é adiabático:

d
dT
dx
0 
dx
(extremidade adiabática), ou
d
dx
 
c1emx  c2emx  0
x L x L

bemL
De onde, se obtém, c2 
emL  e mL

 e mL 
c1  b  mL  mL 
e  e 
Mas como c1  c2  b , então:

Logo, substituindo na equação, vem:


 e mL e mL
 mL e  mL
mx
e  mx
b  e  e mL
 e
e 

 mL

c1 c2

Ou
 e m( L x )  e  m( L x ) / 2

b emL  emL / 2 ou
 ( x ) T ( x )  T coshm( L  x )
 
b T ( x )  Tb coshmL

____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 57

Lembrete de funções hiperbólicas:

FUNÇÃO DEFINIÇÃO DERIVADA


senh(x) e x  e x cosh(x)
2
cosh(x) e  e x
x senh(x)
2
tanh(𝑥) senh( x) sec h 2 ( x)
cosh( x)

O fluxo de calor total transferido pela aleta

O mesmo resultado do caso anterior


d d  cosh( L  x)m
qaleta   kA  kA  b  
dx x0 dx  cosh mL  x 0

 kA b senh(mL)
  (m)
cosh(mL)

 kAb m tgh(mL)
hP
q   b hPkA tgh( L)
kA

(c) aleta finita com perda de calor por convecção na extremidade

Caso realista.
Condição de contorno na extremidade:

 dT
em xL   k  h(TL  T ) condução na extremidade = convecção
 dx x L

Distribuição de temperaturas

 
 ( x ) T ( x )  T coshm( L  x )  h mk senhm( L  x )
b

T ( x )  Tb

cosh mL  h  
mk
senh( mL )

Fluxo de calor

q  hPkA( Tb  T )
 mk cosh( mL )
senh( mL )  h
cosh( mL )  h senh( mL )
mk
____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 58

Tabela Resumo. Distribuição de temperaturas e perda de calor em aletas de seção


transversal uniforme.

Condição de
Caso contorno na Distribuição de Temperatura Fluxo de Calor
extremidade
(𝒙 = 𝑳)
 hP 
 ( x) T ( x)  T  x
kA  qaleta  hPkA( Tb  T )
a Aleta muito  e 
longa b Tb  T
Extremidade  ( x) T ( x)  T coshm( L  x)
  q  ( Tb  T ) hPkA tgh( mL )
b adiabática b T ( x)  Tb coshmL

Convecção na h 
 ( x) T ( x)  T coshm( L  x)  mk senhm( L  x)  mk cosh( mL )
senh( mL )  h
c extremidade b

T ( x)  Tb

cosh mL  h 
mk
senh(mL) q  hPkA( Tb  T )
cosh( mL )  h senh( mL )
(caso real) mk

ℎ𝑃
𝑚 = √𝑘𝐴

Comprimento Corrigido de Aleta

Em muitas situações, costuma-se usar a solução do caso (b) – extremidade adiabática –


mesmo para os casos reais. Para isso, usa-se o artifício de “rebater” a metade da
espessura t para cada lado da aleta e definir o chamado comprimento corrigido de aleta,
LC. Com isso, usa-se o caso (b) de solução mais simples.

b
t

L t/2

Lc=L+t/2

Lc  L  t / 2

O erro introduzido por


essa aproximação será
L t/2
menor que 8% desde que
ht
Lc  0,5
k

____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 59

Exercícios Resolvidos: Exercícios adaptados do livro fundamentos de transferência


de calor e massa, Incropera
6.1 Tubos de cobre foram fixados à placa absorvedora de um coletor solar plano, conforme
mostrado na figura.
A placa absorvedora, feita com a liga de alumínio (2024-T6), possui 6 mm de espessura e é
isolada termicamente na sua superfície interior. Há vácuo no espaço que separa a superfície
superior da placa e a placa de cobertura transparente. Os tubos encontram-se espaçados entre si
por uma distância L de 0,02 m e água escoa nos tubos para remover a energia coletada. A água
pode ser suposta estar a uma temperatura uniforme Ta=60°C. Em condições de operação em
′′
regime permanente, nas quais o fluxo radiante liquido na superfície absorvedora é de 𝑞𝑟𝑎𝑑 =
800 W/m . Nessas condições, quais
2

são a temperatura máxima na placa e


taxa de transferência de calor para a
água por unidade de comprimento do
′′
tubo? Note que 𝑞𝑟𝑎𝑑 representa o
efeito líquido da absorção da radiação
solar pela placa absorvedora e da troca
de radiação entre placa absorvedora e
a placa de cobertura. Você pode supor
que a temperatura da placa
absorvedora exatamente acima de um
tubo seja igual à da água.
Hipótese:
1. Regime permanente
2. Condução unidimensional
3. Absorção de radiação uniforme na superfícia da placa
4. A perda por cndução no isolamento é desprezível
5. A perda de calor por convecção é desprezível
6. A temperatura da placa absorvedora no ponto x=0, a temperatura da placa é igual da água
na entrada
𝑊
Solução: Pela tabelas de propriedades, temos que: 𝑘𝑝 = 180 , a placa absorvedora atua
𝑚°𝐶
como uma superfície estendida (aleta), e a equação diferencial que descreve a distribuição de
temperatura pode ser obtida com o balanço de massa no volume de controle:

′′ (𝑑𝑥) ′ ′ 𝑑𝑞𝑥′ 𝑑𝑇
Obtemos: 𝑞𝑥′ + 𝑞𝑟𝑎𝑑 − 𝑞𝑥+𝑑𝑥 = 0 , sendo que 𝑞𝑥+𝑑𝑥 = 𝑞𝑥′ + 𝑑𝑥
𝑑𝑥 e , 𝑞𝑥′ = −𝑘𝑡 𝑑𝑥
′′ 𝑑 𝑑𝑇 𝑑2 𝑇 𝑞′′
Então temos: 𝑞𝑟𝑎𝑑 − [−𝑘𝑡 ] = 0 ou 2 + 𝑟𝑎𝑑 = 0
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑘𝑡
Integrando duas vezes, a solução geral para a distribuição de temperatura é dada por:
′′
𝑞𝑟𝑎𝑑
𝑇(𝑥) = − 𝑥 2 + 𝐶1 𝑥 + 𝐶2
2𝑘𝑡
Aplicando as condições de contorno:
𝑇(0) = 𝑇𝑎 → 𝐶2 = 𝑇𝑎
′′
𝑑𝑇 𝑞𝑟𝑎𝑑 𝐿
|
𝑑𝑥 𝑥=𝐿
= 0 →𝐶1 = 2𝑘𝑡
2
′′
𝑞𝑟𝑎𝑑
Consequentemente: 𝑇(𝑥) = 2𝑘𝑡
𝑥(𝐿 − 𝑥) + 𝑇𝑎 , a temperatura máxima na placa absorvedora, o
𝐿
qual ocorre em 𝑥 = 2
, é dado por:

____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019
Notas de aula de PME 3361 – Processos de Transferência de Calor 60

′′
𝐿 𝑞𝑟𝑎𝑑 𝐿2
𝑇𝑚𝑎𝑥 = 𝑇 ( ) = + 𝑇𝑎
2 8𝑘𝑡
A taxa de energia coletada por tubo pode ser obtido a equaçãod a lei de Fourierno ponto, 𝑥 = 0.
Essa é a energia transferido para o tubo por condução proveniente da placa absorvedora,
portanto:
𝑑𝑇
𝑞 ′ = 2 [−𝑘 𝑡 𝑑𝑥| ] consequentemente, multiplicando-se por 2, pois, o calor vem dos dois
𝑥=0
′′′
lados temos: 𝑞 ′ = −𝐿 𝑞𝑟𝑎𝑑
𝑊
800 2 (0,2 𝑚)2
Portanto: 𝑇𝑚𝑎𝑥 = 𝑚
𝑊 + 60°𝐶 ou 𝑇𝑚𝑎𝑥 = 63,7°𝐶
8 [180 ](0,006 𝑚 )
𝑚𝐾
800𝑊 𝑊
𝑞′ = ′
−0,2 𝑚 𝑚2 ou 𝑞 = −160 𝑚
6.2 Uma barra de latão de 100 mm de comprimento de 5 mm de diâmetro se estende
horizontalmente de um molde de fundição a 200°C. a barra está no ar ambiente com T∞=20°C e
h=30 W/m2K. Qual é a temperatura da barra a 25, 50 e 10 mm a partir do molde?
Hipótese:
1. Regime estacionário
2. Condução unidimensional
3. Propriedades físicas e, h,
são constantes
4.Radiação é desprezível
Da tab ela de propriedades dos materiais, latão k=133 W/mK.
1 1
1 2 1 𝑊 2
ℎ𝑃 2 ℎ𝜋𝐷 4ℎ 4𝑋30 2
2
𝑚=[ ] =[ ] =[ ] =[ 𝑚 𝐾 ]
𝑘𝐴𝑐 𝐷2 𝑘𝐷 𝑊
𝑘𝜋 133 𝑚𝐾 (0,005 𝑚)
4
𝑚 = 13,43 𝑚−1
Ainda de acordo com a tabela de resumo de distribuição de temperatura, a distribuiçãod e
temperatura tem a seguinte forma:
𝑊
cosh 𝑚(𝐿−𝑥)+(ℎ/𝑚𝑘) senh 𝑚(𝐿−𝑥) ℎ 30 2
𝜃= ℎ 𝜃𝑏 as relações 𝑚𝑘
= 𝑚 𝐾
𝑊 = 0,0168
cosh 𝑚𝐿+( ) senh 𝑚𝐿 13,43 𝑚−1 (133 )
𝑚𝑘 𝑚𝐾
Sabendo que 𝜃𝑏 = 180°𝐶, a distribuição de temperatura é dada por:
cosh 𝑚(𝐿 − 𝑥) + 0,0168 senh 𝑚(𝐿 − 𝑥)
𝜃= (180°𝐶)
2,07
A partir da equação descrita acima é possivel encontrar a temperatura para cada distância
obtendo a tabela abaixo:
m (m) Cosh m(L-x) Senh m(L-x) 𝜃 𝑇( °𝐶)
𝑥1 = 0,025 1,55 1,19 136,5 156,5
𝑥2 = 0,05 1,24 0,725 108,9 128,9
𝐿 = 0,1 1 0 87 107

____________________________
http://www.usp.br/sisea - © José R. Simões Moreira – atualização Agosto/2019

Você também pode gostar