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ATHUAR MEDICINA DO

TRABALHO

LTCAT
Laudo Técnico das Condições Ambientais
no Trabalho

DETALHES SERVICOS
TECNICOS DE
IMPERMEABILIZACAO LTDA
ARUJA/SP

2022

Rua General Glicério, 535 - Centro - Santo André – 09015-191 - SP


Tel.: (11) 2534-3292 / 2534 3364 www.athuar.com.br
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ÍNDICE
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA............................................................................................................................3
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL AVALIADO........................................................................................................3
1.2. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO...............................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................................4
2.1. NR.15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES......................................................................................4
2.2. ANEXO Nº 1- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE.....................5
2.3. ANEXO Nº 2 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO...................................................6
2.4. ANEXO Nº 3 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR................................................6
2.4.1. Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de
descanso no próprio local de prestação de serviço..........................................................................................................7
2.4.2. Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de
descanso em outro local (local de descanso)...................................................................................................................7
2.5. ANEXO Nº 9 - FRIO................................................................................................................................................9
2.6. ANEXO Nº 10 - UMIDADE....................................................................................................................................9
2.7. ANEXO Nº 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE
TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO......................................................................................9
2.8. ANEXO Nº 14 - AGENTES BIOLÓGICOS.........................................................................................................10
2.9. NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.......................................................................................11
3. CARACTERÍSTICAS DOS LOCAIS DE TRABALHO.........................................................................................12
4. METODOLOGIA......................................................................................................................................................12
4.1. ILUMINAÇÃO.......................................................................................................................................................12
4.2. RUÍDO....................................................................................................................................................................12
5. UMIDADE RELATIVA DO AR..............................................................................................................................12
6. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO E INSTRUMENTAL.............................................................................................13
7. LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO..............................................................................14
8. MEDIDAS DE CONTROLE.....................................................................................................................................14
8.1. CONTROLE NA FONTE......................................................................................................................................14
8.2. CONTROLE NA TRAJETÓRIA...........................................................................................................................14
8.2.1. ISOLAMENTO ACÚSTICO.......................................................................................................................14
8.3. CONTROLE NO RECEPTOR...............................................................................................................................15
8.4. LIMITE DE TEMPO DE EXPOSIÇÃO................................................................................................................15
8.5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL..............................................................................................16
9. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO............................................................................................16
10. APRESENTAÇÃO DOS SETORES E LOCAIS....................................................................................................17
10.1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES.....................................................................................................................18
11. AVALIAÇÕES........................................................................................................................................................20
11.1. NÍVEL DE PRESSÃO SONORA – RUÍDO.......................................................................................................20
11.2. AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS........................................................................................................21
11.3. MEDIÇÃO DE CALOR.......................................................................................................................................22
Foram consideradas, para fins de cálculo, a última hora de avaliação, sendo o horário de maior incidência de calor,
conforme levantamento e amostragem gráfica dispostos nesse documento..................................................................22
12. REGISTRO FOTOGRÁFICO.................................................................................................................................23
13. CONCLUSÃO.........................................................................................................................................................35
13.1. INSALUBRIDADE..............................................................................................................................................35
13.2. PERICULOSIDADE............................................................................................................................................35
13.3. QUADRO APOSENTADORIA ESPECIAL.......................................................................................................36
14. ENCERRAMENTO................................................................................................................................................37
15. MEDIÇÃO DE CALOR – AMOSTRAGEM GRAFICA.......................................................................................38
16. ANEXOS – AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS.......................................................................................39
17. DOSIMETRIA.........................................................................................................................................................41
18. CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO...................................................................................................................45
19. ANEXOS – ART.....................................................................................................................................................56
20. ANEXOS – DOCUMENTO DO PROFISSIONAL................................................................................................58

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social DETALHES SERVICOS TECNICOS DE IMPERMEABILIZACAO LTDA

Nome Fantasia ********

CNPJ 07.346.572/0001-76

Filial MATRI Telefone (s) (11) 4655-2099


Z
Endereço R URIAS PITHON BARRETO, 464 CEP 07.402-290

Bairro CHACARA SAO JOSE Cidade ARUJ UF SP


A
Atividade Econômica Impermeabilização em obras de Grau de
CNAE 43.30-4-01 03
- Principal engenharia civil Risco
Atividade Econômica
71.12-0-00 - Serviços de engenharia
- Secundária

1.1. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL AVALIADO


Rua Henrique Monteiro, 154 – Pinheiros – São Paulo/SP
Endereço CEP: 05423-020

1.2. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO


Nome do Profissional Aline Altimeyer Rosa
Cargo do Profissional Engenheira de Segurança do Trabalho
N° de Registro CREASP 5069718769

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2. INTRODUÇÃO
A elaboração deste Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho tem como objetivo um estudo das
condições ambientais atuais existentes no local de trabalho, a fim de identificar os agentes de riscos.
Esta pesquisa está direcionada no reconhecimento e avaliação dos fatores ambientais ou de locais de trabalho que
possam causar prejuízos à saúde a ao bem-estar dos trabalhadores desta empresa, que trabalham sob estas
condições adversas. Todo embasamento legal deste trabalho, está descrito no preâmbulo deste Laudo.
Este Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho foi elaborado a partir de inspeções e determinações
técnicas (medições ambientais) de agentes nocivos físicos, químicos e biológicos, onde o trabalho é será realizado.
Está fundamentada legalmente, na Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, do MTE e regulamentada pela
Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do MTE e pelo Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela
Instrução Normativa nº 99, de 10 de dezembro de 2003 do INSS.

2.1. NR.15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES


15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos nº 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2 (Revogado pela Portaria MTE nº 3.751, de 23 de novembro de 1990);
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos nº 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nº 7, 8, 9 e 10.
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura
ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado,
para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a
insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente
habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou
neutralização.
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão
competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do
Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de
caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada à insalubridade, o
perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.

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15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.


15.7 O disposto no item 15.5 não prejudica a ação fiscalizadora do MTB nem a realização ex officio da perícia,
quando solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.

2.2. ANEXO Nº 1- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL


85 dB (A) 8 horas
86 dB (A) 7 horas
87 dB (A) 6 horas
88 dB (A) 5 horas
89 dB (A) 4 horas e 30 minutos
90 dB (A) 4 horas
91 dB (A) 3 horas e 30 minutos
92 dB (A) 3 horas
93 dB (A) 2 horas e 40 minutos
94 dB (A) 2 horas e 15 minutos
95 dB (A) 2 horas
96 dB (A) 1 hora e 45 minutos
98 dB (A) 1 hora e 15 minutos
100 dB (A) 1 hora
102 dB (A) 45 minutos
104 dB (A) 35 minutos
105 dB (A) 30 minutos
106 dB (A) 25 minutos
108 dB (A) 20 minutos
110 dB (A) 15 minutos
112 dB (A) 10 minutos
114 dB (A) 8 minutos
115 dB (A) 7 minutos
(*) Não é permitida exposição a níveis de ruído de 115 dB (A) para indivíduos que
não estejam adequadamente protegidos.

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que
não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de
pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem
ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste
anexo.
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária
permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

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2.3. ANEXO Nº 2 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um)
segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando
no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o
ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será
válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de
tolerância será de 120 dB (C).
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto
superiores a 140 dB (LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB (C), medidos
no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.

2.4. ANEXO Nº 3 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR

1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG
definido pelas equações que se seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2
tg onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco

2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de
globo e termômetro de mercúrio comum.
3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais
atingida.

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2.4.1. Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com
períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.

1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro Nº 1.

QUADRO Nº 1
REGIME DE TRABALHO TIPO DE TIPO DE ATIVIDADE
ATIVIDADE INTERMITENTE COM
DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL DE LEVE MODERADA PESADA
TRABALHO (por hora)
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho
30,1 a 30,5 acima de 32,2 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho, sem a adoção de
acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0
medidas adequadas de controle

2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro Nº 3.

2.4.2. Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com
período de descanso em outro local (local de descanso).
Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o
trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.
2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro Nº 2.

QUADRO N° 2
M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula:
M = Mt x Tt + Md x Td
60

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Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.

IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:

IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd


60
Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de
trabalho. IBUTGd = valor do IBUTG no local
de descanso. Tt e Td = como anteriormente
definidos.

Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos
corridos.
3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro Nº 3.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

QUADRO Nº 3 - TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE


TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). Sentado, 125
movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Em 220
movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá). Trabalho 440
fatigante. 550

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2.5. ANEXO Nº 9 - FRIO

A exposição ocupacional a frio intenso pode constituir sério risco à saúde dos trabalhadores, além de
comprometimento ao conforto e eficiência do trabalho.
Baixas temperaturas são nocivas à saúde, podendo provocar feridas, rachaduras e necrose da pele, enregelamento,
gangrena e amputação do membro lesado.
Outras consequências possíveis de temperaturas muito baixas são: o agravamento de doenças musculares periféricas
preexistentes e de doenças reumáticas, predisposição para acidentes e doenças das vias respiratórias.

2.6. ANEXO Nº 10 - UMIDADE

As atividades ou operações realizadas em locais alagados ou encharcados com umidade excessiva, capazes de
produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres, em decorrência de inspeção no local de
trabalho.

2.7. ANEXO Nº 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE


DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO

1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de
insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro Nº 1 deste Anexo.
2. Todos os valores fixados no Quadro Nº 1 - Tabela de Limites de Tolerância são válidos para absorção apenas por
via respiratória.
3. Todos os valores fixados no Quadro Nº 1 como "Asfixiantes Simples" determinam que nos ambientes de
trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em
volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco
grave e iminente.
4. Na coluna "VALOR TETO" está assinalado os agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser
ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho.
5. Na coluna "ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE" está assinalado os agentes químicos que podem ser
absorvidos, por via cutânea, e, portanto, exigindo na sua manipulação o uso das luvas adequadas, além do EPI
necessário à proteção de outras partes do corpo.
6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de leitura
direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto ao nível respiratório do
trabalhador. Em cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos.
7. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na
equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.
Valor máximo = L.T. x
F.D. Onde:
L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro N° 1.
F.D. = fator de desvio, segundo definido no Quadro Nº 2.

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QUADRO Nº 2

L.T. F.D.

(ppm ou mg/m³)

0 a 1 3

1 a 10 2

10 a 100 1,5

100 a 1000 1,25

acima de 1000 1,1

8. O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassaremos
valores fixados no Quadro Nº 1.
9. Para os agentes químicos que tenham “VALOR TETO” assinalados no Quadro Nº 1 (TABELA DE LIMITES
DE TOLERÂNCIA) considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das concentrações
obtidas nas amostragens ultrapassarem os valores fixados no mesmo Quadro.
10. Os limites de tolerância fixados no Quadro Nº 1 são válidos para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e
oito) horas por semana, inclusive.
10.1 Para jornadas de trabalho que excedam as 48 (quarenta e oito) horas semanais dever-se-á cumprir o disposto
no art. 60 da CLT.

2.8. ANEXO Nº 14 - AGENTES BIOLÓGICOS

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação
qualitativa.

Insalubridade de grau máximo - Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:


- pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente
esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças
infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques) e
- lixo urbano (coleta e industrialização).

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Insalubridade de grau médio - Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com
material infecto contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos
destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes,
bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de
animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças;
- resíduos de animais deteriorados.

2.9. NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta Norma
Regulamentadora-NR.
16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de
30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação nos lucros da empresa.

16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
16.3 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do
Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho, a realização de perícia em estabelecimento ou setor da
empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade perigosa.
16.4 O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex
officio da perícia.
16.5 Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou operações perigosas as
executadas com explosivos sujeitos a:
a) Degradação química ou auto catalítica;
b) Ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.
16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a
granel, são consideradas em condições de periculosidade, com exclusão para o transporte em pequenas
quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos
para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
16.6.1 As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão
consideradas para efeito desta Norma.

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3. CARACTERÍSTICAS DOS LOCAIS DE TRABALHO


As avaliações foram realizadas no ambiente da empresa contratante, sendo uma construção de edifício,
constituído de paredes de alvenaria, possuindo no ambiente iluminação artificial e natural, ventilação natural
através de portas e janelas e trabalho a céu aberto.

4. METODOLOGIA
Toda metodologia aplicada está baseada no estudo dos locais de trabalho, analisando os setores e funções
desenvolvidas e avaliando os possíveis riscos aos que os funcionários poderão estar expostos, segundo os conceitos
técnicos adotados pela Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978, do MTE em suas Normas Regulamentadoras NR
15 e NR 16, no Decreto 93.412 de 14 de outubro de 1986, do MTE e pelo Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de
1999 e pela Instrução Normativa nº 99, de 10 de dezembro de 2003 do INSS.

4.1. ILUMINAÇÃO
A mensuração do nível de iluminância será de acordo com a ABNT - NBR ISSO/CIE 8995-1:2013, usando o
Analisador de Ambiente Multifunções, modelo ITMP 600 – marca INSTRUTEMP. Os levantamentos do nível de
iluminação serão realizados no ambiente de trabalho observando um plano horizontal de 0,75m e outros sobre as
respectivas mesas de trabalho.

4.2. RUÍDO
A avaliação do ruído será feita por meio do Decibelímetro / Dosímetro (medidor de nível de pressão sonora),
decibelímetro - Analisador de Ambiente Multifunções - modelo ITMP 600 - marca: INSTRUTEMP e dosímetro
FOR- 2000 – Marca FORMIS.
Os níveis de ruído serão comparados com os limites de tolerâncias do anexo 1 da NR-15 da portaria nº 3.214/78 do
MTE.

5. UMIDADE RELATIVA DO AR
A umidade relativa do ar depende da temperatura deste. Quanto mais quente é o ar, mais vapor de água ele
consegue reter.
A uma temperatura de 25ºC, por exemplo, um metro cúbico de ar consegue reter 23,07 gramas de vapor de água.
Nesta condição climática, podemos dizer que a umidade relativa do ar é de 100%, uma vez que ele está retendo o
máximo de vapor de água possível, está em sua umidade absoluta.
Se houver apenas 11,54 gramas de vapor de água em 1 (um) metro cúbico de ar, na mesma temperatura de 25ºC,
dizemos que a umidade relativa do ar é de 50%.
Nosso corpo é muito sensível à umidade do ar, já que quando a umidade está muito alta ele não consegue perder
líquido através da pele (suor), e a temperatura do corpo se eleva mais facilmente. Já com a umidade muito baixa, o
corpo perde muito líquido e fica com as mucosas ressecadas.
Como as condições climáticas de muitas regiões no inverno são de pouco vapor de água no ar e temperaturas
elevadas, podemos deduzir que a umidade relativa é geralmente baixa, e que nosso organismo sofrerá com a perda
excessiva de líquido.

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A umidade relativa do ar ideal gira em torno de 50% a 80%, mas em alguns locais no inverno ela pode
atingir níveis tão baixos como 12%. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a escala para a umidade
relativa do ar é de atenção (20% a 30%), alerta (12% a 20%) e alerta máximo (abaixo de 12%).
Os sinais mais comuns de que a umidade relativa do ar está em níveis baixos são:
 Sangramentos no nariz - a mucosa ressecada pode sangrar;
 Alergias - também como efeito das mucosas ressecadas é mais fácil ter rinites, sinusites, conjuntivites, os
vasos sanguíneos incham, obstruindo o nariz.
 Dor de cabeça - o sangue fica mais concentrado aumentando a pressão nos vasos sanguíneos, uma das
causas das dores de cabeça;
Cálculos renais - como os rins eliminam menos líquidos, a urina concentrada pode gerar cálculos.
Para se precaver contra os efeitos da baixa umidade do ar é recomendado que se beba muita água, utilizar-se
de baldes ou bacias com água em locais fechados, lavar sempre as vias respiratórias e olhos, usar soro fisiológico e
descongestionante nasais para tornar possível a respiração pelo nariz, e não pela boca, uma vez que a respiração
nasal umedece o ar que chegará aos pulmões.
Também se deve evitar a prática de exercícios físicos em locais fechados, e evitar a exposição ao sol das 10h
às 15h, fazer refeições leves e sempre que possível utilizar roupas de algodão que auxiliam na transpiração da pele.

6. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO E INSTRUMENTAL

Entende-se por ruído contínuo e intermitente, para os fins de aplicação de limites de Tolerância o ruído que
não seja ruído de impacto.
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível
de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW).
As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no quadro
abaixo.
Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária
permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.
Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB (A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.
Se durante a jornada de trabalho ocorrer dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis,
devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que se a soma das seguintes frações:
(C1 / T1) + (C2 / T2) + (C3 / T3) +.. .+ (Cn / Tn)

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Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.


Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e
Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o quadro do referido anexo.

As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente,


superiores a 115 dB (A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.

7. LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO


a. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior
a um segundo, a intervalos superiores a um segundo.
b. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão
sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao
ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre
picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
c. Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”. Nesse
caso, o limite de tolerância será de 120 dB (C).
d. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada a níveis de
ruído de impacto superiores a 140 dB (LINEAR) medidos no circuito de resposta para impacto ou superiores a 130
dB (C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.

8. MEDIDAS DE CONTROLE

8.1.CONTROLE NA FONTE
Manutenção dos equipamentos, independentemente da adoção de outras medidas de controle, deve ser
cumprido um programa rigoroso, pois muitas vezes, disfunções mecânicas implicam um acréscimo dos níveis de
ruído gerados pelos processos.

8.2.CONTROLE NA TRAJETÓRIA
O controle do ruído na trajetória pode ser realizado através do isolamento acústico ou pelo distanciamento
entre a fonte geradora de ruído e os trabalhadores expostos.

8.2.1. ISOLAMENTO ACÚSTICO


Pode ser conseguido em diferentes graus, através das seguintes maneiras:

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 Enclausuramento da fonte geradora de ruído;


 Enclausuramento do trabalhador exposto;
 Utilização de barreira acústica parcial interposta entre a fonte geradora de ruído e o trabalhador;
 A implantação desse tipo de controle, no caso de a empresa vir a utilizá-lo, merecerá um estudo
minucioso das fontes e das características ambientais, visando à adequada seleção dos materiais absorventes a
serem utilizados, assim como o correto dimensionamento e posicionamento desses materiais;
 Essas recomendações devem entender-se como uma orientação genérica de adaptação de medidas a
serem aplicadas em curto prazo e que poderão resolver os problemas mais prioritários;
 Uma solução definitiva aos problemas da exposição ao risco potencial de surdez ocupacional
deverá ser fruto de um estudo mais aprofundado dos processos e metodologia de trabalho da empresa;
 Alguns tipos de equipamentos fixos, cujo acesso só é necessário em casos de manutenção, tais
como motores compressores e bombas, também podem ser enclausurados, porém, tomando-se cuidado para não o
prejudicar quanto ao arrefecimento e desempenho.

8.3.CONTROLE NO RECEPTOR
A aplicação de medidas de controle, de ordem individual, deve ser encarada como última alternativa na
solução dos problemas de ruído, uma vez que sua eficiência é limitada por uma série de fatores de difícil controle,
sendo a principal dificuldade a conscientização do empregado a usar o EPI.
Por isso, se aplicada esta medida, deve ser sempre em caráter temporário, até que as medidas de ordem
coletiva apresentem efetivamente resultados satisfatórios.
O controle no receptor pode ser realizado, entre outras, de duas maneiras, por:
 Limite de tempo de exposição;
 Equipamento de Proteção Individual (EPI).

8.4.LIMITE DE TEMPO DE EXPOSIÇÃO

A limitação do tempo de exposição pode ser adotada para todo indivíduo que não fique continuamente
exposto a níveis de ruído superiores a 85 dB (A).
Nesse caso, o tempo máximo diário que cada indivíduo pode permanecer exposto a um determinado ruído
pode ser obtido consultando-se a tabela do Anexo I da NR-15

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8.5.EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Por fim, resta a utilização do equipamento de proteção individual (protetores auriculares).


São protetores especiais colocados no ouvido do trabalhador.
Deverão ser obrigatoriamente usados por todos que ficam expostos a níveis de ruídos superiores àqueles
estabelecidos na tabela do Anexo 1 da NR-15.

9. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO

TERMO-HIDRO-
DECIBELIMETRO- ITMP-600 Nº SÉRIE 18555
LUXIMETRO-
ANEMOMETRO

DOSIMETRO FOR-2000 Nº SÉRIE 352146970

DOSIMETRO FOR-2000 Nº SÉRIE 352146951

DOSIMETRO FOR-2000 Nº SÉRIE 352146968

MONITOR DE FOR-500 Nº SÉRIE 352147024


STRESS TÉRMICO

BOMBA DE BDX II N° SÉRIE 20210804106


AMOSTRAGEM

BOMBA DE BDX II N° SÉRIE 20210804114


AMOSTRAGEM

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10. APRESENTAÇÃO DOS SETORES E LOCAIS


Este documento se aplica aos seguintes setores e locais obtidos mediante levantamentos nas dependências da
empresa conforme quadro abaixo:

SETORES / LOCAIS CARGOS / FUNÇÃO

Impermeabilizador

Encarregado Impermeabilizador

OPERACIONAL Mestre Impermeabilizador

Pedreiro

Servente

Estagiário de Engenharia

Engenheiro Civil
ADM/ OPERACIONAL
Fiscal de Obras

Técnico de Segurança do Trabalho

Analista de Departamento Pessoal

Auxiliar de RH
AD
M Auxiliar de Orçamento

Auxiliar Financeiro

Foram avaliadas as dependências da empresa contratante, conforme identificação referida no item 1.1 deste
documento, abordando as funções neste ambiente de trabalho.
Deverão ser realizadas novas avaliações quando houver a alteração do ambiente, acréscimo de funções e/ou
alterações dos riscos de trabalho, sendo de responsabilidade da empresa a notificação e solicitação de avaliação.

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10.1.DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

CARGOS / DESCRIÇÃ
FUNÇÃO O
Realizar serviços de impermeabilização com a aplicação de produtos
impermeabilizantes, incluindo a preparação e a proteção da impermeabilização;
Realizar a impermeabilização à quente, aplicando a manta asfáltica com maçarico ou
IMPERMEABILIZA
com o asfalto quente que é aquecido com aquecedor a gás ou aquecedor elétrico;
DOR
Realizar a impermeabilização a frio, aplicando membrana acrílica cimentícia com
pincel, rolo, escova e broxa.

Realizar e coordena serviços de impermeabilização com a aplicação de produtos


impermeabilizantes, incluindo a preparação e a proteção.
IMPERMEABILIZA
Seleciona Materiais a serem aplicados e solicita liberação de área de trabalho e
DOR
executa de acordo com o projeto.
ENCARREGADO
Fiscaliza qualidade dos serviços e as aplicações dos matérias impermeabilizantes.

Supervisiona e coordena serviços de impermeabilização com a aplicação de produtos


MESTRE impermeabilizantes, incluindo a preparação e a proteção.
IMPERMEABILIZA Seleciona Materiais a serem aplicados e solicita liberação de área de trabalho e
DOR executa de acordo com o projeto

Realiza análise e execução de proposta técnica, faz acompanhamento de obras e


ESTAGIÁRIO desenvolvimento de relatórios e planilhas. Acompanha cronograma físico e
DE financeiro da obra, elabora orçamentos e realiza levantamento de equipamentos,
ENGENHARI materiais e serviços.
A
Realiza análise e execução de proposta técnica, faz acompanhamento de obras e
desenvolvimento de relatórios e planilhas. Acompanha cronograma físico e
ENGENHEIRO
financeiro da obra, elabora orçamentos e realiza levantamento quantitativo de
CIVIL
equipamentos, materiais e serviços

Atua na vistoria e verificação dos projetos. Orienta e fiscaliza as atividades e obras de


construção civil. Elabora relatórios de vistorias realizadas, para assegurar a
FISCAL DE OBRAS
continuidade dos serviços. Avalia e otimiza as etapas de serviços dentro do
cronograma apresentado.

Realiza trabalhos de alvenaria em geral, tais como construção de casas, prédios e


outras construções, utilizando concreto ou outros materiais, trabalha seguindo
PEDREIRO projetos, desenhos esquemas e especificações. Utiliza ferramentas para construir,
reformar ou reparar as construções. Aplica Revestimento de contra piso Corta
alvenaria utilizando ponteiro e marreta prepara mistura para argamassa

Realizar a preparação da superfície para a regularização, utilizando argamassa


(cimento e areia), betoneira, pá, enxada e carrinho; colher de pedreiro, trena, pregos
SERVENTE DE no geral, linhas de nylon, escada portátil, pá, enxada e carrinho de mão. Aplicar
OBRAS proteção mecânica (Argamassa de cimento); organizar e preparar o local de trabalho
na obra;

Realiza controle e processamento folha de pagamento, encargos sociais, cálculo de


ANALISTA DE
férias, admissões e demissões, prepara documentos para homologação, garantindo o
DEPARTAMENTO
cumprimento dos procedimentos legais.
PESSOAL

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CARGOS / DESCRIÇ
FUNÇÃO ÃO
Auxilia na atividade de recrutamento e seleção, prestando apoio em dinâmicas de
AUX. DE RH grupos e em entrevistas. Participa nas rotinas de treinamento e desenvolvimento,
administração de salários e benefícios e planos de carreira

Auxilia com leitura e análise de projetos civis e instalações e realiza visitas técnicas.
AUX. Faz o levantamento quantitativo e cotações de materiais, elabora planilhas
ORÇAMENTOS orçamentárias e composições de preços unitários.

Auxilia no levantamento e acompanhamento das transações financeiras, organiza


AUXILIAR documento de contas a pagar e a receber e controla fluxo de caixa, a fim de
FINANCEIRO monitorar o budget mensal.
Elabora e orienta atividades de segurança do trabalho e preservação física dos
funcionários em empresas, construções e instalações industriais. Inspeciona
TÉCNICO DE equipamentos e condições de trabalho, investiga e analisa causas de acidentes para
SEGURANÇA DO eliminar riscos. Desenvolve programas de treinamento e verifica o cumprimento
TRABALHO das normas e procedimentos de segurança na aplicação de providências
preventivas.

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11. AVALIAÇÕES
11.1.NÍVEL DE PRESSÃO SONORA – RUÍDO

SETO LOCAL FUNÇÃO (ÕES) AVALIADA (S)


R
Impermeabilizador
Encarregado Impermeabilizador
Externo
OPERACIONAL Mestre Impermeabilizador
(Clientes
Pedreiro
Servente
Estagiário de
Engenharia
ADM/ Interno/Externo
Engenheiro Civil
OPERACIONAL
Fiscal de Obras
Técnico de Segurança do Trabalho
Analista de Departamento Pessoal
Auxiliar de RH
ADM Interno
Auxiliar de
Orçamento Auxiliar
Financeiro
NR 15 - ANEXO N.º 1 - Limites de
TIPO DE NÍVEL MÉDIO Tolerância Para Ruído Contínuo ou EXPOSIÇÃO
SETO
TRABALHO Lavg (8h) dB (A) Intermitente (Máxima Exposição Diária MÁXIMA
R
Permissível - Horas) PERMITIDO

Movimento Operacional 65,4 dB(A) 85,0 dB(a) para jornada de 8 Horas. CONFORM
E

Movimento Adm/Operacional 66,5 dB(A) 85,0 dB(a) para jornada de 8 Horas. CONFORM
E

Fixo Adm A AVALIAR 85,0 dB(a) para jornada de 8 Horas. A


AVALIAR

PARECER TÉCNICO

ADM: Efetuar as medições ambientais, para a comparação com o limite de tolerância de 85 dB (A) por uma jornada diária de
8h conforme especificado no anexo I da NR-15 da portaria 3214/78 do MTE. E com o nível de ação 80 dB (A), conforme
especificado na NR-09, item 9.3.6; alínea b da Portaria 3.214/78 – MTE.

ADM/ OPERACIONAL, OPERACIONAL: Em face do resultado obtido, descritos na tabela acima, os valores encontram-se
abaixo dos Limites de Tolerância de 85,0 dB (A), para uma jornada de trabalho de 8 horas, conforme o estabelecido pelo
Anexo I da NR 15 da Portaria 3.214/78 – MTE e também está abaixo do no Nível de Ação de 80,0 dB (A), conforme
especificado na NR- 09 - item 9.3.6 – subitens 9.3.6.1 e 9.3.6.2 – alíneas “a” e “b” da Portaria 3.214/78 – MTE.

Desta forma recomendamos o uso de protetor auditivo, para as funções descritas no quadro acima, a fim de salvaguardar a
saúde ou integridade física dos trabalhadores.

Avaliações do setor realizadas em 12/03/2022 através de dosimetria e realizada medições pontuais conforme
registro fotográfico.

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11.2.AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS

Avaliação - Funcionário: EDVALDO CORREIA Função: SERVENTE


Limites de Exposição
Agente Químico Unidade Resultado NR 15 ACGIH LD LQ
MP 8h Teto TWA STEL CEILING
Poeira Respirável mg/m³ (R) 0,39 3,04306 - - - - 10 30
Sílica Livre
Cristalizada mg/m³ (R) <0,0025 - - 0,025 - - 0,3333 1
(Quartzo)
% Sílica Livre
% <LQ - - - - - - -
Cristalizada
PARECER
TÉCNICO
Valores encontram-se abaixo dos limites de tolerância previstos na NR-15 da portaria 3.214/78 do MTE. Recomenda-se
o uso de Respirador facial no durante as atividades.

Avaliação - Funcionário: PAULINHO DOS SANTOS RIBEIRO Função: AJUDANTE


Limites de Exposição
Agente Químico Unidade Resultado NR 15 ACGIH LD LQ
MP 8h Teto TWA STEL CEILING
Poeira Respirável mg/m³ (R) 0,488 3,19679 - - - - 10 30
Sílica Livre
Cristalizada mg/m³ (R) <0,0025 - - 0,025 - - 0,3333 1
(Quartzo)
% Sílica Livre
% <LQ - - - - - - -
Cristalizada
PARECER
TÉCNICO
Valores encontram-se abaixo dos limites de tolerância previstos na NR-15 da portaria 3.214/78 do MTE. Recomenda-se
o uso de Respirador facial no durante as atividades.

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11.3.MEDIÇÃO DE CALOR
Foram consideradas, para fins de cálculo, a última hora de avaliação, sendo o horário de maior incidência de calor,
conforme levantamento e amostragem gráfica dispostos nesse documento.

ÚMID SEC GLOBO IBUTG IBUTG


O O EXTERNO INTERNO
MÉDIAS: 21,8 °C 25,7°C 27,3 °C 23,3°C 23,4°C

Tempo de Permanência medido Início da exposição (hh:mm): 09:05:04


01:08:40
(hh:mm) Término da avaliação 10:13:44
IBUTG médio do período amostrado:23,5ºC - (Bulbo seco(tbs): 25,7°C, Bulbo úmido(tbn): 21,8 °C, Termômetro de Globo(tg): 27,3°C
Base de Cálculo: IBUTG interno = 0,7tbn + 0,3tg
Julgamento Prof: Tempo de exp:
Evento IBUTG Metabolismo kcal/h
(hh:mm) (hh:mm)
01 23,5°C 01:08:40 01:08:40 441

PARECER TÉCNICO
Conforme avaliação através de medição de período e avaliações pontuais, valores encontram-se abaixo dos limites de tolerância
previstos na NR-15 da portaria 3.214/78 do MTE.

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12. REGISTRO FOTOGRÁFICO

Figura 1 – Ambiente de trabalho – Medição Pontual

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Figura 2 – Ambiente de trabalho – Medição Pontual

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Figura 3 – Ambiente de trabalho – Medição Pontual

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Figura 4 – Ambiente de trabalho – Medição Pontual

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Figura 5 – Ambiente de trabalho – Medição de Calor

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Figura 6 – Atividade de Trabalho

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Figura 7 – Atividade de Trabalho

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Figura 8 – Atividade de Trabalho

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Figura 9 – Impermeabilizante

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Figura 10 – Colaborador avaliado – Medição de agentes químicos

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Figura 11 – Colaborador avaliado – Medição de agentes químicos e dosimetria

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Figura 12 – Colaborador avaliado – Medição de agentes químicos e dosimetria

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13. CONCLUSÃO

13.1.INSALUBRIDADE
Não existe caracterização de insalubridade para os setores avaliados da empresa.
Portanto os colaboradores NÃO fazem jus a percepção de adicional.
Deverão ser realizadas as avaliações para o setor ADM da empresa.

RUIDO CONTÍNUO / INTERMITENTE


Há exposição ao agente (RUIDO) para os setores OPERACIONAL e ADM/OPERACIONAL, os valores
encontram- se ABAIXO dos limites de tolerância preconizados pela norma, portanto não há o enquadramento na
NR-15.
Recomenda-se como medida preventiva o uso do protetor auricular, afim de neutralizar a exposição ao agente.

EXPOSIÇÃO AO CALOR
Há a exposição ao agente calor por fontes geradores para o setor OPERACIONAL, entretanto, os
valores encontram-se abaixo do limite de tolerância, não havendo enquadramento na NR-15.

AGENTES QUÍMICOS
Há a exposição ao agente químico (POEIRAS) para os setores OPERACIONAL e ADM/OPERACIONAL,
entretanto, os valores encontram-se abaixo do limite de tolerância, não enquadrando-se nos dispostos na NR 15.
Recomenda- se o uso de EPI como medida preventiva.
Há a exposição ao agente químico (VAPORES), provenientes do processo de derretimento do
impermeabilizante, para os colaboradores do SETOR OPERACIONAL, recomenda-se avaliação quantitativa de
forma a comparar os valores obtidos com os limites preconizados pela NR 15.
Ressalta-se que durante o processo, constatou-se e evidenciou-se a utilização de EPI’s adequados à atividade.

AGENTES BIOLÓGICOS
Não há exposição ao agente, não havendo enquadramento na NR-15.

13.2.PERICULOSIDADE
Não existe a caracterização de periculosidade na empresa. Portanto
os colaboradores NÃO fazem jus a percepção de adicional.

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13.3.QUADRO APOSENTADORIA ESPECIAL


Enquadramento
Aposentadoria
GHE SETOR Legal (Decreto 8.123 Código GFIP
Especial
de 2013

GHE 01 OPERACIONAL NÃO APLICÁVEL NÃO FAZ JUZ 00

ADM/
GHE 02 NÃO APLICÁVEL NÃO FAZ JUZ 00
OPERACIONAL

GHE 03 ADM A AVALIAR A AVALIAR -

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14. ENCERRAMENTO

O presente laudo é composto de 58 (cinquenta e oito) laudas, impressas no anverso, sendo esta datada e
assinada, devendo ser revisado periodicamente, ou quando houver mudanças significativas nas Condições
Ambientais do Trabalho.

Santo André, 11 de abril de 2022.

Aline Altimeyer Rosa


Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA / SP 5069718769

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15. MEDIÇÃO DE CALOR – AMOSTRAGEM GRAFICA

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16. ANEXOS – AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS

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17. DOSIMETRIA
COLABORADOR AVALIADO: JOSÉ LUCIANO DE LIMA

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COLABORADOR AVALIADO: PAULO DOS SANTOS RIBEIRO

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18. CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO

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19. ANEXOS – ART

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20. ANEXOS – DOCUMENTO DO PROFISSIONAL

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