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COMISSÃO VISITA, EM GROAÍRAS, O LUGAR ONDE NASCEU PADRE

MORORÓ

Herói Nacional,
Mártires da Confederação do Equador,
fuzilado por determinação de D. Pedro I,
no dia 30 de abril de 1825.

Domingos Pascoal de Melo

Dia 27 de dezembro de 2021, às 8h30m, dezessete Groairenses estiveram


(quinze presentes e dois representados) numa missão histórica, na busca de descobrir e
delimitar a área onde era a casa do Alferes Félix José de Souza Oliveira e Theodózia
Maria de Jesus Madeira, pai e mãe de GONÇALO IGNÁCIO DE LOIOLA
ALBUQUERQUE e MELLO, também conhecido como Padre Mororó, que ali nasceu,
no dia 24 de julho de 1778, e morreu, heroicamente, executado pelas forças imperiais de
Dom Pedro I, no dia 30 de abril de 1825. As ruínas da casa, já quase imperceptíveis,
situam-se no bairro Padre Mororó, ficam a uns cem metros da ponte e à margem direita
da Rodovia CE – 179, que liga Groaíras a Sobral.
Atenção: o fato de os escombros encontrarem-se ao lado direito de quem sai da
cidade rumo a Sobral é uma coincidência, na verdade a estrada, na época, não existia.
Tentativas de delimitar este espaço já foram realizadas, pelo menos, por duas
vezes, segundo se tem notícias. Groairenses de boa-vontade e, em épocas diferentes,
estiveram ali intencionados em conhecer e validar a história e a memória deste herói, de
projeção nacional, nascido em Groaíras.
A primeira visita aconteceu no início dos anos sessenta, quando o então prefeito,
senhor Raimundo Antônio Cassimiro, formou um grupo composto por: João Batista
Cassiano, José Paulo Azevedo, Chico Cassimiro, Domingos Alves Melo e Francisco
Feijó, que compareceu àquele local e fixou, num pé de juazeiro existente nas
proximidades, uma placa indicativa de que ali havia nascido PADRE MORORÓ.
Este ato foi repetido na década de setenta, por outro grupo liderado pelo então
prefeito, Cesário Feijó de Melo, Monsenhor Raimundo Cleano, Adauto Cassimiro e
mais algumas outros ilustres Groairenses, de cujos nomes não sabemos precisar e,
também, na ocasião, fixaram, numa estaca com uma placa de flandres com dizeres se
referindo ao lugar onde nascera, em 1778, o filho mais ilustre de Groaíras.
Na comissão do dia 27 de dezembro de 2021, próximo passado, compareceu o
acadêmico Dr. Domingos Alves Melo, uma das duas pessoas, que têm conhecimento da
existência daquele lugar, pois ainda alcançou os escombros de paredes e forquilhas de
aroeira e outras peças ainda aparentes da já mais que bicentenária construção. O outro
Groairense que também tem este conhecimento é o nosso mestre maior, o jornalista e
acadêmico Dr. Raimundo Nonato Ximenes, decano da Academia Groairense de Letras
que no dia 15 de janeiro de 2022 completará 99 anos de idade e, que embora tivesse
muita vontade de se fazer presente, àquele ato histórico, não foi possível viajar, ficando,
no entanto, na sua casa em Fortaleza, torcendo para que tudo desse certo como, de fato,
aconteceu, e a visita foi um sucesso. Para nós, que ali estávamos, era como que o Dr.
Ximenes estivesse presente.
A comissão, constituída por representativas personalidades de Groaíras, contou
com as ilustres presenças: do vice-prefeito de Groaíras, Wilker Donato, do presidente da
Câmara Municipal de Groaíras, vereador Cláudio Camilo, da desembargadora federal
do trabalho, acadêmica Maria das Graças Monteiro Melo, do secretário da cultura,
professor Luiz Carlos Rodrigues, do secretário da agricultura, Sociólogo Ney Oliveira,
do acadêmico Adauto Cassimiro, do assessor jurídico da Câmara Municipal e vice-
presidente da Academia Groairense de Letras, acadêmico Dr. Raul Hélio Feijão, do
professor e acadêmico Domingos Pascoal de Melo, da professora Cláudia Memória
Feijão, da jovem poeta Rauanny Memória Feijão, do senhor Cesar Martins, chefe de
gabinete do senhor prefeito municipal de Groaíras, do vereador Clerton Paiva, do
jornalista José Maria Mota o Motinha, do comunicador e acadêmico, João Martins, e do
senhor Flávio Aprígio. Na oportunidade, estiveram representados: o senhor prefeito
Municipal de Groaíras, Adail Melo e o acadêmico, Dr. Gilberto Feijão.
O evento foi todo documentado através de fotos, vídeo e, ao final de tudo, foi
lavrada uma ata que deverá ser assinada por todos que estiveram presentes e
representados.
Domingos Pascoal

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