Você está na página 1de 4

À G∴D∴G∴A∴D∴U∴

GRANDE LOJA DO PARANÁ


A∴R∴L ∴S∴ENGENHARIA VITAL Nº 125

Ir∴ Carlos André Lebedieff


1º Trabalho do Grau de APRENDIZ MAÇOM
Curitiba, 22 de Junho de 2020
Tema: Coragem e Prudência

1. INTRODUÇÃO

Sabemos que Coragem e Prudência são virtudes bastante importantes para o


caráter do indivíduo. Mas antes de definirmos os conceitos, é preciso abordar o real
significado de “virtudes”.
As virtudes são a nossa essência como seres humanos. São os elementos do nosso
espírito, o conteúdo do nosso caráter. Cultivá-las é parte central da nossa evolução como
pessoa.
Segundo o dicionário de filosofia, virtude é:
“O termo que designa “uma capacidade qualquer
ou excelência. [1]”
Para Aristóteles, a definição de virtude é de
“hábitos dignos de louvor”. É uma disposição
para a prática do bem que se adquire com o
hábito.[2]

Em outras palavras, podemos dizer que virtudes são os hábitos que levam à
excelência humana.
Sobre a definição de Coragem e Prudência, tema que será abordado neste trabalho,
Coragem diz respeito a valores como bravura, valentia e também pode ser entendida
como a força de um homem ou uma virtude. Em resumo, coragem é um antídoto
importante para tomarmos decisões e mudar os hábitos.
Com relação à Prudência, pode-se dizer que ser prudente é estar sempre em um
“meio termo” em relação à tomada de decisões, atitudes e ações. É o equilíbrio perfeito
entre o ser muito impulsivo ou muito comedido.
O objetivo deste trabalho é elencar os principais significados das virtudes Coragem
e Prudência, explorá-las a fundo e propor uma discussão sobre o tema, trazendo
conceitos que contribuam para a evolução do indivíduo como ser humano.

2. CONCEITOS

2.1 Coragem
Quando buscamos pelo termo “coragem”, encontramos diversas teorias e
explicações para definir essa virtude.
Segundo o dicionário, coragem é um substantivo feminino que significa:
1. moral forte perante o perigo, os riscos; bravura,
intrepidez.
2. firmeza de espírito para enfrentar situação
emocional ou moralmente difícil.
"armou-se de c. para rever o amigo moribundo"

Mas segundo o filósofo Aristóteles, a coragem é uma virtude situada no “centro”,


onde a covardia e a temeridade são os extremos. Ainda segundo ele, corajosa é a pessoa
que se dispõe a assumir grandes riscos, comprometer-se com metas e objetivos difíceis de
alcançar – que não teme perigos, que se expõe a perdas pessoais, que não hesita em
enfrentar forças maiores do que si.
É preciso ressaltar que ter coragem não é ser imprudente. Agir sem considerar os
limites é uma imprudência. A pessoa sábia e audaz, sabe discernir entre o momento de agir,
o de aguardar e até mesmo o de recuar. Ser imprudente é agir de olhos fechados, ser
audacioso é manter os olhos abertos sem temer diante dos conflitos, porém observando os
limites de cada situação. E ambos os conceitos podem ser confundidos facilmente.

2.2 Prudência

Podemos definir prudência por diversos vieses de pensamentos. Alguns pensadores


definem prudência como uma virtude moral que parte do princípio do desenvolvimento
humano. Outros, porém, à definem como um ato que pode ser político, ético e estratégico.
Para Aristóteles, prudência nada tem a ver com o sinônimo “cautela”. Ele a define
como sendo uma virtude que corresponde à “sabedoria moral”. É então, portanto, uma
soma de conhecimento e experiências, que influenciam diretamente nas ações e decisões
do indivíduo. O conceito de prudência perdurou na tradição política ocidental, com
exemplos de todas as eras, foram muitos os insucessos dos que teimavam em desrespeitar
o conceito de prudência.
Com o passar do tempo, a “prudência” passou a ser associada à um conceito de
cautela, cuidado, conservadorismo entre outros. E essa dissociação permitiu que o
indivíduo passasse a utilizar da “prudência” como uma forma contida na tomada de
decisões importantes.
No entanto, é necessário observar que “prudência” ensina que o verdadeiro político
nunca perde o controle. E isso se faz possível pois é capaz de dominar seus impulsos,
sentimentos e paixões. São, então, capazes de domar as paixões, pois entendem que paixão
e razão nunca andam juntas, e que é preciso controlar a imaginação para não prejudicar os
grandes objetivos. A imaginação torna-se perigosa pois diminui a capacidade de se conectar
com a realidade e torna as coisas mais sérias e ameaçadores do que realmente são. Ela não
só imaginam o que não existe, mas também tornam real tudo aquilo que não existe. Uma
linha tênue entre real e irreal.
Quando o indivíduo se perceber em uma situação de risco, onde a imaginação aflora
e as paixões tomam o controle com mais força, a principal atitude é reconhecer que se está
perturbado. A segunda medida é saber “que não se toma nenhuma decisão sem ter
absolutamente clareza”. Com ambas atitudes, há uma grande chance de se recuperar o
juízo e analisar a situação racionalmente, e consequentemente, tomar uma decisão mais
assertiva.

3. CONCLUSÃO

Conclui-se por fim, que temos que ser prudentes moderados, agir com muita
sensatez porque assim nós deixamos de agir por impulso e agimos de forma justa e
ponderada. Mas as vezes a prudência de uma pessoa provoca a fúria de outra como, por
exemplo, uma pessoa muito calma no trânsito acaba por deixar o apressado furioso.
Dessa forma acredita-se que a coragem e a prudência devem andar de mãos dadas
e um homem deve possuir estas virtudes; a coragem para agir e a prudência para tomar a
decisão mais acertada.

4. BIBLIOGRAFIA

https://www.somostodosum.com.br/artigos/espiritualidade/coragem-equilibrio-entre-
prudencia-e-audacia-4286.html
https://conectadoaopoder.com.br/nao-confunda-coragem-com-imprudencia-e-
precipitacao/
https://www.evolucaopessoal.com.br/o-que-sao-virtudes

Você também pode gostar