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N-1596 REV. G 04 / 2011

Ensaio Não Destrutivo - Líquido Penetrante

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 27 CONTEC - Subcomissão Autora.

Ensaios Não Destrutivos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na realização do ensaio não destrutivo por meio de
líquido penetrante complementando as normas nacionais e normas estrangeiras.

1.2 Esta Norma se aplica na inspeção de materiais não porosos, metálicos e não metálicos.

1.3 Esta Norma se aplica aos ensaios não destrutivos por meio de líquido penetrante efetuados a
partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

INMETRO VIM:2008 - Vocabulário Internacional de Metrologia (Primeira Edição Brasileira);

PETROBRAS N-2370 - Materiais Penetrantes;

ABNT NBR 8407:2007 - Ensaios Não Destrutivos - Líquido Penetrante - Detecção de


Descontinuidades;

ABNT NBR NM ISO 9712:2007 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação e Certificação de


Pessoal;

ISO 3452-1:2008 - Non-destructive Testing - Penetrant Inspection - Part 1: General


Principles;

ISO 3452-2:2006 - Non-Destructive Testing - Penetrant Testing - Part 2: Testing of


Penetrant Materials;

ISO 3452-3:1998 - Non-Destructive Testing - Penetrant Testing - Part 3: Reference Test


Blocks;

ISO 9712:2005 - Non-Destructive Testing - Qualification and Certification of Personnel;

ISO IEC 17024:2003 - Conformity Assessment - General Requirements for Bodies Operating
Certification of Persons;

ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section V:2010 - Nondestructive Examination;

ASTM E 165:2009 - Standard Practice for Liquid Penetrant Examination for General
Industry;

CEN EN 473:2008 - Qualification and Certification of Nondestructive Testing Personnel -


General Principles;

DNV OS F101:2007 - Submarine Pipeline Systems.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições do INMETRO VIM:2008 e os


seguintes.

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3.1
adição
inserção de um novo parágrafo ou de um texto em parágrafo

3.2
modificação
substituição de todo um parágrafo ou modificação de parte dele

3.3
supressão
exclusão do parágrafo ou parte dele

3.4
norma base
normas de projeto, fabricação, construção e montagem relativas ao equipamento inspecionado e
normas complementares citadas por estas

4 Condições Gerais

4.1 O ensaio por meio de líquido penetrante deve ser executado conforme preconizado nas normas
ou especificações de projeto, fabricação, construção e montagem relativa ao equipamento
inspecionado, exceto quanto às modificações, adições e supressões mencionadas nas condições
específicas.

4.2 Quando uma norma referenciada na Seção 2 não for citada nas condições específicas, ela deve
ser aplicada integralmente em seus itens relacionados ao ensaio não destrutivo por meio de líquido
penetrante.

4.3 Para as normas base na Seção 2 que referenciam Qualificação de Pessoal e Qualificação de
Procedimento, é necessária a adição dos 5.1 e 5.2 desta Norma, visando complementá-las quanto
aos requisitos nelas especificados para a execução dos ensaios por meio de líquido penetrante.

4.4 Quando o ensaio for conduzido em aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex, titânio e
ligas de níquel, os materiais penetrantes devem ser analisados quanto ao teor de contaminantes. No
caso de titânio, aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex, o máximo permitido de halogênios
(Cl -+ F-) é de 1 %; para ligas de níquel, o teor máximo de enxofre (S) é de 1 %. Em ambos os casos,
a análise é feita em relação ao resíduo obtido conforme a ASME BPVC Section V:2010 artigo 6
apêndice II.

4.5 O teor máximo de cloretos permitido na água deve ser inferior a 50 ppm, quando a superfície a
ser ensaiada for de titânio, aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex.

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5 Condições Específicas

5.1 Qualificação de Pessoal

5.1.1 Para serviços executados no Brasil, a qualificação e certificação de pessoal para o ensaio por
meio de líquido penetrante devem ser pelo Sistema Brasileiro de Qualificação e Certificação de
Pessoal em END - ABENDI, conforme a ABNT NBR NM ISO 9712:2007.

5.1.2 Para serviços executados no exterior, a qualificação e certificação devem ser conforme
estabelecido no 5.1.1 ou por entidades internacionais independentes, acreditadas pelos organismos
nacionais de seus respectivos países, que atendam integralmente aos requisitos da
ISO IEC 17024:2003 e que operem em absoluta conformidade com a ISO 9712:2005 ou normas dos
organismos de normalização que atendem integralmente a CEN EN 473:2008.

NOTA Sistemas de autocertificação, como a "Nondestructive Personnel Qualification and


Certification ASNT SNT-TC-1A”, para inspetores Níveis 1, 2 ou 3, em que a metodologia de
certificação é estabelecida ou aplicada pelo próprio empregador segundo seus critérios, não
são aceitos pela PETROBRAS, mesmo que citado nas normas base deste documento.

5.2 Qualificação de Procedimento

5.2.1 O procedimento deve ser qualificado e certificado por inspetor Nível 3.

5.2.2 As evidências objetivas da qualificação do procedimento devem ser mantidas de forma a


possibilitar sua comprovação à PETROBRAS, a qualquer momento, quando solicitado.

5.2.3 A realização do teste de sensibilidade dos produtos penetrantes para qualificação do


procedimento deve ser efetuado nos blocos 10 μm e 30 μm conforme ISO 3452-3:1998, respeitadas
as complementações do 5.3 desta Norma.

5.2.4 Deve ser efetuada uma avaliação do procedimento, verificando a compatibilidade do


procedimento com sua aplicação, sendo esta etapa pré-requisito para a qualificação.

5.2.5 O nível de sensibilidade atingido por família de produtos penetrantes deve ser registrado no
procedimento.

5.3 Modificação, Adição e Supressão nas Normas Base

5.3.1 Modificação, Adição e Supressão da ABNT NBR 8407:2007

5.3.1.1 Item 7.2.3 Recebimento de Materiais - Adicionar

Exige-se como mínimo aceitável o nível 2 de sensibilidade.

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5.3.1.2 Item 7.3.2 Procedimento - Adicionar

Deve ser realizada uma validação do procedimento, verificando sua compatibilidade com a aplicação,
exigindo-se como mínimo aceitável o nível 2 de sensibilidade.

5.3.1.3 Registro dos Resultados - Adicionar

Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e


rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa. Deve ser
emitido um relatório contendo, no mínimo:

a) nome do emitente (empresa executante);


b) identificação numérica;
c) identificação da peça, equipamento ou tubulação;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) registro dos resultados;
g) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
h) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
i) data;
j) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
k) número do lote de material penetrante.

5.3.2 Modificação, Adição e Supressão do ASME BPVC Section V:2010, Article 6

5.3.2.1 Inspeção de Recebimento de Materiais Penetrantes - Adicionar

5.3.2.1.1 Os materiais penetrantes devem ser analisados quantos às informações da embalagem,


conforme a Tabela 1.

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Tabela 1 - Recebimento de Material

Informações Penetrante Removedor Emulsificante Revelador Solvente


Número do lote x x x x x
Data de fabricação x x x x x
Prazo de validade x x x x x
Código do produto x x x x x
Normas aplicáveis x x x x x
Instruções de segurança e
x x x x x
toxidez
Tipo de penetrante quanto a
x
iluminação e remoção
Tipo de emulsificador x
Tempo de emulsificação x
Tipo de revelador x
Conteúdo mínimo em
gramas do produto sem o x x x x x
propelente
Instruções de uso do
x x x x x
produto
Condições de
x x x x x
armazenamento
Características de
x x x x x
flamabilidade
Propelente utilizado x x x x x
Fabricante do produto x x x x x
Composição básica x x x x x
Temperatura de aplicação x x x x x
Restrições de uso quanto a
x x x x x
contaminantes
Nível de sensibilidade x

5.3.2.1.2 Durante a inspeção de recebimento deve ser realizado o teste de sensibilidade para os
conjuntos penetrantes. O teste deve ser conduzido dentro da faixa de temperatura qualificada pelo
procedimento obtendo o mínimo aceitável conforme abaixo:

a) Líquido Penetrante Tipo I - Penetrante Fluorescente: detecção de 100 % das indicações


do bloco tipo 1 - comparador 10 μm (ISO 3452-3:1998);
b) Líquido Penetrante Tipo II - Penetrante Colorido: detecção de 100 % das indicações do
bloco tipo 1 - comparador 30 μm (ISO 3452-3:1998);
c) O resultado da inspeção de recebimento deve ser registrado em relatório que conste:
— nome do emitente;
— identificação numérica;
— tipo de bloco de referência utilizado;
— número e revisão do procedimento;
— materiais penetrantes utilizados;
— laudo indicando aceitação ou rejeição;
— data do ensaio;
— identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
— número do lote de material penetrante examinado;
— número do lote de material penetrante de comparação (de desempenho conhecido e
satisfatório);
— temperatura do teste.

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5.3.2.2 T-642 - “Surface Preparation” - Adicionar

Para aços inoxidáveis e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície devem ser
exclusivas para esses materiais e atender aos seguintes requisitos:

a) ser de aço inoxidável ou revestidas pelo mesmo material;


b) os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de náilon ou similar.

5.3.2.3 T-672 - “Penetration (Dwell) Time” - Adicionar

5.3.2.3.1 Para faixa de temperatura de 10 °C a 52 °C deve ser adotado o tempo mínimo de


penetração indicado pelo fabricante, entretanto em todos os casos deve ser maior que 10 minutos e
menor que 60 minutos.

5.3.2.3.2 Para temperaturas de 5 °C a 10 °C o tempo mínimo de penetração deve ser duas vezes o
valor estabelecido para a faixa 10 °C a 52 °C, não excedendo 60 minutos.

5.3.2.3.3 Para temperaturas acima de 52 °C o tempo de penetração é uma variável essencial que
deve ser determinado no procedimento qualificado.

5.3.2.4 Qualificação de Procedimento - Adicionar

5.3.2.4.1 Qualificação de Procedimento para Temperaturas entre 10 °C e 52 °C

Procedimento qualificado / demonstração de desempenho são sempre requeridos para as faixas de


temperatura especificadas no procedimento, para tanto devem ser utilizados os blocos comparadores
de acordo com a ISO 3452-3:1998. O nível mínimo de sensibilidade requerido para cada tipo de
penetrante deve ser:

— Líquido Penetrante Tipo I - Penetrante Fluorescente: detecção de 100 % das indicações


do bloco comparador 10 μm;
— Líquido Penetrante Tipo II - Penetrante Colorido: detecção de 100 % das indicações do
bloco comparador 30 μm.

5.3.2.4.2 Qualificação de Procedimento para Temperatura Menor que 10 °C

Se for solicitado qualificar um ensaio por líquido penetrante em uma temperatura menor que 10 °C, o
procedimento proposto deve ser aplicado ao bloco “B” após o bloco e os materiais penetrantes serem
resfriados e mantidos na temperatura proposta até a finalização dos testes comparativos. Um
procedimento-padrão, que tenha sido demonstrado previamente como adequado para uso, deve ser
aplicado ao bloco “A” em uma temperatura entre 10 °C e 52 °C. As indicações de trincas devem ser
comparadas entre os blocos “A” e “B”. Se as indicações obtidas sob as condições propostas para o
bloco “B” forem essencialmente as mesmas obtidas no bloco “A” durante o ensaio executado entre
10 °C e 52 °C, o procedimento deve ser considerado qualificado para uso. O procedimento para
temperatura abaixo de 10 °C deve ser considerado qualificado também para temperaturas entre
10 °C e 52 °C.

5.3.2.4.3 Qualificação de Procedimento para Temperatura Maior que 52 °C

Se o ensaio for realizado em temperaturas acima de 52 °C, o bloco “B” deve ser aquecido e mantido
durante todo o ensaio. As indicações de trinca devem ser comparadas conforme descrito na
qualificação de procedimento para temperatura menor que 10 °C com o bloco “B” na temperatura
proposta acima de 52 °C e o bloco “A” na faixa de temperatura entre 10 °C e 52 °C. Para qualificar
um procedimento para temperaturas acima de 52 °C, os limites inferior e superior devem ser
determinados e o procedimento qualificado para estas temperaturas. Como um exemplo, para
qualificar um procedimento para a faixa de temperatura de 52 °C a 93 °C, a capacidade do penetrante
de revelar as indicações no bloco-padrão deve ser demonstrada em ambas as temperaturas.

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5.3.2.4.4 Técnica Alternativa de Qualificação de Procedimento para Penetrantes Coloridos

Como uma alternativa aos requisitos de temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C, quando
utilizando um penetrante colorido, é permitido o uso de um único bloco-padrão para a temperatura
convencional (10 °C a 52 °C) e não convencional; a comparação deve ser realizada através de uma
fotografia. Quando a técnica alternativa for utilizada, os detalhes de processamento descritos em
temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C são aplicados. O bloco deve ser minuciosamente
limpo entre as duas etapas de processamento. Fotografias devem ser tiradas após o processamento
para a temperatura não convencional e após o processamento para temperatura convencional e as
indicações de trincas devem ser comparadas entre as duas fotografias. Devem ser aplicados os
mesmos critérios da qualificação do procedimento. Técnicas fotográficas idênticas devem ser
utilizadas para fazer a comparação das fotografias.

5.3.3 Modificação, Adição e Supressão do ASTM E 165:2009

5.3.3.1 Inspeção de Recebimento de Materiais Penetrantes - Adicionar

Os materiais penetrantes devem ser analisados quantos às informações da embalagem, conforme a


Tabela 2.

Tabela 2 - Recebimento de Material

Informações Penetrante Removedor Emulsificante Revelador Solvente


Número do lote x x x x x
Data de fabricação x x x x x
Prazo de validade x x x x x
Código do produto x x x x x
Normas aplicáveis x x x x x
Instruções de segurança e
x x x x x
toxidez
Tipo de penetrante quanto a
x
iluminação e remoção
Tipo de emulsificador x
Tempo de emulsificação x
Tipo de revelador x
Conteúdo mínimo em
gramas do produto sem o x x x x x
propelente
Instruções de uso do
x x x x x
produto
Condições de
x x x x x
armazenamento
Características de
x x x x x
flamabilidade
Propelente utilizado x x x x x
Fabricante do produto x x x x x
Composição básica x x x x x
Temperatura de aplicação x x x x x
Restrições de uso quanto a
x x x x x
contaminantes
Nível de sensibilidade x

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5.3.3.1.1 Durante a inspeção de recebimento deve ser realizado o teste de sensibilidade para os
conjuntos penetrantes. O teste deve ser conduzido dentro da faixa de temperatura qualificada pelo
procedimento obtendo o mínimo aceitável conforme abaixo:

— Líquido Penetrante Tipo I - Penetrante Fluorescente: detecção de 100 % das indicações


do bloco tipo 1 - comparador 10 μm (ISO 3452-3:1998);
— Líquido Penetrante Tipo II - Penetrante Colorido: detecção de 100% das indicações do
bloco tipo 1 - comparador 30μm (ISO 3452-3:1998).

5.3.3.1.2 O resultado da inspeção de recebimento deve ser registrado em relatório que conste:

a) nome do emitente;
b) identificação numérica;
c) tipo de bloco de referência utilizado;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) laudo indicando aceitação ou rejeição;
g) data do ensaio;
h) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
i) número do lote de material penetrante examinado;
j) número do lote de material penetrante de comparação (de desempenho conhecido e
satisfatório);
k) temperatura do teste.

5.3.3.2 Item 8.3 - “Examination Sequence” - Adicionar

Para aços inoxidáveis e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície devem ser
exclusivas para esses materiais e atender aos seguintes requisitos:

a) ser de aço inoxidável ou revestidas pelo mesmo material;


b) os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de náilon ou similar.

5.3.3.3 Item 8.5.1 - “Penetrant Dwell Time” - Adicionar

5.3.3.3.1 Para faixa de temperatura de 10 °C a 52 °C deve ser adotado o tempo mínimo de


penetração indicado pelo fabricante, entretanto em todos os casos deve ser maior que 10 minutos e
menor que 60 minutos.

5.3.3.3.2 Para temperaturas de 5 °C a 10 °C o tempo mínimo de penetração deve ser duas vezes o
valor estabelecido para a faixa 10 °C a 52 °C, não excedendo 60 minutos.

5.3.3.3.3 Para temperaturas acima de 52 °C o tempo de penetração é uma variável essencial que
deve ser determinado no procedimento qualificado.

5.3.3.4 Item 10.2 - “Procedure Qualification” - Adicionar

5.3.3.4.1 Qualificação de Procedimento para Temperaturas entre 10 °C e 52 °C

Procedimento qualificado / demonstração de desempenho são sempre requeridos para as faixas de


temperatura especificadas no procedimento, para tanto devem ser utilizados os blocos comparadores
de acordo com a ISO 3452-3:1998. O nível mínimo de sensibilidade requerido para cada tipo de
penetrante deve ser:

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— Líquido Penetrante Tipo I - Penetrante Fluorescente: detecção de 100 % das indicações


do bloco comparador 10 μm;
— Líquido Penetrante Tipo II - Penetrante Colorido: detecção de 100 % das indicações do
bloco comparador 30 μm.

5.3.3.4.2 Qualificação de Procedimento para Temperatura Menor que 10 °C

Se for solicitado qualificar um ensaio por líquido penetrante em uma temperatura menor que 10 °C, o
procedimento proposto deve ser aplicado ao bloco “B” após o bloco e os materiais penetrantes serem
resfriados e mantidos na temperatura proposta até a finalização dos testes comparativos. Um
procedimento-padrão, que tenha sido demonstrado previamente como adequado para uso, deve ser
aplicado ao bloco “A” em uma temperatura entre 10 °C e 52 °C. As indicações de trincas devem ser
comparadas entre os blocos “A” e “B”. Se as indicações obtidas sob as condições propostas para o
bloco “B” forem essencialmente as mesmas obtidas no bloco “A” durante o ensaio executado entre
10 °C e 52 °C, o procedimento deve ser considerado qualificado para uso. O procedimento para
temperatura abaixo de 10 °C deve ser considerado qualificado também para temperaturas entre
10 °C e 52 °C.

5.3.3.4.3 Qualificação de Procedimento para Temperatura Maior que 52 °C

Se o ensaio for realizado em temperaturas acima de 52°C, o bloco “B” deve ser aquecido e mantido
durante todo o ensaio. As indicações de trinca devem ser comparadas conforme descrito na
qualificação de procedimento para temperatura menor que 10 °C com o bloco “B” na temperatura
proposta acima de 52 °C e o bloco “A” na faixa de temperatura entre 10 °C e 52 °C. Para qualificar
um procedimento para temperaturas acima de 52 °C, os limites inferior e superior devem ser
determinados e o procedimento qualificado para estas temperaturas. Como um exemplo, para
qualificar um procedimento para a faixa de temperatura de 52 °C a 93 °C, a capacidade do penetrante
de revelar as indicações no bloco-padrão deve ser demonstrada em ambas as temperaturas.

5.3.3.4.4 Técnica Alternativa de Qualificação de Procedimento para Penetrantes Coloridos

Como uma alternativa aos requisitos de temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C, quando
utilizando um penetrante colorido, é permitido o uso de um único bloco-padrão para a temperatura
convencional (10 °C a 52 °C) e não convencional; a comparação deve ser realizada através de uma
fotografia. Quando a técnica alternativa for utilizada, os detalhes de processamento descritos em
temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C são aplicados. O bloco deve ser minuciosamente
limpo entre as duas etapas de processamento. Fotografias devem ser tiradas após o processamento
para a temperatura não convencional e após o processamento para temperatura convencional e as
indicações de trincas devem ser comparadas entre as duas fotografias. Devem ser aplicados os
mesmos critérios da qualificação do procedimento. Técnicas fotográficas idênticas devem ser
utilizadas para fazer a comparação das fotografias.

5.3.3.5 Item 10.4 - “Requalification” - Modificar

5.3.3.5.1 Sempre que qualquer item do procedimento for alterado, deve ser emitida uma revisão do
procedimento.

5.3.3.5.2 O procedimento deve ser requalificado quando qualquer das condições citadas abaixo for
alterada:

a) normas de referência;
b) material a ser examinado;
c) materiais penetrantes;
d) preparação da superfície, tempo de secagem apenas quando reduzido;
e) modo de aplicação do líquido penetrante, tempo de penetração apenas quando reduzido;

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f) faixas de temperatura da superfície e do líquido penetrante apenas quando exceder aos


limites anteriormente estabelecidos;
g) modo de remoção do excesso de líquido penetrante;
h) modo e tempo de secagem antes da aplicação do revelador;
i) modo e tempo máximo para aplicação do revelador;
j) redução do tempo de revelação antes da interpretação;
k) nível de sensibilidade estabelecido.

5.3.3.6 Registro dos Resultados - Adicionar

Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e


rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa. Deve ser
emitido um relatório contendo, no mínimo:

a) nome do emitente (empresa executante);


b) identificação numérica;
c) identificação da peça, equipamento ou tubulação;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) registro dos resultados;
g) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
h) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
i) data;
j) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
k) número do lote de material penetrante.

5.3.4 Modificação, Adição e Supressão da DNV-OS-F101:2007

5.3.4.1 B 100 - “General” - Modificar

Para a técnica de líquido penetrante deve ser adotada a ASTM E 165:2009 no lugar da ASTM
E 1417, em todas as citações ao longo da DNV OS F101:2007.

5.3.4.2 Inspeção de Recebimento de Materiais Penetrantes - Adicionar

Os materiais penetrantes devem ser analisados quantos às informações da embalagem, conforme a


Tabela 3.

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Tabela 3 - Recebimento de Material

Informações Penetrante Removedor Emulsificante Revelador Solvente


Número do lote x x x x x
Data de fabricação x x x x x
Prazo de validade x x x x x
Código do produto x x x x x
Normas aplicáveis x x x x x
Instruções de segurança e
x x x x x
toxidez
Tipo de penetrante quanto a
x
iluminação e remoção
Tipo de emulsificador x
Tempo de emulsificação x
Tipo de revelador x
Conteúdo mínimo em
gramas do produto sem o x x x x x
propelente
Instruções de uso do
x x x x x
produto
Condições de
x x x x x
armazenamento
Características de
x x x x x
flamabilidade
Propelente utilizado x x x x x
Fabricante do produto x x x x x
Composição básica x x x x x
Temperatura de aplicação x x x x x
Restrições de uso quanto a
x x x x x
contaminantes
Nível de sensibilidade x

5.3.4.2.1 Durante a inspeção de recebimento deve ser realizado o teste de sensibilidade para os
conjuntos penetrantes. O teste deve ser conduzido dentro da faixa de temperatura qualificada pelo
procedimento obtendo o mínimo aceitável conforme abaixo:

— Líquido Penetrante Tipo I - Penetrante Fluorescente: detecção de 100 % das


indicações do bloco tipo 1 - comparador 10 μm (ISO 3452-3:1998);
— Líquido Penetrante Tipo II - Penetrante Colorido: detecção de 100 % das indicações do
bloco tipo 1 - comparador 30 μm (ISO 3452-3:1998).

5.3.4.2.2 O resultado da inspeção de recebimento deve ser registrado em relatório que conste:

a) nome do emitente;
b) identificação numérica;
c) tipo de bloco de referência utilizado;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) laudo indicando aceitação ou rejeição;
g) data do ensaio;
h) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
i) número do lote de material penetrante examinado;
j) número do lote de material penetrante de comparação (de desempenho conhecido e
satisfatório);
k) temperatura do teste.

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N-1596 REV. G 04 / 2011

5.3.4.3 App. D B604 - Adicionar

5.3.4.3.1 Para aços inoxidáveis e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície devem
ser exclusivas para esses materiais e atender aos seguintes requisitos:

a) ser de aço inoxidável ou revestidas pelo mesmo material;


b) os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de náilon ou similar.

5.3.4.3.2 Sempre que qualquer item do procedimento for alterado, deve ser emitida uma revisão do
procedimento.

5.3.4.3.3 O procedimento deve ser requalificado quando qualquer das condições citadas abaixo for
alterada:

a) normas de referência;
b) material a ser examinado;
c) materiais penetrantes;
d) preparação da superfície, tempo de secagem apenas quando reduzido;
e) modo de aplicação do líquido penetrante, tempo de penetração apenas quando reduzido;
f) faixas de temperatura da superfície e do líquido penetrante apenas quando exceder aos
limites anteriormente estabelecidos;
g) modo de remoção do excesso de líquido penetrante;
h) modo e tempo de secagem antes da aplicação do revelador;
i) modo e tempo máximo para aplicação do revelador;
j) redução do tempo de revelação antes da interpretação;
k) nível de sensibilidade estabelecido.

5.3.4.4 App. D - B606 - Adicionar

5.3.4.4.1 Qualificação de Procedimento para Temperaturas entre 10 °C e 52 °C

Procedimento qualificado / demonstração de desempenho são sempre requeridos para as faixas de


temperatura especificadas no procedimento, para tanto devem ser utilizados os blocos
comparadores de acordo com a ISO 3452-3:1998. O nível mínimo de sensibilidade requerido para
cada tipo de penetrante deve ser:

— Líquido Penetrante Tipo I - Penetrante Fluorescente: detecção de 100 % das


indicações do bloco comparador 10 μm;
— Líquido Penetrante Tipo II - Penetrante Colorido: detecção de 100 % das indicações do
bloco comparador 30 μm.

5.3.4.4.2 Qualificação de Procedimento para Temperatura Menor que 10 °C

Se for solicitado qualificar um ensaio por líquido penetrante em uma temperatura menor que 10 °C, o
procedimento proposto deve ser aplicado ao bloco “B” após o bloco e os materiais penetrantes serem
resfriados e mantidos na temperatura proposta até a finalização dos testes comparativos. Um
procedimento-padrão, que tenha sido demonstrado previamente como adequado para uso, deve ser
aplicado ao bloco “A” em uma temperatura entre 10 °C e 52 °C. As indicações de trincas devem ser
comparadas entre os blocos “A” e “B”. Se as indicações obtidas sob as condições propostas para o
bloco “B” forem essencialmente as mesmas obtidas no bloco “A” durante o ensaio executado entre
10 °C e 52 °C, o procedimento deve ser considerado qualificado para uso. O procedimento para
temperatura abaixo de 10 °C deve ser considerado qualificado também para temperaturas entre
10 °C e 52 °C.

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-PÚBLICO-

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5.3.4.4.3 Qualificação de Procedimento para Temperatura Maior que 52 °C

Se o ensaio for realizado em temperaturas acima de 52°C, o bloco “B” deve ser aquecido e mantido
durante todo o ensaio. As indicações de trinca devem ser comparadas conforme descrito na
qualificação de procedimento para temperatura menor que 10 °C com o bloco “B” na temperatura
proposta acima de 52 °C e o bloco “A” na faixa de temperatura entre 10°C e 52°C. Para qualificar um
procedimento para temperaturas acima de 52°C, os limites inferior e superior devem ser
determinados e o procedimento qualificado para estas temperaturas. Como um exemplo, para
qualificar um procedimento para a faixa de temperatura de 52°C a 93°C, a capacidade do penetrante
de revelar as indicações no bloco-padrão deve ser demonstrada em ambas as temperaturas.

5.3.4.4.4 Técnica Alternativa de Qualificação de Procedimento para Penetrantes Coloridos

Como uma alternativa aos requisitos de temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C, quando
utilizando um penetrante colorido, é permitido o uso de um único bloco-padrão para a temperatura
convencional (10 °C a 52 °C) e não convencional; a comparação deve ser realizada através de uma
fotografia. Quando a técnica alternativa for utilizada, os detalhes de processamento descritos em
temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C são aplicados. O bloco deve ser minuciosamente
limpo entre as duas etapas de processamento. Fotografias devem ser tiradas após o processamento
para a temperatura não convencional e após o processamento para temperatura convencional e as
indicações de trincas devem ser comparadas entre as duas fotografias. Devem ser aplicados os
mesmos critérios da qualificação do procedimento. Técnicas fotográficas idênticas devem ser
utilizadas para fazer a comparação das fotografias.

5.3.4.4.5 App. D - B607 - “Reporting” - Adicionar

O relatório de registro dos resultados deve informa também os seguintes itens:

a) materiais penetrantes utilizados;


b) número do lote de material penetrante.

5.3.5 Modificação, Adição e Supressão da ISO 3452-1:2008

5.3.5.1 Item 8.2 - “Preparation and Precleaning” - Adicionar

Para aços inoxidáveis e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície devem ser
exclusivas para esses materiais e atender aos seguintes requisitos:

a) ser de aço inoxidável ou revestidas pelo mesmo material;


b) os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de náilon ou similar.

5.3.5.2 Item 8.3.3 - “Penetration Time” - Adicionar

5.3.5.2.1 Para faixa de temperatura de 10 °C a 52 °C deve ser adotado o tempo mínimo de


penetração indicado pelo fabricante, entretanto em todos os casos deve ser maior que 10 minutos e
menor que 60 minutos.

5.3.5.2.2 Para temperaturas de 5 °C a 10 °C o tempo mínimo de penetração deve ser duas vezes o
valor estabelecido para a faixa 10 °C a 52 °C, não excedendo 60 minutos.

5.3.5.2.3 Para temperaturas acima de 52 °C o tempo de penetração é uma variável essencial que
deverá ser determinado no procedimento qualificado.

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5.3.5.3 Revisão e/ou Requalificação do Procedimento de Inspeção - Adicionar

5.3.5.3.1 Sempre que qualquer item do procedimento for alterado, deve ser emitida uma revisão do
procedimento.

5.3.5.3.2 O procedimento deve ser requalificado quando qualquer das condições citadas abaixo for
alterada:

a) normas de referência;
b) material a ser examinado;
c) materiais penetrantes;
d) preparação da superfície, tempo de secagem apenas quando reduzido;
e) modo de aplicação do líquido penetrante, tempo de penetração apenas quando reduzido;
f) faixas de temperatura da superfície e do líquido penetrante apenas quando exceder aos
limites anteriormente estabelecidos;
g) modo de remoção do excesso de líquido penetrante;
h) modo e tempo de secagem antes da aplicação do revelador;
i) modo e tempo máximo para aplicação do revelador;
j) redução do tempo de revelação antes da interpretação;
k) nível de sensibilidade estabelecido.

5.3.5.3.3 Registro dos Resultados - Adicionar

Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e


rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa. Deve ser
emitido um relatório contendo, no mínimo:

a) nome do emitente (empresa executante);


b) identificação numérica;
c) identificação da peça, equipamento ou tubulação;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) registro dos resultados;
g) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
h) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
i) data;
j) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
k) número do lote de material penetrante.

5.3.6 Modificação, Adição e Supressão da ISO 3452-2:2006

5.3.6.1 Inspeção de Recebimento de Materiais Penetrantes - Adicionar

5.3.6.1.1 Os materiais penetrantes devem ser analisados quantos às informações da embalagem,


conforme a Tabela 4.

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Tabela 4 - Recebimento de Material

Informações Penetrante Removedor Emulsificante Revelador Solvente


Número do lote x x x x x
Data de fabricação x x x x x
Prazo de validade x x x x x
Código do produto x x x x x
Normas aplicáveis x x x x x
Instruções de segurança e
x x x x x
toxidez
Tipo de penetrante quanto a
x
iluminação e remoção
Tipo de emulsificador x
Tempo de emulsificação x
Tipo de revelador x
Conteúdo mínimo em
gramas do produto sem o x x x x x
propelente
Instruções de uso do
x x x x x
produto
Condições de
x x x x x
armazenamento
Características de
x x x x x
flamabilidade
Propelente utilizado x x x x x
Fabricante do produto x x x x x
Composição básica x x x x x
Temperatura de aplicação x x x x x
Restrições de uso quanto a
x x x x x
contaminantes
Nível de sensibilidade x

5.3.6.1.2 Durante a inspeção de recebimento deve ser realizado o teste de sensibilidade para os
conjuntos penetrantes. O teste deve ser conduzido dentro da faixa de temperatura qualificada pelo
procedimento obtendo o mínimo aceitável conforme abaixo:

— Líquido Penetrante Tipo I - Penetrante Fluorescente: detecção de 100 % das indicações


do bloco tipo 1 - comparador 10 μm (ISO 3452-3:1998).
— Líquido Penetrante Tipo II - Penetrante Colorido: detecção de 100 % das indicações do
bloco tipo 1 - comparador 30 μm (ISO 3452-3:1998).

5.3.6.1.3 O resultado da inspeção de recebimento deve ser registrado em relatório que conste:

a) nome do emitente;
b) identificação numérica;
c) tipo de bloco de referência utilizado;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) laudo indicando aceitação ou rejeição;
g) data do ensaio;
h) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
i) número do lote de material penetrante examinado;
j) número do lote de material penetrante de comparação (de desempenho conhecido e
satisfatório);
k) temperatura do teste.

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5.3.6.2 Item 6.2 - “Penetrant System Sensitivity” - Modificar

5.3.6.2.1 Qualificação de Procedimento para Temperaturas entre 10 °C e 52 °C

Procedimento qualificado / demonstração de desempenho são sempre requeridos para as faixas de


temperatura especificadas no procedimento, para tanto devem ser utilizados os blocos
comparadores de acordo com a ISO 3452-3:1998. O nível mínimo de sensibilidade requerido para
cada tipo de penetrante deve ser:

— Líquido Penetrante Tipo I - Penetrante Fluorescente: detecção de 100 % das


indicações do bloco comparador 10 μm;
— Líquido Penetrante Tipo II - Penetrante Colorido: detecção de 100 % das indicações do
bloco comparador 30 μm.

5.3.6.2.2 Qualificação de Procedimento para Temperatura Menor que 10 °C

Se for solicitado qualificar um ensaio por líquido penetrante em uma temperatura menor que 10 °C, o
procedimento proposto deve ser aplicado ao bloco “B” após o bloco e os materiais penetrantes serem
resfriados e mantidos na temperatura proposta até a finalização dos testes comparativos. Um
procedimento-padrão, que tenha sido demonstrado previamente como adequado para uso, deve ser
aplicado ao bloco “A” em uma temperatura entre 10 °C e 52 °C. As indicações de trincas devem ser
comparadas entre os blocos “A” e “B”. Se as indicações obtidas sob as condições propostas para o
bloco “B” forem essencialmente as mesmas obtidas no bloco “A” durante o ensaio executado entre
10 °C e 52 °C, o procedimento deve ser considerado qualificado para uso. O procedimento para
temperatura abaixo de 10 °C deve ser considerado qualificado também para temperaturas entre
10 °C e 52 °C.

5.3.6.2.3 Qualificação de Procedimento para Temperatura Maior que 52 °C

Se o ensaio for realizado em temperaturas acima de 52 °C, o bloco “B” deve ser aquecido e mantido
durante todo o ensaio. As indicações de trinca devem ser comparadas conforme descrito na
qualificação de procedimento para temperatura menor que 10 °C com o bloco “B” na temperatura
proposta acima de 52 °C o bloco “A” na faixa de temperatura entre 10 °C e 52 °C. Para qualificar um
procedimento para temperaturas acima de 52 °C, os limites inferior e superior devem ser
determinados e o procedimento qualificado para estas temperaturas. Como um exemplo, para
qualificar um procedimento para a faixa de temperatura de 52 °C a 93 °C, a capacidade do penetrante
de revelar as indicações no bloco-padrão deve ser demonstrada em ambas as temperaturas.

5.3.6.2.4 Técnica Alternativa de Qualificação de Procedimento para Penetrantes Coloridos

Como uma alternativa aos requisitos de temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C, quando
utilizando um penetrante colorido, é permitido o uso de um único bloco-padrão para a temperatura
convencional (10 °C a 52 °C) e não convencional; a comparação deve ser realizada através de uma
fotografia. Quando a técnica alternativa for utilizada, os detalhes de processamento descritos em
temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C são aplicados. O bloco deve ser minuciosamente
limpo entre as duas etapas de processamento. Fotografias devem ser tiradas após o processamento
para a temperatura não convencional e após o processamento para temperatura convencional e as
indicações de trincas devem ser comparadas entre as duas fotografias. Devem ser aplicados os
mesmos critérios da qualificação do procedimento. Técnicas fotográficas idênticas devem ser
utilizadas para fazer a comparação das fotografias.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Sessão 2 Referências atualizadas

Tabela 1 Formatação atualizada

4.1.1 Incluída enumeração q)

4.2 Incluído duplex e superduplex

4.7 Alterado nível de iluminação

4.7.4.5 Incluída enumeração l)

4.11.2 Incluída enumeração k)

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1
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GRUPO DE TRABALHO - GT-27-28

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Alessandro Pessanha de
MATERIAIS/CCB/IF/IFEE 819-1886 CSLY
Almeida
Celso de Souza CENPES/PDP/TMEC 812-4750 B36K
Joaquim Jose Moreira dos
ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6714 SG3T
Santos
José Carlos Lobato da Cunha ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6733 KNAL
Secretário Técnico
Sávio Batalha Fiuza ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3088 EI5W

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