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As chapas estão sujeitas às forças N� = 200 kN, oriunda de carga permanente, e N" = 1 00
-,--T
kN, oriunda de carga variável decorrente do uso da estrutura. Verificar a segurança da emenda
I no estado l i mite último em combinação normal de ações.
! :
I !
ih
.v.
i j_
Sol ução
Esforço solicitante de projeto
N" = 1 ,4 X 200 + I ,5 X 1 00 = 430 kN
fco b O esforço resistente de cálculo a tração (R",) será o menor entre os encontrados nos seguintes
casos :
(a) (b) (c) (d) a) Corte (corte duplo dos parafusos)
Fig. 3 . 1 6 Ligação com parafusos de alta resistência instalados com protensão controlada e sujeitos a R"' = 0,40 X 3,88 X 4 1 ,5 X 2 X 6/ 1 ,35 = 572 kN
corte e tração.
b) Pressão de apoio e rasgamento da chapa
Parafusos externos: a = 5 1 - 1 1 ,7 = 39,3 mm < 2d = 44 111m
Em uma ligação com parafusos protendidos de alta resistência, as chapas estão pré-compri R", = 1 ,2 X 40 X 3,93 X 1 ,27/ 1 ,35 = 177,5 kN
midas, de modo que a tração oriunda do momento na ligação apenas reduz esta pré-compressão.
Neste caso, as chapas estão em contato em toda a altura da ligação, e a linha neutra está a meia Parafusos internos: a = 70 - 23,5 = 46,5 mm > 2d
altura (Fig. 3 . 1 6) . A tensão de tração no topo da chapa devida ao momento R", = 2,4 X 2,2 X 1 ,27 X 40/ 1 ,35 = 1 98,7 kN
= bh 2
6M Resistência da ligação
(3 . 1 6)
J;
R", = 3 X 1 77,5 + 3 X 1 98,7 = 1 1 28,4 kN
não deve ultrapassar a tensão de pré-compressão !co ·
Não havendo separação entre as peças (f, < fcJ , o acréscimo de força de tração no parafuso
c) Tração na chapa 1 2,7 mm ( 1/2")
Ruptura da seção líquida [Eq . (2. 1 )]
em relação à protensão inicial P é pequeno (ver Item 3.4.3).
Por outro lado, a resistência ao deslizamento é reduzida pelo fator (1 T/0,80 P), onde T é - A" = [20,4 - 3(2,22 + 0,35)] 1 ,27 = 1 6, 1 2 cm 2
a resultante de tração na região do parafuso superior (ver Item 3.3.7).
R", = 1 6, 1 2 X 40/ 1 ,35 = 477,6 kN
4- - - - o - -
R" = (0,6 X 40 X 20,9 + 40 X 6,4)/ 1 ,35 = 56 1 kN >
·- -6- -·- - -o- - : : - -·- -
(0,6 X 25 X 30,7 + 40 X 6,4)/ 1 ,35 = 530 kN
R" = 530 kN
A
' '
I I
0/,$1/;XWZ20 :
- - n� :- - -0- - -
. i : : ! Comparando os resultados, verifica-se que o esforço resistente de cálculo da tração da
i
- -w -· - -
! emenda é determinado pela ruptura da seção líquida da chapa (R", = 478 kN), e que o pro
jeto da emenda é satisfatório para os esforços solicitantes.
Parafusos d 22 mm
t 9,5 mm
=
I
=
3.5.2 O tirante de uma treliça de telhado é constituído por duas cantoneiras de 63 X 6,3 mm
{ -+
(2 112" X 114") com ligação a uma chapa de nó da treliça com espessura de 6,3 111111, utilizando
11
+- l Fig. Probl . 3.5.1
parafusos comuns cf> 1 2,7 mm ( 1/2"). Determinar o esforço normal resistente do tirante, despre
zando o pequeno efeito da excentricidade i ntroduzida pela ligação.
JZf 6,3 mm
A8., (4 X 4 + 2,5 X 0,63 X 2 = 23,3 cm2
A,., (4 X 4 + 2,5 - 4,5 X 1 ,6) 0,63 X 2 = 1 4,2 cm2
(2,9 - 0,6) X 0,63 X 2 = 2,90 cm2
Ir 3529 mm
A,.,
( 1 4,2 X 0,6 X 40 + 2,9 X 40/1 ,35) = 338 kN < (0,60 X 25 X 23,3 +
J
Rd,
2,9 X 40)/1 ,35 = 345 kN
I ----. _,._ Rd, 338 kN
..
Comparando-se os resultados, verifica-se que o esforço resistente de projeto é deter
minado pelo corte dos parafusos (R", = 1 56 kN).
25
1251 40 40.�.40 tl440 _,i �
�I I 1 ° 18
Fig. Probl. 3 .5.2 3.5.3 Dimensionar uma ligação aparafusada entre um perfil U e uma chapa, para suportar uma
solicitação de tração de projeto igual a 640 kN. Verificar a dimensão do perfil que satisfaz o pro
blema. Aço ASTM A36, parafusos de alta resistência ASTM A325 em ligação do tipo apoio.
Solução
O esforço resistente de projeto (Rd,) é o menor entre os valores encontrados nos casos se
guintes:
a) Corte duplo nos parafusos [Eq. (3. 1 )]
Rd, = 0,4 X 1 ,27 X 4 1 ,5 X 2 X 5 / 1 ,35 = 1 56 kN
,f..
-t--�- -(j1- 'f'
b) Pressão de apoio e rasgamento da chapa de nó
Parafusos extremo: a = 25 - 7,1 = 1 7,9 mm < 2d
I I I
, 4-
' -é- �.
= 25,4 mm
,
• 4- -$- -$-
RJ, = 1 ,2 X 1 ,8 X 0,63 X 40/ 1 ,35 = 40,3 kN I
I I
Rd, 2,4 X 1 ,27 X 0,63 X 40/ 1 ,35 = 56,9 kN �
I I
= --
:,JU,),"I
Resistência de l igação
Rd, = 40,3 + 4 X 56,9 = 267,9 kN
Fig. Probl. 3.5.3
c) Tração nos perfis
Como o esforço de tração é transmitido apenas por uma aba do perfil, calcula-se a
seção líquida efetiva de acordo com o Item 2.2.6.
( - _!!_)
Diâmetro dos furos a deduzir = 1 2,7 + 3,5 = 1 6,2 mm
Solução
ATI,ef = 2(7, 68 - 0,63 X 1 , 62) X 1 = 1 1, 82 cm 3 Inicialmente determina-se o número de parafusos necessários. Supondo parafusos d = 1 6
1 60 m m (5/8"), a resistência ao corte de u m parafuso vale:
Ruptura da seção líquida
R,J'Ya2 = 0,4 X 1 ,98 X 82,5/ 1 ,35 = 48,4 kN
Rd, = 1 1 ,82 X 40/ 1 ,35 = 350 kN
Número de parafusos necessários
Escoamento da seção bruta
640
Rd, = 1 5,3 X 25/ 1 , 1 0 = 349 kN n = -- = 1 3 , 2
48,4
d) Colapso por cisalhamento de bloco (Item 2.2.7) Podem-se utilizar 1 4 parafusos, com a posição indicada na figura.
No caso de perfis laminados, a distância do centro do furo à borda obedece a gabaritos
Os perfis (t0 = 6,3 mm) podem ainda sofrer colapso por cisalhamento de bloco, con
padronizados. Para perfis U 250 ( 1 0") e U 306 ( 1 2"), essa distância vale 6,4 em. A altura
forme ilustrado na Fig. 2.8.
necessária do perfil U pode ser estimada em
Utiliza-se a Eq. (2.8):
2 X 6,4 + 3 X 4,8 = 27,2 em (usar h = 306 mm = 1 2")
82 Capítulo 3 Liga ções com Conectares 83
Admitindo-se inicialmente o perfil U 306 ( 1 2") X 30,7 kg/m, verifica-se se ele satis p = 85 kN
faz. Coeficiente de atrito para superfície laminada, limpa, sem pintura
A11 = 39, 1 4 ( 1 ,6 + 0,35) X 0,7 1 = 33,56 cm2
-
/.L = 0,35
Ruptura da seção líquida efetiva do perfil (A11,0r) Resistência ao deslizamento Eq. (3.6)
R" = An,erfj 1 ,35 = ( 1 - 1 ,77 / 1 4,4) X 3 3 , 56 X 40/ 1 ,35 = 872 kN > 640 kN Rv = 14 X 0,80 X 0,35 X 1 X 85 = 333 kN < 457 kN
Escoamento da seção bruta Verifica-se que a resistência ao deslizamento para cargas de serviço é determinante no
Rd = A8.f;/ l , l 0 = 39, 1 X 25/ 1 , 1 0 = 889 kN > 640 kN dimensionamento; seriam necessários
É ainda necessário verificar a resistência da chapa da alma a apoio e rasgamento, com 457
as E q s . ( 3 . 2 a ) e ( 3 . 2b). Como no caso em estudo foi tomado s = 3 d, ou sej a, n= = 20 parafusos
0, 80 X 0,35 X 85
a = 2,0 d, as duas equações fornecem o mesmo resultado:
R" = 2,4 X 1 ,6 X 0,7 1 X 40 X 1 4/ 1 ,35 = 1 1 3 1 kN > 640 kN
O perfil está sujeito a cisalhamento de bloco na ligação. Com os espaçamentos entre
parafusos da Fig. Probl. 3.5.3 tem-se Eq. (2.8)
3.5.5Calcular a carga de projeto na ligação da figura, sendo os conectares parafusos ASTM
A11, (3 X 3 X 1 ,6 - 3 X 1 ,95) X 0,7 1 = 6, 1 c m2
= A307, de diâmetro igual a 1 9 mm (3/4").
Agv = 1 2 X 1 ,6 X 0,7 1 X 2 = 27,3 cm2
_JJ o
Avn = 27,3 - 2 X 3 ,5 X 1 ,95 X 0,7 1 = 1 7,6 cm2
l
fi
Rd, = (0,6 X 40 X 1 7,6 + 40 X 6, 1 )/ 1 ,35 = 493 kN < (682 + 244)/ 1 ,35 = ;1
686 kN c;iJ 25 mm
E
�
E -----
/
K
A resistência ao cisalhamento de bloco (493 kN) é menor que a solicitação de projeto. o
. FH
Aumentando-se o espaçamento entre os parafusos na direção da força para 4 d, o problema <D .;--- I
�F
fica resolvido. o I F
I
v
co
2 v F
O perfil U 306 ( 1 2") X 30,7 kg/m satisfaz. -I- ---€1- I
Espessura núnima necessária da chapa gusset para atender às tensões de apoio e rasga o i I
I
! F7i
I
co
menta entre furos. •
3
.,.- -e-
o
640 <D I.__
t> = 0,40 em
.1i
2,4 X 1 , 6 X 40 X 14/1,35
3.5.4 Dimensionar a ligação aparafusada do Probl. 3.5.3, agora para uma ligação do tipo atrito.
Solução
Os parafusos 1 e 3 serão os mais solicitados, pois, além do esforço vertical, deverão ab
sorver um esforço horizontal que resistirá ao momento produzido pela carga Q.
Sol ução a) Cálculo do esforço resultante nos parafusos, em serviço
A ligação denominada tipo atrito é aquela em que não se permite deslizamento entre as Tomando o parafuso mais desfavorável, número 1 , temos:
peças para cargas em serviço (caso de furos-padrão) . O dimensionamento no estado limi Componente vertical Fv
te último está feito no Probl. 3.5.3. É necessário, adicionalmente, verificar a resistência ao Q
deslizamento para tração igual a 640 kN/ 1 ,4, 457 kN (estado limite de utilização). F =
3
v
Componente horizontal F" Analisaremos separadamente o efeito da força vertical e do momento, admitindo que
todos os conectares têm a mesma área.
= .!2 Q
a) Força vertical
F,, X 1,6 = Q X 1,5 F.
h 1,6 A força vertical se transmite igualmente para os conectares. Cada conector recebe uma
carga igual a:
Esforço resultante F vale
Q 30 = 5 0 kN
- =- '
n 6
b) Momento fletor
Para o cálculo da força atuante nos conectares devida ao momento, considera-se a pla
b) Carga de projeto ca como um disco rígido ligado a conectares elásticos, conforme indicado no Item 3.4.2.
A carga de projeto da ligação é obtida igualando-se a solicitação de projeto do parafu Para dimensionamento, basta calcular o esforço no conector 1 que é o mais solicitado.
so mais solicitado, com a resistência de projeto a cotte do mesmo. Ir2= 6 X 5 , 0 2 + 4 X 6, 0 2 = 294 cm2
yQ X 0,99 = 2,85 X 0,4 X 4 1 ,5 / 1 ,35 = 35,0 kN
M = 30 X 20 = 600 kNcm
yQ = 35,4 kN
6,0
c) Verificação da pressão de apoio e rasgamento F, = X 600 = 1 2,2 kN
294
Rd = 2,4 X 1 ,9 X 2,5 X 40/ 1 ,35 = 338 kN » 35,0 kN
5,0
F, = 294 X 600 = 1 0,2 kN
3.5.6 Deseja-se projetar a ligação de um consolo metálico com uma coluna, utilizando parafu c) Dimensionamento dos parafusos
130 kN - 3o �okN em
Determinação da área necessária do parafuso
0,4 A8 82,5/1 ,35 = 25,3 kN
Ag = 1 ,04 cm2
.o
E 1 Podem-se usar parafusos d = 1 2,7 mm ( 112"), ASTM A325.
E "_ -e-
o
-& -e- -e- Como o afastamento entre os parafusos é superior a 3 d, basta verificar a pressão de
co
apoio na chapa de 1 2 mm de espessura.
1 2,5 mm
i-- -e- G -e e-
c:;Q
o
co
Rd = 2,4 dtfj1 ,35 = 2,4 X 1 ,27 X 1 ,2 X 40/ 1 ,35 = 1 08 kN > 25,3 kN
50 50
-
mm
-
� - -e
-e- -e- -e-
� ..__...
1 50
(a) (b)
Fig. Probl. 3.5.6
Solução
Este problema pode ser resolvido por superposição de efeitos. Transportando a carga apli
cada para o centro de gravidade dos parafusos (ponto 0), aparece um momento devido à
excentricidade da carga em relação a esse ponto.
86 Capítulo 3 Ligações com Conectares 87
3.5.7 Verificar as tensões nos conectares do consolo das figuras a e b, usando parafusos ASTM
A307. Usar o estado limite de projeto, com o coeficiente de majoração das ações y = 1 ,4.
estátiParacosadasdetermi
duasnáreas
ação dadaposição
Fig. Probl.da linha
3. 5 . 7 e.neutra, basta fazer a igualdade dos momentos
! 1 00 kN
Conecto r d = 1 6 mm
20 x L2 = o , 79 --- (30 - y)2
?
2
Resolvendo a equação, obtemos y 5 em.
�
=
�
O momento de inércia da seção vale (e)
4 -$-
0,79 X 253 20 X 53 = 4950 cm4 +
I·
I
I 3 3
� -$- A tensão de tração em serviço no parafuso superior vale
I
�
I
j,
1500
M z
à &
I
I
A tensão de corte em serviço nos parafusos vale
-6· -$-
= 12 X100l,98 = 4 21 kN/cm2
7 '
1 00 1 00 mm
(a) (b)
Tensão resistente de projeto ao corte de um parafuso d = 16 mm (5/8")
0,4 X 41,5 /1,35 = 12,3 kN/cm2
·�
·�
o o Tensão resistente do projeto à tração de um parafuso
o o 11 2 x 1 98 7 9 mm
0,75 X 41,5/1,35 = 23,0 kN/cm2
-�·-
=
'
o o
' 50 Interação corte e tração no parafuso superior
� ( 1,4 X4,21)2 (1,4 X 6,82)2 - 0,40 < 1,0
+
_
o o 1! 12,3 23,0
Concluímos que os parafusos ASTM A307 d = 16 mm (5/8") satisfazem os critérios de
segurança.
200 mm
(c) (d)
(e)
ta resiNastênci
3.5.8
alefetuadas ligação
a do problema
A325, em anteri
ligação ti p ooatrir, substi
t o. tuem-se
As veri fi os parafusos
cações em comuns
estado lim ite por
últi mparafusos
o devem de
ser
utilização.como no Problema 3. 5 . 7 . Verificar a resistência ao deslizamento em estado limite de
Fig. Probl. 3.5.7
cm2 co
O esforço cortante produz uma tensão de cisalhamento vertical (Fig. 4.17 Como as mesas c).
osdo cordões
perfil transmitem
da alma datensões cisalhantes
viga. Temos então:muito baixas, devemos contar nesse caso somente com -
Corte BB
1
1
--.
v 40 kN
r = -- (4.16) 40 kN
2th0 1 00
I
B
- ___.
B
___.
-+--------=
1
...
O momento fletor produz tensões dadas pela Eq. (4.14). Com as propriedades geométri
u, -t_
cas
posidaçãoseção
vetoriresial sarbi
tentetrária:
composta das seções da garganta de solda rebatidas utiliza-se uma com
Fig. Probl. 4.6.1 Continuação
(4.17)
salhAantetensão
esforço horinormal
cortante.
u
lia gcontri
ação bporuiçãoapoiparafusos
doso. parafusos em lideve
gaçõesserporlimitada
corte.aNeste
50% dacaso,resicom
stêncisoladdoas gmpo
longitudinais de filete,em
de parafusos c) Dimensionamento com solda de entalhe de penetração total [Eq. (4.6a)]
S").
emEm
gadas
construções
ligações
permanente
exito jástentes,
porjáatriatuando. reforçadas
exiAsstentes podempordevi
solicitações sersolconsiderados
d
das, os rebitpara
as aos novos
es ouresiparafusos de altações
stir às solici
carregamentos devem
ta resisdatência
ser car
resisti
R, = AMJjya 1 = 1 ,2 25/ 1 , 1 0 = 272
O dimensionamento satisfaz com muita folga.
JO X X kN
4.6.1
j PROBLEMAS RESOLVIDOS
Uma placa de aço 1 2 mm, sujeita à tração axial de 40 está ligada a uma outra placa
k.N,
figura?Qual
4.6.2
Admio tcomprimento e quale ela eespessura
ir aço ASTM A36 trodo E60.daOsolda
esforçode fisolicitante
lete requerié variável.
dos para a conexão d<
aço12 ASTM
mrn formando
A36. um perfil T, por meio de solda. Dimensionar a solda usando eletrodo E60 e 1 00 mm A 12 x127 mm
Corte AA
:IL-'.--------.l f b = s mm
-----.
kN mm
___.J
90
+----
-�-----.----�-- o
, r
.....
Corte AA )21 1 2 mm
..__ -----'----..,.-- 1 so kN
l
__
=��
-11>- A
40 kN 10 x75 mm (b)
1 00 --+ (a)
A A
... Fig. Probl. 4.6.2
< Rd = el
0,7 0,5 0,6 48,5/1,35 7,54
X X X = el
Em ligações
serser maior ou de
igualchapas com filetes longitudinais apenas, o comprimento dos filetes deve
à distância entre eles (Fig. 4 . 1 4a). Neste, caso, então, .e = 1 00 mm pode
A resistência
Eq. (3.7)] ao cisalhamento das peças ligadas na vizinhança da solda é dada por [ver
adotado. Rd e
= 1,20 0,6 25/1,1 16,4 7,54
X X = e> e
ção.AsTem-se
chapaspara
ligadas estãocentral
a chapa localmente
de 12 submetidas
mm [ver Eq.a tensões
(3.7)] :
cisalhantes na região da liga Igualando a resistência à solicitação, tem-se:
e1 =
7,54 1,3 42,8 . 7,38 em = 80 mm 100 b e1 =
= = >
X : <
Rd 2 X t.f X 0,60J; /y" 1 = 2 X 1 ,2 X 1 0 X 0,6 X 25 360 kN Sd
E para as chapas de 1 mm: O
107,2 = 18,5cm""190 nun 100 b
e2 = el <
42,8--
150 kN
I 90,7 150 kN
--+ r---..!:...----'--1 �
t==::=:;�=;:==�rI 136,3
F1d X 1 2,7 + F 3d X 6,35 - 1 ,3 X 1 50 X 3,63 = 0 c) Esforço solicitante por unidade de comprimento devido ao momento M
7,54 (fi + f2) + 95,8 = 1 95 :. e 1 + e2 1 3, 1 6 em
95,8 e i + 608,3 - 707,9 o
= 60(40 - x8) 60(40 - 5,7 1 ) = 2057,4 kN · em
=
M =
=
el = 1 ,04 em Ix = 0, 7 X 0, 6 X 20 X 1 5 2 X 2 +
O, 7 X 0, 6 X 303
= 4725 cm4
e2 = 1 2, 1 em 12
I>' = 0,7 X 0,6 X 30 X 5,7 F + 2 X 0,7 X 0,6 X 2 0 / 1 2 + 2 X 0,7 X 0,6 X 20 ( 1 0 -
comAdotam-se então f 1 = 20 mm e f2 = 1 30 a serem executados em um único passe 3
mrn ,
! 60 kN
200 200
e verificar que
! 60 kN
•
-:25
IP t IP (t = 1) = 0,7 X 0,6 X 1 4.297 = 6004 cm.j
filetes horizontais, obtemos: serão os mais afastados de G. Nas extremidades livres dos
==
E,
A"
I
PM.• = Tr t =
1300 2057, 4
X l 5 = 2, 1 6 kN/cm
14 _ 297
I
...1
H
2057, 4
PM,·. = r,.. t = -- X (20 - 5, 7 1 ) = 2 , 06 kN/cm
14.297
JZÍ 19 m m XG
e) Esforço resistente de projeto [Eq. (4.9b)] c) Combinação de tensões normais e de cisalhamento na solda
- Metal-base adj acente à ligação De acordo com a NBR 8800, nas soldas de ligação de mesas e almas de perfis sol
dados, o dimensionamento da solda pode ser feito com as tensões de cisalhamento,
Pc1 res = 1 ,9 X 0,6 X 25/ 1 , 1 0 = 25,9 kN/cm sem considerar as tensões normais de tração ou compressão, paralelas ao eixo da
- Metal da solda solda.
------ --
4.6.6 Um perfil YS de 500 mm X 6 1 kg/m (Tabela A 8 . 3 , Anexo A) está solicitado em uma
seção por um momento M = 1 70 kNm e um esforço cortante V = 200 kN (solicitações de '4--
3 50 ..
carga variável). A junção da mesa com a alma é feita por solda de filete com 5 ,0 mm de : 5
perna. Verificar esta j unção, sem considerar a existência de tensões na alma oriundas de
�==:::::' V = 25 0 kN
efeitos locais, como, por exemplo, cargas concentradas. Aço ASTM A36 (MR250); eletro
do E60.
l s5o
25 0 m m
__ ,._
_" 9, 5 mm
t -�
�t �t Solução
a) Tensões solicitantes em serviço
Fig. Probl. 4.6.6 Como o esforço cortante no perfil é carregado pela alma, vamos admitir que ele
seja transferido, na ligação, pelos filetes verticais da alma.
Os pontos críticos da peça são os pontos A e B. o ponto A atuam tensões prove
nientes do momento; no ponto B tensões devidas a momento e esforço cmtante. Fa
Solução remos então uma verificação nesses dois pontos.
a) Tensão de cisalhamento atuante na garganta da solda [Eq. ( 4. I 3)] Na Fig. Probl . 4.6.7c, vemos a projeção das gargantas da solda. O momento de
inércia da área de solda, em relação ao eixo x, vale:
= 25 X 0,95 X 24,525 582,5 cm3
(
S
I , = 2 ( 35 X 0, 5 X O, 7 X 42, 5 2 + 34, 2 X 0, 5 X 0, 7 X 41 , 25 2 ) +
=
)
200 X 582, 5
'rc� = 1 ,4 = 6, 77 kN/cm 2 = 67, 7 MPa
2 X 0 , 7 X 0, 5 X 344 1 6 0, 5 X 0, 7 X 82, 5 3
2 = 1 1 7.744 cm4
b) Tensão resistente de projeto, referida à garganta da solda 12
- Metal da solda
A tensão normal de flexão no ponto A produz uma tensão cisalhante no filete de
odres = 0,6 X 4 1 5 / 1 ,35 = 1 84 MPa > r;d solda:
Para a verificação do perfil, as tensões cisalhantes junto à solda não são determi -r M 1 0 · 000
A = = X 42 5 = 3 6 1 k:N/cm2 = 36, 1 MPa
nantes, uma vez que são menores do que as tensões cisalhantes na altura da linha IX y 1 1 7.744 ' '
neutra da seção.
t:d res = 0,6 X 4 1 5/ 1 ,35 = 1 84 MPa > t:d b) Solda de entalhe ligando a alma ao gusset
Trata-se de solda de entalhe com penetração total, sujeita a um esforço de tração
d) Conclusão: Como -c ,cs > rd, o dimensionamento está satisfatório. normal ao eixo da solda.
Esforço de cálculo transmitido pela alma
1 ,4 X 1 20 - 1 22 = 46 kN
4.6.8 Calcular a conexão da viga I no gusset indicado na figura a seguir, usando solda de Esforço resistente da solda
topo e de filete. O perfil é cortado com maçarico, retirando-se a alma e a parte central da
mesa, num comprimento de 1 2 em. A mesa é soldada à chapa com solda de filete (Fig. 4.6.8b); (7,6 - 2 X 0,66) 0,432 X 25/ 1 , 1 0 = 62 kN
a alma é soldada à chapa com solda de topo (Fig. 4.6.8c). Material: aço MR250 e eletrodo A solda de entalhe satisfaz.
E60.
Gusset
I 76 X 8,5 kg/m
Corte AA 4.7 I PROBLEMAS PROPOSTOS
4.7.1 Quais os principais efeitos indesejáveis que surgem no processo de solda?
--
.. Corte BB 4.7.2 Por que o esfriamento rápido de uma solda é indesejável?
t
. ----+
120 kN E
E - 4.7.3 Quais os aços que podem ser soldados sem precauções especiais?
(")
<O 4.7.4 Qual a posição de solda que produz melhores resultados?
___,._
(c) 4.7.5 Defina garganta do filete de solda.
l i 4.7.6 O que se deve fazer numa ligação de chapas de topo com espessuras diferentes?
if] s mm 4.7.7 Por que se estabelecem dimensões transversais mínimas para os filetes de
A solda?
1 20 mm •I
�. (b)
4.7.8 Determine a dimensão b da perna do filete de solda necessária para desenvol
(a) ver o esforço resistente de cálculo das peças nas l igações esquematizadas . Aço
Fig. Probl. 4.6.8 MR250; eletrodo E60.