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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Instituto Politécnico
Departamento de Engenharia Civil

Disciplina: Estruturas de Aço


Prof.: William Luiz Fernandes
http://4.bp.blogspot.com/-t3OnjLeUxX8/T9c7ntQ33XI/AAAAAAA

Módulo 4
ABDY/m3epqLQqoPY/s1600/metal.jpg

Barras Axialmente Comprimidas


Acesso: 29/09/2016
FONTE:

Ano: 2016 Rev. 01


Força Axial de Compressão Resistente de Cálculo

Item 5.3 (NBR 8800:2008) – Barras prismáticas submetidas à força axial de


compressão:
N c , sd ≤N c , rd
N c , sd : força axial de compressão solicitante de cálculo;
N c , rd : força axial de compressão resistente de cálculo;

χ Q Ag f y
N c , rd = γ
a1

onde:

χ: fator de redução associado à resistência à compressão;


Q: fator de redução total associado à flambagem local (Anexo F NBR 8800:2008);
Ag: área bruta da seção transversal da barra;
fy: tensão de escoamento do material da barra;
paredes esbeltas enrijecido (Perfil Formado a Frio):
Força Axial de Compressão Resistente de Cálculo

Flambagens local, distorcional e globais em um perfil de seção aberta de

Referências: SPUTO, T.; J. TOVAR, J. (2005). Application of direct strength method to axially loaded
perforated cold-formed steel studs: Distortional and local buckling. Thin-Walled Structures, Volume 43, Issue 12

BUI, H.C. (2012) Semi-analytical finite strip method based on the shallow shell theory in buckling analysis
of cold-formed sections. Thin-Walled Structures, Volume 50, Issue 1.
índice de esbeltez:
Redução associado à resistência à compressão

Variação da resistência de uma coluna comprimida em função do

Referências: SPUTO, T.; J. TOVAR, J. (2005). Application of direct strength method to axially loaded
perforated cold-formed steel studs: Distortional and local buckling. Thin-Walled Structures, Volume 43, Issue 12

BUI, H.C. (2012) Semi-analytical finite strip method based on the shallow shell theory in buckling analysis
of cold-formed sections. Thin-Walled Structures, Volume 50, Issue 1.
Fator de redução associado à resistência à compressão χ

O fator de redução associado à resistência à compressão χ é dado por:


2
λ0
χ=0,658 λ 0 ≤1,5

0,877
χ= 2 λ 0 >1,5
λ0

onde λ0 é o índice de esbeltez reduzido.


χ pode ser obtido também por ábaco (Figura 11) ou pela Tabela 4, para os casos
em que λ0 não supere 3,0.
Fator de redução associado à resistência à compressão χ

Referências: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8800:2008


Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.
Fator de redução associado à resistência à compressão χ

Referências: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8800:2008


Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.
Índice de Esbeltez Reduzido λ0

π 2 EI
N cr = 2

Carga crítica de Euler: l
2
π EI


λ =
Índice de esbeltez limite: limit
l limit
r
√=
N
I√ =
2
π EA
N
=
2
π E

fy

A
l limit
sendo r o limite teórico de pré-instabilidade.
l2 A
√ Ag f y
I Q Ag f y


λ= λ = = 2 → λ0=
Índice de esbeltez reduzido: 0 λ limit π EI Ne
π2 E

fy√ l2

onde Ne é a carga crítica de flambagem elástica.


Carga Crítica de Flambagem Elástica Ne


Para seções duplamente simétricas (centróide coincidente com o centro de
cisalhamento da seção), toma-se o menor dentre os valores:

2
π E Ix J: momento de inércia à torção da seção;
N ex = 2
(k x L x ) G: Mód. de Elasticidade Transversal da seção;
π2 E I y
N ey = Cw: Constante de Empenamento da seção;
2
(k y L y )
2 r0: raio de giração polar da seção, dado por:
1 π E Cw
N ez = 2
(
r 0 (k z L z )2
+GJ
) r 0= √ r 2x +r 2y + x 20 + y 20

x0,y0: coord. do centro de cisalhamento da seção.

Efeitos em relação a cada eixo do elemento estrutural aconteceriam de forma


desacoplada, caso ocorresse a Flambagem.
Carga Crítica de Flambagem Elástica Ne
Carga Crítica de Flambagem Elástica Ne


Para seções monossímétricas (centróide e centro de cisalhamento encontram-se no
eixo de simetria), exceto cantoneiras simples, toma-se o menor dentre os 2 valores:

Para simetria em y:

N ex =
π2 E I x
2
(k x L x )
N eyz =
N ey + N ez
2[1−( y 0 /r 0 ) ]2 [ √
1− 1−
4 N ey N ez [1−( y 0 /r 0 )2 ]
( N ey + N ez )2 ]

Para simetria em x:

[ √
2 2

N ey =
π EIy
(k y L y ) 2
N exz =
N ex + N ez
2[1−( x 0 /r 0 ) ]2
1− 1−
4 N ex N ez [1−(x 0 /r 0 ) ]
(N ex + N ez )2 ]
Efeitos aconteceriam de forma acoplada em relação ao eixo do elemento estrutural
e o eixo de não-simetria da seção, caso ocorresse a Flambagem.
Carga Crítica de Flambagem Elástica Ne


Para seções assimétricas (centróide nos eixos da seção e centro de cisalhamento
fora dos eixos da seção), toma-se a menor dentre as raízes da equação cúbica:
2 2
x y
( ) ( )
(N e −N ex )(N e −N ey )(N e− N ez )−N 2e (N e −N ey ) 0 −N 2e (N e −N ex ) 0 =0
r0 r0
Carga Crítica de Flambagem Elástica Ne


Cantoneiras simples conectadas por 1 aba:

A cantoneira em questão deve:

a) ser carregada nas extremidades através da mesma aba;


b) ser conectada por solda ou pelo menos dois parafusos na direção da solicitação;
c) não estar solicitada por ações transversais intermediárias.
π2 E I x 1
N ex=
Logo: (k x 1 L x 1 )2

Ix1: momento de inércia em relação ao eixo que passa pelo CG e é paralelo à aba
conectada;
Kx1Lx1 é o comprimento de flambagem equivalente.
Carga Crítica de Flambagem Elástica Ne


Cantoneiras simples conectadas por 1 aba:

Cantoneiras de abas iguais (ou abas desiguais conectadas pela aba de maior
largura), que são barras individuais ou diagonais ou montantes de treliças planas
com as barras adjacentes conectadas do mesmo lado das chapas de nó ou das
cordas: Lx 1
k x 1 L x 1=72 r x 1 +0,75 L x 1 ; 0≤ ≤80
rx1
Lx 1
k x 1 L x 1 =32 r x 1 +1,25 L x 1 ; >80
rx 1
onde:
Lx1: comprimento entre pontos de trabalho situados nos eixos longitudinais das
cordas da treliça;
rx1: raio de giração da seção do eixo que passa pelo CG, paralelo à aba conectada.
Carga Crítica de Flambagem Elástica Ne

Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.

Coeficientes de Flambagem por Flexão:

Referências: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8800:2008


● Coeficientes de Flambagem por Torção Kz:
1,00: ambas extremidades possuírem rotação em torno do eixo longitudinal
impedida e empenamento livre;
2,00: uma extremidade da barra possuir rotação em torno do eixo longitudinal
e empenamento livres; outra extremidade, rotação e empenamento impedidos.
Carga Crítica de Flambagem Elástica Ne

Referências: PFEIL, Walter, PFEIL, Michèle, Estruturas de aço: dimensionamento prático. 8a ed. LTC, 2009.
Fator de redução total associado à flambagem local Q

Fator de redução total Q dado por:


Q=Q s Q a

a) se a seção possuir apenas elementos AL: Q = Qs


b) se a seção possuir apenas elementos AA: Q = Qa
Fator de redução total associado à flambagem local Q

Referências: PFEIL, Walter, PFEIL, Michèle, Estruturas de aço: dimensionamento prático. 8a ed. LTC, 2009.
Referências: Prof. Marcelo Leão (Cel); Prof Moniz de Aragão (Maj.). Estruturas Metálicas.
Engenharia de Fortificação e Construção. Notas de Aula. Instituto Militar de Engenharia (IME), 2011.
Fator de redução total associado à flambagem local Q

Referências: PFEIL, Walter, PFEIL, Michèle, Estruturas de aço: dimensionamento prático. 8a ed. LTC, 2009.
Referências: Prof. Marcelo Leão (Cel); Prof Moniz de Aragão (Maj.). Estruturas Metálicas.
Engenharia de Fortificação e Construção. Notas de Aula. Instituto Militar de Engenharia (IME), 2011.
Fator de redução total associado à flambagem local Q

Referências: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8800:2008


Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.
Fator de redução total associado à flambagem local Q

Referências:
Fator de redução total associado à flambagem local Q

Elementos AL:
Se a esbeltez ultrapassar os valores da Tabela F.1:

b fy E b E
a) elementos do Grupo 3: Q s =1,340−0,76
t E √
0,53 E
0,45

b
√E
< ≤0,91
fy t √fy

Qs=
fy
b
t()
2
t
>0,91
fy √
b fy E b E
b) elementos do Grupo 4: Q s =1,415−0,74
t E √
0,69 E
0,56

b
√E
< ≤1,03
fy t √fy

Qs=
fy
b 2
()
t
t
>1,03
fy √
Fator de redução total associado à flambagem local Q

Elementos AL:
c) elementos do Grupo 5:
b fy E b E
Q s =1,415−0,65

0,90 E k c

t kc E
b E
0,64
√ < ≤1,17
(f y /k c ) t
4

(f y /k c )

Qs=
fy
b
()
t
2
t
>1,17

(f y / k c )
k c=
√ h/t w
; 0,35≤k c ≤0,76

d) elementos do Grupo 6:

b fy E b E
Q s =1,908−1,22
t E √
0,69 E
0,75

b
√E
< ≤1,03
fy t √
fy

Qs=
fy
b
t()
2
t
>1,03
fy √
Fator de redução total associado à flambagem local Q

Elementos AA:
Se a relação entre largura e espessura ultrapassa os valores da Tabela F.1:
A ef
Qa =
Ag
A ef = A g −∑ (b−b ef )t
E ca E
√ [
b ef =1,92 t σ 1−
b/t √ ]
σ ≤b
σ=f y

ca = 0,38 para mesas ou almas de seções tubulares retangulares;


ca = 0,34 para todos os outros elementos;
Ag é a área bruta;
Aef é a área efetiva da seção transversal
bef é a largura efetiva de um elemento comprimido AA
Limitação quanto à Esbeltez


Para elementos comprimidos, a limitação fica:
L
≤200
r

onde:
r: raio de giração correspondente;
k: coeficiente de flambagem;
L: comprimento destravado da barra.


Para barras compostas (dois ou mais perfis trabalhando em conjunto), deve-se ter:
l 1 kL
()r max
≤ ( )
2 r max conjunto

onde:
l: afastamento entre chapas espaçadoras dos perfis SIMPLES.
r: raio de giração mínimo da seção transversal dos perfis SIMPLES.
Limitação quanto à Esbeltez

Referências: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8800:2008


Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.
Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8800:2008. Projeto de


Estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.

BELLEI, Ildony H. Edifícios de Múltiplos Andares em Aço. 2º.ed.PINI São Paulo, 2008.

LEÃO, Marcelo (Cel); ARAGÃO, Moniz de (Maj.). Estruturas Metálicas. Notas de Aula. Engenharia
de Fortificação e Construção, Instituto Militar de Engenharia (IME), 2011.

MOZE, P.; BEG, D. Investigation of high strength steel connections with several bolts in double shear.
Journal of Constructional Steel Research, Vol 67, Issue 3, 2011.

PFEIL, Walter, PFEIL, Michèle, Estruturas de aço: Dimensionamento prático. 8 a ed., Ed. LTC, 2009.

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