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ANEXO Nº 12

 DEPRECIAÇÃO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO – RIR/99, ARTIGOS.


305 A 323 – LEGISLAÇÃO E JURISPRUDÊNCIA FISCAL.

 LAUDO TÉCNICO PARA FINS DE COMPROVAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE


TAXA SUPERIOR AO DO FISCO DA RFB.

 ATIVO IMOBILIZADO, BENS NÃO ATIVADOS: CUSTO OU DESPESA,


COM VIDA ÚTIL SUPERIOR A 1 ANO, VALOR
UNITÁRIO DE COMPRA ATÉ NO MÁXIMO R$ 326,61 (394,13 UFIR X
0,8287)
RIR/99, ART. 301, CAPUT, E § 1º - P.N. CST Nº 100/78.

 ATIVO IMOBILIZADO, BENS NÃO ATIVADOS: CUSTO OU DESPESA,


VALOR UNITÁRIO DE COMPRA SUPERIOR A R$ 326,62, COM VIDA
ÚTIL INFERIOR A 1 ANO.
RIR/99, ART. 301, § 2º.

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ANEXO Nº 12

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA SOBRE DEPRECIAÇÃO DE BENS DO


ATIVO IMOBILIZADO E SOBRE BENS NÃO ATIVADOS

DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999.

REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA

Seção III
Custos, Despesas Operacionais e Encargos

Subseção I
Disposições Gerais

Aplicações de Capital

Art. 301. O custo de aquisição de bens do ativo permanente não poderá ser
deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário
não superior a trezentos e vinte e seis reais e sessenta e um centavos, ou prazo de
vida útil que não ultrapasse um ano (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 15, Lei
nº 8.218, de 1991, art. 20, Lei nº 8.383, de 1991, art. 3º, inciso II, e Lei nº 9.249, de
1995, art. 30).

§ 1º Nas aquisições de bens, cujo valor unitário esteja dentro do limite a que se
refere este artigo, a exceção contida no mesmo não contempla a hipótese onde a
atividade exercida exija utilização de um conjunto desses bens.

§ 2º Salvo disposições especiais, o custo dos bens adquiridos ou das melhorias


realizadas, cuja vida útil ultrapasse o período de um ano, deverá ser ativado para ser
depreciado ou amortizado (Lei nº 4.506, de 1964, art. 45, § 1º).

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ANEXO Nº 12

Subseção XI
Despesas de Conservação de Bens e Instalações

Art. 346. Serão admitidas, como custo ou despesa operacional, as despesas com
reparos e conservação de bens e instalações destinadas a mantê-los em condições
eficientes de operação (Lei nº 4.506, de 1964, art. 48).

§ 1º Se dos reparos, da conservação ou da substituição de partes e peças resultar


aumento da vida útil prevista no ato de aquisição do respectivo bem, as despesas
correspondentes, quando aquele aumento for superior a um ano, deverão ser
capitalizadas, a fim de servirem de base a depreciações futuras (Lei nº 4.506, de
1964, art. 48, parágrafo único).

§ 2º Os gastos incorridos com reparos, conservação ou substituição de partes e


peças de bens do ativo imobilizado, de que resulte aumento da vida útil superior a
um ano, deverão ser incorporados ao valor do bem, para fins de depreciação do
novo valor contábil, no novo prazo de vida útil previsto para o bem recuperado, ou,
alternativamente, a pessoa jurídica poderá:

I - aplicar o percentual de depreciação correspondente à parte não depreciada do


bem sobre os custos de substituição das partes ou peças;

II - apurar a diferença entre o total dos custos de substituição e o valor determinado


no inciso anterior;

III - escriturar o valor apurado no inciso I a débito das contas de resultado;

IV - escriturar o valor apurado no inciso II a débito da conta do ativo imobilizado que


registra o bem, o qual terá seu novo valor contábil depreciado no novo prazo de vida
útil previsto.

§ 3º Somente serão permitidas despesas com reparos e conservação de bens


móveis e imóveis se intrinsecamente relacionados com a produção ou
comercialização dos bens e serviços (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso III).

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ANEXO Nº 12

Subseção II
Depreciação de Bens do Ativo Imobilizado

Dedutibilidade

Art. 305. Poderá ser computada, como custo ou encargo, em cada período de
apuração, a importância correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo
resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência normal (Lei
nº 4.506, de 1964, art. 57).

§ 1º A depreciação será deduzida pelo contribuinte que suportar o encargo


econômico do desgaste ou obsolescência, de acordo com as condições de
propriedade, posse ou uso do bem (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 7º).

§ 2º A quota de depreciação é dedutível a partir da época em que o bem é


instalado, posto em serviço ou em condições de produzir (Lei nº 4.506, de 1964, art.
57, § 8º).

§ 3º Em qualquer hipótese, o montante acumulado das quotas de depreciação não


poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 6º).

§ 4º O valor não depreciado dos bens sujeitos à depreciação, que se tornarem


imprestáveis ou caírem em desuso, importará redução do ativo imobilizado (Lei
nº 4.506, de 1964, art. 57, § 11).

§ 5º Somente será permitida depreciação de bens móveis e imóveis intrinsecamente


relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços (Lei nº 9.249,
de 1995, art. 13, inciso III).

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ANEXO Nº 12

Art. 307. Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo
uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive:

I - edifícios e construções, observando-se que (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 9º):

a) a quota de depreciação é dedutível a partir da época da conclusão e início da


utilização;

b) o valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do


terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial;

II - projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos (Decreto-Lei


nº 1.483, de 6 de outubro de 1976, art. 6º, parágrafo único).

Parágrafo único. Não será admitida quota de depreciação referente a (Lei nº 4.506,
de 1964, art. 57, §§ 10 e 13):

I - terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;

II - prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na


produção dos seus rendimentos ou destinados a revenda;

III - bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou
antigüidades;

IV - bens para os quais seja registrada quota de exaustão.

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ANEXO Nº 12

Taxa Anual de Depreciação

Art. 310. A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o
qual se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção
de seus rendimentos (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 2º).

§ 1º A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo de vida útil


admissível, em condições normais ou médias, para cada espécie de bem, ficando
assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente adequada às
condições de depreciação de seus bens, desde que faça a prova dessa adequação,
quando adotar taxa diferente (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 3º).

§ 2º No caso de dúvida, o contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto poderá


pedir perícia do Instituto Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de
pesquisa científica ou tecnológica, prevalecendo os prazos de vida útil
recomendados por essas instituições, enquanto os mesmos não forem alterados por
decisão administrativa superior ou por sentença judicial, baseadas, igualmente, em
laudo técnico idôneo (Lei nº4.506, de 1964, art. 57, § 4º).

§ 3º Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou


equipamentos, sem especificação suficiente para permitir aplicar as diferentes taxas
de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o contribuinte não tiver
elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a
utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto (Lei
nº 4.506, de 1964, art. 57, § 12).

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ANEXO Nº 12

Depreciação de Bens Usados

Art. 311. A taxa anual de depreciação de bens adquiridos usados será fixada tendo
em vista o maior dos seguintes prazos:

I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo;

II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para


utilização do bem.

Depreciação Acelerada Contábil

Art. 312. Em relação aos bens móveis, poderão ser adotados, em função do
número de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação
acelerada (Lei nº 3.470, de 1958, art. 69):

I - um turno de oito horas - 1,0;

II - dois turnos de oito horas - 1,5;

III - três turnos de oito horas - 2,0.

Parágrafo único. O encargo de que trata este artigo será registrado na escrituração
comercial.

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ANEXO Nº 12

Subseção III
Depreciação Acelerada Incentivada

Disposições Gerais

Art. 313. Com o fim de incentivar a implantação, renovação ou modernização de


instalações e equipamentos, poderão ser adotados coeficientes de depreciação
acelerada, a vigorar durante prazo certo para determinadas indústrias ou atividades
(Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 5º).

§ 1º A quota de depreciação acelerada, correspondente ao benefício, constituirá


exclusão do lucro líquido, devendo ser escriturada no LALUR (Decreto-Lei nº 1.598,
de 1977, art. 8º, inciso I, alínea "c", e § 2º).

§ 2º O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não


poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 6º).

§ 3º A partir do período de apuração em que for atingido o limite de que trata o


parágrafo anterior, o valor da depreciação normal, registrado na escrituração
comercial, deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinar o lucro
real.

§ 4º As empresas que exerçam, simultaneamente, atividades comerciais e


industriais poderão utilizar o benefício em relação aos bens destinados
exclusivamente à atividade industrial.

§ 5º Salvo autorização expressa em lei, o benefício fiscal de que trata este artigo
não poderá ser usufruído cumulativamente com outros idênticos, exceto a
depreciação acelerada em função dos turnos de trabalho.

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ANEXO Nº 12

CAPÍTULO VII
RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS

Seção I
Ganhos e Perdas de Capital

Subseção I
Disposições Gerais

Art. 418. Serão classificados como ganhos ou perdas de capital, e computados na


determinação do lucro real, os resultados na alienação, na desapropriação, na baixa
por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência ou exaustão, ou na liquidação
de bens do ativo permanente (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 31).

§ 1º Ressalvadas as disposições especiais, a determinação do ganho ou perda de


capital terá por base o valor contábil do bem, assim entendido o que estiver
registrado na escrituração do contribuinte e diminuído, se for o caso, da
depreciação, amortização ou exaustão acumulada (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977,
art. 31, § 1º).

§ 2º O saldo das quotas de depreciação acelerada incentivada, registradas no


LALUR, será adicionado ao lucro líquido do período de apuração em que ocorrer a
baixa.

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ANEXO Nº 12

PN CST 192/72 - PN - Parecer Normativo COORDENADOR DO SISTEMA DE


TRIBUTAÇÃO - CST nº 192 de 29.06.1972

D.O.U.: 17.07.1972
(Dispõe sobre a adoção de taxas
especiais de depreciação, devendo as
interessadas comprovar a adequação
das taxas que utilizarem, ou, em caso
de dúvida, justificá-las com base em
laudo técnico expedido por órgão
oficial competente.)

O desgaste provocado pelo uso intensivo ou anormal dos bens pertencentes ao ativo
imobilizado das pessoas jurídicas de direito privado poderá determinar a adoção de taxas
especiais de depreciação, devendo as interessadas comprovar a adequação das taxas
que utilizarem, ou, em caso de dúvida, justificá-las com base em laudo técnico
expedido por órgão oficial competente. As empresas que empreguem os coeficientes de
depreciação acelerada em decorrência de expressa previsão legal poderão também utilizar
taxas especiais de depreciação, quando estas se fizerem necessárias, observadas as regras
pertinentes, desde que o seu montante não ultrapasse em qualquer tempo o custo de
aquisição dos bens, atualizado monetariamente.

As taxas anuais de depreciação a serem calculadas pelas empresas com base no custo de
aquisição dos bens atualizado monetariamente são as resultantes da jurisprudência
administrativa nos termos do item 63 da Instrução Normativa nº 2 de 12.9.69.

2. Sendo estas taxas determinadas em função dos prazos considerados ideais para a
utilização econômica dos bens, em condições normais, aplicam-se indistintamente a
todas as empresas.

3. Entretanto, quando os bens são submetidos a condições anormais de utilização, o


desgaste decorrente poderá justificar a majoração das taxas. Para tanto, o emprega
de taxas especiais de depreciação deve proceder da necessidade comprovada de
submeter os bens a condições anormais de uso, sendo de fundamental interesse a
existência de prova cabal da ocorrência do desgaste ou inutilização prematura destes
mesmos bens.

Tal é o sentido dos §§ 3º e 4º do artigo 186 do RIR (Decreto 58.400, de 10.05.66).

4. Considerando-se que a majoração das taxas de depreciação decorre de situação


especialíssima, o próprio legislador admitiu que, nas casos de dúvida, as empresas e
a própria autoridade lançadora poderão solicitar perícias ao Instituto Nacional de
Tecnologia ou a outras entidades oficiais de pesquisa científica ou tecnológica,
acatando-se as opiniões destes órgãos, as quais prevalecerão enquanto não forem
modificadas por decisões das autoridades competentes, conforme o disposto no § 5º
do artigo 186 do RIR.

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ANEXO Nº 12

5. De se notar que esta providência também se aconselha às empresas que exerçam


atividades técnicas e que em virtude desta condição estejam aptas a realizar estudos
com a finalidade de adotar, nos termos do § 5º do artigo 186 do RIR., taxas especiais de
depreciação já que as suas conclusões em causa própria não preenchem as objetivos
do citado dispositivo.

6. Outro tipo de depreciação prevista em lei é a acelerada - (art. 57. , § 5º da Lei 4.506, de
30.11.64), destinada a aplicação somente quanto a atividades ou indústrias expressamente
previstas em atos do Poder Executivo (vide Decretos 54.298, de 29.09.64; 60.943, de
5.7.67; 61.083, de 27.7.67 e 61.979, de 28.12.67).

7. A depreciação acelerada é restrita aos casos especialmente previstos e tem por finalidade
exclusiva estimular a renovação e modernização dos equipamentos utilizados por
determinados tipos de indústrias ou atividades, independendo, para a sua aplicação, do
desgaste anormal dos bens, por força do que dispõe o artigo 186 § 6º do RIR.

8. Desta afirmativa se infere que as empresas alcançadas pela faculdade da depreciação


acelerada, e enquanto esta durar, podem utilizá-la tomando por base as taxas especiais de
depreciação.

9. Por todo o exposto conclui-se que as empresas podem adotar taxas adequadas de
depreciação dos bens independentemente de prévia audiência da Repartição, cabendo
se valer, quando não tiverem absoluta certeza do acerto do seu procedimento, de
perícia do Instituto Nacional de Tecnologia ou de outras entidades oficiais de pesquisa
científica ou tecnológica.

10. Em qualquer situação, entretanto, as empresas não poderão contabilizar como custo ou
despesa operacional, em face das taxas adotadas, cotas de depreciação superiores ao
custo de aquisição dos bens atualizados monetariamente e as que se utilizarem dos
coeficientes de depreciação acelerada, nas condições estabelecidas pela legislação
específica, poderão, quando for o caso, aplicá-los, tomando por base as taxas especiais de
depreciação.

Publicado no Diário Oficial, em 17.07.1972.

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ANEXO Nº 12

PN CST 79/76 - PN - Parecer Normativo COORDENADOR DO SISTEMA DE


TRIBUTAÇÃO - CST nº 79 de 01.11.1976

D.O.U.: 18.11.1976
Respeitados os limites, mínimo de
tempo e máximo de taxas, a pessoa
jurídica tem a faculdade de computar
ou não a depreciação dos bens do
Ativo em qualquer percentual. A
omissão, ou o uso de taxas normais
ou inferiores, em um ou mais
exercícios, não pressupõe renúncia
do direito à utilização de taxas de
depreciação acelerada, quando for o
caso.

Indaga-se se o direito à depreciação acelerada dos bens do Ativo Imobilizado


pode deixar de ser exercitado, em um ou mais exercícios, inclusive para
possibilitar o uso, alternadamente, da depreciação à taxa normal ou a taxas
inferiores a esta, assegurado à empresa a possibilidade de postergar tais
encargos para exercícios posteriores à vida útil prevista para o bem.

2. A depreciação dos bens do Ativo é uma faculdade, não uma obrigação,


conforme se depreende da análise literal dos dispositivos do Regulamento do
Imposto de Renda que tratam da matéria: artigo 193, § 2º (normal), § 3º (por
turnos de trabalho), §§ 4º e 5º (uso em condições anormais), e 194 e §§ (por
incentivo fiscal). Essa afirmativa é fundada nos vocábulos "poderá" e
"poderão", insertos no início dos artigos citados. Assim, não há
obrigatoriedade de se efetuar a depreciação em todos os exercícios
financeiros de atividade da empresa. A legislação tributária fixa percentuais
máximos e períodos mínimos de depreciação, não proibindo a empresa de
apropriar quotas inferiores às permitidas, ou mesmo deixar de depreciar.

3. Além disso, como a incidência do Imposto de Renda é baseada em espaços


de tempo perfeitamente delimitados (artigo 127 caput, § 1º do artigo 135 e 221
caput do RIR/75), é de se admitir que a opção por qualquer das formas de
depreciação seja efetuada em cada um dos exercícios. Logo, a empresa
poderá utilizar-se ora da depreciação normal, ora da depreciação acelerada, se
a esta tiver direito.

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ANEXO Nº 12

4. Porém, se a empresa adotar qualquer taxa de depreciação inferior à


permitida, as importâncias não apropriadas não poderão ser recuperadas
posteriormente através da utilização de taxas superiores às máximas
anualmente permitidas para cada exercício e cada bem em especial. Deverá,
outrossim, ser observado que a taxa de depreciação a ser aplicada ao
montante da variação do valor original dos bens (conta "correção monetária"
ou semelhante) deve ser exatamente igual à aplicada ao custo original do bem
que lhe deu causa. Tal afirmação decorre do § 1º do artigo 193 do RIR/75, que
determina que a taxa anual de depreciação será aplicada "... sobre o custo de
aquisição dos bens depreciáveis, atualizado monetariamente...". O fato de o
custo original e sua correção serem contabilizados em contas distintas, no
Ativo Imobilizado (alínea "b" do art. 243. do RIR/75), não autoriza a
interpretação de que a correção monetária e custo original tenham natureza
diferente; ao contrário, são um todo indissociável que representa o custo
atualizado do bem objeto da depreciação. Além disso, deverá, também, ser
sempre observado o limite previsto no § 17 do artigo 193 do RIR/75, bem como
o disposto no § 10 do mesmo artigo.

5. Ressalte-se, por fim, que, embora a depreciação seja facultativa, a correção


monetária dos bens do Ativo Imobilizado é obrigatória (art. 239). Assim, ressalvadas
as exceções e observados os demais dispositivos legais pertinentes, a empresa
deverá efetuar a correção monetária dos bens do Ativo em todos os exercícios de
sua atividade, mesmo quando não efetue a depreciação ou a efetue a taxas
inferiores às permitidas.

Publicado no Diário Oficial nº 219, de 18.11.76.

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ANEXO Nº 12

JURISPRUDÊNCIA FISCAL SOBRE DEPRECIAÇÃO DE BENS DO


ATIVO IMOBILIZADO

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 68 de 10 de Marco de 2008

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: . TRATAMENTO CONTÁBIL DOS BENS DESTINADOS À


COMPOSIÇÃO DE CENÁRIOS DE PROGRAMAS TELEVISIVOS. Os “ambientes”
destinados à composição de cenário de programa televisivo, assim entendidas as
construções em alvenaria ou qualquer outra técnica construtiva, despojada de todos
os objetos que dela possam ser removidos, são, de fato, construções ou edificações,
e têm prazo de vida útil superior a um ano. Mesmo que sejam totalmente inutilizados
em um prazo de até um ano, precisam ser contabilizados no ativo imobilizado da
pessoa jurídica, caso seu custo de aquisição seja superior a R$ 326,61. Havendo
efetiva destruição do “ambiente”, em prazo igual ou inferior a um ano, o valor
correspondente à construção ou edificação destruída deve ser baixado do ativo
imobilizado, e o valor correspondente pode ser deduzido como despesa operacional.
Os bens móveis com valor inferior ou igual a R$ 326,61, destinados a compor os
cenários de um programa televisivo, podem ser contabilizados como custo de
produção do programa. Os bens móveis com valor superior a R$ 326,61, com prazo
de vida útil superior a um ano, destinados a compor os cenários de um programa
televisivo, devem ser contabilizados no ativo imobilizado da pessoa jurídica.
Ocorrendo a sua efetiva destruição em um prazo igual ou inferior a um ano, o valor
correspondente ao bem destruído deve ser baixado do ativo imobilizado, e o valor
correspondente pode ser deduzido como despesa operacional.

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ANEXO Nº 12

DECISÃO 8.025

Delegacia da Receita Federal de Julgamento no Rio de Janeiro / 1a. Turma /


DECISÃO 8.025 em 14.07.2005

Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

CERCEAMENTO DE DEFESA. CONTRADITÓRIO PLENO . NULIDADE


AFASTADA. Afasta-se a alegação de nulidade do procedimento fiscal por
cerceamento do direito de defesa e desrespeito do contraditório pleno, se ao sujeito
pa ssivo foram assegurados os prazos legais e demais condições necessárias à
apresentação de sua impugnação, a qual inaugura a fase litigiosa do processo e
inicia o contraditório propriamente dito. ARGÜIÇÃO DE ILEGALIDADE.
INCONSTITUCION ALIDADE. A argüição de inconstitucionalidade ou de ilegalidade
não é oponível na esfera administrativa, posto que o julgamento da matéria
transborda os limites de sua competência, a qual, do ponto de vista jurisdicional, é
exclusivo do poder Judiciário. OMISSÃO DE RECEITA. DIFERENÇA APURADA. É
passível de lançamento de ofício a omissão de receita correspondente à diferença
entre o montante apurado e o declarado, das vendas no exercício. A correção dos
erros de fato no procedimento fiscal, que sejam saneáveis, convalida a autuação,
desde que a base de cálculo retificada seja igual ou inferior à lançada. Lançamento
procedente, em parte. OMISSÃO DE RECEITA. OMISSÃO DE COMPRAS.
Presume-se omissão de receita a ausência da escrituração de notas fiscais de
compra, cabendo, no entanto, ao Fisco a comprovação efetiva dos pagamentos
correspondentes às aquisições não registradas. Sem esta prova não se opera a pre
sunção legal e deve ser considerado improcedente o lançamento. GLOSA DO
EXCESSO DE DESPESA DE DEPRECIAÇÃO. O contribuinte somente pode
valer-se de taxa de depreciação superior à permitida na legislação se
devidamente com provado o desgaste dos seus bens acima das condições
normais ou médias, devendo ser glosado o excesso despesa de depreciação,
se não há prova de que tal taxa majorada, de fato, se aplica a sua atividade.
LANÇAMENTOS DECORRENTES. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -
CSLL Contribuição para o Programa de Integração Social - Pis Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social - Cofins Aplicam-se aos lançamentos
denominados decorrentes ou refl exos os efeitos da decisão sobre o lançamento que
lhes deu origem. Subsistindo, em parte, a exigência fiscal objeto do lançamento
considerado principal, igual sorte colhe os demais efetivados por mera decorrência
daquele.

Data da
Data da
publicação
decisão:
NO D.O.U.:
14/07/2005
14/07/2005

15
ANEXO Nº 12

DECISÃO 822

Delegacia da Receita Federal de Julgamento em São Paulo I / 1a. Turma /


DECISÃO 822 em 07/05/2002

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

DEPRECIAÇÃO ACELERADA- É dedutível a depreciação acelerada quando


baseada em laudo técnico.

PAULO JAKSON DA SILVA LUCAS

presidente da 1ª turma de julgamento de são paulo

Data da
Data da
publicação
decisão:
NO D.O.U.:
07/05/2002
07/05/2002

16
ANEXO Nº 12

ACÓRDÃO 101-94.371
1º Conselho de Contribuintes / 1a. Câmara / ACÓRDÃO 101-94.371 em
11.09.2003

IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1997

IRPJ. CUSTOS, DESPESAS OPERACIONAIS E ENCARGOS.

TAXA DE DEPRECIAÇÃO. A taxa anual de depreciação será fixada em função


do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem,
assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente
adequada às condições de depreciação de seus bens, desde que faça a prova
dessa adequação, quando adotar taxa diferente da normalmente adquirida pela
Secretaria da Receita Federal.

IRPJ. LANÇAMENTO. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS.

ADIÇÃO AO LUCRO REAL. Não comporta a adição ao lucro liquido para a


determinação do lucro real, de custos e despesas operacionais que não transitaram
na conta de resultados e foram registradas no Ativo Diferido, face ao erro de
interpretação da legislação tributária no sentido de que a fase pré-operacional só se
encerra quando o empreendimento começa a produzir lucros.

Negado provimento do recurso de ofício.

Por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso de ofício.

Edison Pereira Rodrigues - Presidente JOSÉ ANTONIO DA SILVA Chefe da


Secretaria

Publicado no DOU em: 14.10.2003

Relator: Kazuki Shiobara

Recorrente: 10ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I

Interessado: BWU VÍDEO S.A.

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
11/09/2003
14/10/2003

17
ANEXO Nº 12

ACÓRDÃO 108-08.242

1º Conselho de Contribuintes / 8a. Câmara / ACÓRDÃO 108-08.242 em


17.03.2005

IRPJ e OUTROS - EXS.: 1998 e 2001

PRELIMINARES. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. Em face dos princípios que


norteiam o Processo Administrativo Fiscal, mormente os da informalidade e da
verdade material, somente duas são as espécies de irregular idades, elencadas no
artigo 59 do Decreto n.º 70.235, de 6 de março de 1972, que possuem o condão de
contaminar de nulidade "ab initio" as peças que o compõe. Qualquer outra
irregularidade, detectada antes da decisão de primeira instância, não acarretará
nulidade absoluta. Se tiver relevância e provocar prejuízo, desde que não tenha sido
causada pelo próprio sujeito passivo, há de ser saneada, reabrindo-se o prazo de
impugnação.
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA INFORMATIZADO - SOFTWARE. Não se
enquadram como despesas os dispêndios com a prestação de serviços no
desenvolvimento de sistema informatizado o qual, destinado à utilização em mais de
um exercício, deveria ser amortizado em cinco anos, como determinada a IN 04/85.
OMISSÃO DE RECEITAS. SUPRIMENTO DE NUMERÁRIO. A falta de
comprovação da origem do ingresso do numerário, correspondente aos suprimentos
realizados por sócio ou administrador da pessoa jurídica, caracteriza a presunção
legal de omissão de receitas, a qual pode ser elidida pelo sujeito passivo desde que
apresente os documentos hábeis para tanto.

EXCESSO DE DEPRECIAÇÃO. Deve ser tributado o excesso de depreciação


decorrente da utilização de índice superior ao fixado pela legislação tributária
se a empresa não logra provar condições anormais de utilização.
JUROS DE MORA. TAXA SELIC. A utilização da taxa Selic como juros
moratórios decorre de expressa disposição legal.

DORIVAL PADOVAN - PRESIDENTE

Relator: MARGIL MOURÃO GIL NUNES - RELATOR

Recorrente: DISTRIBUIDORA ZANGIROLAMI LTDA.

Recorrida: 5ª TURMA/DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U:
17/03/2005
03/06/2005

18
ANEXO Nº 12

ACÓRDÃO 101-92.515
1º Conselho de Contribuintes / 1a. Câmara / ACÓRDÃO 101-
92.515 em 27.01.1998

IRPJ - EXS: DE 1986 E 1987

IRPJ - DESPESAS OPERACIONAIS - DEPRECIAÇÃO - Restabelece a


dedutibilidade como despesas operacionais o valor correspondente
a depreciação de equipamentos, cuja vida útil foi calculada pela
empresa em seis anos, mediante laudo técnico e confirmada pelo
INT - Instituto Nacional de Tecnologia.

Relator: EDISON PEREIRA RODRIGUES - PRESIDENTE

KAZUKI SHIOBARA - RELATOR

Recorrente: RIO DE JANEIRO REFRESCOS S/A

Recorrida: DRJ NO RIO DE JANEIRO(RJ)

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
27/01/1998
16/03/1999

19
ANEXO Nº 12

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

DECISÃO Nº 269 de 30 de Novembro de 2000

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: DEPRECIAÇÃO. Os gastos incorridos com reparos e conservação de


bens e instalações destinados a mantê-los em condições eficientes de operação, de
que resulte aumento da vida útil superior a um ano, deverão ser incorporadas ao
valor do bem, para fins de depreciação do novo valor contábil, no novo prazo de vida
útil previsto para o bem recuperado, ou alternativamente poderão ser adotados os
critérios definidos nos incisos I a IV do § 2º do art. 346 do RIR/1999. A quota de
depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar
utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção de seus
rendimentos, desde que faça a prova dessa adequação. No caso de dúvida, o
contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto poderá pedir perícia do Instituto
Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou
tecnológica, prevalecendo os prazos de vida útil recomendados por essas
instituições, enquanto os mesmos não forem alterados por decisão administrativa
superior ou por sentença judicial, baseadas, igualmente, em laudo técnico idôneo.

20
ANEXO Nº 12

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 177 de 29 de Junho de 2001

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: TAXA DE DEPRECIAÇÃO. A pessoa jurídica pode adotar taxa de


depreciação diferente da prevista na legislação, desde que comprovada a sua
adequação às condições de depreciação do bem ou a justifique mediante
perícia do Instituto Nacional de Tecnologia ou de outra entidade oficial
competente.

21
ANEXO Nº 12

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 138 de 03 de Setembro de 2008

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: ATIVO IMOBILIZADO. DEPRECIAÇÃO. ALTERAÇÃO DE TAXA.


POSSIBILIDADE. ALTERAÇÃO RETROATIVA. IMPOSSIBILIDADE. É
assegurado ao contribuinte o direito de escolher, respeitados os percentuais
máximos e os períodos mínimos estabelecidos pela legislação, a taxa de
depreciação dos bens do ativo imobilizado. A utilização de taxa inferior à
prevista em ato normativo da SRF não obsta a posterior alteração do
percentual escolhido durante o prazo de vida útil do bem. A elevação da taxa
de depreciação, dentro dos limites previstos na legislação, não pode ser
realizada retroativamente. Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário Não
produz efeitos a consulta formulada quando o fato estiver disciplinado em ato
normativo publicado na Imprensa Oficial antes de sua apresentação.

22
ANEXO Nº 12

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 61 de 27 de Abril de 2005

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: DEPRECIAÇÃO. A quota de depreciação a ser registrada na escrituração


da pessoa jurídica, como custo ou despesa operacional, é estabelecida com base
nas taxas de depreciação especificadas em ato form al editado pela Secretaria da
Receita Federal. Se excepcionalmente determinado bem não integrar a lista
constante do referido ato administrativo, cabe ao contribuinte a fixação do
prazo de vida útil admissível do bem de acordo com as condições normais ou
médias de sua utilização.

23
ANEXO Nº 12

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 27 de Marco de 2002

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: TAXA ANUAL DE DEPRECIAÇÃO. A quota de Depreciação é


dedutível a partir da época em que o bem é instalado, posto em serviço ou em
condições de produzir. Fica assegurado ao contribuinte o direito de computar
a quota efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens,
desde que faça a prova dessa adequação, quando inexistir ou tenha adotado
taxa diferente das fixadas pela Secretaria da Receita Federal.

24
ANEXO Nº 12

ACÓRDÃO 101-91.818

1º Conselho de Contribuintes / 1a. Câmara / ACÓRDÃO 101-91.818 em


18.02.1998

IRPJ - EXS: DE 1989 A 1992

IRPJ - RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS - BAIXA DE BENS IMOBILIZADOS


POR OBSOLESCÊNCIA - A legislação do Imposto de Renda não estabelece
formalidade específica para a baixa de bens do Ativo Permanente, por
obsolescência, e uma vez que o sujeito passivo observou as leis comerciais e
fiscais e escriturou o fato no livro Diário, apropriando-se no resultado do
exercício, apenas o valor residual, não cabe a glosa pretendida.

IRPJ - CUSTOS/DESPESAS OPERACIONAIS E ENCARGOS - DEPRECIAÇÃO -


O Parecer Normativo CST n.º 27/81 autoriza a utilização de taxa de depreciação
maior que a consagrada na jurisprudência administrativa quando os bens
sujeitos à depreciação foram reavaliados na forma do artigo 326 do RIR/80, ou
quando o aumento de sua vida útil comprovada com laudo técnico idôneo.

Recorrente: RIO DE JANEIRO REFRESCOS S/A

Recorrida: DRJ NO RIO DE JANEIRO (RJ)

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
18/02/1998
07/04/1998

25
ANEXO Nº 12

ACÓRDÃO 108-08.475

1º Conselho de Contribuintes / 8a. Câmara / ACÓRDÃO 108-08.475 em


12.09.2005

IRPJ e OUTRO - EXS.: 2001 a 2003

DEPRECIAÇÃO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO - USO EM TRÊS TURNOS


ININTERRUPTOS. TAXA EM DOBRO - Uma vez comprovado o uso dos
equipamentos de pedágio em 03(três) turnos ininterruptos, cabe a aplicação do
fator 2,0 para o cálculo da depreciação de acordo com o artigo 312 do RIR/99,
resultando na taxa de ...%. Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica por
excesso de taxa inexigível no caso.

CSLL DECORRENTE - Estando a taxa de depreciação adequada à lei, também não


cabe a cobrança da CSLL pela relação de causa e efeito.

Relator: MARGIL MOURÃO GIL NUNES

Recorrente: 5ª TURMA/DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP e RODOVIAS DAS COLINAS


S.A.

Data de Data de
decisão: publicação:
12/09/2005 13/12/2006

26
ANEXO Nº 12

Processo de Consulta nº 137/09

Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 8a. RF

Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ.

Ementa: DEPRECIAÇÃO ACELERADA A adoção de coeficientes de


depreciação acelerada em função da utilização dos bens móveis em mais de
um turno diário, independe de laudo técnico, mas de prova cabal da efetiva
utilização dos bens em mais um turno.
Dispositivos Legais: RIR/1999 arts. 310 e 312.
VALÉRIA VALENTIM - Chefe da Divisão – Substituta

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
05/05/2009
04/06/2009

27
ANEXO Nº 12

Processo de Consulta nº 44/07

Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 6a. RF

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

Ementa: ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO. CRÉDITOS Para o fim de registrar


créditos com base nos encargos de depreciação, não é suficiente a existência
delaudo técnicoque aponta o percentual do ativo adquirido no Brasil, sem o
amparo da documentação própria, relativa à aquisição dos bens componentes
do ativo imobilizado.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art.3º; Lei nº 10.833, de 2003,
art.3º; Lei nº 10.865, de 2004, art. 30; Decreto-lei nº 1598, de 1977, art. 9º.
Contribuição para o PIS/Pasep
ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO. CRÉDITOS Para o fim de registrar créditos
com base nos encargos de depreciação, não é suficiente a existência delaudo
técnicoque aponta o percentual do ativo adquirido no Brasil, sem o amparo da
documentação própria, relativa à aquisição dos bens componentes do ativo
imobilizado.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art.3º; Lei nº 10.833, de 2003,
art.3º; Lei nº 10.865, de 2004, art. 30;Decreto-lei nº 1598, de 1977, art. 9º.

FRANCISCO PAWLOW – Chefe

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
12/04/2007
02/07/2007

28
ANEXO Nº 12

Processo de Consulta nº 211/98

Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 7a. RF Imposto de


Renda Pessoa Jurídica - IRPJ.

Ementa: Depreciação. Prazo. O prazo de depreciação, admitido pela legislação


tributária, para máquinas copiadoras é de dez anos. A depreciação desses
bens em prazo inferior só é admitida se lastreada em laudo técnico emitido
pelo Instituto Nacional de Tecnologia, ou por outra entidade oficial de pesquisa
científica ou tecnológica, nos termos do art. 253, § 2º, do RIR/94.

DISPOSITIVOS LEGAIS: RIR/94, art. 253; PN CST 380/71.

MARY LEA BARROS MACEDO – Chefe

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
22/07/1998
30/10/1998

29
ANEXO Nº 12

Processo de Consulta nº 100/97

Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 7a. RF Imposto de


Renda Pessoa Jurídica - IRPJ

Ementa: É cabível a adoção de taxas especiais de depreciação, desde que o


interessado comprove a sua adequação em conformidade com os estritos
termos, constantes dolaudo técnico expedido pelo órgão oficial competente.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 253 do Decreto nº 1.041/94; Parecer Normativo CST
nº 192/72.

MARY LÉA BARROS MACEDO - Chefe da Divisão

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
05/06/1997
15/08/1997

30
ANEXO Nº 12

Processo de Consulta nº 44/07

Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 6a. RF

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

Ementa: ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO. CRÉDITOS Para o fim de registrar


créditos com base nos encargos de depreciação, não é suficiente a existência
de laudo técnico que aponta o percentual do ativo adquirido no Brasil, sem o
amparo da documentação própria, relativa à aquisição dos bens componentes
do ativo imobilizado.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art.3º; Lei nº 10.833, de 2003,
art.3º; Lei nº 10.865, de 2004, art. 30; Decreto-lei nº 1598, de 1977, art. 9º.
Contribuição para o PIS/Pasep
ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO. CRÉDITOS Para o fim de registrar créditos
com base nos encargos de depreciação, não é suficiente a existência de laudo
técnico que aponta o percentual do ativo adquirido no Brasil, sem o amparo da
documentação própria, relativa à aquisição dos bens componentes do ativo
imobilizado.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art.3º; Lei nº 10.833, de 2003,
art.3º; Lei nº 10.865, de 2004, art. 30;Decreto-lei nº 1598, de 1977, art. 9º.

FRANCISCO PAWLOW – Chefe

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
12/04/2007
02/07/2007

31
ANEXO Nº 12

DECISÃO 3.102

Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Santarém / 1ª Turma /


DECISÃO 3.102 em 25.08.2004

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL

NULIDADE DO LANÇAMENTO Como o Auto de Infração possui todos os requisitos


necessários a sua formalização, estabelecidos pelo art. 10 do Decreto n.º
70.235/1972, e como não foram verificados os casos taxati vos enumerados no art.
59 do mesmo normativo, não se justifica arguir a nulidade do lançamento de ofício.
OMISSÃO DE RECEITA. DEPÓSITOS BANCÁRIOS DE ORIGEM NÃO
COMPROVADA A Lei 09.430, de 1996, em seu art. 42, autoriza a presunção de
omissão de rece ita com base nos valores depositados em conta bancária para os
quais a contribuinte titular, regularmente intimada, não comprove, mediante
documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações.
DEPRECIAÇÃO DE AERONAVES - PR AZO O prazo de depreciação, admitido
pela legislação tributária, para aeronaves é de dez anos. A depreciação desses
bens em prazo inferior só é admitida se lastreada em laudo técnico emitido
pelo Instituto Nacional de Tecnologia, ou por outra entida de oficial de
pesquisa cientifica ou tecnológica. JUROS DE MORA - TAXA SELIC A exigência
da taxa SELIC como juros moratórios encontra respaldo na legislação regente, não
podendo a autoridade administrativa deixar de aplicá-la. INCONSTITUCI
ONALIDADE A autoridade administrativa não tem competência para apreciar
matéria atinente à constitucionalidade ou legalidade de normas legais, ficando
adstrita ao seu cumprimento. O foro próprio para discussões dessa natureza é o
Poder Judiciário.

Data da
publicação:
25/08/2004
Data da
(25.08.2004
decisão:
- publicado
25/08/2004
no site da
Sec. Receita
Federal)

32
ANEXO Nº 12

ACÓRDÃO 103-23.095

1º Conselho de Contribuintes / 3a. Câmara / ACÓRDÃO 103-23.095 em


04.07.2007
IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1999, 2000

LANÇAMENTO - NULIDADE - Não se reconhece a nulidade do lançamento quando


o instrumento respectivo atende a todos os requisitos legais de forma e não se
verifica na hipótese quaisquer das causas arroladas no Decreto n. 70.235, de 1972.
Preliminar rejeitada.
OMISSÃO DE RECEITAS - ART. 42 DA LEI N. 9.430/96 - Caracteriza omissão de
rendimentos a existência de valores creditados em conta de depósito ou de
investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o titular,
pessoa física ou jurídica, regularmente intimado, não comprove, mediante
documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações.
Precedentes desse E. Conselho de Contribuintes.

DEPRECIAÇÃO DE AERONAVES - Se, de um lado, é assegurado ao


contribuinte o direito de computar a quota de depreciação efetivamente
adequada às condições de utilização de seus bens, de outro, é atribuído a ele o
ônus de comprovar a correção de seu procedimento mediante apresentação de
laudo técnico elaborado por instituição oficial que legitime as taxas de
depreciação adotadas.

A depreciação acelerada de bens sem respaldo em laudo pericial sujeita o


contribuinte à glosa das despesas que excederem aos valores de depreciação
fixados pela SRF. Recurso a que se nega provimento.

Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares suscitadas e, no mérito,


NEGAR provimento ao recurso. Declararam-se impedidos os Conselheiros
Alexandre Barbosa Jaguaribe e Paulo Jacinto do Nascimento em face do disposto
no art. 15, § 1º, inciso II, do R.I.

Cândido Rodrigues Neuber - Presidente.

Publicado no DOU em: 30.11.2007

Relator: Antonio Carlos Guidoni Filho

Recorrente: RURAL AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDA.

Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-SANTA MARIA/RS

Data da
Data da
publicação
decisão:
no D.O.U.:
04/07/2007
30/11/2007

33
ANEXO Nº 12

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

DECISÃO Nº 211 de 22 de Julho de 1998

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: Depreciação. Prazo. O prazo de depreciação, admitido pela


legislação tributária, para máquinas copiadoras é de dez anos. A depreciação
desses bens em prazo inferior só é admitida se lastreada em laudo técnico
emitido pelo Instituto Nacional de Tecnologia, ou por outra entidade oficial de
pesquisa científica ou tecnológica, nos termos do art. 253, §2º, do RIR/94.

34
ANEXO Nº 12

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

DECISÃO Nº 9 de 10 de Fevereiro de 1998

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

EMENTA: Empresa dedicada à atividade de locação de roupas deve classificar as


referidas roupas em conta do ativo permanente e depreciá-las durante o prazo de
vida útil esperado. As taxas anuais de depreciação serão definidas em função
do prazo durante o qual se possa esperar a utilização econômica do bem pelo
contribuinte, na produção de seus rendimentos, devendo ser observadas,
quando for o caso, aquelas previstas em atos normativos expedidos pelas
autoridades competentes, e as resultantes da jurisprudência administrativa. A quota
de depreciação registrável em cada exercício será adotada independentemente
de prévia audiência da Secretaria da Receita Federal, cabendo ao contribuinte,
no caso de dúvida, valer-se de perícia do Instituto Nacional de Tecnologia ou
outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica. A depreciação
acelerada aplica-se em razão de desgaste anormal de bem, não se adotando a
vestuário que saiu de moda.

35

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