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DIALOGICIDADE E
COMPLEXIDADE NO PROCESSO
DE ANÁLISE HERMENÊUTICA
DIALÉTICA-INTERATIVA
Recife, 2020
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
REITOR Prof. Dr. Pendro Henrique Falcão
VICE-REITORA Profa. Dra. Socorro Cavalcanti
339 p.: il. E’book PDF. (Série Hermenêutica no Ensino das Ciências).
ISBN: 978-65-86413-07-6
CDU: 371.13
9 APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
De forma a obter uma ideia mais precisa sobre o como utilizar aborda-
gens dessa natureza em aulas de matemática, foi solicitado que os três
grupos, inicialmente formados, elaborassem um plano de aula pautado
na Perspectiva apresentada para o estudo de um conteúdo específico da
matemática por meio de uma problemática social e/ou ambiental. As
pesquisadoras ficaram á disposição para auxiliar os grupos em quais-
quer dúvidas que eventualmente viessem a surgir.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Conhecimento abstrato
• Conhecimento científico
• Ferramentas facilitadoras
• Aperfeiçoamento da ciência
5 SG = Síntese Geral.
Quadro 1
Descrição dos planos de aula
CONSIDERAÇÕES FINAIS
SILVA. Ana Paula Bezerra da; OLIVEIRA, Maria Marly de. Sequência didática
interativa como proposta para formação de professores de matemática. In:
ENPEC, 7, 2009. Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências.
Anais... Florianópolis, SC.
INTRODUÇÃO
Quadro 01
Tempo de
Regime de
FORMAÇÃO docência no
Trabalho
Ensino Superior
• Ensino de história;
Professor A
• Didática.
• Currículo;
Professor B • Educação de Jovens e Adultos;
• Ensino de história.
• Reforma Agrária;
• Mulher e trabalho;
Professor F
• Território;
• Agroecologia.
Categoria Visão
Conservadora
Educação ambiental
Emancipatória
Utilitarista/Reducionista
Meio ambiente
Socioambiental
REFERÊNCIAS
APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Tradução de Vinícius Figueira. 3.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
INTRODUÇÃO
1. NATUREZA DA CIÊNCIA
2. DESENHO METODOLÓGICO
Etapas Atividades
Vale ressaltar que por motivo da extensão deste artigo, a atividade so-
licitada aos licenciados como fechamento da SDI não será analisada.
Para Minayo (2004 citada por CARDOSO et al., 2015, p. 82), a Herme-
nêutico-Dialética enquanto método de análise de dados, “visa a trans-
cender os aspectos apenas procedimentais ligados às técnicas usuais
[...], [...], e a propõe como um caminho do pensamento para além de um
‘mecanicismo’ metodológico não reflexivo” (aspas dos autores).
Figura 1
Quadro 2
13 ** **
Quadro 3
Quadro 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
Santos (2012, p. 156) afirma que vivemos hoje num mundo de inten-
sas e rápidas transformações. A diversificação das pesquisas em todos
os campos das ciências naturais, ciências humanas, das artes e da tec-
nologia tem produzido um grande volume de informações e conhe-
cimentos. Para o acompanhamento, interpretação e utilização desses
novos conhecimentos que normalmente são divulgados pela mídia, os
cidadãos devem possuir novas habilidades, competências e conceitos.
Quadro 1
E e F (Língua portuguesa e
Literatura respectivamente)
Quatro professores que – Formação em Licenciatura
lecionavam no EM, sendo um Plena em Letras
Professores de Língua Portuguesa, um de
G (Matemática) – Licenciatura
Literatura, um de Matemática
Plena em Matemática
e um de Geografia
H (Geografia) – Licenciatura
Plena em Geografia
Quadro 2
Atores entrevistados
Perguntas
Alunos Professores Gestão
Fonte: O autor
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como toda pesquisa não se esgota em si, sugerimos que outras escolas
sejam pesquisadas no que tange à forma de conduzirem suas mostras
científicas e culturais, buscando sempre o protagonismo por parte dos
estudantes, instrumentalizando-se dos pressupostos da hermenêutica.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
INTRODUÇÃO
18 O Ato de regular é ação legítima do Estado por sua própria natureza histórica, politicamente
há uma redefinição desta ação, com a finalidade de atender a mudanças na estrutura e na forma
de governar, gerando novas formas de regulação que decorrem desse processo. (FREITAS 2005)
2. METODOLOGIA
3. DEMOCRACIA X INDICAÇÃO
19 Os sujeitos foram caracterizados pela letra D para docentes seguida do número, e G para gesto-
res e a GRE, jurisdição a qual sua escola pertence.
5. MERITOCRACIA X RESPONSABILIZAÇÃO
6. ENGESSAMENTO X AUTONOMIA
O BDE entra como indutor das estratégias da política nele estão as me-
tas e indicadores avaliados pelo SAEPE, a cultura de monitoramento e
postagem no SIEPE, gerando números: presença, evasão, aulas dadas
[...], definindo o percentual pelo qual se premia e responsabiliza.
20 A interiorização das universidades, promovida pelas políticas do governo federal pelo Partido
dos Trabalhadores (PT), acaba por impactar a dinâmica da gestão, uma vez que abre uma perspec-
tiva de mudança na vida dos alunos.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a
negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999.
GATTI Bernardete A.; BARRETO, Siqueira de Sá; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo de
Afonso, Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. – Brasília: UNESCO,
2011. 300 p.
INTRODUÇÃO
2. MÉTODO E METODOLOGIA
Sabemos que existe diferença entre conceito e definição e que esta di-
ferença está na maneira como reconhecemos o sentido das coisas do
mundo. Para estabelecer uma definição de um objeto, como exemplo
“caneta”, parte-se do pressuposto que ela é constituída de uma substân-
cia com características únicas, a qual pode ser identificada e permite
estabelecer a diferença entre o objeto “caneta” e os demais objetos do
mundo. O objeto é, portanto, dotado de uma essência que, ao ser desco-
berta, possibilita estabelecer sua diferenciação com outros objetos do
mundo, afirmar universalmente que todo o objeto que contenha uma
essência de “caneta” será uma “caneta”.
2.1 METODOLOGIA
• Nessa etapa, cada grupo deverá escolher uma pessoa para repre-
sentá-lo, e junto com os demais representantes irão forma o grupo
de líderes. Nesse grupo, o professor/coordenador solicitará que os
Figura 1
Etapas da SDI
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser se-
guidas para a produção de conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou
seja, é um método usado para a pesquisa e comprovação de um deter-
minado conteúdo (OLIVEIRA, 2010). A significação que os grupos 03 e
04 abordaram em sua fala sobre método, como reunião de técnica, foge
completamente do sentido real da palavra método.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com relação aos pontos negativos, aqui por nós entendidos com su-
gestões, uma vez que o tratamento dado pelos licenciandos a este as-
pecto se configuraram como tal, para futuras utilizações da SDI como
ferramenta didática. As sugestões foram as seguinte:
REFERÊNCIAS
ARRABAL, A. K. Existe diferencia entre definição e conceito. In.: Pratica
da pesquisa.com.br. Disponível em: http//www.praticadapesquisa.com.
br/2013/02/existe-diferenca-entre-definicao-e.html. Acesso em: 20 Out.
2017.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GIL, A. C. ; Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
INTRODUÇÃO
1. METODOLOGIA INTERATIVA
A utilização da SDI como técnica de coleta de dados tem por base a in-
teração por meio do diálogo e do uso da linguagem escrita. Segue uma
sequência de atividades pré-estabelecidas, porém não completamente
fechada. Assim sendo, pode e deve ser adequada a realidade em que o
professor/pesquisador está inserido.
Desse modo, podemos afirmar que o uso da SDI tem importância sig-
nificativa em sala de aula e em pesquisas de cunho qualitativo já que a
mesma se funda numa fascinante motivação para a interação do edu-
cador/pesquisador com os seus educandos/atores. Todavia, afirmamos
que a proposta de utilização de uma SDI vai além da interação educador
e educando, pois possibilita também a construção de diálogos entre os
educandos com seus pares e, consequentemente, com a sociedade em
que se está inserido.
Todavia, alertamos para o fato de que, na maioria das vezes, este con-
ceito, as propriedades físicas e químicas dos compostos pertencentes
a essa função orgânica e suas respectivas nomenclaturas são tratados
isoladamente, afinal, a maneira com que se trabalhou priorizou a me-
morização do conceito, através da repetição da resolução de questões
(MORAES, 2003).
SCT Descrição
Fonte: Própria
Quadro 2
Categoria
Discente Definição
Teórica (CT)
Fonte: Os autores.
Quadro 3
Grupo Definição CT
Fonte: Própria
Quadro 4
Síntese CT
Fonte: Própria
Esse comentário foi enriquecido por outro, o ator que nos expôs uma
similaridade entre a SDI e o brainstorming, ou a tempestade de ideias.
Técnica utilizada na área administrativa e no trabalho industrial que
tem por objetivo alcançar o melhoramento coletivo a partir da poten-
cial individual. Entretanto, acreditamos que a aproximação também se
dê por conta das etapas para a aplicação da SDI.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
INTRODUÇÃO
1. FORMAÇÃO DE PROFESSORES
2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Por outro lado, Hoffmann (1998, p.19) afirma que, quando são reali-
zados apenas exames e verificações, “o professor cumpre penosamente
uma exigência burocrática e o aluno, por sua vez, sofre o processo ava-
liativo. Ambos perdem nesse momento e descaracterizam a avaliação
de seu significado básico de investigação e dinamização do processo
de conhecimento”. Nesse sentido, a avaliação deixa de ser um processo
educativo para ser um momento terminal, transformando-se em exa-
me.
3. DESENHO METODOLÓGICO
Com isso, por ter sido sistematizada como uma sequência de ativi-
dades, a realização da SDI deve seguir algumas etapas: (1) no primei-
ro momento, após ser escolhido o tema a ser estudado, entrega-se aos
atores uma folha de papel que funcionará como ficha para as respostas
Quadro 1
Descrição das categorias teóricas (CT)
CT Descrição
Fonte: Própria
Quadro 2
Definições individuais sobre avaliação e respectivas CT
coletadas na etapa 1 da SDI
Estudante Definição CT
Verificação/
E1 “Valorar algo de acordo com um referencial”
exame
Verificação/
E8 “Processo de acompanhar a aprendizagem do aluno”
exame
Fonte: Própria.
Por outro lado, se houvesse uma fala que colocasse o professor como
objeto de análise, e o uso dos resultados a favor da construção do conhe-
cimento, reconhecendo o erro como elemento propulsor da aprendiza-
gem, poderíamos considerar que esta definição se aproximaria mais do
que a avaliação da aprendizagem é. Desse modo, ela implica não apenas
a ação do profissional da educação como avaliador, mas, também, como
gestor da atividade de ensino e aprendizagem, demandando dele ações
diante dos resultados.
Quadro 3
Grupos Síntese CT
Fonte: Própria.
Quadro 4
Síntese Geral CT
Quadro 5
Reconstrução da Síntese
FREIRE, P. Educação e Mudança. 26. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
OLIVEIRA, Maria Marly. Como fazer pesquisa qualitativa. Recife. Bagaço, ed.
2, 2008.
INTRODUÇÃO
Segundo Cunha et al. (2016), na formação inicial docente tem que ha-
ver o reconhecimento dos professores como sujeitos que possibilitam a
construção do conhecimento, desse modo, esse reconhecimento deve
abranger tanto a atuação na Educação Básica como o processo de for-
mação desses profissionais, ressaltando que esses serão mediadores do
conhecimento, dos saberes, bem como dos valores da sociedade. Permi-
tindo assim, o desenvolvimento de sujeitos críticos e participativos nas
tomadas de decisões de questões recorrentes na sociedade.
Os projetos não são algo inovador, eles permeiam por várias esferas;
em geral possuem o mesmo objetivo que é por uma ideia em prática
e basicamente seguem algumas etapas como o planejamento, a execu-
ção e a avaliação ou socialização como exposto no esquema (Figura 1).
Essas etapas não são fixas, mas delimitam um caminho para a aplica-
ção de projetos que se adequam ao setor escolar e ganham mais êxitos
quando somados ao método científico.
Figura 1
2. METODOLOGIA
3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Círculo hermenêutico-dialético
Procedimento Metodológico
E = entrevistado;
C = construção teórica
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Categoria Categoria
Subcategoria Unidade de Análise (Síntese)
Empírica Teórica
Fonte: Os autores
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma das discussões que tem tentado sanar essa situação é a criação
da ideia professor pesquisador, que há tempos já havia se discutido so-
bre essa visão de complementaridade entre ensino e pesquisa, mas só
agora a discussão dessa ideia faz tanto sentido e ganha força como alia-
da para a valorização da profissão professor.
LUDKE, M. O professor, seu saber e sua pesquisa. Educação & Sociedade, n. 74,
Abril, 2001.
PESCE, M.K de.; ANDRÉ, M.E.D.A de.; HOBOLD, M.S. Formação do professor
pesquisador: procedimentos didáticos. In: XI Congresso Nacional em
Educação.; 2013, Curitiba. Anais... IX EDUCERE, p. 1-14, 2013.
INTRODUÇÃO
Para que isso aconteça, a formação docente deve ser oferecida a partir
de uma proposta crítico-reflexiva que promova ao professor o desenvol-
vimento do pensamento e atitude autônomos. Ela deve ser considera-
da um investimento pessoal e profissional, ou seja, um projeto de vida,
com vista à construção de sua própria identidade profissional (NÓVOA,
1995). Segundo este mesmo autor, a formação de docentes, de maneira
geral, tem ignorado a dimensão pessoal do professor, “não compreen-
dendo que a lógica da atividade educativa nem sempre coincide com as
dinâmicas da própria formação” (NÒVOA, 1999, p. 24).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C. L. S. de. Hermenêutica e dialética: dos estudos platônicos ao
encontro com Hegel. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
INTRODUÇÃO
40 A separação “democrático e de direito foi proposital a bem de enfatizar os dois “elementos” ju-
rídicos. No texto original da CF./88 temos: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Demo-
crático de Direito e tem como fundamentos:
41 Fizemos esta ressalva para lembrar que não poderá o aluno realizar a filmagem com a finali-
dade de persuadir ou inibir o docente no ministério de suas opiniões, ainda que pessoais, sobre o
objeto de estudo em sala de aula. Relembramos que em um Estado democrático de direito nenhum
direito é absoluto.
42 Violação de direito autoral Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos Pena – detenção,
de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com
intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação,
execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do pro-
dutor, conforme o caso, ou de quem os represente Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Sobre o dolo especifico de finalidade lucrativa sugerimos a leitura da seguinte matéria https://www.
conjur.com.br/2018-jan-16/violacao-direito-autoral-ocorre-quando-intencao-lucro
1. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
43 DANTAS, Ivo. Instituições de Direito Constitucional brasileiro. Vol. I. Curitiba: Juruá, 1999,
p. 172.
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
44 Há autores que preferem a denominação Geração dos Direitos Fundamentais, ocorre que o em-
prego deste vocábulo pode levar o leitor a falsa consideração de que as gerações conseguintes afastam
as que lhe antecederam. Por isso, utilizamos a expressão “dimensão” a qual permite refletir que as
dimensões posteriores somam-se as que lhe antecedem.
48 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: § 1º As normas definidoras dos
direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
49 Para Gomes Canotilho (2003, p. 227) [...] é um princípio operativo em relação a todas e quaisquer
normas constitucionais, e embora a sua origem esteja ligada à tese da atualidade das normas progra-
máticas (THOMA), é hoje sobretudo invocado no âmbito dos direitos fundamentais (no caso de dúvi-
das deve preferir-se a interpretação que reconheça maior eficácia aos direitos fundamentais.
50 Conforme dissemos na introdução do trabalho, os alunos podem filmar as aulas ou gravar em áu-
dio o seu conteúdo. Em que pese o difícil momento político-social que vivemos, o direito(prerrogativa)
da Liberdade de Cátedra não pode ser usado para ceifar outro Direito Fundamental, qual seja: da livre
manifestação do pensamento dos alunos em se opor ao que é lecionado por colegas(professores). A coe-
rência elencada acima é uma ideia na qual os direitos expressos na CF./88 devem existir em harmonia,
sem aniquilação do outro.
51 “o direito objetivo é o conjunto das regras jurídicas; direito subjetivo é o meio de satisfazer
interesses humanos (hominum causa omne jus constitutum sit). O segundo deriva do primeiro”
(MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: Parte Geral. 36ª ed. São Paulo: Saraiva,
1999. v. I. P. 04.
52 Em face da limitação espacial do presente trabalho realizaremos uma apresentação sintética, mas
indicaremos em nota de rodapé os links para aqueles que queiram ampliar as suas pesquisas.
53 Existem, na doutrina brasileira, diversas obras sobre o tema. Para uma melhor compreensão
sugerimos a leitura do artigo publicado em https://jus.com.br/artigos/48335/hermeneutica-juri-
dica-e-interpretacao-constitucional. Vale insistir na leitura do brilhante artigo citado, pois o autor
se delonga para lecionar as “diversas formas” de interpretação.
57 http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/index.htm?http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/
artigos/edicao024/ ingo_mariana.html no dia 23/12/2018 às 10h31min.
58 Nesta linha de raciocínio temos Ingo Wolfgang Sarlet: “Todas estas considerações revelam que
apenas por meio de uma interpretação sistemática se poderá encontrar uma resposta satisfató-
ria no que concerne ao problema da abrangência do art. 60, § 4º, inc. IV, da CF. Que uma exegese
cingida à expressão literal do referido dispositivo constitucional não pode prevalecer parece ser
evidente (...) não há como negligenciar o fato de que a nossa Constituição consagra a ideia de que
constituímos um Estado democrático social de Direito, o que transparece claramente em boa parte
dos princípios fundamentais, especialmente no art. 1º, incs. I, III, e art. 3º, incs. I III e V. Com base
nestas breves considerações, verifica-se, desde já, a íntima vinculação dos direitos fundamentais
sociais com a concepção de Estado na nossa Constituição. Não resta qualquer dúvida de que o prin-
cípio do Estado Social, bem como os direitos fundamentais sociais, integram os elementos essenciais,
isto é, a identidade de nossa Constituição, razão pela qual já se sustentou que os direitos sociais (assim
como os princípios fundamentais) poderiam ser considerados — mesmo não estando expressamente
previstos no rol das „cláusulas pétreas‟ — autênticos limites materiais implícitos à reforma cons-
titucional (...)”.SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 5ª ed., rev., atual. e
ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.p. 403-4. (grifamos).
Mostraremos a seguir uma lei estadual que a princípio pode ser inter-
pretada como inconstitucional. Contudo, o STF entendeu que há con-
formidade com o texto da Lei Maior nos seguintes termos:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Processo constitucional. Rio de Janeiro:
Forense, 1984.
BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. 6. ed. Rev. São Paulo:
Saraiva, 2011.
FREIRE, Paulo – Pedagogia do Oprimido. 11. ed. São Paulo: Paz e Terra,1996.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 5. ed. Ver. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 19. ed. São
Paulo: Malheiros, 2001.
TEMER, Michel. Elementos de direito constitucional. 20. ed. rev. São Paulo:
Malheiros, 2009.
INTRODUÇÃO
1. APORTES TEÓRICOS
Círculo Hermenêutico-Dialético
3. ANÁLISE HERMENÊUTICA-DIALÉTICA
Esse método foi desenvolvido por Minayo (1996) como sendo o mais
capaz de dar conta de uma interpretação aproximada da realidade, pois
ao contextualizar a fala se alcança melhor entendimento a partir do
cerne interior do indivíduo imerso na especificidade histórica em que
é produzida.
70 o nível de encontro com os fatos empíricos se baseia no encontro com os fatos surgidos duran-
te a pesquisa de campo, se constituindo no estudo da realidade (minayo, 1996).
Por fim, Castro et al. (2016) e Amaral et al. (2017) concordam quanto
à importância do professor se munir de metodologias que possibilitem
71 Finalismo é uma forma de pensamento (raciocínio teleológico) voltada para atender às neces-
sidades próprias dos seres vivos e para dar aos objetos características visíveis e não visíveis (CAS-
TRO, 2014, p. 26).
4. DESENHO METODOLÓGICO
Quadro 1
Materialização do
conhecimento individual
Foram entregues dos licenciandos
pequenas fichas conduzindo-os na
1ª 30 minutos para que cada aluno concentração reflexiva
indicasse o que metacognitiva sobre os
entende por modelos. conceitos objetos.
Análise e avaliação.
Segunda construção
conceitual dialógica,
Formou-se um grupo hermenêutica e complexa
secundário composto pela consideração da
por um representante diversidade conceitual
líder de cada grupo dos grupos primários e
3ª 30 minutos exercício da síntese através
primário que deveriam
sintetizar os conceitos da avaliação sinérgica
construídos por cada e antagônica dentre os
grupo primário. conceitos comparados e
discutidos.
Análise e avaliação.
Quadro 2
SCT Descrição
SCE Descrição
Modelos como
A definição indica modelo como uma
representações que ML
representação parcial de um objeto modelado.
possuem limitações
Quadro 4
Quadro 5
Quadro 6
Após a realização da SDI, deu-se início aos estudos teóricos sobre mo-
delos, conforme foi discutido na metodologia. Posteriormente, foram
investigadas as alterações nas concepções dos licenciandos após a SDI
e a discussão teórica. Para isso, foi apresentado novamente ao grupo as
respostas individuais elaboradas na etapa 1 da SDI para que eles veri-
ficassem quais as concepções que eles possuíam sobre o conceito e em
seguida foi aplicado um questionário, visando identificar as possíveis
mudanças nos conhecimentos sobre o conceito (questão 1). O quadro 7
apresenta as alterações dos aspectos conceituais elaborados individual-
mente. As definições apresentadas pelos licenciandos foram bastante
similares entre si, portanto, elas puderam ser classificadas em grupos.
Além disso, devido a todos os alunos utilizarem em suas respostas os
(SCE) presentes na etapa 3 da SDI, o quadro 7 apresenta apenas as carac-
terísticas que foram incluídas ao conceito.
Categorias
Licenciandos Definição de modelos
identificadas
Sim 91%
Não 9%
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AMARAL, I.S.; KUENTZER, M.; MUNHOS, A.; BOBROWSKI, V.L. A importância
do resgate dos conhecimentos prévios e atividades práticas no ensino sobre
insetos. Educar mais – Revista Eletrônica do PRONECIM, v. 1, nº. 1, p. 127-134,
2017.
CASTRO, D.R.; GUERRA, J.A.; SANTOS, K.B.; SANTOS, N.P.; SANTOS S.R.M.;
AMORIM, T.S. Os conhecimentos prévios sobre ser vivo/células dos estudantes
ingressos no curso de Engenharia de Pesca. Revista Ensaio, v. 18, nº. 3, p. 73-
96, 2016.
INTRODUÇÃO
1. APORTES TEÓRICOS
Esse tipo de pesquisa é considerada por Silva et al. (2013) como im-
portante pelo intuito de conhecer e compreender as tendências atuais
das pesquisas em cada [área estudada. Para o autor, é preciso fazer um
levantamento para conhecer a consolidação das pesquisas e os campos
emergentes que carecem de estudos, além das inovações de determina-
do campo de pesquisa e as contribuições para a comunidade acadêmi-
ca. Bittencourt et al. (2015) apontam que através desse tipo de estudo
é possível encontrar evidências sobre o crescimento de determinada
temática no tempo.
Figura 1
Círculo Hermenêutico-Dialético
(E = entrevistado; C = construção teórica).
2. DESENHO METODOLÓGICO
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quadro 1
Quantidade numérica e percentual das publicações
identificadas por tipo de bibliografia
Nº 12 20 8 1 18 59
Figura 2
Quadro 2
Nº DE TRABALHOS
Nº AUTORES 1º INSTITUIÇÃO
Coautoria Total
Autor
7 Emerson de Lima 0 2 2
Universidade
Sandra Cristina Souza Estadual de
10 1 1 2
Reis Abreu Santa Cruz –
UESC/BA
Figura 3
Figura 4
INTRODUÇÃO
4. METODOLOGIA
Categorias
Unidades de Análise
Empíricas
• Resposta “consenso”:
Figura 1
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed.
2010.
INTRODUÇÃO
78 Profa. da Univ. Federal de Alagoas – Mestre em Educação pela UFRJ – Doutoranda no Programa
de Pós-Graduação em Ensino das Ciências – PPGCEC/UFRPE. gianaraquel@gmail.com
79 Pedagoga na Univ. Federal Rural de Pernambuco – Mestre em Ensino de Ciências pela Universi-
dade Federal Rural de Pernambuco; Doutoranda em Ensino das Ciências e Matemática - PPGCEC/
UFRPE. vasconceloslourdes70@gmail.com
80 Profa. da Univ. Federal Rural de Pernambuco – UFRPE; Mestre em Ciências da Informação – pela
UFPB; Doutoranda em Ensino das Ciências e Matemática – PPGCEC/UFRPE.
terezarenor@yahoo.com.br
1. HERMENÊUTICA
2. DIÁLOGO E DIALOGICIDADE
3. COMPLEXIDADE
5. APORTE METODOLÓGICO
Figura 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. 2. ed. Rio
de Janeiro: Interamericana, 1978.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 50. ed. São Paulo: Paz e Terra. 2011.
INTRODUÇÃO
2. MÉTODO E METODOLOGIA
Sabemos que existe diferença entre conceito e definição e que esta di-
ferença está na maneira como reconhecemos o sentido das coisas do
mundo. Para estabelecer uma definição de um objeto, como exemplo
“caneta”, parte-se do pressuposto que ela é constituída de uma substân-
cia com características únicas, a qual pode ser identificada e permite
estabelecer a diferença entre o objeto “caneta” e os demais objetos do
mundo. O objeto é, portanto, dotado de uma essência que, ao ser desco-
berta, possibilita estabelecer sua diferenciação com outros objetos do
mundo, afirmar universalmente que todo o objeto que contenha uma
essência de “caneta” será uma “caneta”.
Figura 1
Etapas da SDI
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quadro 1
• Processo utilizado
Concepções prévias para alcança
dos estudantes sobre O que é metodologia? determinado objetivo/
Metodologia objeto.
• Reunião de métodos.
• Conjunto de
Concepções prévias dos instrumentos.
O que é método?
estudantes sobre Método
• Técnicas utilizadas
Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser segui-
das para a produção de conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja,
é um método usado para a pesquisa e comprovação de um determinado
conteúdo (OLIVEIRA, 2010). A significação que os grupos 03 e 04 abor-
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com relação aos pontos negativos, aqui por nós entendidos com su-
gestões, uma vez que o tratamento dado pelos licenciandos a este as-
pecto se configuraram como tal, para futuras utilizações da SDI como
ferramenta didática. As sugestões foram as seguinte:
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GIL, A. C. ; Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009.