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COMO ANDA O

PROFISSIONAL
DE

RH

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Em novembro de 2013 a Carreira Muller lançou sua primeira
pesquisa de avaliação da personalidade de marca no mercado.

O objetivo desse trabalho foi trazer resultados significativos à marca


e, consequentemente, a todos os usuários dela. Como uma forma de
agradecimento, queremos compartilhar alguns insights com todos
os participantes.

Estamos gratos por sua contribuição.


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Ao contrário dos muitos títulos que preveem o


profissional de RH em períodos relativamente longos
de tempo, a Carreira quer compartilhar com você a
situação momentânea do profissional de RH em alguns
aspectos. Essa visão do presente trouxe interessantes
indicadores.

Essa pesquisa de personalidade não surgiu com o objetivo de se


estudar o público de RH como um todo. Focamos em nossos
atuais clientes para que eles nos fornecessem a percepção real
sobre nossa marca no mercado.
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Todos os entrevistados ficaram divididos da seguinte maneira:

70,00%

60,00%
59,62%
50,00%

40,00%
40,38%
30,00%

20,00%

10,00%

0,00%
Empresa Estrangeira Empresa Nacional

Aproximadamente 60% dos participantes estão em empresas de capital


estrangeiro, enquanto 40% em empresas de capital nacional.

Essa primeira informação já é uma base bem interessante para um primeiro dado
muito importante e que está fazendo o Brasil ser comentado mundo a fora. Um
estudo, desenvolvido pela EF EducationFirst, sobre o domínio do idioma inglês
nos países de língua não inglesa, comprova que em véspera de Copa do Mundo,
o Brasil ocupa a 38ª posição no ranking, atrás de Rússia, Índia e China, países
emergentes que compõem o BRIC.

E dentro da área de RH como está o inglês dos profissionais?


De acordo com nossa pesquisa a proficiência dos pesquisados da área de RH é
alta. Levando em consideração que 59,62% dos entrevistados estão em empresas
estrangeiras que possivelmente necessitam de comunicação em inglês.

Os cargos ficaram dispostos da seguinte maneira na pesquisa:

40,00%
Considerou-se proficiente o
profissional com nível avançado,
30,00% 33%
31% fluente ou domínio.
27% Níveis básicos e intermediários
20,00% não foram considerados
proficientes.
10,00% Não houveram testes de inglês
para comprovar os níveis
0,00% fornecidos pelos entrevistados.
Analistas Coordenadores Gestores

Os 9% restantes ficaram entre diretores e especialistas.


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Constatou-se: 80,00%
53% do público entrevistado 70,00% 74,19%
73,68%
possui proficiência em inglês.
60,00%
50,00%
Os dados mostraram que os
profissionais de empresas de 40,00%
capital estrangeiro fizeram um 30,00%
grande volume para compor 26,32% 25,81%
20,00%
essa proficiência.
10,00%
0,00%
Proficicentes Não se comunicam

Empresa estrangeira
Empresa nacional

Dos 53% que são proficientes, 71,19% estão em empresas de capital estrangeiro
enquanto que 26,32% estão em empresas de capital nacional.

Isso reforça ainda mais a exigência das empresas de capital estrangeiro pela
segunda língua. É nítido que a globalização e a chegada de empresas globais ao
Brasil têm feito o brasileiro estudar a segunda língua.

Dos que não têm proficiência, a divisão de acordo com os cargos ficou da
seguinte maneira:
Proficicentes
Não se comunicam
25%

20%
20%

15% 16%
14% 14% 14% 14%
10%

5%

0%
Analistas Coordenadores Gestores

Os gestores é que apresentaram a maior curva, indicando a necessidade de


capacitação na língua estrangeira por conta da função que assumem. O mesmo
aumento começa a aparecer no nível de coordenação, comprovando a mesma
necessidade.
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Além disso, o fator idade também soma significativamente para a não proficiência
dentro do segmento. De acordo com a pesquisa constatou-se que dos 43% dos
entrevistados que não possuem proficiência (informando que estão em nível
básico e/ou intermediário), se buscarmos o nível de experiência, constataremos
que quanto mais tempo na área, maior o índice de não proficiência.

Não falam inglês


80%
70%
71%
60%
50%
40%
30%
20% 25%
10%
0% 4%
Mais de 15 anos Entre 10 e 15 anos Abaixo de 10 anos de
de experiência de experiência experiência

A língua inglesa ainda é um diferencial para o profissional que a possui. O Brasil


vem ganhando posições no ranking de proficiência ano após ano e, com certeza,
esse ganho vem refletindo dentro dos vários setores empresariais, inclusive nos
RHs. Vale ficar claro que essa realidade constatada dentro dos RHs é bem diferente
da realidade brasileira como um todo. Fica claro que as influências das
companhias é que têm puxado para esse alto número de proficientes.

Como anda o benchmark na área de RH?

70%
Sim
60% Não

50%
61%
40%

30% 39%
20%

10%

0%
Frequentam grupos de RH
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Esse foi um dado interessante.
Esperava-se que o público de RH fosse altamente frequentador de grupos de RH,
mas não foi bem assim. Há ainda a frequência em grupos tradicionais de RH, mas
não em grande maioria.

Dos entrevistados, 39% não frequentam nenhum grupo de RH no momento.


Dentre os 39% não foi possível constatar indicador que apontasse para nova
geração como maioria não participante.

A facilitação do acesso às informações online têm sido um dos fatores que


contribuem para essa saída dos grupos físicos, segundo nosso estudo. O
networking continua a existir, mas agora em um novo ambiente para boa parte
dos profissionais, a internet.

Eles estão online ou off-line?


Já que agora o ambiente de encontro é outro, como estão, então, os profissionais
de RH com relação a esse novo ambiente?
Hoje podemos dizer que se alguém não está em uma rede social, esse está
off-line. Muitas informações e relacionamentos estão trafegando através dessas
redes.

100%

92% Sim
80% Não

60%

40%

20%

0,% 8%

Estão em alguma rede social?

Quase que a população inteira da área de RH está conectada em alguma rede


social.
Outro dado importante é o de como estão distribuídas as idades dentro desse
mundo virtual.

A conexão é quase que uma exigência ao público jovem. Quando analisamos a


população com até 10 anos de experiência no RH vemos que 100% deles estão
nas redes sociais.

É na população entre 10 e 15 anos de experiência que encontramos os casos de


ainda não estarem no mundo online, com 7% de profissionais sem presença
por lá. Esse número vai aumentando à medida que a idade também é maior. No
público com mais de 15 anos de experiência o número já vai para 11% de
pessoas sem conexão.
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Atualmente, o público de RH está conectado dessa maneira:
Twitter
Instagram

15% Youtube

20% LinkedIn
Facebook
24%

88%

82%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

O LinkedIn, ainda mais acessado, encontra-se como o principal meio de conexão do


público pesquisado.

Dispositivos Móveis
Os profissionais de RH já estão conectados através de dispositivos móveis.

100%
Sim
80% 86% Não

60%

40%

20%
14%
0%

Assim como no caso das redes sociais aqui temos o mesmo dado. Na população até
10 anos de experiência temos 100% de uso de dispositivos móveis, já na população
entre 10 e 15 anos de experiência começamos a encontrar casos de pessoas que não
utilizam os mesmos, com 14% sem presença por lá. Esse número vai aumentando à
medida que a idade também é maior. No público com mais de 15 anos de experiência
o número já vai para 18% de pessoas sem uso de dispositivos móveis para navegação
na internet ou leitura de e-mails.

A evolução tecnológica não é absorvida


por toda a população acima de 10 anos de experiência.
A nova geração com menos tempo de experiência
já absorve por completo as novas tecnologias.
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RH operacional ou estratégico?

100% Até 1 hora por mês


100%
Até 5 horas por mês
55%
80% 80% Até 10 horas por mês
82%
Mais de 10 hora por mês
60% 60%
Sim
30%
40% Não 40%
20% 20%
18% 10%
5%
0% 0,%
Faz pesquisas ou Média de tempo
dezenvolvimentos dedicado

O público tem dedicado pouco tempo às pesquisas. Em um mês de 176 horas úteis,
85% do público dedica apenas 3% de todo o tempo útil, o que é muito pouco,
levando em consideração as prospecções futuras da geração de RH mais estratégica.

A segunda língua é uma exigência. Isso é fato em qualquer área de uma companhia.
Considerando a área de RH, a adaptação à exigência acontece de forma bem
balanceada. A capacitação ainda é maior em empresas de capital estrangeiro e não
teria como ser diferente. A exigência dessas empresas tem feito o brasileiro se
preparar mais.
Isso continua como uma tendência e os que se dedicam a desenvolver a segunda
língua (em especial o inglês) têm mais oportunidades no mercado de trabalho.

Outro ponto muito interessante é a invasão tecnológica. O público de RH da nova


geração já está plenamente conectado. Isso poderá trazer diferentes maneiras de
comportamento nos próximos cinco anos, especialmente na maneira de se relacionar
e trocar informações. O desprendimento de tempo para viagens acaba sendo custoso
e é nesse ponto que a tecnologia assume o papel de aliada.

Por fim, um dado que personifica o público de RH na questão de desenvolvimento. A


busca pelo novo ainda não é uma realidade estudada a fundo na área. A dedicação de
tempo para melhorias em processos, tornando o tempo mais dedicado às estratégias,
ainda não é prioridade. Isso mostra que a caminhada rumo ao RH mais estratégico
ainda é curta.
A terceirização é um meio que pode auxiliar nisso. Mais operações terceirizadas, mais
tempo para planejar.

Agradecemos, mais uma vez, a contribuição feita à nossa pesquisa.


Continuaremos estudando nosso público e é de nosso interesse manter o
compartilhamento de insights com todos.

Carreira Muller

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