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Introdução 3 Olá,
Contexto político e cultural 6
A crise, de fato, tem de ser o momento para inovar, Antes de mais nada já agradecemos sua
seja no âmbito em que ela aparecer, em um
leitura. Será um prazer poder compartilhar as
relacionamento, na profissão, na economia, etc.
informações que trabalhamos ao longo desse ano.
Evolução de Carreira no RH 14
E para quem já chegou ao topo, ou está quase lá, como Portanto, desejamos que esse material seja útil para sua
tudo aconteceu e o que pensam esses executivos de
carreira e, muito mais além, para a sua vida, tangendo
RH?
aspectos morais e intelectuais.
Capacitação Profissional 26
Graduação, pós-graduação, cursos rápidos, qual é
o caminho que o RH tem tomado nessa questão tão
importante?
Experiências Internacionais 43
O RH tem feito viagens internacionais e intercâmbios
para ganho cultural e aprimoramento da segunda
língua?
Boa leitura!
Projetando 2020 54
Assim como na remuneração, na vida também
somos apresentados às medianas de uma série de
comportamentos. O que você faz com as informações
que recebe e com as medianas que conhece?
Carreira Muller
Introdução
Pelo terceiro ano consecutivo tenho a oportunidade de
desenvolver um Estudo específico que traça o perfil dos
Todo ser humano
profissionais de RH. E, assim como falo sempre nos inícios tem de ser um
de palestras que desenvolvo com companheiros do time
Carreira Muller para profissionais de RH, é sempre um profissional de RH
prazer poder associar marketing, filosofia e sociologia com
Recursos Humanos. Enfatizo essas áreas porque invisto
por si só.
tempo para me desenvolver nelas, mas há tantas outras que
também podem ser conectadas, afinal há na convivência,
e o RH é um palco de discussão sobre convivência, um
espectro de relações e temas que uma vida é pouco para
aprendermos o mínimo possível.
Foi, então, que “deu vida” a um objeto inanimado, uma bola de vôlei,
que inclusive levou o nome da própria marca que investiu no filme,
Wilson. Com a relação estabelecida e a possibilidade de provar de
novo uma convivência, Chuck desenvolve um relacionamento
(amizade) com a bola, adquire intimidade e, obviamente, conflitos
surgiram. Os ingredientes necessários e perfeitos de uma vida em
comunidade.
O ponto a ressaltar é que, quando não é possível se dar A pergunta acima reflete a pior situação possível: você ainda
conta de uma crise, a destruição pode ser maior e repentina. se alimenta, acha que terá alimento em abundância, mas o
A crise vem para nos mover, ela é essencialmente boa, se cenário crítico está à porta e você já não tem mais nenhuma
medida a longo prazo. Um imediatista olha para a crise e só capacidade de percepção. O conforto da posição já te agarrou de
vê o perigo, se esquecendo das inúmeras oportunidades tal forma, afogando toda a sua capacidade de perguntar. Esse é
que ela traz consigo, portanto, se você não é um imediatista o pior momento em uma crise, pois ela já é presente, mas sem
chinês para escrever a palavra crise através de dois caracteres apresentar sintomas relevantes. Não há como remediar algo que
(危) perigo e (機) oportunidade, a chance de se conscientizar “teoricamente” ainda não é de conhecimento, ou melhor, é, mas
que existe um lado bom em tudo isso é quase escassa. sem a devida importância.
Importante: o profissional de RH nessa pesquisa transmitiu a essência de como tem sido o comportamento da empresa dele na crise. As
diretrizes das empresas, essencialmente, estão nas respostas fornecidas por esses profissionais entrevistados.
(Parado) esperando uma mudança: O grupo que está “parado” reflete a maior porcentagem da amostra. Há nesse tipo de comportamento o maior
risco de sofrer mais avarias. O cenário vai engolindo os negócios. Geralmente, há nesse grupo um alto índice de reclamações e pouco de ações.
Redução de custos: O grupo da redução de custos, quando associados à narrativa, diriam: o alimento está escasso e precisamos comer menos queijo
para sobreviver. A REVISÃO DOS CUSTOS (termo mais adequado) se faz necessária na época próspera e na crise. Trocar a palavra redução por revisão, e
não se utilizar desse recurso somente quando as coisas “não estão legais”, mostra maturidade corporativa. Redução mostra enfraquecimento, mas revisão
mostra planejamento, porque há coisas que são essenciais à vida da empresa, e na redução, simples e pura, elas podem ser cortadas. A redução pela
redução, sem planos audaciosos, é perigosa, pois enfraquece.
Planejando: O terceiro grupo já dá sinais mais claros de que está em processo de revisão e mudança de foco. Pelas respostas colhidas com os profissionais
vemos que há estratégia para enfrentar a crise. Pretendem chegar ao final desse momento turbulento mais fortes. Estão diversificando as forças para
ramos mais prósperos para garantir estabilidade na rentabilidade. Tentam segurar ao máximo os cortes para continuarem recebendo oxigênio. Nesse
grupo as empresas acabam possuindo diversidade nos negócios, o que traz mobilidade.
Investindo: O último e mais raro dos grupos é caracterizado pela força de inovação mesmo em meio ao cenário atual. Se olhássemos para a narrativa
seria o grupo que já tem colocado o time na estrada para explorar novos negócios. Em especial, nas respostas colhidas pelos profissionais de RH dessas
empresas, a veia da inovação está presente nessas companhias. Mas, como se nota, é um grupo raro e pequeno, mas que atravessará a crise só olhando
para a questão das “oportunidades”. A palavra investir e crescimento nunca deixam de ser faladas.
1% 2%
Trocar de área.
Ser empreendedor
Não deseja seguir carreira no RH .
12%
48%
Buscar uma especialização
37% direta na área em que já atua
Passar por todas as áreas,
pensando em adquirir experiência
para um nível de gestão
De maneira geral um número bem pequeno (3%) pretende deixar o RH nos próximos anos. Quase 50% dos entrevistados pretendem
tornar-se especialistas em uma área específica do RH, o restante, 37%, pretende ter uma experiência mais ampla, holística, mirando uma
carreira de gestão, ao invés da especialização.
Não 75%
Sim 25%
Aproximadamente ¼ dos profissionais táticos de RH, atuantes no mercado, estão pretendendo trocar de área. Veja as áreas mais citadas
como pretendidas: área de marketing, seguida por alguma área ligada a projetos e à carreira acadêmica, que trataremos mais na área
Capacitação Profissional, ainda neste Estudo. Depois das três acima, vem a área jurídica, financeira (contábil e controladoria) e a atuação
em consultorias. Basicamente, quem levantou a mão dizendo que mudaria, dentro dos táticos, está buscando as áreas mencionadas acima.
38%
20%
17% 14%
8%
3%
Generalista Remuneração Folha de Desenvolvimento Recrutamento Vem de outra área
Pagamento Organizacional e Seleção que não é o RH
Ser um generalista é um bom caminho para galgar postos na carreira, pois a visão holística é um fator relevante nessa posição, mas não há
uma obrigatoriedade nas promoções por conta somente dessa área. Com exceção da pequena parcela que veio de fora do RH para assumir
um cargo tático na área, somando-se todas as origens de áreas específicas temos quase 60% de promoções que se originaram de partes
independentes dentro do RH nos níveis táticos.
Os mais de 300 executivos (profissionais de nível estratégico nos níveis de alta gerência e direção) convidados a participar do Estudo deram
respostas manuais a respeito do que eles possuem como sentido de carreira e, através de 4 critérios, enquadramos e cruzamos todas
as respostas. Após fecharmos a matriz de avaliações tivemos a seguinte percepção dos fatores de motivação do público estratégico
entrevistado, que acaba trazendo uma amostra interessante, com excelentes margens, para representar o corpo executivo do RH nos dias
de hoje.
Propósito individual 56% 19% Dos entrevistados, em nível estratégico, 74% deles possuem
propósitos individuais de estímulo, sendo que somente 19%
destes acabam trabalhando esse fator em caráter mais visionário,
planejado, com etapas e metas bem definidas para se atingir
os resultados almejados. Enquanto isso, 26% dos entrevistados
Propósito coletivo 22% 3% Curto prazo
Longo prazo possuem propósitos mais coletivos. Veja como ficaram os critérios:
O que é um propósito individual adquirir para desfrute individual. O quanto você trabalha
essa questão para não ter nos subordinados somente um
de longo prazo: meio para a realização do seu sentido?
Desejo de desenvolvimento através das responsabilidades
que se pode agregar na carreira. Basicamente, a característica
Mesmo tendo em seu sentido um almejar individual, você
desse propósito está no intuito de desenvolvimento
acredita que ele pode contribuir para o desenvolvimento
profissional através das responsabilidades que
de todo o time?
adquire, tendo o poder “político” como consequência
da cadeira ocupada e não como o objetivo final em si.
49%
21%
13% 11%
4% 2%
RH - Generalista RH - Desenvolvimento RH - Remuneração RH - Recrutamento Vem de outra RH - folha
Organizacional e Seleção área que não é o RH de pagamento
Já um pouco diferente dos níveis táticos, o generalista ganha 11% mais de espaço nessa corrida, o que também não torna o caminho uma
regra somente para os tais. Aqui a área de desenvolvimento acaba ganhando a segunda colocação.
Não 64%
Sim 36%
Vimos que 4% da amostra entrevistada veio de outras áreas para assumir um papel estratégico dentro do RH. Essa movimentação, de uns
tempos para cá, tem sido bem vista no meio dos negócios. Dependendo da área de origem até traz uma série de aspectos analíticos e de
comportamento que agregam muito nas análises e nos indicadores que o RH tem de criar para mensurar suas ações.
Pois bem, mas e o contrário? Vemos que 36% da amostra entrevistada tem pretensões de mudar de área, deixando o RH. Dos interessados,
15% deles não nasceram no RH, desenvolvendo experiências anteriores em outras áreas na organização.
A incidência de interesse em mudança se deu nas idades entre 40 e 50 anos, tendo as seguintes áreas almejadas: Operações, em primeiro
lugar, seguido pelo Comercial, Marketing, Direção geral e/ou Presidência, Consultoria e Compliance.
A formação em Administração de Empresas traz uma visão holística de uma organização, na essência, e isso é muito importante no
momento de conhecer o processo como um todo, do que pensa o acionista até o colaborador, na outra ponta. Ter a plena percepção dos
extremos já é um passo enorme para falar em estratégia, para mensurar ações, etc. Levando em conta ainda esses 10 (dez) anos, Direito foi
a única das três formações comparadas no período que manteve um número relativamente igual.
47,74%
34,00%
2005
15,81%
7,74% 5,81% 5,16% 5,48% 8,39%
12,00% 3,87%
8,00%
Administração Psicologia Direito Ciências Tecnologia em Cursos Economia Outras
de empresas Contábeis Recursos relacionados
Humanos à tecnologia,
engenharia
Voltar ao sumário e matemática Carreira Muller 28
A pós-graduação lato sensu Já, a questão pós-graduação (lato sensu) de uma maneira
geral, quando consideramos todas as formações, traz
Constatamos no Estudo também que de todos os índices de efetivação bem interessantes dentro do público
profissionais que já se graduaram em Administração, de RH. Veja:
pouco mais de 27% deles já fizeram uma pós-graduação
(lato sensu ) voltada ao tema Administração de Recursos 3,14%
Não, e não pretende
Humanos . Mas, o número de profissionais sem uma 16,72% ingressar nos próximos 2 anos
especialização, quando olhamos especificamente para Não, mas pretende
ingressar nos próximos 2 anos
esta graduação, ainda é alto.
5,23%
27,70% Incompleta, parada 67,60%
Administração de Concluída
57,43% Recursos Humanos
Nenhuma ainda 7,32%
Incompleta,
em curso
14,86%
Outros
Dos quase 68% de profissionais que já possuem uma
especialização, 11,49% possuem uma segunda especialização
Lato sensu: compreende em programas de especialização e incluem os e menos de 2% (1,69%) possuem a terceira pós-graduação.
cursos designados como MBA - Master Business Administration.
39,58%
38,10%
Entre os 18 e 25 anos temos os menores índices de pós, no
33,33%
29,38%
entanto, é uma informação normal a considerar as idades desses
23,81%
22,22%
profissionais. Outro ponto que também é relevante, com influências
20,83%
14,58%
14,29%
13,33%
11,34% índice (22,22%) de pessoas nessa faixa que não tem pretensões de
se ingressar em um curso nos próximos dois anos. Fator esse que
0,52%
22,22%
21,65%
Concluída
17,01%
14,29%
13,40%
Incompleta, em curso
12,50%
11,11%
11,11%
8,33%
6,67%
6,67%
6,67%
4,76%
4,76%
4,64%
2,08%
2,08%
Incompleta, parada
Não possui, e não pretende ingressar nos próximos 2 anos
36 e 40 anos 41 e 45 anos 46 e 50 anos 51 e 55 anos
100,00%
85,25%
76,47%
75,34%
69,70%
54,55%
41,89%
33,78%
18,18%
18,18%
11,76%
12,12%
10,96%
9,09%
8,20%
1,37%
1,64%
0%
0%
0%
0%
Auxiliar/ Analista Especialista / Coordenação / Gerência Alta Gerência Direção
Assistente/ Consultor Supervisão
Estagiário
Concluída Não possui, mas pretende ingressar nos próximos 2 anos Não possui, e não pretende ingressar nos próximos 2 anos
As graduações stricto sensu já não são tão acessíveis quanto as especializações lato sensu. Mas, mesmo assim o número de interessados
chamou a atenção. Veja só como está o RH neste sentido:
2,97% 1,86%
Mestrado completo Mestrado em curso
Aumento do conhecimento
COM INTERESSES DE CURTO PRAZO 40,17%
Aumento do conhecimento
SEM INTERESSES DE CURTO PRAZO 52,56%
Do restante, que informou ter como uma das metas a ampliação do conhecimento, quase 53% disseram não querer nenhuma recompensa
imediata por conta disso, no entanto, a outra parte (40,17%) deseja ter um reconhecimento de curto prazo em dinheiro ou promoção também.
Outros 1%
Gestão de Negócios 3% São poucos os profissionais que informaram fazer
cursos sem ligação nenhuma com a vida profissional.:
“outros” com 1%.
Neurolinguística 4% O que você faz depois do trabalho? Esse tempo também
precisa ser preenchido com qualidade e um curso
Direito e Legislação 5% rápido pode trazer nova energia à vida pessoal que está
totalmente ligada à profissional.
11%
Coaching 16%
Cargos e Salários 28%
Gestão Estratégica de Pessoas 32%
Voltar ao sumário Carreira Muller 36
Qual o nível que mais tem feito cursos de Coaching:
Qual o nível que mais tem feito cursos de Gestão Estratégica de Pessoas:
De uma maneira geral os índices de leitura estão na média da população brasileira, segundo dados da pesquisa realizada pelo Instituto Pró-
Livro, que também considera uma média baixa. A leitura, de acordo com a pesquisa com a população brasileira, revelou que a prática não
é hábito da população, mas acaba sendo puxada por períodos educacionais. Ainda nos dados Brasil, constatou-se que somente metade da
população brasileira é leitora de livros.
Analisando o gráfico é possível constatarmos as relações de ambas as pesquisas com a justificativa da leitura estar atrelada aos períodos
educacionais. Nas fases iniciais a influência de boa leitura tem aspectos da graduação, que só recupera a média na fase em que temos os
maiores índices de profissionais com a pós-graduação em execução, entre os 31 e 40 anos. Depois disso as médias se estabilizam, mas se
mantendo abaixo dos picos influenciados pelos períodos educacionais, voltando a ter outro pico no intervalo acima dos 56 anos. A partir
dessa idade, de acordo com essa amostra, considerando um público com pelo menos uma formação, os índices de não leitura são baixos.
Mas, essa não é uma realidade Brasil, como mostrou a pesquisa do Instituto, mas uma exceção dentro desse segmento de profissionais
entrevistados em nosso Estudo.
47,32%
22,32%
8,04% 6,25% 4,46% 3,57% 2,68% 2,68% 1,79% 0,89%
Administração Variados Outros Auto-ajuda Coaching Psicologia Romances Religiosos Literatura
e Liderança (auto-ajuda, Estrangeira
romances)
Apesar de termos índices médios de profissionais que já leram mais de um livro durante esse ano, em boa parte destes casos os livros
acabam se relacionando apenas com uma área de leitura específica. Não temos leituras de áreas diversas. Os casos de profissionais que
variam nos temas acabaram sendo enquadrados na categoria “variados”. De uma maneira geral, quase 50% da amostra está dedicada
apenas a leituras de livros que se relacionam com assuntos profissionais apenas, em especial “administração e liderança”.
Na categoria “outros” reunimos os segmentos de leitura que não somaram mais de 0,5% entre eles.
Este ano a Carreira Muller trabalhou um slogan em sua Trata-se de uma pesquisa da área econômica, mas que foi premiada
campanha de marketing: “o homem pode suportar tudo, pelo conteúdo que trouxe a público. Como se dá a questão da igualdade
menos a falta de sentido”. Parte da ideologia que nos conduziu social? Por que estamos longe disso? Quais as possíveis soluções para
esse ano está presente nesse livro, em que o autor dá vida tratarmos da melhor maneira esse problema? Quanto as empresas
enquanto passava por um momento de cárcere nos campos podem contribuir para a igualdade?
de concentração alemães na II Guerra Mundial. Se o RH pensa Aos profissionais de Remuneração essa é uma literatura indispensável,
em atrair profissionais por algo que não somente se explica pois confronta as atuais práticas de recompensas e suas consequências
em dinheiro, esse é o livro que precisa ser lido. Ele irá extrapolar favoráveis para o aumento da desigualdade.
as barreiras profissionais.
99,30%
87,84% 82,35%
63,64% 68,06% 50,82% 57,89%
Sim Sempre (meu cargo exige que faça muitas viagens ao exterior todos os anos) Não
13,70%
Sim 29% Analista
86,30%
Não 71%
Especialista / 24,24%
Consultor
75,76%
Você já pensou nessa questão? Será que seus pares da área Coordenação / 29,58%
Supervisão
de RH tem feito intercâmbio? 70,42%
O número de pessoas que ainda não fizeram um
Gerência
42,11%
intercâmbio, de uma maneira geral é grande. As idades 57,89%
com maior referência em realização estão entre os 31 e 40
anos de idade. Quando a visualização é feita pelas áreas Alta Gerência
que ainda não tiveram oportunidades, os profissionais no ou Gerente
47,06%
Executivo 52,94%
início da carreira é que mais alavancam a média.
Sim
Direção 58,33% Não
41,67%
Voltar ao sumário Carreira Muller 48
Considerando a influência de gerações que trocam de
empregos em espaços mais curtos de tempo e que
atingem postos de comando mais rapidamente na
carreira, analisamos a faixa entre os 26 e 30 anos de idade.
Na amostra pesquisada os profissionais que já atingiram o
nível gerencial nesse intervalo de idade, mais de 95% deles
já fizeram intercâmbio.
De acordo com a pesquisa do ano passado,
constatamos que nesse nível a proficiência em inglês
transita na margem de 80%.
Outro ponto interessante é que África do Sul e Austrália, capacitação em um curso profissional
referência na Oceania, já aparecem como destinos 4%
alternativos.
Quase 80% dos intercâmbios foram feitos em períodos de até 3
meses.
50,00%
55,17%
27,50%
31,03%
Entre 69,70%
36 e 40 anos
30,30%
Encontrar um sentido no que fazer é algo importante. Você já Navegue por estas questões sem ter pressa de respondê-las.
encontrou um propósito para levantar e alugar sua mão de Encontrar sentido no que faz parte de um grande trabalho de
obra para uma companhia todos os dias?
reflexão. Projetar uma caminhada de 5 (cinco) anos é algo que
deve ser feito com cuidado. Some as informações colhidas aqui, as
Se você ainda não é um líder, pretende se tornar um?
literaturas técnicas de sua área, as literaturas indicadas nesse trabalho
que, com toda certeza, bons direcionamentos começarão a surgir.
Voltar ao sumário Carreira Muller 58
Tópico 03:
Capacitação Profissional
Siga a mesma lógica aqui. Reflita sobre tudo o que viu. Como avaliar uma graduação ou uma pós-graduação: doeu para
fazer, ou não? Se doeu te marcou, fez refletir, se foi mansinha é possível
Como você se sentiu ao ser comparado com as condições que você não se lembre de um único artigo que tenha lido.
padrões de mercado neste tema? Frustrado, à frente de muitos,
estagnado, etc.? Você fez ou está fazendo uma pós-graduação pelo título ou pelo
desenvolvimento pessoal que ela pode lhe oferecer? Repare que não é
Você gosta de estudar? Você gosta de ler? Se sua resposta foi profissional, mas pessoal o sentido desta questão.
um não, então já é um bom começo. Talvez a razão seja pela
dor causada por tais atos, mas eis aqui uma dor necessária Você consegue enxergar um meio de servir a sociedade através de tudo
para te tirar da verdadeira zona de conforto, a intelectual, a o que você estuda ou aprende? Aqui pode ser um bom começo para o
de expansão da mente enquanto ser humano e não somente encontro com um sentido válido de carreira e vida.
um trabalhador.
Reflita sem pressa sobre as questões acima também.
A pressa, aqui, não é bem-vinda.
A pergunta acima caminha talvez para um sentido pouco utilizado, ou melhor, almejado pelo mundo do consumo. Está na contramão.
Mas, se você parar para pensar ela não te estagna em nenhum momento. Antes de almejar mais, indague em para que almejará? Esse é o
fator principal por trás dessa questão. Será que o que você não tem é o fundamental para te fazer um profissional melhor e mais aplicado?
A mediana é uma referência, mas você não pode ser guiado por ela sem reflexão. Em tudo isso só não deixe de fazer uma coisa: continuar
pensando. Nunca faça isso, pois esta é a verdadeira zona de conforto, quando a sua “moleira” se fecha completamente.
Carreira Muller
Construindo Sentidos