O documento discute a censura na imprensa brasileira durante a Primeira República (1889-1930). A censura atuava por meio de leis repressivas e perseguição a jornalistas contrários ao regime, restringindo a liberdade de imprensa e o debate público. A principal lei repressiva foi a Lei de Imprensa de 1923, que impunha penalidades severas aos veículos que violassem suas disposições. O Jornal do Brasil sofreu invasão de suas oficinas após mudar sua linha editorial para se opor ao
O documento discute a censura na imprensa brasileira durante a Primeira República (1889-1930). A censura atuava por meio de leis repressivas e perseguição a jornalistas contrários ao regime, restringindo a liberdade de imprensa e o debate público. A principal lei repressiva foi a Lei de Imprensa de 1923, que impunha penalidades severas aos veículos que violassem suas disposições. O Jornal do Brasil sofreu invasão de suas oficinas após mudar sua linha editorial para se opor ao
O documento discute a censura na imprensa brasileira durante a Primeira República (1889-1930). A censura atuava por meio de leis repressivas e perseguição a jornalistas contrários ao regime, restringindo a liberdade de imprensa e o debate público. A principal lei repressiva foi a Lei de Imprensa de 1923, que impunha penalidades severas aos veículos que violassem suas disposições. O Jornal do Brasil sofreu invasão de suas oficinas após mudar sua linha editorial para se opor ao
Centro de Ciências Humanas e da Comunicação (CCHC)
Blumenau, 17 de junho de 2023 Disciplina: História do Jornalismo Curso: Jornalismo Professora: Dra. Anne Caroline Peixer Abreu Neves 1ª fase Estudante: Gustavo Henrique Reiter
A censura na imprensa brasileira na Primeira República
Durante a Primeira República, no Brasil, a imprensa enfrentou significativas restrições e censura por parte do governo. O período, que compreendeu de 1889 a 1930, foi marcado por um ambiente político conturbado, com instabilidade e autoritarismo. Nesse contexto, diversos mecanismos foram empregados para limitar a liberdade de expressão dos jornais e revistas, com o objetivo de controlar a divulgação de informações consideradas inconvenientes ou críticas ao governo. A censura atuava por meio da aplicação de leis repressivas e da perseguição aos jornalistas que se manifestavam de maneira contrária ao regime. Essas práticas cerceavam a liberdade de imprensa, restringindo o debate público e impedindo o acesso da população a uma informação plural e independente. Como dito anteriormente, as principais formas de censura aplicadas eram o sancionamento de leis repressivas e a perseguição de meios de comunicação e jornalistas contrários ao regime. Dentro do meio jurídico, o principal meio de repressão era a Lei de Imprensa de 1923 mais conhecida como Lei Adolfo Gordo. Ela estabelecia normas rígidas para o funcionamento dos jornais e revistas, exigindo registro prévio e autorização governamental para sua publicação. Além disso, a lei impunha penalidades severas, como multas e até mesmo o fechamento dos veículos de comunicação, em caso de violação de suas disposições. Em relação a perseguição sofrida pelos meios de comunicação, pode-se citar o caso do Jornal do Brasil. O jornal fundado em 1891 possuía uma linha editorial favorável ao regime monárquico, mas se manifestando de forma moderada. Resultando então na invasão de suas oficinas e assim levando a venda do jornal a um republicano, Rui Barbosa, em 1893. Barbosa realizou uma mudança editorial no periódico, conduto o proprietário não era favorável ao governo de Floriano Peixoto, o qual qualificava de ditatorial. O jornal foi invadido por militares e ficou fora de circulação durante um ano e Rui Barbosa foi exilado na Inglaterra. Em vista disso, a censura se mostra como um bloqueio para o papel fundamental da imprensa na organização política e social de uma sociedade. Ela desempenha a função crucial de informar e educar o público, garantindo o acesso a informações e perspectivas diversas. A imprensa livre e independente atua como uma vigilante dos poderes estabelecidos, responsável por expor abusos, corrupção e injustiças. Além disso, a imprensa estimula o debate público, promove a transparência e fortalece a participação cidadã na tomada de decisões. Por meio da investigação jornalística, ela contribui para a prestação de contas dos governantes e instituições, auxiliando na construção de uma sociedade mais justa e democrática. Em suma, a imprensa é um pilar essencial para o funcionamento saudável de uma sociedade, garantindo o direito à informação e contribuindo para a formação de opinião e o exercício da cidadania.
Relação Dos Aprovados Na Primeira Fase Do Processo Seletivo Do Programa de Estágio Supervisionado em Direito e Ciências Contábeis Da Procuradoria Geral Do Maranhão