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ATIVIDADES – FIGURAS DE PENSAMENTO

QUESTÃO 01 – Identifique a figura de pensamento empregada nos versos destacados:

“No tempo de meu Pai, sob estes galhos,


Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos!”

A) ( ) antítese.
B) ( ) anacoluto.
C) ( ) hipérbole.
D) ( ) eufemismo.
E) ( ) metáfora.

QUESTÃO 02 – No texto: “Gastei trinta dias para ir do Rocio Grande ao coração de Marcela,
não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o asno da paciência, a um tempo manhoso
e teimoso.” (Machado de Assis), qual figura de pensamento predomina?
A) ( ) Paradoxo
B) ( ) Prosopopeia
C) ( ) Antítese
D) ( ) Apóstrofe

QUESTÃO 03 – O trecho a seguir, “Jurema partiu dessa para melhor”, apresenta:


A) ( ) Antítese
B) ( ) Paradoxo
C) ( ) Hipérbole
D) ( ) Eufemismo

QUESTÃO 04 – Nos versos: “Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se
sente”. (Luís de Camões), podemos perceber:
A) ( ) Antítese
B) ( ) Paradoxo
C) ( ) Prosopopeia
D) ( ) Eufemismo

QUESTÃO 05 – Em “A lua me traiu.”, qual figura de pensamento podemos perceber?


A) ( ) Prosopopeia
B) ( ) Eufemismo
C) ( ) Paradoxo
D) ( ) Antítese

QUESTÃO 06 – Neste trecho: “João, o que você está fazendo aí na sala?!”, há qual figura de
pensamento?
A) ( ) Prosopopeia
B) ( ) Antítese
C) ( ) Apóstrofe
D) ( ) Eufemismo

8 - (Fuvest) A catacrese, figura que se observa na frase “Montou o cavalo no burro bravo”,
ocorre em:

a) Os tempos mudaram, no devagar depressa do tempo.

b) Última flor do Lácio, inculta e bela, és a um tempo esplendor e sepultura.

c) Apressadamente, todos embarcaram no trem.

d) Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal.

e) Amanheceu, a luz tem cheiro.

9 - (UFPE)

DESCOBERTA DA LITERATURA

No dia-a-dia do engenho/ toda a semana, durante/

cochichavam-me em segredo: / saiu um novo romance./

E da feira do domingo/ me traziam conspirantes/

para que os lesse e explicasse/ um romance de barbante./

Sentados na roda morta/ de um carro de boi, sem jante,/

ouviam o folheto guenzo, / o seu leitor semelhante,/

com as peripécias de espanto/ preditas pelos feirantes./

Embora as coisas contadas/ e todo o mirabolante,/

em nada ou pouco variassem/ nos crimes, no amor, nos lances,/

e soassem como sabidas/ de outros folhetos migrantes,/

a tensão era tão densa,/ subia tão alarmante,/

que o leitor que lia aquilo/ como puro alto-falante,/

e, sem querer, imantara/ todos ali, circunstantes,/

receava que confundissem/ o de perto com o distante,/

o ali com o espaço mágico,/ seu franzino com gigante,/


e que o acabasse tomando/ pelo autor imaginante/

ou tivesse que afrontar/ as brabezas do brigante./

(…)

João Cabral de Melo Neto

Sobre as figuras de linguagem usadas no texto, relacione as duas colunas abaixo:

(1) Romance de barbante ( ) Pleonasmo

(2) Roda morta; folheto guenzo ( ) Metáfora

(3) Como puro alto-falante ( ) Comparação

(4) Perto/distante ( ) Metonímia


Ali/espaço mágico
Franzino/gigante

(5) Cochichavam-me em segredo ( ) Antítese

A ordem correta é:

a) 1, 2, 3, 4, 5

b) 5, 2, 3, 1, 4

c) 3, 1, 4, 5, 2

d) 2, 1, 3, 4, 5

e) 2, 4, 5, 3, 1

10 - Assinale a alternativa incorreta:

(A) Ele entregou a alma a Deus é eufemismo.

(B) “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa) é uma antítese.

(C) “embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu” (Luis Fernando
Veríssimo) é uma comparação.

(D) A cidade maravilhosa continua linda é uma perífrase.

(E) Aqueles ali são uns anjos, vivem metidos em confusão é uma ironia.

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