O documento descreve uma visita de estudantes à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde eles observaram os procedimentos legislativos em uma sessão. Os alunos viram a segurança, estrutura partidária, organização das discussões e votações de acordo com o regimento interno. A sessão debateu projetos de lei sobre armas, veículos, datas comemorativas e inclusão de disciplinas.
O documento descreve uma visita de estudantes à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde eles observaram os procedimentos legislativos em uma sessão. Os alunos viram a segurança, estrutura partidária, organização das discussões e votações de acordo com o regimento interno. A sessão debateu projetos de lei sobre armas, veículos, datas comemorativas e inclusão de disciplinas.
O documento descreve uma visita de estudantes à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde eles observaram os procedimentos legislativos em uma sessão. Os alunos viram a segurança, estrutura partidária, organização das discussões e votações de acordo com o regimento interno. A sessão debateu projetos de lei sobre armas, veículos, datas comemorativas e inclusão de disciplinas.
A fim de demonstrar, de maneira prática, que a matéria estudada ao
longo do semestre teria aplicação no cotidiano legislativo, foi realizado, em
25.05.23, trabalho de campo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Os alunos assistiram a sessão legislativa daquele dia, que teve início por volta das 15h, na sua totalidade. Naquela ocasião, diversos aspectos concernentes aos assuntos abordados nos textos trabalhados e nas discussões travadas em sala de aula foram observados. Logo no início da visita ao Edifício Lúcio Costa, sede da ALERJ, os alunos se depararam com um aparato de segurança e burocracia típico dos prédios públicos onde importantes discussões são travadas. Primeiramente, foi realizada a identificação individual dos alunos e professores, juntamente com a revista feita por detectores de metais. Em seguida, todos foram acomodados no mezanino do prédio, de onde puderam assistir a referida sessão. Em que pese o caráter de representação popular daquela Casa, a arquitetura do local não privilegia em nada a efetiva participação do povo quando da realização das sessões legislativas. O espaço reservado ao público é separado do Plenário por um vidro que vai do chão ao teto. Frise-se que os deputados ficam no andar de baixo, de onde só se tem uma visão parcial da mesa diretora e do púlpito, não sendo possível sequer identificar os demais parlamentares presentes na sessão. Além disso, a qualidade da transmissão do som não é satisfatória, tornando ainda mais difícil a tarefa de acompanhar os trabalhos legislativos. Iniciada a sessão legislativa, os elementos estudados em sala de aula imediatamente começaram a se fazer presentes. A estrutura das discussões parlamentares revelaram a existência de um arcabouço partidário mais coeso do que muitas vezes se imagina, no qual as bancadas votam de acordo com as diretrizes estabelecidas pelos líderes dos partidos, que, por sua vez, se comportam como entes coletivos, dotados de uma inclinação ideológica de alguma forma bem delineada. Em relação ao formato da discussão, foi possível observar um sofisticado nível de organização, em nada lembrando o clima caótico e caricato muitas vezes retratado por parte de mídia. Os deputados se revezaram ao microfone segundo regras claras presentes no Regimento Interno da Casa, tendo sido ofertada a palavra a todos que desejaram se manifestar. Observou-se que os resultados das discussões travadas naquela ocasião - e nas demais Sessões - têm, na forma de organização dos trabalhos legislativos e dos processos de votação, um forte componente definidor. De tudo o que se observou na Sessão Legislativa ora analisada, uma assertiva pareceu ser verdadeira: as regras importam, são observadas e são respeitadas. Passa-se agora a um relato mais minucioso do que foi tratado pelos Deputados fluminenses naquela Sessão Ordinária. A Sessão foi presidida pelo Deputado Rodrigo Bacellar. Ele era o responsável pela organização dos trabalhos, organizando as pautas de votações, as ordens de fala de cada parlamentar, a possibilidade de interrupções pela ordem, a observância e correta aplicação do Regimento Interno. Percebeu-se, assim, uma posição de destaque da Presidência da Câmara em relação aos trâmites adotados para o funcionamento dos trabalhos. A Ordem do Dia teve início com a votação do Projeto de Lei 1268-A/2019, de autoria dos Deputados Rodrigo Amorim, Filipe Soares e Marcos Muller, acerca do aproveitamento de armas de fogo e munições apreendidas em operações pelas Polícias Militar e Civil. Não houve discussão sobre essa matéria e o projeto seguiu para aprovação. Em seguida, foi analisado em Discussão Única, em Regime de Urgência, o Projeto de Lei 276/2023, de autoria do Deputado Vitor Júnior, que institui critérios para a circulação de alguns tipos de veículos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. O autor do Projeto de Lei fez um breve discurso defendendo a iniciativa, que, tendo recebido quatorze emendas, retornou às Comissões Técnicas. A próxima matéria discutida em Tramitação Ordinária foi o Projeto de Lei 121/2023, de autoria do Deputado Márcio Canella, visando a instituição do Dia Estadual do Magistrado. Esse PL também retornou às Comissões Técnicas por ter recebido cinco emendas. Após, houve a discussão, em Tramitação Ordinária, do Projeto de Lei 2701/2017, de autoria da Deputada Martha Rocha, sobre a fixação de data para a divulgação da lista de material escolar. Tendo recebido quatro emendas, foi encaminhado às Comissões Técnicas. A próxima matéria discutida em Tramitação Ordinária foi o Projeto de Lei 4432/2018, da Deputada Zeidan, acerca da inclusão dos doadores regulares de sangue no rol dos beneficiários de campanhas de vacinação no Estado. A Deputada Martha Rocha, pediu a palavra para esclarecer que essa matéria já foi tratada em um projeto de lei de sua autoria. Foi então encaminhado o projeto para a CCJ para verificação. Na sequência, em Tramitação Ordinária, foi discutido o Projeto de Lei 790/2019, do Deputado Rosenverg Reis, que dispõe sobre a inclusão de disciplinas ligadas à meditação nas escolas. Após manifestação da Deputada Carla Machado, o PL retornou às Comissões Técnicas, com quatro emendas. O próximo assunto foi a Indicação Legislativa 28/2023, do Deputado Elton Cristo, solicitando ao Governador do Estado a implementação de um Centro Vocacional Tecnológico (CVT/FAETEC) em Nova Iguaçu. Aprovado, foi à publicação. O próximo assunto abordado pelos Deputados foi o que, de longe, suscitou a maior controvérsia. Trata-se da Indicação Legislativa 49/2023, da autoria da Deputada Renata Souza, que solicitou ao Governador do Estado a análise da Concessão do Direito Real de Uso do espaço situado à Rua da Carioca, nº 37, Centro, Rio de Janeiro, em benefício da Casa de Referência Almerinda Gama. A discussão teve início com a manifestação do Presidente da Comissão de Constituição e Justiça - CCJ, Deputado Rodrigo Amorim. Com a palavra, aduziu que
O Tribunal de Contas da União e a Lei da Segurança Jurídica (Lei nº 13.655, de 25 de abril de 2018): análise sobre a aplicação da norma pela corte de contas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020