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Desigualdade social

distribuição desigual de recursos em


uma sociedade

Desigualdade social ocorre quando os


recursos em uma determinada
sociedade são distribuídos de forma
desigual, tipicamente através de normas
de alocação, que engendram padrões
específicos ao longo de linhas de
categorias de pessoas socialmente
definidas. É a preferência de
diferenciação de acesso aos bens
sociais na sociedade provocada pelo
poder, religião, parentesco, prestígio,
raça, etnia, gênero, idade, orientação
sexual e classe. A desigualdade social
geralmente implica a falta de igualdade
de resultados, mas pode
alternativamente ser conceituada em
termos de falta de igualdade de acesso a
oportunidades.[1] Os direitos sociais
incluem mercado de trabalho, fonte de
renda, saúde e liberdade de expressão,
educação, representação política e
participação.[2]

Refere-se ainda, a processos


comprovados científicamente[3]
relacionais na sociedade que têm o
efeito de limitar ou prejudicar o status de
um determinado grupo, classe ou círculo
social. As áreas de desigualdade social
incluem o acesso aos direitos de voto, a
liberdade de expressão e de reunião, a
extensão dos direitos de propriedade e
de acesso à educação, saúde, moradia
de qualidade, viajar, ter transporte, férias
e outros bens e serviços sociais. Além
de que também pode ser visto na
qualidade da vida familiar e da
vizinhança, ocupação, satisfação no
trabalho e acesso ao crédito. Se estas
divisões econômicas endurecem, elas
podem levar a desigualdade social.[4] A
desigualdade social desde o século XXI
tem se mostrado como um fator de
retrocesso no crescimento
econômico.[5][6]

Muitas sociedades em todo o mundo


afirmam ser meritocracias—isto é, que
suas sociedades distribuam recursos
exclusivamente com base no mérito. O
termo "meritocracia" foi cunhado por
Michael Young em seu ensaio distópico
de 1958 "The Rise of the Meritocracy"
para demonstrar as disfunções sociais
que ele antecipou surgindo em
sociedades onde as elites acreditam que
são bem-sucedidas inteiramente com
base no mérito, de modo que a adoção
desse termo em inglês sem conotações
negativas é irônica;[7] Young estava
preocupado que o Sistema Tripartite de
educação praticado no Reino Unido na
época em que ele escreveu o ensaio
considerasse o mérito como "inteligência
mais esforço, seus possuidores...
educação intensiva apropriada" e que a
"obsessão com quantificação, pontuação
em testes e qualificações" que ela
apoiava criaria uma elite educada de
classe média às custas da educação da
classe trabalhadora, resultando
inevitavelmente em injustiça e
eventualmente revolução.[8]

Embora o mérito importe até certo ponto


em muitas sociedades, a pesquisa
mostra que a distribuição de recursos
nas sociedades geralmente segue
categorizações sociais hierárquicas de
pessoas em um grau muito significativo
para justificar chamar essas sociedades
de "meritocráticas", uma vez que mesmo
inteligência, talento ou outras formas
excepcionais de mérito pode não
compensar as desvantagens sociais que
as pessoas enfrentam. Em muitos casos,
a desigualdade social está ligada a
desigualdade racial e étnica,
desigualdade de gênero, e outras formas
de status social, e essas formas podem
estar relacionadas à corrupção .[9] A
métrica mais comum para comparar a
desigualdade social em diferentes
nações é o coeficiente de Gini, que mede
a concentração de riqueza e renda em
uma nação de 0 (riqueza e renda
uniformemente distribuídas) a 1 (uma
pessoa tem toda a riqueza e renda).
Duas nações podem ter coeficientes de
Gini idênticos, mas dramaticamente
diferentes em termos econômicos
(produção) e/ou qualidade de vida, de
modo que o coeficiente de Gini deve ser
contextualizado para que sejam feitas
comparações significativas.[10]

Padrões de desigualdade no
mundo econômico

Desigualdade de gênero
Mapa de países conforme Índice de Desigualdade de
Género (Dados de 2019)[11]

Segundo Ragadas,[12] um dos fatores


centrais na construção das
desigualdades tem sido a discriminação
de gêneros. A discriminação sexual é
estruturada nas distinções sociais e
culturais entre homens e mulheres que
convertem as diferenças sexuais
biológicas em hierarquias de poder,
status e renda. Também pode ser
definido como a divisão de tarefas, posto
de trabalho e profissões com base no
feminino e masculino, essa prática, que
era comum na sociedade começou a ser
questionada apenas recentemente.[13] As
consequências dessa desigualdade é
que as mulheres ganham menos que os
homens, ou homens a menos do que as
mulheres (fazendo o mesmo trabalho,
com o mesmo grau de ensino e mesmos
horários). A sociedade salarial não é
uma sociedade de igualdade, há uma
grande diferença entre o rendimento
gerado pelo homem em comparação à
mulher e até mesmo o acesso aos bens
sociais, por exemplo, acesso à educação
e cultura.[14] A ênfase na desigualdade
de gênero nasce do aprofundamento da
divisão em papéis atribuídos a homens e
mulheres, particularmente nas esferas
econômica, política e educacional. As
mulheres estão sub-representadas em
atividades políticas e tomada de decisão
na maioria dos estados.[15]

Desigualdade racial

A desigualdade racial é o resultado de


distinções sociais hierárquicas entre
grupos étnicos dentro de uma sociedade
e, muitas vezes estabelecida com base
em características como a cor da pele e
outras características físicas ou origem e
cultura de um indivíduo. O tratamento
desigual e de oportunidades entre os
grupos raciais é geralmente o resultado
de alguns grupos étnicos, considerados
superior a outros. Esta desigualdade
pode se manifestar por meio de práticas
de contratação discriminatórias em
locais de trabalho, em alguns casos, os
empregadores têm demonstrado preferir
a contratação de funcionários em
potencial com base na percepção étnica
dado o nome de um candidato - mesmo
que todos tenham currículos
apresentando qualificações idênticas.[16]
Parte desses tipos de práticas
discriminatórias resultam de
estereótipos, que é quando as pessoas
fazem suposições sobre as tendências e
características de determinados grupos
sociais, muitas vezes incluindo grupos
étnicos, normalmente enraizadas em
suposições sobre a biologia,
capacidades cognitivas, ou mesmo
falhas morais inerentes.[17] Estas
atribuições negativas são então
divulgados através da sociedade através
de diferentes meios, incluindo a
televisão, jornais e internet, os quais
desempenham papel na promoção de
preconceitos de raça e assim
marginalizando grupos de pessoas. Isto,
juntamente com a xenofobia e outras
formas de discriminação continuam a
ocorrer nas sociedades com o aumento
da globalização.[18]

Desigualdade de casta
O sistema de castas é um tipo de
desigualdade que existe principalmente
na Índia, bem como Nepal, Bangladesh,
Paquistão e Coreia.[19] A casta pode ser
dependente de uma ocupação (função)
ou com base na origem ou nascimento
(hereditariedade).[20][21] Muitas vezes há
uma série de restrições atribuídas às
pessoa de castas mais baixas, tais como
restrições à partilha de comida e bebida
com membros de outras castas,
restrições de ir a determinados lugares, a
execução de endogamia, bem como a
utilização de vestimentas e hábitos
alimentares definidos.[22] Estas
restrições podem ser aplicadas através
de violência física ou exploração.[23] As
castas mais baixas são mais propensas
a viver em bairros degradados e têm
empregos de baixo status e renda.[24]

Desigualdade etária

Discriminação etária é definido como o


tratamento injusto de pessoas no que diz
respeito a promoções, recrutamento,
recursos ou privilégios por causa de sua
idade. É também conhecido como
preconceito de idade os estereótipos e a
discriminação contra indivíduos ou
grupos com base em sua idade. É ainda
um conjunto de crenças, atitudes,
normas e valores utilizados para
justificar preconceito baseado na idade,
discriminação e subordinação.[25] Uma
forma de preconceito de idade é
"adultismo", que é a discriminação contra
crianças e pessoas com idade legal
inferior a idade adulta.[26]

Desigualdade de classes

Mapa dos países por por IDH ajustado à


desigualdade (dados de 2019, publicada em 2020).
0,850–0,899 0.450–0.499
0,800–0,849 0,400–0,449
0,750–0,799 0,350-0,399
0,700–0,749 0,300-0,349
0,650–0,699 0,250-0,299
0,600–0,649 ≤ 0,250
0,550–0,599 Sem dados
0,500–0,549
Coeficiente de Gini segundo o Banco Mundial entre
1992 e 2018

Participação global da riqueza por grupo de


riqueza, Credit Suisse, 2021

A medida da desigualdade entre as


classes sociais depende da definição
utilizada. Para Karl Marx, existem duas
grandes classes sociais, com
desigualdades significativas: a classe
trabalhadora (o proletariado) e os
capitalistas (a burguesia). Esta simples
divisão representa os interesses sociais
opostos de seus membros, o ganho de
capital para os capitalistas e a
sobrevivência para os trabalhadores,
criando as desigualdades e o conflito
social a quem Marx associa a opressão
e a exploração. Max Weber, por outro
lado, usa as classes sociais como uma
ferramenta de estratificação com base
na riqueza e estatuto social (status).
Para ele, a classe social está fortemente
associada a prestígios e privilégios. Ela
pode explicar a reprodução social, a
tendência das classes de permanecer
estável ao longo de gerações mantendo
as desigualdades igualmente. Tais
desigualdades incluem as diferenças de
renda, de riqueza, de acesso à educação,
níveis de pensão, status social e rede de
segurança socioeconômica.[27]

Segundo Marx, a luta de classes é o fator


decisivo a nortear o rumo da história.[28]
Pitirim Sorokin, entretanto, discorda da
ideia de que a história do mundo seja
regida pelo eterno conflito social ao
afirmar que: "A cooperação entre as
classes sociais é um fenômeno ainda
mais universal do que o antagonismo
entre elas"[29] e que "qualquer grupo
social organizado é sempre um corpo
social estratificado. Não existe qualquer
grupo social permanente que seja 'plano'
e no qual todos os membros são
iguais".[30]

Em geral, a classe social pode ser


definida como uma grande categoria de
pessoas classificadas similarmente
localizadas em uma hierarquia e
distinguidas de outras grandes
categorias na hierarquia por
características como ocupação,
escolaridade, renda e riqueza.[31] Um
comum entendimento das classes
sociais hoje inclui a classe alta, a classe
média e a classe baixa. Os membros de
diferentes classes tem variado acesso a
recursos de capital, o que afeta sua
colocação no sistema de estratificação
social.[32]

Desigualdade na saúde

As desigualdades na saúde podem ser


definidas como as diferenças no estado
de saúde ou na distribuição dos
determinantes da saúde entre diferentes
grupos populacionais.[33] As
desigualdades na saúde são, em muitos
casos relacionadas com o acesso aos
cuidados de saúde. Em nações
industrializadas, as desigualdades na
saúde são mais prevalentes em países
que não implementaram um sistema de
saúde universal, por exemplo nos
Estados Unidos; porque o sistema de
saúde norte-americano é fortemente
privatizado, o acesso aos cuidados de
saúde é dependente de um capital
econômico, os cuidados de saúde não é
um direito, é um produto que pode ser
comprado através de empresas de
seguros privados (ou que às vezes é
fornecido através de um empregador). A
forma como os cuidados de saúde está
organizado em os EUA contribui para as
desigualdades em saúde com base em
gênero, status socioeconômico e
raça/etnia.[34]

Desigualdade social na visão de Karl


Marx
Várias teorias apareceram no século XIX
criticando as explicações sobre
desigualdade, entre elas, a de Karl Marx,
que desenvolveu uma teoria sobre a
noção de liberdade e igualdade do
pensamento liberal. Essa liberdade
baseava-se na liberdade de comprar e
vender, e conseguir, de fato, uma certa
independência financeira. Outra muito
criticada também, foi a igualdade
jurídica, que baseava-se nas
necessidades do capitalismo de
apresentar todas as relações como
fundadas em normas jurídicas.Como a
relação patrão e empregado tinha que
ser feita sobre os princípios do direito, e
outras tantas relações também. Para
Marx, as desigualdades sociais são
resolvidas quando se busca pelo
interesses da grande maioria e não
apenas de alguns. A explicação básica
de desigualdade social para esse
teorista, é aquela velha frase feita: "A
maioria tem voz e faz valer o seus
interesses, a minoria, os "oprimidos" têm
que concordar".

Marx criticava o liberalismo porque eram


só expressos os interesses de uma parte
da sociedade e não da maioria, como
tinha que ser. Segundo o próprio Marx, a
sociedade é um conjunto de atividades
dos homens, ou ações humanas, e essas
ações que tornam a sociedade possível.
Essas ações ajudam a organização
social, e mostra que o homem pode se
relacionar um com os outros. Assim,
Marx considera as desigualdades sociais
como produto de um conjunto de
relações na propriedade como um fato
jurídico, e também político. O poder de
dominação é que da origem a essas
desigualdades. As desigualdades se
originam dessa relação contraditória,
refletem na apropriação e dominação,
dando origem a um sistema social, neste
sistema uma classes produz e a outra
domina tudo, onde esta última domina a
primeira dando origem as classes
operárias e burguesas. As desigualadas
são fruto das relações, sociais, políticas
e culturais, mostrando que as
desigualdades não são apenas
econômicas mas também culturais,
participar de uma classe significa que
você esta em plena atividade social, seja
na escola, seja em casa com a família ou
em qualquer outro lugar, e estas
atividades ajudam-lhe a ter um melhor
pensamento sobre si mesmo e seus
companheiros.[35]

No Brasil
No final da década de 70, o economista
Edmar Bacha citou o Brasil como um
país com características de uma Belíndia,
em referência à sua enorme
desigualdade social, que se traduz por
uma minoria com padrão de vida dos
ricos da Bélgica e uma maioria com o
padrão de vida dos pobres da Índia.[36]

Em comparação com o resto do mundo,


a divisão pessoal de renda do Brasil é
mais discrepante que a dos outros
países de baixo desenvolvimento
econômico.[37] Até a última década de
90, alguns países como Etiópia e Uganda
tinham distribuição de renda muito
melhor que a brasileira. No período, os
mais ricos tiveram aumento da renda
real e os mais pobres também tiveram
aumento de renda, embora o abismo
entre as Classes sociais no Brasil tenha
ficado ainda maior.[37]

Ver também
Coeficiente de Exclusão social
Gini Exploração
Desigualdade (socioeconomia)
econômica Justiça social
Direitos civis Mobilidade
Distribuição de social
renda Preconceito
Estratificação social
social

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Observatório das desigualdades (htt
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Direitos humanos são pouco efetivos
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p.br/23524/direitos-humanos-sao-pou
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Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Desigualdade_social&oldid=66794419"

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