Aprsentação I

PROCESSAMENTO DE SALÁRIOS: LEGISLAÇÃO
LABORAL, CÓDIGO CONTRIBUTIVO E CONVENÇÕES

COLETIVAS
Com as alterações introduzidas pela Agenda
para o Trabalho Digno
Filipa Matias Magalhães
Apresentação | Autor
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Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

do Trabalho
A mais recente alteração
Lei n.º 13/2023, de 3 de abril – Agenda para o

Trabalho Digno (ATD)
A ATD introduz alterações muito importantes no dominio da
retribuição, suplementos remuneratorios e outras materias com
impacto no processamento salarial como sucede com o regime
de faltas, entre outros…
Filipa Matias Magalhães Setembro 2023 2
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do Trabalho
Artigos alterados:
- artigos 3.º, 10.º, 12.º, 24.º, 25.º, 35.º, 40.º, 41.º, 42.º, 43.º, 44.º, 45.º, 51.º, 63.º a 65.º,
106.º a 109.º, 111.º, 112.º, 114.º, 127.º, 129.º, 141.º a 144.º, 159.º, 166.º-A, 168.º, 173.º,
179.º, 182.º, 183.º, 185.º, 186.º, 189.º, 191.º, 192.º, 196.º, 206.º, 207.º, 208.º-B, 209.º,
211.º, 249.º, 250.º, 251.º, 252.º, 252.º-A, 254.º, 255.º, 257.º, 268.º, 269.º, 277.º, 278.º,
285.º, 305.º, 313.º, 337.º, 344.º, 345.º, 354.º, 360.º a 363.º, 366.º, 371.º, 383.º, 400.º,
401.º, 419.º, 424.º, 433.º, 438.º, 439.º, 447.º, 449.º, 460.º, 461.º, 466.º, 485.º, 497.º, 500.º,
501.º, 501.º-A, 502.º, 510.º, 511.º, 512.º, 513.º e 515.º a 517.º
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do Trabalho
Aditamento ao Código do Trabalho

- artigos 10.º-A, 10.º-B, 12.º-A, 38.º-A, 89.º-A, 101.º-A a 101.º-H, 338.º-A,
498.º-A e 500.º-A
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do Trabalho
Artigo 35.º
Aplicação no tempo
1 - Ficam sujeitos ao regime do Código do Trabalho, com a redação dada
pela presente lei, os contratos de trabalho celebrados antes da entrada em
vigor desta lei, salvo quanto a condições de validade e a efeitos de factos
ou situações anteriores àquele momento.
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do Trabalho
2 - O constante da nova redação dada ao n.º 1 do artigo 366.º do Código do

Trabalho, apenas se aplica ao período da duração da relação contratual
contado do início da vigência e produção de efeitos da presente lei.
3 - As disposições de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho
contrárias a normas imperativas do Código do Trabalho devem ser
alteradas na primeira revisão que ocorra nos 12 meses posteriores à
entrada em vigor da presente lei, sob pena de nulidade.
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do Trabalho
4 - O disposto no número anterior não convalida as disposições de

instrumento de regulamentação coletiva de trabalho nulas ao abrigo da
legislação revogada.
5 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3, é instituído um período transitório,
até 1 de janeiro de 2024, para alteração das disposições de instrumento de
regulamentação coletiva de trabalho contrárias ao regime de pagamento
de trabalho suplementar aprovado pela presente lei.
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do Trabalho
6 - O regime estabelecido no Código do Trabalho, com a redação dada pela

presente lei, não se aplica aos contratos de trabalho a termo resolutivo, no
que respeita à sua admissibilidade, renovação e duração, e à renovação
dos contratos de trabalho temporário, uns e outros celebrados antes da
entrada em vigor da referida lei.
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do Trabalho
Artigo 37.º
Entrada em vigor
1 - O presente diploma entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao
da sua publicação. (1 de maio de 2023)
2 - O artigo anterior entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
3 - Os artigos 500.º, 500.º-A, 501.º, 501.º-A, 502.º, 510.º, 511.º, 512.º e
513.º do Código do Trabalho entram em vigor no dia seguinte ao da sua
publicação.
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do Trabalho
Artigo 32.º
Disposições transitórias
1 - O n.º 2 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 260/2009, de 25 de setembro,
mantém-se em vigor até à entrada em vigor do decreto regulamentar
previsto na subalínea i) da alínea a) do n.º 4 do artigo 5.º do referido
decreto-lei.
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do Trabalho
2 - O Governo procede à alteração, no prazo de 60 dias, do Decreto-Lei n.º

91/2009, de 9 de abril, de forma a regulamentar a alínea c) do n.º 1 do
artigo 51.º do Código do Trabalho.
3 - No âmbito das alterações e aditamentos ao Código do Trabalho, relativas
ao trabalho através de plataforma digital, a Autoridade para as Condições
do Trabalho desenvolve, no primeiro ano de vigência da presente lei, uma
campanha extraordinária e específica de fiscalização deste setor, sobre a
qual é elaborado um relatório a ser entregue à Assembleia da República.
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do Trabalho
4 - Ficam suspensas, durante a vigência do acordo de médio prazo para a

melhoria dos rendimentos, dos salários e da competitividade, as
obrigações relativas ao FGCT, previstas nos n.os 6, 8 a 11 do artigo 8.º, nos
n.os 2 a 6 do artigo 11.º, e nos artigos 13.º e 49.º da Lei n.º 70/2013, de 30
de agosto.
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do Trabalho
5 - Ficam suspensas, até à entrada em vigor das alterações aos regimes

jurídicos do fundo de compensação do trabalho, as obrigações relativas ao
FCT, previstas nos n.os 1 a 7, 10 e 11 do artigo 8.º, nos n.os 1, 3 a 6 do artigo
11.º, nos n.os 2 e 3 do artigo 11.º-A, nos n.os 2 e 3 do artigo 11.º-B, nos
artigos 13.º e 35.º e nos n.os 1 a 4, 7 a 9 e 11 do artigo 36.º da Lei n.º
70/2013, de 30 de agosto.
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do Trabalho
6 - No prazo de 60 dias, o Governo procede às adaptações necessárias

referidas no artigo 513.º do Código do Trabalho.
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do Trabalho
Artigo 33.º
Norma revogatória
São revogados:
a) O n.º 5 do artigo 5.º, os n.os 5 e 6 do artigo 127.º e o n.º 5 do artigo
433.º do Código do Trabalho;
b) O n.º 2 do artigo 13.º da Lei n.º 93/2019, de 4 de setembro;
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do Trabalho
c) O n.º 3 do artigo 5.º, os n.os 3 e 4 do artigo 9.º, o n.º 1 do artigo 10.º e os

n.os 2 e 3 do artigo 35.º da Lei n.º 107/2009, de 14 de setembro;
d) O artigo 4.º, os n.os 1, 2 e 4 do artigo 8.º, o n.º 2 do artigo 10.º, os artigos
12.º, 16.º, 18.º a 23.º e 25.º, as alíneas a), b) e e) do n.º 1 e o n.º 2 do artigo
28.º, os artigos 34.º e 35.º e o n.º 3 do artigo 36.º do Decreto-Lei n.º
235/92, de 24 de outubro;
e) Os n.os 1 e 3 do artigo 44.º-B do Decreto-Lei n.º 11/2008, de 17 de
janeiro.
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do Trabalho
c) O n.º 3 do artigo 5.º, os n.os 3 e 4 do artigo 9.º, o n.º 1 do artigo 10.º e os

n.os 2 e 3 do artigo 35.º da Lei n.º 107/2009, de 14 de setembro;
d) O artigo 4.º, os n.os 1, 2 e 4 do artigo 8.º, o n.º 2 do artigo 10.º, os artigos
12.º, 16.º, 18.º a 23.º e 25.º, as alíneas a), b) e e) do n.º 1 e o n.º 2 do artigo
28.º, os artigos 34.º e 35.º e o n.º 3 do artigo 36.º do Decreto-Lei n.º
235/92, de 24 de outubro;
e) Os n.os 1 e 3 do artigo 44.º-B do Decreto-Lei n.º 11/2008, de 17 de
janeiro.
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DA IMPORTÂNCIA DOS IRCT NO PROCESSAMENTO

SALARIAL
Eventualmente:
Regulamento
Interno da Relações
Fontes de Laborais e Contrato de Trabalho
Direito do
Trabalho
IRCT
Código do Trabalho e
legislação complementar
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SALARIAL
Artigo 3.º
Relações entre fontes de regulação
1 - As normas legais reguladoras de contrato de trabalho podem
ser afastadas por instrumento de regulamentação colectiva de
trabalho, salvo quando delas resultar o contrário.
2 - As normas legais reguladoras de contrato de trabalho não
podem ser afastadas por portaria de condições de trabalho.
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SALARIAL
3 - As normas legais reguladoras de contrato de trabalho só podem ser afastadas por
instrumento de regulamentação colectiva de trabalho que, sem oposição daquelas normas,
disponha em sentido mais favorável aos trabalhadores quando respeitem às seguintes
matérias:
a) Direitos de personalidade, igualdade e não discriminação;
b) Protecção na parentalidade;
c) Trabalho de menores;
d) Trabalhador com capacidade de trabalho reduzida, com deficiência ou
doença crónica;
e) Trabalhador-estudante;
f) Dever de informação do empregador;
g) Limites à duração dos períodos normais de trabalho diário e semanal;
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SALARIAL
h) Duração mínima dos períodos de repouso, incluindo a duração mínima do período anual de férias;
i) Duração máxima do trabalho dos trabalhadores nocturnos;
j) Forma de cumprimento e garantias da retribuição, bem como pagamento de trabalho suplementar;
k) Teletrabalho;
l) Capítulo sobre prevenção e reparação de acidentes de trabalho e doenças profissionais e legislação
que o regulamenta;
m) Transmissão de empresa ou estabelecimento;
n) Direitos dos representantes eleitos dos trabalhadores.
o) Uso de algoritmos, inteligência artificial e matérias conexas, nomeadamente no âmbito do trabalho
nas plataformas digitais. (Introduzido pela Lei n.º 13/2023, de 3 de abril – Agenda para o Trabalho
Digno(ATD))
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ARTICULAÇÃO ENTRE O IRCT E O CÓDIGO DO

TRABALHO
Forma de cumprimento e garantias da

retribuição, bem como pagamento de O disposto nos IRCT é
trabalho suplementar; essencial!!!
Sempre em
sentido mais
Art. 3.º, n.º 3, j)
benéfico para o
trabalhador

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DEFINIÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E SEUS

ELEMENTOS
• art. 11.º do CT “Contrato de trabalho é aquele pelo qual uma

pessoa singular se obriga, mediante retribuição, a prestar a
sua atividade a outra ou outras pessoas, no âmbito da
organização e sob a autoridade destas”.
Contrato de Contrato de
prestação de
Trabalho serviços
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DISTINÇÃO ENTRE CONTRATO DE TRABALHO E

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Art. 12.º Indicios de

laboralidade
Presunção do Contra-
contrato de ordenação
trabalho grave
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Medidas de combate aos “falsos” recibo verdes
•Responsabilidade dos •Obrigatoriedade de

contratantes (grau de entrega anual do RU ou
dependência de 80% e, a SER com o anexo
partir de outubro de (facultativo) dos
2018, de 50%) Prestadores de serviços –
Anexo F
Lei
105/2009 e
CCSS
Portaria
55/2012
Portaria
Codigo do
879-A/2010,
Trabalho
de 29 de
2009
Novembro
•Arts. 11.º e 12.º •Recibos verdes
eletronicos
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Agenda para o trabalho digno – Alterações ao Código do

Trabalho
Foram aditados ao Código do trabalho, os artigos 10.º -A, 10.º -B,

12.º -A.
• Artigo 10.º-A - Representação e negociação coletiva
• Artigo 10.º -B - Aplicação do regime de trabalhador
independente
• Artigo 12.º-A - Presunção de contrato de trabalho no
âmbito de plataforma digital
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Agenda para o trabalho digno – Alterações ao Código do

Trabalho
Numa luta já antiga neste Código, vem agora o artigo 12.º -

Presunção de Contrato de Trabalho estabelecer como
consequência para o recurso ao trabalho prestado, aparentemente
de forma autónoma, em condições características de contrato de
trabalho, a:
a) Privação do direito a apoio, subsídio ou benefício outorgado por entidade ou
serviço público, acrescentando-se agora designadamente de natureza fiscal
ou contributiva ou proveniente de fundos europeus, por período até dois
anos; e ainda
b) Privação do direito de participar em arrematações ou concursos públicos,
por um período até dois anos.
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DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES
Deveres do
empregador
A
remuneração
e a sua Deveres do
importância trabalhador
na relação
laboral
Garantias dos
trabalhadores
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DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES
Da importância da retribuição na relação laboral

• artigo 127.º - Dever do empregador:
b) Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e
adequada ao trabalho;
• artigo 129.º - É proibido ao empregador:
d) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos neste Código
ou em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho;
Filipa Matias Magalhaes Setembro 2023 29
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OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO
Art. 59.º da CRP - todos os trabalhadores, sem distinção de

idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião,
convicções políticas ou ideológicas, têm direito à retribuição do
trabalho, segundo a quantidade, natureza e qualidade,
observando-se o princípio de que para trabalho igual salário
igual
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OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO
Art. 270.º - na determinação do valor da retribuição deve ter-se

em conta a quantidade, natureza e qualidade do trabalho,
observando o principio de que, para trabalho igual ou de valor
igual, salário igual.
Matéria regulada frequentemente por IRCT
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RETRIBUIÇÃO
Artº 258 - prestação a que o trabalhador tem direito em

contrapartida do seu trabalho, de acordo com as normas que o
regem ou dos usos.
Muito importante o
IRCT
Art. 3.º CT – o IRCT pode dispor em sentido mais favorável aos

trabalhadores em matéria de: j) Forma de cumprimento e
garantias de retribuição, bem como pagamento de trabalho
suplementar.
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CÁLCULO DO VALOR HORA
Art. 271.º do CT – fórmula do cálculo da retribuição horária
(Rm x 12) : (52 x n) = Rh
Com esta fórmula deduz-se ainda a fórmula para a retribuição diária:

Rm: [(52x n): 12]*(h)
Sendo que:
Rm = Retribuição mensal
n = Horário semanal
h = Nº de horas diárias de trabalho
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PRINCÍPIOS ESSENCIAIS DA RETRIBUIÇÃO
- principio da irredutibilidade salarial (art. 129.º, n.º 1, d) CT)
- principio da igualdade salarial – para trabalho igual ou de

valor igual deve corresponder um salario igual (cfr. art. 270.º
CT)
- principio da justiça salarial (cfr. art. 127.º, n.º 1, b) CT)
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REGIME JURIDICO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Formação profissional - direito/dever do trabalhador

Desde o dia 1 de outubro de 2019 todos os trabalhadores que
trabalhem um ano inteiro terão direito a 40 horas de formação
profissional ou, em caso de contrato com duração inferior a 1
ano e superior a 3 meses, ao numero de horas proporcional.
Este direito pode ser diferido dois anos ou antecipado dois anos.
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Não concessão
das horas de
formação
RU
40 horas por ano, por
trabalhador
Crédito de horas
Crédito de horas
para auto-
para pagamento
formacao
Prescreve ao fim de 2 anos Prescreve ao fim de 5 anos
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A formação profissional não ministrada ao trabalhador terá que

ser compensada financeiramente
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ALTERAÇÃO DA ATD AO REGIME DAS FALTAS
Foi aditado ao elenco das faltas justificadas, previsto no n.º 2 do

Artigo 249.º - Tipos de falta – as faltas:
h) A motivada por luto gestacional, nos termos do artigo 38.º-A;
As restantes alíneas deste número, foram, devidamente alteradas:
i) [Anterior alínea h).] h) A de trabalhador eleito para estrutura de

representação coletiva dos trabalhadores, nos termos do artigo 409.º;
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h) A motivada por luto gestacional, nos termos do artigo 38.º-A;
As restantes alíneas deste número, foram, devidamente alteradas:
i) [Anterior alínea h).] h) A de trabalhador eleito para estrutura de

representação coletiva dos trabalhadores, nos termos do artigo 409.º;
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j) [Anterior alínea i).] i) A de candidato a cargo público, nos termos

da correspondente lei eleitoral;
k) [Anterior alínea j).] j) A autorizada ou aprovada pelo empregador;
l) [Anterior alínea k).] k) A que por lei seja como tal considerada.
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Foi alterado o Artigo 250.º - Imperatividade do regime de faltas – que estabelecia que as
disposições relativas às faltas justificadas não podem ser afastadas por instrumento de
regulamentação coletiva de trabalho, salvo em relação à falta do trabalhador eleito para
estrutura de representação coletiva dos trabalhadores, nos termos do artigo 409.º, desde
quem em sentido mais favorável. Anteriormente, este mesmo artigo dizia que as disposições
relativas aos motivos justificativos de faltas e à sua duração não podem ser afastadas por
instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, salvo em relação a situação prevista
na alínea g) (motivada por deslocação a estabelecimento de ensino de responsável
pela educação do menor) do n.º 2 do artigo anterior e desde que em sentido mais favorável
ao trabalhador, ou por contrato de trabalho.
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Depois da alteração feita no ano passado, que consagrou o direito à justificação de faltas até
20 dias consecutivos em caso de falecimento de filhos, enteados, genros e noras, a
alteração a que agora ao Artigo 251.º - Faltas por motivo de falecimento de cônjuge,
parente ou afim – foi a seguinte:
1 - O trabalhador pode faltar justificadamente:
a) Até 20 dias consecutivos, por falecimento de cônjuge não separado de pessoas e

bens ou equiparado, filho ou enteado; (substituindo a anterior redação: a) Até 20 dias
consecutivos, por falecimento de descendente ou afim no 1.º grau na linha reta);
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b) Até cinco dias consecutivos, por falecimento de parente ou afim no 1.º grau na linha
reta não incluídos na alínea anterior; (em vez de: b) Até cinco dias consecutivos, por
falecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim ascendente
no 1.º grau na linha reta);
Em caso de falecimento de genro e nora deixa, assim, de haver lugar à justificação de faltas
até 20 dias consecutivos, para passar a ser apenas 5 dias consecutivos, enquanto no caso
dos cônjuges não separados de pessoas e bens ou equiparados deixaram de ser apenas 5
dias para passar para 20 dias.
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Foi também alterado o Artigo 252.º - Falta para assistência a membro do agregado
familiar – consagrando o direito a faltar 15 dias por ano para prestar assistência inadiável e
imprescindível, em caso de doença ou acidente, a cônjuge ou pessoa que viva em união de
facto ou economia comum passa a aplicar-se também ao trabalhador cuidador a quem seja
reconhecido o estatuto de cuidador informal não principal, em caso de doença ou acidente
da pessoa cuidada, conforme resulta da nova redação do n.º 2:
2 - O direito previsto no número anterior é ainda garantido ao trabalhador cuidador a

quem seja reconhecido o estatuto de cuidador informal não principal, em caso de
doença ou acidente da pessoa cuidada, nos termos definidos na legislação aplicável.
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3 - Ao período de ausência previsto no n.º 1 acrescem 15 dias por ano, no caso de

prestação de assistência inadiável e imprescindível a pessoa com deficiência ou
doença crónica, que seja cônjuge ou viva em união de facto com o trabalhador. (em
vez de: 2 - Ao período de ausência previsto no número anterior acrescem 15 dias por ano,
no caso de prestação de assistência inadiável e imprescindível a pessoa com deficiência ou
doença crónica, que seja cônjuge ou viva em união de facto com o trabalhador.)
4 - (Anterior n.º 3.) 3 - No caso de assistência a parente ou afim na linha rectal ascendente,
não é exigível a pertença ao mesmo agregado familiar.
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5 - (Anterior proémio do n.º 4.) 4 - Para justificação da falta, o empregador pode exigir ao
trabalhador:
a) [Anterior alínea a) do n.º 4.] a) Prova do carácter inadiável e imprescindível da

assistência;
b) No caso do n.º 1, declaração de que os outros membros do agregado familiar, caso

exerçam atividade profissional, não faltaram pelo mesmo motivo ou estão
impossibilitados de prestar a assistência; (substituindo a anterior redação: b) Declaração
de que os outros membros do agregado familiar, caso exerçam atividade profissional, não
faltaram pelo mesmo motivo ou estão impossibilitados de prestar a assistência;)
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c) [Anterior alínea c) do n.º 4.] c) No caso do número anterior, declaração de que outros
familiares, caso exerçam atividade profissional, não faltaram pelo mesmo motivo ou estão
impossibilitados de prestar a assistência.
Uma pequena, mas significativa alteração ao Artigo 252.º-A - Falta para acompanhamento
de grávida que se desloque a unidade hospitalar localizada fora da ilha de residência
para realização de parto - veio estabelecer que a violação do disposto no n.º 1 deste artigo
consubstancia uma contraordenação grave:
4 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto no n.º 1.
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Alteração ao Artigo 254.º - Prova de motivo justificativo de falta – que admite que a prova
da situação de doença do trabalhador possa ser feita, para alem das formas anteriormente
previstas, através da autodeclararão de doença, nos termos das alterações introduzidas ao
n.º 2 deste artigo e da introdução do novo numero 5:
2 - A prova da situação de doença do trabalhador é feita por declaração de

estabelecimento hospitalar, centro de saúde, de serviço digital do Serviço Nacional de
Saúde, ou de serviço digital dos serviços regionais de saúde das regiões autónomas,
ou ainda por atestado médico. (substituindo a anterior redação: 2 - A prova da situação de
doença do trabalhador é feita por declaração de estabelecimento hospitalar, ou centro de
saúde ou ainda por atestado médico.)
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5 - A declaração dos serviços digitais do Serviço Nacional de Saúde, ou de serviço

digital dos serviços regionais de saúde das regiões autónomas, referida no n.º 2, é
feita mediante autodeclararão de doença, sob compromisso de honra, que apenas
pode ser emitida quando a situação de doença do trabalhador não exceder os três
dias consecutivos, até ao limite de duas vezes por ano.
No que respeita à alteração do n.º 2, alínea d) do Artigo 255.º - Efeitos de falta justificada
– a alínea d) passa agora a prever que as faltas previstas nas alíneas f) e l) do n.º 2 do artigo
249.º são justificadas e não remuneradas quando excedam os 30 dias por ano:
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3 - O empregador não pode opor-se ao pedido do trabalhador nos termos do n.º 1.
4 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto no número anterior.
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3 - O empregador não pode opor-se ao pedido do trabalhador nos termos do n.º 1.
4 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto no número anterior.
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REGIME DAS FALTAS
Faltas
Não
Justificadas
justificadas
Pagas pela
Não Pagas pelo Não
Entidade Pagas pela SS
remuneradas seguro remuneradas
Empregadora
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REGIME DAS FALTAS
Previstas no
elenco do art.
249.º, n.º 1
CT e no IRCT
Faltas
justificadas
Comunicadas Justificadas
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REGIME DAS FALTAS
Faltas dadas,
durante 15
dias • Justificadas
seguidos, • Remuneradas pela EE
por altura do
casamento
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REGIME DAS FALTAS
Falecimento de
• Justificadas
familiar: • Remuneradas pela EE
alteração ao CT • até 20 dias consecutivos, por falecimento de cônjuge não
separado de pessoas e bens ou equiparado, filho ou enteado;
pela Lei n.º • até cinco dias consecutivos, por falecimento de parente ou
1/2022, de 03 de afim no 1.º grau na linha reta não incluídos na alínea
anterior;
Janeiro e pela • até dois dias consecutivos, por falecimento de outro parente
ou afim na linha recta ou no 2.º grau da linha colateral.
Lei n.º 13/2023,
de 3 de abril
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REGIME DAS FALTAS
Faltas motivadas
pela prestação
• Justificadas
de prova em
• Remuneradas pela EE
estabelecimento
de ensino
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REGIME DAS FALTAS
Faltas motivadas por

impossibilidade de
prestar trabalho devido
a facto não imputável
ao trabalhador, • Justificadas
nomeadamente
observância de • Remuneradas pela EE
prescrição médica no
seguimento de recurso
a técnica de procriação
medicamente assistida
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REGIME DAS FALTAS
Faltas por
motivo • Justificadas
de • Pagas pela Segurança Social
doença
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REGIME DAS FALTAS
Faltas por
acidente • Justificadas
de • Pagas pelo Seguro
trabalho
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REGIME DAS FALTAS
Faltas motivadas para • Justificadas

cumprimento de obrigações legais • Remuneradas pela EE
Faltas motivadas pela prestação • Justificadas

de assistência inadiável e
imprescindível a filho ou a neto • Pagas pela Segurança Social
Faltas motivadas pela prestação

de assistência inadiável e • Justificadas
imprescindível a membro do
agregado familiar de trabalhador • Não remuneradas
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REGIME DAS FALTAS
Faltas motivadas pelo

acompanhamento de grávida que se • Justificadas
desloque a unidade hospitalar
localizada fora da ilha de residência • Remuneradas pela EE
para realização do parto
Faltas motivadas por deslocação a

estabelecimento de ensino de • Justificadas
responsável pela educação de menor
por motivo da situação educativa • Remuneradas pela EE
deste
Faltas do trabalhador eleito para

estrutura de representação colectiva • Justificadas
dos trabalhadores • Remuneradas pela EE
Página do manual
REGIME DAS FALTAS
Faltas de candidato a cargo • Justificadas

público, nos termos da
correspondente lei eleitoral • Remuneradas pela EE
Faltas autorizadas ou • Justificadas

aprovadas pelo empregador • Não remuneradas
Faltas que por lei sejam

• Justificadas
como tal justificadas • Remuneradas pela EE até ao limite de 30
por ano
Obrigada pela Vossa
Atenção!
Ao dispor para qualquer
questão
filipamatiasmagalhaes@gmail.com

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PROCESSAMENTO DE SALÁRIOS: LEGISLAÇÃO

LABORAL, CÓDIGO CONTRIBUTIVO E CONVENÇÕES

Filipa Matias Magalhães

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

A mais recente alteração

Lei n.º 13/2023, de 3 de abril – Agenda para o

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

Aditamento ao Código do Trabalho

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

2 - O constante da nova redação dada ao n.º 1 do artigo 366.º do Código do

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

4 - O disposto no número anterior não convalida as disposições de

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

6 - O regime estabelecido no Código do Trabalho, com a redação dada pela

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

2 - O Governo procede à alteração, no prazo de 60 dias, do Decreto-Lei n.º

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

4 - Ficam suspensas, durante a vigência do acordo de médio prazo para a

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

5 - Ficam suspensas, até à entrada em vigor das alterações aos regimes

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

6 - No prazo de 60 dias, o Governo procede às adaptações necessárias

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

c) O n.º 3 do artigo 5.º, os n.os 3 e 4 do artigo 9.º, o n.º 1 do artigo 10.º e os

Mais de 14 anos de vigência e 19 alterações ao Código

c) O n.º 3 do artigo 5.º, os n.os 3 e 4 do artigo 9.º, o n.º 1 do artigo 10.º e os

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