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Curso de Formação Inicial e

Continuada NR-10 Sistema


Elétrico de Potência

Aula 6: Treinamentos e Práticas

Prof. Tiago Quartiero Pereira, Me. Eng.


Sumário

• Treinamentos em técnicas de remoção;


• Atendimento e transporte de acidentados;
• Segurança com veículos.

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1 Treinamentos em técnicas de remoção, atendimento e transporte de
acidentados

Emergência: trata-se de uma situação crítica que


representa perigo à vida, gerando um dano
continuado que obriga a uma imediata
intervenção.

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1.1 Tipos de emergência:

• incêndio/explosão de queimadores;
• Choque elétrico com parada cardiorrespiratória;
• vazamento de gás natural;
• incêndio/explosão com gás natural;
• incêndio em painéis elétricos;
• incêndio/explosão em transformadores e disjuntores;
• vazamentos e contaminações com produtos perigosos diversos;
• sinistros ocorridos no transporte rodoviário de produtos perigosos;
• descargas atmosféricas no parque de tanques de armazenagem;
• desastres naturais, como inundações, tempestades, etc.

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1.2 Respiração Cardiovascular

• Colocar a vítima em posição, conforme imagem ao lado;


• Após três minutos de parada cardíaca, inicia a morte de células
e a probabilidade de recuperação é menor a cada minuto, porém
não devemos deixar de executar a reanimação cardiopulmonar,
mesmo passado esse tempo;
• Quando ocorrer o resgate, ter pleno conhecimento dos elementos
utilizados, como cordas, estropos, kits, etc.;
• O resgate somente deverá ocorrer se o socorrista estiver seguro
de suas ações;
• Na aplicação do processo de resgate, devem-se tomar as
precauções necessárias, a fim de evitar um segundo acidente.

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1.1 Respiração Cardiovascular

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1.3 Métodos de resgate

Item 10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados


às suas atividades, tornando disponíveis os meios para a sua aplicação.

Item 10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar


equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações
elétricas. (NR 10, 2004, p. 7).

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1.3 Métodos de resgate

A utilização do rádio - ou outros meios - se


faz necessária, visto que a equipe poderá
pedir socorro à Central de Operação, que
terá condições de orientar as demais
equipes para se dirigirem ao local,
providenciando também, socorros médicos.

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2 Segurança com veículos e transporte de pessoas,
materiais e equipamentos

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2.1 Transporte de empregados em carrocerias de caminhão

Inspeção

Antes e após a sua utilização, o equipamento do


guindauto deve ser inspecionado de acordo
com as instruções estabelecidas no Manual de
Uso, Conservação e Inspeção do guindauto, que
deve estar sempre à disposição dos operadores.

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2.1 Transporte de empregados em carrocerias de caminhão

• Todos os membros da turma de trabalho devem estar familiarizados com a operação;

• O motorista deve conhecer todos os cuidados inerentes a esse tipo de carro e, na medida
do possível, ser efetivado no mesmo com a finalidade de acompanhar o seu desempenho,
manutenção e testes.

• Somente pessoas autorizadas podem dar ordens e manobrar qualquer parte do


conjunto do guindauto, entretanto, uma chamada de PARE, parta de onde partir, deve ser
obedecida.

• Todos os operadores do guindauto devem ser devidamente treinados;

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2.2 Trânsito de veículos

Fatores que determinam o acidente de trânsito

São três os fatores que determinam o acidente de trânsito:

• Comportamentos do ser humano durante a condução do veículo;

• O fator meio ambiente: ruas, vegetação e clima.

• Veículo: Condições mecânicas.

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2.2 Trânsito de veículos

Dentre os principais ações relacionadas ao o motorista, que podem provocar acidentes:

• dirigir sob o efeito de álcool ou substância entorpecente;


• imprudência – trafegar em velocidade inadequada;
• imperícia – inexperiência e falta de conhecimento;
• negligência – falta de atenção, falha de observação.

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2.2 Trânsito de veículos

Algumas estatísticas sobre acidentes com veículos:

• Quando um carro bate a 60km/h equivale a cair de um prédio de quatro andares;


• A 20km/h, o impacto sob um objeto fixo resulta numa força até 15 vezes ao peso da pessoa.
• 40% das mortes em acidentes são causadas por choque contra o para-brisa, o marco do
para-brisa ou o painel de instrumentos.
• 30% das lesões fatais em colisões são causadas porque a vítima bateu contra o volante.
• 1 em cada 5 lesões aconteceu porque pessoas dentro do veículo bateram-se umas contra as
outras.
• 8 em cada 10 pessoas que não usavam o cinto de segurança morrem em acidentes a menos de
20km/h.

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2.3 Operação de máquinas

O profisisonal que opera máquinas como guindautos, munck etc devem sempre ficar
atento as condições que podem comprometer a segurança pessoal e coletiva:

• dor de cabeça frequente;


• apatia, falta de disposição para o trabalho e dificuldade
de concentração;
• alteração de sono;
• ansiedade, impaciência e agressividade;
• tristeza, desânimo, esquecimento e cansaço.

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2.3 Movimentação de cargas

É a NR 11 (Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais) que


regulamenta as Normas de segurança para a operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras.

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2.3 Movimentação de cargas

• O transporte de peças longas deverá ser feito na horizontal,


por, no mínimo, duas pessoas, e uma terceira pessoa para
orientar as pessoas que estiverem transportando;

• O transporte de peças pesadas, como transformadores deverá


ser previamente planejado e executado com equipamento
adequado;

• Ficar atendo aos limites as dimensões e peso da carga a ser


movimentada.

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2.3 Movimentação de cargas

Cestas Aéreas

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2.3 Movimentação de cargas
Cesta aérea

• Inspecionar a cesta aérea antes de utilizá-la, preencher checklist (quando adotado pela
empresa);
• Permanecer fora da caçamba quando o caminhão estiver em movimento;
• Atentar para a altura dos obstáculos durante o deslocamento do veículo;
• Não trabalhar com dois empregados simultaneamente (quando da utilização de cestas duplas),
em fases diferentes ou em pontos da estrutura e da fase quando a rede estiver energizada;
• Evitar que a caçamba se encoste a qualquer equipamento, energizado ou não;
• Manter distância mínima de 20cm das estruturas.
• Não tocar no veículo quando o braço estiver perto de redes energizadas, pois o caminhão pode
estar energizado;
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2.3 Movimentação de cargas
Cesta aérea
• Certificar-se de que não há ninguém próximo ao local onde
serão apoiadas as sapatas;
• Posicionar-se de frente para o sentido que se dirige a cesta;
• Manter os braços da cesta fora das vias de tráfego e, caso seja
necessário, sinalizar a área de trabalho;
• Executar as tarefas com o auxílio de um ajudante treinado para
atuar em caso de emergência;
• Utilizar bota, capacete, óculos, cinturão de segurança, luvas de
proteção, etc.

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2.4 Inspeção automotiva

• Condutor deve executar diariamente inspeções antes de assumir o veículo, durante o


deslocamento, as paradas e ao recolher o mesmo;

• Veículo deve, periodicamente, ser submetidos a revisões elétricas e mecânicas.

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Sintese

• Treinamentos em técnicas de remoção;


• Atendimento e transporte de acidentados;
• Segurança com veículos.

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Referências

DUARTE, Ronaldo Scoz (Org.). Curso Complementar da NR 10. Segurança no Sistema Elétrico de
Potência (SEP) e em suas proximidades: curso na modalidade a distância . Joinville: SENAI/SC, 2007.

NR 10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Portaria GM n.º 598, de 07 de dezembro


de 2004. Brasília, 2013.

NR 17: Ergonomia. Portaria GM n.º 598, de 07 de dezembro de 2004. Brasília, 2013.

NBR 5460: Eletrotécnica e eletrônica: Sistema elétrico de potência. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

NBR 5460: Sistemas Elétricos de Potência. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.

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