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2010-II

Introdução

6H2O + 6CO2 → 6O2 + C6H12O6


Introdução

Produção
x
Produtividade
Introdução
FATO: Há necessidade de aumentos da produção
agrícola !!!!

Necessidade de aumento
da produção
Não aconselhável
ou
Alteração da relação
agricultura/pecuária

Aumento da área Aumento das


Opção efetiva
cultivada produtividades
Como aconteceu o aumento da produção de
grãos nos últimos anos ?
0,6
120

0,5
100

0,4
80

60 0,3

40 0,2

20 0,1

0 0,0
1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004

Fonte: Yam ada (2004) e Lopes (2008)


Contribuições no aumento da
produção de grãos (1990 a 2004)

15% área plantada


+
46% consumo de fertilizantes
+
39% outros fatores
(inclui o aumento da eficiência de uso)

(R2=0,95)

Como aumentar as produtividades ?

Aumento da produção

Aumento das produtividades

Aumento do consumo Melhoria das eficiências


aparente de fertilizantes de uso

Melhoria das estratégias de


Uso de nutrientes

Adoção de novas
tecnologias

Outras ...
Introdução

PRODUTIVIDADE

=
ƒ (solo, clima, planta e manejo)
INTEGRADA E INTERDEPENDENTE
PLANTA
▪ Espécies, cultivares
▪ Fatores genéticos
▪ Qualidade das Sementes
▪ Nutrição e Eficiência da Absorção
▪ Relações hídricas
▪ Tolerância/Resistência a pragas e doenças
▪ Potencial de competição com invasoras
▪ Alelopatia
▪ Aceitabilidade/Tolerância ao manejo
▪ ....
PLANTA
PLANTA

Arroz. Diferenças de níveis de produção obtidos pela


experimentação agronômica, e os potenciais e atuais do agricultor
e os fatores limitantes envolvidos (Fonte: Zonta, 1996).
PLANTA

Resposta de produção à adubação nitrogenada de duas cultivares


de arroz nas Filipinas (médias de 3 anos; Vitti et al, 1984, in Zonta,
1996).
PLANTA
Produtividade (kg ha-1)

4000
3000
2000
1000
0
Catissol Helio-251 Helio-360
Produtividade de grãos de três cultivares de girassol
irrigados e adubados com 10 t/ha de torta de mamona
(Cambissolo – RN).
Zonta et al (2009; TERMO DECOOPERAÇÃO Nº 0050.0023163.06.4 SAP: 4600248399. UFRRJ/FAPUR/PETROBRAS/ANP)
PLANTA
Produtividade (kg ha-1)

4000
3000
2000
1000
0
Catissol Helio-251 Helio-360
Produtividade de grãos de três cultivares de girassol
irrigados e adubados com 10 t/ha de torta de mamona
(Planossolo – RJ).
Zonta et al (2009; TERMO DECOOPERAÇÃO Nº 0050.0023163.06.4 SAP: 4600248399. UFRRJ/FAPUR/PETROBRAS/ANP)
PLANTA (Absorção de nutrientes)
POSITIVOS
NEGATIVOS
✓Alta transpiração das
✓Alta umidade relativa do plantas
ar (diminui transpiração)

✓Solos com boa estrutura e


✓Sistema radicular pouco
bom suprimento de O2
desenvolvido

✓pH inadequado ✓Teor de matéria orgânica

✓Umidade do solo ✓Atividade dos


microorganismos
✓Baixa aeração
✓pH adequado
✓Nematóides ou outras
pragas
✓Sistema radicular bem
desenvolvido
✓Compactação do solo
SOLO
 Origem
 Estrutura e Textura
 Profundidade
 Declividade e topografia
 Temperatura
 Reação (pH) / Al+3
 Atividade dos Microorganismos
 Matéria orgânica
 Quantidade e proporcionalidade de nutrientes
 Umidade do Solo e trocas gasosas
 ...
SOLO
Estrutura

Fissuras em um solo Mediterrânico (Luvisol) no período de seca


na Região do Alentejo em Portugal; a) na superficie; b) no perfil.
Foto de Felipe da Costa Brasil (2004). Fonte (Zonta et al, 2006)
SOLO
Textura

Raízes dispersantes - efeito de coveamento na distribuição radicular da


Acerola. A linha pontilhada representa o espaço tridimensional da cova de
plantio. Fotografia de Felipe da Costa Brasil (2002). Fonte: Zonta et al, 2006.
SOLO

Barreira física (15 cm) em um sítio de tratamento de cascalho de perfuração de


poço de petróleo. Fotografia de Zonta (2004) in Zonta et al, 2005. Repetro – UFRRJ/FAPUR/PETROBRAS.
SOLO
Profundidade

Distribuição vertical e horizontal do sistema radicular da cana-de-açucar.


Raízes de sustentação ou fixadoras, responsáveis pela ancoragem da
touceira, e, Raízes-cordão, profundas e importantes no processo de ciclagem
de nutrientes e absorção de água nos períodos de veranicos. Adaptado de
Orlando Filho (1983) e Smith et al (2005). Fonte: Zonta et al, 2006.
SOLO
pH
SOLO Al 3+
100
pH Al
Al
(O H) 2+
(O H)2 +
Al (O H)3
80 Al (O H)4 -

Atividade relativa (%)


60

40

20

0
3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7
pH

Formas do alumínio a diferentes pH. Fonte: Fernandes, 2006.


SOLO
Elementos tóxicos – Al+3

Efeito de diferentes concentraçãoes de Al no arroz a pH 4,5.


Fonte: Zonta et al, 2006.
SOLO Acidez (alto Al e/ou baixo Ca+Mg)

Solos ácidos no mundo e no Brasil. Fonte: Zonta, 2003.


SOLO
Disponibilidade de Nutrientes

Plantas de girassol submetidas às doses crescentes de torta de mamona do


PDS de biodiesel.
Fonte: Zonta et al, 2010. TERMO DECOOPERAÇÃO Nº 0050.0023163.06.4 SAP: 4600248399. UFRRJ/FAPUR/PETROBRAS/ANP)
SOLO
Matéria orgânica

Produtividade das cultivares de mamona Energia e Guarany na Chapada do


Apodi (RN) em função do uso da torna de torta de mamona de PDS e da
adubação mineral como fonte de nutrientes.
Fonte: Zonta et al, 2010. TERMO DECOOPERAÇÃO Nº 0050.0023163.06.4 SAP: 4600248399. UFRRJ/FAPUR/PETROBRAS/ANP)
SOLO Matéria orgânica

Efeito do tratamento de raízes de plântulas de cana-de-açúcar (A) e milho (B)


com 20 mg C de AH isolado de vermicomposto. O tratamento com ácidos
húmicos induz a formação de sítios de mitose nas raízes e, posteriormente, o
número de raízes laterais emergidas. Fonte: Fonte: Fernandes, 2006
SOLO

Resposta de uma espécie


micorrízica obrigatória, a
leguminosa arbórea taxí-
dos-campos (Sclerolobium
paniculatum), a inoculação
com o fungo Glomus clarum
CNPAB5 em diferentes
níveis de adubação com
fósforo.
Fonte: Berbara et al, 2006
CLIMA
 Luz
◦ Quantidade / intensidade / duração do dia
 Precipitação pluviométrica
◦ Quantidade e distribuição

 Temperatura do ar
 Umidade relativa
 Altitude / Latitude
 Ventos
◦ Velocidade / distribuição
CLIMA
Luz
❑ Florestassituadas
próximas à região
equatorial,
geralmente são mais
produtivas – maior
produção de
biomassa vegetal por
unidade de tempo.

Fonte: Ricardo José Lavitschka (consultado em 2010)


CLIMA
 Precipitação - água

 A radiação solar
fornece energia para o
processo de evapo-
transpiração, sendo que
o vento e a umidade
relativa do ar afetam o
transporte desta água
para a atmosfera

 As plantas entrarão em
murcha se não suprirem
a demanda evaporativa.
CLIMA

Fonte: Ricardo José Lavitschka (consultado em 2010)


CLIMA
Temperatura
• Toda a planta tem:
• uma temperatura mínima, abaixo da qual não
sobrevive;
• uma temperatura ótima, onde se crescimento é
maior; e,
• uma temperatura máxima, que lhe causa a morte.

• O efeito letal do frio nem sempre é provocado pelo


congelamento da seiva mas, muitas vezes, pela falta
de água que provoca.
• Por outro lado, as altas temperaturas não só
provocam uma perda excessiva de água como
inativam enzimas indispensáveis para a manutenção
da vida.
CLIMA
Umidade relativa
Muito Alta
▪ Diminui a transpiração das plantas e com isso a
absorção de nutrientes;
▪ Favorece algumas doenças.

MuitoBaixa
▪ Fechamento dos estômatos – redução da
absorção de CO2
CLIMA
Ventos

Favorecem as trocas gasosas


Problemas em sistema protegidos
◦Necessidade de circulação forçada de ar
◦Baixa absorção de nutrientes
MANEJO
 Filosofia de produção
◦ Tradicional
◦ Alternativa
◦ Agroecológica
 Orgânica
 Natural
 ...
 Sistema de plantio
 Sistema de manejo
◦ Práticas adotadas
◦ ...
MANEJO
Sistema Sistema
hidropônico agroecológico
 
AGRICULTURA

Sistema
convencional

Sistemas
alternativos de
plantio de
grandes áreas
MANEJO (Sistema tradicional !!!???)
MANEJO (Sistemas conservacionistas)
MANEJO (Sistema hidropônico)
Cultivo em solução nutritiva:
água + nutrientes
MANEJO (Sistemas agroecológicos)
MANEJO (SAF´s)
MANEJO (SIPAV)
B – Braquiária
M – Milho

BM B M BM BM BM B M B M B M B

Soja

SIPAV
Fonte: Prof. Vitti (2007 – SAFS – UFRRJ)
Fonte: Agropecuária Peeters
SIPAV
Fonte: Prof. Vitti (2007 – SAFS – UFRRJ)
SIPAV
Fonte: Prof. Vitti (2007 – SAFS – UFRRJ)
Fonte: Agropecuária Peeters
SIPAV
Fonte: Prof. Vitti (2007 – SAFS – UFRRJ)
SIPAV
Fonte: Prof. Vitti (2007 – SAFS – UFRRJ)
SIPAV
Fonte: Prof. Vitti (2007 – SAFS – UFRRJ)
3 a 5 U.A. / ha

SIPAV
Fonte: Prof. Vitti (2007 – SAFS – UFRRJ)
Rebrote após a retirada do gado no início das chuvas

SIPAV
Fonte: Prof. Vitti (2007 – SAFS – UFRRJ)
Educar não é encher um vaso,
mas acender uma chama.
William Butler Yeats

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