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Kanathok Mountainwalker Thugala era um dos membros de minha tribo, o

melhor jogador de Raiz Teimosa, onde um jogador deveria defender um ponto


específico dos outros competidores, utilizando sua força e determinação. Kanathok era
bem teimoso, mas tinha bom coração e se dedicava para sempre garantir a glória da
vitória.
Um dia ele estava tão cheio de si quanto as suas conquistas que decidiu provar
que poderia segurar até mesmo um mamute. Nisso, durante uma das caçadas, ele
resolveu chamar a atenção do maior mamute do bando jogando uma lança bem na
traseira do animal. A criatura então, com ódio nos olhos, decidiu investir em Kanathok
soltando um enorme barulho de sua tromba.
Infelizmente o pobre guerreiro não aguentou a força do mamute e no momento
do impacto, o tronco dele foi divido do resto do corpo e jogado para longe. Curioso é o
que restou, as pernas do infeliz, lá paradas, como uma estátua. Até hoje imagino o
quanto ele deve ter treinado para que mesmo que morresse, continuasse de pé.

Gallea Rocksmasher Thugala, essa aí era uma boa guerreira, ela gostava de
quebrar as pedras com a cabeça para demonstrar como era resistente e inteligente, já que
se sua cabeça era forte, seus pensamentos também eram.
Não me orgulho disso, mas até tentei competir contra ela, muitos dos nossos
tentávamos também, e... bem prefiro dizer que não tive tanta força de vontade que ela.
Da última vez que contei, Gallea tinha quebrado 5 rochas sem nem pestanejar ou
cambalear.
Não sei onde a cabeça dura se encontra agora, mas não duvido que já possa
quebrar montanhas com tamanha rigidez da testa.

Sinto falta da música da Agenu Bonesinger Thugala, uma guerreira que


apreciava melodias. Uma vez ela estava caçando cervos quando se deparou com algum
tipo de grunhido estranho, era suave e gracioso. Ao se aproximar viu um jovem caçador,
um elfo da floresta tocando o que parecia ser osso de uma criatura.
Fascinada, ela havia questionado o elfo, que disse estar tocando uma flauta.
Agenu então, maravilhada pela música, pede para ele ensinar a tocar o instrumento, em
troca ela o ajudaria a caçar. Com o acordo selado, a guerreira aprendeu a arte da flauta,
e trouxe isso para a tribo.
Ela conseguiu se provar importante em nossas comemorações, era um som
diferente do que apenas as batidas do Grukpuk, ou tambor na língua de vocês. Espero
ter a chance de ouvir o som de sua flauta mais uma vez.

Sabe, mesmo que pareça incomum, existem certos Goliaths que se dedicaram a
arte da alquimia e ervas medicinais, como a Xamã da minha tribo Zaula Fearlessaid
Thugala. Aprendeu sobre pois era algo mais hereditário em minha tribo, só os membros
da família Zaula sabia sobre encantamentos, poções e tratamento de feridas.
Ela sabia tudo sobre as plantas, quais eram venenosas e quais nos deixavam
fortes e resistentes. Como se isso já não bastasse, também conseguia contribuir na tribo
plantando alimentos, mesmo na condição que a terra nos oferecia.
(Tínhamos um ritual para a maioria dos nossos, difícil saber a origem, mas era
uma tradição nossa. Bebíamos uma infusão feita pela Zaula, uma poção confeccionada a
muitos invernos, mas que nos dava a força para nos conectarmos com a natureza. Nós
nos tornávamos um com a mesma e assim caçávamos tentando aprimorar cada vez mais
nossos corpos e ferocidade em combate). (Diálogo caso persuação);
Além disso era uma eximia guerreira, ela preferia a lança, dizia que era simples,
mas mortal com os golpes certos. Já a vi em combate, e ela cumpre o que diz, isso com
certeza. Eu posso ter minhas dúvidas de que membros da minha tribo ainda vivem, mas
ela com certeza é dura na queda.

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