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3-Arq Urb Pre - Ind Egito
3-Arq Urb Pre - Ind Egito
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3.000 anos de civilização entre 5.000 e 2.000 a.C.: Impérios An?go, Médio e Novo.
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EGITO | CIDADES Egito
Nordeste da África, ao longo do Nilo
Nilo = dádiva dos céus; Egito = dádiva do Nilo
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A estrutura social do Egito an1go está baseada no poder total do rei, N
Arquitetura e Cidade no Egito
considerado como deus, filho do Sol (Rá). Esse poder divino coloca o rei em José Ramón
plano superior, ina1ngível ao homem comum e é transmi1do aos filhos e filhas.
Tutmó@s III.
Escultura em mármore.
XVIII Dinas@a. Cairo,
Museu Arqueológico. S
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Arquitetura e Cidade no Egito Importância simbólica do arado (abertura de sulcos paralelos na terra, abrindo parcelas mais
José Ramón retangulares) até a urbanização.
“Horizontal e ver?cal” (trama longitudinal e tranversal) As sociedades agrícolas necessitam de um sistema simples de parcelamento do solo para a
Da conjunção desses 2 eixos surge uma estrutura espacial simples: delimitação das plantações e das propriedades rurais; assim como de um sistema de tecido
a RETÍCULA; ou a QUADRÍCULA se ambos os eixos se cortam urbano para o reparcelamento e a remarcação de um transbordamento ou de uma cheia.
perpendicularmente.
Importância fundamental para o que vem depois.
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A trama retilínea satisfaz tudo isso e permite planejar o uso do território.
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Durante 3 milênios man=vemos o Axialidade ⇒ Simetria (axial ou bilateral/ resulta da ver<cal como princípio de organização).
método de composição com base em PLANOS: Simetria em transla<va ou em série: repe<ção rítmica as formas, criando ordem composi<va.
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Arquitetura e Cidade no Egito
José Ramón
ORTOGONALIDADE
(combinação perpendicular entre eixos)
HORIZONTAL ⬌ VERTICAL
(linha terrena da procissão – linha divina da ascensão)
SIMETRIA ⬌ AXIALIDADE
(eixo e repe=ção)
Os conceitos geométricos da arquitetura egípcia, exemplificados na seção longitudinal
e na planta do Templo do Consu, em Karnak (Carnac).
Fonte: Pereira.
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Arquitetura e Cidade no Egito
José Ramón
Experiência alfabé?ca tem consequências no campo da arquitetura.
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TEMPLOS
Divinos e funerários
Acima do Solo
Parcialmente subterrâneos (hemispeus)
Totalmente subterrâneos (speus)
PALÁCIOS E RESIDÊNCIAS
Mastaba de Abidos, origem da arquitetura piramidal. Conjunto funerário de Djoser, em Saqqara (cerca de
Fonte: Pereira. 2.500=2630 a.C.); Arq. Imhotep.
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A forma da Mastaba tende a evoluir para a forma da
pirâmide que, a princípio, se apresenta escalonada, sob
a forma de mastabas superpostas.
Dentro da Mastaba, no
compartimento do Serdab, eram
colocadas as estátuas do Ka, ou
duplo indivisível do falecido.
Pirâmide escalonada de Saqqara, Egito, cerca de 2630 a.C. (Destinado a oferendas e dar vida
Primeira construção de pedra em escala monumental. Arquiteto Imhotep. Fonte: Pereira. ao defunto)
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Pirâmides construídas por Sneferu. Saqqara, IV Cortes das pirâmides de Saqqara, Medium (Snefru), Dahshur e Gizé; Egito, cerca de 2.550 - 2460 a.C. Tamanhos rela@vos.
Dinas@a. Cerca de 2700 a.C. Quéops como a maior e mais complexa em termos de arranjo, passagens e câmeras internas. Fonte: Fazio et Al..
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Necrópole de Gizé. Pirâmides de
Arquitetura e Cidade no Egito Quéops, Kéfren e Miquerinos.
José Ramón IV Dinas@a, cerca de 2500 a.C.
Pirâmides de Gizé (Guizé; cerca de 2.200 a.C.) – uma das maiores e melhores amostras
de toda a arquitetura da humanidade: com Quéops (Khofu); Quéfren e Miquerinos.
Colossais e perfeitas pirâmides.
Miquerinos
Quéfren
Quéops
230x203m
H=150m
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A região do Egito é riquíssima em pedras de toda espécie que foram largamente
usadas por construtores e artistas. A capa de argila, anualmente renovada, TIPOS DE PIRÂMIDES
forneceu igualmente material abundante para a confecção de adobes,
empregados nas residências. -Algumas pirâmides têm núcleo de Fjolos com
revesFmento de pedra (fig.131)
Necrópole de Gizé.
IV Dinas@a.
- Algumas são de pedra, colocadas em fiadas oblíquas;
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– Esfinge 57m comprimento e 20m altura.
(simboliza a união da doçura e da força,
FUNCIONAMENTO DO COMPLEXO do sol e da terra, de Isis e Osíris)
1 - Grande Pirâmide
2 – Câmara do rei
3 – Câmara da rainha
4 – Câmara inacabada
5 e 6 – Corredores
7 – Grande Galeria
8 – Entrada de ar
9 – Templo funerário
10 – Calçada
11 – Templo do vale
12 – Barcas solares
13 – Mastaba
15 – Pirâmides satélites (abrigar as múmias
de pessoas da família real)
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Pirâmide do Louvre. Arq. Ieoh Ming Pei. Paris, 1989. Cesar Pelli: Canary Wharf Tower. Londres, 1989.
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Recomeçam os espaços até no santuário (núcleo gerador)
Pilono
(pórtico
monumental)
PáDo aberto com
Templo de Amon em Carnac (Tebas), planta, colunas=PerisDlo
(XIX DinasDa, 1500-1400 a.C. 104x52m,
com 140 colunas. Fonte: Pereira.
Sala com colunas
coberta=Hipostilo
Templo de Amon em Carnac (Tebas), seção transversal do salão hiposDlo. Fonte: Pereira.
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Os templos são divinos quando dedicados ao culto de um deus, funerário quando se acham no TEMPLOS CONSTRUÍDOS ACIMA DO SOLO - ESQUEMA
recinto de uma necrópole ou quando se destinam às comemorações em honra de um morto.
avenida
de esfinge
ou carneiros
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Templo de Amon, Karnak. Interior da
Sala Hipos=la. Em primeiro plano,
colunas papiriformes fechadas. Ao
fundo, colunas papiriformes abertas,
mais altas, possibilitando o uso de
venezianas de pedra.
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SISTEMAS CONSTRUTIVOS | PILARES E COLUNAS
Nos esteios isolados, o bloco algumas vezes era monolí?co, com as faces mais ou
menos trabalhadas. Conforme sua seção transversal, chamam-se os esteios: pilares
(seção transversal quadrada, retangular ou poligonal) ou colunas (seção transversal
circular ou aproximadamente circular).
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PALÁCIOS E RESIDÊNCIAS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS DA AULA
As habitações dos vivos não mereciam os mesmos cuidados que as dos deuses e a dos
mortos. Construídas geralmente de argila, ou de <jolos crus (adobes), não resis<ram ao
embate dos homens e das intempéries durante os milênios ocorridos. FAZIO, Michael; MOFFETT, Marian; WODEHOUSE, Lawrence. A história da
arquitetura mundial. 3 Ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.
Reconstituição de um palácio.
Viollet-le-Duc, séc. XIX.
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