INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

ISCED – UÍGE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
SECÇÃO DE GEOGRAFIA

ECOLOGIA GERAL

PRINCIPAIS PROBLEMAS ECOLÓGICOS DO BAIRRO

DUNGA

Nome: Jordão Pereira Alexandre da Costa

Curso: Ensino de Geografia
Período: Diurno
Sala: 15
ANO: 3º

O DOCENTE:
Lic. João Nfita Kinzangui Luzolo

Uíge, Junho de 2017

 Índice
Introdução........................................................................................................................3
1 – Situação Geográfica do Bairro Dunga.....................................................................4
2 - Problemas ecológicos do Bairro Dunga....................................................................4
2.1 - O caso do Ar.........................................................................................................4
2.1.1 - Causas.................................................................................................................5
2.1.2 - Consequências....................................................................................................5
2.1.3 - Recomendações..................................................................................................5
2.2 - O caso de água.....................................................................................................5
2.2.1 – Causas................................................................................................................6
2.2.2 – Consequências...................................................................................................6
2.2.3 – Recomendações.................................................................................................6
2.3 – O caso do Lixo.....................................................................................................6
2.3.1 – Causas................................................................................................................7
2.3.2 – Consequências...................................................................................................7
2.3.3 – Recomendações.................................................................................................7
2.4 – O caso dos Esgotos..............................................................................................7
2.4.1 – Causas................................................................................................................8
2.4.2 – Consequências...................................................................................................8
2.4.3 – Recomendações.................................................................................................8
Conclusão.........................................................................................................................9
Bibliografia.....................................................................................................................10
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PRINCIPAIS PROBLEMAS ECOLÓGICOS DO BAIRRO DUNGA
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Introdução

O presente trabalho prático tem como objectivo aumentar o nosso conhecimento

em Ecologia e estabelecer a relação entre a teoria da Sala de Aulas e a Prática
sobre o meio que nos rodeia. O mesmo foi orientado pelo professor Nfita (docente
da Cadeira de Ecologia Geral) que sentiu a necessidade de colocar-nos em contacto
directo com os problemas que nos assolam a fim de os conhecermos, entendermos
as causas e os efeitos dos mesmos ao ambiente.
O mesmo vai centrar-se nos Principais problemas Ecológicos que o Bairro Dunga
apresenta, a influência do homem nos mesmos e a consequências adversas a vida
que os mesmos podem trazer e alertar sobre a importância de ter um ambiente
cuidado.

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PRINCIPAIS PROBLEMAS ECOLÓGICOS DO BAIRRO DUNGA
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1 – Situação Geográfica do Bairro Dunga.

O Bairro Dunga é um Bairro que localiza-se no ponto Este da Cidade do Uíge,

encontra-se limitado a Norte pelo Bairro Papelão e o Bairro Cemitério, a Sul pelo
Bairro Mbemba Ngango; a Este pelo Centro da Cidade e a Oeste pelo Bairro 14.

2 - Problemas ecológicos do Bairro Dunga.

A dissertação deste tema centrar-se-á nos problemas que o 1meio ambiente ou

problemas ecológicos ou de Saneamento Básico do Bairro Dunga, chamando-nos
atenção sobre os problemas que podemos causar com a nossa intervenção, sendo que
vivemos e dependemos dele, assim preservar o meio ambiente significa cuidar para que
as interações permaneçam no seu curso natural. A 2acção antrópica tem se provado
fundamental na modificação das condições terrestres.
Dos problemas estudados no Bairro Dunga, temos: o problema do ar, da água, do lixo
e os esgotos.
2.1 - O caso do Ar

É o conjunto de gases que compõe a atmosfera terrestre. A qualidade do ar é importante

pois, através do mesmo podemos inalar substâncias tóxicas ao organismo. Embora que o
ar é algo que carece de meios ou aparelhos sofisticados para aferir resultados mais
precisos, fez-se uma abordagem superficial pela verificação de poeira em ruas não
asfaltadas e queimadas, no tempo seco.

Queimada, fonte de fumo Terra batida, Fonte de Poeira

2.1.1 - Causas
Dentre as causas da poluição do ar temos:
 Ausência de asfalto em algumas Ruas;
 A falta de cobertura vegetal em certas zonas;
 A queimada das zonas baixas do Bairro para o cultivo;
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Meio ambiente: que é camada de interações físicas, químicas, biológicas que envolve todos os seres
vivos e não vivos na Terra.
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Acção antrópica: é toda e qualquer acção que sofre intervenção humana.

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2.1.2 - Consequências
 Propensão a doenças respiratórias agudas como a asma;
 Doenças cardiopulmonares e cancro de pulmão;
 Contaminação da vegetação e alteração no seu crescimento;
 A danificação de residências e outras estruturas;
2.1.3 - Recomendações
 Deve-se procurar arborizar o Bairro, a fim de diminuir as zonas sem
cobertura vegetal.
 Evitar as constantes queimadas;
 Usar ou reaproveitar as águas das actividades domésticas para borrifar as
Ruas;
2.2 - O caso de água.

A água é o líquido mais usado em todo o mundo, pois, grande parte das actividades
desenvolvidas pelo homem têm como base a água. No caso do Dunga o grande
problema não é a quantidade, pois existem as cacimbas e a água canalizada (que embora
restrita, pois não chegou a grande parte das residências por diversos motivos), mas sim a
qualidade, pois a única fonte segura de água é a da rede de distribuição de água e é de
difícil acesso para muitos.
Neste caso, grande parte da população consome a água das Cacimbas, sendo essas não
tratadas e com grande riscos de contaminação, pois encontram-se em zonas baixas, já
que nas zonas altas encontram-se Casas de Banho ou Latrinas e o local de depósito das
águas das chuvas que arrastam consigo muitos resíduos sólidos e não só, que acabam
por contaminar as águas destas fontes de água.

Cacimba. Fonte de aquisição de Água

2.2.1 – Causas

Dos factores que concorrem para o não acesso a 3água potável destacamos:
 Os factores económicos e sociais determinam seriamente nesse caso.
 A construção anárquica que empede a chegada da canalização até as zonas
distantes;

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Água potável: é a água que obedece os padrões universais de tratamento de água e com a qualidade
suficiente para beber e preparar alimentos

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Pois grande parte não tem a disponibilidade financeira para suportar os custos taxados
pelo consumo da água potável e um a grande maioria encontra-se alheia dos benefícios
causados pelo consumo da mesmo bem como não anda consciencializada sobre os
riscos do consumo da água não tratada.
2.2.2 – Consequências

Efeitos que podem advir pelo consumo da água imprópria são:

 Propensão a doenças diarreicas como a Cólera e outras similares como a
febre tifoide;
 Propensão a doenças da pele como a Sarna;
 Má nutrição acentuada;
*Notou-se também o desperdício do precioso líquido, através de vazamentos no sistema
de canalização e o não fechamento das torneiras por parte dos moradores, causando
também o surgimento de charcos de águas e lama na Ruas.
2.2.3 – Recomendações
Para minimizar a situação e elevar o número de pessoas a fazer o consumo de água,
recomenda-se que se faça:
 A redução na taxação dos serviços de água potável;
 A construção de Chafarizes públicos;
2.3 – O caso do Lixo

Em suas diversas actividades, os seres humanos produzem grande quantidade de lixo.

Esteja onde estiver, o ser humano produz resíduos. As atividades domiciliares geram
grandes quantidades de resíduos provenientes de embalagens, sobras de alimentos,
papel utilizado em higiene e muito mais. Andando pelo Bairro Dunga são visíveis os
resíduos sólidos fruto das actividades humanas, das mais simples até as mais comlexas.
As áreas disponíveis para deposição do lixo tomaram-se escassas face a demanda, a
deposição do mesmo, e a sujeira acumulada tem aumentado a poluição do solo, das
águas e do ar, além de piorar as condições de saúde das populações.

Uma Lixeira ao Ar Livre Um contentor

2.3.1 – Causas

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Alguns factores que concorrem para o aumento do lixo são:

 O consumo de bens e serviços, devido a concentração populacional que
contribui na produção de lixo;
 O reduzido número de contentores de lixo;
 O uso irracional dos contentores de lixo;
2.3.2 – Consequências

Podem advir do lixo as seguintes consequências:

 Aumento da poluição dos solos, das águas e do ar;
 Aumento dos insectos e “animais conductores” (moscas, baratas e
mosquitos) de doenças e o consequente aumento de doenças;
 Deposição de resíduos fora dos contentores face a quantidade de lixo e a
baixa capacidade dos contentores;
 O aumento de lixeiras e a degradação das Ruas e do Solo;
2.3.3 – Recomendações
As recomendações centram-se em:
 Aumentar o número de contentores;
 Reforçar os dias ou horários de recolha de lixo;
 E apelar a participação directa dos moradores na limpeza e bem-estar do
Bairro;
2.4 – O caso dos Esgotos

O esgoto é o local de evacuação da água utilizado pelo homem. Além de matéria

orgânica em decomposição, ele pode conter resto de produtos de limpeza e produtos
químicos que podem ser tóxicos para os seres vivos. No caso do Bairro Dunga, a
questão é pertinente, pois os esgotos a funcionar são apenas os restaurados a quando da
requalificação da Rua principal que dá acesso ao Hospital provincial, o que dificulta a
evacuação das águas. O Relevo do Uíge em geral é bastante ondulado, o que dificulta a
circulação das águas residuais com plenitude.

Esgotos degradados

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2.4.1 – Causas

Os factores que concorrem para a redução ou destruição dos esgotos são várias e
destacamos as seguintes;
 Ausência de uma rede de esgoto funcional na totalidade;
 A falta de uma central de tratamento das águas residuais, pois isso contribui
para a obstrução dos esgotos;
 A ausência de equipas para o tratamento e restauração dos esgotos;
 A construção desordenada de casas e estabelecimentos;
 A destruição dos esgotos, através da deposição do lixo por parte dos
moradores;
 O relevo local que não ajuda a circulação das águas, pois é bastante
ondulado;
2.4.2 – Consequências

Alguns dos problemas que podem advir da ausência de uma rede de esgoto funcional
são:
 A má circulação das águas residuais que causa o mau-cheiro das Ruas;
 O aumento de mosquitos e outros insectos nocivos ao bem-estar humano;
 A contaminação das águas subterrâneas;
 Degradam as vias, pois o lixo não é evacuado e chega atingir a superfície;
 Poluem os rios quando as suas águas entram em contacto que os rios, pois
não passam por uma central de tratamento de águas residuais;
2.4.3 – Recomendações

 Construção de uma 4rede de esgotos funcional;

 Construção de estações de tratamento do esgoto ou águas resíduos;
Estes são os requisitos para evitar os problemas causados pelo esgoto.

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Rede de esgotos: conjunto de esgotos com uma circulação interligada desde a origem desde o ponto de
partida até o local de deposição das águas e resíduos sólidos

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Conclusão

Concluindo, é perentório dizer que os problemas locais são inúmeros, mas procuramos
trabalhar com os mais patentes ou visíveis, pois outros carecem de um estudo mais
profundo e materiais técnicos para aferir a veracidade dos casos.
De modo geral, dizer que os problemas tratados no trabalho serviram para conhecer
mais profundamente o bairro e ter uma visão mais clara sobre as necessidades
ecológicas ou ambientais do Bairro, no caso concreto do Dunga. E que os problemas
locais, devem ser resolvidos com a intervenção directa dos moradores em colaboração
dos órgãos de direito. Essa colaboração, deve passar por um plano envolvente onde tem
de haver Palestras de Educação Ambiental e Campanhas de Limpeza e Arborização que
envolvam os moradores locais. Para que haja interação e uma verdadeira valorização
dos esforços colectivos e a valorização da água.
Pois só assim, teremos uma família, uma rua, um bairro, um município, um país e um
mundo mais ecológico, mais saudável e menos poluído, deixando uma verdadeira
herança as populações vindouras.

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Bibliografia

MATOS, K. S. A. L. (org.) Educação Ambiental e sustentabilidade II. Educação UFC:

Fortaleza, Coleção Diálogos Intempestivos, 2010.
SEABRA G. (org.) Terra: questões ambientais globais e soluções locais. João Pessoa:
Editora Universitária UFPB, 2008.
Manuel, P; Makonga, A M., Química Ambiental – 2º Ano de Geografai, Isced, 2015
Dicionários:
Dcionário de Língua Portuguesa.
Dcionário Electrónico Aurélio.
Sites:
Pt.wikipedia.org

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