Você está na página 1de 44

Machine Translated by Google

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

ANDRESSA THAÍSA GERTZ

A OBTENÇÃO DE ANESTESIA DE EXCELÊNCIA NO TRATAMENTO DE MOLARES

INFERIORES COM PÚLPITO IRREVERSÍVEL

Porto Alegre

2014
Machine Translated by Google

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

ANDRESSA THAÍSA GERTZ

A OBTENÇÃO DE ANESTESIA DE EXCELÊNCIA NO TRATAMENTO DE MOLARES

INFERIORES COM PÚLPITO IRREVERSÍVEL

Monografia de Conclusão apresentada ao

Curso de Especialização em Endodontia da

Faculdade de Odontologia da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul como requisito

parcial para obtenção do título de

Especialista em Endodontia.

Orientador: Professor Dr. Augusto Bodanezi

Porto Alegre

2014
Machine Translated by Google

CIP- Catalogação na Publicação

Gertz, Andressa Thaísa


A entrega de anestesia de excelência no tratamento de molares
inferiores com pulpite irreversível / Andressa Thaísa Gertz. – 2014.
43 f. : il.

Trabalho de Conclusão (Especialização) – Universidade Federal do


Rio Grande do Sul, Faculdade de Odontologia, Curso de Especialização
em Endodontia, Porto Alegre, BR-RS, 2014.

Orientador: Augusto Bodanezi

1. Endodontia. 2. Anestesia local. 3. Púlpito. 4. Molar. I. BODANEZI,


Augusto. II. Título.

Elaborada por Ida Rossi - CRB-10/771


Machine Translated by Google

ANDRESSA THAÍSA GERTZ

A OBTENÇÃO DE ANESTESIA DE EXCELÊNCIA NO TRATAMENTO DE MOLARES

INFERIORES COM PÚLPITO IRREVERSÍVEL

Monografia de Conclusão apresentada ao

Curso de Especialização em Endodontia da

Faculdade de Odontologia da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul como requisito

parcial para obtenção do título de

Especialista em Endodontia.

Porto Alegre, 11 de abril de 2014.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________

Prof. Dr. Augusto Bodanezi (Orientador)

_____________________________________________

Profa. Dra. Simone Bonato Luisi

_____________________________________________

Prof. Dr. João Ferlini Filho


Machine Translated by Google

Aos meus pais, Rudi e Márcia, que sempre


acreditaram no meu potencial, me dando todo
o apoio necessário para que alcancesse mais
esta conquista. Amo vocês!
Machine Translated by Google

AGRADECIMENTOS

A Deus, por guiar os meus passos até aqui e pelo dom de exercer essa linda profissão
de cirurgiã-dentista.

Aos meus pais, Rudi Gertz e Márcia Gertz, pelo amor, carinho e motivação sempre
concede a mim. Por serem os meus exemplos de vida. Por terem me ensinado a crescer
com caráter, humildade, honestidade e respeito. Por serem incansáveis ao meu lado em todas
as minhas jornadas e desafios e por mim apoiarem sempre. Amo muito vocês.

À toda a minha família, irmãos Rafael Gertz e Jéssica Tamiris Gertz, cunhada Aline

Grasiela Schröder Gertz, sobrinho e afilhado Mateus Henrique Gertz e sobrinha Helena
Rafaela Gertz, pelo amor e amizade existente entre nós. É a convivência familiar que nos
impulsiona a cada dia. Que seja sempre assim. Amo vocês.

Ao meu orientador, Professor Dr. Augusto Bodanezi, pela oportunidade da troca de


conhecimentos. Por tornar possível a elaboração deste trabalho, de forma leve e tranquila, e
pela grande ajuda a mim concedido. Muito obrigada pela disposição à realização deste
trabalho.

Aos demais professores, Fabiana, Ferlini, Francisco, Patrícia, Régis, Simone e Só,
por fazerem o nosso amor pela Endodontia crescer a cada dia. Pelos conhecimentos divididos,
momentos compartilhados e amizade construída.

À Andréa, secretária do departamento de Endodontia. Pessoa ímpar, que não mediu


esforços para sempre nos ajudar. Obrigada pela atenção, carinho, e,
principalmente, pela ótima convivência e amizade construída nesse tempo.

À Universidade Federal do Rio Grande do Sul, principalmente à Faculdade de


Odontologia, em especial ao Departamento de Endodontia, pela excelente acolhida e pela
oportunidade de concluir o curso de Especialização em Endodontia nesta casa tão bem
renomada.
Machine Translated by Google

Às colegas, Mirela, Fabiana, Marta, Márcia, Sandra, Manuela, Celina, Caayári,


Flávia, Caroline e Gabrielle, pelos dois anos de convivência agradável. Pelos conhecimentos
compartilhados e pela amizade construída. Desejo muito sucesso a todas.

Á minha amiga-irmã, Ariane Estivalet, presente que recebi na colônia e que


levarei por toda a vida. Obrigada por estar sempre presente. Que a nossa amizade perdure por
longos anos.

Aos meus grandes amigos, Ronildo Rodrigues e Thiago Luiz Grossi, colegas de
estudantil, agora colegas de profissão. A amizade de vocês é extremamente importante pra
mim. Muito obrigada.

Aos meus amigos em geral, por tornarem os meus dias mais coloridos e por fazerem a
vida vale a pena.

“Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da


vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo
que nos dá, mas pelo que nos revela de nós
mesmos.”

(Miguel Unamuno)

MUITO OBRIGADA A TODOS!


Machine Translated by Google

“Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.”


(Mahatma Ghandi)
Machine Translated by Google

RESUMO

GERTZ, Andressa Thaísa. A entrega de anestesia de excelência no tratamento de


molares inferiores com pulpite irreversível. 2014. 42 f. Monografia de Conclusão
apresentação ao Curso de Especialização em Endodontia da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.

A realização de uma boa técnica anestésica é essencial para viabilizar um tratamento


endodôntico e a construção de um bom relacionamento profissional/paciente. A anestesia de
molares inferiores que se apresentam com pulpite irreversível, contudo, frequentemente
mostra-se como um desafio para os cirurgiões-dentistas. Esta revisão de literatura teve como
finalidade rever as prováveis causas para essas dificuldades, como presença de inflamação e
desconhecimento da anatomia, e também apresentar outras técnicas que podem ser utilizadas
para o bloqueio (Gow-Gates ou Akinosi-Vazirani) além de alguns recursos suplementares
disponíveis, como o uso concomitante de anestesias terminais ou de fármacos, para auxiliar o
endodontista a evitar os insucessos na realização do bloqueio alveolar inferior e,
consequentemente, promover conforto ao paciente por meio de anestesias plenas e
duradouros.

Palavras-chave: Endodontia; Anestesia Local; Púlpito; Molar.


Machine Translated by Google

ABSTRATO

GERTZ, Andressa Thaísa. Obtenção de anestesia de excelência no tratamento de

molares inferiores com pulpite irreversível. 2014. 42 f. Trabalho de conclusão apresentado no

Curso de Especialização em Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande

do Sul (UFRGS), Porto Alegre, 2014.

A realização de uma boa técnica anestésica é fundamental para possibilitar um tratamento endodôntico e

construção de uma boa relação profissional/paciente. Anestesia de molares inferiores infectados

com pulpite irreversível, no entanto, muitas vezes se mostra um desafio para os dentistas. esta literatura

revisão visa rever as prováveis causas dessas dificuldades, como a presença de

inflamação e desconhecimento da anatomia, além de apresentar outras técnicas que podem ser utilizadas

para (ou Gow-Gates Akinosi-Vazirani) mais alguns recursos adicionais disponíveis, como o

uso concomitante de terminais anestésicos ou drogas, para auxiliar o endodontista a contornar

falhas na obtenção do bloqueio alveolar inferior e, portanto, promover o conforto do paciente por meio

de anestesia total e duradoura.

Palavras-Chave: Endodontia; Anestesia local; Pulpite; Molar.


Machine Translated by Google

RESUMO

1 INTRODUÇÃO................................................. ................................................ ......................11

2 REVISÃO DE LITERATURA .............................................. ................................................ .. 12

2.1 ANESTÉSICOS LOCAIS: MECANISMO DE AÇÃO ........................................ .............12

2.2 ANESTESIA LOCAL E EFEITOS DA INFLAMAÇÃO........................................... ...........12

2.3 AUMENTO DA EFICIÊNCIA ANESTÉSICA: RECURSOS POTENCIAIS ......................13

2.3.1 Recurso 1 - alteração do tipo de anestésico ...................................... ................................13

2.3.2 Recurso 2 - Adição de vasoconstritores à solução anestésica............................... ........15

2.3.3 Recurso 3 - Aumento no volume do anestésico utilizado ....................................... .............17

2.3.4 Recurso 4 - Uso de bloqueios regionais em locais alternativos da mandíbula ....................18

2.3.5 Recurso 5 - Emprego de bloqueios adicionais............................... .............................22

2.3.6 Recurso 6 - Uso Concomitante de Fármacos........................................... .............................27

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................. ................................................ .33

4 CONCLUSÃO ................................................. ................................................ ......................36

REFERÊNCIAS ............................................... ................................................ ......................37


Machine Translated by Google

11

1 INTRODUÇÃO

Alcançar o sucesso na anestesia local em procedimentos odontológicos nem sempre se


mostra uma tarefa fácil. Fatores como o tipo de anestésico a ser utilizado, o comportamento e
a anatomia bucal do paciente, o procedimento que será realizado, entre outros, concorrem
para uma anestesia local efetiva. No tratamento de canais radiculares, em especial, é
necessário que o profissional consiga alcançar uma anestesia pulpar profunda, para que o
tratamento conduzido de forma tranquila e confortável tanto para o paciente quanto para o
profissional (NUSSTEIN et al., 2010).
Normalmente os pacientes associam o tratamento endodôntico a uma experiência
dolorosa, pois a maioria dos profissionais encontra dificuldades para administrar uma
anestesia adequada ou simplesmente ignora a existência de recursos eficientes para auxiliar
neste sentido.

Apesar de uma anestesia local ter sido um grande avanço na Odontologia em geral, por
fazer com que uma área perca a sensibilidade dolorosa temporariamente, na Endodontia ainda
enfrentar-se alguns desafios para se obter anestesias adequadas.
Um paciente com um quadro de pulpite irreversível apresenta-se com muita dor,
sensibilidade e geralmente recepção do tratamento que vai enfrentar, muitas vezes até por
experiências negativas que lhe foram relacionadas por terceiros. Nestas situações, o sucesso da
anestesia garantindo a primeira ponte para um relacionamento agradável profissional/paciente.
Dessa forma, o desafio do sucesso da técnica anestésica se torna ainda maior.

Ao considerar os desafios da anestesia local durante a prática odontológica, os dentes


inferiores são os que representam os casos mais complicados (NUSSTEIN et al., 2010). tal
dificuldade de se obter anestesia pulpar bem sucedida nos dentes inferiores deve-se à maior
densidade da lâmina alveolar vestibular, ao acesso limitado ao nervo alveolar inferior e à

grande variação anatômica (MALAMED, 2005).


Com o intuito de descobrir alternativas para auxiliar o endodontista preocupado em
promover conforto ao paciente na segurança anestesias plenas e duradouras e também
cirurgias de bloqueio alveolar inferior na técnica anestésica.
molares com pulpite irreversível, realizou-se uma revisão de literatura acerca de analisar
possíveis recursos práticos como alteração do tipo de anestésico, adição de vasoconstritores à
solução anestésica, aumento no volume da solução utilizada, uso de bloqueios regionais em
diferentes locais da mandíbula, uso de bloqueios adicionais e uso concomitante de fármacos.
Machine Translated by Google

12

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 ANESTÉSICOS LOCAIS: MECANISMO DE AÇÃO

O mecanismo de ação dos anestésicos locais se dá pelo bloqueio da força do


impulso nervoso, entre a sua fonte (nervo) e o cérebro, e seu ponto de ação farmacológica é a
membrana nervosa. Anestésicos locais podem ser definidos como substâncias químicas que
têm o propósito de bloquear de maneira reversível o perigo de ação de todas as
membranas excitáveis, impedindo assim a transmissão do impulso nervoso originário da dor
(MALAMED, 2005)
Para que o mecanismo de ação dos anestésicos seja compreendido, e para que seja
experimentou técnicas para o aprimoramento da anestesia em Odontologia, em especial na área
endodôntica, é necessário que se entenda a condução do impulso nervoso, originário da dor
tão presente no cotidiano dos endodontistas.
O neurônio, célula nervosa, está envolvido por uma membrana, a qual sofre mudanças
frente a estímulos, conduzindo o impulso nervoso e, consequentemente, originando a dor.
Esta membrana é composta por canais de sódio, que orientam a permeabilidade ao sódio para
o interior da célula nervosa. Quando o nervo está em estado de repouso, tem a sua membrana
em processo seletivo de íons, ou seja, impedindo a passagem de íons sódio, potássio e cloro.
Um íon sódio é menor que um íon potássio ou cloro, por isso deve difundir-se facilmente
por entre os canais de sódio adentrando a célula nervosa. Porém, isso não ocorre, pois os íons
sotraem bandeira de água, ficando hidratados e ampliando o seu tamanho. Durante um
despolarização da célula nervosa, os íons assim conseguem atravessar a membrana, pois os
canais de sódio são alargados transitoriamente, transmitindo o impulso nervoso (MALAMED,
2005).
Atualmente, a teoria mais aceita sobre a ação dos anestésicos locais é a do receptor
específico, onde os anestésicos atuam por ligação com receptores específicos nos canais de
sódio, ganhando acesso a tais receptores e, consequentemente, verificando ou eliminando a
permeabilidade dos íons sódio e interrupção da condução nervosa (MALAMED, 2005).

2.2 ANESTESIA LOCAL E EFEITOS DA INFLAMAÇÃO

Acredita-se que a eficácia dos anestésicos locais seja diminuída em casos de inflamação
pulpar, ou seja, pulpite irreversível, e tratando-se de molares inferiores, a taxa de sucesso do
Machine Translated by Google

13

bloqueio alveolar inferior é menor ainda, em função da anatomia mandibular e por se tratar de
uma técnica mais complexa e precisa. A maxila, por exemplo, é extremamente porosa e
permite a utilização de técnicas anestésicas mais simples, como anestesias infiltrativas
terminais. Já a mandíbula possui uma cortical externa BASTANTE espessa e densa e, por isso,
exige que se faça um bloqueio regional, em um local distante da região a ser tratado, todavia
onde o alcance do anestésico à terminação nervosa é facilitado (HAAS, 2011).
A capacidade de analgesia de um anestésico local é alterada frente à inflamação e à
infecção dos tecidos, pois estas suportam consideravelmente a alcalinidade tecidual, de modo
que a hidrólise deste anestésico local seja retardada (MODARESI et al., 2006; HARRIS,
1964). Os efeitos gerados pelo aumento da acidez são diversos, como inibir a anestesia local,
captar mais rápido o anestésico no local da injeção, entre outros. A explicação mais plausível
para esse insucesso da técnica anestésica frente à inflamação é de que esta ativa nociceptores.
Em tecidos inflamados, encontra-se uma maior quantidade de prostaglandinas, responsável
pela hiperalgesia, e outros mediadores inflamatórios. Estes atingem o limiar para a ativação
de neurônios nociceptores de tal maneira que os mesmos se tornam muito mais sensíveis aos
estimulo. Além da diminuição do pH, a presença de mediadores inflamatórios altera a
atividade do nervo sensorial periférico, dificultando o bloqueio de transmissão do impulso
nervosismo pela anestesia local, gerado em um insucesso anestésico e dor para o paciente
(MODARESI et al., 2006; ROOD et al., 1982).
Frente a estas características dos tecidos que apresentam inflamação e das dificuldades
em se obter uma anestesia pulpar profunda, particularmente nos molares inferiores,
encontra-se na literatura vários estudos sobre potenciais recursos destinados a melhorar
a eficácia anestésica, oferecendo mais tranquilidade ao profissional e ao paciente durante o
tratamento endodôntico.

2.3 AUMENTO DA EFICIÊNCIA ANESTÉSICA: RECURSOS POTENCIAIS

2.3.1 Recurso 1 - alteração do tipo de anestésico

Como o tratamento endodôntico é um procedimento que requer o uso de um tempo


clínico considerável e, frequentemente, o paciente se encontra intolerante em virtude da dor,
cabe ao endodontista conhecer a eficácia de cada tipo de anestésico, os tempos de duração da
anestesia e o controle da dor pós-cirurgia para que o procedimento solicitado de forma
tranquila tanto para o profissional quanto para o paciente.
Machine Translated by Google

14

Atualmente, há uma grande variedade de anestésicos locais que permitem o controle


adequados da dor durante os tratamentos odontológicos. A maioria dessas drogas pertence ao
grupo amida, sendo representado principalmente pela lidocaína, mepivacaína, articaína,
prilocaína e bupicavaína (SOUZA et al., 2011). Portanto, seria interessante investigar
diferenças no desempenho dessas substâncias quando empregadas para o bloqueio
alveolar inferior de molares com pulpite irreversível.
A lidocaína foi solicitada no mercado em 1948 e, poucos anos depois, tornou-se o
anestésico mais amplamente utilizado. Atualmente, a lidocaína representa o “padrão-ouro”
dentro do grupo dos anestésicos locais, ou seja, a droga à qual todos os novos anestésicos locais
são comparados (MALAMED, 2005).
COHEN et ai. (1993) realizou um estudo com sessenta e um molares inferiores com
pulpite clinicamente manifesta e que necessitavam de tratamento endodôntico. vinte e sete
pacientes receberam bloqueio do nervo alveolar inferior convencional com lidocaína a 2%
com adrenalina a 1:100.000, e trinta e quatro pacientes receberam bloqueio alveolar inferior
com mepivacaína a 3% sem vasoconstritor. A anestesia pulpar foi avaliação com
diclorofluormetano (DDM). Tal estudo mostrou que mepivacaína a 3% é tão eficaz quanto a
lidocaína a 2% em conceder anestesia pulpar em molares inferiores através do bloqueio
alveolar inferior inicial. Portanto, concluído-se que as duas soluções anestésicas não se
gostei 100% eficaz.

ALLEGRETTI (2012) comparou a eficácia anestésica da articaína 4%, da lidocaína 2%


e da mepivacaína 2%, todas associadas à epinefrina 1:100.000 durante o procedimento de
pulpectomia em dentes com pulpite irreversível em molares mandibulares. Os três tipos de
locais anestésicos se comportaram de forma semelhante e não apresentaram no
controle da dor em molares mandibulares com pulpite irreversível.
SAMPAIOet al. (2012) realizou um estudo para comparar a eficácia anestésica de
bupivacaína 0,5% com adrenalina 1:200.000 com a de lidocaína a 2% com adrenalina
1:100.000 durante o procedimento de pulpectomia em pacientes com pulpite irreversível em
molares inferiores. Ao considerar a anestesia pulpar, a lidocaína teve uma taxa de sucesso
mais elevada do que a bupivacaína. No que diz respeito ao controle total da dor durante o
procedimento, nenhuma das soluções apresentou controle eficaz.
KANAA et al. (2012) também comparou a eficácia da articaína 4% com adrenalina
1:100.000 e lidocaína a 2% com adrenalina 1:80.000 na liberação de anestesia pulpar
profunda, porém em molares superiores projetadas com pulpite irreversível. Neste caso
também não houve diferença significativa na eficácia das duas soluções anestésicas.
Machine Translated by Google

15

SRINIVASAN et al. (2009) compararam, através de um estudo randomizado,


prospectivo e duplo-cego, a eficácia anestésica da articaína 4% com adrenalina 1:100.000 e
lidocaína 2% 1:100.000 para infiltração bucal em dentes posteriores superiores com pulpite
irreversível. Quarenta pacientes com pulpite irreversível em primeiro pré-molar ou primeiro
molar foram divididos em quatro grupos de estudo e receberam infiltração vestibular de
lidocaína ou articaína de forma aleatória. O acesso endodôntico foi realizado cinco minutos

após a deposição do anestésico. acomodados-se como forma de sucesso os casos com nenhum
dor ou leve desconforto. Nos casos em que foi utilizada a articaína, obteve-se uma taxa de
sucesso de 100% para primeiro pré-molar e primeiro molar. E nos casos em que utilizou-se a
lidocaína como solução anestésica, obteve-se uma taxa de sucesso de 80% no primeiro pré
molar e 30% no primeiro molar. Através deste estudo, pude-se concluir que a eficácia da
articaína 4% foi superior à da lidocaína 2% para infiltração bucal maxilar em dentes
posteriores com pulpite irreversível.
ASHRAF et al. (2013) também verificaram, através de um estudo duplo-cego
randomizado e prospectivo, a maior eficácia da articaína 4% quando detectado à lidocaína
2% no bloqueio alveolar inferior em dentes com pulpite irreversível. Cento e vinte e cinto
pacientes com o diagnóstico de pulpite irreversível recebido bloqueio alveolar inferior com
lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 ou articaína a 4% com adrenalina 1:100.000. Cento

e dois pacientes relataram dor moderadamente a grave após o início do tratamento endodôntico e
recebi injeções complementares utilizando o mesmo anestésico que havia sido usado
anterior. A dor foi avaliada através de escala visual recebida, e o sucesso avaliado
como nenhuma ou leve dor durante a instrumentação dos canais. Após a administração das
injeções complementares, o sucesso do bloqueio alveolar com lidocaína foi de 29% e com
articaína foi de 71%, considerando-se assim, a articaína 4% com adrenalina 1:100.000 mais
eficaz.

A partir dos estudos supracitados, pode-se sugerir que modifique o tipo de anestésico
local parece não promover diferença significativa à entrega de anestesia pulpar profunda em
molares inferiores com pulpite irreversível. Embora ASHRAF et al. (2013) e SRINIVASAN
e outros (2009) ter observado ser a articaína mais eficaz, mais estudos bem cuidados são
antes de circular-se a esse anestésico, uma vez que os resultados encontrados na
literatura ainda não são suficientemente consistentes.
Machine Translated by Google

16

2.3.2 Recurso 2 - Adição de vasoconstritores à solução anestésica

Todos os anestésicos locais injetáveis utilizados em Odontologia promovem a


vasodilatação em um certo grau, ação que resulta em uma absorção mais rápida da solução
anestésico e, consequentemente, aumento dos níveis plasmáticos da substância anestésica,
menor duração da anestesia local e aumento do sangramento no local do tratamento. Dessa
forma, para reverter a ação vasodilatadora, são adicionadas às soluções anestésicas soluções
vasoconstritoras (MALAMED, 2005). Essa substância possibilita a permanência de
anestésico local em contato com o raio nervoso por um período maior, fazendo com que
assim o tempo de duração dos anestésicos locais aumentou significativamente, condição de
extrema importância em Endodontia, por se tratar de procedimentos minuciosos e na maioria
das vezes complexas (MALAMED, 2005; DUNBAR et al., 1996).
Até esse momento não foram encontrados estudos que avaliassem a eficácia da articaína
4% com adrenalina 1:200.000 em molares inferiores com pulpite irreversível. Todavia,
MATTHEWS e outros. (2009) e OLESON et al. (2009) avaliaram a eficácia da articaína 4%
com adrenalina 1:100.000 e encontrou taxas de sucesso próximas (58% e 47%
respectivamente), tendo ambos os autores enfatizado a necessidade de injeções
casos complementares.
REPLOGLE et al. (1997) compararam, através de um estudo duplo-cego, a eficácia
de um anestésico de injeção intraóssea primária de lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 e
mepivacaína 3% em primeiros molares inferiores. Quarenta e dois indivíduos receberam,
aleatoriamente, injeções intraósseas de 1,8 ml de lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 ou
1,8 ml de mepivacaína 3% em duas consultas sucessivas. O método de teste pulpar utilizado
foi o elétrico. O sucesso anestésico ocorreu em 74% dos primeiros molares com lidocaína 2%
com adrenalina 1:100.000 e em 45% com mepivacaína 3%. Conclui-se que a injeção
intraóssea realizada com anestésico combinado com vasoconstritor foi mais eficaz, realizada
em uma maior duração de anestesia pulpar.
MCENTIRE et al. (2011) completou estudo duplo-cego, cruzado, prospectivo e
randomizado a fim de comparar o grau de anestesia pulpar obtido com articaína 4% com
adrenalina nas concentrações de 1:100.000 ou 1:200.000 não tendo observado diferenças
estatisticamente significativos de eficácia após administração infiltrativa vestibular em
primeiros molares inferiores.
Em Endodontia, as situações onde o vasoconstritor se faz extremamente importante
são basicamente cirurgias paraendodônticas, tratamento de pulpites e de perfurações,
Machine Translated by Google

17

aumentando dessa forma o tempo da anestesia e o choro local. Como


informações contidas na literatura relacionando vasoconstritores, inflamação e tratamento

de canais radiculares ainda são insuficientes e limitados. Seria interessante investigar se o


aumento na concentração do agente vasoconstritor permite que maior volume de
anestésico entre em contato com o raio vásculo-nervoso e dessa forma facilite a anestesia de

molares inferiores com pulpite irreversível. Porém, com base nas informações e estudos
supracitados, supõe-se que para o tratamento nesses casos, o profissional deveria, a priori,
optar por uma solução anestésica que recebeu vasoconstritor a fim de otimizar o tempo de
duração da anestesia e sua eficácia.

2.3.3 Recurso 3 - Aumento no volume do anestésico utilizado

Considerando-se o mecanismo de atuação dos anestésicos locais sobre os tecidos, seria

plausível supor que, talvez aumentando a dose de anestésico, ou injetando este anestésico à
distância do tecido inflamado, uma melhora na eficiência da anestesia poderia ser poderosa.
Portanto, com o propósito de permitir a dissipação do anestésico por uma área maior do
nervoso, o aumento do volume anestésico ou bloqueios adicionais aos do dente envolvido
também foram propostos. AGGARWAL et al. (2012) realizada um ensaio clínico duplo
cego randomizado com o objetivo de avaliar uma possível melhora das taxas de sucesso
anestesia pulpar em molares inferiores com pulpite irreversível ao dobrar o volume de solução
anestésica injetada. O anestésico local utilizado foi a lidocaína a 2% com adrenalina
1:200.000. As doses utilizadas foram 1,8 ml e 3,6 ml. Concluiu-se que aumentar o volume de
lidocaína a 2% para 3,6 ml melhorou a taxa de sucesso em comparação com 1,8 ml, mas não
se conseguiu alcançar 100% de sucesso clínico.
Através de um estudo prospectivo, duplo-cego e randomizado, MARTIN et al. (2011)
compararam o grau de anestesia pulpar atendido com 1,8 ml e 3,6 ml de articaína 4% com
adrenalina 1:100.000 com anestesia infiltrativa no primeiro molar inferior. Oitenta pacientes
Assintomáticos recebidos, de forma aleatória, uma injeção infiltrativa de anestésico de 1,8 ml
ou 3,6 ml de articaína 4% com adrenalina 1:100.000 em duas consultas distintas. Os autores

fez uso de um teste elétrico para testar a anestesia no primeiro molar. O volume de 3,6 ml
teve uma taxa de sucesso superior (70%) ao volume de 1,8 ml (50%), no entanto, a taxa de
sucesso de 70% não é suficiente para apoiar a utilização da anestesia infiltrativa como técnica
principal ou única para bloqueio anestésico do primeiro molar inferior.
Machine Translated by Google

18

MATTHEWS e outros. (2009) realizou um estudo a fim de determinar a eficácia de

injeções anestésicas complementares utilizando articaína 4% com adrenalina 1:100.000 em

molares posteriores inferiores experimentados com pulpite irreversível quando o convencional

bloqueio alveolar inferior falhado. Cinquenta pacientes de emergência, com pulpite

irreversível, recebi o bloqueio alveolar inferior convencional e avaliaram a dor nos níveis

de moderadamente a grave durante o acesso endodôntico. Foi administrado então, um tubete de


articaína em cada dente com necessidade de tratamento endodôntico. O sucesso foi avaliado

através de nenhuma dor ou dor leve durante o acesso endodôntico ou instrumentação. Um táxon

de sucesso foi de 58%, concluindo-se, assim, que quando o bloqueio alveolar inferior não

fornecer anestesia pulpar profunda, uma injeção anestésica complementar com articaína 4%

com adrenalina 1:100.000, a fim de aumentar o volume anestésico injetado na região da


inflamação, complementando o bloqueio alveolar inferior, é eficaz em 58% das vezes.

A partir dos estudos supracitados, o aumento do volume anestésico em casos de pulpite

irreversíveis em molares inferiores tornam-se eficazes. Apesar das referências

disponíveis na literatura ainda são bastante escassas para solidificar essa prática como

rotineiramente no cotidiano clínico profissional, o aumento do volume anestésico mostra-se como

um recurso que pode ser utilizado nos casos de pulpite com maior dificuldade de bloqueio do

nervo alveolar inferior, porém as doses máximas de anestésico para cada paciente devem

sempre ser observadas e respeitadas.

2.3.4 Recurso 4 - Uso de bloqueios regionais em locais alternativos da mandíbula

A anestesia local é parte integrante e de extrema importância no tratamento

endodôntico, principalmente na condução de intervenções de urgência. Em dentes superiores,


a anestesia infiltrativa é BASTANTE eficaz pelo fato de que a maxila possui uma densidade óssea

menor e por ser bastante porosa se debruça sobre a mandíbula. O bloqueio do nervo alveolar

inferior é a técnica mais comumente utilizada para se obter uma anestesia pulpar eficaz

nos dentes posteriores inferiores, para que o tratamento endodôntico seja cuidado com
tranquilidade (AGGARWAL et al., 2009). Por se tratar de uma técnica precisa, que leva em

consideração pontos anatômicos específicos, os quais podem variar bastante de paciente para

paciente, insucessos anestésicos podem ser esperados mediante o uso da técnica convencional

e, com o propósito de superar essas dificuldades anatômicas, alguns autores desenvolveram e

pro estudos acomodados com o objetivo de ter um acesso facilitado a porção do feixe vásculo

nervoso diferente do habitual, procurando depositar o anestésico local o mais próximo deste.
Machine Translated by Google

19

No ano de 1973, Gow-Gates sofreu uma nova técnica de anestesia mandibular. A

técnica denominada Gow-Gates utiliza marcos extrabucais e uma injeção única intra-oral no
ponto de punção. A deposição de anestésico é realizada na face lateral do côndilo mandibular,
logo abaixo da inserção do músculo pterigoideo lateral (figura 1), que circunda o nervo
mandibular que sai através do formato oval (GOLDBERG et al., 2008; AGGARWAL et al.,
2010).
Na região extraoral, o profissional deve traçar uma linha imaginária que vai desde o
ponto abaixo do tragus da orelha até o canto da boca (figura 2). Durante a inserção, a agulha
deve ser delimitado paralelamente a esta linha. A agulha utilizada deve ser uma agulha longa. O
ponto de inserção intraoral é lateral e superior, quando comparado ao bloqueio alveolar
convencional inferior. O limite superior do ponto de inserção é o plano oclusal maxilar, ou
seja, a agulha fica logo abaixo da cúspide mesiopalatina do segundo molar superior, desde
que este não esteja fora de posição ou girovertido (figura 3) (HAAS, 2011).
GOLDBERG e cols. (2008) e AGGARWAL et al. (2010) informou taxas de sucesso
mais elevado ao utilizar esta técnica, quando detectado à técnica convencional de anestesia
do nervo alveolar inferior, possivelmente porque o anestésico local é depositado mais
próximo ao feixe vásculo-nervoso. A técnica Gow-Gates, dessa forma, mostra-se como uma
alternativa a ser utilizada quando da necessidade de se intervir nos dentes posteriores da
mandíbula (GOLDBERG et al., 2008; AGGARWAL et al., 2010), mas deixa de ser
frequentemente empregada pelos cirurgiões-dentistas pois a visualização adequada e
vôo dos planos de referência extrabucais e pontos de punção intra-orais são tidos
como obstáculos (SHINAGAWA et al., 2009).

Figura 1: Colocação da agulha final para a técnica de Gow-Gates. A ponta da agulha está
posicionada no côndilo (adaptado de HAAS, 2011).
Machine Translated by Google

20

Figura 2: Marcos extrabucais para a técnica Gow-Gates (adaptado de HAAS, 2011).

Figura 3: Ponto de inserção da agulha para a técnica de Gow-Gates (adaptado de HAAS, 2011).

A técnica Gow-Gates requer uma abertura de boca grande e, por isso, não é viável em
pacientes que possuem abertura bucal limitada ou que apresentam edema extraoral que diminui
os marcos extrabucais. Em função disso, Akinossi desenvolveu uma técnica de bloqueio
alveolar inferior que é realizada com o paciente de boca fechada, porém logo ouve que
está técnica já havia sido proposta por Vazirani (HAAS, 2011).
Os pontos intrabucais são os mesmos considerados na técnica Gow-Gates. uma seringa
deve ser inserido ao nível da tolerância mucogengival dos molares superiores, paralelos ao plano
oclusal da maxila e o mais próximo possível da mucosa maxilar (figura 4). uma diferença
principal entre as duas técnicas é que esta é realizada com o paciente em oclusão. o objetivo
da técnica Akinossi-Vazirani é preencher o espaço pterigomandibular com anestésico local
(figuras 5 e 6), promovendo assim a anestesia dos nervos alveolar inferior, lingual e milo
hioídeo (HAAS, 2011; AGGARWAL et al., 2010).
Machine Translated by Google

21

Figura 4: Posição final da agulha na Akinosi-Vazirani - técnica de boca fechada. O círculo


denota a posição da ponta da agulha dentro do espaço pterigomandibular (adaptado de HAAS,
2011).

Figura 5: Marcos ósseos para a Aquinosi-Vazirani (adaptado de HAAS, 2011).

Figura 6: Ponto de inserção da agulha para Akinosi-Vazirani (adaptado de HAAS, 2011).

Ambas as variações do bloqueio alveolar inferior são indicadas para qualquer


procedimento clínico, mas especialmente em casos onde há história de falha do bloqueio
alveolar inferior convencional por variação anatômica ou inervação acessória, pois nestas
Machine Translated by Google

22

técnicas o anestésico local é depositado mais profundamente e mais próximo ao feixe vásculo

nervoso (HAAS,2011).

AGGARWAL et al. (2010) desenvolveram um estudo a fim de avaliar a taxa de sucesso

de diferentes técnicas de anestesia mandibular em dentes com diagnóstico de pulpite

irreversível. Noventa e sete adultos voluntários, sintomáticos, participaram deste estudo

prospectivo, randomizado e duplo-cego. Vinte e cinco pacientes receberam a técnica Gow

Gates como forma de anestesia. Vinte e cinco pacientes recebidos a técnica Vazirani

Akinossi, vinte e seis pacientes receberam apenas infiltrações linguais e vinte e dois pacientes

o bloqueio alveolar inferior convencional. Este último grupo foi utilizado como

grupo controle. Após quinze minutos da execução da técnica anestésica, o acesso endodôntico

foi iniciado. A dor durante o tratamento foi avaliada através de uma escala visual. O

sucesso foi determinado por nenhum tipo de dor, ou dor leve. Conforme os resultados, a taxa

de sucesso da técnica Gow-Gates foi de 52%, enquanto o bloqueio alveolar inferior foi de
36%. A técnica Vazirani-Akinosi e as infiltrações bucais resultaram em taxas de sucesso de

41% e 27%, respectivamente. Assim, concluiu-se que a utilização da técnica Gow-Gates para

anestesia mandibular pode aumentar as taxas de sucesso em pacientes com pulpite irreversível

quando obteve o bloqueio alveolar inferior convencional.

A partir dessas informações, pode-se sugerir que as técnicas Gow-Gates e Akinossi

Vazirani parecem ser alternativas viáveis para a obtenção de anestesia pulpar profunda em

molares inferiores com pulpite irreversível, entretanto sua execução adequada requer

conhecimentos profundos de anatomia e treinamento específico por parte do endodontista.

2.3.5 Recurso 5 - Emprego de bloqueios adicionais

O bloqueio anestésico do nervo alveolar inferior aceitou a partir da técnica

convencionais ou variações, mesmo quando executados pelo complicado-dentista mais experiente,

nem sempre resulta em anestesia pulpar eficaz. Em casos de pulpites irreversíveis, como taxas de

o sucesso do bloqueio mandibular inferior varia de 19% a 56% (FAN et al., 2009). alguns

dos fatores que são propostos para explicar esses baixos índices incluem variações
anatômicas, como inervações em cruz e inervações acessórias, falhas nas manobras

produz e diminuição do pH local por inflamação. A resolução deste problema, muitos

vezes, resume-se à simples repetição da técnica nas posições corretas. Quando ainda assim

houver falha, pode-se lançar mão de técnicas complementares como terminais de infiltrações
Machine Translated by Google

23

linguais (anestesia do nervo milo-hioídeo) injeção no ligamento periodontal, injeção


intrapulpar e técnica de Gow Gates. (KUGA e DUARTE., 2007; AGGARWAL et al., 2009;).
Ao lançar a mão de algum tipo de bloqueio adicional em busca de uma anestesia pulpar
profundamente em molares inferiores com pulpite irreversível, além de aumentar o volume de
anestésico local administrado, o profissional consegue atingir a terminação nervosa em outro
local, aquele estímulo nervoso que, porventura, passara com certa dificuldade pelo bloqueio
convencional agora será completamente interrompido pelo bloqueio adicional.
Anestesias infiltrativas bucais ou linguais são consideradas alternativas complementares
para o bloqueio alveolar inferior em molares sintomáticos. MEECHAN et ai. (2011), através
de um estudo duplo-cego, compararam a eficácia de injeções anestésicas infiltrativas bucais e
linguais em primeiros molares inferiores. Vinte doentes, aceites anestesias
infiltrativas bucais ou linguais na região do primeiro molar inferior com 1,8mL de articaína
4% com adrenalina 1:100.000. As respostas do primeiro molar, primeiro pré-molar e um dos
incisivos laterais foram avaliados através de teste elétrico. O número de respostas negativas
ao teste pulpar elétrico foi significativamente maior para todos os dentes após a injeção bucal,
quando recebido à injeção lingual. Nos molares como taxas de sucesso foram de 65% e 10%,
respectivamente, nos pré-molares 90% e 15% respectivamente. não houve diferença não
sucesso anestésico para o incisivo lateral.
A explicação mais plausível para uma taxa de sucesso significativamente mais elevada
nas infiltrações bucais quando detectadas às infiltrações linguais, é de que a solução anestésica
se difunde através do forame mentoniano. É pouco provável que essa diferença se
dê pelo acesso direto (independentemente do forame), pois a cortical alveolar na região
lingual é apenas cerca de 0,5mm mais espessa (MEECHAN et al., 2011).
Outra técnica descrita na literatura é a anestesia intraligamentar, em que a punção é
realizada sem ligamento periodontal. A técnica baseia-se na introdução da agulha ao longo eixo
longitudinal da raiz mesial ou distal (figura 7), o mais apicalmente possível, e injeção de um
pequeno volume de anestésico local através dos tecidos periodontais (MALAMED, 2005). O
bisel da agulha deve ser direcionado para a superfície radicular do dente e a agulha deve
prossiga entre a superfície da raiz do dente e osso alveolar (figuras 8 e 9). O anestésico
administrado penetrará pelo osso cortical e banhará diretamente todos os feixes nervosos que
banham o dente em questão (MOORE et al., 2011).
Machine Translated by Google

24

Figura 7: Fotografia intrabucal mostrando a posição da agulha para a técnica intraligamentar


(adaptado de MOORE et al., 2011).

Figura 8: Radiografia mostrando a posição da agulha para a técnica intraligamentar (adaptado


de MOORE et al., 2011).

Figura 9: Ilustração da posição da agulha para a técnica (MOORE et al., 2011).


Machine Translated by Google

25

CHILDERS e cols. (1996) determinaram a contribuição da injeção no ligamento


periodontal para o melhor desempenho do bloqueio alveolar inferior. Quarenta indivíduos
recebeu aleatoriamente uma combinação de bloqueio alveolar inferior com injeção do
ligamento periodontal no primeiro molar com lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000, ou a
combinação do bloqueio alveolar inferior com uma injeção do ligamento periodontal simulada
(apenas penetrar na agulha). Com esse estudo, os autores concluíram que a adição da
a injeção do ligamento periodontal após o bloqueio alveolar inferior aumentou a incidência de
sucesso na anestesia do tecido pulpar do primeiro molar durante os primeiros vinte e três
minutos.

FAN et al. (2009) compararam a eficácia anestésica do bloqueio alveolar inferior


combinado com infiltração bucal e injeção no ligamento periodontal. Cinquenta e sete
pacientes com pulpite irreversível no primeiro molar inferior recebidos aleatoriamente o
bloqueio alveolar convencional, contendo 1,7 ml de articaína 4% com adrenalina 1:100.000,
acrescido de uma infiltração bucal ou da injeção no ligamento periodontal contendo o volume
de 0,4 ml de articaína com adrenalina 1:100.000. Os pacientes registraram a dor das injeções e
do acesso endodôntico em uma escala visual transmitida. O sucesso anestésico ocorreu em
81,48% dos casos que receberam o bloqueio alveolar inferior acrescido de infiltração bucal, e
em 83,33% dos casos em que os pacientes receberam o bloqueio alveolar inferior
suplementado pela injeção no ligamento periodontal. Os autores concluíram que ambos
combinação de técnicas resultaram em taxas elevadas de sucesso anestésico em pacientes
com pulpite irreversível no primeiro molar inferior.
Assim como a técnica intraligamentar, outro recurso complementar ao bloqueio alveolar
mal sucedido inferior consistiu em anestesia intrapulpar. A técnica fundamental-se na deposição
do anestésico local diretamente na cavidade pulpar, sob pressão, produzindo uma anestesia
eficaz para os procedimentos endodônticos, porém pouco duradouro, mas adequado para
permitir a extirpação atraumática dos tecidos pulpares. Embora alguns autores digam que o
tipo de anestésico influencia na eficácia anestésica nas diferentes técnicas complementares,
BIRCHFIELD et al. (1975) e VANGHELUWE et al. (1997) constataram que o sucesso da
anestesia intrapulpar não depende do tipo de anestésico utilizado, e sim da pressão com que
este anestésico é depositado junto à polpa. Logo, é importante que a solução seja injetada sob
pressão. A injeção intrapulpar é mais comumente utilizada em procedimentos
endodônticos e pode ser executado mesmo após a adoção de outras técnicas anestésicas
complementares. A anestesia intrapulpar é geralmente mais utilizada em molares inferiores,
Machine Translated by Google

26

pois são poucas as técnicas anestésicas alternativas disponíveis para se obter anestesia pulpar
ideal à execução do tratamento endodôntico (MALAMED, 2005; BOOPATHI et al., 2013).
Considerando-se os estudos sentidos, torna-se possível admitir que tanto a técnica da
infiltração bucal quanto a injeção no ligamento periodontal ou a anestesia intrapulpar
apresente-se como recursos complementares válidos para técnica do bloqueio alveolar
inferior com o propósito de obter-se anestesia pulpar profunda em molares inferiores
acometidos por pulpite irreversível.
Por fim, vale destacar outra técnica complementar bastante utilizada na Odontologia
norte-americana e que também pode ser combinado com o bloqueio alveolar inferior para
auxiliar na anestesia pulpar, a injeção intraóssea. Esta técnica requer a perfuração da cortical
ósseo para posterior depósito de anestésico local diretamente no osso esponjoso, ao redor do
dente em que se deseja atuar (MALAMED, 2005; NUSSTEIN et al., 2010). Assim como na
injeção no ligamento periodontal, nesta técnica o anestésico é depositado diretamente no local
de implantação do dente, banhando todos os nervos que abastecem a polpa dental (MOORE et
al., 2011). COGGINS et ai. (1996) afirmaram que a injeção intraóssea pode fornecer
anestesia pulpar em 75% a 93% dos dentes sintomáticos experimentados com pulpite
irreversível. A duração da anestesia pulpar, porém, diminui coincidentemente ao longo de
uma hora.

NUSSTEIN et ai. (1998) realizou um estudo para determinar a eficácia anestésica


de uma injeção intraóssea complementar de lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 em
dentes com pulpite irreversível. Cinquenta e um paciente sintomático,
operados com pulpite irreversível em dentes posteriores inferiores recebidos anestesia
infiltrativa ou bloqueio alveolar inferior convencional. Os pacientes que responderam
positivamente aos testículos ou que sentiram dores durante o acesso endodôntico recebido uma
injeção intraóssea com 1,8 ml de lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000. Os resultados
42% dos pacientes que responderam acomodados aos testes informaram
dor durante o tratamento e anestesia complementar e que 81% dos dentes inferiores e 12% dos
dentes superiores necessitaram de injeção intraóssea para a obtenção de uma anestesia pulpar
eficaz. Uma vez que para os dentes posteriores com pulpite irreversível a injeção intraóssea
teve 88% de sucesso na obtenção de anestesia pulpar, os autores concluíram que para o
tratamento de dentes com pulpites irreversíveis a injeção intraóssea complementar de
lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 foi bem sucedido diante de falhas nas técnicas
convencional.
Machine Translated by Google

27

Através de um estudo, REISMAN et al. (1997) avaliaram a eficácia de uma injeção


intraóssea complementar com mepivacaína a 3% em dentes posteriores inferiores com pulpite
irreversível. A dor da injeção, o aumento subjetivo da frequência cardíaca e dor durante o
tratamento endodôntico também foram avaliados. Quarenta e oito pacientes controlados
com pulpite irreversível recebido bloqueio do nervo alveolar inferior convencional. A
anestesia pulpar foi vomitada através de teste elétrico. Os pacientes que responderam de forma
positivo ao teste ou que os médicos informaram durante o tratamento endodôntico recebido uma
injeção intraóssea de 1,8 ml de mepivacaína a 3%. Caso haja falha nessa primeira injeção
intraóssea, uma segunda dose era ministrada. Setenta e cinco por cento dos pacientes
necessitaram de injeção intraóssea. A taxa de sucesso do bloqueio alveolar inferior observada
foi de 25% e, com a injeção intraóssea complementar, esta taxa aumentou para 80%. A
a segunda injeção intraóssea aumentou ainda mais a taxa de sucesso, a qual passou a ser de
98%. Desta forma, os autores concluíram que para dentes inferiores posteriores
com pulpite irreversível, uma injeção intraóssea complementar de 3% de
mepivacaína elevou significativamente como taxas de sucesso e, quando necessária, a segunda
injeção intraóssea propiciou ainda maior sucesso.
Apesar de ser bastante mencionado na literatura como uma técnica complementar de
altas taxas de sucesso, a utilização da técnica intraóssea parece não ser compensatória por
tratar-se de uma técnica bastante invasiva ao requerer a perfuração da cortical óssea e também
por dispormos de outras técnicas anestésicas complementares para o mesmo fim, além de
recursos adicionais como, por exemplo, o uso concomitante de fármacos ansiolíticos e anti
inflamatórios.

2.3.6 Recurso 6 - Uso Concomitante de Fármacos

2.3.6.1 Antiinflamatórios não esteroidais

No tratamento endodôntico, nem sempre se consegue sucesso no bloqueio do estímulo


sofrendo, e com o propósito de aumentar a eficácia da anestesia local destinada ao tratamento
endodôntico de molares inferiores com pulpite irreversível, alguns recursos como a
administração concomitante de fármacos foram sugeridos.
Em casos de polpa inflamada, a quantidade de prostaglandinas e outros mediadores
inflamatórios se mostram elevados. Estas prostaglandinas regulam uma série de botões que
podem diminuir a eficácia dos anestésicos locais. Portanto, em teoria, ao utilizar anti-
Machine Translated by Google

28

ansiosos à anestesia, poder-se-ia conseguir uma diminuição da quantidade de

prostaglandinas, aumentando assim a eficácia dos anestésicos locais. O ibuprofeno, por

exemplo, atua como uma ansiedade indireta, bloqueando a produção de prostaglandinas

(KUGA e DUARTE, 2007; OLESON et al., 2010). De acordo com OLESON et al., 2010 e

PARIROKH et al., 2010, além de auxiliar no bloqueio da produção de prostaglandinas

previamente ao tratamento endodôntico, fazendo com que a eficácia anestésica seja

melhorada, ele auxilia no combate à dor e desconforto após uma intervenção endodôntica.

A eficácia da administração prévia de algum tipo de anti-inflamatório, buscando um

maior sucesso do bloqueio alveolar inferior em casos de pulpite irreversível em molares é um

assunto bastante satisfatório e discutido na literatura. PARIROKH et al.(2010) avaliaram a

eficácia de drogas anti-inflamatórias não esteroidais combinadas com anestesia local em

pacientes com pulpite irreversível. Em um ensaio clínico duplo-cego, cento e cinquenta

pacientes receberam placebo, 600 mg de ibuprofeno ou indometacina 75 mg uma hora antes

da anestesia local. Um tubete contendo 1,8 ml de lidocaína com epinefrina 1:80.000 foi

usado para cada paciente. Cada paciente avalia seu escore de dor através de uma escala

visual antes de tomar a medicação, quinze minutos após a anestesia em resposta a

um teste frio, durante o acesso endodôntico e durante a instrumentação do canal radicular.

Nenhuma dor ou dor leve foi considerada sucesso. As taxas de sucesso para o placebo foram

de 32%, para o ibuprofeno de 78% e para a indometacina de 62%. Portanto, a pré-medicação

com ibuprofeno e indometacina aumentaram significativamente as taxas de sucesso do bloqueio

alveolar inferior em dentes com pulpite irreversível.

WALI et ai. (2012) verificaram, em pacientes com pulpite irreversível em molares

inferiores, a eficácia da pré-medicação 1 hora antes da injeção anestésica através de um ensaio

clínico randomizado controlado por placebo que compara a eficácia da administração prévia

de analgesia e placebo. Compararam piroxicam 20 mg, diclofenaco de potássio 50 mg,

naproxeno sódico 550 mg e placebo. As taxas de sucesso do bloqueio alveolar inferior

aumentou significativamente ao fazer uso de medicação previamente, eo que se mostrou

mais eficaz foi o piroxicam, com taxa de sucesso de 90%, seguido pelo diclofenaco de

potente com 75% de sucesso, naproxeno sódico, 35% de sucesso, e placebo com 10% de
sucesso.

IANIRO et al. (2007), através da realização de um estudo comparando a administração

pré-cirúrgico de acetaminofeno 1000 mg ou uma combinação de paracetamol 1000 mg e

ibuprofeno 600 mg versus placebo, concluíram que não houve diferença significativa entre os
Machine Translated by Google

29

grupos, no entanto, houve maior sucesso nos grupos em que a medicação foi administrada

previamente do que nenhum grupo que recebeu o placebo.

Sessenta e nove adultos voluntários participaram de um estudo prospectivo,

randomizado e duplo-cego de AGGARWAL et al. (2010), com o propósito de avaliar o efeito

de medicação oral com ibuprofeno 300 mg e cetorolaco 10 mg pré-operatoriamente à técnica

anestésico do bloqueio alveolar inferior com lidocaína em pacientes internados com

pulpite irreversível. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em três grupos e cada um

recebeu, também de forma aleatória, um dos três medicamentos, ibuprofeno 300 mg,

cetorolaco 10 mg ou placebo, uma hora antes da anestesia. Todos os pacientes foram

anestesiados com lidocaína 2% com epinefrina 1:200.000. O acesso endodôntico foi iniciado

quinze minutos após o bloqueio do nervo alveolar inferior e a dor durante o tratamento foi

avaliações através de uma escala visual. O sucesso foi definido como nenhuma dor ou

dor leve. O placebo teve 29% de taxa de sucesso. A pré-medicação com ibuprofeno 300 mg

teve 27%, e a pré-medicação com cetorolaco 10 mg teve 39% de taxa de sucesso. Logotipo,

conclui-se que a administração pré-cirúrgica de ibuprofeno e cetorolaco não tem efeito

significativo sobre a taxa de sucesso do bloqueio alveolar inferior em pacientes com pulpite
irreversível.

SIMPSON et ai. (2011) através de um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e

com placebo controlado, avaliaram o efeito da administração pré-terapia coordenada de

ibuprofeno / acetaminofeno sem sucesso do bloqueio alveolar inferior em pacientes com pulpite

sintomática irreversível. Cem pacientes de emergência endodôntica, internados com

pulpite irreversível em um dente posterior inferior aleatório, com dor moderadamente a grave,

intransigente, aleatoriamente e de um modo duplamente cego, cápsulas idênticas de uma

combinação de 800 mg de ibuprofeno e 1000 mg de paracetamol ou placebo, 45 minutos

antes de realizar uma técnica anestésica. O acesso endodôntico foi iniciado 15 minutos após o

bloqueio alveolar inferior, e todos os pacientes relataram dormência no lábio inferior. O

sucesso foi definido como nenhuma dor ou dor leve durante o acesso e instrumentação inicial.

A taxa de sucesso foi de 32% para a combinação ibuprofeno / acetaminofeno, e de 24% para o

placebo. Puderam concluir que tal combinação aumentou as taxas de sucesso do bloqueio

alveolar inferior, porém não resultou em um aumento estatisticamente significativo no

sucesso anestésico em dentes com pulpite irreversível sintomática.

JENA e SHASHIREKHA (2013) compararam a eficácia da pré-medicação com

ibuprofeno 600 mg, cetorolaco 10 mg, combinação de etodolaco 400 mg com paracetamol

500 mg e aceclofenaco 100 mg com paracetamol 500 mg versus placebo antes da injeção
Machine Translated by Google

30

anestésica em molares inferiores com pulpite. As taxas de sucesso do bloqueio alveolar


inferior aumentou com o uso da medicação pré-cirúrgica, mas não de forma significativa,
e o maior sucesso foi do grupo de cetorolaco (70%). OLESON et al. (2010) também
constataram que administração de ibuprofeno, previamente ao bloqueio alveolar inferior em
os dentes posteriores com pulpite irreversível, aumentaram a taxa de sucesso, porém não
foi uma diferença significativa estatisticamente.
Uma explicação possível para as diferentes taxas de sucesso após a administração de
ibuprofeno com o propósito de favorecer o bloqueio anestésico dos dentes molares inferiores
seria o grau e a duração do dano inflamatório exacerbados. Mesmo que a produção de
prostaglandinas seja inibida, o dano inflamatório criado anteriormente ainda estaria presente,
assim como a ação combinada dos outros mediadores inflamatórios (OLESON et al., 2010).
Portanto, quanto mais inflamada a polpa, maior a quantidade de mediadores inflamatórios
envolvidos e, assim, mais difícil controlar a dor e desconforto do paciente (OLESON et al.,
2010).

2.3.6.2 Anti-inflamatórios opióides puros ou associados

Assim como observado para os anti-inflamatórios não esteroidais, estudos


contemplaram os efeitos da ingestão de drogas anti-inflamatórias esteroidais antes do
atendimento odontológico.
ESPINOZA e cols. (2012) pro colocado a associação de tramadol submucoso, um
opióide clinicamente eficaz no tratamento da dor moderada a severa e com baixo
potencial de dependência, para aumentar a eficácia anestésica da mepivacaína com epinefrina
em bloqueio do nervo alveolar inferior. Através de um estudo duplo-cego, randomizado,
cruzado (cross-over) e controlado por placebo, concluíram que o tramadol submucoso
aumentou a eficácia anestésica da mepivacaína com epinefrina no bloqueio alveolar inferior,
pois esta modifica a transmissão da dor e auxilia no controle da dor pós-cirúrgico. Uma vez
que esse é o único estudo disponível acerca do tema, administração de anti-inflamatórios
esteroidais como fármaco coadjuvante para a entrega de anestesias adequados no tratamento
de molares inferiores não pode ser recomendado ainda.
MODARESI et al. (2006) compararam o efeito do paracetamol associado à codeína ou
ibuprofeno previamente a anestesia de dentes com polpa inflamada. Concluíram que ambos as
associações se demonstraram eficazes, porém o ibuprofeno se mostrou superior. Portanto, não
seria inadequado considerar o ibuprofeno como uma droga potencial a ser manipulada uma
Machine Translated by Google

31

hora antes do procedimento para auxiliar na obtenção de uma anestesia profunda em dentes

com pulpite irreversível. Embora o uso de anti-inflamatórios esteroidais puros ou associados

produz algum aumento na taxa de sucesso do bloqueio alveolar inferior em molares

inferiores com polpa irreversível, o fármaco cuja eficácia nos casos de

biopulpectomias/tratamentos endodônticos encontram o maior respaldo na literatura ainda é o

ibuprofeno. Todavia, os efeitos dos anti-inflamatórios esteroidais e de suas associações vêm

sendo pesquisados e os reduzidos resultados verificados até o momento parecerem promissórios.

2.3.6.3 Ansiolíticos e sedação consciente

Ainda que de forma limitada, outras drogas, como os ansiolíticos, também são

propostos como recurso destinado a elevar as taxas de sucesso quando da anestesia de dentes

molares inferiores com pulpite irreversível sintomática (LINDEMANN et al., 2008). hum

paciente com dor geralmente mostra-se ansioso e com medo do tratamento tomado. Este

medo acaba tolerando a sua tolerância à dor e, por isso, considera-se que o uso de sedação

consciente pode tornar o tratamento endodôntico mais aceitável para este paciente, pois pode

ter menor reação à dor ao fazer uso de algum tipo de sedativo. LINDEMANN et ai. (2008)

conseguiu um único estudo com o objetivo de determinar o efeito da administração

sublingual de triazolam - uma benzodiazepina quimicamente relacionada com o Diazepam -

na eficácia do bloqueio alveolar inferior em pacientes com pulpite irreversível. Constataram

que, nestes casos, o triazolam, em dose sublingual de 0,25mg, não resultou em um aumento

da taxa de sucesso do bloqueio alveolar inferior.

A sedação consciente com óxido nitroso apresenta propriedades ansiolíticas e

analgésicas e, por esses motivos, seu uso como medida pré-operatória para elevar o sucesso

no bloqueio da sensação dolorosa quando do tratamento endodôntico de dentes molares

inferiores com pulpite sintomática foi investigado por STANLEY et al. (2012). Esses autores

observaram taxa de sucesso da ordem de 50% para a injeção anestésica para o grupo em que o

óxido nitroso havia sido utilizado, valor significativamente maior do que o detectado para o

grupo placebo (28%).

O número de estudos disponíveis na literatura sobre ansiolíticos e sedação consciente

ainda é bastante reduzido e, por esse motivo, a eventual potencialização da eficácia anestésica

ainda não encontra fundamentação adequada. Contudo, diante de um paciente ansioso e com

histórico de dificuldade para realização de tratamentos endodônticos, o ideal seria executar

uma boa anestesia e lançar mão de anestesias complementares, até mesmo, a administração de
Machine Translated by Google

32

anti-inflamatórios previamente à consulta, a fim de eliminar a dor e, consequentemente,


diminuir a ansiedade do paciente.
Machine Translated by Google

33

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em Odontologia, o controle da dor é um fator de extrema importância para que se possa


reduzindo o medo e a ansiedade associada aos procedimentos odontológicos.
Em Endodontia, o controle da dor através da anestesia local se faz necessário,

principalmente nos casos de pulpite irreversível, nos quais o paciente se mostra com
hiperalgesia, e, consequentemente, abatido, sensível e menos tolerante devido ao sofrimento.
Quanto ao tratamento de pulpites irreversíveis, a anestesia adequada torna-se uma etapa ainda
mais complicada devido à presença de mediadores inflamatórios que dificultam a ação do
bloqueio anestésico, dificultando o bloqueio da transmissão do impulso nervoso.
Para realizar o tratamento endodôntico de molares inferiores, a técnica anestésica

normalmente utilizados consistem em bloqueio alveolar inferior. Porém, conforme a literatura,


Entre as técnicas anestésicas, esta é a que mais apresenta taxas de insucesso. AGGARWAL
e outros (2010) comprovou a eficácia de duas modificações da técnica convencional do bloqueio
alveolar inferior: a Gow-Gates e Akinosi-Vazirani. Ambas se apreciam mais eficazes que a
forma convencional, principalmente em casos em que há história prévia de insucesso não
bloqueio alveolar inferior usual. O fato de que a solução anestésica é depositada mais
próximo ao feixe vásculo-nervoso auxilia em um maior bloqueio anestésico da inervação
acessória, condição que muitas vezes responde pelas falhas anestésicas, pois a gama de nervos
atingidos pelas técnicas modificadas é maior do que a técnica do bloqueio alveolar inferior
habitual. Enquanto as técnicas Gow-Gates e Akinosi-Vazirani permitem anestesiar os nervos
alveolar inferior e seus ramos (incisivos e mentonianos), lingual, milo-hioídeo,
auriculotemporal e bucal, a técnica do bloqueio alveolar inferior anestesia apenas os nervos
alveolar inferior e seus ramos (incisivos e mentonianos) e o nervo lingual (HAAS, 2011).
Apesar das técnicas Gow-Gates e Akinosi-Vazirani-se mostrarem mais eficazes que o
bloqueio alveolar inferior convencional, os cirurgiões-dentistas ainda não estão familiarizados
com as mesmas, pois a técnica convencional continua a ser o carro-chefe ensinado na maioria
das escolas, provavelmente porque o tempo disponível para o ensino da anestesiologia
apresenta-se limitado.
Nos casos em que as modificações da técnica do bloqueio alveolar inferior não se
mostrarão com eficácia, o profissional deveria lançar mão de bloqueios adicionais. Uma boa
opção seria realizar uma anestesia infiltrativa bucal. Conforme MEECHAN et al. (2011) um
infiltração bucal é significativamente muito mais eficaz que a infiltração lingual,
Machine Translated by Google

34

provavelmente por ocorrer a penetração de anestésico através do forame mentoniano

atingindo terminações nervosas ali presentes.

Outra opção para complementar o bloqueio alveolar inferior seria a anestesia

intraligamentar. Segundo FAN et al. (2009), em casos de pulpite irreversível, tanto a

combinação do bloqueio alveolar inferior com infiltração bucal, quanto a combinação do

Bloqueio alveolar inferior com anestesia intraligamentar se tornou altamente eficaz.

Ainda, como recurso adicional ao bloqueio alveolar inferior, a deposição de anestésico

diretamente na cavidade pulpar que, apesar de ser bastante dolorosa para o paciente, mostra-se

altamente eficaz e pode ser incluído na prática clínica do endodontista como um último

recurso em casos de dor por pulpite. A anestesia intraóssea trata-se de uma técnica altamente

invasiva e que não convém ser realizada, pois parece ser possível conseguir uma boa anestesia

em molares inferiores com pulpite funcionando corretamente conforme outras técnicas disponíveis.

Portanto, frente ao insucesso do bloqueio alveolar inferior em obter anestesia pulpar

profunda em dentes posteriores inferiores para a realização do tratamento endodôntico, muitos

são as técnicas complementares que podem ser utilizadas. Sugere-se ao profissional que

escolha uma das técnicas para anestesia regional de molares inferiores de sua preferência

(técnica convencional ou variações) e, em seguida, administre algumas das técnicas

terminais complementares (intraligamentar ou infiltrativa bucal) com o propósito de controlado

uma boa anestesia prévia à intervenção endodôntica e prevenção a ocorrência de dor. Em

função da necessidade de abertura da câmara pulpar, a anestesia intrapulpar deveria ser o

último recurso a lançar-se pode mão para contornar o aparecimento da dor.

O fator que mais interfere na eficácia do bloqueio alveolar inferior é a inflamação

presente nos casos de pulpite irreversível. Nestes casos, a atividade do nervo sensorial

periférico se mostra alterado, mais sensível frente aos estímulos, há a presença de mediadores

inflamatórios responsáveis pela dor, e o pH da região se mostra muito diminuído, o que reduz

significativamente a eficácia do anestésico local (ROOD et al., 1982; MODARESI et al.,

2006; MALAMED, 2005).

Dentre as soluções possíveis para contornar a dificuldade do bloqueio do nervo alveolar

casos inferiores, pois modificações do tipo de anestésico não encontram suporte suficiente.

Por ser um anestésico relativamente novo, a articaína ainda é objeto de muitas pesquisas

científicos e discussões que se destacam principalmente o seu início de ação rápida e alguns

riscos como, por exemplo, o de parestesia pós-administração (ALLEGRETTI, 2012).

Conforme ASHRAF et al. (2013) e SRINIVASAN et al. (2009), a articaína poderia ser

considerado mais eficaz que a lidocaína no bloqueio alveolar inferior em casos de inflamação
Machine Translated by Google

35

presente, porém é necessário um maior número de pesquisas para justificar sua adoção nas
terapias endodônticas. Diante do exposto, revela-se ainda mais seguro ao profissional
selecione a solução anestésica mais indicada para cada paciente e execute a técnica
anestésico de forma correta. Da mesma forma, é importante que a solução anestésica
escolhido pelo profissional seja concomitante de algum tipo de vasoconstritor para otimizar o
tempo e melhorar a eficácia anestésica, já que o tratamento endodôntico requer uma anestesia
pulpar profunda e um tempo clínico considerável. O aumento do volume de solução
anestésico utilizado para bloqueio desse nervo alveolar inferior também foi descrito.
AGGARWAL et al. (2012) sugeriam que dobrando a dose de um tubete para dois tubetes de
anestésicos, o espaço pterigomandibular é preenchido mais rápido e uma maior quantidade de
solução anestésica fica em contato com o nervoso. Esse aumento de apenas um tubete não traria
riscos de superdosagem anestésica para o paciente, porém seu emprego deveria ser adotado
somente em casos específicos.
O que os pesquisadores sugerem como uma opção segura e comprovadamente eficaz é a
administração de anti-inflamatórios previamente ao tratamento endodôntico, pois além de
aumentarem a taxa de sucesso anestésico, os anti-inflamatórios auxiliavam na remissão do

desconforto pós-operatório que se segue a determinados procedimentos (OLESON et al.,


2010; PARIROKH et al., 2010). Os anti-inflamatórios não esteroidais foram os que se
mostraram mais eficiente que dispunham de maior respaldo na literatura, contudo a
combinação com os anti-inflamatórios esteroidais parece muito promissora.
Dentre os antiinflamatórios não esteroidais, o ibuprofeno se apresenta como uma droga
mais pesquisada, tanto no auxílio da anestesia local, quanto no controle da dor pós-cirúrgica.
A ingestão de ibuprofeno pelo paciente previamente ao atendimento endodôntico em casos de
pulpite irreversível poderia ser uma prática adotada pelos endodontistas.
A partir das informações automatizadas nesse trabalho, para uma anestesia pulpar
profunda de molares inferiores, pode-se optar por realizar uma das propostas propostas
por Gow-Gates e Akinosi-Vazirani (HAAS, 2011) ou complementar a técnica anestésica
convencional a partir de alguma ou de todas as opções de injeções complementares
disponíveis (infiltrativa bucal, intraligamentar ou intrapulpar).
Machine Translated by Google

36

4 CONCLUSÃO

A partir da revisão de literatura realizada, pode-se concluir que muitos são os recursos
alternativas apresentadas na literatura para aumentar as taxas de sucesso da anestesia pulpar
de molares inferiores com pulpite irreversível, mostrando-se como mais eficaz a
administração de anti-inflamatórios previamente ao tratamento endodôntico e as injeções
anestésicos complementares.
Machine Translated by Google

37

REFERÊNCIAS

AGGARWAL, V.; SINGLA, M.; KABI, D. Avaliação comparativa da eficácia anestésica de


Anestesia de condução mandibular de Gow-Gates, técnica de Vazirani-Akinosi, bucal-plus
infiltrações linguais e anestesia convencional do nervo alveolar inferior em pacientes com
pulpite irreversível. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod., v.109, n.2,
p.303-308, fev. 2010.

AGGARWAL, V.; SINGLA, M.; KABI, D. Avaliação comparativa do efeito do pré-operatório


Medicação Oral de Ibuprofeno e Cetorolaco na Eficácia Anestésica Alveolar Inferior
Bloqueio nervoso com lidocaína em pacientes com pulpite irreversível: uma perspectiva dupla
Ensaio Clínico Randomizado, cego. J Endod., v.36, n.3, p.375-378, mar. 2010.

AGGARWAL, V.; SINGLA, M.; MIGLANI, S.; ANSARI, I.; KOHLI, S. A Prospectivo,
Avaliação comparativa randomizada e simples-cega da eficácia anestésica da posterior
Bloqueios do Nervo Alveolar Superior, Infiltrações Bucais e Infiltrações Bucais Mais Palatais em
Pacientes com pulpite irreversível. J. Endod., v.37, n.11, p.1491-1494, nov. 2011.

AGGARWAL, V.; SINGLA, M.; MIGLANI, S.; KOHLI, S.; SINGH, S. Comparativo
avaliação de 1,8 mL e 3,6 mL de lidocaína a 2% com epinefrina 1:200.000 para
bloqueio do nervo alveolar em pacientes com pulpite irreversível: um único estudo prospectivo e randomizado

estudo cego. J Endod., v.38, n.6, p.753-756, jun. 2012.

ALLEGRETTI, CE Eficácia da articaína, da lidocaína e da mepivacaína associada à


epinefrina em pacientes com pulpite irreversível em molares mandibulares. Tese de
doutoradoUSP, 2012.

ASHRAF, H.; KAZEM, M.; DIANAT, O.; NOGHREHKAR, F. Eficácia da articaína versus
Lidocaína em Anestesia de Bloqueio e Infiltração Administrada em Dentes com Irreversibilidade

Pulpite: um estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego. J Endod., v.39, n.1, p.6-10, jan.
2013.
Machine Translated by Google

38

BATISTA DA SILVA, C.; BERTO, LA; VOLPATO, MC; RAMACCIATO, JC;

MOTTA, RH; RANALI, J.; GROPPO, FC Eficácia anestésica da articaína e lidocaína

para bloqueio do nervo incisivo/mental. J Endod., v.36, n.3, p.438-441, mar. 2010.

BIRCHFIELD, J.; ROSENBERG, PA Papel da solução anestésica na via intrapulpar

anestesia. J Endod., v.1, n.1, p.26-27, jan. 1975.

BOOPATHI, T.; SEBEENA, M.; SIVAKUMAR, K.; HARIKARAN, J.; KARTHICK, K.;

RAJ, A. Anestesia pulpar suplementar para dentes mandibulares. J Pharm Bioallied Sci., v.5,

n.1, p.103-108, jun. 2013.

CHILDERS, M.; LEITOR, A.; NIST, R.; BECK, M.; MEYERS, WJ Eficácia Anestésica

da injeção do ligamento periodontal após bloqueio do nervo alveolar inferior. J Endod., v.22,

n.6, p.317-320, jun. 1996.

COGGINS, R.; LEITOR, A.; NIST, R.; BECK, M.; MEYERS, WJ Eficácia anestésica de

a injeção intraóssea em dentes superiores e inferiores. Oral Surg Oral Med Oral

Pathol Oral Radiol Endod., v.81, n.6, p.634-641, jun. 1996.

COHEN, HP; CHA, POR; SPANGBERG, LSW Anestesia endodôntica em mandíbula

molares: um estudo clínico. J Endod., v.19, n.7, p.370-373, atrás. 1993.

DUNBAR, D.; LEITOR, A.; NIST, R.; BECK, M.; MEYERS, WJ Eficácia anestésica de

a injeção intraóssea após um bloqueio do nervo alveolar inferior. J Endod., v.22, n.9, p.481-

486, conjunto. 1996.

ESPINOZA, MAI; SOLIS, MO; AZÚA. FJT; MÉNDEZ, EPG Submucosa

tramadol aumenta a eficácia anestésica de mepivacaína com epinefrina em

bloqueio do nervo alveolar. British Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, v.50, n.2, p.157-

160, mar. 2012.

FAN, S.; CHEN, W.; PAN, C.; HUANG, Z.; XIAN, M.; YANG, Z.; RIBEIRO, ED;

LIANG, Y.; JIAO, J.; SIM, Y.; WEN, T. Eficácia anestésica do bloqueio do nervo alveolar inferior

mais infiltração bucal ou injeções de ligamento periodontal com articaína em pacientes com
Machine Translated by Google

39

pulpite irreversível no primeiro molar inferior. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral

Radiol Endod., v.108, n.5, p.e89-e93, nov. 2009.

GOLDBERG, S.; LEITOR, A.; DRUM, M.; NUSSTEIN, J.; BECK, M. Comparação do

Eficácia Anestésica do Alveolar Inferior Convencional, Gow-Gates e Vazirani-Akinosi

Técnicas. J Endod., v.34, n.11, p.1306-1311, nov. 2008.

HAAS, DA Técnicas alternativas de bloqueio do nervo mandibular: uma revisão de Gow-Gates e

Técnicas de bloqueio do nervo mandibular de boca fechada de Akinossi-Vazirani. J Am Dent Assoc.,

v.142, n.3, p.8S-12S, conjunto. 2011.

HARRIS, MH; MASS, B. O uso de anestesia local na presença de inflamação. Oral

Surg Oral Med Oral Pathol., v.18, n.1, p.16-23, jul. 1964.

IANIRO, SR; JEANSONNE, BG; MCNEAL, SF; ELEAZER PD O efeito de

paracetamol pré-operatório ou uma combinação de paracetamol e ibuprofeno no sucesso

do bloqueio do nervo alveolar inferior para dentes com pulpite irreversível. J Endod., v.33, n.1, p.11-

14 de janeiro 2007.

JENA, A.; SHASHIREKHA, G. Efeito de medicações pré-operatórias na eficácia de

bloqueio do nervo alveolar em pacientes com pulpite irreversível: um estudo clínico controlado por placebo.

J Conserv Dent., v.16, n.2, p.171-174, mar. 2013.

KANAA, MD; WHITWORTH, JM; MEECHAN, JG Uma Comparação da Eficácia do

Articaína 4% com Epinefrina 1:100.000 e Lidocaína 2% com Epinefrina 1:80.000 em

Obtenção de anestesia pulpar em dentes superiores com pulpite irreversível. J Endod., v.38,

n.3, p.279-282, mar. 2012.

KUGA, MC; DUARTE, MAH Terapêutica Medicamentosa em Endodontia. In: SO, M.

V. Endodontia: como Interfaces no Contexto da Odontologia. São Paulo: Santos, 2007, cap.5,

p.167-174.
Machine Translated by Google

40

LINDEMANN, M.; LEITOR, A.; NUSSTEIN; DRUM, M.; BECK, M. Efeito do Sublingual

Triazolam no sucesso do bloqueio do nervo alveolar inferior em pacientes com pulpite irreversível.

J Endod., v.34, n.10, p.1167-1170, 2008.

MALAMED, ST Manual de Anestesia Local. São Paulo, Editora Mosby Elsevier, 2005.

MARTIN, M.; NUSSTEIN, J.; DRUM, M.; LEITOR, A.; BECK, M. Eficácia Anestésica

de 1,8 mL versus 3,6 mL de Articaína a 4% com Epinefrina 1:100.000 como Primário Bucal

Infiltração do Primeiro Molar Inferior. J Endod., v.35, n.5, p.588-592, 2011.

MATTHEWS, R.; DRUM, M.; LEITOR, A.; NUSSTEIN, J.; BECK, M. Anestesia em

Pacientes com pulpite irreversível quando o bloqueio do nervo alveolar inferior falha. J Endod.,

v.35, n.3, p.343-346, 2008.

MCENTIRE, M.; NUSSTEIN, J.; TAMBOR, M.; LEITOR, A.; BECK, M. Anestesia

Eficácia de Articaína a 4% com Epinefrina 1:100.000 versus Articaína a 4% com 1:200.000

Epinefrina como Infiltração Bucal Primária no Primeiro Molar Inferior. J Endod., v.37,

n.4, p.450-454, abr. 2011.

MENDONÇA, RG; FARIAS, JG; BARBOSA, AS; ALMEIDA, JC; GUIMARÃES,

LSB Verificação e análise da dose máxima anestésica local aplicada em 60 casos no

Ambulatório da clínica odontológica da Universidade Estadual de Feira de Santana. Rev

CTBMF, Recife, v. 3, n. 4, pág. 35-43, out./dez. 2003.

MEECHAN, JG; JABER, AA; CORBETT, IP; WHITWORTH, JM Bucal versus

Infiltração lingual de articaína para anestesia dentária mandibular: um estudo controlado randomizado.

International Endodontic Journal, v.44, n.7, p.676-681, jul. 2011.

MIRHADI, H.; SAHEBI, S.; MOAZZAMI, F. EMAMI, Z.; SAYAFAN, S. Comparação de

os efeitos da bupivacaína e da lidocaína como anestésicos locais na incidência de dor após

Terapia de canal radicular. Revista de Odontologia, v.12, n.4, p.334, 2011.

MODARESI, J.; DIANAT, O.; MOZAYENI, MA A comparação da eficácia do ibuprofeno,

acetaminofeno-codeína e terapia de pré-medicação com placebo na profundidade da anestesia durante


Machine Translated by Google

41

tratamento de dentes inflamados. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod., v.102,

n.3, p.399-403, 2006.

MODARESI, J.; DIANAT, O.; SOLUTI, A. Efeito da Inflamação Pulpar no Impulso Nervoso

Qualidade com ou sem Anestesia. J. Endod., v.34, n.4, p.438-441, abr. 2008.

MOORE, PA; CUDDY, MR; COOKE, MR; SOKOLOWSKI, CJ Periodontal

ligamento e técnicas de injeção intraóssea de anestésicos. J Am Dent Assoc., v.142, n.3,

p.13S-18S, conjunto. 2011.

NUSSTEIN, JM; LEITOR, A.; DRUM, M. Estratégias de Anestesia Local para o Paciente

com um dente “quente”. Dent Clin North Am., v.54, n.2, p.237-247, abr. 2010.

NUSSTEIN, J.; LEITOR, A.; NIST, R.; BECK, M.; MEYERS, WJ Eficácia anestésica de

a injeção intraóssea suplementar de lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000 em

pulpite irreversível. J Endod., v.24, n.7, p.487-491, jul.1998.

OLESON, M.; DRUM, M.; LEITOR, A.; NUSSTEIN, J.; BECK, M. Efeito do pré-operatório

ibuprofeno no sucesso do bloqueio do nervo alveolar inferior em pacientes com

pulpite. J Endod., v.36, n.3, p.379-382, 2009.

PAIVA, LCA; CAVALCANTI AL Anestésicos Locais em Odontologia: Uma Revisão

de Literatura. Publ. UEPG Ci. Biol. Saúde, v.11, n.2, p.35-42, jun. 2005.

PARIROKH, M.; ASHOURI, R.; REKABI, AR; NAKHAEE, N.; PARDAKHTI, A.;

ASKARIFARD, S.; ABBOTT, PV O Efeito da Pré-medicação com ibuprofeno e


Indometacina no Sucesso do Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior para Dentes com Irreversibilidade

Pulpite. J Endod., v.36, n.9. p.1450-1454, conjunto. 2010.

POORNI, S.; VENIASHOK, B.; SENTHILKUMAR, AD; INDIRA, R.;

RAMACHANDRAN, S. Eficácia anestésica de quatro por cento de articaína para anestesia pulpar

Usando Técnicas de Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior e Infiltração Bucal em Pacientes com

Pulpite Irreversível: Um Estudo Clínico Prospectivo Randomizado Duplo-cego. J. Endod., v.37,

n.12, p.1603-1607, dez. 2011.


Machine Translated by Google

42

REISMAN, D.; LEITOR, A.; NIST, R.; BECK, M.; WEAVER, J. Eficácia anestésica do
injeção intraóssea suplementar de mepivacaína a 3% em pulpite irreversível. cirurgia oral
Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod., v.84, n.6, p.676-682, dez. 1997.

REPLOGLE, K.; LEITOR, A.; NIST, R.; BECK. M.; WEAVER, J.; MEYERS, WJ
Eficácia anestésica da injeção intraóssea de lidocaína 2% (1:100.000) e 3%
mepivacaína em primeiros molares inferiores. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol
Endod., v.83, n.1, p.30-37, jan. 1997.

ROOD, JP; PATEROMICHELAKIS, S. Falhas anestésicas locais devido ao aumento da


impulsos nervosos sensoriais da sensibilização inflamatória. Revista de Odontologia, v.10, n.3,
p.201-206, conjunto. 1982.

SAMPAIO, RM; CARNAVAL, TG; LANFREDI, CB; HORLIANA, AC; ROCHA,


RG; TORTAMANO, IP Comparação da eficácia anestésica entre bupivacaína e
lidocaína em pacientes com pulpite irreversível de molar inferior. J Endod., v.38, n.5,
p.594-597, 2012.

SHINAGAWA, A.; CHIN, VKL; RABBANI, SR; CAMPOS, AC Uma Nova Abordagem
à Anestesia Intraoral do Nervo Mandibular: Mudando os Planos de Referência no Gow-Gates
Técnica de Bloqueio. J of Oral and Max Surg., v.67, n.12, p.2609-2616, dez. 2009.

SIMPSON, M.; DRUM, M.; NUSSTEIN, J.; LEITOR, A.; BECK, M. Efeito da Combinação
do ibuprofencetaminofen pré-operatório no sucesso do bloqueio do nervo alveolar inferior
em pacientes com pulpite irreversível sintomática. J Endod., v.37, n.5, p593-597, 2011.

SOUZA, LMA; RAMACCIATO, JC; MOTTA, RHL Uso de anestésicos locais em


pacientes idosos. Rev Gaúcha Odontol., v.59, n.0, p.25-30, jan/jun. 2011.

SRINIVASAN, N.; KAVITHA, M.; LOGGANATHAN, CS; PADMINI, G. Comparação de


eficácia anestésica de articaína a 4% e lidocaína a 2% para infiltração bucal maxilar em
pacientes com pulpite irreversível. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod.,
v.107, n.1, p.133-136, jan. 2009.
Machine Translated by Google

43

STANLEY, W.; DRUM, M.; NUSSTEIN, J.; LEITOR, A.; BECK, M. Efeito do nitro
óxido na eficácia do bloqueio do nervo alveolar inferior em pacientes com
pulpite irreversível. J Endod., v.38, n.5, p.565-569, mai. 2012.

VANGHELUWE, J.; WALTON, R. Injeção Intrapulpar: Fatores relacionados à eficácia.


Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod., v.83, n.1, p.38-40, jan. 1997.

WALI, A.; SIDDIQUI, TM; QAMAR, N.; KHAN, R.; JAWAID, N. Eficácia da
Pré-medicação com analgésicos versus placebo para o sucesso do bloqueio do nervo alveolar inferior em

Pulpite irreversível. Jornal Internacional de Prótese e Odontologia Restauradora,


v.2, n.1, p.5-9, jan./mar. 2012.

Você também pode gostar