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A JUSTIÇA QUE CAMINHA PARA O FUTURO

A pandemia trouxe a sociedade um novo modo de viver, reiventando a forma das relações
com outras pessoas, bem como, o modo de aprendizagem, nos encaminhando a se adaptar
a uma realidade distinta da qual era vivida antes.

Neste contexto, não só alterou o nosso convívio social, mas o Sistema de Justiça
Brasileiro. Por mais que a pandemia tenha levado à Justiça para um patamar mais elevado
no meio digital, esse processo já se desenvolvia no ano de 2006, de modo que tivemos a
edição da Lei n. 11.419, de 19 de dezembro de 2006, que possibilitou a transformação
eletrônica de processos judiciais, a transmissão de atos e peças processuais.

Além disso, em 2009 tivemos a implementação do Processo Judicial Eletrônico (Pje), a


qual foi fruto do Termo de Cooperação Técnica n. 073/2009 entre o CNJ e cinco TRFs,
possibilitando assim uma maior eficiência na tramitação dos processos.

Com base no CPC, em seu art. 196, é conferido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a
atribuição de regulamentar a prática de atos processuais por meio eletrônico, algo que o
órgão vem buscando cada vez mais, recorrendo a digitalização do Poder Judiciário e suas
relações com os sujeitos do processo, para que se tenha em tempo adequado a decisão, de
forma justa e definitiva.

Mas também, uso da inteligência artificial para transformar a justiça em um serviço,


modernizando o seu campo de atuação, ampliando e aproximando os cidadãos ao acesso
à justiça, um bom exemplo disso é o Programa Justiça 4.0, que se iniciou na pandemia e
tem como objetivo o fomento à transformação digital, celeridade na prestação
jurisdicional e a redução das despesas decorrentes desses serviços públicos.

Neste contexto, muitas ações foram implementadas visando o cumprimento desses


objetivos, entre elas, por exemplo, o Juízo 100% Digital, que dá a possibilidade do
cidadão ter acesso à justiça sem precisar comparecer de forma presencial nos fóruns,
podendo ter a realização dos atos processuais de forma remota, desde que sejam pedido
de forma expressa.
Por fim, resta claro a importância da Justiça caminhar lado a lado com o futuro, se
adaptando às novas realidades, investindo cada vez mais em novas tecnologias, no
aprimoramento dos seus sistemas, para a redução da burocracia e a alta demanda de
processos, melhorando assim a vida de quem busca tutela jurisdicional para a resolução
dos seus problemas.

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