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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS

ELECTRICIDADE GERAL
RELATÓRIO

EXPERIÊNCIA Nº1

LEI DE OHM

INTEGRANTES DO GRUPO

Cristo Relof – 20211059

Cynthia Morais - 20200770

CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA


DOCENTE: Danilson da Conceição
TURMA: EQM5_M1
Data de Realização da Experiência: 23/Outubro
/2023
ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO..............................................................................3
II. OBJECTIVO...................................................................................3
III. PARTE EXPERIMENTAL..................................................................4
IV. RESULTADOS...............................................................................7
V. DISCUSSÕES E CONCLUSÃO.........................................................9
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................10

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS


AV. Luanda Sul, Rua Lateral Via S10, Talatona – Município do Belas – Luanda/Angola
Telefones: +244226430334/44226430330 – Email: geral@isptec.co.ao
I. INTRODUÇÃO

A lei de ohm é um princípio fundamental da eletricidade que


descreve a relação entre a corrente elétrica (l), a tensão (U) e a
resistência (R) em um circuito elétrico. Foi formulada pelo físico alemão
Georg Simon Ohm no início do século XIX e é uma das leis mais
importantes na eletricidade.

Com base nos experimentos realizados, o presente relatório


aborda passo a passo a experiência física relativamente à 1ª lei de Ohm,
esta trata a relação de proporcionalidade entre a corrente elétrica que
atravessa um dispositivo e a diferença de potencial à qual ele está
submetido.

Neste experimento usou-se lâmpadas de diferentes valores potência no


circuito, unidas por cabos para criar ligações em série e em paralelo que são
ligadas a uma fonte de energia.

OBJECTIVOS

 Comparar a intensidade da luz das lâmpadas;

 Aprender a ligar circuitos em série e em paralelo;


 Comprova a lei de Ohm nos circuitos elétricos.

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II. MÉTODO EXPERIMENTAL

Materiais utilizados

2 1

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Legenda:
Circuito/ Bancada de Trabalho
Cabos condutores
3 Lâmpadas com 15, 40 e 65 W de potência
Fig. 1 – Materiais utilizados

4. Voltímetro digital Fig. 2 – Material utilizado: voltímetro

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Procedimento Experimental

1. Experimento 1: circuito em série

a) Começou-se por montar com cabos condutores um circuito


em serie na bancada de trabalho, usando os fios azuis e
brancos;
b) Ligou-se a fonte através de uma chave de ignição;
c) Colocou-se 3 lâmpadas com p o t ê n c i a s d e 2 5 , 4 0 e
6 0 W , verificou -se o brilho e no caso da retirada de uma
delas;

Fig. 3 – Circuito em serie com lâmpadas de 40W

d) Depois colocou -se 3 lâmpadas com potencias diferentes,


respectivamente 25, 60 e 40 W. E verificou-se o brilho e a
intensidade as inconveniências causadas pela retirada de uma
ou outra;

Fig. 4 – Circuito em serie com lâmpadas de 25, 60 e 40 W

e) Mediu -se com um voltímetro digital a tensão a fonte e em


cada lâmpada, ou seja, a queda de tensão ;
f) Depois desligou -se a fonte e desmontou -se o circuito em
serie.

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2. Experimento 2: circuito em paralelo

a) De seguida, montou -se o circuito em paralelo;


b) Depois colocou -se 3 lâmpadas com potencias diferentes,
respectivamente 25, 40 e 60W;
c) Verificou -se o brilho e a s inconveniências causadas em caso
de uma lâmpada ser retirada ou sofre troca da intensidade
na ordem das potencias;

Fig. 5 – 1ª Circuito em paralelo com lâmpadas de 25, 40 e 60 W; 2ª circuito


em caso de 1 ser retirada.

g) Mediu -se com um voltímetro digital a tensão em cada


lâmpada.

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III. RESULTADOS

1. Experimento 1: Circuito em série


Com base nos procedimentos descritos esses foram os resultados obtidos:

Ao medir a tensão do circuito obteve -se o valor de 233,9 V, para


determinar a corrente no circuito usaremos o valor da potência total:

� 𝑃 = 25w + 40w+ 60w = 125w


Sabendo que,

𝑃𝑡 = 𝐼𝑡 × 𝑈𝑡
Então,
𝑃 125w
𝑡
𝐼𝑡 = = = 𝟎,536A
233,14v
�𝑡

Lâmpada Potência (W) Tensão (V) Intensidade (A)


1 25 145,2 0,172
2 40 062,3 0,642
3 60 25,64 2,340
Total 125 233,14 3,154
Tabela 1 – Resultado das medições no circuito em série.

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2. Experimento 2: Circuito em paralelo

Ao medir a tensão do circuito obteve -se também o valor de 233,2


V, portanto a intensidade calculada será:

𝑃
𝑡
125w
𝐼𝑡 = = = 𝟎,536A
�𝑡 233,2v

Lâmpada Potência (W) Tensão (V) Intensidade (A)


1 25 233,2 0,107
2 40 233,2 0,171
3 60 233,2 0,257
Total 125 699,6 0,535
Tabela 2 – Resultado das medições no circuito em paralelo.

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IV. DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

Durante o experimento podemos notar, na 1ª parte, que a lâmpada de


25w brilhou com mais intensidade por ter uma maior queda de tensão, a de
40w teve uma intensidade mínima e a de 60w não acendeu.(Fig. 3).Por
estarem ligado em série ao retirar uma das lâmpadas, todas desligam, o
que quer dizer que a intensidade que passa no circuito em série é uma só
que passa por todas lâmpadas e ao retirar uma deixa de passar essa
corrente. A lei se cumpre.

Ainda no circuito em série, 2ª parte, a lâmpada de menor potencia,


25w, possuía a maior intensidade/brilho e mesmo trocando a posição
decrescente para crescente a lâmpada de 25w continuava sempre com a
maior intensidade , isto deve-se ao facto da corrente, num circuito em serie,
procurar o caminho com maior facilidade e ou menor resistência possível ,
pois a potencia é directamente proporcional á resistência (Fig.
4):
A Corrente é igual em todas as lâmpadas
𝑃 =𝑅×𝐼 2

Já no circuito em paralelo acontece o contrário, todas lâmpadas


brilharam e a de 60W com mais intensidade e relação as demais,
podemos também notar que se retirarmos uma dela s, as restantes
continuam a brilhar, o que indica que cada lâmpada possui um valor de
corrente a um mesmo valor de tensão para todas. No circuito em
paralelo a potência é inversamente proporcional a resistência, a
lâmpada com maior potência terá menor resistência:

2 A Tensão é igual em todas as lâmpadas


𝑃=𝑈
𝑅

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V. DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de Física:


Mecânica. Tradução de Ronaldo de Biasi . 10. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2016.

2. http://www.scielo.br/scielo.php

3. TRIPLER, P. A.; MOSCA, G.. Fisica para cientistas e engenheiros. 6.


Ed. Rio grande do Sul
4. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física. 14. ed. São Paulo:
Pearson, 2016.

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