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3 setembro 2018
CRÉDITO,AFP
Legenda da foto,
Incidente no Museu Nacional foi o oitavo incêndio em dez anos a atingir prédios do patrimônio cultural e científico do país
Nos últimos anos, o Brasil assistiu a pelo menos 8 grandes incêndios que consumiram prédios que guardavam
acervo com valor artístico, histórico e científico.
Neste domingo, o país perdeu parte da sua história guardada no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Os bombeiros
levaram seis horas para conter as chamas no mais antigo museu do Brasil, que tinha 20 milhões de itens e
apresentava problemas de manutenção.
Em julho de 1978, o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro viu telas de Picasso, Miró, Dalí e de
centenas de artistas brasileiros queimarem em 40 minutos de incêndio, conforme o relato de jornais na época.
Do acervo, de mais de mil peças, restaram apenas 50. O trauma foi tamanho que somente nos anos 1990 o Brasil
reconquistou a confiança de instituições internacionais para sediar exposições de grande porte.
Nos últimos dez anos, contudo, o fogo voltou a destruir museus, teatros e institutos. Além do Museu Nacional do
Rio, outros 7 prédios, listados a seguir, sofreram perdas históricas com incêndios.
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Fundado em 1873, o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, no centro da capital paulista, reabriu as portas como
centro cultural somente no mês passado, depois de ficar mais de quatro anos fechado.
Em 2014, um incêndio destruiu seu galpão centenário.
O Liceu se tornou referência na capital paulista como escola de ensino técnico profissionalizante e de formação
geral. No início dos anos 1920, o engenheiro e arquiteto Ramos de Azevedo assumiu sua direção, e seu escritório
contratou obras para serem executadas por artesãos e alunos.
Em 1930, a instituição desenvolveu e fabricou o primeiro hidrômetro (instrumento usado para medir a velocidade
ou o escoamento da água) inteiramente nacional.
O incêndio de fevereiro de 2014 queimou quadros, esculturas, móveis antigos e réplicas em gesso. Entre as 35
peças danificadas, estava a versão em gesso da Pietá, de Michelangelo, cujo original em mármore está na
Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Quando pegou fogo, em razão de um curto-circuito, o auto de vistoria dos Bombeiros estava vencido.