Teoria dos Conjuntos (lista de resultados)

Princípio da Extensão 𝐴 = 𝐵 ⇔ ∀𝑥(𝑥 ∈ 𝐴 ⇔ 𝑥 ∈ 𝐵)

Obs. 01- 𝑖) {𝑥; 𝑦} = {𝑧; 𝑣} ⇔ (𝑥 = 𝑧 ∧ 𝑦 = 𝑣) ∨ (𝑥 = 𝑣 ∧ 𝑦 = 𝑧)
𝑖𝑖) 𝑥 ∈ {𝑥; 𝑦}
Obs. 02- 𝑖) 𝑧 ∈ {𝑥} ⇔ 𝑧 = 𝑥
𝑖𝑖) {𝑥} = {𝑦} ⇔ 𝑥 = 𝑦
Obs. 03- ∀𝑥(𝑥 ∉ ∅)
Obs. 04- ∀𝑥(𝑥 ∉ 𝐴) ⇔ 𝐴 = ∅
Def. 01- 𝐵 ⊂ 𝐴 =: ∀𝑥(𝑥 ∈ 𝐵 ⇒ 𝑥 ∈ 𝐴)
Prop.1- Sejam 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐶 conjuntos.
a) ∅ ⊂ 𝐴
b) 𝐴 ⊂ 𝐴
c) 𝐴 ⊂ 𝐵 ∧ 𝐵 ⊂ 𝐴 ⇔ 𝐴 = 𝐵
d) 𝐴 ⊂ 𝐵 ∧ 𝐵 ⊂ 𝐶 ⇒ 𝐴 ⊂ 𝐶
Def.02- 𝐵 ⫋ 𝐴 =: 𝐵 ⊂ 𝐴 ∧ 𝐵 ≠ 𝐴
Prop.2- Sejam 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐶 conjuntos.
a) ∼ (𝐴 ⫋ 𝐴)
b) 𝐴 ⫋ 𝐵 ⇒ ~ (𝐵 ⫋ 𝐴)
c) 𝐴 ⫋ 𝐵 ∧ 𝐵 ⫋ 𝐶 ⇒ 𝐴 ⫋ 𝐶
Obs. 05- 𝑋 ∈ 𝑃(𝐴) ⇔ 𝑋 ⊂ 𝐴, se 𝐴 possui 𝑛 elementos ⇒ 𝑃(𝐴) possuirá 2𝑛 elementos.
Prop.3- Seja 𝐴 um conjunto.
a) ∅ ∈ 𝑃(𝐴)
b) 𝐴 ∈ 𝑃(𝐴)
Obs. 06- 𝑥 ∈ 𝐴 ∪ 𝐵 ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∨ 𝑥 ∈ 𝐵
Prop.4- Sejam 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐶 conjuntos.
a) 𝐴 ⊂ 𝐴 ∪ 𝐵
b) 𝐴 ∪ 𝐵 = 𝐵 ∪ 𝐴 (𝑐𝑜𝑚𝑢𝑡𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎)
c) 𝐴 ∪ (𝐵 ∪ 𝐶) = (𝐴 ∪ 𝐵) ∪ 𝐶 (𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎)
d) 𝐴 ⊂ 𝐵 ∨ 𝐴 ⊂ 𝐶 ⇒ 𝐴 ⊂ 𝐵 ∪ 𝐶
e) 𝐴 ⊂ 𝐵 ⇔ 𝐴 ∪ 𝐵 = 𝐵
f) 𝐴 ∪ 𝐴 = 𝐴 (𝑖𝑑𝑒𝑚𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒)
g) 𝐴 ∪ ∅ = 𝐴 (𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜)
h) 𝑃(𝐴) ∪ 𝑃(𝐵) ⊂ 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵)
Obs. 07- 𝑥 ∈ 𝐴 ∩ 𝐵 ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥 ∈ 𝐵
Prop.5- Sejam 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐶 conjuntos.
a) 𝐴 ∩ 𝐵 ⊂ 𝐴
b) 𝐴 ∩ 𝐵 = 𝐵 ∩ 𝐴 (𝑐𝑜𝑚𝑢𝑡𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎)
c) 𝐴 ∩ (𝐵 ∩ 𝐶) = (𝐴 ∩ 𝐵) ∩ 𝐶 (𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎)
d) 𝐴 ⊂ 𝐵 ⇔ 𝐴 ∩ 𝐵 = 𝐴
e) 𝐴 ∩ 𝐴 = 𝐴 (𝑖𝑑𝑒𝑚𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒)
f) 𝐴 ∩ ∅ = ∅
g) 𝐴 ⊂ 𝐵 ∧ 𝐴 ⊂ 𝐶 ⇔ 𝐴 ⊂ 𝐵 ∩ 𝐶
h) 𝑃(𝐴) ∩ 𝑃(𝐵) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
Prop.6- Sejam 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐶 conjuntos.
a) 𝐴 ∩ (𝐵 ∪ 𝐶) = (𝐴 ∩ 𝐵) ∪ (𝐴 ∩ 𝐶) (𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎)
b) 𝐴 ∪ (𝐵 ∩ 𝐶) = (𝐴 ∪ 𝐵) ∩ (𝐴 ∪ 𝐶) (𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎)
Obs. 08- 𝑥 ∈ ⋃𝐴 ⇔ ∃𝑦(𝑦 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥 ∈ 𝑦)
Prop.7- Sejam 𝐴 𝑒 𝐵 famílias de conjuntos.
a) ⋃∅ = ∅
b) 𝐴 ⊂ 𝐵 ⇒ ⋃𝐴 ⊂ ⋃𝐵
c) 𝐶 ∈ 𝐵 ⇒ 𝐶 ⊂ ⋃𝐵
Obs. 09- 𝑥 ∈ ⋂𝐴 ⇔ ∀𝑦(𝑦 ∈ 𝐴 ⇒ 𝑥 ∈ 𝑦) 𝐴 ≠ ∅
Prop.8- Sejam 𝐴 𝑒 𝐵 famílias não vazias.
a) 𝐴 ⊂ 𝐵 ⇒ ⋂𝐵 ⊂ ⋂𝐴
b) 𝐶 ∈ 𝐵 ⇒ ⋂𝐵 ⊂ 𝐶
Obs. 10- 𝑥 ∈ (𝐴 − 𝐵) ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥 ∉ 𝐵
Prop.9- Sejam 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐶 conjuntos.
a) 𝐴 − 𝐵 ⊂ 𝐴
b) 𝐴 − 𝐴 = ∅
c) 𝐴 − ∅ = 𝐴
d) ∅ − 𝐴 = ∅
e) (𝐴 − 𝐵) − 𝐶 ⊂ 𝐴 − (𝐵 − 𝐶)
f) (𝐴 − 𝐵) = 𝐵 − 𝐴 ⇒ 𝐴 = 𝐵
Obs. 11- Se 𝐵 ⊂ 𝐴 ⇒ 𝑥 ∈ 𝐶𝐴 𝐵 ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥 ∉ 𝐵
Prop.10- Sejam 𝐴, 𝐵 conjuntos tais que 𝐵 ⊂ 𝐴.
a) 𝐶𝐴 𝐵 ⊂ 𝐴
b) 𝐵 ∪ 𝐶𝐴 𝐵 = 𝐴
c) 𝐵 ∩ 𝐶𝐴 𝐵 = ∅
d) 𝐶𝐴 ∅ = 𝐴
e) 𝐶𝐵 𝐵 = ∅
f) 𝐶𝐴 (𝐶𝐴 𝐵) = 𝐵
Prop.11- Sejam 𝐴, 𝐵 𝑒 𝐷 conjuntos tais que 𝐴 ⊂ 𝐷 𝑒 𝐵 ⊂ 𝐷
a) 𝐶𝐷 (𝐴 ∪ 𝐵) = (𝐶𝐷 𝐴) ∩ (𝐶𝐷 𝐵)
b) 𝐶𝐷 (𝐴 ∩ 𝐵) = (𝐶𝐷 𝐴) ∪ (𝐶𝐷 𝐵)
Obs. 12- (𝑥; 𝑦) = (𝑢; 𝑣) ⇔ 𝑥 = 𝑢 ∧ 𝑦 = 𝑣
Obs. 13- (𝑥; 𝑥) = {{𝑥}}
Obs. 14- (𝑥; 𝑦) ∈ 𝐴 × 𝐵 ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑦 ∈ 𝐵
Prop.12- Sejam 𝐴, 𝐵, 𝐶 𝑒 𝐷 conjuntos:
a) 𝐴 ⊂ 𝐵 ∧ 𝐶 ⊂ 𝐷 ⇒ 𝐴 × 𝐶 ⊂ 𝐵 × 𝐷
b) 𝐴 × ∅ = ∅ = ∅ × 𝐴
c) 𝐴 × (𝐵 ∩ 𝐶) = (𝐴 × 𝐵) ∩ (𝐴 × 𝐶)
d) 𝐴 × (𝐵 ∪ 𝐶) = (𝐴 × 𝐵) ∪ (𝐴 × 𝐶)
e) (𝐴 − 𝐵) × 𝐶 = (𝐴 × 𝐶) − (𝐵 × 𝐶)
Obs. 15- 𝑥 ∈ 𝑝𝑟1 𝐺 ⇔ ∃𝑦((𝑥; 𝑦) ∈ 𝐺)
Obs. 16- 𝑦 ∈ 𝑝𝑟2 𝐺 ⇔ ∃𝑥((𝑥; 𝑦) ∈ 𝐺)
Lema 01: (𝑥; 𝑦) ∈ 𝐺 ⇒ 𝑥 ∈ 𝑝𝑟1 𝐺 ∧ 𝑦 ∈ 𝑝𝑟2 𝐺
Coment.: I Seja 𝑅 = (𝐺, 𝐴, 𝐵) por abuso tem-se 𝑥𝑅𝑦 =: (𝑥; 𝑦) ∈ 𝐺
Lema 02: 𝑥𝑅𝑦 ⇒ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑦 ∈ 𝐵
Obs. 17- Seja 𝑅 = (𝐺, 𝐴, 𝐵)
Arg. (𝑅) = {𝑥 ∕ ∃𝑦((𝑥; 𝑦) ∈ 𝐺)}
Val. (𝑅) = {𝑦 ∕ ∃𝑥((𝑥; 𝑦) ∈ 𝐺)}
Obs. 18- (𝑥; 𝑦) ∈ 𝐺 −1 ⇔ (𝑦; 𝑥) ∈ 𝐺 ⇒ Coment.: II 𝑥𝑅𝑦 ⇔ 𝑦𝑅−1 𝑥
Prop.13- Seja 𝐺 um gráfico:
a) 𝑝𝑟1 𝐺 −1 = 𝑝𝑟2 𝐺
b) 𝑝𝑟2 𝐺 −1 = 𝑝𝑟1 𝐺
c) (𝐺 −1 )−1 = 𝐺
Prop.14- Sejam 𝐺1 𝑒 𝐺2 gráficos:
a) (𝐺1 ∪ 𝐺2 )−1 = 𝐺1−1 ∪ 𝐺2−1
b) (𝐺1 ∩ 𝐺2 )−1 = 𝐺1−1 ∩ 𝐺2−1
c) (𝐺1 − 𝐺2 )−1 = 𝐺1−1 − 𝐺2−1
d) 𝐺1 ⊂ 𝐺2 ⇔ 𝐺1−1 ⊂ 𝐺2−1
Def.03- 𝑅−1 =: (𝐺 −1 , 𝐵, 𝐴) (𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑅 = (𝐺, 𝐴, 𝐵))
Coment.: III 𝑥𝑅𝑦 ⇔ 𝑦𝑅 −1 𝑥
Obs. 19- (𝑥; 𝑦) ∈ 𝐺2 ∘ 𝐺1 ⇔ ∃𝑧((𝑥; 𝑧) ∈ 𝐺1 ∧ (𝑧; 𝑦) ∈ 𝐺2 )
Prop.15- Sejam 𝐺1 𝑒 𝐺2 gráficos:
a) 𝑝𝑟1 (𝐺2 ∘ 𝐺1 ) ⊂ 𝑝𝑟1 𝐺1
b) 𝑝𝑟2 (𝐺2 ∘ 𝐺1 ) ⊂ 𝑝𝑟2 𝐺2
Prop.16- Sejam 𝐺1 , 𝐺2 , 𝐺3 , 𝐺4 gráficos:
a) 𝐺1 ⊂ 𝐺2 ∧ 𝐺3 ⊂ 𝐺4 ⇒ 𝐺3 ∘ 𝐺1 ⊂ 𝐺4 ∘ 𝐺2
b) (𝐺2 ∘ 𝐺1 )−1 = 𝐺1−1 ∘ 𝐺2−1
c) (𝐺3 ∘ 𝐺2 ) ∘ 𝐺1 = 𝐺3 ∘ (𝐺2 ∘ 𝐺1 )
Prop.17- Sejam 𝐺1 , 𝐺2 , 𝐺3 gráficos:
a) (𝐺1 ∪ 𝐺2 ) ∘ 𝐺3 = (𝐺1 ∘ 𝐺3 ) ∪ (𝐺2 ∘ 𝐺3 )
b) 𝐺1 ∘ (𝐺2 ∩ 𝐺3 ) ⊂ (𝐺1 ∘ 𝐺2 ) ∩ (𝐺1 ∘ 𝐺3 )
c) (𝐺1 ∘ 𝐺2 ) − (𝐺1 ∘ 𝐺3 ) ⊂ 𝐺1 ∘ (𝐺2 − 𝐺3 )
Def.04- Sejam 𝑅1 (𝐺1 , 𝐴, 𝐵) 𝑒 𝑅2 (𝐺2 , 𝐵, 𝐶) 𝑅2 ∘ 𝑅1 ⇌ (𝐺2 ∘ 𝐺1 , 𝐴, 𝐶)
(𝑥; 𝑦) ∈ 𝐼𝐴 ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥 = 𝑦
(𝑥; 𝑥) ∈ 𝐼𝐴 ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴
Coment.: IV Seja 𝑅1 (𝐺1 , 𝐴, 𝐵) 𝑅2 (𝐺2 , 𝐶, 𝐷) se 𝑣𝑎𝑙. (𝑅1 ) ∩ 𝑎𝑟𝑔. (𝑅2 ) ≠ ∅ ⇒ 𝑅2 ∘ 𝑅1 ≠ ∅
Def.05- Diz-se que 𝑅 é reflexiva em 𝐴 se ∀𝑥(𝑥 ∈ 𝐴 ⇒ 𝑥𝑅𝑥)
Def.06- Diz-se que 𝑅 é irreflexiva em 𝐴 se ∀𝑥(𝑥 ∈ 𝐴 ⇒ ~(𝑥𝑅𝑥))
Prop.18- Seja 𝑅 = (𝐺, 𝐴, 𝐴)
a) 𝑅 é 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑚 𝐴 ⇔ 𝐼𝐴 ⊂ 𝐺
b) 𝑅 é 𝑖𝑟𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑚 𝐴 ⇔ 𝐺 ∩ 𝐼𝐴 = ∅
Def.07- Diz-se que 𝑅 é simétrica em 𝐴 se ∀𝑥∀𝑦(𝑥, 𝑦 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥𝑅𝑦 ⇒ 𝑦𝑅𝑥)
Def.08- Diz-se que 𝑅 é assimétrica em 𝐴 se ∀𝑥∀𝑦(𝑥, 𝑦 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥𝑅𝑦 ⇒ ~(𝑦𝑅𝑥))
Def.09- Diz-se que 𝑅 é antissimétrica em 𝐴 se ∀𝑥∀𝑦(𝑥, 𝑦 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥𝑅𝑦 ∧ 𝑦𝑅𝑥 ⇒ 𝑥 = 𝑦)
Prop.19- Seja 𝑅(𝐺, 𝐴, 𝐴)
a) 𝑅 é 𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝐴 ⇔ 𝐺 = 𝐺 −1
b) 𝑅 é 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝐴 ⇔ 𝐺 ∩ 𝐺 −1 = ∅
c) 𝑅 é 𝑎𝑛𝑡𝑖𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝐴 ⇔ 𝐺 ∩ 𝐺 −1 ⊂ 𝐼𝐴
Def.10- Diz-se que 𝑅 é transitiva em 𝐴 se ∀𝑥∀𝑦∀𝑧(𝑥, 𝑦, 𝑧 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥𝑅𝑦 ∧ 𝑦𝑅𝑧 ⇒ 𝑥𝑅𝑧)
Prop.20- Seja 𝑅 = (𝐺, 𝐴, 𝐴), 𝑅 é 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑚 𝐴 ⇒ 𝐺 ∘ 𝐺 ⊂ 𝐺
Def.11- Seja 𝑅 uma relação em 𝐴. Diz-se que 𝑅 é uma relação de equivalência em 𝐴 se 𝑅 é
reflexiva, simétrica e transitiva em 𝐴.
Def.12- Seja 𝑅 uma relação de equivalência em 𝐴 e 𝑦 ∈ 𝐴.
Chama-se classe de equivalência de 𝑦 por 𝑅 ao conjunto de todos os elementos 𝑥 de
(𝐴 | 𝑥𝑅𝑦). Ou seja: 𝑅[𝑦] =: {𝑥 | 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥𝑅𝑦}
Obs. 20- 𝑥 ∈ 𝑅[𝑦] ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥𝑅𝑦
Prop.21- Seja 𝑅 uma relação de equivalência em 𝐴.
Seja 𝑥, 𝑦 ∈ 𝐴.
a) 𝑅[𝑥] ≠ ∅
b) 𝑥𝑅𝑦 ⇔ 𝑅[𝑥] = 𝑅[𝑦]
c) 𝑅[𝑥] ∩ 𝑅[𝑦] ≠ ∅ ⇒ 𝑅[𝑥] = 𝑅[𝑦]
Obs. 21- 𝑧 ∈ 𝐴│𝑅 ⇔ ∃𝑦(𝑦 ∈ 𝐴 ∧ 𝑧 = 𝑅[𝑦])
Def.13- Seja 𝑃 uma família de conjuntos. Diz-se que 𝑃 é uma partição de 𝐴 se:
a) ⋃𝑃 = 𝐴
b) ∀𝑥∀𝑦(𝑥, 𝑦 ∈ 𝑃 ∧ 𝑥 ≠ 𝑦 ⇒ 𝑥 ∩ 𝑦 = ∅)]
c) ∀𝑥(𝑥 ∈ 𝑃 ⇒ 𝑥 ≠ ∅)
Coment.: V “Toda relação de equivalência em 𝐴 determina uma partição de 𝐴 e
reciprocamente”.
Def.14- Seja 𝑅 uma relação em 𝐴. Diz-se que 𝑅 é uma relação de ordem:
𝑖) Parcial em 𝐴: se 𝑅 é reflexiva, antissimétrica e transitiva em 𝐴.
𝑖𝑖) Total em 𝐴: se 𝑅 é uma relação de ordem parcial em 𝐴 e ∀𝑥∀𝑦(𝑥, 𝑦 ∈ 𝐴 ⇒ 𝑥𝑅𝑦 ∨
𝑦𝑅𝑥)
𝑖𝑖𝑖) Estrita em 𝐴: se 𝑅 é assimétrica e transitiva em 𝐴.
Def.15- Seja 𝐹 um gráfico. Diz-se que 𝐹 é um gráfico funcional se para todo 𝑥, existe um único
𝑦 correspondente a 𝑥 por 𝐹.
Coment.: VI Seja 𝐹 um gráfico funcional tem-se: ∀𝑥∀𝑦∀𝑧((𝑥; 𝑦) ∈ 𝐹 ∧ (𝑥; 𝑧) ∈ 𝐹 ⇒ 𝑦 = 𝑧)
Def.16- Seja 𝑓 = (𝐹, 𝐴, 𝐵).
Diz-se que 𝑓 é uma função (ou aplicação) de 𝐴 em 𝐵 se:
𝑖) 𝐴 = 𝐴𝑟𝑔. (𝑓)
𝑖𝑖) 𝐹 é um gráfico funcional.
Lema 03: 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 ⇒ ∀𝑥(𝑥 ∈ 𝐴 ⇒ 𝑓(𝑥) ∈ 𝐵).
Coment.: VII 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 =: 𝑓 = (𝐹, 𝐴, 𝐵)
𝑓(𝑎) = 𝑏 =: 𝑎𝑓𝑏
𝑥𝑓𝑦 é equivalente a 𝑓(𝑥) = 𝑦
Def.17- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 𝑒 𝐶 ⊂ 𝐴.
Diz-se que 𝑔: 𝐶 ⟶ 𝐵│𝑔(𝑥) = 𝑓(𝑥) qualquer que seja 𝑥 ∈ 𝐶 é uma restrição de 𝑓 a 𝐶.
Coment.: VIII 𝑓 /𝐶 = (𝐺, 𝐶, 𝐵); 𝐺 = {(𝑥; 𝑦)|𝑥 ∈ 𝑐 ∧ 𝑥𝑓𝑦}
Def.18- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 𝑒 𝐷 ⊃ 𝐴
Diz-se que ℎ: 𝐷 ⟶ 𝐵│ℎ(𝑥) = 𝑓(𝑥), qualquer que seja 𝑥 ∈ 𝐴 é uma extensão de 𝑓 a 𝐷.
Def.19- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵, 𝐶 ⊂ 𝐴.
Chama-se imagem ou imagem direta de 𝐶 por 𝑓 ao conjunto dos 𝑦 ∈ 𝐵 para os quais existe
𝑥 ∈ 𝐶 tal que 𝑓(𝑥) = 𝑦. Ou seja 𝑓(𝐶) =: {𝑦 ∈ 𝐵 | ∃𝑥(𝑥 ∈ 𝐶 ∧ 𝑓(𝑥) = 𝑦)}
Obs. 22- 𝑦 ∈ 𝑓(𝐶) ⇔ ∃𝑥(𝑥 ∈ 𝐶 ∧ 𝑓(𝑥) = 𝑦)
Coment.: IX
a) 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 = 𝑉𝑎𝑙. (𝑓) = 𝑓(𝐴)
b) 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 ⇒ 𝑓(𝐴) ⊂ 𝐵
Prop.22- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 𝑒 𝑋1 ⊂ 𝐴 𝑒 𝑋2 ⊂ 𝐴:
a) 𝑋1 ⊂ 𝑋2 ⇒ 𝑓(𝑋1 ) ⊂ 𝑓(𝑋2 )
b) 𝑓(𝑋1 ∪ 𝑋2 ) = 𝑓(𝑋1 ) ∪ 𝑓(𝑋2 )
c) 𝑓(𝑋1 ∩ 𝑋2 ) ⊂ 𝑓(𝑋1 ) ∩ 𝑓(𝑋2 )
d) 𝑓(𝑋1 ) − 𝑓(𝑋2 ) ⊂ 𝑓(𝑋1 − 𝑋2 )
Def.20- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 𝑒 𝐷 ⊂ 𝐵 ⇒ 𝑓 −1 (𝐷) =: {𝑥 | 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑓(𝑥) ∈ 𝐷}
Obs. 23- 𝑥 ∈ 𝑓 −1 (𝐷) ⇔ 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑓(𝑥) ∈ 𝐷
Prop.23- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵. Seja 𝑦1 ⊂ 𝐵 𝑒 𝑦2 ⊂ 𝐵.
a) 𝑦1 ⊂ 𝑦2 ⇒ 𝑓 −1 (𝑦1 ) ⊂ 𝑓 −1 (𝑦2 )
b) 𝑓 −1 (𝑦1 ∪ 𝑦2 ) = 𝑓 −1 (𝑦1 ) ∪ 𝑓 −1 (𝑦2 )
c) 𝑓 −1 (𝑦1 ∩ 𝑦2 ) = 𝑓 −1 (𝑦1 ) ∩ 𝑓 −1 (𝑦2 )
d) 𝑓 −1 (𝑦1 − 𝑦2 ) = 𝑓 −1 (𝑦1 ) − 𝑓 −1 (𝑦2 )
Prop.24- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵. Seja 𝑋 ⊂ 𝐴 𝑒 𝑌 ⊂ 𝐵.
a) 𝑓(𝑋) ⊂ 𝐵
b) 𝑓 −1 (𝑌) ⊂ 𝐴
c) 𝑓(𝑓 −1 (𝑌)) ⊂ 𝑌
d) 𝑋 ⊂ 𝑓 −1 (𝑓(𝑋))
Def.21- 𝑓 é injetiva =: ∀𝑥1 ∀𝑥2 (𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐴 ∧ 𝑥1 ≠ 𝑥2 ⇒ 𝑓(𝑥1 ) ≠ 𝑓(𝑥2 ))
Coment.: X 𝑓 é injetiva =: ∀𝑥1 ∀𝑥2 (𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐴 ∧ 𝑓(𝑥1 ) = 𝑓(𝑥2 ) ⇒ 𝑥1 = 𝑥2 )
Def.22- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵
𝑓 é sobrejetiva =: 𝑉𝑎𝑙. (𝑓) = 𝐵
Def.23- Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵
Diz-se que 𝑓 é uma função bijetora (ou bijetiva) se 𝑓 é injetiva e sobrejetiva.
Def.24- Seja 𝑓 = (𝐹, 𝐴, 𝐵) uma função bijetiva
Diz-se que 𝑔 é uma função inversa de 𝑓 se 𝑔 = 𝑓 −1 (𝑓 −1 = (𝐹 −1 , 𝐵, 𝐴))
Obs. 24- Se 𝑓 = (𝐹, 𝐴, 𝐵) e 𝑔 é a função inversa de 𝑓 então 𝑔 é uma função de 𝐵 em 𝐴.
Def.25- Seja 𝑓 = (𝐹1 , 𝐴, 𝐵) e 𝑔 = (𝐹2 , 𝐶, 𝐷) funções tais que 𝑉𝑎𝑙. (𝑓) ⊂ 𝐴𝑟𝑔. (𝑔).
Diz-se que ℎ é a composta de 𝑓 e 𝑔 se ℎ = (𝐹2 ∘ 𝐹1 , 𝐴, 𝐷)
Coment.: XI Por abuso tem-se (𝑔 ∘ 𝑓)(𝑥) =: 𝑔(𝑓(𝑥))
Obs. 25- Se 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 e 𝑔: 𝐶 ⟶ 𝐷 e 𝑉𝑎𝑙. (𝑓) ⊂ 𝐴𝑟𝑔. (𝑔) então 𝑔 ∘ 𝑓 é uma função de 𝐴 em 𝐷.
Prop.25- Seja 𝑓1 : 𝐴 ⟶ 𝐵 e 𝑓2 : 𝐵 ⟶ 𝐶
a) 𝑆𝑒 𝑓1 𝑒 𝑓2 𝑠ã𝑜 𝑖𝑛𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑓2 ∘ 𝑓1 é 𝑖𝑛𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎.
b) 𝑆𝑒 𝑓1 𝑒 𝑓2 𝑠ã𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑓2 ∘ 𝑓1 é 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎.
c) 𝑆𝑒 𝑓1 𝑒 𝑓2 𝑠ã𝑜 𝑏𝑖𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑓2 ∘ 𝑓1 é 𝑏𝑖𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎.
d) 𝑆𝑒 𝑓2 ∘ 𝑓1 é 𝑖𝑛𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑓1 é 𝑖𝑛𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎.
e) 𝑆𝑒 𝑓2 ∘ 𝑓1 é 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑓2 é 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎.
f) 𝑆𝑒 𝑓2 ∘ 𝑓1 é 𝑏𝑖𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑓1 é 𝑖𝑛𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒 𝑓2 é 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎.
Prop.26- Seja 𝑓 = (𝐹, 𝐴, 𝐵) uma função bijetiva.
a) 𝑓 −1 ∘ 𝑓 = 𝐼𝐴
b) 𝑓 ∘ 𝑓 −1 = 𝐼𝐵
Prop.27- Seja 𝑓 = (𝐹, 𝐴, 𝐵) 𝑒 𝑔 = (𝐺, 𝐵, 𝐶) funções bijetivas. (𝑔 ∘ 𝑓)−1 = 𝑓 −1 ∘ 𝑔−1
Prop.28- Seja 𝑓 = (𝐹, 𝐴, 𝐵), 𝑔 = (𝐹, 𝐵, 𝐶) 𝑒 ℎ = (𝐻, 𝐶, 𝐷) funções. ℎ ∘ (𝑔 ∘ 𝑓) = (ℎ ∘ 𝑔) ∘ 𝑓
Def.26- Seja 𝐼 um conjunto, 𝐴 uma coleção de conjuntos e 𝐹 um gráfico funcional.
Diz-se que 𝐹 é uma família indexada por 𝐼 se 𝑓 = (𝐹, 𝐼, 𝐴) é uma função.
Coment.: XII
a) Se 𝐹 é uma família indexada por 𝐼 ⇒ 𝐼 é o conjunto de índices de 𝐹.
b) 𝐹 é uma família indexada por 𝐼 e 𝑓 = (𝐹, 𝐼, 𝐴) ⇒ Por absurdo:
1) 𝐴𝑖 =: 𝑓(𝑖)
2) 𝐹 =: {𝐴𝑖 }𝑖∈𝐼 =: {𝐴𝑖 | 𝑖 ∈ 𝐼} =: {(𝑖, 𝐴𝑖 ) | 𝑖 ∈ 𝐼} =: (𝐴𝑖 )𝑖∈𝐼
Def.27- ⋃𝑖=𝐼 𝐴𝑖 =: {𝑥 | ∃𝑖(𝑖 ∈ 𝐼 ∧ 𝑥 ∈ 𝐴𝑖 )}
Obs. 26- 𝑥 ∈ ⋃𝑖=𝐼 𝐴𝑖 ⇔ ∃𝑖(𝑖 ∈ 𝐼 ∧ 𝑥 ∈ 𝐴𝑖 )
Def.28- ⋂𝑖=𝐼 𝐴𝑖 =: {𝑥 | ∀𝑖(𝑖 ∈ 𝐼 ⇒ 𝑥 ∈ 𝐴𝑖 )}
Obs. 27- 𝑥 ∈ ⋂𝑖=𝐼 𝐴𝑖 ⇔ ∀𝑖(𝑖 ∈ 𝐼 ⇒ 𝑥 ∈ 𝐴𝑖 ) (𝐼 ≠ ∅)