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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

COLEGIADO DE ENGENHARIA QUÍMICA


DISCIPLINA: ANÁLISE E CONTROLE DE PROCESSOS
ATIVIDADE 6
DATA DE ENTREGA: 16/10/2021
PROFESSORA: Dr.a ELINÉIA CASTRO COSTA
NOME: ELORA DANNAN CORRÊA DIAS

QUESTÃO 01 – A figura a seguir ilustra um tanque de nível que recebe líquido


a uma vazão de entrada 𝑓𝑖 (𝑡) em 𝑚3 /𝑠 e perde líquido por uma válvula que obedece a
relação:
1
𝑓(𝑡) = 𝐶𝑣 (𝑃𝑏 − 𝑃𝑎 )3

Dados:
𝐴 = 2,1 𝑚2
𝜌 = 980 𝑘𝑔/𝑚3
𝐶𝑣 = 5,2 ∗ 10−3 (𝑚11 /𝑠)𝑁 −1/3
𝑓𝑖̅ = 7,0 ∗ 10−3 𝑚3 /𝑠
𝑃𝑎 = 1,013 ∗ 105 𝑁/𝑚2
𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2

a) Desenvolva o modelo dinâmico que descreve o sistema:


➢ Considerações:
• A área da seção transversal (𝐴) é uma constante.
• Densidade (𝜌) e temperatura (𝑇) da mistura não varia com o tempo.

➢ Balanço material:
𝐴𝑐ú𝑚𝑢𝑙𝑜 = 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑆𝑎𝑖 + 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 − 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜
Como não tem reação:
𝐴𝑐ú𝑚𝑢𝑙𝑜 = 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑆𝑎𝑖
Rescrevendo o balanço em forma de massa:
𝑑𝑚
= 𝑚̇𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑚̇𝑠𝑎𝑖 (equação 1)
𝑑𝑡

Relembrando:
𝑚 = 𝜌 ∗ 𝑉 (equação 2)
e que:
𝑉 = 𝐴 ∗ ℎ (equação 3)
Substituindo a equação 3 na equação 2:
𝑚 = 𝜌 ∗ 𝐴 ∗ ℎ (equação 4)
Substituindo a equação 4 na equação 1:
𝑑(𝜌∗𝐴∗ℎ)
= 𝑚̇𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑚̇𝑠𝑎𝑖 (equação 5)
𝑑𝑡

Relembrando:
𝑚 𝜌∗𝑉
𝑚̇ = = (equação 6)
𝑡 𝑡

e que:
𝑉
𝑓= (equação 7)
𝑡

Substituindo a equação 7 na equação 6:


𝑚̇ = 𝜌 ∗ 𝑓 (equação 8)
Substituindo a equação 8 na equação 5:
𝑑(𝜌∗𝐴∗ℎ)
= 𝜌 ∗ 𝑓𝑖 (𝑡) − 𝜌 ∗ 𝑓(𝑡) (equação 9)
𝑑𝑡

A densidade (𝜌) não foi identificada como entrada e saída por causa da consideração que
a densidade (𝜌) da mistura não varia com o tempo.
A densidade (𝜌) e a área da seção transversal (𝐴) são constantes, logo a equação 9 fica:
𝑑(ℎ)
𝜌∗𝐴∗ = 𝜌 ∗ 𝑓𝑖 (𝑡) − 𝜌 ∗ 𝑓(𝑡) (equação 10)
𝑑𝑡

Como a densidade (𝜌) aparece em todos os termos da equação 10 podemos reduzi-la


dividindo toda a equação 10 pela densidade (𝜌):
𝑑(ℎ)
𝜌∗𝐴∗
𝑑𝑡 = 𝜌 ∗ 𝑓𝑖 (𝑡) − 𝜌 ∗ 𝑓(𝑡)
𝜌 𝜌 𝜌
𝑑(ℎ)
𝐴∗ = 𝑓𝑖 (𝑡) − 𝑓(𝑡) (equação 11)
𝑑𝑡
1
Substituindo a informação dada no enunciado (𝑓(𝑡) = 𝐶𝑣 (𝑃𝑏 − 𝑃𝑎 )3 ) na equação 11:
1
𝑑(ℎ)
𝐴∗ = 𝑓𝑖 (𝑡) − 𝐶𝑣 (𝑃𝑏 − 𝑃𝑎 )3 (equação 12)
𝑑𝑡

A equação 12 ainda pode ser rescrita pela lei de Stevin, que é dada por:
𝑃𝑏 − 𝑃𝑎 = 𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ (equação 13)
Substituindo a equação 13 na equação 12:
1
𝑑(ℎ)
𝐴∗ = 𝑓𝑖 (𝑡) − 𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ(𝑡))3 (equação14)
𝑑𝑡

Essa equação (equação 14) é o modelo dinâmico que descreve o sistema.

b) Desenvolva a versão linearizada do modelo dinâmico, válido nas vizinhanças do


ponto de operação;
Dividindo toda a equação 14 pela área da seção transversal (𝐴):
𝑑(ℎ) 1
𝐴∗ 𝑓 (𝑡) 𝐶 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ(𝑡)) 3
𝑑𝑡 = 𝑖 −
𝑣
𝐴 𝐴 𝐴
1
𝑑(ℎ) 𝑓𝑖 (𝑡) 𝐶𝑣 (𝜌∗𝑔∗ℎ(𝑡))3
= − (equação 15)
𝑑𝑡 𝐴 𝐴

Rescrevendo a equação 15:


𝑑(ℎ)
= 𝑧[𝑓𝑖 (𝑡); ℎ(𝑡)] (equação 16)
𝑑𝑡

Em seguida, irei considerar para as condições iniciais: o estado estacionário, na equação


16:
0 = 𝑧[𝑓𝑖 (0); ℎ(0)] (equação 17)
̅𝑖 = 𝑓𝑖 (0) e
Onde as condições iniciais são os pontos de operação para a linearização, 𝑓
ℎ̅ = ℎ(0). Logo, a equação 17 torna-se:
̅𝑖 ; ℎ̅] (equação 18)
0 = 𝑧[𝑓
Depois, irei subtrair a equação 18 da equação 16:
𝑑(ℎ)
̅𝑖 ; ℎ̅] (equação 19)
= 𝑧[𝑓𝑖 (𝑡); ℎ(𝑡)] − 𝑧[𝑓
𝑑𝑡

Logo depois, irei aplicar a linearização de funções múltiplas:


𝑑(ℎ(𝑡)) 𝜕𝑧
= 𝑧𝑓 | ̅𝑖 ] + 𝜕𝑧|
∗ [𝑓𝑖 (𝑡) − 𝑓 ∗ [ℎ(𝑡) − ℎ̅] (equação 20)
𝑑𝑡 𝑖 ̅𝑖 ;ℎ
(𝑓 ̅) 𝑧ℎ ̅𝑖 ;ℎ
(𝑓 ̅)
𝜕𝑧
Realizando, primeiramente, o termo | da equação 20:
𝑧𝑓𝑖 (𝑓
̅𝑖 ;ℎ
̅)

1
𝑓 (𝑡) 𝐶 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ(𝑡))3
𝜕 [ 𝑖𝐴 − 𝑣 ]|
𝐴
𝜕𝑧
| =
𝑧𝑓𝑖 (𝑓̅ ;ℎ̅) 𝑧𝑓𝑖
𝑖
|
̅𝑖 ;ℎ
(𝑓 ̅)

𝜕𝑧 1
| = −0
𝑧𝑓𝑖 (𝑓̅ ;ℎ̅) 𝐴
𝑖

𝜕𝑧 1
| = (equação 21)
𝑧𝑓𝑖 (𝑓
̅𝑖 ;ℎ
̅) 𝐴

𝜕𝑧
Realizando, segundamente, o termo 𝑧ℎ| da equação 21:
̅𝑖 ;ℎ
(𝑓 ̅)

1
𝑓 (𝑡) 𝐶 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ(𝑡))3
𝜕 [ 𝑖𝐴 − 𝑣 ]|
𝐴
𝜕𝑧
| =
𝑧ℎ (𝑓̅𝑖 ;ℎ̅) 𝑧ℎ
|
̅𝑖 ;ℎ
(𝑓 ̅)

1
𝜕𝑧 𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3 1 1−1
| =0− ∗ ℎ3
𝑧ℎ (𝑓̅𝑖 ;ℎ̅) 𝐴 3
1
𝜕𝑧 𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3 1 −2
| =− ∗ ℎ 3
𝑧ℎ (𝑓̅𝑖 ;ℎ̅) 𝐴 3
1
𝜕𝑧 𝐶𝑣 (𝜌∗𝑔)3
| =− 3 2 (equação 22)
𝑧ℎ (𝑓
̅𝑖 ;ℎ
̅) ̅
3∗𝐴∗ √ℎ

Aplicando a equação 21 e 22 na equação 20:


1
𝑑(ℎ(𝑡)) 1
̅𝑖 ] − 𝐶𝑣(𝜌∗𝑔)
= 𝐴 ∗ [𝑓𝑖 (𝑡) − 𝑓
3
̅
3 2 ∗ [ℎ(𝑡) − ℎ ] (equação 23)
𝑑𝑡 ̅
3∗𝐴∗ √ℎ

Rescrevendo a equação 23 em termos de variáveis de desvio:


1
𝑑(𝐻(𝑡)) 1 𝐶𝑣 (𝜌∗𝑔)3
= 𝐴 ∗ 𝐹𝐼 (𝑡) − 3 ∗ 𝐻(𝑡) (equação 24)
𝑑𝑡 ̅2
3∗𝐴∗ √ℎ

Essa equação (equação 24) é o modelo linear.

c) Determine a função de transferência;


1
𝐶𝑣 (𝜌∗𝑔)3
Dividindo toda a equação 24 pelo termo 3 da equação 24:
̅2
3∗𝐴∗ √ℎ
1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
𝑑(𝐻(𝑡)) 1 ∗ 𝐻(𝑡)
(𝑡)
𝐴 ∗ 𝐹𝐼
3
𝑑𝑡 3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2
1 = 1 − 1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3 𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3 𝐶 (𝜌 ∗ 𝑔)3
( 3
) ( 3
) ( 𝑣 3
)
3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2 3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2 3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2
3 2 3 2
𝑑(𝐻(𝑡)) ̅
3∗𝐴∗ √ℎ ̅
3∗ √ℎ
∗ 1 = 1 ∗ 𝐹𝐼 (𝑡) − 𝐻(𝑡) (equação 25)
𝑑𝑡
𝐶𝑣 (𝜌∗𝑔)3 𝐶𝑣 (𝜌∗𝑔)3

Designando os termos da equação 25 para facilitar a aplicação da transformada de


Laplace: o termo multiplicando a derivada será 𝜏 e o termo multiplicando as funções de
entrada, as variáveis de entrada, de 𝑘.
𝑑(𝐻(𝑡))
∗ 𝜏 = 𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑡) − 𝐻(𝑡)
𝑑𝑡
𝑑(𝐻(𝑡))
∗ 𝜏 + 𝐻(𝑡) = 𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑡) (equação 26)
𝑑𝑡

Aplicando a transformada de Laplace na equação 23:


𝑑(𝐻(𝑡))
ℒ[ ∗ 𝜏] + ℒ[𝐻(𝑡)] = ℒ[𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑡)]
𝑑𝑡
𝑑(𝐻(𝑡))
𝜏∗ℒ[ ] + ℒ[𝐻(𝑡)] = 𝑘 ∗ ℒ[𝐹𝐼 (𝑡)]
𝑑𝑡
𝜏 ∗ [𝑆𝐻(𝑆) − 𝐻(0)] + 𝐻(𝑆) = 𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑆)
𝜏 ∗ [𝑆𝐻(𝑆) − 0] + 𝐻(𝑆) = 𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑆)
𝜏 ∗ 𝑆𝐻(𝑆) + 𝐻(𝑆) = 𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑆)
𝐻(𝑆) ∗ [𝜏 ∗ 𝑆 + 1] = 𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑆)
𝑘∗𝐹𝐼 (𝑆)
𝐻(𝑆) = (equação 27-a)
𝜏∗𝑆+1

Dividindo a equação 27-a por 𝐹𝐼 (𝑆):


𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑆)
𝐻(𝑆) (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
=
𝐹𝐼 (𝑆) 𝐹𝐼 (𝑆)
𝐻(𝑆) 𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑆) 1
= ∗
𝐹𝐼 (𝑆) 𝜏 ∗ 𝑆 + 1 𝐹𝐼 (𝑆)
𝐻(𝑆) 𝑘 ∗ 𝐹𝐼 (𝑆)
=
𝐹𝐼 (𝑆) (𝜏 ∗ 𝑆 + 1) ∗ 𝐹𝐼 (𝑆)
𝐻(𝑆) 𝑘
= 𝜏∗𝑆+1 (equação 27-b)
𝐹𝐼 (𝑆)

Essa equação (equação 27-b) é a função de transferência.


d) Encontra a equação para a capacitância;
Sabe-se que:
𝜏 = 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 ∗ 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
A resistência é a nossa válvula. Analisando a figura do nosso problema, temos que a
válvula é dada por: 𝐶𝑣 , sendo assim:
𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝐶𝑣
Sabe-se da questão 1-c resolvida que:
3
3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2
𝜏= 1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
Que pode ser rescrita da seguinte forma:
3
3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2 1
𝜏= 1 ∗
𝐶𝑣
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
Se a 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝐶𝑣 , portanto, temos:
3
3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2
𝜏= 1 ∗ 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
Isolando a resistência e o 𝜏, temos a capacitância:
3
𝜏 3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2
= 1
𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
Portanto, a capacitância é dada por:
3
3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2
𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3

e) Determine o ponto de operação;


Considerando para as condições iniciais: o estado estacionário, na equação 15:
1
𝑓𝑖 (0) 𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ(0))3
0= −
𝐴 𝐴
̅𝑖 = 𝑓𝑖 (0) e
Onde as condições iniciais são os pontos de operação para a linearização, 𝑓
ℎ̅ = ℎ(0). Logo, a equação torna-se:
1
̅𝑖 𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ̅)3
𝑓
0= −
𝐴 𝐴
Multiplicando toda a equação acim por 𝐴:
1
̅𝑖
𝑓 𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ̅)3
0∗𝐴 = ∗𝐴− ∗𝐴
𝐴 𝐴
1
̅𝑖 − 𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ̅)3
0=𝑓
1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔 ∗ ℎ̅)3 = 𝑓
̅𝑖
1 1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3 ( ℎ̅)3 = 𝑓
̅𝑖
1 ̅𝑖
𝑓
( ℎ̅)3 = 1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
3
3 3 ̅𝑖
𝑓
( √ ℎ̅) = ( 1)
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
Substituindo os valores nessa equação, temos:
3
7,0 ∗ 10−3
ℎ̅ = ( 1)
5,2 ∗ 10−3 (980 ∗ 9,8)3
ℎ̅ = 0,000253999 𝑚

f) Calcule a constante de tempo e a resistência e expresse a função de transferência


em termos dos valores calculados;
Sabe-se da questão 1-c resolvida que:
3
3 ∗ 𝐴 ∗ √ℎ̅2
𝜏= 1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
Substituindo os valores e calculando:
3
3 ∗ 2,1 ∗ √0,0002539992
𝜏= 1
5,2 ∗ 10−3 (980 ∗ 9,8)3
𝜏 = 0,228599 𝑠
E assim determinamos a constante de tempo.

Sabe-se da questão 1-c resolvida que:


3
3 ∗ √ℎ̅2
𝑘= 1
𝐶𝑣 (𝜌 ∗ 𝑔)3
Substituindo os valores e calculando:
𝑚3
𝑘 = 0,108857
𝑠
E assim determinamos a resistência.

Substituindo esses valores na equação 27-b:


𝐻(𝑆) 0,108857
=
𝐹𝐼 (𝑆) 0,228599 ∗ 𝑆 + 1

g) Encontra a expressão para ℎ(𝑡) para a vazão de entrada variando como um degrau
unitário;
1 1 1
A Laplace do degrau unitário é 𝑆, sendo assim 𝐹𝐼 (𝑆) = 𝑆, então, substituindo 𝐹𝐼 (𝑆) por 𝑆

na equação 27-a:
1
𝑘∗𝑆
𝐻(𝑆) =
(𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
1 1
𝐻(𝑆) = 𝑘 ∗ ∗
𝑆 (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
𝑘
𝐻(𝑆) = 𝑆(𝜏∗𝑆+1) (equação 28)

Aplicando fração parcial na equação 28:


𝑘 𝐴 𝐵
𝐻(𝑆) = 𝑆(𝜏∗𝑆+1) = 𝑆 + (𝜏∗𝑆+1) (equação 29)

Se multiplicar a equação 29 por 𝑆:


𝑘 𝐴 𝐵
∗𝑆= ∗𝑆+ ∗𝑆
𝑆(𝜏 ∗ 𝑆 + 1) 𝑆 (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
𝑘 𝐵∗𝑆
=𝐴+
(𝜏 ∗ 𝑆 + 1) (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
Se 𝑆 = 0
𝑘 𝐵∗0
=𝐴+
(𝜏 ∗ 0 + 1) (𝜏 ∗ 0 + 1)
𝑘 𝐵∗0
=𝐴+
1 1
0
𝑘=𝐴+
1
𝑘=𝐴
𝐴 = 𝑘 (equação 30)
Substituindo a equação 30 na equação 29:
𝑘 𝑘 𝐵
𝐻(𝑆) = = + (𝜏∗𝑆+1) (equação 31)
𝑆(𝜏∗𝑆+1) 𝑆

Se multiplicar a equação 31 por 𝑆:


𝑘 𝑘 𝐵
∗𝑆= ∗𝑆+ ∗𝑆
𝑆(𝜏 ∗ 𝑆 + 1) 𝑆 (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
𝑘 𝐵∗𝑆
=𝑘+
(𝜏 ∗ 𝑆 + 1) (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
MMC:
𝑘 𝑘 𝐵∗𝑆
= +
(𝜏 ∗ 𝑆 + 1) 1 (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
𝑘 𝑘∗(𝜏∗𝑆+1)+𝐵∗𝑆
(𝜏∗𝑆+1)
= (𝜏∗𝑆+1)
(equação 32)

Se multiplicar a equação 32 por 𝜏 ∗ 𝑆 + 1:


𝑘 = 𝑘 ∗ (𝜏 ∗ 𝑆 + 1) + 𝐵 ∗ 𝑆
𝑘 =𝑘∗𝜏∗𝑆+𝑘+𝐵∗𝑆
𝐵∗𝑆 =𝑘−𝑘∗𝜏∗𝑆−𝑘
𝐵 ∗ 𝑆 = −𝑘 ∗ 𝜏 ∗ 𝑆
−𝑘 ∗ 𝜏 ∗ 𝑆
𝐵=
𝑆
𝐵 = −𝑘 ∗ 𝜏 (equação 33)
Substituindo a equação 30 e 33 na equação 29:
𝑘 𝑘 −𝑘 ∗ 𝜏
𝐻(𝑆) = = +
𝑆(𝜏 ∗ 𝑆 + 1) 𝑆 (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
𝑘 −𝑘∗𝜏
𝐻(𝑆) = 𝑆 + (𝜏∗𝑆+1) (equação 34)
1
−𝑘∗𝜏 ( )
𝜏
Multiplicando o termo (𝜏∗𝑆+1)
da equação 34 por 1:
( )
𝜏

1
𝑘 −𝑘 ∗ 𝜏 (𝜏 )
𝐻(𝑆) = + ∗
𝑆 (𝜏 ∗ 𝑆 + 1) (1)
𝜏
1
𝑘 −𝑘 ∗ 𝜏 ∗ 𝜏
𝐻(𝑆) = +
𝑆 (𝜏 ∗ 𝑆 + 1) ∗ 1
𝜏
𝜏
𝑘 −𝑘 ∗ 𝜏
𝐻(𝑆) = +
𝑆 (𝜏 ∗ 𝑆 ∗ 1 + 1 ∗ 1)
𝜏 𝜏
𝑘 −𝑘 ∗ 1
𝐻(𝑆) = +
𝑆 (𝜏 ∗ 𝑆 + 1)
𝜏 𝜏
𝑘 −𝑘
𝐻(𝑆) = +
𝑆 (1 ∗ 𝑆 + 1)
𝜏
𝑘 −𝑘
𝐻(𝑆) = 𝑆 + 1 (equação 35)
(𝑆+ )
𝜏

Aplicando a Laplace inversa na equação 35

𝑘 −𝑘
ℒ −1 [𝐻(𝑆)] = ℒ −1 [ ] + ℒ −1 [ ]
𝑆 1
(𝑆 + 𝜏 )

1 1
ℒ −1 [𝐻(𝑆)] = 𝑘 ∗ ℒ −1 [𝑆] − 𝑘 ∗ ℒ −1 [ 1 ] (equação 36)
(𝑆+ )
𝜏

Na tabela de transformadas de Laplace temos:


𝑓(𝑡) 𝐹(𝑆) = ℒ[𝑓(𝑡)]
Aplicando na equação 37:
1 1
ℎ(𝑡) = 𝑘 ∗ ℒ −1 [𝑆] − 𝑘 ∗ ℒ −1 [ 1 ] (equação 37)
(𝑆+ )
𝜏

Na tabela de transformadas de Laplace temos:


𝑓(𝑡) 𝐹(𝑆) = ℒ[𝑓(𝑡)]
1
𝑢(𝑡)
𝑆
Aplicando na equação 37:
1
ℎ(𝑡) = 𝑘 ∗ 𝑢(𝑡) − 𝑘 ∗ ℒ −1 [ 1 ] (equação 38)
(𝑆+ )
𝜏

Na tabela de transformadas de Laplace temos:


𝑓(𝑡) 𝐹(𝑆) = ℒ[𝑓(𝑡)]
1
𝑒 −𝑎𝑡
𝑆+𝑎
Aplicando na equação 38:
1
ℎ(𝑡) = 𝑘 ∗ 𝑢(𝑡) − 𝑘 ∗ 𝑒 −𝜏∗𝑡 (equação 39)
Como 𝑢(𝑡) = 1, então, irei substituir na equação 39:
𝑡
ℎ(𝑡) = 𝑘 ∗ 1 − 𝑘 ∗ 𝑒 −𝜏
𝑡
ℎ(𝑡) = 𝑘 − 𝑘 ∗ 𝑒 −𝜏 (equação 40)
Colocando 𝑘 em evidencia na equação 40:
𝑡
ℎ(𝑡) = 𝑘 (1 − 𝑒 −𝜏 ) (equação 41)

Essa equação (equação 41) é a expressão para ℎ(𝑡).


h) Apresente o gráfico do comportamento de ℎ(𝑡) versus 𝑡.
Primeiramente vou determinar o controle para 𝑡:
𝑡
0∗𝜏
1∗𝜏
2∗𝜏
3∗𝜏
4∗𝜏
5∗𝜏
6∗𝜏
7∗𝜏
Como já determinei 𝜏 (0,228599), vou determinar o 𝑡 da coluna de cima:
𝑡
0
0,228599
0,457198
0,685797
0,914396
1,142995
1,371594
1,600193
𝑡
Depois irei determinar o valor de 𝜏:
𝑡
𝜏
0
1
2
3
4
5
6
7
𝑡
Em seguida, irei calcular ℎ(𝑡) pela equação 41 (ℎ(𝑡) = 𝑘 (1 − 𝑒 −𝜏 )), utilizando: os

𝑡
valores de 𝜏, determinados acima, e com o valor de 𝑘, determinado na questão 1-f:

ℎ(𝑡)
0
0,068811
0,094125
0,103437
0,106863
0,108124
0,108587
0,108758
Por fim, realizei o gráfico ℎ(𝑡) versus o 𝑡 com o software excel:

ELORA DANNAN CORRÊA DIAS


0,12

0,1

0,08
h(t)

0,06

0,04

0,02

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8
t

A forma da equação usada foi:


𝑡
ℎ(𝑡) = 𝑘 (1 − 𝑒 −𝜏 )

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