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Estatística II
Teste – Tópicos de Resolução – TGD41
Duração: 1h20 min Data: Maio-2017 Versão A
1. Um aluno está a fazer exercícios de um livro para se preparar para fazer um teste de Estatística II. Do total
de exercícios que vai fazer, espera fazer 21 exercícios corretamente. Sabe-se ainda que a probabilidade de
acertar num exercício é de 0.6.
ii) Num momento de maior inspiração o aluno decide fazer exercícios de dois livros diferentes para estar
melhor preparado. Sabe-se que no total, os dois livros têm 50 exercícios e que a probabilidade de acertar
num exercício e o modelo teórico indicado se mantêm. Qual é a probabilidade exata de o aluno acertar
em mais do que 30 e no máximo 40 exercícios?
a) 0.4390 b) 0.5535 c) 0.5602 d) 0.4457
2. Seja 𝑏 um número real e 𝑋 uma v.a. descrita pela função densidade de probabilidade:
1
, 𝑥 ∈ [0, 𝑏]
𝑓< 𝑥 = 𝑏
0 , 𝑥 ∉ [0, 𝑏]
Como a probabilidade é constante no intervalo [0, 𝑏] e zero fora deste intervalo e a função densidade da
distribuição uniforme é:
1
, 𝑥 ∈ [𝑎, 𝑏]
𝑓< 𝑥 = 𝑏 − 𝑎
0 , 𝑥 ∉ [𝑎, 𝑏]
A afirmação é Verdadeira.
ii) Sabendo que 𝑏 > 1,6 e que 𝑃 𝑋 ≤ 1,6 𝑋 > 1 = 0,6, verifica-se que 𝑏 é igual a:
a) 2 b) 1.6 c) 1.8 d) 4
𝑋~𝑈(0, 𝑏 = 4) logo:
𝑏−𝑎 ` 16 4 2
𝜎< = 𝑉𝑎𝑟(𝑋) = = = =
12 12 3 3
3. 𝑉 𝐹 O número de aviões que parte do aeroporto de uma pequena cidade é uma v.a. que segue um
processo de Poisson de média 5, por dia. Sabe-se que é preciso abrir a segunda pista do aeroporto se estiver
previsto que partam mais de 140 voos durante 30 dias.
A probabilidade aproximada de ser necessário abrir a segunda pista do aeroporto é de 0.2177.
(Obs: Em eventuais cálculos intermédios deve arredondar o resultado para duas casas decimais)
É necessário abrir a segunda pista se 𝑌 > 140, logo queremos determinar 𝑃 𝑌 > 140 . Como 𝜆 = 150>20,
pelo TLC (C2), podemos obter a probabilidade por aproximação à Normal:
i 𝑌 − 150 i
𝑋~𝑁 𝜇l = 150, 𝜎l = 150 ⇒ 𝑍 = ~𝑁(0; 1)
150
Logo:
pp 140.5 − 150
𝑃 𝑌 > 140 = 𝑃 𝑌 > 140 + 0.5 = 𝑃 𝑌 > 140.5 = 𝑃 𝑍 >
150
qar
= 𝑃 𝑍 > −0.78 = 𝛷 078 = 0.7823
A afirmação é Falsa.
4. Sabe-se que numa região o rendimento anual dos habitantes é, em média de 8200 euros. Foi recolhida uma
amostra aleatória de 100 habitantes desta população.
i) Suponha que se desconhece o desvio padrão populacional, mas se observou um desvio padrão amostral
corrigido, 𝑠′, de 3500 na amostra recolhida. A probabilidade aproximada da média amostral diferir da
média populacional menos de 400 euros é:
(Obs: Em eventuais cálculos intermédios deve arredondar o resultado para duas casas decimais)
a) 0.8729 b) 0.7458 c) 0.1271 d) 0.2542
Sabe-se que 𝑋~? (𝜇 = 8200; 𝑠 w = 3500) e pretende calcular-se 𝑃( 𝑋 − 𝜇 < 400) de forma aproximada.
Como a população é desconhecida e a variância populacional também, estamos no caso 4 e por isso, como
𝑛 = 100 > 30, pelo TLC:
i 3500 𝑋 − 𝜇< i
𝑋~𝑁 𝜇< = 𝜇< = 8200, 𝜎< = = 350 ⇒ 𝑍 = ~𝑁(0; 1)
100 𝜎<
E assim:
𝑋−𝜇 400
𝑃 𝑋 − 𝜇 < 400 = 𝑃 < = 𝑃 𝑍 < 1.14 = 𝑃 −1.14 < 𝑍 < 1.14
350 350
qar
= 𝛷 1.44 − 𝛷 −1.44 = 2𝛷 1.14 − 1 = 0.7458
A opção correta é a alínea b).
ii) 𝑉 𝐹 Se o desvio padrão populacional é de 3600 euros, é necessário recolher uma amostra de 223
habitantes para obter um desvio entre a média amostral e populacional de mais de 400 euros, com
probabilidade aproximada de 0.10.
(Obs: Em eventuais cálculos intermédios deve arredondar o resultado para duas casas decimais)
Sabe-se que 𝑋~? (𝜇 = 8200; 𝜎 = 3500) e pretende calcular o tamanho da amostra necessário para que
𝑃 𝑋 − 𝜇 > 400 = 0.10.
Como a população é desconhecida e a variância populacional conhecida, estamos no caso 3 e por isso, como
𝑛 = 100 > 30:
i 3600 𝑋 − 𝜇< i
𝑋~𝑁 𝜇< = 𝜇< = 8200, 𝜎< = ⇒𝑍= ~𝑁(0; 1)
𝑛 𝜎<
E assim:
𝑋−𝜇 400
𝑃 𝑋 − 𝜇 > 400 = 0.10 ⇔ 𝑃 > = 0.10 ⇔ 𝑃 𝑍 > 0.1111 𝑛
3600 3600
𝑛 𝑛
xy
= 0.10 ⇔ 0.1111 𝑛 = 1.645 ⇒ 𝑛 ≈ 219.18 ⇒ 𝑛 ≥ 220
A afirmação é Falsa.
5. [2+2 val.] Considere uma população 𝑋 cuja distribuição depende de um parâmetro 𝜃 ∈ ℝ, com valor
desconhecido, sabendo que 𝐸 𝑋 = 𝜃 + 2 e que 𝑉𝑎𝑟 𝑋 = 𝜎 ` .
Recolhida uma amostra aleatória 𝑋c , 𝑋` , … , 𝑋• , 𝑛 ≥ 2 , propuseram-se dois estimadores de 𝜃, 𝜃c e 𝜃` :
•
𝑋
𝑋c + a€` a
𝜃c = 𝑛 − 1 − 2, 𝜃` = 𝑋 − 2
2
Note que como se trata de uma amostra aleatória de uma população desconhecida, sabe-se que: 𝑋a ~? (𝜃) e
𝐸 𝑋a = 𝜃 + 2.
•
𝑋
𝑋c + a€` a •
𝐸 𝜃c = 𝐸 𝑛 − 1 − 2 = 1 𝐸 𝑋 + a€` 𝑋a − 2 = 1 𝐸 𝑋 + 1 𝐸 1
𝑋 + ⋯ + 𝑋• − 2
c c
2 2 𝑛−1 2 2 𝑛−1 `
𝜃+2 1 𝜃+2 1
= + 𝐸 𝑋` + 𝑋f + ⋯ + 𝑋• − 2 = + 𝑛−1 𝜃+2 =
2 2 𝑛−1 2 2 𝑛−1
𝜃+2 𝜃+2
= + −2=𝜃+2−2=𝜃
2 2
𝑋c + ⋯ + 𝑋• 1
𝐸 𝜃` = 𝐸 𝑋 − 2 = 𝐸 𝑋 − 2 = 𝐸 −2= 𝑛 𝜃+2 −2=𝜃
𝑛 𝑛
Logo, ambos são centrados.
Note que como se trata de uma amostra aleatória de uma população desconhecida, sabe-se que: 𝑋a ~? (𝜃) e
𝑉𝑎𝑟 𝑋a = 𝜎 ` .
•
a€` 𝑋a
𝑋c +
𝑉𝑎𝑟 𝜃c = 𝑉𝑎𝑟 𝑛−1 −2
2
•
1 a€` 𝑋a ii 1 1 1
= 𝑉𝑎𝑟 𝑋c + = 𝑉𝑎𝑟 𝑋c + 𝑉𝑎𝑟 𝑋 + ⋯ + 𝑋•
4 𝑛−1 4 4 𝑛−1 `
1 1 1 1
= 𝜎` + `
𝑉𝑎𝑟 𝑋` + ⋯ + 𝑉𝑎𝑟 𝑋• = 𝜎` + `
𝑛 − 1 𝜎` =
4 4 𝑛−1 4 4 𝑛−1
1 ` 𝜎` (c) 10 10
= 𝜎 + = + = 3.125
4 4 𝑛−1 4 16
𝑋c + ⋯ + 𝑋• 1 `
𝜎 ` (c) 10
𝑉𝑎𝑟 𝜃` = 𝑉𝑎𝑟 𝑋 − 2 = 𝑉𝑎𝑟 𝑋 = 𝑉𝑎𝑟 = ` 𝑛𝜎 = = =2
𝑛 𝑛 𝑛 5
(1) Substituindo por 𝑛 = 5 e 𝜎 ` = 10
A afirmação é Falsa.